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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 995 DE 19 DE NOVEMBRO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 995 | 19 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Calmaria no mercado do boi gordo, com poucos negócios e cotaçÔes eståveis

Pela terceira vez consecutiva, os valores da arroba não mudaram nas 17 praças brasileiras monitoradas diariamente pela Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$322,50 por arroba. Vaca: R$300,00. Novilha: R$315,00. Escalas de abate de sete dias. Boi China: PARANÁ: R$ 326,00/@ (à vista) e R$ 330,00/@ (prazo)

 

Com uma semana marcada pelo feriado nacional da prĂłxima quinta-feira (Dia da ConsciĂȘncia Negra), o preço do boi gordo parece ter “estacionado”, depois de um perĂ­odo de forte viĂ©s de baixa registrado no inĂ­cio de novembro/25. Na terça-feira (18/11), tanto a Agrifatto quanto a Scot Consultoria, empresas que acompanham diariamente os negĂłcios no setor pecuĂĄrio, registraram mais um dia de estabilidade nas cotaçÔes da arroba do boi gordo nas praças brasileiras, repetindo o comportamento de segunda-feira (19/11). Segundo a Scot, em SĂŁo Paulo, os compradores abriram as negociaçÔes com preços mais baixos em relação aos valores do dia anterior, mas sem negĂłcios consolidados. Dessa forma, apurou a Scot, o boi gordo paulista sem padrĂŁo-exportação segue cotado em R$ 320/@, o “boi-China” em R$ 325/@, a vaca gorda em R$ 302/@ e a novilha terminada em R$ 312/@ (preços sĂŁo brutos, no prazo). 

De acordo com o levantamento da Agrifatto, pela terceira vez consecutiva, os preços do boi gordo nĂŁo mudaram nas 17 praças brasileiras monitoradas diariamente, fechando o dia valendo R$ 322,50 em SĂŁo Paulo (mĂ©dia entre o boi gordo “comum” e o “animal-China”), enquanto a mĂ©dia nas outras 16 regiĂ”es ficou em R$ 306,10/@. No mercado futuro, os contratos do boi gordo recuaram na segunda-feira (18/11). O papel com vencimento em dezembro/25, por exemplo, encerrou o pregĂŁo cotado a R$ 316,30/@, com queda de 1,26% em relação Ă  sessĂŁo anterior. CotaçÔes do boi gordo desta segunda-feira (17/11), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$322,50. Vaca: R$300,00. Novilha: R$315,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$322,50. Vaca: R$300,00. Novilha R$315,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China/Europa: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. 

RONDÔNIA: Boi: R$290,00 a arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$295,00 por arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. Preços brutos do “boi-China” nesta segunda-feira (17/11), de acordo com levantamento diário da Scot Consultoria: SÃO PAULO: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). MINAS GERAIS (Exceto região Sul): R$ 313,00/@ (à vista) e R$ 317,00/@ (prazo). MATO GROSSO: R$ 306,00/@ (à vista) e R$ 310,00/@ (prazo). MATO GROSSO DO SUL: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). GOIÁS: R$ 316,00/@ (à vista) e R$ 320,00/@ (prazo). PARÁ/PARAGOMINAS: R$ 308,00/@ (à vista) R$ 312,00/@ e (prazo) PARÁ/REDENÇÃO E MARABÁ:  R$ 306,00/@ (à vista) e R$ 310,00/@ (prazo). RONDÔNIA: R$ 284,50/@ (à vista) e R$ 288,00/@ (prazo). ESPÍRITO SANTO: R$ 301,00/@ (à vista) e R$ 303,00/@ (prazo). TOCANTINS: R$ 304,00/@ (à vista) e R$ 308,00/@ (prazo).

AGRIFATTO/PORTAL DBO/SCOT CONSULTORIA

 

CARNES

 

Desempenho exportador das carnes de frango, bovina e suĂ­na na 1ÂȘ quinzena de novembro 

Completadas as duas primeiras semanas de novembro – correspondentes Ă  1ÂȘ quinzena do mĂȘs – apenas a carne bovina continua a registrar aumento (dos mais significativos) em relação ao mesmo mĂȘs do ano passado.

