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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 959 DE 30 DE SETEMBRO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 959 | 30 de setembro de 2025


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL  


Semana abre com preços firmes para o boi gordo, sustentados pelo bom ritmo das exportaçÔes

Pela apuração da Scot Consultoria, nada mudou na segunda-feira (29/9): o boi gordo “comum” segue valendo R$ 305/@ em SP, enquanto “boi-China” Ă© negociado em R$ 308/@. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias

 

No final de semana, o mercado de carne bovina foi marcado pela queda de demanda tĂ­pica da segunda quinzena do mĂȘs, quando hĂĄ um maior esgotamento dos salĂĄrios recebidos pelos trabalhadores. Com isso, os frigorĂ­ficos brasileiros, apesar de operarem atualmente com escalas mais curtas em relação ao quadro registrado nas primeiras semanas de setembro/25, tiraram o pĂ© das compras de boiadas gordas. Nesta conjuntura, os preços do boi gordo seguiram estĂĄveis nas principais praças brasileiras, de acordo com dados coletados pelas consultorias na segunda-feira (29/9). Pela apuração da Agrifatto, o animal terminado segue valendo R$ 310/@ na praça de SĂŁo Paulo, seja ele sem ou com padrĂŁo-China. Nas outras 16 regiĂ”es produtoras monitoradas pela consultoria, o preço mĂ©dio do boi gordo ficou em R$292,65/@. Segundo acompanhamento feito pela Scot Consultoria, o mercado paulista abriu a semana com poucos negĂłcios. “Algumas indĂșstrias ainda estĂŁo decidindo como serĂŁo as ofertas de compra com base nas vendas do fim de semana”, relataram os analistas da consultoria. A Scot apurou que nada mudou em relação ao quadro de preços observado na sexta-feira (29/9). Ou seja, em SĂŁo Paulo, o boi gordo “comum” estĂĄ cotado em R$ 305/@, enquanto “boi-China” Ă© negociado em R$ 308/@. Na avaliação da Agrifatto, nas Ășltimas semanas, os grandes frigorĂ­ficos tĂȘm recebido sobretudo lotes oriundos de contratos de parcerias (boi a termo), alĂ©m de animais terminados em confinamentos prĂłprios. PorĂ©m, na Ășltima semana, tais ofertas nĂŁo foram suficientes para alongar as escalas de abate dos frigorĂ­ficos brasileiros, que seguem atendendo de 8 a 9 dias, de acordo com o levantamento da Agrifatto. No entanto, observam os analistas da Agrifatto, enquanto o mercado interno ainda patina, as exportaçÔes brasileiras de carne bovina in natura seguem firmes, sustentando os negĂłcios na cadeia produtiva. CotaçÔes do boi gordo desta segunda-feira (29/9), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. MĂ©dia: R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. MĂ©dia: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. MĂ©dia: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. MĂ©dia: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de dez dias. PARÁ: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. MĂ©dia: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China/Europa: R$295,00. MĂ©dia: R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Brasil jå bate recorde de exportaçÔes de carne bovina IN NATURA com 294,7 mil toneladas em setembro. receita estå 50% acima

Os embarques de carne bovina in natura jĂĄ bateram o recorde da sĂ©rie histĂłrica atĂ© a quarta semana de setembro/25, em que foram exportadas 294,7 mil toneladas. O volume total exportado neste mĂȘs serĂĄ divulgado no dia 6 de outubro pela Secretaria de ComĂ©rcio Exterior (Secex), do MDIC, ou seja, o total enviado deve ultrapassar as 300 mil toneladas.

 

