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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 952 DE 19 DE SETEMBRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 952 | 19 de setembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Fundamentos de baixa, como queda do dólar e consumo doméstico fraco, dominam o mercado do boi gordo

A baixa procura dos consumidores brasileiros pela carne bovina tem enfraquecido a liquidez do mercado do boi gordo nesta segunda metade de setembro, desacelerando o ritmo dos negócios em toda a cadeia pecuária, relatou a equipe de analistas da Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de nove dias.

 

Na quinta-feira (18/9), o preço do boi gordo recuou na praça paulista, e agora vale R$ 310/@ (tanto os lotes “comuns” quanto os animais com padrão-exportação), apurou a Agrifatto. Pelos dados da Scot, em São Paulo, a cotação do “boi-China” teve queda de R$ 2/@ na quinta-feira, para R$ 310/@, mas ainda mantém um ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”, negociado em R$ 307/@. Segundo a Agrifatto, das 17 praças monitoradas diariamente, apenas o mercado paulista registrou queda nos preços do boi gordo nesta quinta-feira. Nas outras 16 regiões, as cotações ficaram estáveis. Na avaliação da Scot, os frigoríficos estão com escalas de abate mais alongadas, o que ajuda a explicar a redução no ritmo de compras de boiadas gordas. Além disso, continua a Scot, a queda do dólar frente ao real reduziu as margens dos frigoríficos exportadores, o que aumenta a pressão de baixa sobre a cotação da arroba. Neste momento, muitos frigoríficos também são abastecidos por lotes confinados em estruturas próprias e por animais oriundos de contratos de boi a termo. Nas contas da Agrifatto, na média brasileira, as programações de abate giram atualmente em 11 dias úteis, e são sustentadas sobretudo por contratos a termo e oferta de confinamentos próprios. Desde a semana passada, a liquidez da carne bovina na ponta consumidora segue enfraquecida, sem demonstrações de recuperação, informa a Agrifatto. No atacado, a movimentação da carne com osso permanece lenta, caracterizada por entregas irregulares. Cotações do boi gordo desta quinta-feira (18/9), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abates de onze dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de doze dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$310,00. Boi China: R$320,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha R$300,00. Escalas de nove dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de dez dias. PARÁ: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de dez dias. GOIÁS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China/Europa: R$295,00. Média: R$ 290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de doze dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de doze dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de dez dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Produção de carne bovina do Brasil em 2026 deve ter leve retração, diz Conab

A produção brasileira de carne bovina deve recuar 3,5% em 2026, totalizando 10,6 milhões de toneladas em equivalente carcaça, segundo projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) divulgadas na quinta-feira.

 

A queda na produção do país, maior exportador mundial de carne bovina, ocorre após três anos de abate elevado de fêmeas e reflete a menor oferta esperada de animais, em meio à recomposição de rebanhos. Na véspera, a consultoria Datagro havia projetado cenário semelhante, enquanto um executivo da JBS afirmou durante evento em São Paulo que a companhia tem se preparado para uma provável mudança no ciclo pecuário brasileiro. A retração na produção bovina, afirmou a Conab, deve pressionar os preços da arroba e favorecer o consumo de proteínas alternativas, como frango e suíno. A produção de carne de frango deve crescer 2,8%, alcançando 15,93 milhões de toneladas. A recuperação das exportações após os embargos sanitários de 2025 e o custo competitivo frente à carne bovina sustentam o avanço do setor, disse a Conab. A exportação de carne de frango no ano que vem foi estimada em 5,36 milhões de toneladas, ante 5,23 milhões de toneladas em 2025. Já a produção de carne suína deve subir 3,6%, para 5,77 milhões de toneladas, com exportações estimadas em 1,53 milhão de toneladas, um novo recorde. A Conab destacou que o encarecimento da carne bovina tende a favorecer a substituição por proteínas de menor custo, especialmente entre consumidores de menor renda. A carne de frango deve seguir como a proteína mais acessível no varejo, enquanto a suína ganha espaço como alternativa competitiva, conforme o relatório.