 

Assim, embarcou atĂ© aqui perto de 164 mil toneladas, volume que, pela mĂ©dia diĂĄria, corresponde a embarques 36,34% superiores aos de um ano atrĂĄs. A carne de frango – da qual se esperava firme retomada dos embarques apĂłs a suspensĂŁo do embargo que a China mantinha sobre o produto brasileiro desde maio passado – exportou 214,6 mil toneladas, resultado que, tambĂ©m pela mĂ©dia diĂĄria, representa nĂŁo um aumento, mas uma queda de 6,6% em relação ao registrado hĂĄ um ano. Pior, porĂ©m, vem sendo o desempenho da carne suĂ­na. Pois as cerca de 48.600 toneladas jĂĄ exportadas equivalem a embarques diĂĄrios mais de 14% inferiores aos de novembro de 2024. IdĂȘntico desempenho se aplica ao preço mĂ©dio das trĂȘs carnes. Ou seja: apenas a carne bovina continua em valorização, obtendo preço que se encontra perto de 13,5% acima do alcançado hĂĄ um ano. O preço da carne suĂ­na, embora negativo, apresenta queda anual de apenas 1,9%, enquanto o da carne de frango sofre retração anual ligeiramente superior a 6%.

SECEX/MDIC/AVESITE

 

FRANGOS

 

Setor avĂ­cola gaĂșcho espera solução 'nos prĂłximos dias' para embargo da China

Chineses liberaram importaçÔes brasileiras, mas mantiveram restriçÔes ao RS; Mapa pediu esclarecimentos a Pequim. Asgav diz que todos os protocolos sanitårios foram seguidos e que não entende motivo do embargo.

 

O Rio Grande do Sul segue fora das compras chinesas de carne de frango e o setor diz esperar um desdobramento positivo “nos prĂłximos dias”. A China manteve o embargo ao Estado, apesar de ter retirado as suspensĂ”es ao Brasil, sob a justificativa do caso de Doença de Newcastle registrado em 2024. O MinistĂ©rio da Agricultura (Mapa) pediu esclarecimentos a Pequim sobre a decisĂŁo, mas ainda nĂŁo obteve resposta. A manutenção da restrição foi recebida com surpresa pela indĂșstria gaĂșcha. Para o presidente executivo da Associação GaĂșcha de Avicultura (Asgav), JosĂ© Eduardo dos Santos, nĂŁo hĂĄ pendĂȘncias sanitĂĄrias que justifiquem o veto. “Recebemos com uma certa surpresa, jĂĄ que o que consta aĂ­, o motivo da restrição, Ă© sobre o caso de Newcastle, uma situação isolada que jĂĄ foi solucionada, com reconhecimento pela Organização Mundial da SaĂșde Animal”, afirmou. Santos diz que todos os elementos tĂ©cnicos jĂĄ foram apresentados. “NĂłs temos fundamentação tĂ©cnico-cientĂ­fica, o embasamento todo da solução do caso, o atendimento a todos os requisitos, e um trabalho exemplar do nosso serviço oficial, junto com o setor, que evitou que a doença ou as doenças, no caso do Newcastle no ano passado e de Influenza este ano, tivessem um espalhamento e consequĂȘncias maiores”, afirmou. Ele destaca a confiança em uma retificação por parte de Pequim. “[
] deve ser um ajuste de informaçÔes, uma atualização de informaçÔes, por parte do governo chinĂȘs. E, certamente, isso vai ter um desdobramento nos prĂłximos dias”, afirmou. “Estamos aguardando aqui uma definição. Existe toda essa expectativa de uma solução rĂĄpida”, disse Santos. Segundo o dirigente, o setor tem confiança no trabalho diplomĂĄtico conduzido pelo governo brasileiro. “Estamos apostando e estamos muito otimistas em relação ao trabalho diplomĂĄtico que estĂĄ sendo feito pelo MinistĂ©rio da Agricultura, pelo SecretĂĄrio de RelaçÔes Internacionais e pela Associação Brasileira de ProteĂ­na Animal. Estamos todos na mesma linha”, afirmou. AtĂ© maio, mĂȘs da ocorrĂȘncia de Influenza AviĂĄria, a China havia sido o destino de mais de 10% de tudo o que o PaĂ­s exportou da proteĂ­na. No caso do Rio Grande do Sul, os chineses terminaram o ano passado na terceira posição entre os principais destinos das exportaçÔes de frango. “SĂł em 2024, foi de 18% a 20% das nossas exportaçÔes. É um mercado bastante considerĂĄvel”, disse Santos.  No acumulado de janeiro a setembro deste ano, os embarques de carne de frango do RS tiveram 3% de queda em receita e de 2% em volume. “No mĂȘs de outubro deste ano, nĂłs estamos crescendo 8% das exportaçÔes do estado, comparando com outubro do ano passado. No acumulado do ano, caĂ­mos 1%. EntĂŁo, vem diminuindo o impacto da queda das nossas exportaçÔes”, afirmou.