Segundo o analista da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, o volume registrado nas exportaçÔes de carne bovina ficou dentro das expectativas, com a China mantendo posição de destaque entre os principais compradores. No ano passado, o volume exportado de carne bovina em setembro alcançou 251,6 mil toneladas e a movimentação deste ano jĂĄ representa um avanço de 17,13%, frente ao embarcado atĂ© a quarta semana de setembro. No comparativo mensal, o volume exportado em setembro teve um aumento de 9,76%, frente ao total enviado em agosto/25 que exportou 268,5 mil toneladas. Com relação Ă  mĂ©dia diĂĄria exportada, ela ficou prĂłxima de 14,7 mil toneladas, avanço de 23% frente a do ano anterior, que ficou em 11,9 mil toneladas. O faturamento ficou em US$ 1,654 bilhĂŁo, acima da receita de setembro do ano anterior que foi de US$ 1,135 bilhĂŁo. A mĂ©dia diĂĄria do faturamento na quarta semana de setembro ficou em US$ 82,7 milhĂ”es, ganho de 52,9%, frente ao observado no mĂȘs de setembro do ano passado, que ficou em US$ 54 milhĂ”es. Os preços mĂ©dios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.613 por tonelada atĂ© a quarta semana de setembro/25, ganho anual de 24,4%, quando se compara com os valores observados em setembro de 2024, em que estavam em US$ 4.514 por tonelada. Iglesias reforça que Ă© necessĂĄrio observar de perto o comportamento do paĂ­s asiĂĄtico, uma vez que segue em curso a investigação de salvaguardas. “Tivemos trĂȘs meses seguidos de compras expressivas, o que pode indicar a adoção de algum tipo de cota de importação em novembro, nĂŁo apenas para a carne bovina brasileira. Por isso, Ă© importante acompanhar com atenção esses sinais vindos da China”, avaliou. Em agosto deste ano, o MinistĂ©rio do ComĂ©rcio da China (MOFCOM) informou a prorrogação da investigação de salvaguarda sobre as importaçÔes de carne bovina estrangeira. A apuração foi estendida por mais trĂȘs meses, com novo prazo final previsto para o final de novembro deste ano. Outro fator importante que ajuda a entender esse volume Ă© que a China comemora a partir de dia 01 de outubro, a Semana Dourada que Ă© considerado o feriado prolongado mais importante do calendĂĄrio chinĂȘs. Ou seja, eles precisam abastecer seus estoques para o consumo domĂ©stico. O analista tambĂ©m destacou o avanço da importĂąncia diversificação dos destinos da proteĂ­na nacional, que contribuĂ­ram tambĂ©m para esse cenĂĄrio de recorde no volume exportado Estamos embarcando bons volumes para MĂ©xico, UniĂŁo Europeia e Oriente MĂ©dio.

SECEX/MDCIC/AgĂȘncia Safras

 

SUÍNOS

 

Receita e volume das exportaçÔes de carne suína jå superam setembro do ano passado

Volume movimentado chegou a 127,3 mil toneladas até a quarta semana de setembro, com aumento da média diåria e elevação nos preços.

 

O volume exportado de carne suĂ­na in natura chegou em 127,3 mil toneladas atĂ© a quarta semana de setembro/25, informou a SecretĂĄria de ComĂ©rcio Exterior (Secex), do MDIC. No ano passado, o volume exportado alcançou 107,6 mil toneladas em 21 dias Ășteis de setembro/24. 

A média diåria até a quarta semana de setembro/25 ficou em 6,3 mil toneladas, alta de 24,2% frente a média diåria embarcada em setembro do ano passado, que ficou em 5,1 mil toneladas. A receita obtida ficou em US$ 328,5 milhÔes, sendo que o faturamento de setembro do ano anterior, foi de US$ 269 milhÔes. A média diåria do faturamento até a quarta semana de setembro ficou em US$ 16,4 milhÔes e teve um avanço de 28,2% frente a média diåria do ano anterior, que ficou em US$ 12,8 milhÔes. Jå o preço pago por tonelada até a quarta semana de setembro/25 ficou em US$ 2.580 por tonelada, avanço de 3,3% frente ao observado em setembro do ano passado, que estava sendo negociado em US$ 2.499 por tonelada.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

ExportaçÔes de carne de frango somam 440,5 mil toneladas até a quarta semana de setembro/25. receita recua frente a 2024

Média diåria exportada teve um avanço de 2,5% até a quarta semana de setembro

 

Segundo a Secretaria de ComĂ©rcio Exterior (Secex), do Mdic, o volume exportado de carne de aves in natura ficou em 440,5 mil toneladas atĂ© a quarta semana de setembro/25. No ano passado, o volume exportado alcançou 451,3 mil toneladas em 21 dias Ășteis em 2024. A mĂ©dia diĂĄria atĂ© a quarta semana de setembro/25 ficou em 22 mil toneladas, sendo que isso representa um avanço de 2,5% frente Ă  mĂ©dia diĂĄria exportada do ano anterior, que ficou em 21,4 mil toneladas. O preço pago pelo produto ficou em US$ 1.764 por tonelada, e isso representa uma queda de 8% se comparado com os valores praticados em setembro do ano anterior, que estavam em US$ 1.918 por tonelada. No faturamento, a receita obtida atĂ© a quarta semana de setembro ficou em US$ 777,2 milhĂ”es, enquanto em setembro do ano anterior o valor ficou em US$ 866 milhĂ”es. JĂĄ a mĂ©dia diĂĄria do faturamento ficou em US$ 38,8 milhĂ”es e teve um recuo de 5,8% frente a mĂ©dia diĂĄria observada em setembro do ano anterior, que ficou em US$ 41,2 milhĂ”es. 

