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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 948 DE 15 DE SETEMBRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 948 | 15 de setembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Boi gordo: demanda interna fraca

Na sexta-feira (12/9), preços da arroba registraram estabilidade nas principais praças brasileiras, conforme apuração da Scot Consultoria e da Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de nove dias. 

 

A oferta de boiadas gordas voltou a aparecer nas regiões pecuárias brasileiras ao longo da semana, abrindo espaço para escalas de abate mais longas entre os frigoríficos, relatou o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, a demanda interna de carne bovina durante as primeiras semanas de setembro/25, sazonalmente o período de maior poder aquisitivo da população trabalhadora, não avançou como o esperado pelos agentes de mercado. Tal conjuntura resultou em quedas nos preços do boi gordo em alguns dias da semana passada, mas este movimento não se repetiu na sexta-feira (12/9), marcada pela estabilidade nas cotações da arroba nas principais praças pecuárias brasileiras, conforme apuração das consultorias Scot e Agrifatto. “Em São Paulo, após flertar no início do mês com os R$ 320/@ para o “boi China”, os negócios hoje chegam, no máximo, a R$ 315/@”, informou Fabbri. O boi gordo “comum”, por sua vez, foi vendido por R$ 312/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 285/@ e R$ 300/@, respectivamente, acrescentou a Scot. Segundo dados apurados pela Agrifatto, os frigoríficos brasileiros operam com escalas confortáveis de dez dias de abate. Na avaliação de Fabbri, a oferta de boiadas deverá seguir confortável aos compradores nos próximos dias, sustentada sobretudo pelos animais terminados nos confinamentos. No entanto, do lado da demanda, a expectativa é de um bom desempenho para as exportações ao longo de setembro, mesmo com a manutenção da alta tarifa (acima de 76%) norte-americana à carne bovina brasileira. Na parcial de setembro/25, o volume exportado foi 78,3 mil toneladas, ou 15,6 mil toneladas/dia, crescimento de 30,8% em relação ao dado registrado em setembro de 2024. Segundo previsão de Fabbri, os fundamentos atuais do mercado “tendem a manter os preços do boi gordo, no mínimo, andando de lado até o fim do mês, com a possibilidade de ajustes, de intensidade moderada, para baixo”. No mercado futuro do boi gordo, após uma leve recuperação na quarta-feira (10/9), os contratos voltaram a operar em terreno negativo na quinta-feira (11/9). O papel com vencimento em outubro/25 foi negociado a R$ 311,05/@, com queda de 0,83% em relação ao dia anterior. Cotações do boi gordo da sexta-feira (12/9), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abates de dez dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de dez dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$310,00. Boi China: R$320,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha R$300,00. Escalas de nove dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. PARÁ: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de dez dias. RONDÔNIA: Boi: R$285,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de doze dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias. 

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO 

 

Preço do boi gordo encerra a semana com estabilidade na maior parte do Brasil

Parte da indústria frigorífica optou por se manter fora das compras na sexta-feira. Oferta confortável de animais fez com os preços dos bovinos tivessem quedas durante a semana

 

O mercado pecuário encerrou a semana com estabilidade na maioria das regiões do Brasil. Das 33 praças monitoradas pela Scot Consultoria, em 19 não houve alterações no preço do boi gordo na sexta-feira (12/9). Outras 12 regiões registraram quedas nas cotações, enquanto apenas duas tiveram altas: Pelotas (RS) e Espírito Santo. Nas praças de Araçatuba (SP) e Barretos (SP), referências para o mercado, o boi gordo seguiu cotado a R$ 312 a arroba para o pagamento a prazo. Ao longo da segunda semana de setembro, as cotações do boi gordo, da novilha e do “boi China” registraram quedas, fundamentadas por uma oferta confortável, que atendeu à demanda com tranquilidade, permitindo que parte dos compradores alongasse suas escalas. Segundo a Scot, esse cenário desacelerou as negociações e, nesta sexta-feira, parte da indústria frigorífica optou por se manter fora das compras, aguardando um melhor posicionamento do mercado em relação aos preços e ao desenrolar das vendas de carne. Entre os compradores que continuaram ativos, as negociações ocorreram com cautela: alguns reduziram suas ofertas, contudo, a ponta vendedora se manteve firme. O Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) destaca que os frigoríficos continuam "forçando" redução de preços ao mesmo tempo em que muitos pecuaristas se mantêm firmes. As escalas de abate se alongaram em várias regiões. “De modo geral, o mercado continua estável. A maioria dos negócios vai seguindo no mesmo patamar, mas nesta semana vimos algumas quedas”, afirma o Cepea em nota.