Reuters

 

Brasil precisa elevar qualidade da carne exportada e buscar preços melhores

Representantes do setor defendem melhoramento genético para aumentar a produção de carnes nobres. Cerca de 70% da carne bovina produzida no Brasil fica no mercado interno e são exportados cortes, em sua maioria, de dianteiros, que têm menor valor agregado

 

Os pecuaristas brasileiros precisam promover uma “revolução” na cadeia, para elevar ao máximo a produção de carne de qualidade e alto valor agregado para, assim, conseguir preços melhores no mercado internacional, que se equiparem aos valores pagos pela carne de concorrentes como Estados Unidos e Austrália. Essa foi a principal defesa de representantes do setor que participaram do Congresso Nacional da Carne (Conacarne), realizado na quinta-feira (18/9) em Belo Horizonte. “Temos que chegar lá fora e receber o que os EUA, a Austrália recebem (pela carne bovina), mas para isso temos que fazer a lição de casa”, disse o presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), João Martins. Segundo o dirigente, produtores rurais da região Sul já estão intensificando o melhoramento genético para aumentar a produção de carnes nobres. E, para Martins, quando estes trabalhos se espalharem mais pelo país será possível encontrar valores de exportação melhores do que os praticados atualmente. Cerca de 70% da carne bovina produzida no Brasil fica no mercado interno e são exportados cortes, em sua maioria, de dianteiros, que têm menor valor agregado. A proposta da CNA ocorre em momento em que os produtos brasileiros foram atingidos com uma sobretaxa de 50% dos EUA que, no caso da carne bovina, elevou as tarifas de exportação ao mercado americano para 76,4%, praticamente inviabilizando negócios. A ausência de vendas aos EUA deve gerar um impacto negativo de até US$ 400 milhões ao setor de carne bovina em 2025, de acordo com estimativas da indústria, pois os demais países compradores pagam valores menores pelo produto brasileiro. A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, ressaltou que acredita que a situação com os americanos deve se resolver, pois “eles precisam da nossa carne”. Ela destacou, porém, que os exportadores brasileiros precisam acessar mercados que paguem mais pela carne, como o Japão, que está em vias de abertura, após o reconhecimento internacional do Brasil como país livre de febre aftosa sem vacinação. Também presente no Conacarne, o presidente da Associação Brasileira de Criadores de Zebu (ABCZ), Gabriel Cid, foi em linha com discurso da CNA e defendeu a melhoria genética da produção nacional. “Já conseguimos produzir carne em quantidade, agora temos que produzir carne de qualidade”, afirmou o dirigente.

Globo Rural

 

CARNES

 

Produção de carnes deve crescer 0,7% em 2026, aponta Conab

Proteínas bovina, suína e de aves do Brasil devem somar 32,3 milhões de toneladas no próximo ano. Exportações de carnes deve evoluir 3,3% e chegar a 11 milhões de toneladas no ano que vem

 

A produção de carnes bovina, suína e de aves do Brasil deverá crescer 0,7% em 2026 e atingir 32,3 milhões de toneladas, de acordo com as primeiras projeções da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). De acordo com a estatal, as exportações dos três tipos de proteínas animais devem evoluir 3,3% e chegar a 11 milhões de toneladas no ano que vem. Para 2025, a perspectiva é de produção de 32 milhões de toneladas e vendas externas de 10,7 milhões de toneladas. A Conab também prevê aumento na importação de carnes, de 2,9%, para 68,5 mil toneladas. Com isso, a perspectiva é que a disponibilidade interna total chegue a 21,3 milhões de toneladas em 2026, um recuo de 0,2% em relação ao volume disponível neste ano. De acordo com os dados, a disponibilidade per capita deverá recuar 0,7%, para 103,2 quilos por habitante por ano. As perspectivas da Conab são de queda de 3,5% na produção de carne bovina, para 10,6 milhões de toneladas, mas de aumento de 2,4% nas exportações da proteína, para 4,1 milhões de toneladas. As importações devem recuar 7,8%, para 42,7 mil toneladas, e a disponibilidade interna ficará em 6,5 milhões de toneladas, queda de 7% em relação a 2025. Com isso, a disponibilidade per capita é projetada em 31,6 quilos por habitante por ano, diminuição de 7,4% em relação a este ano. Na avicultura, a perspectiva é de aumento de 2,8% na produção total de carne, para 15,9 milhões de toneladas, em 2026. A previsão da Conab é que o alojamento de aves tenha alta de 1,1%, para 7,2 bilhões de cabeças. A exportação deve crescer 2,5%, para 5,3 milhões de toneladas. A disponibilidade interna deverá evoluir 3%, para 10,5 milhões de toneladas. A disponibilidade per capita será de 51,1 quilos por habitante, incremento de 2,6% em relação a 2025. A produção de carne suína deverá crescer 3,6%, para 5,7 milhões de toneladas, com rebanho 1,4% maior, com 44,8 milhões de animais. Já as exportações devem ter alta de 5,2%, para 1,5 milhão de toneladas. Com isso, a disponibilidade interna do produto ficará em 4,2 milhões de toneladas e a disponibilidade per capita em 20,6 quilos por pessoa.

