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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 975 DE 22 DE OUTUBRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 975 | 22 de outubro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Preço do boi gordo ganha mais R$ 1/@ em SP

Alguns frigoríficos paulistas abriram a terça-feira (21/10) com ofertas acima da referência de mercado. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Embora sem grande intensidade, o viés de alta nos preços da arroba do boi gordo se mantém nas praças brasileiras, conforme apuração das empresas de consultoria que acompanham diariamente o setor pecuário. Em São Paulo, alguns frigoríficos abriram a terça-feira (21/10) com ofertas de pagamento acima da referência, motivo pelo qual as cotações do boi gordo “comum” e do “boi-China” subiram R$ 1/@ em relação aos valores de segunda-feira (20/1), para R$ 308/@ e R$ 313/@, respectivamente, segundo informação da Scot Consultoria. Os preços das fêmeas, porém, ficaram estáveis na praça paulista, em R$ 285/@ (vaca gorda) e R$ 300/@ (novilha terminada), acrescenta a Scot. As escalas de abate no mercado de São Paulo estão, em média, para nove dias, informa a empresa. Até a terceira semana de outubro/25, o volume de carne bovina in natura exportado foi de 201,3 mil toneladas, com uma média diária de 15,5 mil toneladas, um aumento de 26,1% frente ao embarcado diariamente em outubro de 2024.  “A semana passada foi a segunda melhor de 2025 em volume, embora o preço da carne embarcada tenha diminuído em relação ao valor setembro”, observou a Scot. No entanto, na comparação com outubro do ano passado, a cotação média da proteína nesta parcial do mês apresentou avanço de 18,1%, atingindo US$ 5,5 mil/tonelada. Cotações do boi gordo desta segunda-feira (20/10), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$ 315,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. PARÁ: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$280,00 a arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de oito dias.

Agrifatto/Portal DBO/Scot Consultoria

 

Chineses se comprometem a comprar carne bovina do Brasil livre de desmatamento, diz Imaflora

Cem importadores pertencentes à Associação Chinesa de Carnes de Tianjin se comprometeram a comprar pelo menos 50 mil toneladas de carne bovina com a certificação até junho de 2026

 

Uma importante associação de importadores de carne bovina da China se comprometeu a comprar carne brasileira livre de desmatamento, em um movimento sem precedentes, de acordo com nota divulgada na terça-feira pelo Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora). A ONG, que lançou uma nova certificação durante um evento do setor em Brasília, disse que cem importadores pertencentes à Associação Chinesa de Carnes de Tianjin se comprometeram a comprar pelo menos 50 mil toneladas de carne bovina com a certificação até junho de 2026, o equivalente a 2.500 contêineres de 20 toneladas. Os associados da entidade chinesa respondem por 15% de todas as importações chinesas de carne bovina do Brasil, disse a Imaflora.

Reuters 

 

CARNES

 

Com expansão em todos os setores, VBP animal tende a aumentar mais de 12% em 2025 

Nas mais recentes projeções da Secretaria de Política Agrícola do MAPA (SPA/MAPA), o Valor Bruto da Produção (VBP) entre os cinco principais itens da produção animal brasileira – boi, frango, suíno, leite e ovos – deve aproximar-se dos R$480 bilhões, aumentando 12,3% em relação ao ano passado.

 

Ou quase 100% nos últimos 15 anos (R$245 bilhões em 2010). Como sempre, a maior contribuição (perto de 43% do VBP total) vem dos bovinos. Seu VBP deve aumentar quase 21% e superar pela primeira vez os R$200 bilhões. Embora apresentando crescimento bem mais moderado (aumento anual de 4,2%), o frango permanece como segundo maior participante do VBP, respondendo por 23% do valor total. Na terceira e quartas posições, suínos e leite mantêm VBPs muito próximos, respondendo por, respectivamente, 13% e 15% do VBP total. Mas enquanto o VBP do leite aumenta apenas 5,1%, o do suíno dobra, chegando aos 10,5%. Por fim, o VBP dos ovos (6% do VBP total) tende a aumentar perto de 13%. Com isso, atingirão pela primeira vez valor de produção superior a R$30 bilhões.

