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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 967 DE 10 DE OUTUBRO DE 2025

  • prcarne
  • 10 de out.
  • 11 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 967 | 10 de outubro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Boi gordo: demanda aquecida pela carne, tanto interna quanto externa, gera estabilidade nos preços

Na avaliação da Agrifatto, o desempenho recorde dos embarques de carne bovina em setembro/25 reforçou a tendência de alta nas cotações da arroba. No Paraná - Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.

 

O mercado brasileiro do boi gordo, que iniciou outubro com cotações da arroba acima da média em diversas regiões produtoras, continua operando com preços firmes, influenciado pelo aquecimento da demanda interna e pelo ritmo forte das exportações de carne bovina in natura. Pelos dados apurados pela Agrifatto, nesta quinta-feira (9/10), o boi gordo subiu na praça do Acre, mantendo a estabilidade nas outras 16 regiões monitoradas diariamente pela consultoria. Em São Paulo, segundo o levantamento da Scot Consultoria, o animal macho “comum” segue cotado em R$ 305/@, enquanto o “boi-China”, a vaca gorda e a novilha terminada são negociados por R$ 310/@, R$ 282/@ e R$ 294/@, respectivamente (preços brutos, no prazo). Segundo levantamento da Agrifatto, os frigoríficos brasileiros de menor porte operam com escalas curtas, o que explica a intensificação das compras de boiadas gordas ao longo desta semana. Por sua vez, diz a consultoria, as grandes indústrias mantêm programações de abate mais confortáveis, abastecidas por animais de confinamento próprio ou contratos com pecuaristas. Na avaliação da Agrifatto, o desempenho recorde dos embarques de carne bovina em setembro/25 reforçou a tendência de alta nas cotações da arroba, enquanto o atacado doméstico mostra sinais de recuperação neste início de mês, com a maioria dos produtos com osso em reajuste positivo. No entanto, apesar da melhora de demanda nos dois mercados, as negociações recentes de lotes terminados não ampliaram as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros, que continuam girando em oito dias, de acordo com os dados apurados pela Agrifatto. No mercado futuro, após a queda registrada na segunda-feira, os contratos do boi gordo subiram na terça-feira (7/10) e registraram estabilidade no pregão da quarta-feira (8/10) da B3. O papel com vencimento em dezembro/25 encerrou a sessão de ontem a R$ 327,95, praticamente o mesmo valor registrado no dia anterior (valorização de apenas 0,02%).

Portal DBO/Scot Consultoria

 

Boi/Cepea: Preços iniciam outubro mais firmes; exportações são recordes

O mês de outubro trouxe certo aumento na demanda por animais no mercado spot, interrompendo algumas quedas de preços e dando espaço a pequenas altas, indicam levantamentos do Cepea.

 

Com isso, pecuaristas retomam algum ânimo para negociar. Esse cenário é observado tanto em São Paulo quanto nas demais regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. O tempo seco e a falta de pasto tornam muita baixa a oferta de animais de pasto. Entre os lotes confinados, pesquisadores explicam que boa parte está comprometida com a indústria, mas aos poucos tem aumentado a parcela ainda por ser negociada. No mercado atacadista da carne com osso da Grande São Paulo, houve leve valorização de todos os cortes (com preços firmes) nos últimos dias, num contexto de vendas consideradas normais para o início do mês, ainda conforme levantamentos do Cepea. Quanto às exportações, dados da Secex analisados pelo Cepea mostram que foram embarcadas 348 mil toneladas de carne bovina (produtos in natura quanto industrializados) em setembro, o maior volume mensal da série da Secretaria, iniciada em 1997. Com isso, o total exportado de janeiro a setembro alcançou 2,41 milhões de toneladas, superando em 15,4% o resultado do mesmo período de 2024 e estabelecendo um novo recorde. China e Hong Kong foram os grandes protagonistas desse movimento, respondendo por 56,7% do total da carne vendida pelo Brasil. 

Cepea

 

Arroba do boi inicia outubro em alta e cenário fica mais otimista para os próximos meses

Menor oferta de fêmeas, retomada das vendas internas e bons volumes de exportação contribuem para a firmeza do mercado, avalia a zootecnista Juliana Pila, da Scot Consultoria.