Globo Rural


SUÍNOS

 

Paraná projeta novo recorde de carne suína no 2º semestre

Produção de carne suína atinge 612 mil toneladas

 

Segundo o Boletim de Conjuntura Agropecuária da quinta-feira (11), elaborado pelos analistas do Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), “o primeiro semestre de 2025 foi o melhor da história em produção de carne suína paranaense”, conforme dados da Pesquisa Trimestral de Abate do IBGE, iniciada em 1997. O relatório descobriu que “foram produzidos 612,4 mil toneladas, um aumento de 2,8% em relação ao recorde anterior, obtido no segundo semestre de 2023, quando a produção atingiu 595,7 mil toneladas”. Em comparação ao mesmo período de 2024, o crescimento foi de 9,3%, o equivalente a 52,3 mil toneladas. Esse volume resultou na redução de 6,4 milhões de animais, o maior número já registrado em um semestre no Paraná. “Em relação ao recorde anterior, o progresso no mesmo período de 2024, houve um incremento de 1,5%, ou 97,4 mil suínos”, informou o boletim. Maio de 2025 destacou-se como o mês de maior produção da série histórica, tanto em volume de carne suína quanto em número de animais abatidos. “Foram produzidas 107,6 mil toneladas, superando em 1% (1 mil toneladas) o recorde anterior de setembro de 2023”, detalhou o Deral. O desempenho foi alcançado com o abate de 1,11 milhão de suínos, “aproximadamente 11 mil cabeças a mais que em maio de 2024, até então o maior número registrado”. Considerando que, nos últimos dez anos, o volume de carne suína produzido no Paraná foi maior no semestre, “há expectativa de um novo disco em 2025”. O boletim alertou, porém, que “isso não significa que serão abatidos mais animais, pois o volume de carne depende também do peso médio dos suínos no momento do abate”.

Agrolink

 

Rebanho suíno soma 43,9 milhões de animais em 2024

Só a região Sul concentra 22,8 milhões de animais, 51,9% do rebanho existente no País

 

O rebanho suíno brasileiro totalizou 43,9 milhões de animais em 2024, uma alta de 1,8% ante 2023, segundo maior quantitativo já registrado. Os dados são da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2024, divulgada nesta quinta-feira, 18, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O número de matrizes de suínos ficou em 5,0 milhões, elevação de 0,6% em relação ao ano anterior, maior registro já feito para esse efetivo. “O abate de suínos, em 2024, foi o maior da série da Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, do IBGE, ainda que a atividade esteja crescendo em ritmo menor que em anos anteriores. Foi observado um aumento de 1,2% no número de suínos abatidos e de 0,6% no peso de carcaça produzido. Ademais, houve recorde nas exportações de carne suína in natura, de acordo com os dados da Secex (Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços)”, justificou o IBGE. A região Sul concentra 22,8 milhões de animais, 51,9% do rebanho existente no País. Santa Catarina manteve a liderança no ranking estadual, com 9,3 milhões de cabeças, alta de 0,1% ante 2023, para uma fatia de 21,2% do total nacional, seguido por Paraná (7,3 milhões de suínos, uma fatia de 16,6% do rebanho brasileiro) e Rio Grande do Sul (6,2 milhões de animais, 14,1% do total nacional). A cidade de Toledo, no Paraná, manteve o maior efetivo suíno entre os municípios, seguida de Uberlândia (Minas Gerais) e Marechal Cândido Rondon (Paraná).

