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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 944 DE 09 DE SETEMBRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 944 | 09 de setembro de 2025                              

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL  


Preços da arroba do boi gordo caem em São Paulo

Nas praças paulistas, o boi gordo sem padrão-exportação e o “boi- China” tiveram baixa de R$ 3/@ nesta segunda-feira, informou a Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Amparadas por lotes de boi gordo provenientes de confinamentos próprios, parcerias e contratos a termo, muitas plantas frigoríficas operaram com escalas de abate confortáveis, suficientes para até 9 dias, na média nacional, informou a Agrifatto. De acordo com dados apurados pela Scot Consultoria, isso resultou em queda nos preços do boi gordo em São Paulo na segunda-feira (8/9). “A semana começou com a oferta elevada e o alongamento das escalas em parte das indústrias frigoríficas”, ressalta a Scot. Embora o mercado doméstico de carne bovina tenha recuperado o fôlego neste início de setembro – estimulado pelo pagamento dos salários -, essa melhora no escoamento dos cortes bovinos não foi suficiente para sustentar o mercado, observam os analistas da consultoria. Com isso, nas praças paulistas, o boi gordo sem padrão-exportação e o “boi- China” tiveram baixa de R$ 3/@ nesta segunda-feira, encerrando o dia valendo R$ 312/@ e R$ 317/@ (valores brutos, no prazo), segundo informações da Scot. Nos últimos dias, disse a Agrifatto, o movimento nas vendas de carne bovina no varejo apresentou crescimento progressivo, culminando em um desempenho robusto no domingo (7/9). Durante a primeira semana de setembro/25, as cotações do boi gordo registraram leves avanços. O indicador CEPEA (praça paulista) subiu 0,53% em relação ao preço médio da semana anterior, fechando o período cotado a R$ 312,61/@, em média. Por sua vez, o indicador Datagro (também de SP) fechou a semana em R$ 312,95/@, em média, com um recuo semanal de 0,45%. No mercado futuro, os contratos do boi gordo apresentaram movimentos distintos, mas é clara a pressão negativa sobre os vencimentos mais curtos, destaca a Agrifatto. “Os contratos de setembro e outubro continuam pressionados pela expectativa de maior disponibilidade de animais prontos para o abate, o que já é observado com um alongamento das escalas em praticamente todas as praças do País”, relatou.  Cotações do boi gordo desta segunda-feira (8/9), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. RONDÔNIA: Boi: R$285,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. 

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Indonésia habilita 17 frigoríficos brasileiros a exportar carne bovina

Total de plantas autorizadas para vender ao mercado indonésio passou de 21 para 38. Demanda por proteínas animais é crescente na Indonésia

 

A Indonésia ampliou em 80% o número de frigoríficos brasileiros habilitados a exportar carne bovina para seu território. Com a habilitação de 17 novos estabelecimentos, o total de plantas autorizadas passou de 21 para 38. A decisão foi tomada após inspeções presenciais realizadas por autoridades sanitárias da Indonésia no Brasil em agosto. Segundo o Ministério da Agricultura, a ampliação do número de frigoríficos autorizados ocorre em um contexto de aumento da demanda por proteínas animais na Indonésia, que tem mais de 270 milhões de habitantes e é o quarto país mais populoso do mundo. A expectativa é de que a medida contribua para diversificar e ampliar o volume de embarques ao país asiático. Essa nova rodada de habilitações ocorre após a autorização, concedida em agosto, para que o Brasil exporte também carne bovina com osso, miúdos, produtos cárneos e preparados de carne à Indonésia.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Embarques de carne suína aumentam 2,8% em Agosto

Receita no período foi 6,7% maior

 

