CLIPPING DO SINDICARNE Nº 988 DE 10 DE NOVEMBRO DE 2025
- prcarne
- 10 de nov.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 988 | 10 de novembro de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Boi gordo: semana termina com cotações estáveis
Entre 2010 e 2024, em dez meses de novembro houve aumento mensal nos preços da arroba, enquanto em cinco deles prevaleceu o movimento de queda. NO PARANÁ: Boi: R$330,00 por arroba. Vaca: R$295,00. Novilha: R$310,00. Escalas de abate de seis dias. Boi china: PARANÁ: R$ 323,00/@ (à vista) e R$ 327,00/@ (prazo)
A semana terminou com as cotações estáveis em São Paulo, informou na sexta-feira (7/11) a Scot Consultoria. “Os preços estão firmes e a expectativa é de continuem assim no começo desta nova semana”, afirmou a Scot. Com isso, na praça paulista, o boi gordo sem padrão exportação segue cotado em R$ 320/@, o “boi China” em R$ 325/@, a vaca gorda em R$ 298/@ e a novilha terminada em R$ 312/@ (todos os preços são brutos e com prazo). Nas 17 regiões acompanhadas diariamente pela Agrifatto, as cotações do boi gordo também andaram de lado nesta sexta-feira. “A arroba em SP encerrou a R$ 330 (média entre o animal sem padrão-exportação e o ‘boi-China’, enquanto a média nas outras 16 praças permaneceu em R$ 306,90”, informou a Agrifatto. Porém, alerta o engenheiro agrônomo Pedro Gonçalves, analista da Scot, “nem tudo são flores” no mercado do boi. Recentemente, diz ele, uma nota enviada pela China alerta para detecção de mercadorias brasileiras (carne bovina) nos níveis máximos de Fluazuron (medicamento para o controle de carrapatos), ocasionado, provavelmente, pela falta de cuidado em relação ao tempo de carência do produto. “Há chances de criação de cotas de exportação ou mesmo tarifas extras para aquisição dos produtos, como forma de proteção ao produtor nacional chinês”, antecipou o analista da Scot.
SÃO PAULO: Boi comum: R$330,00 a arroba. Boi China: R$330,00. Média: R$330,00. Vaca: R$295,00. Novilha: R$310,00. Escalas de abates de sete dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$330,00. Boi China: R$330,00. Média: R$330,00. Vaca: R$295,00. Novilha R$310,00. Escalas de seis dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China/Europa: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de seis dias. RONDÔNIA: Boi: R$290,00 a arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. Preços brutos do “boi-China” de acordo com levantamento diário da Scot Consultoria: SÃO PAULO: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). MINAS GERAIS (Exceto região Sul): R$ 308,00/@ (à vista) e R$ 312,00/@ (prazo). MATO GROSSO: R$ 306,00/@ (à vista) e R$ 310,00/@ (prazo). MATO GROSSO DO SUL: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). GOIÁS: R$ 306,00/@ (à vista) e R$ 310,00/@ (prazo). PARÁ/PARAGOMINAS: R$ 304,00/@ (à vista) R$ 308,00/@ e (prazo). PARÁ/REDENÇÃO E MARABÁ: R$ 304,00/@ (à vista) e R$ 308,00/@ (prazo). RONDÔNIA: R$ 291,00/@ (à vista) e R$ 295,00/@ (prazo). ESPÍRITO SANTO: R$ 296,00/@ (à vista) e R$ 300,00/@ (prazo). TOCANTINS: R$ 301,00/@ (à vista) e R$ 305,00/@ (prazo).
AGRIFATTO/PORTAL DBO/SCOT CONSULTORIA
Boi gordo: alta para todas as categorias no Noroeste do Paraná
Grande volume de abates no período anterior de estiagem, estimula o produtor a segurar o gado nas propriedades, causando alta em todas as cotações.