 

Os preços do boi gordo começaram outubro com maior firmeza em relação a setembro, refletindo um cenário mais positivo para o mercado. “No começo do mês, o mercado apresenta preços mais firmes para a arroba do boi gordo, frente ao que observamos no mês passado”, destacou a zootecnista Juliana Pila, analista da Scot Consultoria, em sua participação no programa Terraviva DBO na TV, desta quarta-feira (8/10). Na entrevista, Juliana explicou que a combinação de menor oferta, retomada das vendas internas e bons volumes de exportação tem dado sustentação aos preços. Sobre o gado confinado, a analista destacou que a taxa de ocupação nos confinamentos está próxima das máximas em 2025, o que resultou em uma oferta robusta nos últimos meses e colaborou para a pressão de baixa em setembro. “Agora, a oferta de gado confinado tem diminuído nos últimos dias, o que ajuda a firmar o mercado e oferece mais margem para os pecuaristas na negociação da arroba”, explicou. Juliana também comentou que o abate de fêmeas diminuiu em setembro e deve seguir em queda. “A participação de fêmeas nos abates deve ser menor nos últimos meses do ano. Isso também contribui para o cenário de preços mais favoráveis”, afirmou. Além disso, o início das chuvas em várias regiões melhora a pastagem, permitindo que os pecuaristas segurem os animais por mais tempo, aguardando melhores ofertas. No mercado internacional, a China continua comprando volumes robustos de carne bovina, reforçando a sustentação da arroba no Brasil.

Portal DBO

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Boletim do Deral destaca exportação de proteínas animais

O mês de setembro foi especialmente positivo para as exportações de carne suína do Paraná. Os dados da plataforma Comex Stat/Mdic mostram o embarque de 25,2 mil toneladas, volume 35,5% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado. As Filipinas lideraram as compras com 5,7 mil toneladas.

 

“O país se mantém como principal destino pelo quinto mês consecutivo, evidenciando a consolidação deste novo mercado, para onde o Paraná passou a enviar volumes expressivos há pouco mais de um ano”, ressaltou a veterinária do Deral Priscila Marcenovicz.

O Vietnã ficou na segunda colocação, com 5,2 mil toneladas. Já Hong Kong caiu para a terceira posição, com 3,2 mil toneladas, mas no acumulado do ano foi o principal destino das exportações de carne suína do Paraná. Em seguida destacaram-se o Uruguai (2,5 mil toneladas) e Argentina (2,4 mil toneladas), além de volumes menores para os Emirados Árabes Unidos, Georgia, Costa do Marfim e Cuba. Para Priscila, esse desempenho reflete a confiança internacional na qualidade da produção paranaense, bem como os efeitos da abertura de novos mercados na diversificação e ampliação das parcerias comerciais. As exportações brasileiras de carne bovina também foram recordes em setembro. O Brasil embarcou 347 mil toneladas, gerando uma receita de US$1,9 bilhão. “Ainda que as tarifas impostas pelo governo americano tenham diminuído drasticamente as exportações para o país, o volume foi absorvido por outros compradores, a exemplo da China, cujo volume adquirido aumentou em quase 40% em relação a setembro de 2024”, informou Thiago de Marchi da Silva, veterinário do Deral. Ele acrescentou que países como o Paraguai estão comprando carne brasileira para abastecer o mercado interno, enquanto exportam a própria produção para os EUA. “As importações paraguaias de carne brasileira aumentaram 90% no comparativo entre os períodos de janeiro a setembro de 2024 e 2025”, observou Silva.

Página Rural

 

SUÍNOS

 

Suinocultura Independente: preços seguem estáveis em SP, MG e SC, mas Paraná registra queda mensal de 7%

Exportações aquecem a demanda e sustentam preços, enquanto o consumo interno ainda sente os efeitos da perda de poder de compra da população

 

O mercado de suínos independente segue estável nas principais praças produtoras do país. As lideranças do setor apontam que o bom desempenho das exportações tem sustentado o equilíbrio dos preços, enquanto o consumo interno ainda sente os efeitos da perda de poder de compra da população. De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável pela segunda semana seguida e está precificado em R$ 9,33/kg. No mercado mineiro, os preços dos animais permaneceram estáveis ao redor de R$ 8,50/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal seguiu estável nesta semana e está cotado em R$ 8,68/kg. De acordo com o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 02/10/2025 a 08/10/2025), o indicador do Preço do Kg vivo do Suíno LAPESUI/UFPR teve queda de 1,05%, fechando a semana em R$ 8,49. No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou queda de 7,27% em relação à semana do dia 10/09/2025.

