CLIPPING DO SINDICARNE Nº 957 DE 26 DE SETEMBRO DE 2025
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 957 | 26 de setembro de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Estabilidade prevalece no mercado do boi gordo
Grande maioria das praças acompanhadas pela Agrifatto não sofreu mudanças nos preços da arroba; apenas Goiás e Minas Gerais fecharam com leves altas nas cotações. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias.
Apesar dos esforços dos frigoríficos brasileiros para reduzir os valores de balcão do boi gordo, tal pressão não têm surtido o efeito desejado, informou a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 praças do País. Na quinta-feira (25/9), duas das 17 regiões monitoradas registraram valorização nas cotações da arroba: Goiás e Minas Gerais, conforme apuração da consultoria. Nas demais praças, os preços fecharam o dia com estabilidade.
Pelos dados da Agrifatto, o boi gordo é negociado a R$ 310/@ (sem ágio para o “boi-China) em São Paulo, enquanto nas 16 outras regiões as médias avançaram para R$ 292,65/@. Segundo o levantamento da Scot Consultoria, o animal terminado “comum” vale R$ 305/@ na praça paulista e o bovino com padrão-China recebe um ágio de R$ 3/@. Segundo a Agrifatto, mesmo com a redução dos negócios no mercado do boi gordo, os grandes frigoríficos seguem amparados por contratos a termo e por animais de confinamento próprio. Na avaliação da consultoria, o ritmo forte das exportações brasileiras de carne bovina in natura explica, em parte, os preços firmes do boi gordo, já que o consumo doméstico da proteína se mantém fraco, refletindo o baixo o período (última quinzena do mês) de menor aquisitivo da população. Cotações do boi gordo desta quinta-feira (25/9), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de dez dias. PARÁ: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China/Europa: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de nove dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias.
Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO
Boi/Cepea: Mercado avança setembro com baixa liquidez e pequenas quedas de preços
Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ se mantém relativamente estável
Os volumes negociados no mercado pecuário estão reduzidos, aponta levantamento do Cepea. Segundo pesquisadores, a necessidade de compra dos frigoríficos no spot, nas últimas semanas, tem ficado abaixo das ofertas, ocasionando alongamento das escalas e pequenas quedas dos preços em quase todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Pesquisas. No estado de São Paulo, o Indicador do boi gordo CEPEA/ESALQ se mantém relativamente estável desde quarta-feira passada, abaixo dos R$ 305.
Cepea
Enquanto americanos pagam 7,3% mais pela carne, Brasil encontra novos mercados
As tarifas impostas a produtos do agronegócio foram ruins para os exportadores brasileiros, mas os Estados Unidos continuam importando boa parte do volume que compravam, e pagando bem mais caro.
Já o Brasil está encontrando novos caminhos para seus produtos, como mostram os números das exportações brasileiras dos 15 primeiros dias úteis de setembro, um mês após a entrada em vigor da tarifa de 50%. Enquanto o Brasil continua elevando suas exportações para outros mercados, como ocorre com a carne bovina, os americanos sentem o efeito da inflação no bolso. Dentro dos Estados Unidos, a situação não é tão tranquila. Quando falou da inflação na ONU, Trump destacou a queda do preço da gasolina, mas omitiu que a carne bovina teve aumento de 7,3% em agosto, em relação ao mesmo mês de 2024, segundo números do U.S. Bureau of Labor Statistics. Alguns cortes específicos, como a carne para bife, subiram 3,1% no mês, acumulando 17% em 12 meses. A imposição de tarifas de Trump recaiu sobre uma lista grande de produtos brasileiros, que têm o mercado americano como um dos mais importantes para o país. Café, carne bovina, fruta, pescado, mel e sebo estão entre eles. Em alguns casos, há uma dependência mútua grande entre os dois mercados, que chega a 90%. Os números da Secex (Secretaria de Comércio Exterior) desta semana indicam que as vendas externas totais de carne bovina, mesmo com a imposição de tarifas dos Estados Unidos, até então o segundo principal mercado para a proteína brasileira, caminham para um recorde. A média diária de vendas dos 15 dias úteis de setembro soma 13,98 mil toneladas de carne fresca, resfriada ou congelada, acima das 12,79 mil de agosto, quando entraram em vigência as tarifas mais pesadas sobre as exportações brasileiras. Nesse ritmo, as exportações de carne "in natura" vão superar as 300 mil toneladas neste mês. Além da carne bovina, os Estados Unidos se tornaram importantes também para o mercado de sebo do Brasil. Pelo menos 98% do produto nacional exportado tem como destino o mercado americano. Os dados da Secex indicam que o volume comercializado entre os dois mercados teve aumento, mesmo com a entrada em vigência da tarifa de 50%. Em agosto, o Brasil exportou 64 mil toneladas para os Estados Unidos, volume superior ao de julho, que foi de 56 mil.