MAPA

 

Após seis meses de alta, vendas de perecíveis no varejo alimentar recuaram -4,3%, puxadas pelas proteínas

Segundo dados do Radar Mensal da Scanntech, mesmo com a redução de preços, a cesta registrou retração nas vendas. Entre os destaques estão a linguiça, com queda de -10,9%, e a carne bovina, com redução de -9,0%.

 

O varejo alimentar apresentou retração em setembro, com o faturamento caindo -5,4% em relação a agosto, acompanhada por queda de -4,9% nas unidades vendidas e redução de -0,7% nos preços. Além da desaceleração no consumo, o desempenho do mês foi impactado pelo calendário: setembro teve um dia e um final de semana a menos em comparação a agosto, que contou com cinco finais de semana completos. Na análise por cesta, os perecíveis registraram resultado negativo após seis meses de crescimento, com queda de -6% no faturamento e -4,3% nas unidades vendidas, mesmo diante da redução de -1,9% no preço médio. As proteínas foram as principais responsáveis pela retração: carne bovina (-9%), frango (-7,1%), linguiça (-10,9%) e carne suína (-9,6%). A carne bovina apresentou leve queda de -0,6% no preço por unidade, enquanto o frango teve aumento de 1,9%. “Nos últimos meses, o consumo de proteínas pelos brasileiros esteve fortemente atrelado à queda nos preços. Em setembro, no entanto, observou-se um cenário diferente: o consumidor adquiriu menos proteínas, mesmo com a redução de preços, indicando que pode estar fazendo substituições no carrinho para adequar as compras ao orçamento do fim do mês. É necessário acompanhar como será o desempenho da cesta de perecíveis nos próximos meses para entender se esse comportamento do consumidor se consolidará”, comentou Felipe Passareli, Head de Inteligência de Mercado da Scanntech. Entre os canais, os atacarejos mostraram maior resiliência na análise de curto prazo, com retração de -4% em unidades e -2,9% em faturamento, enquanto os supermercados registraram queda de -5,3% nas vendas e 6,7% no valor, reflexo da redução no volume por ticket. Em termos regionais, todas as áreas do país apresentaram retração nas unidades vendidas, variando entre -4% e -5%. No faturamento, as maiores quedas ocorreram em São Paulo (-6,4%), Sul (-6,2%) e Norte (-4,9%).

Scanntech Brasil

 

SUÍNOS

 

Bem-estar animal ganha espaço na suinocultura nacional

A Ásia segue como principal destino da carne suína nacional. Filipinas, China, Hong Kong, Japão e Singapura concentraram 63,8% das exportações — cerca de 775 mil toneladas. Nesse contexto, o investimento em bem-estar animal passou a ser considerado um fator estratégico para o comércio internacional.

 