Globo Rural

 

CARNES

 

Mexicanos e chineses desembarcam no Brasil em busca de mais carnes

Comitiva do México chega nesta segunda, 15, para renovar e habilitar plantas de carne bovina; China deve reabrir mercado ao frango. Comitiva chinesa chega no dia 22 de setembro para avaliar retomada das compras de frango.

 

O Brasil receberá duas importantes comitivas: uma do México e outra da China. Os pontos principais das visitas serão a reabertura do mercado chinês ao frango brasileiro e a renovação e habilitação de novas plantas frigoríficas de carne bovina para exportar ao México. Os primeiros a desembarcarem no País serão os mexicanos. O grupo chega ao Brasil nesta segunda-feira, 15, ficando por aqui até o dia 26 de setembro. Além da auditoria em 35 plantas frigoríficas, os inspetores do Serviço Nacional de Saúde, Inocuidade e Qualidade Agroalimentar (Senasica) vão avaliar mais 14 plantas para novas habilitações, conforme antecipado pela colunista do Estadão Rosean Kennedy (confira a lista abaixo). Ofício de auditoria obtido pelo Agro Estadão explica que a visita em cada planta vai durar em torno de 8 horas. Após a auditoria presencial, uma outra reunião será agendada para a comunicação das unidades habilitadas. “Os processos produtivos que não puderem ser avaliados não serão reconhecidos pelo Senasica”, informa o documento enviado pelo Ministério da Agricultura e Pecuária brasileiro (Mapa) a um dos estabelecimentos que será visitado. No último mês, o México se tornou o principal comprador da carne bovina brasileira, após os Estados Unidos colocarem tarifa adicional de 50% sobre as exportações do Brasil. Confira abaixo os estados e unidades frigoríficas que serão visitados pela comitiva mexicana: MATO GROSSO Marfrig Global Foods S.A. Várzea Grande. Minerva S.A. Mirassol d’Oeste Agra Agroindustrial de Alimentos S/A Rondonópolis. RONDÔNIA. Minerva S.A. Rolim de Moura. JBS S/A. São Miguel do Guaporé. Distriboi Rolim de Moura. GOIÁS JBS S/A Goiânia, Prima Foods S.A. Santa Fé de Goiás. MATO GROSSO DO SUL. Agroindustrial Iguatemi Ltda, Iguatemi, Naturafrig Alimentos Ltda, Rochedo. SÃO PAULO Meat Snack Partners do Brasil Ltda, Lins, Frigorífico Better Beef Ltda, Rancharia. ESPÍRITO SANTO, Frisa Frigorífico Rio Doce S.A. Colatina. MINAS GERAIS. Minerva S.A. Janaúba, China. Enquanto os mexicanos buscam mais carne bovina, os chineses desembarcam no Brasil para avaliar a reabertura do mercado à carne de frango.  Desde a confirmação do caso de gripe aviária em uma granja comercial do Rio Grande do Sul, Pequim embargou as exportações do produto brasileiro. Mesmo com o reconhecimento da retomada do status de livre da doença, reconhecido pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), o governo chinês mantém o bloqueio. Ao Agro Estadão, o secretário de Relações Comerciais do Mapa, Luís Rua, informou que a comitiva desembarca no país no dia 22 de setembro. Já o ministro da agricultura, Carlos Fávaro, informou que a China já sinalizou ao governo brasileiro que deve retomar a importação da carne de frango produzida no Brasil no curto prazo. A jornalistas, o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, disse que a expectativa é positiva. “Está vindo uma missão chinesa para o Brasil que irá até o Rio Grande do Sul. É uma etapa importante”.

O Estado de São Paulo/Agro

 

SUÍNOS

 

Levantamento aponta principais falhas na vacinação de suínos no Brasil

Estudo realizado pela MSD Saúde animal junto a seus clientes avaliou 765 vacinadores e 401 leitegadas, totalizando mais de 498 mil animais. Resultados indicaram a presença de não conformidades em todos os 19 tópicos avaliados pelos pesquisadores

 