Folha de SP
SUÍNOS
Suínos/Cepea: Médias de setembro estão nas máximas do ano
Movimento está associado à reduzida disponibilidade de carne suína no mercado interno
Levantamento do Cepea mostra que, apesar das recentes baixas, os preços médios do suíno vivo avançam setembro nos maiores patamares deste ano, em termos reais (deflacionamento pelo IPCA de agosto/25). Segundo o Centro de Pesquisas, esse movimento está associado à reduzida disponibilidade de carne suína no mercado interno, reforçada pela diminuição do número de abates nos últimos meses e pelo aumento dos embarques, sobretudo no Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul – os três principais exportadores da proteína brasileira. Além disso, conforme explicam pesquisadores do Cepea, o segundo semestre do ano é tradicionalmente marcado por uma maior demanda, contribuindo para elevar as cotações.
Cepea
Preços firmes para a suinocultura independente
De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável e está cotado em R$ 9,33/kg.
No mercado mineiro, o valor do animal também se manteve estável e está cotado em R$ 8,50/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também registrou desvalorização de 2,03% na semana, em que os preços passaram de R$ 8,86/kg para R$ 8,68/kg.
APCS/ Asemg/ ACCS
FRANGOS
Consumo de carne de frango na União Europeia segue em alta
Brasil permanece como principal fornecedor
Em suas primeiras estimativas sobre as tendências da carne de frango na União Europeia em 2026, a equipe do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) estimou que a demanda interna pelo produto no próximo ano continuará firme como em 2025. Após um aumento de 1,82% neste ano, o consumo deve aumentar outros 1,5% em 2026, índices que, para os padrões europeus, são considerados elevados. O consumo previsto poderia ser atendido pela produção própria, que tende a aumentar pouco mais de 1%. Mas como a UE tem um mercado externo a atender, continua suprindo parte da demanda com importações, previstas em 800 mil toneladas, quase 10% a mais que o registrado no ano passado. Mesmo assim, as exportações devem sofrer alguma retração. O previsto – 1,720 milhão de toneladas –representa baixa de pouco mais de meio por cento em relação a 2025 e de, praticamente, 3% sobre 2024, correspondendo ao menor volume do triênio 2024/2026. Efeito, conforme o USDA, a embargos decorrentes da presença do vírus da IAAP em alguns países da UE, mas também da menor competitividade da produção local. O Brasil deve permanecer como principal fornecedor da carne de frango importada pela União Europeia – diz o USDA, acrescentando que a ratificação definitiva do acordo de livre comércio do bloco com o Mercosul deve facilitar as exportações brasileiras do produto. No decorrer do tempo, porém, o Brasil vem perdendo espaço nas importações da UE. Cerca de vinte anos atrás elas giraram em torno das 450 mil toneladas. Por volta de 2015 já haviam retrocedido para pouco mais de 300 mil toneladas. No ano passado não foram além das 230 mil toneladas, pouco mais da metade do registrado em 2007.