A Conab destacou que “a crescente exigência dos países importadores torna a adequação das práticas de manejo um diferencial competitivo”. Na União Europeia, o uso de celas de gestação — estruturas que restringem o movimento de porcas prenhas — é proibido desde 2013, com exceção dos 28 primeiros dias após a inseminação. A prática também foi banida em Noruega, Suécia, Suíça, Reino Unido e Nova Zelândia (com implementação total prevista para 2025), além de 11 estados dos Estados Unidos. Na 6ª edição do Observatório Suíno, relatório elaborado pela Alianima, consolida-se como instrumento de monitoramento e avaliação do setor. Segundo Maria Fernanda Martin, zootecnista e gerente de relações corporativas e bem-estar animal da Alianima, o objetivo do levantamento é “identificar gargalos, reconhecer boas práticas e estimular o avanço contínuo do setor em direção a sistemas mais sustentáveis”. Ela afirmou ainda que “neste ano, observamos um avanço na gestação coletiva por parte da maioria dos fornecedores, assim como nos compromissos públicos com a adoção do sistema cobre e solta para novas instalações”. O relatório aponta que todos os fornecedores são capazes de fornecer informações sobre a origem da carne suína livre de celas de gestação, o que reforça a rastreabilidade e a viabilidade técnica da cadeia. Com base em dados da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), os produtores comprometidos representam 62,2% das matrizes ativas alojadas no país. Entre os principais desafios para ampliar o alojamento em grupo, 89% dos fornecedores citaram o financiamento como maior obstáculo, seguido pela precificação do produto (78%) e o planejamento das instalações (67%). O sistema “cobre e solta”, que permite maior mobilidade das fêmeas em baias após a cobertura, começa a ser adotado com mais frequência. Apesar das exigências de espaço e manejo mais complexo, empresas já percebem benefícios para a saúde física e mental dos animais. As desvantagens relatadas incluem perdas reprodutivas, brigas, dificuldade em manter o escore corporal, custos de implementação e necessidade de mais espaço. Já as vantagens mais citadas foram bem-estar, saúde e melhor desempenho das matrizes. As celas de maternidade também foram apontadas como problema de bem-estar, por limitarem o movimento das porcas e impossibilitarem comportamentos naturais, como a construção de ninhos. O relatório mostra que 67% dos fornecedores têm planos para ampliar o espaço das maternidades, um aumento de 29% em relação ao levantamento anterior. No manejo de leitões, todas as empresas produtoras afirmaram não realizar castração cirúrgica, e 78% já aboliram o desgaste de dentes. No entanto, práticas como o corte de orelhas e caudas ainda persistem. As empresas citam dificuldades em adotar alternativas devido ao custo e à falta de soluções eficazes contra a caudofagia. “É importante notar que há uma diminuição na intenção das empresas em banir o corte de cauda ao longo dos anos, como mostra a edição deste ano, em que apenas uma empresa, a MBRF, assinalou a resposta positiva. O corte de cauda segue sendo o manejo mais complexo para o banimento por conta da causa multifatorial do problema de mordedura entre os leitões”, explicou Martin.

Agrolink

 

INTERNACIONAL

 

Plano de Trump para importar carne argentina irrita fazendeiros dos EUA

Presidente diz querer ajudar país aliado e reduzir custos. Medida reacende tensões no setor agropecuário americano

 

Fazendeiros dos Estados Unidos criticaram nesta segunda-feira (20) a sugestão do presidente Donald Trump de que o país poderia importar mais carne bovina da Argentina, depois de recentemente perderem para o país nas vendas de soja para a Chinas, seu maior comprador. Trump disse no domingo (19) que estava considerando a possibilidade de importar para reduzir os preços da carne bovina dos EUA, que atingiram níveis recordes. Anteriormente, seu governo estendeu uma ajuda de US$ 20 bilhões em swap cambial à Argentina, considerado um país aliado. Os produtores de gado viram a sugestão como uma ameaça aos seus meios de vida e ao livre mercado, em um momento em que os pecuaristas estão lucrando com os preços altíssimos do gado e com a forte demanda dos consumidores. "Esse plano apenas cria o caos em uma época crítica do ano para os produtores de gado norte-americanos, sem fazer nada para baixar os preços nos supermercados", disse Colin Woodall, presidente-executivo da Associação Nacional de Pecuaristas de Carne Bovina. No mês passado, o governo Trump frustrou os agricultores ao negociar apoio financeiro para a Argentina em um momento em que a Argentina estava vendendo soja para a China, que não comprou nenhuma soja da safra de outono dos EUA devido ao seu conflito comercial com Washington. "A última coisa de que precisamos é recompensá-los importando mais de sua carne bovina", disse Rob Larew, presidente da União Nacional dos Agricultores. Trump sugeriu o aumento das importações de carne bovina a bordo do Air Force One na noite de domingo. "Se comprarmos um pouco de carne bovina —não estou falando de muita— da Argentina, isso ajudaria a Argentina, que consideramos um país muito bom, um aliado muito bom", disse Trump. Economistas têm afirmado que o aumento das importações da Argentina, que no ano passado representou cerca de 2% do total das importações de carne bovina dos EUA, provavelmente não reduzirá os preços da carne bovina dos EUA. "Os EUA não podem comprar carne bovina da Argentina em quantidade suficiente para movimentar materialmente o mercado", disse o Steiner Consulting Group. As importações também poderiam desencorajar os produtores norte-americanos a expandir seus rebanhos para aumentar a produção doméstica de carne bovina, disseram economistas. Não há uma solução rápida para aumentar a produção dos EUA, pois são necessários cerca de dois anos para produzir gado adulto, disse Derrell Peel, economista agrícola da Universidade Estadual de Oklahoma. "A inundação dos mercados com carne bovina produzida no exterior pode afetar a capacidade de nosso país de ser independente em termos de alimentos a longo prazo", disse o presidente da Federação Americana do Bureau Agrícola, Zippy Duvall. Os estoques de gado dos EUA em janeiro caíram para o nível mais baixo em quase 75 anos, depois que os fazendeiros reduziram seus rebanhos devido a uma seca de anos que queimou as terras de pastagem e aumentou os custos de alimentação.

