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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 992 DE 14 DE NOVEMBRO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 14 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Boi gordo recua em SP, MS, PR e SC

Nos prĂłximos dias, a pressĂŁo das indĂșstrias sobre as cotaçÔes da arroba tende a se intensificar, favorecendo novos ajustes negativos, acreditam os analistas da Agrifatto. PARANÁ: Boi: R$322,50 por arroba. Vaca: R$300,00. Novilha: R$315,00. Escalas de abate de sete dias. Boi China: PARANÁ: R$ 326,00/@ (Ă  vista) e R$ 330,00/@ (prazo)

 

Apesar de o mercado fĂ­sico ter iniciado a semana sem direção clara e com pouca oscilação nos preços, a pressĂŁo de baixa jĂĄ começa a influenciar a arroba do boi gordo, informaram os analistas da Agrifatto. Na quinta-feira (13/11), entre as 17 praças acompanhadas diariamente pela consultoria, 4 registraram desvalorização nas cotaçÔes da arroba: SP, MS, PR e SC. Nas demais, os preços ficaram estĂĄveis. “As escalas de abate dos frigorĂ­ficos brasileiros seguem curtas, com mĂ©dia nacional de sete dias Ășteis”, relatou a Agrifatto. Segundo a Agrifatto, o afastamento de frigorĂ­ficos das compras de boiadas gordas, seja por fĂ©rias coletivas ou abates intercalados, evidencia incertezas sobre o desempenho das exportaçÔes de carne bovina no curtĂ­ssimo prazo, sobretudo diante de possĂ­veis restriçÔes da China relacionadas com o registro de um caso recente de surgimento de resĂ­duos de pesticidas (contra carrapato) em cargas brasileiras. AlĂ©m disso, o governo chinĂȘs pode anunciar em breve a sua decisĂŁo em relação ao resultado de uma longa investigação interna ligada ao setor de importação de carne bovina, o que pode resultar em medidas de salvaguarda (imposição de cotas/tarifas) ao produto brasileiro). Pela apuração da Scot Consultoria, em SĂŁo Paulo, o boi gordo sem padrĂŁo-exportação segue valendo R$ 320/@, enquanto o “boi-China, a vaca gorda e a novilha terminada sĂŁo negociados por R$ 325/@, R$ 302/@ e R$ 312/@, respectivamente (valores brutos, no prazo). Na quarta-feira (12/11), os contratos futuros do boi gordo fecharam a sessĂŁo da B3 com leves quedas. O papel com vencimento em dezembro/25 ficou praticamente estĂĄvel, com variação negativa de 0,09% em relação ao dia anterior, cotado em R$ 321,85/@. CotaçÔes do boi gordo da quinta-feira (13/11), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$322,50. Vaca: R$300,00. Novilha: R$315,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$322,50. Vaca: R$300,00. Novilha R$315,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China/Europa: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$290,00 a arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$295,00 por arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. Preços brutos do “boi-China” na quinta-feira (13/11), de acordo com levantamento diĂĄrio da Scot Consultoria: SÃO PAULO: R$ 321,00/@ (Ă  vista) e R$ 325,00/@ (prazo). MINAS GERAIS (Exceto regiĂŁo Sul): R$ 313,00/@ (Ă  vista) e R$ 317,00/@ (prazo). MATO GROSSO: R$ 306,00/@ (Ă  vista) e R$ 310,00/@ (prazo). MATO GROSSO DO SUL: R$ 321,00/@ (Ă  vista) e R$ 325,00/@ (prazo). GOIÁS: R$ 316,00/@ (Ă  vista) e R$ 317,00/@ (prazo). PARÁ/PARAGOMINAS: R$ 306,00/@ (Ă  vista) R$ 310,00/@ e (prazo). PARÁ/REDENÇÃO E MARABÁ:  R$ 306,00/@ (Ă  vista) e R$ 310,00/@ (prazo). RONDÔNIA: R$ 284,50/@ (Ă  vista) e R$ 288,00/@ (prazo). ESPÍRITO SANTO: R$ 298,00/@ (Ă  vista) e R$ 302,00/@ (prazo). TOCANTINS: R$ 304,00/@ (Ă  vista) e R$ 308,00/@ (prazo).

AGRIFATTO/PORTAL DBO/SCOT CONSULTORIA

 

Boi/Cepea: Vendas externas recordes ajudam a sustentar preços domésticos

As exportaçÔes brasileiras de carne bovina atingiram novo recorde em outubro. 

 

Segundo dados da Secex, o volume embarcado nos 10 primeiros meses de 2025 jĂĄ representa 96% do total enviado ao exterior ao longo de 2024, indicando que este serĂĄ, com folga, o melhor ano da histĂłria em termos de volume e receita cambial. AlĂ©m da carne, animais vivos tambĂ©m estĂŁo sendo exportados em ritmo bem superior ao de anos passados. No acumulado da parcial deste ano, 842 mil cabeças foram embarcadas, 12,4% a mais que de janeiro a outubro/24. Segundo pesquisadores do Cepea, o forte escoamento de carne para o mercado internacional tem sido um dos principais fatores de sustentação dos preços no Brasil, Ă  medida que evita excesso de oferta no mercado domĂ©stico. Essa demanda combinada Ă  oferta de animais para abate um pouco menor nesta Ă©poca do ano tĂȘm estimulado pequenas e contĂ­nuas valorizaçÔes tanto da carne no atacado quanto de todas as categorias animais.

