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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 954 DE 23 DE SETEMBRO DE 2025

  • prcarne
  • 23 de set.
  • 11 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 951 | 23 de setembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Cai o ágio do “boi-China” em São Paulo, diz a Scot

O animal com padrão-exportação agora vale R$ 308/@ no mercado paulista, uma diferença de apenas R$ 3/@ em relação ao bovino “comum”, negociado em R$ 305/@ No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de nove dias.

 

Com o mercado bem ofertado, as escalas de abate confortáveis e escoamento de carne bovina ainda fraco, os frigoríficos de São Paulo iniciaram a semana oferecendo menos R$ 2/@ pela arroba do “boi-China”, informa a Scot Consultoria.  Com isso, o animal com padrão-exportação (mais jovem, abatido com até 30 meses de idade) agora vale R$ 308/@ no mercado paulista, uma diferença de apenas R$ 3/@ em relação ao bovino “comum”, negociado em R$ 305/@ (preços brutos, no prazo). Pelos dados apurados pela Agrifatto, que também acompanha diariamente os negócios em São Paulo e em outras 16 praças brasileiras, a segunda-feira (22/9) foi marcada pela estabilidade nos preços do boi gordo na maioria das áreas monitoradas, apesar da continuidade da pressão de baixa por parte das indústrias. “Nesta segunda-feira, os frigoríficos persistiram em propor valores de balcão ainda menores, mas, em São Paulo, a arroba seguiu negociada a R$ 310, enquanto a média das outras 16 regiões foi de R$ 292,95”, destaca a Agrifatto. Pelo levantamento da Agrifatto, as indústrias frigoríficas brasilerias operam com escalas de abate em torno de 10 dias, em grande parte sustentadas por contratos a termo com pecuaristas e por animais confinados pertencentes aos próprios frigoríficos. A movimentação do mercado de carne bovina no último final de semana seguiu o compasso típico do final da segunda quinzena do mês, período tradicionalmente caracterizado pela queda de consumo da proteína, devido ao maior esgotamento dos salários recebidos no início de setembro.  “Na ponta consumidora, o ritmo de vendas manteve-se contido, refletindo a cautela do varejo diante da fraca liquidez habitual do período”, ressalta a Agrifatto.  No atacado de carne com osso, o comportamento foi semelhante, diz a consultoria. “O escoamento observado na sexta-feira foi discreto, com leve aumento no sábado, prolongando-se de maneira comedida até esta segunda-feira, quando os pedidos de reposição por parte do varejo permaneceram apenas moderados”, relata a Agrifatto.  Apesar da menor intensidade da demanda, os produtos que aportam aos centros de distribuição, dentro do programado, são prontamente descarregados.  “Porém, ainda existem remanescentes das negociações de quinta-feira anterior, principalmente novilha e dianteiro, com disponibilidade prevista para entrega dentro desta semana, sobretudo a partir desta quinta-feira (25/9)”, dizem os analistas da consultoria. 

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

União Europeia reabre mercado para carne de frango e de peru do Brasil

Decisão confirma confiança internacional no sistema de defesa agropecuária brasileiro e ocorre no mesmo dia do início da auditoria chinesa sobre influenza aviária

 

A União Europeia anunciou, nesta segunda-feira (22), a reabertura do mercado europeu para a carne de frango e de peru produzida no Brasil. As exportações estavam suspensas desde maio, após a confirmação de um foco isolado de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) no Rio Grande do Sul. O regulamento europeu, publicado hoje, entra em vigor a partir de amanhã (23), mas já autoriza a entrada de produtos brasileiros com data de produção a partir de 18 de setembro. A medida foi resultado de negociações conduzidas pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, com o comissário europeu de Saúde e Bem-Estar Animal, Olivér Várhelyi, no último dia 4 de setembro. A retomada será feita de forma escalonada: - Todo o território brasileiro, exceto o Rio Grande do Sul: liberado para exportar com data de produção a partir de 18 de setembro; - Rio Grande do Sul (exceto área foco): autorizado a exportar a partir de 2 de outubro; Raio de 10 km em torno da granja foco: retomada em 16 de outubro. Graças à rápida contenção do foco pelas autoridades brasileiras, o país recuperou em apenas 28 dias o status de livre da doença. O reconhecimento europeu reforça a posição do Brasil como maior exportador mundial de carne de frango e evidencia a credibilidade internacional do sistema de defesa agropecuária nacional. De janeiro a agosto de 2025, o Brasil já exportou 3,28 milhões de toneladas de carne de frango, que geraram US$ 6,15 bilhões em receita. Hoje também teve início a auditoria da China no Brasil, destinada a avaliar os controles sanitários relacionados à influenza aviária. A missão técnica é considerada etapa essencial para a retomada das exportações ao mercado chinês, último grande destino a manter restrições à carne de frango brasileira.