ESTADÃO/AGRO

 

MEIO AMBIENTE

 

FĂĄvaro: objetivo na COP Ă© captar recursos para recuperar de ĂĄreas degradadas

Um dos projetos alvo para captação de recursos é o programa Caminho Verde Brasil

 

O ministro da Agricultura, Carlos Favaro, disse que uma das estratĂ©gias da pasta na 30ÂȘ ConferĂȘncia das NaçÔes Unidas sobre as Mudanças ClimĂĄticas (COP 30) Ă© captar recursos internacionais para a recuperação de pastagens degradadas. “A estratĂ©gia Ă© mostrar o arranjo produtivo, para onde vamos crescer, apresentar os programas para o futuro (da agropecuĂĄria), sempre com o objetivo de captar recursos internacionais para que possamos recuperar as ĂĄreas degradadas, investir na agricultura familiar, investir na produção sustentĂĄvel, investir em bioinsumos e investir na modernização”, afirmou FĂĄvaro, ontem (17), nos bastidores da AgriZone, em BelĂ©m (PA). Um dos projetos alvo das investidas de captação de recursos pelo ministĂ©rio Ă© o programa Caminho Verde Brasil, que prevĂȘ a recuperação e conversĂŁo de 40 milhĂ”es de hectares de pastagens degradadas em ĂĄreas produtivas em dez anos, com custo estimado de US$ 120 bilhĂ”es. O programa serĂĄ apresentado na AgriZone e na BlueZone, ĂĄrea de negociaçÔes diplomĂĄticas da COP. FĂĄvaro afirmou ainda que hĂĄ tambĂ©m a intenção de captação de recursos internacionais para ampliação e disseminação da pesquisa agropecuĂĄria, desenvolvida pela Embrapa, pelos paĂ­ses tropicais. “É uma COP que temos a oportunidade de mostrar tambĂ©m ao mundo o modelo produtivo da agropecuĂĄria brasileira. Isso Ă© muito relevante, com a certeza de que todos vĂŁo levar a impressĂŁo verdadeira de que o Brasil Ă© um grande player na produção de alimentos e energias com responsabilidade ambiental”, defendeu o ministro. De acordo com FĂĄvaro, a agropecuĂĄria brasileira vai mostrar na COP as prĂĄticas adotadas atĂ© hoje e que a tornaram lĂ­der mundial na produção de alimentos e os caminhos para o futuro aliando produção de alimentos, sustentabilidade e tecnologia na produção. “Afinal de contas, nĂŁo hĂĄ contradição. Produzir e preservar Ă© fundamental, porque um dos grandes ativos da produção de alimentos Ă© o clima. O agro veio aqui para desmistificar a forma como os produtores brasileiros produzem e mostrar ao mundo que a imensa maioria dos produtores tĂȘm boas prĂĄticas”, afirmou.