CEPEA

 

SUÍNOS

 

Exportação de carne suína do Paranå cresce 7,9% em 2025 e atinge maior volume da história

As Filipinas mantiveram-se como principal destino da carne suĂ­na paranaense pelo sexto mĂȘs consecutivo, com 5,39 mil toneladas adquiridas em outubro – alta de 61,6% em relação a 2024. Outros mercados relevantes incluem Hong Kong, Uruguai, Argentina, Singapura, VietnĂŁ, GeĂłrgia, Emirados Árabes Unidos, Costa do Marfim e Angola.

 

Os suinocultores do ParanĂĄ comemoram recordes histĂłricos na exportação. Em outubro de 2025, o ParanĂĄ exportou o segundo maior volume mensal de carne suĂ­na desde o inĂ­cio da sĂ©rie histĂłrica, em 1997, com 22,18 mil toneladas, o que representa um crescimento de 7,9% em relação ao mesmo mĂȘs de 2024. O recorde permanece sendo o de setembro de 2025, com 25,18 mil toneladas exportadas. Com o desempenho acumulado, o ParanĂĄ jĂĄ superou o volume total exportado em 2024, atĂ© entĂŁo o maior da sĂ©rie histĂłrica. Conforme dados da Comex Stat/MDIC, no ano de 2024 o ParanĂĄ exportou 183,69 mil toneladas de carne suĂ­na. De janeiro a outubro de 2025 o volume jĂĄ chega a 195,16 mil toneladas. Ou seja, em dez meses do ano, o ParanĂĄ jĂĄ supera em 11,47 mil toneladas todo o ano anterior e estabelece um novo recorde anual, consolidando sua posição de destaque no comĂ©rcio internacional do setor. 

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

 

Suínos/Cepea: Preços reagem no BR; exportaçÔes seguem intensas

ApĂłs operarem perto da estabilidade por praticamente seis semanas, os valores do suĂ­no vivo e da carne negociada no mercado atacadista reagiram nestes Ășltimos dias

 

Segundo pesquisadores do Cepea, os preços foram influenciados pelo tradicional incremento de demanda em inĂ­cio de mĂȘs. No front externo, com intensificação dos volumes enviados ao JapĂŁo e ao MĂ©xico, as exportaçÔes brasileiras de carne suĂ­na atingiram em outubro a segunda maior quantidade da histĂłria – ficando atrĂĄs somente do recorde registrado no mĂȘs anterior. De acordo com dados da Secex, em outubro, foram embarcadas 142,7 mil toneladas de carne suĂ­na, volume 5% abaixo do recorde de setembro/25 (de 150 mil toneladas), mas 10% acima do de outubro/24. No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, os embarques brasileiros da carne somam mais de 1,25 milhĂŁo de toneladas, cerca de 13% acima do escoado de janeiro a outubro de 2024 e um recorde para o perĂ­odo.

CEPEA

 

Suinocultura independente mantém preços firmes na semana

Com consumo contido e contratos jå firmados entre produtores e frigoríficos, cotaçÔes seguem sem variação em São Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais.

 

O mercado de suĂ­nos nas principais praças produtoras do paĂ­s seguiu estĂĄvel na 46ÂȘ semana de 2025, com manutenção dos preços nas Bolsas de SĂŁo Paulo, Santa Catarina e Minas Gerais. A tendĂȘncia de equilĂ­brio reflete um cenĂĄrio de demanda contida, contratos de mĂ©dio prazo firmados entre produtores e frigorĂ­ficos e o efeito de feriados e menor poder aquisitivo dos consumidores, que reduzem o ritmo de negociaçÔes e abates no curto prazo. O presidente da Associação Paulista de Criadores de SuĂ­nos (APCS), Valdomiro Ferreira, informou que a Bolsa de SuĂ­nos de SĂŁo Paulo manteve o preço em R$ 9,33 por arroba na 46ÂȘ semana de 2025. No mercado mineiro, os preços dos animais seguiram estĂĄveis nesta semana e o valor estĂĄ ao redor de R$ 8,50/kg, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). O presidente da Associação Catarinense de Criadores de SuĂ­nos (ACCS), LosivĂąnio Di Lorenzi, informou que o mercado de suĂ­nos em Santa Catarina manteve os patamares de preço da semana anterior na Bolsa de SuĂ­nos. Segundo ele, essa estabilidade reflete um conjunto de fatores que tĂȘm limitado a movimentação nas negociaçÔes. Ele acredita que o cenĂĄrio geral continuarĂĄ de manutenção nas cotaçÔes, especialmente porque grandes frigorĂ­ficos jĂĄ firmaram contratos de mĂ©dio prazo com produtores, garantindo a estabilidade atĂ© o fim do ano ou no inĂ­cio de janeiro.

