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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 997 DE 24 DE NOVEMBRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 997 | 24 de novembro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Mercado do boi gordo segue estável

O mercado brasileiro do boi gordo vive um momento de estabilidade nos preços da arroba, sustentado pela dificuldade em “originar” (comprar) lotes diante da oferta contida e da melhora gradual das pastagens (o que permite segurar os lotes nas fazendas), informaram os analistas da Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 praças do País. No PARANÁ: Boi: R$322,50 por arroba. Vaca: R$300,00. Novilha: R$315,00. Escalas de abate de sete dias.

 

“Em vários Estados brasileiros, a arroba se mantém perto de R$ 325, demonstrando certa firmeza mesmo com tentativas de ofertas de preços mais baixos pelas indústrias”, acrescentou a consultoria. Na sexta-feira (21/11), em São Paulo, o boi gordo permaneceu em R$ 322,50/@ (média entre o animal sem padrão-exportação e o “boi-China), enquanto a média de preço nas outras 16 regiões ficou em R$ 306,10/@. Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo sem perfil para atender o mercado externo segue apregoado em R$ 320/@, o “boi-China” em R$ 325/@, a vaca gorda em R$ 302/@ e a novilha terminada em R$ 312/@. (todos os preços são brutos, com prazo). Segundo dados apurados pela Agrifatto, a escala de abate permanece em 7 dias úteis, na média nacional, preenchida com uma maior oferta de animais de confinamento.  “Essa mudança nas tarifas dos EUA tende a incentivar as exportações para o mercado norte-americano, trazendo alívio e novas alternativas para os pecuaristas e frigoríficos brasileiros”, antecipam os analistas.  Resolvido o problema do “tarifaço” norte-americano, o mercado brasileiro segue com preocupações diante da possível adoção de salvaguardas (tarifas/cotas) pela China sobre a carne bovina brasileira, que podem ser anunciadas nesta próxima semana depois de meses de investigação pelo governo de Pequim (iniciadas em dezembro de 2024). No mercado futuro, os contratos do boi gordo fecharam a sessão de quarta-feira (19/11) da B3 em território negativo. O papel com vencimento em janeiro /26, por exemplo, encerrou o pregão a R$ 320,65/@, com queda de 0,93% em relação à sessão anterior. Cotações do boi gordo da sexta-feira (21/11), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$325,00. Média: R$322,50. Vaca: R$300,00. Novilha: R$315,00. Escalas de abates de oito dias.

MINAS GERAIS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$325,00. Média: R$322,50. Vaca: R$300,00. Novilha R$315,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China/Europa: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$290,00 a arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$295,00 por arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. Preços brutos do “boi-China” na sexta-feira (21/11), de acordo com levantamento diário da Scot Consultoria: SÃO PAULO: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). MINAS GERAIS (Exceto região Sul): R$ 311,00/@ (à vista) e R$ 315,00/@ (prazo). MATO GROSSO: R$ 303,00/@ (à vista) e R$ 307,00/@ (prazo). MATO GROSSO DO SUL: R$ 318,00/@ (à vista) e R$ 322,00/@ (prazo). GOIÁS: R$ 313,00/@ (à vista) e R$ 317,00/@ (prazo). PARÁ/PARAGOMINAS: R$ 308,00/@ (à vista) R$ 312,00/@ e (prazo). PARÁ/REDENÇÃO E MARABÁ: R$ 303,00/@ (à vista) e R$ 307,00/@ (prazo). RONDÔNIA: R$ 279,50/@ (à vista) e R$ 283,00/@ (prazo). ESPÍRITO SANTO: R$ 301,00/@ (à vista) e R$ 305,00/@ (prazo). TOCANTINS: R$ 301,00/@ (à vista) e R$ 305,00/@ (prazo). PARANÁ: R$ 326,00/@ (à vista) e R$ 330,00/@ (prazo).

AGRIFATTO/PORTAL DBO/SCOT CONSULTORIA

 

Boi/Cepea: Negócios se aquecem um pouco

As negociações envolvendo boi gordo estão um pouco mais aquecidas nesta semana e ocorrem a preços praticamente estáveis.