Reuters

 

MEIO AMBIENTE

 

Pecuária é chave para reduzir emissões de metano

“O que faz com que o animal produza metano é a digestão da fibra de baixa qualidade"

 

Enquanto as emissões de metano do Brasil aumentaram 6% entre 2020 e 2023, alcançando 20,8 milhões de toneladas segundo o Observatório do Clima, pesquisadores apontam que a solução está em investir na eficiência produtiva da pecuária. O setor agropecuário, responsável por 75% das emissões do gás, pode reduzir significativamente seu impacto ambiental sem comprometer a produção, adotando práticas que tornem o rebanho mais produtivo e sustentável. De acordo com estudos da Unesp, o manejo adequado das pastagens e a melhoria da alimentação dos bovinos são caminhos diretos para diminuir as emissões. O professor Ricardo Reis, da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias de Jaboticabal, explica que quando o boi consome pasto verde e de alta qualidade, emite menos metano e o produtor ainda contribui para o sequestro de carbono no solo. “O que faz com que o animal produza metano é a digestão da fibra de baixa qualidade do capim no rúmen. Quando o boi come um pasto verde e de qualidade, ele vai emitir menos metano. Ao mesmo tempo, o produtor estoca carbono no solo ao preservar as pastagens. Essa é a forma mais eficiente de mitigação”, diz Reis. Além disso, a adoção de sistemas integrados de produção, como lavoura-pecuária-floresta, e o uso de suplementação alimentar de qualidade ajudam a maximizar o ganho de peso e diminuir o tempo de abate, reduzindo o número total de cabeças necessárias para manter a produção. Pesquisadores defendem que o país precisa alinhar as políticas fundiárias e ambientais para refletir corretamente os avanços em produtividade e eficiência. Assim, o Brasil poderia transformar um dos principais focos de emissões em uma oportunidade de liderança climática, conciliando desenvolvimento agropecuário e compromisso ambiental. “Em razão dessa questão metodológica, todo o esforço do Brasil para reformar suas pastagens, adotar sistemas integrados de produção, melhorar a qualidade nutricional, entre outras tecnologias, não está sendo capturado nas estimativas de emissão, porque elas usam os dados de rebanho oficiais do IBGE, que são imprecisos”, diz o pesquisador.

Agrolink

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Últimos dois lotes fecham novo pacote de concessões de rodovias do Paraná

Lotes 4 e 5 das rodovias do Paraná ficaram no fim da fila para irem a leilão. 

 