USDA
GOVERNO
Azerbaijão abre mercado para produtos cárneos processados do Brasil
País importou mais de US$ 21 milhões de produtos do agro brasileiro no ano passado
As empresas brasileiras poderão vender produtos cárneos termo processados para o Azerbaijão. As autoridades sanitárias do país asiático autorizaram a entrada desses produtos que podem ser de aves, bovinos, suínos, caprinos e ovinos. Em 2024, o Azerbaijão comprou do Brasil mais de US$ 21 milhões em produtos agropecuários. Os destaques foram carnes, produtos florestais e outros produtos de origem animal. O país fica localizado na região do Cáucaso e tem cerca de 10,2 milhões de habitantes. Ao todo, o Brasil tem 142 novos mercados abertos neste ano.
EMPRESAS
Uruguai nega compra de frigoríficos da Marfrig pela Minerva mais uma vez
Minerva havia sugerido revender unidade de Colonia para grupo indiano
A Minerva Foods recebeu mais uma negativa da Comisión de Promoción y Defensa de la Competencia (Coprodec), autoridade antitruste uruguaia, que barrou a compra de três unidades da Marfrig pela empresa no país. Desta vez, a companhia da família Vilela de Queiroz não manifestou intenção de continuar na busca pelo aval do Uruguai. A aquisição das unidades de San José, Salto e Colônia fazia parte da transação em que a Minerva comprou 13 plantas da Marfrig localizadas no Brasil, Argentina e Chile. As unidades já adquiridas estão sob o controle da Minerva desde outubro de 2024, quando esta etapa da transação foi concluída.
O Valor apurou que desde o início do acordo, firmado em agosto de 2023, já havia expectativa de dificuldade de aprovação do negócio no Uruguai. Por esse motivo, as plantas que estão naquele país ficaram em um contrato separado, segundo com uma fonte a par do assunto.
Diante de negativas anteriores, a Minerva chegou a sugerir como alternativa que a compra das plantas fosse condicionada à revenda da unidade de Colônia para a indiana Allana Group, que atua na produção e exportação de itens como carne halal, para evitar concentração no mercado uruguaio. A ideia, apurou o Valor, partiu de uma autoridade do Uruguai, e mesmo assim a Coprodec negou. Como a negativa partiu da Coprodec, não deve haver grandes mudanças na relação entre a Minerva e a companhia indiana, segundo uma fonte. Também não há expectativa de grandes impactos negativos do ponto de vista financeiro para a Minerva, já que as sinergias vindas das outras 13 unidades adquiridas estão sendo capturadas. Outro ponto considerado positivo é que um valor de cerca R$ 700 milhões relativo às três unidades, que estava depositado, voltará ao caixa da Minerva, disse a fonte.
Procurada, a Minerva não comentou. A MBRF, companhia resultante da fusão entre Marfrig e BRF, também não se manifestou. O último posicionamento da vendedora sobre o tema foi no início do mês, quando a Marfrig informou que o prazo para a conclusão da operação havia encerrado, e que o contrato assinado entre as duas empresas havia perdido a validade. A Minerva afirmou na ocasião que não concordava e esperaria a última decisão da Coprodec.
No mercado, a XP Investimentos afirmou ontem em relatório que mantém perspectivas positivas para o Minerva, apesar do revés no Uruguai, mas alertou sobre o risco de eventual multa contratual e concentração das operações no Brasil. As ações da Minerva terminaram em queda de 1,84% na B3.
Valor Econômico
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Portaria da Adapar estabelece vacinação de herbívoros contra raiva em 30 cidades do Oeste
Medida foi oficializada em portaria da Adapar e abrange herbívoros domésticos com idade a partir de três meses, incluindo búfalos, bois, cavalos, asnos, mulas, ovelhas e cabras. Em 2024, o Paraná confirmou 227 focos de raiva, sendo mais da metade nos escritórios regionais de Cascavel e Laranjeiras do Sul.