MAPA

 

FRANGOS

 

Abate de frangos cresce 1,9% no 1º semestre de 2025

Paraná mantém liderança no abate de frangos

 

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária desta quinta-feira (18), elaborado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), o abate de frangos no país atingiu 3,286 bilhões de cabeças no primeiro semestre de 2025, representando um crescimento de 1,9% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram abatidas 3,224 bilhões de cabeças. De acordo com dados divulgados em 10 de setembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foram abatidas 62,267 milhões de cabeças a mais no período. “Ocorreram aumentos nos abates em estados como Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e Bahia, e quedas em Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso”, destaca o boletim. O Paraná, que liderou o abate de frangos com 34,4% da participação nacional, obteve crescimento de 0,3% no número de aves abatidas no primeiro semestre de 2025. Em seguida aparecem Santa Catarina, com 13,8%, Rio Grande do Sul, com 11,4%, e São Paulo, com 11,1%. Em números absolutos de cabeças abatidas, os cinco principais estados criadores de frangos de corte são Paraná (1.132 bilhões), Santa Catarina (453.833 milhões), Rio Grande do Sul (375.939 milhões), São Paulo (365.648 milhões) e Goiás (257.600 milhões). No acumulado de janeiro a junho de 2025, o volume de carne de frango produzido no Brasil atingiu 7,045 milhões de toneladas, 2,9% acima do registrado em igual período de 2024, quando foram produzidos 6,847 milhões de toneladas. O desempenho dos cinco principais estados criadores e produtores de carne de frango foi o seguinte em 2025: Paraná (2.480 milhões de toneladas), Santa Catarina (943.686 toneladas), Rio Grande do Sul (682.364 toneladas), São Paulo (824.159 toneladas) e Goiás (575.470 toneladas). O Paraná teve 34,4% do abate nacional de frangos em número de cabeças e com 35,2% no volume de carne produzida, registrando crescimento de 1,5% no volume produzido no primeiro semestre de 2025 sobre o ano de 2024, quando a produção foi de 2,443 milhões de toneladas. Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram crescimento de 4,4% e 6,5%, respectivamente, no volume de carne de frango produzido em relação ao mesmo período de 2024. Nos três principais estados criadores de frangos de corte, que participaram com 58,3% do total nacional, o desempenho em termos de quantidade de carne produzida foi o seguinte: Paraná (+36.722 toneladas), Santa Catarina (+39.464 toneladas) e Rio Grande do Sul (+40.949 toneladas). “Essa pesquisa fornece informações sobre o total de cabeças abatidas e o peso total das carcaças para as espécies de bovinos, suínos e frangos, tendo como unidade de coleta o estabelecimento que efetua o abate sob fiscalização sanitária federal, estadual ou municipal”, informa o boletim. A periodicidade da pesquisa é trimestral e, para cada trimestre do ano civil, os dados são discriminados mês a mês. Da Pesquisa Abate Trimestral de Frangos de Corte, no segundo trimestre de 2025, participaram 297 informantes no Brasil e 45 no Paraná.

Agrolink

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe na contramão do exterior enquanto mercado monitora Haddad

O dólar sobe ante o real nesta segunda-feira, na contramão do recuo da moeda norte-americana no exterior, com o mercado monitorando o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que participa de evento nesta manhã em São Paulo.