As cotações da arroba, em todas as categorias, subiram no Noroeste do estado. O período anterior de estiagem, que envolveu a região, fez com que os produtores baixassem os preços para vender o gado mais rápido, com objetivo de mitigar custos. Este cenário agora se inverte, com o pecuarista mantendo o gado na propriedade, principalmente após o início das chuvas, resultando em uma oferta baixa, subindo as cotações. Em comparação com a última semana, a arroba do boi gordo subiu 1,0%, ou R$3,00, negociada em R$317,00/@. Para a vaca, o aumento foi de 3,2%, ou R$9,00, com a arroba cotada a R$292,50. A novilha também apresentou valorização, de 1,3%, ou R$4,00, negociada a R$309,50/@. Todos os preços são a prazo e descontados o Senar e o Funrural. O diferencial de base do boi gordo é R$2,00/@, ou 0,6%, maior para o Noroeste do Paraná quando em comparação a São Paulo, com a arroba nas praças paulistas cotada em R$315,00, considerando o preço a prazo e livre dos impostos. No curto prazo, a tendência é de manutenção da alta.
SCOT CONSULTORIA
Estabilidade nas programações de abate dos frigoríficos brasileiros
A média nacional permanece em 7 dias úteis de escala, segundo levantamento semanal da Agrifatto
A média nacional das programações de abate dos frigoríficos brasileiros apresentou estabilidade nesta sexta-feira (7/11) em relação ao quadro registrado no fechamento da semana anterior (31/10), de acordo com levantamento semanal da Agrifatto. A média nacional, portanto, continuou em 7 dias úteis de programação, caracterizando escalas encurtadas, acrescenta a consultoria. Rondônia se destacou, apresentando avanço nas suas programações em 1 dia útil no comparativo semanal, encerrando a semana com nível um confortável, de 10 dias úteis. As escalas na praça paranaense também seguem relativamente longas para a região, com estabilidade em relação à semana passada, encerrando a semana em 7 dias úteis. Nos Estados de Mato Grosso, Tocantins e Minas Gerais também foi possível observar uma estabilidade das programações de abate no comparativo semanal, todas em 7 dias úteis (consideradas curtas para as regiões, conforme a Agrifatto). As escalas de abate nas praças paraense, sul-mato-grossense, goiana e paulista também não sofreram alteração, finalizando a semana “encurtadas” em 6 dias úteis, conforme a consultoria.
PORTAL DBO
FRANGOS
China libera importações de frango brasileiro, mas Rio Grande do Sul segue com restrições
Setor aguarda decisão sobre embargo ligado à Doença de Newcastle, que ainda impede frigoríficos gaúchos de exportarem para o mercado chinês
A Associação Gaúcha de Avicultura (Asgav) confirmou na sexta-feira (data) a reabertura total das exportações de carne de frango brasileira para a China no que diz respeito às suspensões adotadas após o registro de um foco de gripe aviária de alta patogenicidade em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, em maio deste ano. Segundo a entidade, a medida é resultado do trabalho diplomático conduzido pelo governo brasileiro junto às autoridades sanitárias chinesas e reforça a confiabilidade do país no controle de doenças e na segurança da produção avícola. Apesar do avanço, frigoríficos do Rio Grande do Sul ainda não estão autorizados a retomar os embarques para a China. O motivo é a ocorrência de Doença de Newcastle, registrada em agosto de 2024 e já considerada superada pelo setor. A Asgav afirmou que todas as informações técnicas e sanitárias necessárias já foram apresentadas ao governo chinês e defendem que o estado está apto a retomar os embarques. “As condições sanitárias foram restabelecidas e o Rio Grande do Sul segue como parceiro estratégico para a oferta de proteína de alta qualidade ao mercado chinês”, destaca a entidade, que espera o restabelecimento do fluxo comercial após a conclusão das tratativas técnicas. A China é o principal destino da carne de frango brasileira, respondendo por cerca de 14% das exportações do setor.