APCS/ Asemg/ ACCS

 

Preços dos suínos aumentam no Brasil com demanda mais forte

ExportaçÔes brasileiras de carne suĂ­na atingiram em outubro a segunda maior quantidade da histĂłria. Valores dos suĂ­nos foram influenciados pelo tradicional incremento de demanda em inĂ­cio de mĂȘs

 

ApĂłs operarem perto da estabilidade por praticamente seis semanas, os valores do suĂ­no vivo e da carne negociada no mercado atacadista reagiram nestes Ășltimos dias. Segundo pesquisadores do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), os preços foram influenciados pelo tradicional incremento de demanda em inĂ­cio de mĂȘs. Na quarta-feira (12/11), o indicador Cepea/Esalq do suĂ­no vivo registrou a cotação de R$ 8,41 o quilo no ParanĂĄ, uma alta de 0,72% desde o inĂ­cio de novembro. Em Santa Catarina, o preço mĂ©dio estava em R$ 8,26 o quilo, aumento de 0,12% no acumulado do mĂȘs. No atacado da Grande SĂŁo Paulo, a carcaça suĂ­na especial estava cotada a um preço mĂ©dio de R$ 12,66 o quilo, uma alta de 2,18% desde o inĂ­cio de novembro. Em relação ao mercado externo, com intensificação dos volumes enviados ao JapĂŁo e ao MĂ©xico, as exportaçÔes brasileiras de carne suĂ­na atingiram em outubro a segunda maior quantidade da histĂłria – ficando atrĂĄs somente do recorde registrado no mĂȘs anterior. De acordo com dados da Secretaria de ComĂ©rcio Exterior (Secex), em outubro, foram embarcadas 142,7 mil toneladas de carne suĂ­na, volume 5% abaixo do recorde de setembro (150 mil toneladas), mas 10% acima do de outubro de 2024. No acumulado dos 10 primeiros meses do ano, os embarques brasileiros da carne somam mais de 1,25 milhĂŁo de toneladas, cerca de 13% acima do escoado de janeiro a outubro de 2024 e um recorde para o perĂ­odo.

GLOBO RURAL

 

EMPRESAS

 

JBS tem margem negativa com bovinos nos EUA e encerra 3Âș trimestre com lucro 16% menor

Negócio de bovinos do Brasil foi afetado por tarifaço americano, e Seara ainda sentiu impactos dos embargos ao frango brasileiro

 