A vacinação contra a raiva passa a ser obrigatória em 30 municípios do Oeste do Paraná a partir desta quinta-feira (25). A medida, oficializada pela portaria número 368/2025 da Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar), abrange herbívoros domésticos com idade a partir de três meses, incluindo búfalos, bois, cavalos, asnos, mulas, ovelhas e cabras. De acordo com o Departamento de Saúde Animal (Desa) da Adapar, a escolha dos municípios considera fatores como a quantidade de focos registrados nos últimos anos, a proximidade com o Parque Nacional do Iguaçu, a ocorrência de áreas compartilhadas de transmissão e o elevado número de pessoas que precisaram de tratamento após contato com animais suspeitos. Em 2024, o Paraná confirmou 227 focos de raiva, sendo mais da metade nos escritórios regionais de Cascavel e Laranjeiras do Sul. Até setembro de 2025, já foram contabilizados 166 focos em 41 municípios. Do total de focos, 81 são da mesma região. “A raiva é uma zoonose que preocupa porque pode ser transmitida dos animais para as pessoas. A portaria estabelece o prazo de seis meses para que os rebanhos sejam vacinados, justamente como medida preventiva. É sempre preferível vacinar e prevenir do que enfrentar depois os prejuízos e riscos de um foco da doença”, explica Otamir Cesar Martins, diretor-presidente da Adapar. Para o chefe do Departamento de Saúde Animal (Desa) da Agência, Rafael Gonçalves Dias, a medida é necessária diante dos focos registrados na região Oeste nos últimos anos. “Temos registros recorrentes da doença e áreas de difícil controle do morcego hematófago, o que aumenta o risco para os rebanhos e para a saúde pública. A vacinação é a forma mais eficaz de proteger os animais e reduzir os impactos para produtores e comunidades” reforça. Estão na lista os municípios de Boa Vista da Aparecida, Braganey, Campo Bonito, Capanema, Capitão Leônidas Marques, Cascavel, Catanduvas, Céu Azul, Diamante D’Oeste, Foz do Iguaçu, Guaraniaçu, Ibema, Itaipulândia, Lindoeste, Matelândia, Medianeira, Missal, Planalto, Pérola D’Oeste, Quedas do Iguaçu, Ramilândia, Realeza, Rio Bonito do Iguaçu, Santa Lúcia, Santa Tereza do Oeste, Santa Terezinha de Itaipu, São Miguel do Iguaçu, Serranópolis do Iguaçu, Três Barras do Paraná e Vera Cruz do Oeste.
Agência Estadual de Notícias
Deral reduz previsão de área com soja no Paraná, que poderia ter 1ª queda em 9 anos
A safra de soja do Paraná na temporada 2025/26 foi estimada na quinta-feira em 21,94 milhões de toneladas, ante 22,05 milhões de toneladas na previsão de agosto, pequena redução decorrente de um ajuste para baixo na área plantada, de acordo com números do Departamento de Economia Rural (Deral) divulgados em momento em que o plantio está em desenvolvimento no Estado.
A área plantada com soja do Paraná em 2025/26 foi estimada nesta quinta-feira em 5,770 milhões de hectares, sinalizando uma pequena queda em relação ao ano passado (5,771 milhões), que se confirmada seria a primeira redução anual no Estado desde a temporada 2016/17, segundo dados do Deral. "De fato, a soja sempre vem ganhando área, mesmo que pouco. Mas nesta safra... os preços não estão tão atrativos e isso influenciou a decisão do produtor", afirmou o especialista do Deral Edmar Gervásio. Até agosto, na primeira projeção, o Deral esperava um aumento de 1% na área de soja em relação ao ciclo anterior. Segundo Gervásio, o leve ajuste se deve ao fato de o produtor ter optado por outras culturas, principalmente no Noroeste, onde a mandioca ganhou terreno, e no Sudoeste, onde o milho ganhou área. O Paraná, que geralmente figura como o segundo produtor de soja do Brasil (atrás de Mato Grosso), havia semeado 13% da área projetada até a última segunda-feira, segundo o Deral. Apesar da redução de área, mas com ganhos de produtividade, o Paraná ainda teria potencial de colher uma safra 4% superior à registrada no ano passado se o clima colaborar, ficando um pouco abaixo do recorde histórico de 22,3 milhões de toneladas, registrado em 2022/23. O milho ganha também área por conta da queda no feijão, "que voltou a uma normalidade de área", após preços mais atrativos na temporada passada, disse Gervásio. De outro lado, o Deral elevou ligeiramente a previsão de área plantada com milho primeira safra no Paraná, para 333,8 mil hectares, ante 315 mil na previsão de agosto, aumentando também ligeiramente a safra do cereal para 3,4 milhões de toneladas. A maior parte do milho colhido no Paraná vem na segunda safra, estimada em 17,36 milhões na temporada 2024/25. O Deral ainda não tem uma previsão para a nova temporada. No trigo, cuja colheita já supera 40% da área, o Deral fez um leve ajuste na estimativa de produção, para 2,68 milhões de toneladas, o que seria um aumento de 15% na comparação com a colheita de 2024, afetada por problemas climáticos.