As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 121,4 mil toneladas em agosto, informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA).  O saldo foi 2,8% maior que o total embarcado no mesmo período do ano passado, com 118,1 mil toneladas. A receita registrada no período chegou a US$ 294,9 milhões, saldo 6,7% maior que o registrado no mesmo período do ano passado, com US$ 276,3 milhões. No ano (janeiro a agosto), as exportações de carne suína alcançaram 970,3 mil toneladas, saldo 11,5% maior que o total embarcado no ano passado, com 870,2 mil toneladas. Em receita, a alta chega a 23,8%, com US$ 2,334 bilhões nos oito primeiros meses deste ano, contra US$ 1,885 bilhão em 2024. Filipinas seguem como principais destinos das exportações, com 33,4 mil toneladas registradas em agosto, saldo 19,5% superior ao registrado no mesmo mês do ano passado.  Em seguida estão o Chile, com 13,3 mil toneladas (+8,3%), China, com 10,3 mil toneladas (-36,3%), Japão, com 8,5 mil toneladas (+5,4%), México, com 7,4 mil toneladas (+30,7%), Hong Kong, com 6 mil toneladas (-36,6%), Vietnã, com 5,9 mil toneladas (42,7%), Singapura, com 5,2 mil toneladas (-33,1%), Uruguai, com 3,7 mil toneladas (+2,4%) e Costa do Marfim, com 3,4 mil toneladas (+164,3%). Santa Catarina segue como maior exportador de carne suína do Brasil, com 56,9 mil toneladas exportadas em agosto (-9% em relação ao mesmo período do ano passado), seguido por Rio Grande do Sul, com 31,4 mil toneladas (+20,5%), Paraná, com 18,3 mil toneladas (+9,4%), Minas Gerais, com 2,5 mil toneladas (1,5%) e Mato Grosso, com 3,1 mil toneladas (-3,6%).

ABPA

 

Indústria de saúde animal investe em bem-estar de suínos para ampliar produção

A indústria da saúde animal tem intensificado investimentos no bem-estar de suínos, uma prática que se tornou crucial para o sucesso da moderna suinocultura no Brasil. Além das considerações éticas, o bem-estar animal impacta diretamente a produtividade, a qualidade da carne e, consequentemente, a rentabilidade do produtor.

 

Um estudo de 2014, publicado pela Revista Brasileira de Engenharia Agrícola e Ambiental, já demonstrava a relação entre a ausência de bem-estar e a perda de qualidade da carne. O estresse nos animais pode resultar em produtos inferiores, como as carnes dos tipos PSE - com textura pálida, mole e que perdeu água em excesso - e DFD - escura, firme e seca -, além de reduzir a vida útil dos produtos. A Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) define o bem-estar animal como a garantia de que o animal esteja saudável, bem nutrido, confortável, seguro, livre de dor e estresse, e que possa expressar seu comportamento natural. Entre as inovações recentes, destaca-se uma vacina de dose única que previne os três principais patógenos que afetam suínos: o circovírus tipo 2 (PCV2), que causa perda de peso e doenças respiratórias e feprodutivas; o Mycoplasma hyopneumoniae, responsável por um tipo de pneumonia altamente contagiosa; e a Lawsonia intracellularis, que provoca a ileíte. Fernando Chucid, diretor da unidade de negócios de Suinocultura da MSD Saúde Animal, explica que "a ileíte é um processo de degradação do ílio, uma parte do intestino, que causa perdas severas de rendimento". Essa infecção pode resultar em impactos econômicos significativos devido à diminuição no ganho de peso, diarreia e, em alguns casos, mortalidade. Além da menor produtividade de carne, a redução no rendimento de tripa gera prejuízos na produção de linguiças. O lançamento dessa vacina três em um ocorreu no Simpósio Brasil Sul de Suinocultura 2025, em Chapecó (SC), que reuniu especialistas para discutir temas como sanidade, imunidade, nutrição, manejo e biosseguridade. Embora o mercado já ofereça vacinas eficazes para essas três enfermidades em doses separadas, a junção dos três imunizantes em uma única aplicação de dois ml visa não apenas a redução de custos, mas, principalmente, a valorização do bem-estar animal, diminuindo o desconforto e o estresse dos animais com menos injeções. Em uma nova etapa de desenvolvimento, a fabricante estuda a possibilidade de adaptar o produto para um dispositivo de vacinação intradérmico, sem agulha, em substituição ao método intramuscular. Essa tecnologia, já empregada em outros imunizantes, é considerada o método mais avançado de aplicação para suínos, pois minimiza a dor, reduz o estresse e diminui os riscos de acidentes.