SECEX/MDIC

 

EMPRESAS

 

FrĂ­sia prevĂȘ investimento bilionĂĄrio para dobrar de tamanho atĂ© 2030

Plano Ă© investir R$ 1 bilhĂŁo nos prĂłximos cinco anos para sustentar a expansĂŁo dos negĂłcios no ParanĂĄ e em Tocantins. Segundo o superintendente da FrĂ­sia, Mario Dykstra, a expansĂŁo envolve todas as ĂĄreas de negĂłcios — produção de leite, carne suĂ­na, grĂŁos, sementes e florestal

A FrĂ­sia Cooperativa Agroindustrial, de CarambeĂ­ (PR), planeja investimentos da ordem de R$ 1 bilhĂŁo nos prĂłximos cinco anos, para sustentar a expansĂŁo dos negĂłcios no ParanĂĄ e em Tocantins. A cooperativa, que celebrou 100 anos em agosto, espera sair de uma receita de R$ 5,79 bilhĂ”es em 2024 para R$ 13 bilhĂ”es atĂ© 2030. Para este ano, a previsĂŁo Ă© alcançar faturamento de R$ 5,9 bilhĂ”es, com lucro de pelo menos R$ 240 milhĂ”es. De acordo com o superintendente da FrĂ­sia, Mario Dykstra, a expansĂŁo envolve todas as ĂĄreas de negĂłcios — produção de leite, carne suĂ­na, grĂŁos, sementes e florestal. A FrĂ­sia tambĂ©m pretende se valer de parcerias com outras cooperativas — estratĂ©gia que jĂĄ adota em algumas ĂĄreas — para avançar na verticalização da produção. “Para o planejamento estratĂ©gico atĂ© 2030, queremos focar no crescimento, para suportar a produção do nosso cooperado e agregar mais valor, permitindo a ele beneficiar e industrializar a produção”, afirma Dykstra. Segundo ele, a cooperativa vai buscar financiamento para parte dos projetos, com recursos do Plano Safra, do Programa para Construção e Ampliação de ArmazĂ©ns (PCA) e do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO). O maior investimento serĂĄ na instalação de uma esmagadora de soja, com capacidade para processar entre 3 mil toneladas e 3,5 mil toneladas de soja por dia. Dykstra afirma que a indĂșstria serĂĄ construĂ­da em parceria com outras cooperativas.

A FrĂ­sia negocia com outras cinco cooperativas — AgrĂĄria, Castrolanda, Capal, Bom Jesus e CoopagrĂ­cola — o investimento conjunto. “O investimento final da FrĂ­sia vai depender de quantos sĂłcios conseguirmos e quanto cada um pretende aportar no projeto”, acrescenta. A esmagadora de soja funcionarĂĄ como empresa, tendo as cooperativas como sĂłcias, com participaçÔes proporcionais aos aportes de cada uma. A cooperativa tambĂ©m prevĂȘ investir entre R$ 150 milhĂ”es e R$ 200 milhĂ”es na ampliação de sua capacidade de armazenagem no ParanĂĄ e Tocantins. A intenção Ă© ampliar a capacidade em 90 mil toneladas, sobre as atuais 667 mil toneladas de grĂŁos. Pelo menos R$ 100 milhĂ”es serĂŁo investidos em Tocantins, onde a FrĂ­sia espera ter crescimento mais acelerado, com a adesĂŁo de novos cooperados. “NĂłs pretendemos sair de uma ĂĄrea plantada em Tocantins de 40 mil hectares para 72 mil hectares atĂ© 2030. Naturalmente, vamos precisar de mais espaço para estocar e armazenar os grĂŁos”, afirma o superintendente. A cooperativa tem atualmente 139 cooperados em Tocantins. No ParanĂĄ, sĂŁo 938, com uma ĂĄrea de cultivo em torno de 158 mil hectares. No ano passado, a produção pelos cooperados da FrĂ­sia alcançou 826,8 mil toneladas de grĂŁos, entre soja, milho, trigo, cevada, sorgo, gergelim e feijĂŁo. Na ĂĄrea de sementes, o plano da FrĂ­sia Ă© investir R$ 50 milhĂ”es na instalação de uma estrutura para beneficiamento e armazenagem refrigerada de sementes de soja, trigo e cevada. “TambĂ©m trabalhamos a intercooperação na ĂĄrea de sementes, inicialmente com a Castrolanda”, afirma Dykstra. A ampliação da fĂĄbrica de raçÔes da FrĂ­sia tambĂ©m estĂĄ prevista e deve demandar R$ 30 milhĂ”es. Em 2024, a indĂșstria produziu 239 mil toneladas de raçÔes para atender os criadores de bovinos e suĂ­nos cooperados. “Esses negĂłcios vĂŁo avançar e dar bastante sustentação ao nosso crescimento”, diz. Para alavancar o crescimento e acelerar a industrialização, a estratĂ©gia da FrĂ­sia tem sido fazer parcerias com outras cooperativas. É sĂłcia da AgrĂĄria, da Castrolanda, da Capal, da Bom Jesus e da CoopagrĂ­cola na Maltaria Campos Gerais, instalada em Ponta Grossa (PR), que teve investimento de R$ 1,6 bilhĂŁo. A maltaria começou a operar em 2024 e tem capacidade para produzir 240 mil toneladas de malte por ano. A cooperativa tambĂ©m opera com a Castrolanda e a Capal, por meio da Unium, um moinho em Ponta Grossa, que fornece farinha de trigo para indĂșstrias de panificação, massas e biscoitos. No momento, de acordo com Dykstra, estĂĄ em estudo tambĂ©m a produção de alimentos prontos para os clientes industriais, como biscoitos.