O Estado de São Paulo/Agro

 

Suinocultura Independente: Após período de estabilidade, preços recuam

Em Goiás, preços dos suínos tiveram recuo de 4,49%, enquanto em São Paulo a queda foi de 2,81%. No Paraná de 1,34%

 

Após algumas semanas de estabilidade, a cotação da suinocultura independente registrou queda nas principais regiões na quinta-feira (18). Os participantes do mercado relatam que as indústrias estão com dificuldade de repassar preços maiores aos consumidores. De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo registrou queda de 2,81% e está precificado em R$ 9,33/kg. No mercado mineiro, o valor do animal também apresentou queda de 4,49% e está cotado em R$ 8,50/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também registrou desvalorização de 0,56% nesta semana, em que os preços passaram de R$ 8,91/kg para R$ 8,86/kg. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 11/09/2025 e 17/09/2025), o Indicador do Preço do Kg vivo do Suíno LAPESUI/UFPR teve queda de 1,34%, fechando a semana em R$ 9,03. No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou alta de 5,83% em relação à semana do dia 20/08/2025.

APCS/ Asemg/ ACCS/ LAPESUI/UFPR 

 

FRANGOS

 

País registra recorde de 1,6 bilhão de aves comerciais em 2024, diz IBGE

Só a população de galinhas poedeiras cresceu 6,8% elevando também a produção de ovos; confira os estados e as cidades com maior produção.

 

Os produtores brasileiros reuniam um recorde de 1,6 bilhão de galináceos no ano de 2024, uma alta de 1,7% em relação a 2023, o equivalente a 26,8 milhões de aves a mais. Os dados são da pesquisa Produção da Pecuária Municipal 2024, divulgada nesta quinta-feira, 8, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A Região Sul concentrou 47,3% do efetivo nacional, 748,7 milhões de galináceos, queda de 0,8% ante o ano anterior. O Sudeste teve expansão de 5,2% no número de aves, para 376,5 milhões, uma participação de 23,8% no total nacional. Entre os Estados, o Paraná teve alta de 2,4% no número de animais, para 456,0 milhões de animais, o equivalente a 28,8% do efetivo nacional. O Estado de São Paulo concentrou 205,0 milhões de galináceos, aumento de 3,0% ante 2023, com uma fatia de 13,0% do efetivo nacional. O Rio Grande do Sul somou 155,2 milhões de aves, queda de 2,2% ante 2023, mas ainda responsável por 9,8% do total nacional. O município de Santa Maria de Jetibá, no Espírito Santo, liderou o ranking de maior efetivo de galináceos, seguido por São Bento do Una (Pernambuco), Bastos (São Paulo), Toledo (Paraná) e Uberlândia (Minas Gerais). A criação de galinhas, aves fêmeas destinadas à produção de ovos para consumo ou incubação, somou um recorde de 277,5 milhões de animais em 2024, alta de 6,8% ante 2023. A Região Sudeste aumentou em 9,3% a criação de galinhas, para 99,3 milhões de aves, 35,8% do efetivo nacional. O Sul deteve 68,2 milhões de galinhas, alta de 4,8% ante 2023, com 24,6% do total nacional. O Estado de São Paulo concentrou 56,8 milhões de galinhas poedeiras, aumento de 4,6% ante o ano anterior, uma fatia de 20,5% da produção brasileira. O Paraná somava 27,9 milhões de aves, aumento de 2,7% ante 2023, uma participação de 10,1% na produção nacional. O Rio Grande do Sul tinha 22,3 milhões de galinhas, elevação de 4,8% em um ano, 8,0% de participação no efetivo nacional. A produção nacional de ovos de galinha atingiu o recorde de 5,4 bilhões de dúzias em 2024, um crescimento de 8,6% em relação a 2023. Segundo o IBGE, a produção de ovos vem aumentando ininterruptamente desde 1999. O valor de produção totalizou R$ 31,9 bilhões em 2024, crescimento de 4,9% em relação ao ano anterior. O preço médio foi estimado em R$ 5,89 por dúzia. O Sudeste foi responsável por 40,4% do total de ovos produzidos em 2024, e o Estado de São Paulo se destacou como o maior produtor, com uma fatia de 23,6% da produção nacional. O IBGE observou produção de ovos em 5.451 municípios brasileiros. Os cinco principais municípios produtores tanto de galinhas quanto de ovos foram: Santa Maria de Jetibá (Espírito Santo), Bastos (São Paulo), São Bento do Una (Pernambuco), Primavera do Leste (Mato Grosso) e Beberibe (Ceará).