Gazeta do Povo

 

EMPRESAS

 

Ação da BRF já tem data para deixar a B3

Com a fusão com a Marfrig, presença dos papéis da empresa na bolsa vai se encerrar no dia 22 de setembro. Marcos Molina, fundador da Marfrig: empresário terá o controle da MBRF, com cerca de 52% do capital da nova companhia

A operação de incorporação das ações da BRF pela Marfrig vai terminar no dia 22 de setembro, segundos as duas empresas informaram nesta segunda-feira (8/9). A data marcará o encerramento das negociações dos papéis da BRF na B3. A incorporação dos papéis é uma das últimas etapas do processo de fusão entre as companhias, operação que recebeu aval do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), na sexta-feira (5/9). A empresa que nascerá da união vai se chamar MBRF. Com isso, a partir de 23 de setembro, as negociações das ações da Marfrig na bolsa brasileira passarão a ocorrer sob o código (“ticker”) MBRF3. Os conselhos de administração das empresas ratificaram a incorporação após a apuração do exercício do direito de retirada, instrumento que permitiu a acionistas que se opuseram à fusão ou que se abstiveram na assembleia que sacramentou a união receber pelos papéis que detinham. Ao todo, os investidores retiraram 9,98 ações ordinárias da BRF, o que levou a um reembolso total de R$ 198,5 milhões, e cinco ações da Marfrig, totalizando R$ 16,60. Segundo comunicado, a relação de substituição dos papéis será de 0,8521 ação da Marfrig para cada ação da BRF. No caso de frações de ações, haverá agrupamento e posterior venda em leilão na B3. Os acionistas da BRF receberão, proporcionalmente, repasses dos valores líquidos. Marcos Molina, fundador da Marfrig, seguirá no controle da nova companhia, com cerca de 52% do capital da MBRF. As companhias também declararam as chamadas “distribuições permitidas”. A BRF distribuirá R$ 3,32 bilhões, sendo R$ 2,92 bilhões em dividendos (R$ 1,83 por ação) e R$ 400 milhões em juros sobre capital próprio (R$ 0,25 por ação). A Marfrig, por sua vez, distribuirá R$ 2,35 bilhões em dividendos (R$ 2,81 por ação). Os pagamentos das distribuições a acionistas da BRF ocorrerão em 29 de setembro e no dia seguinte para os acionistas da Marfrig, com base na posição acionária de 18 de setembro. “Do ponto de vista processual, restam agora a liquidação dos acionistas dissidentes e o anúncio/distribuição dos dividendos (...) como etapas finais antes da conclusão, “avaliou Bradesco BBI, em relatório. Para o banco, a atenção dos investidores deve se concentrar sobre a efetivação das sinergias que Marfrig e BRF projetaram nos cálculos sobre os desdobramentos da fusão. Em uma coincidência de datas, a incorporação das ações da BRF pela Marfrig ocorrerá 16 anos depois de a Perdigão incorporar as ações da Sadia. Foi um desdobramento da união entre as duas empresas, que deu origem à Brasil Foods, mais tarde conhecida apenas como BRF. A negociação dos papéis das bases acionárias de BRF e Sadia passou a ocorrer de forma unificada e 22 de setembro de 2009. O ticker ainda era o PRGA3, de Perdigão. O código BRFS3 só viria a surgir em dezembro daquele ano.

Valor Econômico

 

GOVERNO

 

Agro brasileiro abre novos mercados na Argentina e no Paraguai

Setor acumula 426 aberturas de mercado desde o início de 2023, segundo o Ministério da Agricultura

 

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) anunciou na segunda-feira (8/9) a abertura de mercados para produtos do agro em dois países vizinhos. Para a Argentina, estão concluídas as negociações sanitárias para a exportação de ovos em pó para alimentação animal, matérias-primas de suínos e miúdos suínos “in natura”. Em nota, o Mapa destacou que, no caso da cadeia suinícola, o setor produtivo nacional terá novas oportunidades de negócio para cortes menos consumidos no mercado doméstico. Em 2024, o agro brasileiro exportou o equivalente a mais de US$ 1,5 bilhão para a Argentina, com destaque para produtos agroflorestais, cacau e café. Também nesta segunda, o governo anunciou a possibilidade de exportação de chia em grãos para o Paraguai. O negócio, informa o Ministério da Agricultura, pode favorecer pequenos e médios produtores principalmente nos Estados do Centro-Oeste, no oeste paranaense e noroeste do Rio Grande do Sul.No ano passado, o Brasil exportou cerca de US$ 963 milhões em produtos agropecuários para o Paraguai. Com os dois anúncios de hoje, o agro brasileiro acumula 426 aberturas de mercado desde o início de 2023, segundo o Mapa.