Ainda por meio da Unium, Ă© feita a produção e a comercialização de leite. No ano passado, a FrĂ­sia produziu 362,2 milhĂ”es de litros de leite, com expansĂŁo de 8,24%. A Unium produz laticĂ­nios com as marcas Colaso, ColĂŽnia Holandesa e Naturalle.Os aportes planejados pela FrĂ­sia atĂ© 2030 preveem tambĂ©m a ampliação da unidade produtora de leitĂ”es, de 5,5 mil matrizes atualmente para atĂ© 8 mil matrizes. “A intenção Ă© construir uma nova linha de produção de suĂ­nos, alĂ©m da modernização da fĂĄbrica atual”, revela o superintendente. Na ĂĄrea de manejo florestal, a FrĂ­sia registrou 73 mil toneladas de produção florestal no ano passado. A cooperativa adquiriu 300 hectares e arrendou 230 hectares para ampliar as ĂĄreas de plantio. A cooperativa pretende investir em um picador novo, para produção de cavacos de madeira.

Globo Rural

 

INTERNACIONAL

 

ExportaçÔes argentinas de carne bovina atingem maior volume do ano em agosto

Foram embarcadas 85 mil toneladas equivalentes de carcaça, quase igualando os picos de 2024; preços internacionais subiram 39% em relação ao ano passado.

 

As exportaçÔes argentinas de carne bovina registraram em agosto o melhor desempenho de 2025 atĂ© agora. Segundo as informaçÔes do site Valor Di Carne, foram embarcadas 85 mil toneladas equivalentes de carcaça (TEC), volume mensal mais alto do ano e muito prĂłximo dos picos de agosto e setembro de 2024, quando o paĂ­s exportou 86 mil e 89 mil TEC, respectivamente. O avanço foi sustentado por preços internacionais mais firmes e pela valorização cambial, alĂ©m de um alĂ­vio tributĂĄrio. Desde a mĂ­nima de março, de apenas 52 mil TEC, os embarques vĂȘm crescendo de forma constante atĂ© alcançarem o patamar de agosto. Apesar do bom resultado, as projeçÔes indicam que 2025 deverĂĄ encerrar abaixo do recorde de 930 mil TECs exportados em 2024, jĂĄ que seria necessĂĄrio manter volumes prĂłximos de 100 mil TECs por mĂȘs atĂ© dezembro, algo considerado improvĂĄvel. O aumento em relação a julho (5.100 t adicionais) foi puxado principalmente pela China (+3.500 t), seguida pela UniĂŁo Europeia (+1.600 t), Estados Unidos (+600 t) e Chile (+500 t). Houve estabilidade nos embarques para Israel e quedas para RĂșssia e MĂ©xico (200 t cada). Na comparação com agosto do ano passado, houve ganhos de vendas para a UE (+1.400 t), Israel (+500 t) e Brasil (+100 t), mas reduçÔes para MĂ©xico (-1.000 t), Chile (-400 t) e RĂșssia (-300 t). Os preços mĂ©dios se mantiveram firmes em agosto. Frente a julho, houve valorização de 3% nos embarques para a China, estabilidade em Israel e quedas entre 2% e 15% nos demais destinos, com mĂ©dia ponderada de -1%. Na comparação anual, os resultados sĂŁo expressivos: China +60%, UE +20%, Israel +39%, Chile +30% e EUA +45%, o que representa um aumento mĂ©dio de 39%. O valor alcançado em agosto ficou apenas 7% abaixo do pico histĂłrico de abril de 2022. Entre janeiro e agosto deste ano, a Argentina exportou 536 mil TECs, volume 12% menor que o registrado no mesmo perĂ­odo de 2024. No acumulado dos Ășltimos 12 meses, foram embarcados 858 mil TECs, repetindo o resultado do mĂȘs anterior, mas 2% abaixo do verificado um ano antes. Apesar do desempenho positivo em agosto, o setor reconhece que 2025 nĂŁo deverĂĄ superar o recorde histĂłrico do ano passado, conforme reportou o site argentino.