APCS/ ACCS/ Asemg/ LAPESUI/UFPR

 

Suínos: Paraná registra maior volume exportado desde 1997

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária desta quinta-feira (9), elaborado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o Paraná alcançou em setembro um novo recorde histórico nas exportações mensais de carne suína.

 

De acordo com dados da plataforma Comex Stat/MDIC, foram embarcadas 25,2 mil toneladas, volume 35,5% superior ao registrado no mesmo mês de 2024. “É o maior resultado desde o início da série histórica, em 1997”, destacou a análise. O recorde anterior, de 21,2 mil toneladas, havia sido registrado em abril deste ano. As Filipinas lideraram as aquisições, com 5,7 mil toneladas. O aumento foi de 205,5% em relação ao mesmo período de 2024, o que representa 3,9 mil toneladas a mais. “O país se mantém como principal destino pelo quinto mês consecutivo, o que mostra a consolidação de um novo mercado estratégico”, informou o relatório. O Vietnã ficou na segunda colocação, com 5,2 mil toneladas, e Hong Kong, que no acumulado do ano foi o principal destino, ocupou a terceira posição, com 3,2 mil toneladas. Também se destacaram Uruguai, Argentina, Singapura, Emirados Árabes Unidos, Geórgia, Costa do Marfim e Cuba. O desempenho reflete a ampliação das parcerias comerciais e a confiança dos mercados internacionais na carne suína produzida no estado. “A abertura de novos destinos tem garantido maior diversificação e fortalecido a presença do Paraná no comércio exterior”, apontou o Deral.

Agrolink

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai ante real com mercado digerindo derrota do governo no Congresso e IPCA

O dólar iniciou a quinta-feira em baixa no Brasil, em sintonia com o recuo da moeda norte-americana ante algumas divisas pares do real no exterior, como o rand sul-africano, o peso chileno e o peso mexicano.

 

O mercado também busca digerir o arquivamento, pelo Congresso, da medida provisória sobre taxação de aplicações financeiras, em uma dura derrota para o governo Lula na noite de quarta-feira, além dos novos dados de inflação divulgados nesta manhã de quinta.

Às 9h30, o dólar à vista tinha baixa de 0,25%, aos R$5,3294 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento cedia 0,14%, a R$5,3585. A Câmara dos Deputados aprovou na noite de quarta-feira um requerimento que retirou de pauta a MP 1303, que trata da taxação de aplicações, o que levou à perda de validade da principal proposta de ajuste das contas do Executivo para o próximo ano. Na prática, o texto foi rejeitado sem sequer ter tido seu mérito analisado. A MP caducaria se não fosse aprovada pelos plenários da Câmara e do Senado até o fim do dia. Em entrevista à rádio Piatã, da Bahia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta manhã de quinta-feira que discutirá na próxima semana como o sistema financeiro pode pagar o imposto devido, após a queda da MP. Na chegada ao Ministério da Fazenda nesta manhã de quinta, o ministro Fernando Haddad afirmou que o governo fará valer a orientação de Lula. “Ele não vai abrir mão do fiscal, mas não vai abrir mão do social”. O ministro afirmou que apresentará a Lula várias alternativas à MP. Ao mesmo tempo, Haddad pontuou que o Supremo Tribunal Federal garantiu “prerrogativas do presidente”. “Isso nos dá conforto para chegar até o final do ano”, afirmou, sem entrar em detalhes. Em 16 de julho, o ministro do STF Alexandre de Moraes concedeu liminar que retomava a vigência da maior parte de um decreto de Lula que elevava alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre uma série de operações. A validade deste decreto era motivo de disputa entre governo e Congresso no Supremo. Posteriormente, o governo negociou com o Congresso a MP 1303 -- agora arquivada -- justamente para substituir o aumento do IOF. Enquanto a disputa política segue em Brasília, com impactos sobre a área fiscal, no exterior o dólar atingiu mais cedo máximas de dois meses em relação ao iene e ao euro -- moedas afetadas pela turbulência política no Japão e na França. Às 9h23, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,15%, a 99,001. Porém, a moeda norte-americana cedia ante boa parte das divisas emergentes pares do real. Na abertura da sessão, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA, o índice oficial de inflação, subiu 0,48% em setembro, abaixo do 0,52% projeto por economistas consultados pela Reuters. Em 12 meses até setembro a inflação atingiu 5,17%, ante projeção de 5,22%. Às 11h30 desta quarta-feira o Banco Central realizará leilão de 40.000 contratos de swap cambial para rolagem do vencimento de 3 de novembro. Na quarta-feira o dólar à vista fechou em queda de 0,13%, aos R$5,3430.