Os dois últimos lotes - de um total de seis - das concessões de rodovias do Paraná vão a leilão na Bolsa de Valores de São Paulo (B3) nos dias 23 e 30 de outubro, respectivamente. Eles fecham o ciclo de certames que começou em 2023 e que entregam 3.368 quilômetros de estradas estaduais e federais à administração da iniciativa privada durante 30 anos. Para o lote 4, quatro grupos apresentaram propostas e deverão participar do certame na próxima quinta-feira: Motiva (ex-CCR); EPR; Grupo Pátria; Mota-Engil. O novo desenho das rodovias paranaenses pedagiadas também enterra o antigo Anel de Integração, que vigorou entre 1997 e 2001, e ficou marcado por tarifas altas, não realização de obras previstas em contrato e casos de corrupção. E, ao mesmo tempo, enseja esperança aos cidadãos do estado de que, desta vez, será diferente. De qualquer forma, a modelagem serviu de padrão para os leilões de rodovias federais realizados desde 2023. Os lotes 4 e 5 ficaram para o fim da fila, entre os demais previstos para o estado, e vão para o certame neste mês, depois de outros quatro já realizados em 2023 e 2024. Lote 1 (agosto de 2023) - Via Araucária: 18,25% de desconto sobre a tarifa. Lote 2 (setembro de 2023) - EPR Litoral Pioneiro: 0,08%. Lote 3 (dezembro de 2024) - CCR PRVias (atual Motiva): 26,6%. Lote 6 (dezembro de 2024) - EPR Iguaçu: 0,08%. Lote 4 das rodovias do Paraná terá quatro novos contornos. O lote 4 contempla 627,52 quilômetros das rodovias BR-272, BR-369, BR-376, PR-182, PR-272, PR-317, PR-323, PR-444, PR-862, PR-867 e PR-986, localizadas nas regiões norte, noroeste e oeste do estado, ligando Cornélio Procópio a Guaíra e Maringá a Nova Londrina. Motiva, a EPR, o Pátria e a Mota-Engil apresentaram propostas para o leilão. A previsão é de que sejam investidos R$ 10,8 bilhões nesse lote, além de R$ 5,6 bilhões em manutenção e conservação ao longo dos 30 anos de contrato. Estão previstos 231,96 quilômetros de duplicações, com destaque para a PR-323, entre Maringá e Guaíra, que terá mais 150 quilômetros de estradas duplicadas. Lote 5 tem quase 240 quilômetros de duplicações. O lote 5 se estende por 430,78 quilômetros das rodovias BR-158, BR-163, BR-369, BR-467 e PR-317, que conectam Maringá a Cascavel e Guaíra a Cascavel, no Noroeste e Oeste do Paraná. Os investimentos previstos chegam a R$ 6,6 bilhões, além de R$ 5,1 bilhões para manutenção. O contrato com a concessionária vencedora será assinado para 30 anos. Esse lote tem uma proporção maior de duplicações, chegando a 55% do total, somando 238,57 quilômetros. Os maiores trechos de duplicações estão na BR-369 entre Campo Mourão e Cascavel (170,81 quilômetros) e na BR-163 entre Guaíra e Marechal Cândido Rondon (58,2 quilômetros). Além disso, serão construídos 19,99 quilômetros de vias marginais. Ao contrário do lote 4, está prevista a construção de apenas um contorno, em Guaíra, com 3,71 quilômetros de extensão. O lote 5 terá cinco praças de pedágio, sendo que duas serão implantadas na BR-163, entre Cascavel e Guaíra — elas ficarão localizadas em Cascavel e Terra Roxa. As demais, já existentes, estão na BR-369, em Corbélia e Mamborê, e na PR-317, em Floresta.

Gazeta do Povo

 

Brasil conquista mais cinco mercados internacionais para o agro

Novas autorizações permitem a exportação de carne de aves, derivados de ossos bovinos e castanha-do-Brasil

 

O governo brasileiro anunciou a abertura de cinco novos mercados internacionais para produtos agropecuários nesta terça-feira, 21. Entre os destinos, estão países da Ásia e do Oriente Médio. Segundo o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), o País está autorizado a exportar: castanha-do-Brasil para o Japão; ovos processados para Singapura; Heparina purificada suína — medicamento anticoagulante — para a Coreia do Sul; carne de patos, outras aves e de coelhos para o Egito; derivados de ossos bovinos para produção de gelatina e insumos industriais para a Índia. As novas autorizações, segundo a pasta, reforçam a presença do agronegócio brasileiro em mercados estratégicos e ampliam o portfólio de produtos com reconhecimento sanitário internacional. “Essas aberturas são resultado do trabalho técnico e diplomático de ampliação de acesso a mercados, consolidando o Brasil como fornecedor confiável de alimentos e insumos agroindustriais”, informou o ministério em nota.

Estadão/Agro

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar acompanha exterior e sobe ante o real após quatro quedas consecutivas

O dólar fechou a terça-feira em alta ante o real, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior e com investidores recompondo posições na divisa após quatro sessões consecutivas de queda.