Valor Di Carne

 

ApĂłs medidas de Trump, EUA perdem mercado de carne bovina na China para AustrĂĄlia

Os embarques australianos ao mercado chinĂȘs saltaram de um histĂłrico recente de US$ 140 milhĂ”es/mĂȘs para US$ 221 milhĂ”es em julho/25 e US$ 226 milhĂ”es em agosto/25, compara a Reuters

 

A carne bovina australiana substituiu o fornecimento dos Estados Unidos para a China desde que o presidente Donald Trump retornou Ă  Casa Branca, relata reportagem da agĂȘncia Reuters. Segundo a agĂȘncia de notĂ­cias, os embarques da proteĂ­na dos EUA para a China, no valor de cerca de US$ 120 milhĂ”es por mĂȘs, despencaram depois que Pequim permitiu, em março/25, que as licenças expirassem em centenas de frigorĂ­ficos norte-americanos, desencadeando uma guerra tarifĂĄria retaliatĂłria por parte do governo Trump. Nos Ășltimos anos, diz a Reuters, as exportaçÔes de carne bovina dos EUA perderam força, refletindo o perĂ­odo de seca prolongada no paĂ­s, que reduziu o rebanho bovino e, consequentemente, a produção local, elevando os preços locais da proteĂ­na para nĂ­veis recordes. No entanto, diz a agĂȘncia, a queda no comĂ©rcio com a China foi muito mais repentina e extrema: o valor da carne bovina dos EUA enviada Ă  China caiu para apenas US$ 8,1 milhĂ”es em julho/25 e US$ 9,5 milhĂ”es em agosto/25, segundo dados do comĂ©rcio chinĂȘs, em comparação com US$ 118 milhĂ”es e US$ 125 milhĂ”es nos mesmos meses do ano anterior. Por sua vez, os embarques de carne bovina da AustrĂĄlia para a China saltaram de um histĂłrico recente de US$ 140 milhĂ”es/mĂȘs para US$ 221 milhĂ”es em julho/25 e US$ 226 milhĂ”es em agosto/25, informou a Reuters. O Brasil, maior fornecedor de carne bovina da China, tambĂ©m intensificou as exportaçÔes ao paĂ­s asiĂĄtico nos Ășltimos meses, mas a AustrĂĄlia foi a mais beneficiada, pois sua carne bovina alimentada com grĂŁos Ă© a mais prĂłxima dos produtos norte-americanos. “É bom para a AustrĂĄlia”, disse à Reuters Matt Dalgleish, analista de carnes e pecuĂĄria da Australian Consulting. “EstĂĄ sustentando preços realmente altos para o gado”, acrescentou. Os embarques de carne bovina dos EUA para a China aumentaram em 2020 e 2021 depois que Trump, em seu primeiro mandato, fechou um acordo comercial com Pequim, relembrou a Reuters. “A China desempenha um papel Ăștil para os processadores de carne bovina dos EUA, pagando preços premium por cortes como o chuck roll, que sĂŁo menos populares nos Estados Unidos”, diz a reportagem. A produção de carne bovina da AustrĂĄlia atingiu nĂ­veis histĂłricos e sua carne estĂĄ muito mais barata – tanto que a AustrĂĄlia nĂŁo sĂł estĂĄ exportando mais para a China, como tambĂ©m quantidades recordes para os Estados Unidos. “Os EUA nĂŁo estĂŁo realmente em posição de serem competitivos”, afirma Dalgleish, à Reuters.

Reuters

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paranå gera 108 mil empregos formais até agosto 2025

Em nível nacional, o estado ficou atrås de São Paulo (436,7 mil) e Minas Gerais (152,9 mil). Com as novas contrataçÔes, o Paranå conta atualmente com o estoque de 3,3 milhÔes empregos.

 