MAPA

 

Brasil nomeia 14 novos adidos agrícolas

País tem 38 representações no exterior e entre os papéis dos adidos está a busca e ampliação de mercados 

 

O governo federal nomeou 14 novos adidos agrícolas para representação em embaixadas mundo afora. Os nomes e as respectivas áreas de atuação foram publicados na segunda-feira, 08, em um decreto assinado pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Os nomeados são: Rodrigo de Almeida para a embaixada do Brasil em Pretória na África do Sul; Caio Simão para Riade, Arábia Saudita; Juçara Duarte para Buenos Aires, Argentina; Eduardo Magalhães para Camberra, Austrália; Alessandro Cruvinel para Ottawa, Canadá; Tiago Oliveira para em Seul, República da Coreia; Barbara Cordeiro para integrar a delegação brasileira junto às organizações internacionais econômicas sediadas em Paris, França; Roberto Razera para Nova Delhi, Índia; Carlos Turchetto para Jacarta, Indonésia; André Okubo para Tóquio, Japão; Luna Alves para Cidade do México, México; Andréa Figueiredo para integrar a delegação do Brasil junto à Organização Mundial do Comércio e outras organizações econômicas em Genebra, Suíça; Lucas Moraes para Bangkok, Tailândia; Mirela Eidt para Hanói, Vietnã. Como mostrado pelo Agro Estadão, em julho, o processo de escolha dos adidos estava na fase de finalização. O processo ocorre dentro do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) que faz uma bateria de entrevistas e análises curriculares de funcionários que já atuam na pasta. Os novos adidos vão assumir os postos que já existem, ou seja, não foi criado nenhuma adidância. O prazo máximo para ficar no cargo é de quatro anos, contando a partir da apresentação à respectiva embaixada. Os adidos são encarregados de representar o Mapa e os interesses relacionados ao setor agropecuário brasileiro nos países ou organizações onde atuam. Atualmente, o Brasil possui 38 representações no exterior. 

O Estado de São Paulo/Agro

 

INTERNACIONAL

 

Com China fora das compras, exportações de carne bovina dos EUA recuam 19% em julho/25

Representante da federação dos exportadores, Dan Halstrom, disse que impasse envolvendo a não-renovação da habilitação de plantas norte-americanas deixou a proteína praticamente excluída do mercado chinês

 

Com os embarques para a China praticamente paralisados ​​devido à falta de plantas elegíveis, as exportações de carne bovina dos Estados Unidos totalizaram 89.579 toneladas em julho/25, queda de 19% em relação ao mesmo mês de 2024 e o menor volume em cinco anos, de acordo com dados divulgados pelo Departamento de Agricultura (USDA) e compilados pela Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF, na sigla em inglês). Em receita, os embarques da proteína norte-americana recuaram 17% em julho/25, para US$ 752,5 milhões, o menor valor desde janeiro de 2023. No acumulado de janeiro a julho de 2025, as exportações de carne bovina dos EUA atingiram 691.800 toneladas, com queda de 8% sobre o volume de igual intervalo do ano passado. Em faturamento, os embarques nos primeiros sete meses do ano sofreram recuo anual de 7,5%, para US$ 5,67 bilhões. Neste momento, a China aplica uma tarifa sobre a carne bovina norte-americana de 32%. Embora isso represente uma desvantagem significativa, diz a USMEF, a barreira comercial mais limitante é a falta de frigoríficos de carne bovina qualificados para exportar para a China. Segundo a entidade, a queda em julho deveu-se, em grande parte, à insistência do governo chinês em não renovar os registros de exportação da maioria das plantas de carne bovina dos EUA (grande parte deles venceu em março/25). A China também suspendeu a habilitação de 11 frigoríficos de carne bovina dos EUA desde junho/25. “Infelizmente, o impasse a China se arrasta e deixou a carne bovina americana praticamente excluída do mercado depois que os exportadores esgotaram seus estoques elegíveis”, ressaltou o CEO da USMEF, Dan Halstrom. Ele acrescentou: “A demanda em outros lugares permaneceu bastante resiliente, mesmo diante dos preços mais altos, mas restaurar o acesso à China é uma prioridade urgente”.  No entanto, segundo Halstrom, em julho/25, as exportações tiveram um ótimo desempenho na Coreia do Sul, o principal mercado comprador da carne bovina norte-americana, bem como no Caribe, América Central, Chile, Filipinas e África. 