ESTADÃO AGRO

 

MinistĂ©rio assina acordo com agĂȘncia do JapĂŁo para recuperar pastagens

AçÔes da parceria integrarão o programa Caminho Verde do governo federal, voltado à conversão de åreas degradadas em terras produtivas em todo o país. No Cerrado, 7,7 milhÔes de hectares estão com degradação moderada

 

O MinistĂ©rio da Agricultura, a Embrapa e a AgĂȘncia de Cooperação Internacional do JapĂŁo (JICA) assinaram ontem durante a COP30 um acordo de cooperação para recuperar pastagens degradadas no Cerrado. As açÔes da parceria, que incluirĂŁo o uso de imagens de satĂ©lite da agĂȘncia espacial japonesa Jaxa, integrarĂŁo o programa Caminho Verde, do governo federal, voltado Ă  conversĂŁo de ĂĄreas degradadas em terras produtivas em todo o paĂ­s. Cerca de um quarto dos 200 milhĂ”es de hectares de Cerrado brasileiro, ou 51 milhĂ”es de hectares, correspondem a pastagens, dos quais 13,6 milhĂ”es estĂŁo em algum estĂĄgio de degradação, mas ainda tĂȘm potencial para produção agropecuĂĄria, segundo informaçÔes apresentadas no evento de assinatura. Quase 60% deles, ou 7,7 milhĂ”es de hectares, estĂŁo em estĂĄgio de degradação moderada, enquanto outros 5,9 milhĂ”es de hectares estĂŁo mais severamente degradados. A parceria com a Jica envolverĂĄ anĂĄlises de dados de satĂ©lite, de solo e clima de ĂĄreas degradadas do Cerrado, tendo em vista as especificidades de diferentes ĂĄreas do bioma, que servirĂŁo de base para açÔes de planejamento e recuperação. “O Cerrado nĂŁo Ă© uma regiĂŁo homogĂȘnea”, afirmou Edson Eyji Sano, pesquisador da Embrapa Cerrados. O projeto tambĂ©m prevĂȘ, entre outras medidas, anĂĄlises de alteraçÔes climĂĄticas com potencial para influenciar a recuperação e a conversĂŁo das pastagens. “Temos de frear a ocupação sobre o Cerrado e a floresta, possuĂ­mos ĂĄrea suficiente com potencial para atender Ă  necessidade de crescimento para o consumo de alimentos e energias renovĂĄveis no mundo, em cima das ĂĄreas com algum grau de degradação”, disse o ministro da Agricultura, Carlos FĂĄvaro, a jornalistas apĂłs a assinatura do acordo. HĂĄ expectativa de que a JICA aporte mais US$ 1 bilhĂŁo Ă  iniciativa ao longo de dois anos, segundo fontes a par das negociaçÔes. Durante a assinatura da parceria com a JICA, representantes das entidades nĂŁo citaram valores, mas FĂĄvaro disse que as tratativas com a agĂȘncia japonesa “estĂŁo avançadas” para que a entidade aporte recursos para pesquisa e investimentos. “Tenho certeza de que a JICA vai participar, e as tratativas estĂŁo avançadas para que venha fazer parte de um novo [leilĂŁo do] EcoInvest”, afirmou o ministro, referindo-se ao programa federal que vem levantando recursos de instituiçÔes financeiras por meio de leilĂ”es, destinados Ă  projetos de transição ecolĂłgica. O Caminho Verde tem como meta recuperar atĂ© 40 milhĂ”es de hectares de pastagens em dez anos, convertendo-os em ĂĄreas produtivas ou de preservação. Na segunda-feira, o ministĂ©rio sinalizou que o acesso aos R$ 30 bilhĂ”es garantidos via segundo leilĂŁo do EcoInvest poderĂĄ começar no ano que vem.

VALOR ECONÔMICO

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Mais de R$ 134 bilhÔes foram contratados nos primeiros quatro meses do Plano Safra 2025/26

Nos primeiros quatro meses do Plano Safra 2025/26 – entre julho e outubro – o valor contratado chegou a R$ 134,61 bilhĂ”es, valor 18,2% inferior ao registrado no mesmo perĂ­odo da safra passada, ou seja, R$ 164,56 bilhĂ”es, segundo o levantamento feito pela GerĂȘncia de Desenvolvimento TĂ©cnico da Ocepar (Getec), em parceria com a empresa de consultoria Fator Agro, com base nos dados do Banco Central do Brasil.