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,37%, aos R$5,3903. No ano, porém, a divisa acumula queda de 12,76%. Às 17h10 na B3 o dólar para novembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,19%, aos R$5,4005. “Com o dólar em queda aqui e lá fora por quatro sessões consecutivas, então temos hoje um ajuste normal de alta”, resumiu o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. No exterior, o mercado era influenciado em grande parte pela forte desvalorização do iene, após a conservadora linha-dura Sanae Takaichi ser eleita a primeira mulher primeira-ministra do Japão. Aliada do ex-premiê Shinzo Abe, Takaichi tem sinalizado a retomada de estímulos do governo para impulsionar a economia japonesa. Os receios em torno de uma política fiscal mais expansionista no Japão faziam o dólar disparar ante o iene, mas também sustentar ganhos ante o euro, a libra e as divisas pares do real, como a lira turca, o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano. Em um dia de agenda esvaziada de indicadores econômicos, o mercado também esteve atento às movimentações em Brasília, onde o governo seguia em busca de uma solução para o Orçamento após o Congresso ter arquivado no início do mês a medida provisória 1303, sobre taxação de aplicações financeiras.

Cálculos da Fazenda apontam que a MP teria impacto fiscal de R$14,8 bilhões em 2025 e de R$36,2 bilhões em 2026. Para cobrir o rombo, o governo decidiu enviar ao Congresso dois projetos de lei que abordam separadamente aspectos antes tratados na MP. Segundo o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, uma das propostas tratará do controle de gastos e outra da taxação de “bets” e fintechs. Haddad também afirmou que o governo está cumprindo o arcabouço fiscal e deseja entregar o Orçamento para a próxima administração já com superávit primário. Ao mesmo tempo, criticou o nível atual da taxa básica Selic, de 15% ao ano, qualificada por ele como “excessivamente restritiva”.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com Brava entre maiores baixas

O Ibovespa fechou em queda na terça-feira, com as ações da Brava entre as maiores perdas após a petroleira anunciar mudanças em sua estrutura organizacional, entre elas renúncia do CFO, enquanto a Vamos capitaneou as altas após prévia do resultado do terceiro trimestre.

 

A sessão também foi marcada por novo tombo da Ambipar, que pediu recuperação judicial no Rio de Janeiro e nos Estados Unidos, citando "irregularidades" em operações financeiras, que resultaram em forte abalo na confiança do mercado em relação ao grupo. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,27%, a 144.116,1 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo alcançado 143.829,26 pontos na mínima e marcado 144.795,18 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$13,5 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Selic está excessivamente restritiva, diz Haddad

A taxa de juros brasileira está restritiva demais, disse nesta terça-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, acrescentando que Banco Central do Brasil é hoje o mais duro do mundo.

 

Em entrevista à GloboNews, Haddad afirmou que a inflação já está próxima da banda superior da meta -- 4,5% --, e ainda assim o juro real está em cerca de 10%. "É duro mesmo, não é pouco o que está sendo feito", afirmou. "Penso que a taxa de juros está restritiva demais." O ministro afirmou que opinar sobre o BC não é um desrespeito à institucionalidade e ponderou que é difícil julgar a gestão do presidente Gabriel Galípolo considerando que ele está a menos de um ano à frente da autarquia e que herdou problemas da gestão anterior para administrar, incluindo regulatórios. Haddad disse que o telefonema entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e seu homólogo norte-americano, Donald Trump, no início deste mês teve um tom amistoso e que acredita ser possível esperar desdobramentos positivos de um encontro entre ambos. "Se a conversa telefônica se desdobrar em um encontro presencial de mesmo nível, se não houver nenhum retrocesso no tom, no grau amistoso que se conversou, eu penso que nós vamos poder esperar boas notícias", disse. Contudo, ele reconheceu que é difícil antecipar se as tarifas dos Estados Unidos impostas a produtos brasileiros no início de agosto serão revertidas. O encontro presencial entre os dois presidentes ainda não tem data marcada, mas o ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou na semana passada que a reunião deve ocorrer em breve, possivelmente na cúpula da Associação de Nações do Sudeste Asiático (Asean), na Malásia, no fim de semana.

Reuters

 

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