 

A semana carregada de indicadores e eventos econômicos no Brasil e no exterior também está no radar dos investidores. Às 10h33, o dólar à vista tinha alta de 0,28%, aos R$5,3353 na venda. Na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento tinha leve alta de 0,01%, a R$5,3475. Em evento promovido pelo BTG Pactual, Haddad defendeu que, para o arcabouço fiscal ser fortalecido, é necessário criar condições políticas para tratar sobre ajuste de regras com os parlamentares. O ministro disse ainda que não vê uma norma fiscal melhor que a do arcabouço e defendeu o combate de "desperdícios" com o avanço de propostas que já estão tramitando no Congresso Nacional, após citar temas como supersalários no serviço público e Previdência de militares. O dólar se manteve no território positivo durante os comentários de Haddad, dando continuidade ao movimento mais recente de ajustes de alta nas cotações após as decisões sobre juros no Brasil e nos EUA na quarta-feira passada. Ao longo desta semana, investidores estarão atentos à divulgação da ata do último encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na terça-feira, ao IPCA-15 de setembro e ao Relatório de Política Monetária do BC, ambos na quinta-feira. Nos EUA, destaque para dados do Produto Interno Bruto (PIB), na quinta-feira, e para o índice PCE, na sexta-feira. Na última sexta-feira, o dólar à vista fechou em leve alta de 0,02%, aos R$5,3205. "Não há como afirmar se o dólar/real fará uma longa pausa, como ocorreu quando atingiu os suportes anteriores de R$5,60 e R$5,40. Por ora, o nível atual não surpreende e pode ser boa oportunidade para comprar", pontuou nesta manhã o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, em relatório a clientes. "Entendemos que a região de R$5,40 virou resistência forte, já que foi nível que impediu a queda do dólar por mais de dois meses", acrescentou. O Banco Central fará às 11h30 leilão de até 30.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 1º de outubro de 2025. Às 10h34, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas fortes -- caía 0,28%, a 97,456.

Reuters

 

Ibovespa recua em pregão com tombo de Cosan; Embraer sobe

O Ibovespa fechou em queda nesta segunda-feira, em sessão marcada pelo tombo das ações da Cosan após anúncio de capitalização bilionária com diluição expressiva da base acionária, enquanto Embraer figurou na ponta positiva após divulgar encomenda de aeronaves da Latam.

 

Às 10h21, o Ibovespa, referência do mercado acionário brasileiro, cedia 0,86%, a 144.615,03 pontos. O contrato futuro do índice com vencimento mais curto, em 15 de outubro, recuava 0,67%.

Reuters

 

Boletim Focus aponta queda da Selic em 2026

Previsão é de taxa de juros de 12,25% para o próximo ano

 

Os analistas do mercado financeiro reduziram, mais uma vez, a previsão da taxa básica de juros da economia brasileira, a Selic, para o ano que vem. De acordo com o Boletim Focus, publicado nesta segunda-feira (22), pelo Banco Central, a previsão agora é de 12,25%, sendo que na semana passada era de uma Selic em 12,38%, para encerrar 2026.   Para este ano, os economistas mantiveram as previsões da semana passada para todos os índices do Boletim Focus. A perspectiva da Selic se mantém em 15%, para 2025, a mesma que se repete há 13 semanas. Na avaliação do economista e professor da Universidade de Brasília, César Bergo, a previsão de uma Selic, no ano que vem, é o ponto mais importante do Focus desta segunda, por ajudar no controle da inflação.  Outro aspecto econômico do Boletim Focus é a inflação, que também se manteve em 4,83% no IPCA, Índice de Preços ao Consumidor Amplo. 

No câmbio, os analistas preveem que o ano termine com o dólar valendo R$ 5,50: a mesma da semana passada. Para o economista Cesar Bergo, isso também pode ajudar no controle da inflação interna. No Focus, também se manteve a previsão de crescimento do PIB para este ano: 2,16% de aumento na economia do país, o chamado Produto Interno Bruto, que é a soma de todos os bens e serviços produzidos no Brasil.

Agência Brasil

 

Investimentos crescem 49% no Paraná e registram melhor marca para 8 meses em 25 anos

Foram R$ 2,3 bilhões liquidados entre janeiro e agosto. Os dados são do relatório de gestão fiscal referente ao segundo quadrimestre do ano divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e apresentado à Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (22).