 

Nesse perĂ­odo, os recursos aplicados no crĂ©dito rural tĂȘm origem em diversas fontes, sendo a principal os Recursos Livres, que respondem por 32% do total. Na sequĂȘncia, destacam-se os Recursos ObrigatĂłrios (23%), LCA (18%), Poupança Rural (11%), Fundos Constitucionais (7%), BNDES (6%) e Outras Fontes (3%). As cooperativas brasileiras contrataram, nos quatro primeiros meses da safra 2025/26, R$ 15,8 bilhĂ”es em financiamentos rurais. Desse total, as cooperativas paranaenses responderam por, aproximadamente, 33% (R$ 5,16 bilhĂŁo), reforçando a relevĂąncia do ParanĂĄ no cenĂĄrio nacional do crĂ©dito rural. O levantamento da Getec mostra ainda que a evolução do crĂ©dito rural nos Ășltimos anos revela uma tendĂȘncia de redução no volume contratado, reflexo, em grande parte, do aumento das taxas de juros em decorrĂȘncia da elevação da taxa Selic. No Plano Safra 2023/24, o montante contratado foi de R$ 415,46 bilhĂ”es, enquanto no ciclo seguinte (2024/25) totalizou R$ 377,99 bilhĂ”es. Para a safra atual (2025/26), foram disponibilizados R$ 594,4 bilhĂ”es para contratação.

OCEPAR

 

Adapar mantém vigilùncia e reforça importùncia da vacinação contra raiva no campo

Considerada uma das zoonoses mais perigosas, a doença representa um grave risco tanto para a saĂșde pĂșblica quanto para a economia agropecuĂĄria do Estado, mobilizando ĂłrgĂŁos oficiais a intensificarem as açÔes de vigilĂąncia e prevenção.

 

A morte de um bezerro diagnosticado com raiva em Ortigueira, nos Campos Gerais, reacendeu nesta semana o alerta para o enfrentamento da doença no ParanĂĄ. Considerada uma das zoonoses mais perigosas, a doença representa um grave risco tanto para a saĂșde pĂșblica quanto para a economia agropecuĂĄria do Estado, mobilizando ĂłrgĂŁos oficiais a intensificarem as açÔes de vigilĂąncia e prevenção. O vĂ­rus da raiva Ă© transmitido por um tipo de morcego hematĂłfago e Ă© letal para os animas e para os humanos. O ciclo Ă© este: o morcego morde o animal para chupar o sangue e transmite a raiva; outros animais e o ser humano contraem o vĂ­rus por meio de contato com o animal doente e a raiva se espalha e contamina os demais.

A presença da doença no ParanĂĄ Ă© controlada: no ano passado, foram 258 casos de raiva comprovados em herbĂ­voros; em 2025, foram mais de 400 investigados, sendo 218 casos confirmados atĂ© agora. A vacina antirrĂĄbica Ă© a Ășnica defesa eficaz contra a doença. “É uma vacina de baixo custo, pode ser aplicada pelo prĂłprio produtor e deve ser dada anualmente. Isso precisa ser feito de maneira preventiva, porque depois que o animal jĂĄ apresenta sinais clĂ­nicos nĂŁo adianta mais”, salienta Rafael Gonçalves Dias, chefe do Departamento de SaĂșde Animal, da Adapar (AgĂȘncia de Defesa AgropecuĂĄria do ParanĂĄ). Segundo ele, pela portaria nÂș 368/2025 da Adapar, 30 municĂ­pios no Estado tĂȘm obrigatoriedade de vacinar contra a raiva. O que nĂŁo significa que a vacinação nĂŁo seja necessĂĄria em outras regiĂ”es. EstĂŁo na lista da portaria os municĂ­pios de Boa Vista da Aparecida, Braganey, Campo Bonito, Capanema, CapitĂŁo LeĂŽnidas Marques, Cascavel, Catanduvas, CĂ©u Azul, Diamante D’Oeste, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Ibema, ItaipulĂąndia, Lindoeste, MatelĂąndia, Medianeira, Missal, Planalto, PĂ©rola D’Oeste, Quedas do Iguaçu, RamilĂąndia, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Santa LĂșcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, SĂŁo Miguel do Iguaçu, SerranĂłpolis do Iguaçu, TrĂȘs Barras do ParanĂĄ e Vera Cruz do Oeste. A medida obriga a vacinação em herbĂ­voros domĂ©sticos com idade a partir de trĂȘs meses, incluindo bĂșfalos, cavalos, bois, asnos, mulas, ovelhas e cabras.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem leve baixa no Brasil com atençÔes voltadas para o exterior