O Estado de São Paulo/Agro

 

EMPRESAS

 

BRF cancela ações próprias antes de fusão com a Marfrig

Também foi aprovada a retirada da listagem dos recibos de ações (ADRs) da Bolsa de Nova York. Ao cancelar ações, a BRF reduz o número total de papéis em circulação no mercado, mas sem diminuir o valor total do capital investido na empresa

 

A BRF aprovou na quinta-feira (18/9) o cancelamento de 90,2 milhões de ações que estavam em sua própria posse, conhecidas como ações em tesouraria. Essas ações haviam sido recompradas pela empresa em programas anteriores ou retornaram à companhia após alguns acionistas decidirem sair da sociedade, no contexto da operação de fusão com a Marfrig anunciada em maio deste ano. Ao cancelar essas ações, a BRF reduz o número total de papéis em circulação no mercado, mas sem diminuir o valor total do capital investido na empresa. Após o cancelamento, o capital social da BRF continua o mesmo, mas passa a ser representado por aproximadamente 1,59 bilhão de ações ordinárias. O conselho de administração da empresa também decidiu solicitar à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a mudança do seu registro de companhia aberta da categoria “A” para a categoria “B”. Essa alteração significa que a empresa deixará de ter ações negociadas na bolsa de valores brasileira, embora continue sujeita à fiscalização da CVM. Também foi aprovada a retirada da listagem dos recibos de ações (ADRs) da Bolsa de Nova York, que atualmente permitem a negociação de papéis da BRF por investidores estrangeiros. Com isso, a BRF pretende interromper suas obrigações de divulgação periódica de informações à SEC, o órgão regulador do mercado financeiro dos Estados Unidos. Todas essas medidas ainda dependem da conclusão oficial da incorporação da BRF pela Marfrig, o que está previsto para acontecer no próximo dia 22 de setembro. A data marcará o encerramento das negociações dos papéis da BRF na B3. A empresa que nascerá da união entre BRF e Marfrig vai se chamar MBRF e sua negociação na bolsa brasileira passarão a ocorrer sob o código (“ticker”) MBRF3 a partir do dia 23. Com receita líquida de R$ 152 bilhões e presença em 117 países, a MBRF será uma das maiores empresas de alimentos do mundo. Terá um portfólio robusto de carne bovina, suína e de aves e de produtos industrializados, reunidos em marcas como Sadia, Perdigão, Qualy, Banvit e Bassi.

Valor Econômico


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com aumento de 8,7% na pecuária, Paraná tem 9 cidades entre as maiores produtoras do Brasil

Os produtos de origem animal atingiram R$ 15,3 bilhões de valor de produção, alta de 6,61% em relação a 2023, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 2 bilhões, aumento de 28,25%.

 