Asgav
Com reabertura da China, exportações de carne de frango retomam perspectivas de crescimento para 2025
Embarques de carne de frango alcançam segundo melhor resultado mensal da história e praticamente igualam volumes embarcados em 2024
As exportações brasileiras de carne de frango registraram em outubro o segundo melhor resultado mensal da história do setor, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Ao todo, foram exportadas 501,3 mil toneladas de carne no mês, saldo que superou em 8,2% o volume embarcado no mesmo período do ano passado, com 463,5 mil toneladas. Com isso, as exportações de carne de frango no ano (volume acumulado entre janeiro e outubro) chegaram a 4,378 milhões de toneladas, saldo apenas 0,1% menor em relação ao total registrado no mesmo período do ano passado, com 4,380 milhões de toneladas. A receita das exportações de outubro chegou a US$ 865,4 milhões, volume 4,3% menor em relação ao décimo mês de 2024, com US$ 904,4 milhões. No ano (janeiro a outubro), o total chega a US$ 8,031 bilhões, resultado 1,8% menor em relação ao ano anterior, com US$ 8,177 bilhões. Principal destino das exportações de carne de frango, a África do Sul importou 53,7 mil toneladas em outubro, saldo 126,9% maior em relação ao ano anterior. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 40,9 mil toneladas (+32%), Arábia Saudita, com 36,63 mil toneladas (+66,1%), Filipinas, com 34 mil toneladas (+38,2%) e Japão, com 29,7 mil toneladas (-25,5%). O Paraná segue como maior exportador de carne de frango do Brasil, com 205,1 mil toneladas (+7,9%), seguido por Santa Catarina, com 111,6 mil toneladas (+5,8%), Rio Grande do Sul, com 60,9 mil toneladas (+8,8%), São Paulo, com 32,2 mil toneladas (+12,3%) e Goiás, com 27,3 mil toneladas (+44,4%).
ABPA
GOVERNO
Aberturas de mercado para o Brasil no Líbano e na Tanzânia
Com estes anúncios, o agronegócio brasileiro alcança 486 aberturas de mercado desde o início de 2023
O governo brasileiro concluiu negociações sanitárias com os governos do Líbano e da Tanzânia que permitirão ao Brasil exportar diversos produtos do agronegócio para aqueles países.
No Líbano, as autoridades sanitárias autorizaram o Brasil a exportar bovinos e bubalinos vivos para reprodução. Em 2024, o Líbano importou mais de USD 195 milhões em gado vivo, de diversos países. Esta nova abertura de mercado fortalece a posição comercial do Brasil, que, no mesmo ano, exportou cerca de USD 432 milhões em produtos agropecuários para o Líbano, com destaque para carnes, complexo sucroalcooleiro e café. Na Tanzânia, as autoridades locais autorizaram o Brasil a exportar os seguintes gêneros de produtos: produtos cárneos e termo processados de aves, bovinos, ovinos, caprinos e suínos; material genético avícola (ovos férteis e pintos de um dia); material genético bovino (embriões in vivo e in vitro); e bovinos vivos para reprodução. Com população de 68 milhões de habitantes e trajetória de crescimento econômico, a Tanzânia representa oportunidades futuras de negócio para os produtores brasileiros. Em 2024, a Tanzânia importou cerca de USD 31 milhões em produtos agropecuários do Brasil, com destaque para o setor sucroalcooleiro.
MAPA
MEIO AMBIENTE
Ministro Carlos Fávaro destaca protagonismo do agro sustentável na COP 30
Brasil apresentará iniciativas de bioinsumos, rastreabilidade e energia renovável como exemplos de agricultura de baixo carbono
O Brasil chegará à COP 30, em Belém (PA), com o compromisso de apresentar ao mundo as boas práticas da agropecuária nacional e as ações concretas que integram produção e preservação ambiental, afirma o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. Segundo ele, o país será um dos protagonistas da conferência, levando resultados consistentes em sustentabilidade, bioinsumos e rastreabilidade dos produtos agrícolas. “Nós vamos a essa COP mostrar as boas práticas da produção agropecuária. Vamos ouvir as demandas dos compradores, apresentar a rastreabilidade dos nossos produtos e falar de futuro, de como o Brasil continuará crescendo na produção de alimentos, mas sempre preservando o meio ambiente”, afirmou Fávaro. O ministro ressaltou que nenhum país do mundo possui um código florestal tão restritivo quanto o brasileiro, e que mais de 60% do território nacional permanece preservado. Para ele, esse dado deve ser encarado como um ativo estratégico e não como um obstáculo à expansão sustentável da agropecuária. Entre as ações que serão apresentadas em Belém, Fávaro citou o Caminho Verde Brasil, iniciativa lançada pelo Mapa para estimular o incremento de 40 milhões de hectares de áreas já antropizadas em algum estágio de degradação, promovendo sua recuperação e conversão em zonas produtivas sustentáveis.