A gigante de carnes JBS registrou lucro lĂ­quido de US$ 581 milhĂ”es no terceiro trimestre deste ano, 16,16% menos que em igual intervalo de 2024, segundo balanço divulgado ontem. O cenĂĄrio se agravou no mercado de bovinos nos Estados Unidos, que vive um ciclo de restrição na oferta de animais, o que levou a JBS Beef North America a ter margens negativas no perĂ­odo. A operação americana representa cerca de 30% do resultado do grupo. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglĂȘs) ajustado tambĂ©m recuou, ao passar de US$ 1,83 bilhĂŁo no terceiro trimestre de 2024 para US$ 1,62 bilhĂŁo no mesmo intervalo deste ano. “Tivemos uma queda no Ebitda que Ă© quase toda explicada pelo bovino nos EUA. EstĂĄvamos com margem positiva e agora estamos com margem negativa”, disse o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni. Ao Valor, o executivo afirmou que a operação de bovinos continua sendo a mais desafiadora do grupo, mas que isso jĂĄ era esperado, pois o processo de recuperação da oferta de gado ocorre lentamente. AlĂ©m disso, as ĂĄreas de pecuĂĄria dos EUA foram atingidas por uma seca severa. “Vemos o começo da retenção de animais. NĂŁo Ă© uma coisa que vai se resolver no quarto trimestre, nem no ano que vem. Acho que para 2027 vamos ver uma recuperação”, afirmou Tomazoni. Nesse cenĂĄrio, o Ebitda ajustado da JBS Beef North America ficou negativo em US$ 42 milhĂ”es no terceiro trimestre. Um ano antes, o indicador estava positivo em US$ 117 milhĂ”es. A margem caiu 2,5 pontos percentuais, para -0,6%. Os negĂłcios de frango, que vinham impulsionando o desempenho da JBS atĂ© o primeiro semestre, arrefeceram. O Ebitda ajustado da Pilgrim’s Pride teve queda de 0,8% no terceiro trimestre, para US$ 770 milhĂ”es. Apesar do recuo, Tomazoni considera o resultado robusto, devido a um trabalho bem-sucedido nos produtos de valor agregado e no portfĂłlio de marcas. A Seara, operação de aves e suĂ­nos da JBS no Brasil, teve o resultado afetado pelas restriçÔes temporĂĄrias nas exportaçÔes brasileiras de frango para diversos paĂ­ses compradores, apĂłs foco de gripe aviĂĄria em uma granja comercial em Montenegro (RS). O foco da doença foi encerrado em junho, mas os importadores tiveram um retorno gradativo. As ausĂȘncias de China e UniĂŁo Europeia prejudicaram as exportaçÔes. Com isso, o Ebitda ajustado da Seara recuou 30% no terceiro trimestre para US$ 323 milhĂ”es e a margem baixou 7,3 pontos, para 13,7%. Entretanto, Tomazoni destacou que a expectativa Ă© positiva para a Seara, com o retorno da demanda dos chineses e europeus ao frango brasileiro. A China retirou o embargo ao produto na Ășltima semana e a UniĂŁo Europeia, em setembro. “É bem positiva a condição da Seara ao voltar a acessar esses dois mercados. Faz uma diferença significativa”, enfatizou. Na ĂĄrea de bovinos, a JBS Brasil registrou redução de 18,7% no Ebitda ajustado, para US$ 307 milhĂ”es no terceiro trimestre. Sem dar detalhes, Tomazoni admitiu que a imposição de tarifas adicionais de 50% dos EUA contra produtos do Brasil — que levou o imposto sobre a carne bovina para 76,4% — reduziu os volumes exportados aos americanos, embora a venda ainda continue, e teve impacto negativo para algumas fĂĄbricas da Friboi, marca de cortes bovinos da JBS Brasil. “Os EUA pagavam um preço premium comparado com os outros mercados”, disse Tomazoni. No entanto, ele observou que os volumes foram realocados para outros mercados e a demanda, tanto interna quanto externa, continua grande. Apesar das adversidades operacionais em diferentes segmentos do grupo, o faturamento da JBS foi recorde e ficou positivo em todas as unidades de negĂłcios no terceiro trimestre. Assim, a receita lĂ­quida consolidada da companhia subiu 13,4%, para US$ 22,6 bilhĂ”es. Na entrevista, o diretor de finanças e relaçÔes com investidores da JBS, Guilherme Cavalcanti, afirmou que o nĂ­vel de controle da empresa sobre a alavancagem foi um destaque do perĂ­odo. “A gente espera terminar o ano abaixo de 2,5 vezes na relação entre dĂ­vida lĂ­quida e Ebitda, Ă© uma posição confortĂĄvel”, estimou. O grupo tambĂ©m utilizou estratĂ©gias de alongamento de dĂ­vida nos Ășltimos meses e, segundo Cavalcanti, nos prĂłximos cinco anos “praticamente nĂŁo hĂĄ amortização de dĂ­vida para fazer, o que deixa a companhia preparada para qualquer situação”. Assim, disse, numa eventual crise, a empresa estĂĄ preparada para suportĂĄ-la financeiramente. E, num cenĂĄrio favorĂĄvel, hĂĄ espaço para aquisiçÔes e outras medidas de expansĂŁo.

GLOBO RURAL

 

MEIO AMBIENTE

 

Mapa destaca avanços da pecuåria sustentåvel durante painel na COP30

O MinistĂ©rio da Agricultura e PecuĂĄria (Mapa) participou, na quarta-feira (12), de um dos principais momentos da programação da AgriZone, durante a COP30, em BelĂ©m (PA): o painel “O Futuro da Carne SustentĂĄvel: TrajetĂłria de Descarbonização 2025–2050”, realizado na arena do espaço.

 

Na ocasiĂŁo, ocorreu o lançamento do estudo “TrajetĂłrias da Descarbonização para a PecuĂĄria Bovina 2025–2050”, elaborado pela Fundação Getulio Vargas (FGV Agro), por meio do Centro de Estudos do AgronegĂłcio, a pedido do setor produtivo. O documento apresenta cenĂĄrios e caminhos possĂ­veis para reduzir as emissĂ”es lĂ­quidas da pecuĂĄria bovina brasileira, alinhando a cadeia da carne Ă s metas globais de clima e sustentabilidade. Representando o Mapa, Bruno Leite, coordenador-geral de Produção Animal, destacou a evolução do setor e a importĂąncia das polĂ­ticas pĂșblicas na consolidação de uma pecuĂĄria mais produtiva e ambientalmente responsĂĄvel. “O estudo mostra de forma muito clara a evolução produtiva da pecuĂĄria de corte brasileira. Estamos em uma trajetĂłria de aumento da produção e redução da ĂĄrea de pastagem, o que demonstra maior eficiĂȘncia. Produzimos mais carne em uma menor ĂĄrea”, afirmou Bruno Leite. Durante o painel, o representante do ministĂ©rio ressaltou o papel de polĂ­ticas pĂșblicas estruturantes, como o Plano ABC+, que, desde 2010, fomenta tecnologias sustentĂĄveis e mecanismos de crĂ©dito e assistĂȘncia tĂ©cnica voltados Ă  produção de baixa emissĂŁo de carbono. “Essas polĂ­ticas mostram resultados concretos. O Plano ABC definiu as tecnologias e criou os instrumentos de fomento, mas o sucesso depende do produtor, que tem respondido com eficiĂȘncia e comprometimento. Estamos no caminho certo para uma pecuĂĄria mais sustentĂĄvel e competitiva”, completou. O painel reuniu representantes do governo, da academia e do setor produtivo, reafirmando a convergĂȘncia entre ciĂȘncia, polĂ­ticas pĂșblicas e inovação. O estudo apresentado pela FGV indica que, com a intensificação sustentĂĄvel e a adoção de tecnologias de mitigação, o setor pode reduzir em atĂ© 92% a intensidade das emissĂ”es atĂ© 2050, mantendo a produtividade e ampliando a eficiĂȘncia do uso da terra.