Principal produtor de proteína animal do Brasil, o Paraná tem nove cidades entre as maiores produtoras na pecuária nacional, mostra a Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) referente a 2024, divulgada nesta quinta-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Toledo, Marechal Cândido Rondon, Castro, Carambeí, Nova Aurora, Palotina, Assis Chateaubriand, Arapoti e Ortigueira estão nas cabeças na produção nacional de suínos, galináceos, peixes, leite e mel de abelha, além do destaque do Estado na produção de ovo e bicho-da-seda. A pecuária paranaense teve um aumento de 8,7% em relação a 2023, com o valor da produção ultrapassando R$ 17,3 bilhões. Os produtos de origem animal atingiram R$ 15,3 bilhões de valor de produção, alta de 6,61% em relação a 2023, e os itens da aquicultura foram responsáveis por R$ 2 bilhões, aumento de 28,25%. A pesquisa fornece informações sobre os principais efetivos dos rebanhos, a produção de origem animal e a produção da aquicultura em todos os municípios brasileiros. O efetivo de galináceos, que abrange galinhas, galos, frangos, pintinhos e aves da mesma espécie, bateu recorde no Paraná em 2024, com mais de 455 milhões de animais, o que representa quase 29% da produção brasileira, além de um amento de 2,4% em relação a 2023. O Estado é o maior produtor e exportador de frango e, em 2024, alcançou o melhor resultado da série histórica, iniciada em 1974. O município de Toledo, no Oeste, lidera a produção de galináceos no Paraná e é o quarto maior produtor brasileiro. Também se destacam com o maior número de cabeças de animais as cidades de Cianorte, Dois Vizinhos, Cascavel e Assis Chateaubriand, que juntas responderam por 11% do total de animais no Estado. Toledo também lidera a produção suína nacional, atividade que teve crescimento recorde em 2024 no Paraná. O rebanho de suínos no Estado cresceu 5,3% no ano passado, chegando a 7,3 milhões de cabeças, o maior quantitativo já registrado na série histórica. A cidade da região Oeste contava com 950 mil suínos, e a vizinha Marechal Cândido Rondon, terceira maior produtora do País, somou 576 mil cabeças. O Paraná é o segundo estado com o maior rebanho suíno do Brasil, respondendo com 16,6% do efetivo nacional, atrás de Santa Catarina. Juntos, os três estados da Região Sul representam 51,9% de toda a produção nacional. Em todo o Brasil, foram contabilizados 43,9 milhões de suínos, 1,8% a mais do que no ano anterior. Os municípios de Castro e Carambeí, nos Campos Gerais, fazem dobradinha na liderança da produção nacional de leite. Foram 484,4 milhões de litros tirados em 2024, alta de 6,7% em relação ao ano anterior, somando R$ 1,3 bilhão no valor de produção. A vizinha Carambeí está na segunda posição no ranking nacional, com 293,1 milhões de litros, um crescimento de 9,7%, e R$ 812 milhões em valor da produção. Com a segunda maior bacia leiteira do País, respondendo por 12,9% do total, a produção de leite no Paraná cresceu pelo terceiro ano consecutivo em 2024, com alta de 1,7% em relação a 2023, e atingiu 4,6 bilhões de litros. O valor de produção do leite foi de R$ 12,1 bilhões, aumento de 6,6% frente a 2023. O Estado também é o segundo maior produtor de ovos de galinha no Brasil, respondendo por 9,6% da produção nacional, atrás apenas de São Paulo. A produção paranaense ultrapassou a quantidade de 517 mil dúzias de ovos, com um crescimento de 5% em relação a 2023. Responsável por 27% da produção de peixe do País, graças principalmente à criação de tilápia, o Paraná também está na liderança na piscicultura e apresentou um crescimento de 14,5% na atividade. Foram 195,5 mil toneladas produzidas, o que resultou em um valor de produção de R$ 2 bilhões. Somente de tilápia, espécie mais produzida no Brasil, foram 190,5 mil toneladas, o que corresponde a 38% da produção nacional do peixe e um crescimento de 32% em relação a 2023. Três municípios paranaenses aparecem entre os cinco maiores produtores nacionais: Nova Aurora, na segunda colocação, com 23,3 mil toneladas; Palotina na quarta, com 15,3 mil toneladas; e Assis Chateaubriand, na quinta, com 14,7 mil toneladas.

Agência Estadual de Notícias

 

Preços pagos ao produtor rural subiram 2,8% em agosto, diz Cepea

O desempenho refletiu os aumentos em todos os grupos acompanhados. Segmento de hortifrutícolas foi o que teve o mais crescimento nos valores no mês passado

 