O dólar fechou a terça-feira em leve baixa no Brasil, em uma sessão esvaziada de indicadores econÎmicos e de sinais mistos para a moeda norte-americana no exterior, com investidores à espera de divulgaçÔes nos EUA no restante da semana.

 

Investidores tambĂ©m acompanharam durante o dia as notĂ­cias sobre a prisĂŁo do acionista controlador do Banco Master, Daniel Vorcaro, por suspeita de fraude de R$12 bilhĂ”es, ainda que o fato nĂŁo tenha feito preço no mercado de cĂąmbio. O Banco Central determinou a liquidação extrajudicial do Master, suspendendo suas operaçÔes. O dĂłlar Ă  vista encerrou a sessĂŁo em leve baixa de 0,26%, aos R$5,3186 na venda. No ano, a divisa acumula baixa de 13,92%. Às 17h04, o contrato de dĂłlar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- cedia 0,19% na B3, aos R$5,3300. No exterior, tambĂ©m nĂŁo havia uma tendĂȘncia Ășnica para os mercados de moedas: o dĂłlar sustentava no fim da tarde ganhos ante o peso chileno, mas caĂ­a ante o peso colombiano e o peso mexicano. Às 17h05, o Ă­ndice do dĂłlar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas – mostrava estabilidade, a 99,551. Como pano de fundo estava a expectativa antes de divulgaçÔes importantes nos EUA. TambĂ©m na quarta-feira o Federal Reserve divulgarĂĄ a ata de sua Ășltima reuniĂŁo de polĂ­tica monetĂĄria. JĂĄ o governo dos EUA divulgarĂĄ na quinta-feira o relatĂłrio de empregos payroll -- o primeiro desde o fim da paralisação do governo norte-americano. Neste caso, os agentes estarĂŁo atentos a pistas sobre se o Federal Reserve voltarĂĄ a cortar juros em dezembro. O mercado precificava no fim de tarde de ontem 51,1% de probabilidade de a taxa de juros nos EUA seguir na faixa de 3,75% a 4,00% em dezembro, contra 48,9% de chance de corte de 25 pontos-base, conforme a Ferramenta CME FedWatch.

Os cortes de juros nos EUA, somados Ă  manutenção da taxa bĂĄsica Selic em 15% ao ano, tĂȘm sido apontados pelos agentes como um fator favorĂĄvel Ă  atração de investimentos ao Brasil -- algo que tem mantido o dĂłlar em patamares mais baixos ante o real.

REUTERS

 

Ibovespa tem leve queda com aversĂŁo global a risco e tensĂŁo com caso Master

Liquidação extrajudicial do Banco Master, anunciada pelo Banco Central, pressionou especialmente as açÔes do setor bancårio

