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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 943 DE 08 DE SETEMBRO DE 2025

  • prcarne
  • 8 de set.
  • 12 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 943 | 08 de setembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Mercado do boi gordo fecha a semana com firmeza

Com escalas de abate entre oito e nove dias, os grandes frigoríficos brasileiros intensificaram a pressão sobre as cotações do boi gordo nesta sexta-feira (5/9), mas ainda sem alcançar os resultados desejados, informou a Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Neste momento, diz a consultoria, as indústrias operam com contratos a termo, parcerias com “boitéis” e com animais terminados em confinamentos próprios. Os preços do boi gordo fecharam a semana com estabilidade, ainda firmes, nas principais regiões brasileiras. Pela apuração da Agrifatto, o animal terminado com ou sem padrão-exportação segue valendo R$ 330/@ no Estado de São Paulo. Nas outras 16 regiões monitoradas diariamente pela consultoria, a média da arroba ficou em R$ 299,80.  Pelos dados da Scot Consultoria, o boi gordo “comum” continua cotado em R$ 315/@ na praça paulista, enquanto o “boi-China”, a vaca gorda e a novilha terminada são vendidos por R$ 320/@, R$ 285 e R$ 303/@, respectivamente (valores brutos, no prazo). Na avaliação da Agrifatto, a esperada sustentação da arroba durante pelo menos a primeira metade de setembro é amparada pelo ritmo consistente das exportações de carne bovina, que mais uma vez atingiram desempenho recorde em agosto/25, além do esperado aumento do consumo doméstico após o pagamento de salários e benefícios de agosto. A partir de quarta-feira (3/9), informa a Agrifatto, o mercado interno da carne bovina começou a ganhar fôlego com maior procura para recomposição de estoques, antecipando um consumo mais aquecido no fim de semana, favorecido pelo ingresso dos salários nesta sexta-feira. No segmento atacadista de carne com osso, também houve sinais de recuperação, sobretudo na quinta-feira (4/9), quando o volume solicitado pelo varejo superou o registrado nos dias anteriores. cotações do boi gordo desta sexta-feira (5/9), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. RONDÔNIA: Boi: R$285,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. 

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

FRANGOS

 

Exportações de carne de frango crescem 3,9% em agosto

Segundo a ABPA, o México assume liderança entre os principais destinos dos embarques no mês

 

Levantamentos da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) mostram que as exportações brasileiras de carne de frango (incluindo todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram 394,6 mil toneladas em agosto, volume 3,9% maior que o total registrado no mesmo período do ano passado, com 379,8 mil toneladas. A receita registrada no período chegou a US$ 699,4 milhões, saldo 11,9% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com US$ 793,6 milhões. No ano (janeiro a agosto), as exportações de carne de frango totalizam 3,394 milhões de toneladas, saldo 1,1% menor em relação ao mesmo período do ano passado, com 3,432 milhões de toneladas. A receita acumulada nos oito primeiros meses do ano chegou a US$ 6,308 bilhões, saldo 0,2% menor em relação ao registrado em 2024, com US$ 6,319 bilhões. “O desempenho do mês de agosto manteve a estabilidade de embarques notada desde a reconquista do status de Livre de Influenza Aviária, pelo Brasil, o que deve se alterar positivamente com as recentes retomadas das importações pelo Chile e a oficialização da reabertura da União Europeia”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. Em forte retomada nos embarques, o México – que recentemente recebeu uma ação da ABPA voltada para a preservação do fluxo comercial – liderou pela primeira vez o ranking dos principais destinos de carne de frango, com 37,5 mil toneladas embarcadas em agosto, número 873,3% superior ao registrado no ano passado. Em seguida estão Emirados Árabes Unidos, com 32,5 mil toneladas (-16,9%), Japão, com 30,3 mil toneladas (-22,2%), Arábia Saudita, com 27 mil toneladas (+0,6%), África do Sul, com 25,7 mil toneladas (-8,4%), Filipinas, com 19,7 mil toneladas (+27,2%), Coreia do Sul, com 15,3 mil toneladas (+65,7%), Iraque, com 12,7 mil toneladas (+15,0%), Reino Unido, com 11,3 mil toneladas (+130,2%) e Singapura, com 10,9 mil toneladas (+14%). Entre os principais estados exportadores, Paraná liderou o mês de agosto com 158,7 mil toneladas exportadas (-1,6%), seguido por Santa Catarina, com 89,7 mil toneladas (+6,5%), Rio Grande do Sul, com 44,1 mil toneladas (16,6%), São Paulo, com 24,5 mil toneladas (+3%) e Goiás, com 21,5 mil toneladas (+20,8%).

ABPA

 

EMPRESAS

 

Cade aprova acordo entre Marfrig e BRF sem restrições

O Tribunal do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) aprovou nesta sexta-feira, sem restrições, o acordo de incorporação da BRF pela Marfrig <MRFG3.SA>. O negócio cria a MBRF, uma das maiores companhias de alimentos do mundo, com receita de R$152 bilhões por ano. A previsão é de que a operação seja concluída ainda em setembro, disseram as empresas.