Reuters 

 

IPCA volta a subir em setembro por energia elétrica, mas fica abaixo do esperado

A inflação no Brasil voltou a subir em setembro diante do aumento dos preços da energia elétrica e mesmo com a queda de alimentos, com a taxa em 12 meses acelerando em meio à busca pelo Banco Central pela meta, embora os resultados tenham ficado levemente abaixo do esperado.

 

Em setembro, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,48%, após queda de 0,11% em agosto, resultado mais alto desde março (+0,56%) informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira. Com isso a alta acumulada em 12 meses passou a 5,17%, de 5,13% em agosto, afastando-se do teto da meta contínua -- 3,0% medida pelo IPCA, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

Os resultados, entretanto, ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters de avanços de 0,52% no mês e de 5,22% em 12 meses. A maior influência sobre o resultado do IPCA de setembro foi exercida pela energia elétrica, com o fim dos descontos com o Bônus de Itaipu, valor distribuído aos consumidores todo ano após apuração do saldo registrado na conta de comercialização da energia da usina hidrelétrica binacional no ano anterior. Sob o peso ainda da bandeira tarifária vermelha patamar 2, com cobrança adicional aos consumidores de R$7,87 para cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos, a energia elétrica teve em setembro alta de 10,31%, depois de recuar 4,21% no mês anterior.

Reuters

 

Ibovespa reduz fôlego com IPCA e derrubada de MP sob holofote

O Ibovespa perdia o fôlego nesta quinta-feira, após superar os 143 mil pontos mais cedo, em meio à repercussão do IPCA abaixo do esperado em setembro, bem como da derrubada de medida provisória que tratava da taxação de aplicações financeiras.

 

Por volta de 11h25, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, tinha variação positiva de 0,12%, a 142.309,48 pontos, após marcar 143.212,02 pontos na máxima mais cedo. Na mínima, chegou a 142.090,52 pontos. O volume financeiro somava R$4,24 bilhões. De acordo com o IBGE, o IPCA subiu 0,48% em setembro, após queda de 0,11% em agosto, mas abaixo da alta de 0,52% estimada por economistas em pesquisa da Reuters. Em 12 meses, a taxa ficou em 5,17%, de 5,13% em agosto e previsão de 5,22%. Em Brasília, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva sofreu uma dura derrota na Câmara dos Deputados na quarta-feira com a retirada de pauta da Medida Provisória 1303, que na prática levou à perda de validade da principal proposta de ajuste das contas do Executivo para 2026. O governo e seus aliados concordaram em desidratar a proposta inicial do governo que previa um aumento de arrecadação de R$20,9 bilhões no ano que vem. Mas, mesmo alterando este impacto para R$17 milhões, não adiantou. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, disse nesta quinta-feira que serão apresentadas várias medidas alternativas. A MP tinha como objetivo compensar a derrubada de parte das mudanças feitas pelo governo no decreto que elevou alíquotas do IOF.

"As atenções agora se voltam para as novas estratégias do governo em relação à arrecadação ou ao corte de gastos, com vistas ao cumprimento das metas fiscais", ressaltou a equipe da Ágora Investimentos, em relatório a clientes.

Reuters

 

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