 

Segundo pesquisadores do Cepea, a oferta teve certo aumento em algumas regiões, o que permitiu alongamento das escalas, que ficaram entre 7 e 17 dias em várias praças. Na parcial de novembro, em Sorriso (MT), Rondonópolis (MT), Rio Grande do Sul, Tocantins, Colíder (MT), Bauru (SP) e São José do Rio Preto (SP), a valorização da arroba bovina foi de apenas 1%. Já no Noroeste do Paraná, Triângulo Mineiro, Norte de Minas e Oeste da Bahia, as altas nos preços foram um pouco maiores, entre 2 e 3%. No Norte de Goiás, Rio Verde (GO) e Goiânia, os preços avançaram cerca de 4%. Por outro lado, quedas de 2% foram observadas em Mato Grosso do Sul e em Rondônia. No estado de São Paulo, os negócios têm ocorrido principalmente entre R$ 320 e R$ 325.

CEPEA

 

Escalas de abate seguiram estáveis em todas as praças

Na sexta-feira (21/11), as programações dos frigoríficos ficaram estáveis em 7 dias úteis, informou a Agrifatto

 

Na sexta-feira (21/11), as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros ficaram estáveis em 7 dias úteis, o mesmo quadro registrado na sexta-feira anterior (14/11), conforme levantamento realizado semanalmente pela equipe de analistas da Agrifatto. Porém, apesar da estabilidade na média geral, houve avanço em cinco das nove praças pecuárias monitoradas pela consultoria. Goiás e Tocantins se destacaram, apresentando aumento nas programações em 1 dia útil no comparativo semanal, fechando a semana com escalas confortáveis em 8 dias úteis, conforme a Agrifatto. As praças do Pará e do Paraná fecharam a sexta-feira (21/11) com uma programação longa, também com avanço de 1 dia útil em relação à semana anterior, encerrando em 8 dias úteis. Mato Grosso do Sul também apresentou acréscimo de 1 dia útil nas programações (no comparativo semanal), com escalas confortáveis em 7 dias úteis. 

Por sua vez, Rondônia fechou a semana com recuo de 1 dia útil, encerrando em 9 dias de escala.  Nas praças mineira, paulista e mato-grossense, não houve alteração nas escalas de abate, que encerraram a semana com 7 dias de programação, informou a Agrifatto.

PORTAL DBO

 

SUÍNOS

 

China reduz plantel de porcas para menos de 40 milhões em outubro

O plantel de porcas na China caiu para menos de 40 milhões de animais no final de outubro, informou o Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais na sexta-feira, enquanto o país intensifica os esforços para controlar o excesso de capacidade.

 

A China tinha 40,35 milhões de porcas no final de setembro, de acordo com dados anteriores.

Pequim pediu aos principais produtores de suínos que cortassem a produção, já que o setor enfrenta um excesso de oferta e uma fraca demanda dos consumidores. A indústria de carne suína é importante consumidora de farelo de soja na elaboração da ração, enquanto o Brasil é o maior fornecedor global de soja para a China. Em uma reunião na sexta-feira, o ministério pediu uma regulamentação mais rígida da capacidade de produção de suínos e disse que ajustaria "dinamicamente" a meta nacional para o rebanho de porcas. Ele também pediu um ajuste anticíclico anterior para evitar flutuações bruscas no mercado, de acordo com um resumo da reunião. O ministério acrescentou que orientaria os grandes produtores de suínos a melhorarem a qualidade e a eficiência, ao mesmo tempo em que apoiaria as fazendas de pequeno e médio porte a desenvolver operações "em escala adequada".

REUTERS

 

Suínos/Cepea: Poder de compra frente ao farelo volta a cair

A relação de troca de suíno vivo por farelo de soja atingiu em setembro o momento mais favorável ao suinocultor paulista em 20 anos.

 

No entanto, desde outubro, o derivado de soja passou a registrar pequenos aumentos nos preços, contexto que tem desfavorecido o poder de compra do suinocultor. Assim, neste mês de novembro, a relação de troca de animal vivo por farelo já é a pior deste segundo semestre. Cálculos do Cepea mostram que, com a venda de um quilo de suíno vivo na região de Campinas, o produtor pode adquirir, nesta parcial de novembro (até o dia 18), 5,13 quilos de farelo, contra 5,37 quilos em outubro e 5,57 quilos em setembro. Trata-se do menor poder de compra desde junho deste ano, quando era possível adquirir 5,02 quilos.