USMEF

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Portos do Paraná registram maior movimentação de agosto da série histórica

Exportações de milho crescem 1.043% e impulsionam resultado positivo

 

A movimentação de cargas nos portos paranaenses atingiu, em agosto de 2025, o maior volume já registrado para o mês, de acordo com a média histórica. Conforme relatório mensal da Diretoria de Operações, foram movimentadas 7.077.439 toneladas de produtos exportados e importados, número 3% superior ao de agosto de 2024. No acumulado entre janeiro e agosto, o resultado é ainda mais expressivo: 48.648.592 toneladas, um crescimento de 5% em relação ao mesmo período do ano anterior que atingiu 46.367.569 toneladas. Segundo as estatísticas da empresa pública, o volume médio de cargas nos portos de Paranaguá e Antonina deve permanecer próximo das 6 milhões toneladas até dezembro, o que abre espaço para que a movimentação anual supere o recorde anterior. A expectativa é atingir a marca de 70 milhões de toneladas em dezembro de 2025. O milho foi o principal produto do mês, com 833.052 toneladas embarcadas — alta de 1.043% em relação a agosto de 2024 (72,9 mil toneladas). No acumulado do ano, o crescimento foi de 261%, passando de 581,7 mil toneladas em 2024 para 2,09 milhões em 2025. O milho representou 12% da movimentação de agosto e 13% do total anual. A safra recorde brasileira e o surgimento de novos compradores internacionais favoreceram esse aumento significativo nas exportações. As cargas conteinerizadas apresentaram alta de 11%, passando de 787,8 mil toneladas (ago/24) para 875,6 mil toneladas (ago/25). Outros produtos também registraram alta nas exportações em agosto, como óleo vegetal, com aumento de 19% na comparação com o mesmo mês de 2024. No acumulado, a alta foi de 50%. O envio de derivados de petróleo aumentou 74% em relação ao ano anterior, e a celulose cresceu 58% em agosto, acumulando 24% a mais no período anual. Já o açúcar ensacado apresentou elevação de 7%. As vendas externas, que estavam estagnadas em razão da baixa produção de cana-de-açúcar causada por intempéries climáticas, começam a se reposicionar no mercado. O volume total de produtos importados se manteve estável em agosto frente a 2024, mas apresentou alta de 5% no acumulado do ano. O desembarque de componentes para a produção de solventes e derivados de petróleo teve bom desempenho em agosto, com altas de 34% e 16%, respectivamente. A cevada soma, no acumulado de 2025, um crescimento de 87%. A forte demanda está associada às indústrias cervejeiras e a uma grande maltaria instalada na região dos Campos Gerais. Situação semelhante ocorreu com os fertilizantes, que registraram recuo em agosto, mas acumularam alta de 10% no ano, representando 16% de todas as importações.

APPA

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fica estável, sem novidades

Após oscilar em margens bastante estreitas durante a sessão, o dólar fechou a segunda-feira praticamente estável ante o real, com investidores à espera de eventos do restante da semana, como a divulgação do IPCA de agosto

 

Apesar do recuo do dólar no exterior, a moeda norte-americana pouco variou no Brasil. O dólar à vista fechou em alta de 0,07%, aos R$5,4179, após três sessões consecutivas de perdas. No ano a divisa acumula baixa de 12,32%. Às 17h03, na B3 o dólar para outubro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,05%, aos R$5,4475. “Temos um movimento de proteção em função do julgamento do Bolsonaro que, a depender do resultado, pode gerar novas sanções dos Estados Unidos ao Brasil”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, ao justificar o fato de o dólar estar em alta ante o real, apesar da queda no exterior. “Mas o movimento é de pequeno no ‘range’ (faixa), bem tranquilo, com o mercado esperando o que vai acontecer”, acrescentou. O julgamento de Bolsonaro no STF por tentativa de golpe de Estado será retomado na terça-feira. Ao mesmo tempo, investidores aguardam a divulgação na quarta-feira do IPCA -- o índice oficial de inflação -- referente a agosto. O índice pode impactar as apostas para o ciclo do Banco Central para a taxa básica Selic, hoje em 15% ao ano. Agentes do mercado têm lembrado nas últimas semanas que a perspectiva de corte de juros pelo Fed, somada à expectativa de manutenção da Selic em 15% pelo menos até 2026, é um fator favorável à atração de dólares ao Brasil. Este cenário tem contribuído para uma cotação mais próxima de R$5,40 do que de R$5,60. No relatório Focus divulgado pela manhã, a mediana projetada para o dólar no encerramento deste ano foi de R$5,56 para R$5,55. Para o fim do próximo ano, passou de R$5,62 para R$5,60. Em relatório da segunda-feira, as estrategistas Ioana Zamfir e Sofia Palacios, do Morgan Stanley, afirmaram que "uma quebra do BRL abaixo de 5,40 é possível, assumindo uma fraqueza sustentada do USD e considerando o carry muito atrativo da moeda, mas o ímpeto deve desacelerar significativamente".