Um levantamento realizado pela MSD Saúde animal em janeiro deste ano identificou que uma boa parte dos suinocultores brasileiros não conseguem garantir boas práticas de vacinação em suas propriedades. O estudo utilizou a ferramenta PigCare AUDVAC, um aplicativo que permite a realização de auditorias com base em um checklist de boas práticas para avaliar 765 vacinadores e 401 leitegadas, totalizando 498.151 animais, sendo 12,54% do plantel reprodutivo e 87,46% entre lactantes, animais em fase de creche e em terminação. As auditorias analisaram 19 tópicos relacionados ao processo de vacinação, incluindo condições de armazenamento das vacinas, conservação em equipamentos refrigerados, organização do processo, compatibilidade entre o tamanho das agulhas e a idade dos animais, entre outros. Os resultados indicaram a presença de não conformidades em todos os tópicos avaliados. Foram identificadas falhas como refluxo e sangramento em 34% dos casos, uso de vacinas fora da faixa de temperatura recomendada em 10%, ausência de monitoramento das conservadoras em 32%, vacinação de animais fora da faixa etária indicada em 14%, falhas na preparação do processo em 14%, uso de agulhas inadequadas em 33%, troca de agulhas fora do padrão esperado em 19%, ausência de uso de EPI em 26% dos casos e falta de aferição do volume aplicado em 28% das situações observadas. “Pontos como reutilização de vacinas fora da faixa de temperatura, ausência de monitoramento das conservadoras e idade incorreta de vacinação são extremamente críticos ao processo. No entanto, a partir do levantamento realizado, pudemos constatar que são frequentemente realizados nos fluxos de vacinação”, pontua Luana Mazzarollo, uma das responsáveis pelo levantamento e consultora técnica da unidade de negócio de Suinocultura da MSD Saúde Animal. Nesse sentido, a profissional defende a realização de programas contínuos de capacitação dos colaboradores, além de auditorias periódicas para identificar e corrigir desvios e a integração de dados de vacinação aos indicadores zootécnicos, permitindo análises mais precisas e tomadas de decisão fundamentadas em evidências. “A adoção dessas medidas contribui para a melhoria da sanidade do plantel e da produtividade na suinocultura.”, completa Mazzarollo.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Sinalização de oferta equilibrada contém preços da carne de frango no atacado

O mercado brasileiro de frango registrou preços de estáveis a mais baixos no vivo e no atacado ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, a sinalização foi de uma oferta relativamente equilibrada.

 

O analista explicou que os agentes do mercado seguem na expectativa da normalização do fluxo da exportação brasileira, fundamental para novos avanços de preços. A China segue com embargo sobre a carne de frango brasileira, fator que pode pesar no curto prazo. Em relação ao custo da nutrição, Maia pontuou que segue evoluindo sem sobressaltos, em patamar que favorece margens. A China sinalizou que deve reabrir em breve seu mercado para a carne de frango brasileira, informou nesta quinta-feira (11) o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O país asiático havia suspendido as compras após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, em maio. Segundo Fávaro, o tema foi tratado durante a cúpula dos Brics, em julho, quando o ministro pediu ao premiê chinês, Li Qiang, a retomada das importações. Na ocasião, Li afirmou que o assunto seria analisado o mais rápido possível. “O nível de oferta no mercado atacadista segue confortável, o que não deixou espaço para recuperação de preços. A expectativa para o consumo segue positiva para os próximos dias, considerando os preços atrativos dos cortes do frango frente a concorrente (carne suína e bovina) e pela capitalização das famílias devido a massa salarial”, concluiu o especialista. Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de São Paulo os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo da semana. O preço do quilo do peito seguiu em R$ 9,70, o quilo da coxa em R$ 6,90 e o quilo da asa em R$ 9,90. Na distribuição, o preço do quilo do peito continuou em R$ 9,90, o quilo da coxa em R$ 7,10 e o quilo da asa em R$ 10,10. Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenário da semana também apresentou mudanças nas cotações. No atacado, o preço do quilo do peito permaneceu em R$ 9,80, o quilo da coxa em R$ 7,00 e o quilo da asa em R$ 10,00. Na distribuição, o preço do peito registrou seguiu em R$ 10,00, o quilo da coxa em R$ 7,20 e o quilo da asa em R$ 10,20. O levantamento semanal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,35 e, em São Paulo, subiu de R$ 5,60 para R$ 5,70. Na integração catarinense a cotação do frango subiu de R$ 4,70 para R$ 4,75. Na integração do oeste do Paraná, a cotação elevou de R$ 4,80 para R$ 4,90 e, na integração do Rio Grande do Sul, ficou em R$ 4,75. No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango ficou em R$ 5,30, em Goiás em R$ 5,30 e, no Distrito Federal, em R$ 5,35. Em Pernambuco, o quilo vivo permaneceu em R$ 5,80, no Ceará em R$ 6,00 e, no Pará, em R$ 6,15.