Apesar da aversĂŁo global ao risco causada por preocupaçÔes com as big techs, o Ibovespa encerrou com queda apenas leve, de 0,30%, aos 156.522 pontos na terça-feira. Em Nova York, as perdas foram bem maiores. A liquidação extrajudicial do Banco Master, anunciada pelo Banco Central, pressionou especialmente as açÔes do setor bancĂĄrio, diante das incertezas com o tamanho de suas contribuiçÔes com o Fundo Garantidor de CrĂ©dito (FGC). Os investidores, assim, adotaram uma postura cautelosa, o que limitou o giro financeiro da sessĂŁo, que somou R$ 16,4 bilhĂ”es no Ibovespa e R$ 23,3 bilhĂ”es na B3. Ao longo do dia, o Ă­ndice oscilou entre os 155.834 mil pontos e os 157.040 mil pontos. Em Nova York, o tom seguiu negativo: o Dow Jones cedeu 1,07%, o S&P 500 perdeu 0,83%, enquanto o Nasdaq recuou 1,21%. As açÔes ordinĂĄrias do Banco do Brasil recuaram 2,76%, enquanto Bradesco PN cedeu 1,19% e as units do BTG Pactual caĂ­ram 1,11%. Com uma reação mais contida, o ItaĂș PN contraiu 0,50%. Na avaliação do chefe de pesquisa da Eleven Financial, Fernando Siqueira, o impacto do caso Master deverĂĄ ser pequeno para o setor, mas alguns bancos podem ser mais afetados, como Banco do Brasil e Bradesco. Como essas instituiçÔes negociam com “valuations’” mais baixos e sĂŁo menos capitalizadas, mas mantĂȘm muitos depĂłsitos, os efeitos tendem a ser mais significativos para elas. “Com lucros menores, o impacto para BB e Ă© relativamente maior em relação a outros bancos”, aponta. O valor que os bancos devem contribuir para o FGC ainda nĂŁo estĂĄ claro. Siqueira diz que pode ser algo em torno de 10% a 15% da capitalização, por exemplo, mas o cenĂĄrio Ă© incerto. Outro participante do mercado avalia que BB e podem contribuir com cerca de R$ 8 bilhĂ”es cada um, o que representaria 6% e 4% de capitalização, respectivamente. Esse seria o valor total a ser desembolsado, mas Ă© razoĂĄvel assumir que a recomposição do FGC ocorra gradualmente, explica. Nesse caso, o valor presente desse desembolso para cada banco Ă© menor. O agente acrescenta, ainda, que o caso Master pode pesar para a imagem das instituiçÔes, especialmente para a XP. “O BTG Pactual tambĂ©m vendia os CDBs do Master, mas reputacionalmente foi menos identificado com o banco do que a XP”, observa. Segundo dados do sistema IFData, do Banco Central, o Banco Master SA tinha cerca de R$ 34,4 bilhĂ”es em depĂłsitos elegĂ­veis Ă  cobertura do FGC, sendo R$ 31,2 bilhĂ”es em depĂłsitos a prazo; R$ 2,5 bilhĂ”es em compromissadas; R$ 500 milhĂ”es em depĂłsitos Ă  vista; e R$ 187 milhĂ”es em LCI. No entanto, um gestor, que pediu anonimato, afirma ter se surpreendido com a rapidez com que o FGC pode honrar os depĂłsitos. Ele acreditava que o processo poderia levar de seis meses a um ano, mas agora vĂȘ possibilidade de pagamento em cerca de um mĂȘs. Segundo ele, Ă© provĂĄvel que o fundo utilize parte dos ativos do Master como garantia, o que ajudaria a reduzir a quantia que os demais bancos precisariam aportar. No pano de fundo dos mercados, as incertezas com as big techs permanecem.

VALOR ECONÔMICO

 

Economia brasileira cresce 0,1% no terceiro trimestre, estima FGV

A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre de 2025 em comparação com o segundo trimestre e acumula avanço de 2,5% no período de 12 meses. Especificamente na passagem de agosto para setembro, o comportamento foi eståvel, ou seja, variação nula.

 