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com ajustes após máximas, mas volume reduzido

O Ibovespa fechou em queda na segunda-feira, refletindo movimentos de realização de lucro, após renovar máximas históricas na semana passada, enquanto Cosan e Raízen voltaram a figurar entre destaques positivos em meio a expectativas envolvendo alternativas estratégicas para ambas as companhias.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,59%, a 141.791,58 pontos, tendo marcado 141.329,17 pontos na mínima e 143.089,43 pontos na máxima. O volume financeiro somou R$16,7 bilhões, bem abaixo da média diária de R$23,8 bilhões no ano. Na última sexta-feira, o Ibovespa encerrou a 142.640,14 pontos, marcando 143.408,64 pontos na máxima daquele pregão, renovando seus topos históricos para o fechamento e no intradia, apoiado principalmente pela perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos na próxima semana. De acordo com o estrategista Felipe Paletta, da EQI Research, a bolsa paulista refletiu um pouco de correção e realização de lucros após registrar máximas na sexta-feira, com Vale e Petrobras atuando como um contrapeso positivo ao Ibovespa com a alta de commodities como o minério de ferro e o petróleo. Paletta também chamou a atenção para a reunião dos Brics, convocada pelo Brasil, que trouxe alguma preocupação em relação a eventuais retaliações do governo norte-americano. No encontro virtual na segunda-feira para discutir a situação do comércio mundial, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu que a integração financeira e o comércio entre os integrantes do bloco sejam usados para mitigar os efeitos do protecionismo no comércio mundial. Desde a Cúpula do Brics, há dois meses, no Rio de Janeiro, Brasil e Índia passaram a ser alvos das maiores taxas de importação aplicadas pelos EUA. Em Wall Street, a semana começou com viés positivo. O S&P 500 fechou em alta de 0,21%, enquanto o rendimento dos títulos de 10 anos do Tesouro dos EUA recuou, em meio a apostas de que o Federal Reserve reduzirá a taxa de juros da maior economia do mundo no próximo dia 17.

Reuters

 

Mercado reduz expectativa para expansão do PIB neste ano e no próximo, aponta Focus

Economistas ouvidos pelo Banco Central reduziram suas estimativas para o crescimento do Produto Interno Bruto neste ano e no próximo, mostrou na segunda-feira pesquisa Focus realizada pela autoridade monetária junto a uma centena de economistas, enquanto a projeção para a inflação em 2025 ficou estável após 14 semanas seguidas de queda.

 

Os agentes estimaram a expansão econômica deste ano em 2,16%, ante uma expectativa de 2,19% apontada há uma semana, ao passo que para 2026 a previsão é de crescimento econômico de 1,85%, antes expectativa de 1,87% na semana anterior. O cálculo para a inflação medida pelo IPCA manteve-se em 4,85% para este ano, após 14 semanas consecutivas de queda da estimativa, e foi levemente ajustado para o ano que vem, a 4,30%, ante 4,31%. A meta de inflação é de 3% com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. O Focus mostrou ainda continuação da estabilidade para as apostas na taxa básica de juros Selic, com as previsões para este ano mantendo-se em 15,00%, patamar atual da taxa, pela 11ª seguida e para 2026 ficando em 12,50% pela 32ª semana seguida. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central volta a se reunir na semana que vem. Os economistas também reajustaram suas estimativas para o fechamento da cotação do dólar para 2025 e 2026, para R$5,55, ante R$5,56, e para R$5,60, ante R$5,62, respectivamente.

Reuters

 

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