Safras & Mercado

 

Frango/Cepea: Abate de frango atinge recorde em maio

Dados divulgados no último dia 10 pelo IBGE mostram que, em maio, mês em que foi registrado o primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil, foram abatidas 575,9 milhões de cabeças de frango no País, um recorde mensal, considerando-se toda a série histórica do Instituto, iniciada em 1997.

 

 Vale lembrar que a confirmação do caso do vírus da Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no dia 15 de maio levou importantes parceiros comerciais do Brasil a suspender as importações da carne de frango. Segundo pesquisadores do Cepea, parte dos agentes de mercado acredita que o abate de frango recorde justamente em maio pode ter sido uma mera coincidência, refletindo apenas uma programação do setor já realizada em meses anteriores. Já outros apontam que a indústria, otimista que essa situação seria revertida rapidamente, teria aproveitado para fazer estoques.

Cepea

 

GOVERNO

 

Singapura autoriza importação de sebo bovino do Brasil

Matéria-prima deve ser usada na produção de biocombustíveis pela cidade-estado do sudeste asiático. Singapura abre mercado para sebo bovino produzido no Brasil

 

Singapura autorizou a importação de sebo bovino do Brasil para uso industrial, informou o Ministério da Agricultura. A matéria-prima poderá ser usada para a produção de biocombustíveis. De acordo com comunicado do Ministério da Agricultura, em 2024, Singapura importou mais de US$ 680 milhões em produtos agropecuários do Brasil. Os principais produtos exportados à cidade-estado foram carnes, itens do segmento sucroalcooleiro e demais produtos de origem animal. A abertura fortalece as relações comerciais com Singapura, segundo a Pasta brasileira. O ministério informou ainda que Singapura tem crescente demanda por insumos destinados à produção de energia renovável, “setor em que o Brasil tem capacidade de fornecer matérias-primas de forma competitiva e sustentável”. Ainda conforme o comunicado do ministério, com a autorização de Singapura, o agronegócio brasileiro alcança 435 aberturas de mercado desde 2023, em 72 destinos.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com alta de 4,3%, Paraná registra 3ª maior alta industrial do País em 2025, mostra IBGE

Indústria paranaense cresceu 4,3% de janeiro a julho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024 - o resultado nos primeiros sete meses de 2025 é quatro vezes maior que a média nacional no mesmo recorte, que foi de 1,1%. Nos últimos 12 meses, o Estado também registrou a terceira maior alta do Brasil, com 4,7%.

A indústria paranaense cresceu 4,3% de janeiro a julho deste ano, na comparação com o mesmo período de 2024. Foi o terceiro melhor resultado do Brasil e muito próximo do Pará (4,9%) e do Espírito Santo (4,8%), que aparecem em primeiro e segundo lugar, respectivamente. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal PIM), divulgada na sexta-feira (12) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O resultado paranaense nos primeiros sete meses de 2025 é quatro vezes maior que a média nacional no mesmo recorte, que foi de 1,1%. A indústria local também cresceu mais que a de outros estados com polos industriais robustos, como Santa Catarina (4%), Minas Gerais (1,4%) e São Paulo (-1,9%). Na outra ponta, Rio Grande do Norte (-18,5%), Pernambuco (-8%) e Maranhão (-5,3%) tiveram as maiores quedas no período. Dos 17 locais pesquisados, sete apresentaram variação negativa, segundo o IBGE. O Paraná também registrou o terceiro melhor resultado do País no acumulado dos últimos 12 meses, com 4,7%, atrás somente do Pará (6,9%) e de Santa Catarina (5,3%). Fechando a região Sul, o Rio Grande do Sul registrou crescimento de 1,3% em sua indústria, aponta a PIM-Regional. A média brasileira no período foi de 1,9%, menos da metade do alcançado pelo Paraná, com cinco estados acumulando índices negativos nos últimos 12 meses. A alta paranaense de 4,3% no acumulado de janeiro a julho de 2025 foi puxada principalmente pela fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos (como disjuntores, eletroportáteis domésticos e refrigeradores ou congeladores para uso doméstico), com 48,8% de crescimento no período, seguida por produtos químicos (como herbicidas e inseticidas para a agricultura, fertilizantes minerais ou químicos das fórmulas NPK e ureia), com 12,5%, e veículos automotores, reboques e carrocerias (11,1%). A fabricação de máquinas e equipamentos também contribuiu para o índice positivo do Estado, com 10,8%. No acumulado dos últimos 12 meses, o destaque continua sendo a fabricação de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com 46,6%, seguido por veículos automotores, reboques e carrocerias (18%) e máquinas e equipamentos (10,8%). Produtos químicos (9,9%), produtos de metal (9,7%) e móveis (8,5%) completam as maiores altas no acumulado entre agosto de 2024 e julho de 2025.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai para R$5,3537 no Brasil, menor valor em 15 meses

O dólar completou a terceira sessão consecutiva de queda no Brasil e encerrou a sexta-feira no menor valor em 15 meses, a despeito de a moeda norte-americana sustentar ganhos ante as demais divisas no exterior.