“O Brasil investiu mais de R$ 50 bilhões nesses três anos para viabilizar essa conversão, e já recuperou cerca de 5 milhões de hectares. Vamos para a COP com o compromisso da sustentabilidade alimentar, da energia renovável e dos biocombustíveis. Temos bons exemplos para o mundo”, reforçou. Durante cerimônia de entrega da Medalha de Mérito Apolônio Salles à pesquisadora da Embrapa Soja e vencedora do World Food Prize 2025, Mariangela Hungria, Fávaro também destacou que a COP 30 será uma vitrine para os bioinsumos desenvolvidos pela Embrapa e parceiros do setor produtivo. “Neste momento em que o Brasil sedia a COP 30, nós estaremos lá não para sermos apenas uma vitrine, mas para apresentar tudo o que fizemos em prol do meio ambiente nesses 50 anos de recordes de produção de alimentos. Os bioinsumos terão papel fundamental na apresentação do Brasil, especialmente na AgriZone e na Casa da Embrapa, onde mostraremos ao mundo como o país respeita o meio ambiente para produzir alimentos”, declarou.
MAPA
EMPRESAS
Investimento bilionário ampliará capacidade do Terminal de Contêineres de Paranaguá
Pelo projeto apresentado pela CMPort, a TCP vai incorporar mais de 195 mil metros quadrados de áreas adjacentes — atualmente sem uso definido ou com contratos próximos do vencimento. Além da ampliação do pátio, estão previstas melhorias nos acessos rodoviários e ferroviários e a aquisição de novos equipamentos de cais e pátio.
O Porto de Paranaguá receberá um investimento de aproximadamente R$ 1,5 bilhão para expansão e modernização da área de contêineres. O anúncio foi realizado nesta semana em Xangai, na China, durante uma missão de dirigentes da Portos do Paraná, do Governo do Estado e do Ministério dos Portos e Aeroportos, que se reuniram com representantes da CMPort, administradora do Terminal de Contêineres de Paranaguá (TCP). O montante será destinado à ampliação de pátios, melhorias nos acessos rodoviário e ferroviário e à aquisição de novos equipamentos de cais. De acordo com o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia, o investimento da CMPort no Terminal de Contêineres de Paranaguá garantirá mais infraestrutura, com o propósito de melhorar a qualidade e a eficiência das operações. “Esse é um anúncio muito importante, pois amplia a competitividade dos portos paranaenses. Também é uma demonstração da confiança que a CMPort deposita no potencial econômico do nosso Estado”, comemorou Garcia. Pelo projeto apresentado pela CMPort, a TCP vai incorporar mais de 195 mil metros quadrados de áreas adjacentes — atualmente sem uso definido ou com contratos próximos do vencimento. Além da ampliação do pátio, estão previstas melhorias nos acessos rodoviários e ferroviários e a aquisição de novos equipamentos de cais e pátio. “Estamos confiantes no Brasil e, por isso, estamos aumentando nossos investimentos”, destacou Xu Song, CEO da CMPort. O secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex, que representa o governo estadual na comitiva, comemorou o acordo. “Estamos levando mais capacidade para o nosso porto. Essa é uma soma de investimentos e comprometimento que resulta em mais competitividade e eficiência”, disse.
Também estão previstos investimentos da TCP fora da área arrendada, com modernização dos berços 215, 216 e 217 — onde atracam os navios contêineres — e extensão dos trilhos para guindastes STS Super Post-Panamax. “Esses investimentos consolidam ainda mais a TCP como um dos maiores e mais importantes terminais do Brasil”, afirmou Alex Ávila, secretário nacional de Portos. O Terminal de Contêineres de Paranaguá é o maior corredor de exportação de proteína animal congelada do Brasil. Cerca de 40% de toda a produção nacional de carnes de frango, suíno e bovino sai de Paranaguá. O terminal também é reconhecido como o maior corredor de exportação de carne de frango do mundo, responsável por 49% de toda a produção brasileira embarcada. Somente em 2024, o TCP foi responsável pela movimentação de 1,5 milhão de TEUs — unidade de medida equivalente a 20 pés (cerca de seis metros de comprimento). De janeiro a outubro deste ano, já foram movimentados 1.376.500 TEUs.
AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Preços ao produtor no Brasil caem 0,25% em setembro, na oitava deflação seguida, mostra IBGE
O Índice de Preços ao Produtor caiu 0,25% em setembro frente a agosto, na oitava deflação seguida do setor industrial, mostraram dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira.
No ano, o indicador -- que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete -- acumulou queda de 3,87%, com retração de 0,40% em 12 meses.
Segundo o IBGE, 12 das 24 atividades industriais tiveram queda de preços em setembro, com destaque para o item outros produtos químicos, com variação negativa de 1,75% e responsável por uma queda de 0,14 ponto percentual no indicador, e o item alimentos, com impacto de 0,10 ponto percentual. O gerente do IPP, Murilo Alvim, destacou em nota o impacto favorável sobre os preços da valorização cambial e, no caso dos produtos químicos, da queda sazonal da demanda. “A retração nos fertilizantes e seus insumos, por exemplo, refletiu a fraqueza da demanda no mercado interno, já que parte significativa destinada à próxima safra já foi adquirida pelos produtores agrícolas", afirmou, ao destacar o recuo de 2,21% dos produtos químicos inorgânicos no mês. Entre as grandes categorias econômicas, os preços dos bens de capital recuaram 0,45% frente a agosto, enquanto os de bens intermediários caíram 0,60% e os de bens de consumo subiram 0,29%.
REUTERS
Com liberação da China, Paraná reforça liderança nas exportações de carne de frango
O Paraná é líder nacional na produção de carne de frango. No segundo trimestre desse ano, o Estado respondeu por 558,6 milhões de unidades abatidas. O volume equivale a 34,1% de toda a produção do País no período.
O governo da China retirou as restrições que estavam impostas à exportação de carne de frango do Brasil nesta sexta-feira (07). No segundo trimestre desse ano, o Estado respondeu por 558,6 milhões de unidades abatidas. “A China compra entre 10% e 12% de todo o frango que é produzido aqui no Paraná. Ela reconhece, mais uma vez, a sanidade agropecuária do Brasil, mas principalmente do Paraná, que é o maior produtor de frango do País. Então, o impacto é muito positivo, principalmente porque a China compra alguns produtos que não são bem consumidos no Brasil, como, por exemplo, o pé de frango”, disse o secretário estadual da Agricultura e Abastecimento do Paraná, Marcio Nunes. Em 2024 o Paraná exportou para a China 280,51 mil toneladas (280.514.615 kg) de carne de frango, o que representou 12,9% do total de 2,17 milhões de toneladas (2.170.630.859 kg) exportadas pelo Paraná no período. Esse volume rendeu uma receita de US$ 695,46 milhões de dólares, de um total de US$ 4,03 bilhões gerados no período. Em 2025 foram exportadas para a China 122,45 mil toneladas (122.450.052 kg), a uma receita de US$ 301,03 milhões. De janeiro a outubro de 2025, o Paraná exportou o total de 1,73 milhão de toneladas (1.734.987.394 kg) de carne de frango, a uma receita de US$ 3,07 bilhões. Os dados são do sistema do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Comex Stat/MDIC). “A China foi o principal destino das exportações paranaenses de carne de frango entre 138 países em 2024. No acumulado de janeiro a outubro de 2025, mesmo com a suspensão das exportações, a China ainda figura como um dos principais destinos da carne suína paranaense, ocupando a terceira posição da lista de 143 países”, explica Priscila Cavalheiro Marcenovicz, médica veterinária e técnica do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná (Seab). Atualmente, apenas o Canadá mantém a suspensão total das importações de carne de aves provenientes do Brasil.
AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha dia com leve baixa e acumula queda de 0,83% na semana
O dólar fechou a sexta-feira com leve baixa ante o real, em uma sessão de noticiário relativamente esvaziado no Brasil e no exterior, onde a moeda norte-americana também tinha quedas leves no fim da tarde ante a maior parte das demais divisas.