 

Com mais de R$ 2,3 bilhões liquidados entre janeiro e agosto, o Paraná alcançou um novo recorde de investimentos em toda sua história. O valor é o maior já registrado pelo Estado em toda a série histórica, iniciada em 2001. Em relação ao mesmo período de 2024, quando o Estado pagou R$ 1,5 bilhão, isso representa um salto de 49%. Os dados são do relatório de gestão fiscal referente ao segundo quadrimestre do ano divulgado pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e apresentado à Assembleia Legislativa do Paraná nesta segunda-feira (22). Conforme apresentado durante a audiência pública de prestação de contas, os números atestam o compromisso com o desenvolvimento de diversos setores do Estado. Os investimentos liquidados são aqueles que saíram do papel e que foram entregues de forma concreta. Trata-se da penúltima etapa do processo de execução orçamentária e, por isso mesmo, uma das mais importantes. O recorde se mantém inclusive quando se leva em consideração a inflação do período. Nesse caso, o crescimento real em 2025 foi de 41,7%. Em comparação com 2018, esse aumento é superior a 144%. “Esses números deixam bem claro o nosso compromisso com o bom investimento em todo o Estado do Paraná. Estamos já há algum tempo nessa crescente e não queremos parar, pois o bom investimento é aquilo que fica e transforma a vida do cidadão”, reforça o secretário estadual da Fazenda, Norberto Ortigara. “E estamos falando aqui de investimentos liquidados, ou seja, aqueles que realmente chegaram e foram entregues à população”. RECORDE DE EMPENHOS – Em relação aos empenhos, o recorde também se mantém. Conforme apresentado durante a prestação de contas, os investimentos empenhados até o segundo quadrimestre de 2025 chegaram a R$ 4,4 bilhões – também a maior cifra da série histórica. Os empenhos correspondem à reserva de dinheiro do orçamento destinada para o pagamento de bens e serviços contratados. Na prática, isso significa que parte dos custos totais da obra já está separada e deve ser liberada à medida que os trabalhos avancem. Cerca de um quarto desse total (24%) foi destinado para obras e melhorias em rodovias e no transporte rodoviário. Ao todo, mais de R$ 1,06 bilhão foram destinados esse fim, incluindo desde obras emblemáticas, como a construção da Ponte de Guaratuba e intervenções estruturais que vão transformar o interior do Estado, como a duplicação e restauração da PRC-466, entre Guarapuava e o distrito de Palmeirinha. A atuação do Governo Estadual dentro dos municípios também representa uma parcela importante do total investido em 2025. Foram mais de R$ 601 milhões em infraestrutura urbana, com destaque principalmente para o Asfalto Novo, Vida Nova, o maior programa de urbanização da América do Sul ao levar asfalto novo, calçadas acessíveis, galerias pluviais e iluminação de LED em 377 cidades paranaenses. Outros setores estratégicos também fazem parte desse valor recorde investido nos dois primeiros quadrimestres do ano. A promoção da produção agropecuária recebeu cerca de R$ 476 milhões, enquanto a habitação urbana soma R$ 258 milhões. A atenção básica à saúde e a educação básica também são destaques, com R$ 318 milhões e R$ 278 milhões, respectivamente.

Agência Estadual de Notícias

 

INTERNACIONAL

 

Argentina zera imposto de exportação sobre carnes e frango

Governo argentino já havia anunciado eliminação das "retenciones" sobre grãos e oleaginosas

 

Após anunciar a eliminação das retenciones (impostos sobre exportações) sobre grãos e oleaginosas, o governo argentino também reduziu a zero os impostos retidos na fonte sobre carne bovina e de aves. O porta-voz presidencial, Manuel Adorni, anunciou isso na plataforma de mídia social X, assim como fez pela manhã sobre os grãos. De agora até 31 de outubro, não haverá mais retenções na fonte para produtos agroindustriais. “O governo nacional decidiu que também haverá zero impostos retidos na fonte sobre a exportação de aves e carne bovina até 31 de outubro de 2025. Este é o único governo que, diante da adversidade, responde reduzindo os impostos”, disse Adorni. A expectativa oficial é que o setor agrícola acelere as vendas externas, o que se traduzirá em uma maior entrada de dólares no Banco Central, que está sob pressão há semanas devido à falta de reservas. Em julho, o presidente argentino Javier Milei já havia reduzido o imposto sobre as exportações de carne bovina e de frango de 6,75% para 5%.

Globo Rural

 

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