MAPA

 

Cooperativa do Paranå vai investir R$ 1,1 bilhão na produção de maltes especiais

Agråria serå a primeira cooperativa do Brasil a fabricar o produto em escala industrial. Com sede em Guarapuava (PR), Cooperativa Agråria vai aplicar recursos na construção de duas novas plantas, além da modernização da maltaria jå instalada

 

A Cooperativa AgrĂĄria, de Guarapuava (PR), serĂĄ a primeira a produzir maltes especiais no Brasil em escala industrial. Hoje, o insumo Ă© 100% importado. A AgrĂĄria e a Ireks do Brasil anunciaram, na terça-feira (11/11), investimento de R$ 1,1 bilhĂŁo na unidade industrial da cooperativa. Os recursos serĂŁo aplicados na construção de duas novas plantas, alĂ©m da modernização da maltaria jĂĄ instalada no local. O protocolo de intençÔes foi assinado pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior e o diretor-presidente da AgrĂĄria, Adam Stemmer. O empreendimento foi incluĂ­do no programa de incentivos fiscais ParanĂĄ Competitivo. O investimento no complexo da AgrĂĄria Malte vai possibilitar a produção de maltes caramelizados e torrados. As obras devem começar ainda este ano e a previsĂŁo Ă© que sejam concluĂ­das em 2028. O pacote de investimentos inclui um novo plano diretor para a unidade, a instalação de um novo Centro de AnĂĄlises Laboratoriais e de um Centro LogĂ­stico Integrado. A primeira linha de produção de malte, em atividade desde a dĂ©cada de 1980, tambĂ©m passarĂĄ por revitalização e modernização em todos os seus fluxos, trazendo mais automação Ă s etapas do processo produtivo. As mudanças que serĂŁo realizadas na maltaria, segundo o anĂșncio da terça, seguem o conceito de indĂșstria 4.0, o que tornarĂĄ a atividade da cooperativa ainda mais confiĂĄvel. “A aplicação de tecnologia em processos de inovação, com foco em sustentabilidade, Ă© fundamental para o desenvolvimento da agroindĂșstria”, afirmou Stemmer. “Acreditamos que esse Ă© o melhor caminho para garantirmos a perenidade dos nossos negĂłcios, com capacidade para superar os desafios e identificar oportunidades no mercado”, disse. O diretor da AgrĂĄria explicou que a tecnologia que serĂĄ implementada na indĂșstria vem da sede mundial da Ireks, na Alemanha, que jĂĄ produz maltes especiais. “Fazer maltes torrados e caramelizados era um sonho antigo, jĂĄ que todo volume consumido no Brasil Ă© importado. Vamos ter o suporte da Ireks da Alemanha, com transferĂȘncia de tecnologia para a AgrĂĄria, e com isso vamos partir para um alto nĂ­vel de produção”, ressaltou. A Ireks do Brasil atua no setor de desenvolvimento, produção e comercialização de produtos para panificação e confeitaria, incluindo malte. A empresa tambĂ©m estĂĄ instalada em Guarapuava. O projeto tambĂ©m prevĂȘ a implantação de um novo Centro de AnĂĄlises Laboratoriais FĂ­sico-QuĂ­micas e ReolĂłgicas, para atestar a qualidade e segurança de alimentos. O objetivo, de acordo com a cooperativa, Ă© ampliar e diversificar os serviços prestados pela ĂĄrea laboratorial, que jĂĄ Ă© referĂȘncia nacional. O atual LaboratĂłrio Central da AgrĂĄria Ă© responsĂĄvel por avaliaçÔes que vĂŁo desde a chegada das matĂ©rias-primas, passando pelas ĂĄreas de armazenagem, processo produtivo atĂ© os produtos acabados, antes do envio para o cliente. É um dos poucos do paĂ­s com ISO/IEC 17025, relacionado a anĂĄlises de cromatografia, e o Ășnico da AmĂ©rica Latina com ISO/IEC 17043, que estabelece requisitos para ensaios de proficiĂȘncia. A AgrĂĄria tambĂ©m Ă© uma das integrantes da intercooperação da Maltaria Campos Gerais, inaugurada em Ponta Grossa, na regiĂŁo dos Campos Gerais, em 2024, com investimentos iniciais de R$ 1,6 bilhĂŁo e capacidade de produção de 280 mil toneladas de malte por ano.