O ParanĂĄ Ă© o terceiro estado com maior volume de novos empregos com carteira assinada gerados entre janeiro e agosto de 2025, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na segunda-feira (29) pelo MinistĂ©rio do Trabalho e Emprego (MTE). Nos oito primeiros meses deste ano, o saldo de postos de trabalho formais no Estado foi de 108.778 – resultado de 1,43 milhĂŁo de admissĂ”es e 1,32 milhĂŁo de desligamentos no perĂ­odo. Com as novas contrataçÔes, o ParanĂĄ conta atualmente com o estoque de 3,3 milhĂ”es empregos. Em agosto, foram criados mais de 6 mil novos empregos com carteira assinada no Estado – resultado de aproximadamente 171 mil contrataçÔes e 165 mil demissĂ”es no mĂȘs. O resultado ficou atrĂĄs apenas Rio de Janeiro (16.128), SĂŁo Paulo (45.450) no Sul e Sudeste. No Sul, Santa Catarina gerou apenas 315 empregos e o Rio Grande do Sul fechou o mĂȘs com saldo negativo de 1.648 vagas. O desempenho no ano Ă© positivo em todos os setores da economia paranaense. O principal destaque Ă© o segmento de serviços, responsĂĄvel por mais de 58 mil empregos a mais no comparativo com o mesmo perĂ­odo de 2024. A indĂșstria registrou o segundo maior volume, com 25,2 mil contrataçÔes a mais do que demissĂ”es no mesmo intervalo de tempo, seguida pelo comĂ©rcio, com 14,3 mil. A construção civil e a agropecuĂĄria fecham a lista, com 9,7 mil e 1,5 mil vagas no ano, respectivamente. Em agosto, os maiores saldos foram nos setores de serviços (2,3 mil vagas), comĂ©rcio (2,1 mil) e indĂșstria (1,3 mil). Entre os paranaenses que iniciaram ou retornaram ao mercado formal de trabalho, as mulheres sĂŁo maioria: 55,3 mil, o equivalente a 50,9% dos contratados. Os homens respondem pelas demais 53,4 mil vagas ocupadas (48,1%). Com exceção daqueles com 65 anos ou mais, todas as outras faixas de idade tĂȘm saldo positivo de empregos em 2025 no ParanĂĄ. Aqueles com 18 a 24 anos formam a maior parcela, com 52,9 mil admissĂ”es a mais do que demissĂ”es no ano. Depois, aparecem os empregados de atĂ© 17 anos (25,4 mil), 30 a 39 anos (12,1 mil), 40 a 49 anos (11,3 mil), 25 a 29 anos (8,5 mil) e 50 a 64 anos (1 mil). Curitiba liderou entre as cidades com maior saldo de empregos com carteira assinada no acumulado de 2025, com quase 23 mil novos postos de trabalho. Londrina ficou na vice-liderança com 7,9 mil, seguida por SĂŁo JosĂ© dos Pinhais (5,1 mil), Cascavel (4,7 mil) e MaringĂĄ (4,5 mil).

AgĂȘncia Estadual de NotĂ­cias

 

AgropecuĂĄria registra saldo negativo de empregos em agosto

Produção de cafĂ© puxou o resultado no mĂȘs passado, informam os dados do Caged, do MinistĂ©rio do Trabalho. A produção de cafĂ© teve o pior desempenho em agosto, com 10,331 mil empregos a menos

 

A agropecuĂĄria brasileira demitiu mais do que contratou em agosto. É o que mostram os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MinistĂ©rio do Trabalho e Emprego (MTE). O setor perdeu 2,665 mil vagas com carteira assinada, resultado de 96,454 mil admissĂ”es e 99,919 mil dispensas no mĂȘs. Foi a Ășnica atividade econĂŽmica com resultado negativo no mĂȘs passado. O levantamento do Caged inclui agricultura, pecuĂĄria, produção florestal e pesca e aquicultura. As lavouras permanentes puxaram o resultado negativo da agropecuĂĄria, com a perda de 7,999 mil vagas formais (18,656 mil admissĂ”es e 26,655 mil demissĂ”es). A produção de café teve o pior desempenho, com 10,331 mil empregos a menos (3,761 mil contratados e 14,072 mil dispensados). “AgropecuĂĄria teve queda, motivada, principalmente, pelo final da safra de cafĂ©. AĂ­, tem a sazonalidade”, ressaltou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, em entrevista coletiva. De outro lado, as produçÔes de cacau (36), uva (1,085 mil), laranja (1,147 mil) e de outras frutas (371) tiverem desempenho positivo, com mais contrataçÔes do que demissĂ”es no mĂȘs de agosto. Nas lavouras temporĂĄrias, houve a geração de 4,997 mil vagas formais, com 27,668 mil admissĂ”es e 22,671 mil demissĂ”es. O cultivo de cana de açĂșcar (2,931 mil) puxou o resultado positivo, seguido outras lavouras temporĂĄrias (2,508 mil), cultivo de cereais (337), e cultivo de algodĂŁo e outras fibras (181). O cultivo de soja ficou negativo em 934 vagas e o de outras oleaginosas, em 38.