Levantamento do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) mostra que, em agosto, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA) subiu 2,8% em relação ao mês anterior. O desempenho refletiu os aumentos em todos os grupos acompanhados: de 1,5% para Grãos; 1,3% para Pecuária; 24,4% para Hortifrutícolas; e 4,9% em Cana e Café. No mesmo período, o Índice de Preços por Atacado de Produtos Industriais (IPA-OG-DI), calculado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), registrou estabilidade (-0,1%), indicando que, de julho para agosto, os preços agropecuários praticamente não registraram mudança em relação aos valores industriais na economia brasileira. No cenário internacional, os preços dos alimentos convertidos em reais recuaram 0,9%, reflexo da combinação de desvalorização do dólar (-1,5%) e do aumento dos preços internacionais dos alimentos (0,6%) - baseados no índice do Fundo Monetário Internacional (FMI). Comparando-se a parcial do ano com igual intervalo de 2024, ainda conforme levantamento do Cepea, o IPPA registrou expressivo avanço de 15,2%, impulsionado pelas significativas altas em Grãos (6,6%), Pecuária (24,5%) e Cana e Café (25,2%). Já o grupo Hortifrutícolas caiu 14,1% no período. Ainda nessa base de comparação, o IPA-OG-DI teve alta de 4,5%, enquanto os preços internacionais dos alimentos convertidos em reais subiram 9,3%, resultado da valorização de 9,4% do dólar, mesmo perante o ligeiro recuo de 0,3% nos preços internacionais dos alimentos.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em leve alta ante o real puxado pelo exterior

O dólar encerrou a quinta-feira em leve alta, influenciado, por um lado, pelo avanço da moeda norte-americana no exterior e, por outro, pelo corte de juros nos EUA na véspera, com manutenção da Selic em nível elevado no Brasil.

 

O dólar à vista fechou com alta de 0,33%, aos R$5,3193. Em 2025, o dólar acumula baixa de 13,91%. Às 17h03 na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,12%, aos R$5,3330. No exterior, o dia foi de alta do dólar ante a maior parte das demais divisas, com o mercado ponderando que, apesar de ter cortado sua taxa de referência em 25 pontos-base na tarde de quarta-feira, o Fed não deu indicações de que tem pressa para reduzir rapidamente os juros nos próximos meses. Além disso, a divulgação de dados sobre pedidos de auxílio-desemprego nos EUA, que vieram abaixo do esperado, deu um suporte adicional à moeda norte-americana. No Brasil, este impulso altista para o dólar foi contrabalançado pela própria decisão do Fed, somada ao anúncio do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central. Na noite de quarta-feira, com os mercados já fechados, o colegiado manteve a taxa básica Selic em 15%, reforçando a mensagem de permanência neste patamar por período prolongado. “A ‘superquarta’ confirmou os principais cenários do mercado, de corte de 25 pontos-base (de juros) nos EUA e manutenção no Brasil. O DXY (índice do dólar) sobe lá fora, por conta da resiliência do mercado de trabalho e porque o Fed não vê espaço para um ritmo mais agressivo de cortes”, comentou durante a tarde João Duarte, especialista em câmbio da One Investimentos. “Mas a combinação entre a decisão do Fed com a postura conservadora do Brasil nos juros reforça a atratividade do país para os investidores”, acrescentou Duarte. Com isso, o dólar oscilou entre pequenas altas e baixas ante o real durante praticamente todo o dia, para acelerar apenas na reta final.

Reuters

 

Ibovespa fecha quase estável após máximas

O Ibovespa fechou quase estável na quinta-feira, com Petrobras pressionando para baixo em sessão de queda dos preços do petróleo no exterior, enquanto Natura disparou e forneceu um contrapeso razoável ao índice após anunciar acordo para vender ativos reunidos sob a divisão Avon International.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,06%, a 145.499,49 pontos. Durante a sessão, marcou 145.726,41 pontos na máxima e 144.993,21 pontos na mínima. O volume financeiro somou R$22,78 bilhões.

Investidores repercutiram a decisão do Banco Central do Brasil de manter a Selic em 15% ao ano, divulgada após o fechamento da bolsa na quarta-feira, confirmando as expectativas do mercado, com a autoridade monetária sinalizando que a taxa ficará nesse patamar por um período prolongado. Para a economista Iana Ferrão, do BTG Pactual, a mensagem do BC é compatível com Selic estável até o fim de 2025, com início da flexibilização em janeiro de 2026. Em comentário enviado ainda na quarta-feira, ela citou, contudo, que uma antecipação de corte para dezembro de 2025 não está descartada. Em Wall Street, o penúltimo pregão da semana teve novos recordes, ainda sob efeito de expectativas de mais cortes de juros nos Estados Unidos, com o noticiário corporativo destacando o anúncio da Nvidia de que investirá US$5 bilhões na Intel. O S&P 500 subiu 0,48%.

Reuters

 

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