 

A perspectiva de cortes de juros pelo Federal Reserve nos próximos meses, somada à manutenção da taxa básica Selic em 15% no Brasil, reforçava a avaliação entre os agentes de que a tendência de curto prazo para o dólar é de queda em direção aos R$5,30. O dólar à vista encerrou a sexta-feira em baixa de 0,69%, aos R$5,3537 -- menor valor desde 7 de junho do ano passado, quando fechou em R$5,3247. Na semana, a divisa acumulou queda de 1,11% e, no ano, recuo de 13,36%. Às 17h06 na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,72%, aos R$5,3760. Profissionais ouvidos pela Reuters ponderaram que a perspectiva de juros menores nos EUA e ainda elevados no Brasil justificava a baixa do dólar. Em comentário enviado a clientes pela manhã, o diretor da consultoria Wagner Investimentos, José Faria Júnior, pontuou que "a região de R$5,40 tem se mostrado resistente, embora o modelo aponte chance de queda em direção a R$5,30". Para os exportadores -- interessados na venda da moeda norte-americana pelos maiores preços --, Faria Júnior destacou um "claro aumento do risco de o dólar continuar caindo". “A tendência natural (para o dólar) é de queda ainda. Em algum momento ele vai buscar os R$5,30, mas tudo depende de Trump, que pode ou não retaliar o Brasil. É o receio em relação a Trump que ainda segura o dólar numa faixa mais próxima de R$5,40", avaliou no início da tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. Mas como nenhuma medida foi anunciada ainda na sexta-feira, o dólar teve caminho livre para seguir renovando mínimas ante o real. Depois de marcar a máxima de R$5,4043 (+0,24%) às 9h, na abertura, a moeda à vista atingiu a cotação mínima intradia de R$5,3445 (-0,86%) às 14h49. O recuo firme do dólar no Brasil contrastava com o avanço visto no exterior, em um dia de ajustes técnicos. Às 17h13, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,09%, a 97,642.

Reuters 

 

Ibovespa fecha em queda com ajustes após máximas à espera do Fed

No setor de proteínas, - MINERVA ON valorizou-se 2,47%, enquanto a rival MARFRIG ON avançou 2,63%, com agentes de olho em eventual alívio em tarifas comerciais dos EUA após o governo norte-americano retirar a taxa de 10% sobre exportações brasileiras de celulose e ferro-níquel para aquele país.

 

O Ibovespa fechou em queda na sexta-feira, refletindo movimentos de realização de lucros após renovar máximas históricas na véspera, em pregão também marcado por expectativas para o possível primeiro corte de juros nos Estados Unidos em nove meses, na próxima semana. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,61%, a 142.271,58 pontos, após marcar 142.240,7 pontos na mínima e 143.202,09 pontos na máxima do dia. Na semana, acumulou declínio de 0,26%, enquanto, no mês, ainda sobe 0,60%. O volume financeiro no pregão desta sexta-feira somou apenas R$16,4 bilhões. Na véspera, o Ibovespa renovou máximas históricas, testando o patamar dos 144 mil pontos pela primeira vez. Ameaças do secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, de uma resposta dos EUA à condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro pela Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) por crimes relacionados a uma tentativa de golpe de Estado também serviram como argumento para alguma cautela na bolsa paulista nesta sexta. Em Nova York, o S&P 500 fechou com decréscimo de 0,05%, em ritmo de espera para a decisão do Federal Reserve no próximo dia 17, com projeções no mercado apontando um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros da maior economia do mundo, que está atualmente na faixa de 4,25% a 4,50%. O desfecho da reunião de dois dias do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc) do Fed será acompanhado das projeções econômicas da autoridade monetária e seguido pela coletiva à imprensa do chair do BC norte-americano, Jerome Powell. Economistas do Deutsche Bank afirmaram esperar, além do corte de 0,25 pontos, que o Fed sinalize que mais reduções são prováveis nas reuniões restantes deste ano. Também avaliam que a decisão que será conhecida na quarta-feira provavelmente não será unânime, conforme relatório enviado a clientes.

Reuters

 

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