CEPEA

 

FRANGOS

 

Preços da carne de frango e dos ovos se enfraqueceram na semana

Não há sinais concretos de reversão no atual movimento de baixa nos valores de negociação.

Baixa no preço da carne também está associada ao aumento da disponibilidade interna de frango vivo para abate

Os preços da carne de frango e dos ovos estão enfraquecidos nesta semana. Além da sazonal redução na demanda em segunda quinzena de mês, colaboradores consultados pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que a recente queda no preço da carne também está associada ao aumento da disponibilidade interna de frango vivo para abate. Apesar disso, as vendas seguem em bom ritmo no mercado atacadista, mas não há sinais concretos de reversão no atual movimento de baixa nos valores de negociação. Levantamento do Cepea mostra que, de outubro para a parcial de novembro (até o dia 18), o frango inteiro resfriado registra desvalorização de 2,2%, com a atual média a R$ 7,81 o quilo.

Já as cotações dos ovos também seguem em queda nas regiões acompanhadas pelo Cepea. Esse movimento é verificado pela segunda semana consecutiva. Em parte das praças, as desvalorizações em sete dias chegam a 8%. De acordo com pesquisadores do Cepea, o menor ritmo de vendas vem aumentando gradualmente os estoques nas granjas. Assim, produtores têm tido dificuldades em manter os valores da proteína e acabam cedendo nas negociações. Diante da maior oferta, não há espaço para reação positiva nos valores da proteína, e a tendência é de que os preços sigam enfraquecidos até o encerramento deste mês.

GLOBO RURAL

 

EMPRESAS

 

BRF emitirá até R$ 2,375 bilhões em CRAs

Certificados de Recebíveis do Agronegócio têm prazo de vencimento de até 30 anos. Início das negociações dos papéis da MBRF na B3

 

A BRF, que agora integra o grupo MBRF, anunciou ao mercado na noite de sexta-feira (21) que emitirá até R$ 2,375 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRAs), com prazo de até 30 anos. A operação será vinculada a debêntures a serem emitidas para a securitizadora EcoAgro, que fará a emissão dos CRAs a investidores qualificados. A transação foi autorizada em reunião do conselho de administração, de acordo com ata divulgada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). O valor mínimo da emissão de debêntures é de R$ 1,9 bilhão, com lote adicional de 25%, o que totaliza R$ 2,375 bilhões. A emissão ocorrerá em até cinco séries, sendo que a primeira será de até R$ 1 bilhão. A primeira série terá prazo de cinco anos; a segunda, de sete anos; a terceira, de 10 anos; a quarta, de 20 anos; e a quinta, de 30 anos.

Os juros das debêntures de primeira série serão limitados a 101,5% da taxa DI. Nas debêntures de segunda série, a taxa será a maior entre CDI+0,25% ou 13,4%. Nas debêntures de terceira série, a taxa será a maior entre o rendimento da NTN-B para 2035 + 0,3%, ou 7,7%. Nas debêntures de quarta série, a taxa será a maior entre o rendimento da NTN-B para 2045 + 0,7%, ou 7,9%. Nas debêntures de quinta série, a taxa será a maior entre o rendimento da NTN-B para 2055 + 1,1%, ou 8,25%. As debêntures de primeira, segunda e terceira séries serão amortizadas em parcelas únicas, nos respectivos prazos de vencimento. Já as debêntures de quarta série serão amortizadas em três datas (um terço em 14 de dezembro de 2043, 50% em 14 de dezembro de 2044, e o restante na data de vencimento dessas debêntures). As debêntures de quinta série serão amortizadas também em três datas: um terço em 12 de dezembro de 2053; 50% em 14 de dezembro de 2054; o restante na data de vencimento dessas debêntures.