O dólar à vista fechou em queda de 0,27%, aos R$5,3347 na venda. No acumulado da semana, a divisa cedeu 0,83%. Às 17h05, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais negociado no Brasil -- cedia 0,32% na B3, aos R$5,3610. No início do dia, a China informou que suas exportações diminuíram 1,1% em outubro, revertendo o aumento de 8,3% registrado em setembro e ficando abaixo da previsão de crescimento de 3,0% em uma pesquisa da Reuters. Em meio aos atritos comerciais, as exportações chinesas para os EUA caíram 25,17% em relação ao ano anterior, enquanto as exportações para a União Europeia e para as economias do Sudeste Asiático cresceram apenas 0,9% e 11,0%, respectivamente. No Brasil, a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou no início do dia que o Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,03% em outubro, ante elevação de 0,36% no mês anterior, em uma queda menor do que a expectativa de agentes do mercado apurada em pesquisa Reuters, de deflação de 0,22%. Com o resultado de outubro, o IGP-DI acumula no ano queda de 1,31% e em 12 meses alta de 0,73%. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Produtor (IPP) caiu 0,25% em setembro frente a agosto, na oitava deflação seguida do setor industrial. No ano, o indicador -- que mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete -- acumulou queda de 3,87%, com retração de 0,40% em 12 meses. Nem os dados da China nem os números da economia brasileira tiveram impacto nas cotações no Brasil, que se mantiveram em margens estreitas durante todo o dia.
REUTERS
Ibovespa reage e amplia série de altas blindado por Petrobras
O Ibovespa reagiu e cravou o 13º pregão seguido no azul na sexta-feira, renovando máxima de fechamento, sustentado pelo avanço das ações da Petrobras após resultado trimestral robusto e anúncio de R$12,16 bilhões em dividendos.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,39%, a 153.937,98 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 154.008,54 pontos na máxima e 152.367,52 pontos na mínima. Com tal desempenho, o Ibovespa registra a maior sequência de ganhos desde a série de 15 altas entre maio e junho de 1994. Na semana, o Ibovespa avançou 2,94%, ampliando a valorização em 2025 para 27,98%. O volume financeiro somava R$22,2 bilhões antes dos ajustes finais.
REUTERS
IGP-DI tem queda em outubro, mostra FGV
O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,03% em outubro, ante elevação de 0,36% no mês anterior, em uma queda menor do que a expectativa de agentes do mercado apurada em pesquisa Reuters, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas (FGV), na sexta-feira.
A expectativa na pesquisa Reuters era de deflação de 0,22%. Com o resultado de outubro, o IGP-DI acumula no ano queda de 1,31%, ao passo que em 12 meses o índice está em alta de 0,73%, segundo a FGV. A deflação em outubro foi impactada pela queda registrada em produtos agropecuários e de energia, segundo o economista da FGV Ibre Matheus Dias. "No IPA, destacou-se a queda generalizada de produtos agropecuários com peso significativo na estrutura do índice, como café em grão, trigo em grão, soja em grão e leite in natura, que exerceram pressão deflacionária. Quanto aos preços ao consumidor, passagens aéreas e tarifas de energia elétrica foram os principais responsáveis pela desaceleração", disse ele, segundo comunicado da FGV. Em outubro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador geral, caiu 0,13%, revertendo a alta do mês anterior quando avançou 0,30%. Destaque para as quedas de 9,71% do trigo em grão (ante queda de 3,08%), de 0,36% da soja em grão (ante alta de 0,07% em setembro) e de 1,30% do café em grão (ante avanço de 14,81% no mês anterior). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), responsável por 30% do IGP-DI, desacelerou a alta para 0,14%, ante avanço de 0,65% em setembro, com destaque para as quedas de 2,83% na tarifa de eletricidade residencial (ante alta de 10,34% em setembro) e de 5,44% em passagens aéreas (ante avanço de 18,91% no mês anterior). O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC-DI), que responde pelos 10% restantes do índice, acelerou a alta para 0,30% em outubro, contra 0,17% registrado em setembro. O IGP-DI calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre o 1º e o último dia do mês de referência.
Reuters
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