VALOR ECONÔMICO

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Brasil deve ter safra de 354,8 milhÔes de toneladas de grãos em 2025/26, diz Conab

Estimativa divulgada na quinta-feira representa alta de 0,8% em relação ao ciclo anterior. Produção de soja estå estimada em 177,6 milhÔes de toneladas

 

A segunda estimativa da Conab para a safra de grĂŁos aponta para um volume de produção de 354,8 milhĂ”es de toneladas no ciclo 2025/2026. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira (13/11). O nĂșmero permanece praticamente estĂĄvel em relação ao primeiro levantamento, divulgado hĂĄ um mĂȘs, quando a projeção era de 354,7 milhĂ”es de toneladas. Na comparação com a safra anterior, a estimativa representa crescimento de 0,8%. Com o avanço da semeadura das culturas de primeira safra, a companhia prevĂȘ uma ĂĄrea total de 84,4 milhĂ”es de hectares no atual ciclo, crescimento de 3,3% em relação Ă  safra 2024/2025. Soja: O levantamento indica incremento de 3,6% na ĂĄrea de soja a ser semeada em 2025/2026, totalizando 49,1 milhĂ”es de hectares, com produção estimada em 177,6 milhĂ”es de toneladas - alta de 3,6% em relação ao ciclo 2024/2025. O plantio segue dentro da mĂ©dia dos Ășltimos cinco anos, porĂ©m atrasado quando se compara com o percentual registrado em perĂ­odo semelhante da temporada anterior, com destaque para GoiĂĄs e Minas Gerais, onde nĂŁo foram registrados Ă­ndices de chuvas satisfatĂłrios. Milho: A produção de milho em 2025/26, somando as trĂȘs safras, estĂĄ estimada em 138,8 milhĂ”es de toneladas, representando redução de 1,6% em relação ao ciclo anterior. Na primeira safra, a ĂĄrea cultivada deve crescer 7,1%, com produção prevista em 25,9 milhĂ”es de toneladas. O plantio do primeiro ciclo do cereal jĂĄ atinge 47,7% da ĂĄrea. Arroz: No caso do arroz, a estimativa da Conab Ă© de uma produção de 11,3 milhĂ”es de toneladas, redução de 11,5% em relação Ă  safra anterior influenciada pela menor ĂĄrea cultivada. No Rio Grande do Sul, principal estado produtor do grĂŁo, a semeadura alcança mais de 78% do previsto, apesar de em algumas ĂĄreas ter ocorrido atraso na operação, devido aos volumes de chuva. FeijĂŁo: Para o feijĂŁo, Ă© esperada uma colheita, somadas as trĂȘs safras, de 3,1 milhĂ”es de toneladas, volume semelhante ao obtido no ciclo passado. A primeira safra da leguminosa deve apresentar redução de 7,3% na ĂĄrea plantada, totalizando 841,9 mil hectares, com expectativa de produção de 977,9 mil toneladas, 8% inferior Ă  safra passada. O plantio segue em andamento nos principais estados produtores. AlgodĂŁo: A ĂĄrea plantada de algodĂŁo estĂĄ estimada em 2,137 milhĂ”es de hectares, o que representa alta de 2,4%. JĂĄ a produção Ă© calculada em 4,027 milhĂ”es de toneladas, queda de 1,2%. A expectativa de menor produção estĂĄ atrelada Ă  expectativa de redução de produtividade. A semeadura da safra 2025/2026 se iniciou em SĂŁo Paulo, e deve se intensificar entre os meses de dezembro e fevereiro, com destaque para o Mato Grosso. Culturas de inverno: A safra 2025 das culturas de inverno ainda estĂĄ em fase de colheita. A produção de trigo, principal produto da estação, estĂĄ estimada em 7,7 milhĂ”es de toneladas. De modo geral, observa-se que, nas principais regiĂ”es produtoras, as condiçÔes climĂĄticas foram favorĂĄveis ao desenvolvimento da cultura.

GLOBO RURAL

 

Colheita do trigo chega a 92% da ĂĄrea no ParanĂĄ, mas segue atrasada no RS

Produtividade mĂ©dia fica entre 3.261 e 3.370 quilos por hectare nos dois Estados, principais produtores do cereal no paĂ­s. No PR, chuvas das Ășltimas trĂȘs semanas dificultaram o avanço dos trabalhos

 