Os dados fazem parte do Monitor do PIB, estudo mensal elaborado pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (Fundação Getulio Vargas), divulgado na terça-feira (18). A pesquisa faz estimativas sobre o comportamento do Produto Interno Bruto (PIB), indicador do conjunto de todos os bens e serviços produzidos no paĂ­s. A informação entre trimestres e meses seguidos Ă© dessazonalizada, isto Ă©, foram excluĂ­das variaçÔes sazonais, de forma que seja possĂ­vel comparar perĂ­odos diferentes. Em termos monetĂĄrios, a FGV estima o PIB brasileiro no acumulado atĂ© o terceiro trimestre em R$ 9,370 trilhĂ”es. De acordo com a economista Juliana Trece, coordenadora da pesquisa, o setor de serviços e o consumo das famĂ­lias, maiores componentes do PIB, ficaram estagnados, “e os outros componentes pouco contribuĂ­ram para um desempenho mais forte da economia”. Ao analisar os dados interanuais – que apresentam menos volatilidade que os perĂ­odos imediatamente seguidos – a FGV constata que o consumo das famĂ­lias, que vinha crescendo anualmente praticamente acima de 3% desde 2021, apresentou visĂ­vel desaceleração ao longo de 2025, registrando apenas 0,2% de expansĂŁo no terceiro trimestre, comparado ao mesmo perĂ­odo de 2024. “Apesar do resultado levemente positivo, o consumo de bens apresentou desempenho negativo, tanto em durĂĄveis, como em nĂŁo durĂĄveis. O consumo de serviços, apesar de positivo, desacelerou significativamente no Ășltimo trimestre”, frisa o estudo. A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), indicador que mede a capacidade produtiva da economia, recuou 0,4% na comparação entre os terceiros trimestres de 2024 e 2025, muito impactado pelo comportamento fraco do setor de mĂĄquinas e equipamentos. É a primeira queda desde o trimestre mĂłvel terminado em janeiro de 2023. JĂĄ as exportaçÔes cresceram 7%, no mesmo intervalo de comparação interanual. É a maior alta desde o trimestre mĂłvel encerrado em maio de 2024. Houve crescimento em todos os grupos de produtos exportados, com destaque para os da indĂșstria extrativa, que contribuĂ­ram com cerca de 44% para o crescimento total das exportaçÔes. O Monitor do PIB Ă© um dos estudos que servem como termĂŽmetro da economia brasileira. Outro levantamento Ă© o Ă­ndice de atividade econĂŽmica do Banco Central (IBC-BR), divulgado na segunda-feira (17), que indicou recuos de 0,2% na passagem de agosto para setembro e de 0,9% no terceiro trimestre em comparação com o segundo trimestre. No acumulado de 12 meses, houve expansĂŁo de 3%. O resultado oficial do PIB Ă© apresentado trimestralmente pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE). A prĂłxima divulgação serĂĄ referente ao terceiro trimestre de 2025, em 4 de dezembro.

AGÊNCIA BRASIL 

 

ExportaçÔes caem na 2ÂȘ semana de novembro, mas saldo fica positivo

No acumulado do ano, superåvit dos embarques brasileiros soma um total de US$ 54,676 bilhÔes

 

A balança comercial brasileira registrou superĂĄvit comercial de US$ 484,1 milhĂ”es na segunda semana de novembro. De acordo com dados da Secretaria de ComĂ©rcio Exterior do MinistĂ©rio do Desenvolvimento, IndĂșstria, ComĂ©rcio e Serviços (MDIC) divulgados na segunda-feira (17), o valor foi alcançado com exportaçÔes de US$ 6,504 bilhĂ”es e importaçÔes de US$ 6,020 bilhĂ”es. No ano, de janeiro a novembro de 2025, o superĂĄvit soma um total de US$ 54,676 bilhĂ”es, resultado de US$ 304,048 bilhĂ”es em exportaçÔes e US$ 249,372 bilhĂ”es em importaçÔes. No mesmo perĂ­odo do ano passado, o superĂĄvit acumulado estava em US$ 69,540 bilhĂ”es. AtĂ© a segunda semana de novembro, comparado ao mesmo perĂ­odo de novembro de 2024, as exportaçÔes caĂ­ram 2,3% e somaram US$ 14,318 bilhĂ”es. O desempenho dos setores foi o seguinte: crescimento de 34,3% em AgropecuĂĄria, que somou US$ 3,172 bilhĂ”es; queda de 27,4% em IndĂșstria Extrativa, que chegou a US$ 2,895 bilhĂ”es e, por fim, queda de 0,5% em IndĂșstria de Transformação, que alcançou US$ 8,170 bilhĂ”es. JĂĄ as importaçÔes cresceram 8,3% nas duas primeiras semanas de novembro e totalizaram US$ 12,036 bilhĂ”es na mesma comparação, com alta de 0,4% em AgropecuĂĄria, que somou US$ 223 milhĂ”es; crescimento de 6,9% em IndĂșstria Extrativa, que chegou a US$ 663 milhĂ”es e, por fim, crescimento de 8,7% em IndĂșstria de Transformação, que alcançou US$ 11,073 bilhĂ”es.

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