A pecuĂĄria gerou 1,340 mil empregos com carteira assinada, resultado de 23,597 mil contrataçÔes e 22,257 mil dispensas. A criação de aves puxou o desempenho, com a geração de 648 vagas, seguida pela bovinocultura, com 574 e suinocultura, com 115 vagas. A horticultura e floricultura foi outro segmento com resultado positivo dentro da agropecuĂĄria. Gerou 196 empregos em agosto. Produção de sementes e mudas (-1,648 mil), pesca e aquicultura (-74) e produção florestal (-586) registraram perda de empregos no mĂȘs de agosto.

No total, o Caged registrou a geração de 147,358 mil vagas formais de trabalho em agosto, com 2,239 milhĂ”es de admissĂ”es e 2,092 milhĂ”es de demissĂ”es. O desempenho foi liderado pelo setor de serviços, com 81,002 mil contrataçÔes a mais do que dispensas, seguido por comĂ©rcio, com 32,612 mil, indĂșstria, com 19,098 mil, e construção, com 17,328 mil empregos.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

DĂłlar cai ante o real sob influĂȘncia do exterior

O dólar voltou a ceder ante o real na segunda-feira, em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior, em meio ao receio de que possa haver uma paralisação parcial do governo norte-americano, caso o Congresso dos EUA não chegue a um acordo sobre o orçamento até terça-feira.

 

O dĂłlar Ă  vista encerrou a sessĂŁo em baixa de 0,35%, aos R$5,3197. No ano, a divisa acumula queda de 13,91%. Às 17h04, na B3, o dĂłlar para outubro -- atualmente o mais lĂ­quido no Brasil -- cedia 0,58%, aos R$5,3240. O dĂłlar engatou perdas ante o real jĂĄ no inĂ­cio da sessĂŁo, acompanhando o sinal negativo vindo do exterior, onde a moeda norte-americana cedia em meio ao risco de paralisação do governo dos EUA. Ainda que o financiamento esteja prestes a expirar, nesta terça-feira, os republicanos e democratas no Congresso dos EUA nĂŁo dĂŁo sinais de que concordarĂŁo com uma solução temporĂĄria para os gastos. Entre os eventos do dia, destaque para comentĂĄrios do presidente do Banco Central, Gabriel GalĂ­polo, durante o evento ItaĂș Macro Day, em SĂŁo Paulo. GalĂ­polo descartou mudanças na abordagem atual da instituição em relação Ă s reservas cambiais e ao estoque de swaps, reforçando que o cĂąmbio no Brasil Ă© flutuante e que a instituição atua para corrigir disfuncionalidades. "NĂŁo hĂĄ nenhum objetivo ou preocupação no sentido de recomposição de reservas ou mudanças em swaps", disse GalĂ­polo, acrescentando que o BC tem reservas robustas para responder a qualquer disfuncionalidade no mercado de cĂąmbio. Questionado sobre o dĂ©ficit atual da conta corrente brasileira, GalĂ­polo afirmou que o resultado demonstra que a demanda interna segue elevada. No mesmo evento, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou que o governo nĂŁo estĂĄ fazendo ajuste fiscal vendendo patrimĂŽnio, acrescentando que continuarĂĄ a perseguir as metas fiscais estabelecidas, tanto para 2025 quanto para 2026. "A meta da LDO (Lei de Diretrizes OrçamentĂĄrias) ... estĂĄ sendo perseguida com todo o esforço", afirmou Haddad sobre o objetivo de 2025. "Para 2026 vai ser igual", acrescentou. No exterior, no fim da tarde o dĂłlar seguia em baixa. Às 17h11 o Ă­ndice do dĂłlar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caĂ­a 0,20%, a 97,952.

Reuters

 

Ibovespa renova recorde intradiĂĄrio, mas perde Ă­mpeto no fechamento

De um lado, a perda mais intensa das açÔes da Petrobras e a virada para cima dos juros futuros pesaram sobre o índice, assim com a diminuição dos ganhos em Nova York 

 