A colheita de trigo no ParanĂĄ jĂĄ ultrapassou 92% da ĂĄrea plantada e deve atingir 2,75 milhĂ”es de toneladas nesta safra, segundo o coordenador da DivisĂŁo de Conjuntura do Departamento de Economia Rural (Deral), Carlos Winckler Godinho. De acordo com Godinho, as chuvas das Ășltimas trĂȘs semanas dificultaram o avanço dos trabalhos no campo. Mesmo assim, “os perĂ­odos de sol, apesar de nĂŁo terem sido extensos, foram suficientes para avançar na colheita”, afirmou. As precipitaçÔes afetaram especialmente as regiĂ”es oeste e sudoeste do Estado, onde houve queda na qualidade dos grĂŁos que estavam prĂłximos da maturação, com redução do pH e problemas de força do glĂșten. Segundo o Deral, nĂŁo foi observada incidĂȘncia significativa de doenças nas lavouras. Mesmo com esses impactos, “foi uma safra que cumpriu a sua missĂŁo. Mesmo com problemas pontuais de secas, geadas e chuvas, tem uma produtividade dentro do esperado inicialmente”, avaliou Godinho. A produtividade mĂ©dia deve ficar em torno de 3.370 quilos por hectare. O coordenador acrescentou que os problemas de qualidade devem ser compensados por outras regiĂ”es do Estado, sem necessidade de aumento nas importaçÔes. O Deral estima que o ParanĂĄ precisarĂĄ de 1,7 milhĂŁo de toneladas suplementares para atender Ă  demanda da moagem, volume que deve vir principalmente da Argentina. Atualmente, a colheita avança na regiĂŁo sul do Estado, considerada mais tecnificada e que nĂŁo enfrentou os mesmos prejuĂ­zos causados pela chuva. Para os prĂłximos cinco dias, hĂĄ previsĂŁo de novas precipitaçÔes, mas a estiagem de cerca de trĂȘs dias nesta semana permitiu que os produtores acelerassem os trabalhos. A expectativa Ă© que a colheita alcance 99% da ĂĄrea total nas prĂłximas trĂȘs semanas.

GLOBO RURAL


ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar termina dia eståvel no Brasil após aprovação da reabertura do governo dos EUA

O dólar fechou a quinta-feira quase eståvel ante o real, em uma sessão marcada pela sanção do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, do projeto que encerra a paralisação do governo norte-americano, abrindo espaço para a retomada da divulgação de dados econÎmicos.

 

O dĂłlar Ă  vista fechou em leve alta de 0,09%, aos R$5,2982 na venda. No ano, a divisa acumula queda de 14,25%. Às 17h03, o contrato de dĂłlar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- subia 0,06% na B3, aos R$5,3175. ApĂłs aprovação na CĂąmara dos Deputados dos EUA, o projeto que estende o financiamento do governo norte-americano atĂ© 30 de janeiro foi sancionado por Trump, dando fim Ă  paralisação. Com isso, o programa de assistĂȘncia alimentar serĂĄ retomado, centenas de milhares de servidores federais receberĂŁo salĂĄrios atrasados e o sistema de controle de trĂĄfego aĂ©reo serĂĄ normalizado. Isso tambĂ©m significarĂĄ o retorno das divulgaçÔes de dados econĂŽmicos pelos ĂłrgĂŁos federais nos prĂłximos dias -- informaçÔes aguardadas pelos agentes para a calibragem das apostas sobre os juros nos EUA. Neste cenĂĄrio, o dĂłlar cedia mais cedo ante uma cesta de moedas fortes e recuava ante boa parte das divisas pares do real, o que tambĂ©m influenciou as cotaçÔes no Brasil. Às 9h59, o dĂłlar Ă  vista marcou a cotação mĂ­nima intradia de R$5,2736 (-0,37%). Depois disso, o dĂłlar se reaproximou da estabilidade e registrou leves ganhos em alguns momentos, sem que o noticiĂĄrio do dia influenciasse de forma decisiva as cotaçÔes. Às 16h08, o dĂłlar Ă  vista atingiu a cotação mĂĄxima de R$5,3038 (+0,20%), para depois fechar mais prĂłximo da estabilidade. No exterior, no fim da tarde o dĂłlar apresentava sinais mistos ante as divisas de exportadores de commodities. Em relação Ă s divisas fortes, o dĂłlar seguia em baixa. Às 17h09, o Ă­ndice do dĂłlar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caĂ­a 0,32%, a 99,165.

REUTERS

 

Ibovespa fecha em queda com ajustes e tombo de Hapvida

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, com o viés negativo em Wall Street endossando movimentos de realização de lucros na bolsa paulista, em pregão também marcado pelo tombo da Hapvida após o resultado trimestral aquém das expectativas.

 

Índice de referĂȘncia do mercado acionĂĄrio brasileiro, o Ibovespa recuou 0,39%, a 157.023,27 pontos, de acordo com dados preliminares, apĂłs avançar a 158.319,14 pontos na mĂĄxima do dia. No pior momento, registrou 156.509,44 pontos. Na vĂ©spera, o Ibovespa fechou com um declĂ­nio marginal, de 0,07%, e encerrou uma sequĂȘncia de 15 altas, a maior em mais de 30 anos, tendo acumulado no perĂ­odo um ganho de 9,48%. O volume financeiro nesta quinta-feira somava R$26,65 bilhĂ”es antes dos ajustes finais.

REUTERS

 

Fazenda projeta PIB mais fraco em 2025 e vĂȘ inflação menor

O Ministério da Fazenda revisou para baixo as previsÔes para o crescimento do país e a inflação neste ano, em meio a uma política restritiva de juros do Banco Central, informou a Secretaria de Política EconÎmica (SPE) na quinta-feira.