VALOR ECONÔMICO

 

INTERNACIONAL

 

Tyson Foods fecha unidade em meio à escassez de gado nos EUA

Em nota, a empresa informou que após fechamento de planta em Nebraska ampliará a produção em outras fábricas para ajustar volumes e atender à demanda

 

Sede da Tyson Foods nos Estados Unidos; país vive uma fase de baixa no ciclo pecuário

A Tyson Foods anunciou o encerramento das operações da unidade de Lexington, em Nebraska, e a redução das atividades da planta de Amarillo, no Texas, que passará a operar com um único turno. Em nota, a empresa informou que ampliará a produção em outras unidades para ajustar volumes e atender à demanda. A decisão ocorre em um momento de oferta limitada de bovinos para abate nos Estados Unidos. O país vive uma fase de contração do ciclo pecuário, marcada pela redução do rebanho e menor disponibilidade de animais nos confinamentos. A escassez tem pressionado a produção e contribuído para preços mais altos do gado e, em consequência, da carne bovina ao consumidor. Segundo a Tyson, os ajustes buscam adequar a estrutura de processamento ao cenário atual. A companhia afirmou que apoiará os trabalhadores afetados, incluindo ajuda para candidatura a vagas em outras unidades e benefícios de realocação.

GLOBO RURAL 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná intensifica combate à brucelose e tuberculose

Doenças são responsáveis por até 20% de perdas na produção de leite. Enfermidades causam redução na produção de leite, casos de aborto e abate de animais infectados

 

O Paraná está intensificando o combate à brucelose e tuberculose, doenças bacterianas que atingem bovinos e bubalinos e geram perdas significativas na produção de leite. “São doenças distintas, mas que causam muitos prejuízos. As perdas, em termos produtivos, podem girar em torno de 15% a 20% na propriedade”, avalia Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Dados da Adapar apontam que o Estado registrou 98 focos e 333 casos confirmados de brucelose e 154 focos e 817 casos de tuberculose até outubro deste ano. Conforme Dias, é difícil mensurar o prejuízo financeiro gerado, uma vez que as enfermidades causam redução na produção de leite, casos de aborto e abate de animais infectados. As doenças são silenciosas e endêmicas, o que pode gerar ainda um aumento drástico nos custos dos serviços veterinários. No Paraná, o Programa Estadual de Controle e Erradicação da Brucelose e Tuberculose (PECEBT), implementado em 2002, visa baixar a prevalência e incidência dessas doenças em bovinos e bubalinos. Dias salienta que ações de conscientização estão sendo reforçadas entre os produtores rurais e fomentadas junto a laticínios e cooperativas agrícolas do Estado. Para a prevenção da brucelose, o foco do programa é a vacinação das bezerras de 3 a 8 meses de idade. Atualmente, o índice de animais vacinados no Paraná atinge em torno de 75,3% do rebanho. Apesar de estar acima da média nacional, de 71,8%, a Adapar visa a ampliação do percentual para próximo de 90%. “Para um controle eficaz, é preciso melhorar esse índice”, comenta Dias. Já no caso da tuberculose, o controle ocorre por meio da identificação de animais infectados através de teste específico. Dias explica que além do reforço nas ações de conscientização, os produtores paranaenses podem contar, desde março deste ano, com mais uma ferramenta no combate à tuberculose bovina, o uso do teste de ELISA (Enzyme-Linked Immunosorbent Assay). O teste foi regulamentado como ferramenta diagnóstica complementar à Tuberculinização Comparada (TCC) em propriedades que estão em fase de saneamento da doença. No caso de confirmação de uma das doenças, a orientação é afastar imediatamente os animais infectados do restante do rebanho, para evitar contaminação. De acordo com a Adapar, a eliminação do animal deve ocorrer em até 30 dias. Dias reforça que, no caso de animais acometidos por tuberculose, o produtor tem direito a uma indenização que deve ser requerida junto à agência. A fiscal de Defesa Agropecuária da Adapar, Marta Freitas, explicou durante a reunião que somente com percentual acima de 80% da vacinação da brucelose, mantido por dez anos, é que o processo de erradicação das doenças começa a ser avaliado. “A barreira do leite no processo de exportação é a sanidade dos rebanhos. Com certeza, isso será mais cobrado pelos outros países. Portanto, precisamos trabalhar juntos para enfrentar o desafio”, disse. Até o momento, o Estado possui 119 propriedades certificadas como livres ou monitoradas para ambas as doenças, de um total de aproximadamente 30 mil unidades. Apesar do número baixo, os três Estados da região Sul detêm 98% das propriedades certificadas no país. A possibilidade de exportação de leite pelos produtores do Paraná esteve em pauta, com destaque para a necessidade do aumento do número de propriedades certificadas, garantia de pagamento por qualidade e sanidade, elevação do índice de vacinação acima dos 80% e destinação de mais investimento em biossegurança, bem-estar, nutrição e sanidade. “Como planejamos exportar, a cobertura vacinal é um critério para essa iniciativa”, enfatizou Eduardo Lucacin, presidente da CT de Bovinocultura de Leite do Sistema Faep.