Reuters
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar sobe e se distancia dos R$5,30 após dados fortes da economia dos EUA
A divulgação de dados acima do esperado sobre o mercado de trabalho e a economia dos Estados Unidos pela manhã deu força ao dólar ao redor do mundo, inclusive no Brasil, onde a moeda norte-americana fechou a quinta-feira com alta firme -- a segunda consecutiva.
O dólar à vista encerrou a sessão em alta de 0,70%, aos R$5,3650. No ano, porém, a divisa acumula baixa de 13,17%. Às 17h03 na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil – subia 1,04%, aos R$3695. O Departamento do Trabalho dos EUA informou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego caíram em 14.000, para 218.000 na semana encerrada em 20 de setembro, em dado com ajuste sazonal. Já o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA cresceu a uma taxa anualizada revisada para cima de 3,8% no segundo trimestre, informou o Departamento de Comércio. O percentual representa uma elevação ante a estimativa anterior, de 3,3%. Os números mais fortes que o esperado impulsionou os rendimentos dos Treasuries e o dólar ante outras divisas, com investidores dosando a perspectiva de corte de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses. Os dados dos EUA acabaram ofuscando as divulgações de mais cedo no Brasil. Antes da abertura da sessão, o Banco Central havia informado, por meio do Relatório de Política Monetária, que reduziu sua projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) em 2025, de 2,1% para 2,0%. Além disso, estimou em 1,5% a expansão da economia em 2026. "A ligeira redução decorre dos efeitos, ainda incertos, do aumento das tarifas de importação pelos Estados Unidos da América, bem como de sinais de moderação da atividade econômica no terceiro trimestre", disse o BC no documento. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o IPCA-15, considerado uma prévia da inflação oficial, subiu 0,48% em setembro, abaixo da estimativa de 0,51% dos economistas em pesquisa da Reuters. Em entrevista coletiva em Brasília, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, demonstrou cautela ao abordar a política monetária. Segundo ele, a instituição segue "dependente de dados" para definir a trajetória da Selic, atualmente em 15% ao ano. Galípolo também reforçou a ideia de que o BC atua no mercado apenas para corrigir disfuncionalidades e que o câmbio é flutuante no Brasil.
Reuters
Ibovespa fecha em queda com realização de lucros
O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, refletindo movimentos de realização de lucros após renovar recordes nos últimos pregões, com Assaí entre as maiores baixas em meio a preocupações envolvendo obrigações tributárias do GPA.
Ambipar, que não está no Ibovespa, também chamou a atenção, caindo 60,5% no pior momento, após obter proteção contra credores da Justiça do Rio de Janeiro, via medida cautelar, citando risco de rombo de mais de R$10 bilhões. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,78%, a 145.347,23 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 146.519,13 pontos na máxima e 145.186,77 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somava R$17,45 bilhões antes dos ajustes finais. Na véspera, o Ibovespa teve uma sessão de oscilações modestas, mas assegurou novo topo de fechamento a 146.491,75 pontos, acumulando no ano uma valorização de quase 22%, em boa parte apoiado pelo fluxo de capital externo.