 

Segundo boletim divulgado pela SPE, a Fazenda reduziu sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro para 2,2% neste ano, contra previsĂŁo de 2,3% feita em setembro. Para 2026, a estimativa de crescimento foi mantida em 2,4%. A Fazenda ainda projetou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fecharĂĄ este ano com alta de 4,6%, ante avanço de 4,8% na projeção de setembro. Para 2026, o ministĂ©rio prevĂȘ que a inflação serĂĄ de 3,5%, contra 3,6% estimados anteriormente, "atingindo 3,2% no segundo trimestre de 2027, horizonte relevante de polĂ­tica monetĂĄria". A meta do Banco Central para a inflação Ă© 3%, com uma margem de tolerĂąncia de 1,5 ponto percentual. De acordo com a pasta, a visĂŁo menos otimista para a atividade deste ano estĂĄ relacionada a uma menor previsĂŁo para o crescimento do terceiro trimestre, “repercutindo o alto patamar dos juros reais”, o que impactou tambĂ©m as previsĂ”es para o fechamento do ano. A secretaria apontou ainda que a desaceleração poderia ser maior, nĂŁo fossem alguns fatores, como o pagamento de precatĂłrios pelo governo em julho e o ritmo mais forte das concessĂ”es de crĂ©dito consignado. Para 2026, a SPE espera desaceleração da atividade agropecuĂĄria, um arrefecimento que deve ser mais que compensado por uma maior expansĂŁo esperada para a indĂșstria e os serviços. “No prĂłximo ano, a expectativa Ă© de desaceleração da atividade agropecuĂĄria, mais que compensada pela maior expansĂŁo esperada para a indĂșstria e os serviços”, disse. Em relação aos preços no paĂ­s, a Fazenda afirmou que a perspectiva de menor inflação no ano reflete efeitos defasados do real mais apreciado, a menor inflação no atacado agropecuĂĄrio e industrial e o excesso de oferta de bens em escala mundial como reflexo dos conflitos comerciais. A Fazenda disse ainda que a projeção para o IPCA considera uma bandeira amarela para as tarifas de energia elĂ©trica em dezembro, o que imporia um custo menor para o consumidor do que a bandeira vermelha atualmente em vigor. A bandeira das tarifas Ă© definida pela Aneel, agĂȘncia reguladora do setor elĂ©trico, com base nas condiçÔes para a geração de energia.

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Agro: exportaçÔes brasileiras para os Estados Unidos ï»żregistram queda de 31,3%

As exportaçÔes brasileiras do agronegĂłcio para os Estados Unidos registram queda de 31,3%, o que representa US$ 973,1 milhĂ”es a menos na economia dos MunicĂ­pios, quando comparado com o acumulado dos meses de agosto, setembro e outubro de 2024. Os dados sĂŁo resultados de trĂȘs meses de aplicação das sobretaxas pelos Estados Unidos. 

 

Entre os setores mais afetados estĂŁo a cana-de-açĂșcar, produtos florestais, carne bovina e cafeicultura. O açĂșcar de cana em bruto praticamente deixou de ser exportado para os Estados Unidos. Nos trĂȘs meses, o Brasil embarcou 231 milhĂ”es de toneladas a menos, resultando em perda econĂŽmica de US$ 111,3 milhĂ”es no perĂ­odo. A carne bovina in natura acentuou as perdas em outubro, passando a ser o setor mais impactado com o tarifaço, chegando a uma redução total de US$ 169,6 milhĂ”es em relação ao mesmo perĂ­odo do ano anterior. Na produção florestal, a exportação de celulose para os Estados Unidos apresentou forte retração em outubro de US$ 68 milhĂ”es, o que resultou em aumento das perdas no trimestre para US$ 137 milhĂ”es nas exportaçÔes. A venda de papel teve uma queda de US$ 36,7 milhĂ”es e o cafĂ© verde exportou 36,9 milhĂ”es de toneladas a menos que no mesmo perĂ­odo anterior, o que representa uma perda de US$ 71 milhĂ”es para a economia dos MunicĂ­pios. Entre os MunicĂ­pios mais afetados estĂŁo Imperatriz (MA), que apresentou uma queda de US$ 50 milhĂ”es, e Santa Cruz do Sul (SC), que registrou uma perda de US$ 44 milhĂ”es. Outros MunicĂ­pios que apresentaram queda significativa nas exportaçÔes em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior foram TrĂȘs Lagoas (MG), com redução de US$ 42 milhĂ”es; Campo Grande (MS), com perda de US$ 36 milhĂ”es; e Ituiutaba (MG), com queda de US$ 34 milhĂ”es. A Confederação Nacional de MunicĂ­pios (CNM) realizou um levantamento com MunicĂ­pios exportadores e identificou que algumas prefeituras foram procuradas por produtores afetados pelas novas tarifas.

CNM

 

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