GLOBO RURAL

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar supera R$5,40 em dia de ajustes pós-feriado, exterior e ruídos entre Planalto e Senado

O dólar fechou a sexta-feira pós-feriado em forte alta no Brasil, novamente acima dos R$5,40, com as cotações ajustando-se às notícias da véspera sobre o mercado de trabalho norte-americano e reagindo negativamente aos ruídos entre Planalto e Senado após indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal.

 

Em meio ao avanço firme da moeda norte-americana também no exterior, o dólar à vista encerrou a sessão da sexta-feira em alta de 1,20%, aos R$5,4020 na venda. Na semana, a moeda norte-americana acumulou ganho de 1,97%. Às 17h07, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- subia 1,42% na B3, aos R$5,4150. Enquanto o mercado brasileiro esteve fechado em função do feriado do Dia da Consciência Negra, o Departamento do Trabalho dos EUA informou na quinta-feira que a economia norte-americana gerou 119.000 vagas em setembro, ante projeção de 50.000 postos de economistas ouvidos pela Reuters. A taxa de desemprego subiu para 4,4%, ante projeção de 4,3%. Os números do payroll, apesar de mistos, justificaram a alta do dólar ante a maior parte das divisas na quinta-feira, o que fez a moeda norte-americana se ajustar ante o real na sexta-feira.

"Hoje (sexta-feira) temos no Brasil um ajuste em relação a ontem. O payroll deu um nó na cabeça do investidor, que não sabe se de fato o Fed vai cortar os juros", comentou no fim da manhã o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. "Como o mercado brasileiro estava fechando, hoje estamos corrigindo.". “A indicação de Messias ao STF e o risco de pautas-bomba no Senado fizeram a questão fiscal voltar. O dólar é quem mais está respondendo a esta piora estrutural”, comentou durante a tarde Felipe Tavares, economista-chefe da BGC Liquidez. “E há também o movimento global, porque o dólar está ganhando ante as moedas emergentes.” Os fatores de alta para o dólar ante o real acabaram se sobrepondo à notícia, também da quinta-feira, de que o presidente Donald Trump assinou um decreto removendo a tarifa de 40% sobre produtos brasileiros como carne bovina, café e suco de laranja, entre outros. A medida abre espaço para a recuperação das exportações do Brasil para os Estados Unidos, com potencial impacto no fluxo e nas cotações do dólar. No exterior, embora as apostas em possível corte de juros nos EUA em dezembro tenham voltado a crescer nesta sexta-feira, o dólar seguiu mais forte que a maior parte das demais divisas.

REUTERS

 

Ibovespa fecha em queda e registra 1ª perda semanal desde começo de outubro

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, registrando a primeira perda semanal desde o começo de outubro, em uma volta de feriado sem alívio nas incertezas quanto a novos cortes na taxa de juros norte-americana, mas noticiário positivo sobre as relações comerciais entre Brasil e Estados Unidos.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,41%, a 154.744,06 pontos, acumulando um declínio de 1,9% na semana, após cinco ganhos semanais seguidos, segundo dados preliminares. Na máxima do dia, marcou 155.387,04 pontos. Na mínima, registrou 153.570,94 pontos. O volume financeiro nesta sexta-feira somava R$21,2 bilhões antes dos ajustes finais.

REUTERS

 

Alckmin diz que 22% das exportações para os EUA seguem sujeitas a tarifaço

O vice-presidente Geraldo Alckmin disse na sexta-feira que 22% das exportações brasileiras para os Estados Unidos seguem sujeitas ao tarifaço, após o governo Donald Trump ter excluído a taxação adicional de 40% sobre 238 produtos na quinta-feira.

 

Falando a jornalistas no Palácio do Planalto, Alckmin disse que as negociações com os EUA prosseguirão, e citou que produtos como pescado, mel, uva e industriais seguem sujeitos à tarifa de 40%, e serão objeto de empenho por parte do governo. "Estávamos com 36% (das exportações para os EUA) no início de produtos com tarifa 10%

REUTERS

 

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