Reuters
BC reduz projeção de alta do PIB de 2025 de 2,1% para 2,0%, vê crescimento de 1,5% em 2026
O Banco Central piorou sua projeção de crescimento econômico em 2025 a 2,0%, ante patamar de 2,1% estimado em junho, conforme Relatório de Política Monetária divulgado na quinta-feira, estimando ainda um crescimento de 1,5% em 2026.
O Ministério da Fazenda previu neste mês uma expansão de 2,3% para o PIB de 2025, com alta de 2,4% no ano que vem. Já o mercado, segundo a pesquisa Focus mais recente, estima que a economia crescerá 2,16% em 2025 e 1,80% em 2026. Em relação à condução dos juros básicos, o BC reiterou mensagem da ata do Comitê de Política Monetária (Copom) de que seguirá vigilante, avaliando se a manutenção da taxa Selic em 15% ao ano por período bastante prolongado é suficiente levar a inflação à meta.
Reuters
BC piora projeção de déficit em transações correntes em 2025 para US$70 bi, ante rombo de US$58 bi
O Banco Central piorou na quinta-feira sua estimativa para o resultado das transações correntes neste ano, passando a ver um saldo negativo de US$70 bilhões, ante rombo de US$58 bilhões projetado em junho.
Em seu Relatório de Política Monetária, o BC manteve em US$70 bilhões a perspectiva para os Investimentos Diretos no País (IDP) em 2025, mesmo valor previsto antes. Nas contas do BC, a balança comercial terá superávit de US$54 bilhões neste ano, ante estimativa de US$60 bilhões feita em junho. A despesa líquida com viagens, por sua vez, foi estimada em US$14 bilhões, mesma projeção feita em junho. Para 2026, a autarquia prevê um déficit de US$58 bilhões nas transações correntes, com US$70 bilhões em IDP e superávit de US$61 bilhões na balança comercial. A despesa líquida com viagens no próximo ano foi estimada em US$13 bilhões.
Reuters
Inflação: preços dos alimentos caem, mas IPCA-15 sobe 0,48% em setembro
Tomate, cebola, arroz e café lideraram as quedas; frutas ficaram mais caras. Alimentas e bebidas caíram 0,35% em setembro, segundo o IPCA-15
O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) – considerado a prévia da inflação oficial no país – subiu 0,48% em setembro, após recuo de 0,14% em agosto, informou na quinta-feira (25/9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em setembro de 2024, o IPCA-15 tinha subido 0,13%. A taxa é a maior para um mês de setembro desde 2021, quando foi de 1,14%. Com o dado de setembro, o IPCA-15 acumula elevação de 5,32% em 12 meses. Até agosto, o resultado em 12 meses era de 4,95%. Já o resultado acumulado do IPCA-15 em 2025, até setembro, foi de 3,76%. Os preços de alimentação e bebidas recuaram 0,35% em setembro, pelo IPCA-15. Esta foi a quarta queda seguida nos preços dessa classe de despesa. Os recuos anteriores foram de 0,02% em junho; 0,06% em julho; e 0,53% em agosto. No grupo Alimentação e Bebidas (-0,35%), a alimentação no domicílio registrou variação de -0,63%, após recuar 1,02% no mês anterior. Contribuíram para esse resultado as quedas do tomate (-17,49%), da cebola (-8,65%), do arroz (-2,91%) e do café moído (-1,81%). No lado das altas, destacam-se as frutas, que subiram, em média, 1,03%. A alimentação fora do domicílio (0,36%) desacelerou em relação ao mês anterior (0,71%), em virtude das altas menos intensas do lanche (de 1,44% em agosto para 0,70% em setembro) e da refeição (de 0,40% para 0,20%). O IPCA-15 é uma prévia do IPCA, calculado com base em uma cesta de consumo típica das famílias com rendimento entre um e 40 salários-mínimos. O indicador abrange nove regiões metropolitanas (Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador e Curitiba), além das cidades de Brasília e Goiânia. A diferença em relação ao IPCA está no período de coleta e na abrangência geográfica.
Globo Rural
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