Em linha com o dia mais favorĂĄvel para mercados emergentes, o Ibovespa avançou na segunda-feira. Logo apĂłs a abertura dos negĂłcios, o Ă­ndice chegou a renovar seu recorde intradiĂĄrio, ao tocar os 147.558 pontos, mas perdeu força no decorrer do pregĂŁo. De um lado, a perda mais intensa das açÔes da Petrobras e a virada para cima dos juros futuros pesaram sobre o Ă­ndice, assim com a diminuição dos ganhos nas bolsas em Nova York. De outro, o avanço de blue chips de bancos e da garantiu suporte para o Ă­ndice manter a alta firme atĂ© o tĂ©rmino do pregĂŁo. No fim do dia, o Ibovespa encerrou com ganho de 0,61%, aos 146.337 pontos, distante da mĂ­nima de 145.447 pontos. Com isso, a principal referĂȘncia acionĂĄria local ficou a poucos pontos de renovar a mĂĄxima histĂłrica de fechamento nominal, que Ă© de 146.492 pontos. O desempenho do EWZ (principal fundo de Ă­ndice de açÔes brasileiras negociado em NY) ficou em linha com o do EEM (principal fundo de Ă­ndice de mercados emergentes) na sessĂŁo de ontem, ao subir 0,85% e 0,90%, respectivamente. Entre as blue chips, bancos foram destaque de alta: BTG Pactual (+1,69%); Bradesco PN (+1,02%); ItaĂș PN (+0,57%); Santander (+0,38%) e (+0,05%). Segundo analistas, a perspectiva de encontro entre os presidentes Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) e Donald Trump nesta semana, juntamente com a entrada de investidores estrangeiros, pode ter ajudado os papĂ©is do setor bancĂĄrio a subirem em bloco. JĂĄ blue chips de commodities encerraram mistas: as ON da Petrobras cederam 1,89%, enquanto as PN da petroleira recuaram 1,36%; as ON da subiram 0,33%. As açÔes da Petrobras foram afetadas pelas perdas de quase 3% nos preços de petrĂłleo no mercado futuro. O movimento negativo em torno dos papĂ©is da petroleira foi amplificado ainda pelo corte do preço-alvo dos recibos de açÔes da empresa negociados em NY (ADRs), feito por analistas do Citi, de US$ 12,50 para US$ 12, reiterando a recomendação neutra. JĂĄ revisĂ”es para cima ajudaram os papĂ©is da Vale a subirem, na contramĂŁo da queda dos preços do minĂ©rio de ferro em Dalian, na China. Os analistas do Bank of America (BofA) elevaram o preço-alvo das açÔes da companhia, de R$ 68 para R$ 69, reiterando a recomendação de compra. O volume financeiro do Ibovespa na sessĂŁo de hoje foi reduzido e chegou a R$ 13,7 bilhĂ”es, alcançando R$ 17,9 bilhĂ”es na B3.

Valor EconĂŽmico

 

Brasil cria 147 mil empregos formais em agosto; resultado vem menor que o esperado

O Brasil gerou 147 mil vagas de trabalho formal em agosto, de acordo com dados do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgados na segunda-feira (29) pelo MTE (MinistĂ©rio do Trabalho e Emprego). O nĂșmero representa uma queda na comparação com o mesmo mĂȘs do ano passado, quando houve 239 mil postos criados.

 

O resultado em agosto Ă© fruto de 2,2 milhĂ”es de contrataçÔes e de 2 milhĂ”es de desligamentos. O nĂșmero veio abaixo da expectativa de economistas consultados pela Bloomberg, que previam criação de quase 182 mil vagas. No acumulado dos Ășltimos 12 meses, o saldo Ă© de 1,4 milhĂŁo de empregos formais criados, tambĂ©m uma redução na comparação com o perĂ­odo entre setembro de 2023 e agosto do ano passado. O setor com maior nĂșmero absoluto de novas vagas foi o de serviços, com 81 mil postos formais. Neste, os destaques sĂŁo para administração pĂșblica e de informação, com 39 mil e 12 mil, respectivamente. O segundo setor com maior saldo foi de comĂ©rcio, com 32 mil novos postos formais. Dentre os setores, a agropecuĂĄria foi o Ășnico que registrou saldo negativo, com menos 2.665 postos formais de trabalho. Segundo o MTE, a queda maior foi para o cultivo de cafĂ©, que registrou uma redução de 10 mil nos empregos com carteira assinada, motivada pelo fim da safra. Por estado, as maiores altas foram na ParaĂ­ba, onde houve aumento de 1,61% no total de empregos formais, seguido pelo Rio Grande do Norte, com 0,98%, e Pernambuco, com 0,82%. Este Ășltimo tambĂ©m teve o terceiro maior saldo de novos postos, de 12 mil, atrĂĄs apenas de SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro. O estado com menor saldo foi o Rio Grande do Sul, onde houve uma queda de 0,06%, com uma redução de 1.648 no total de postos criados. O ministro Luiz Marinho, de Trabalho e Emprego, afirma que hĂĄ um pequeno impacto decorrente das tarifas anunciadas pelo presidente Donald Trump, mas que o principal motivo por trĂĄs da desaceleração Ă© a alta dos juros. "HĂĄ alguma influĂȘncia da tarifa, que pode impactar um pouco no Rio Grande do Sul. [Mas] o maior impacto Ă© dos juros. A tarifa impacta em alguns setores especĂ­ficos, especialmente que trabalham com exclusividade para produtos para o comĂ©rcio americano. O juro interfere no conjunto da economia, nĂŁo nos setores especĂ­ficos. Ele pega pesado no ritmo do crescimento."

Folha de SĂŁo Paulo

 

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