 

A BRF, uma das maiores companhias de carnes de frango e suína e processados, será incorporada pela Marfrig, do setor de carne bovina, em acordo que envolveu troca de ações (0,8521 ação da Marfrig por cada ação da BRF). A Marfrig, que já era majoritária entre os acionistas da BRF, vai incorporar todas as ações da BRF que ainda não estavam sob seu controle, enquanto os acionistas da BRF receberão papéis da Marfrig, notou o Cade, em comunicado sobre a aprovação do acordo. "A decisão, tomada de forma unânime (no Cade) ratifica as análises anteriores do órgão antitruste reafirmando que as empresas já integravam o mesmo grupo econômico, sem apresentar riscos concorrenciais", disseram as empresas. Segundo análise do Cade, a participação conjunta das empresas nos mercados com sobreposição horizontal, em que ambas ofertam produtos semelhantes e concorrentes, é inferior a 20%, percentual abaixo do patamar presumido como posição dominante, o que justificou a aprovação do acordo. A MBRF estará presente em 117 países com marcas como Sadia, Perdigão e Bassi, entre outras, e tem produção estimada em 8 milhões de toneladas de produtos anualmente, com 38% do portfólio composto por produtos de valor agregado. A empresa poderá acirrar a concorrência com a JBS, maior produtora global de carnes. Quando anunciaram o acordo, Marfrig e BRF projetaram sinergias de R$805 milhões por ano, sendo entre R$400 milhões e R$500 milhões previstos para os primeiros 12 meses e o restante nos médio e longo prazos.

Reuters

 

GOVERNO

 

Governo Federal anuncia R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas rurais

Medida deve alcançar até 100 mil produtores afetados por secas e enchentes nos últimos cinco anos

 

O Governo Federal editou Medida Provisória que libera R$ 12 bilhões para renegociação de dívidas rurais em condições especiais, alcançando até 100 mil produtores afetados por secas e enchentes nos últimos cinco anos. Não é perdão das dívidas: é crédito novo para pagar operações antigas, alongando em até 9 anos (8 anos de prazo + 1 de carência; pagamento a partir de 2027). As taxas são abaixo do mercado e variam por público: Pronaf até R$ 250 mil (6% a.a.); Pronamp até R$ 1,5 milhão (8% a.a.); demais produtores até R$ 3 milhões (10% a.a.); acima disso, juros livres. A medida abrange dívidas inadimplentes, inclusive renegociadas, prorrogadas e CPR. Para aderir, o produtor deve estar em município com emergência decretada em pelo menos duas safras (de 2021 a 2025) e comprovar perdas acima de 30% com laudo agronômico. Os bancos públicos, privados e cooperativas poderão operar após a regulamentação pelo CMN e circular do BNDES.

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Do boi ao frango: a nova gigante MBRF vai mudar a indústria de carnes?

Especialistas comentam os efeitos no mercado após a criação da nova controladora da Sadia e Perdigão que também lidera o mundo dos hambúrgueres 

 

A fusão entre BRF e Marfrig, aprovada nesta sexta-feira, 5, que deu origem à MBRF Global Foods, não apenas cria a maior companhia multissetorial de proteínas animais do mundo, mas também mexe com a dinâmica da pecuária brasileira. O movimento levanta debates sobre os efeitos futuros dessa nova configuração para o equilíbrio da cadeia. O diretor da HN Agro, Hyberville Neto, não vê, neste primeiro momento, implicações aos criadores. “A nossa leitura é de que para o produtor não vai mudar nada. Marfrig tem atuação no mercado de bovinos e BRF no mercado de aves e suínos, pensando no início da cadeia. Então, não estamos falando em alterações que nós acreditamos que sejam relevantes”, disse. A visão da HN Agro se alinha com a do economista e analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias. Para ele, a concentração não significa necessariamente prejuízo para o produtor, já que o foco da fusão ficará na MBRF, especialmente no processamento de alimentos, como produtos congelados, pratos prontos e hambúrgueres. “Que também faz parte do DNA e do core business da companhia nos últimos anos”, lembra o especialista. Em relação ao mercado de bovinos, Iglesias reconhece que há preocupações em algumas regiões, mas lembra que quanto maior a demanda internacional por carne brasileira, maior a necessidade das indústrias em abater animais e exportar volumes crescentes. “Como que o pecuarista vai ganhar dinheiro nessa situação? Investindo em genética, investindo na precocidade dos animais que estão indo para o abate e em performance, fazendo boas estratégias de comercialização”, afirma Iglesias. Para ele, quem conseguir se alinhar a esse padrão de eficiência terá condições de ser rentável mesmo diante dos desafios impostos pela concentração da indústria. Já o CEO da Scot Consultoria, Alcides Torres, lembra que o setor já opera em regime de oligopsônio — estrutura de mercado com poucos compradores e muitos vendedores. Isso, na visão dele, gera um impacto contraditório: por um lado, fortalece a competitividade global das empresas brasileiras e, por outro, reduz o poder de negociação do produtor. Por isso, para Torres, o ponto mais sensível da mudança está na tendência de os próprios frigoríficos ampliarem sua atuação no confinamento de bovinos, pressionando os pecuaristas. “Você começa a assistir uma coisa preocupante, que é o confinamento de bovinos pelos próprios frigoríficos. Isso já acontece. Mas, nós poderíamos ter uma legislação de defesa da diversidade econômica que impedisse esse exercício, o poder econômico verticalizando tudo”, argumenta. Além disso, Neto destaca que, na distribuição, há uma certa sobreposição entre BRF e Marfrig, embora cada uma atue em segmentos distintos. “A Marfrig trabalha mais no B2B, com clientes corporativos, enquanto a BRF tem forte presença no varejo, com suas marcas reconhecidas pelo consumidor final. Então, mesmo que haja sobreposição de produtos, eles não necessariamente competem nos mesmos elos da cadeia”, explica. Apesar disso, ele ressalta que a fusão gera um ganho de força significativo para a nova empresa no escoamento de produtos, ampliando sua capacidade de atuação tanto no mercado interno quanto no externo.

O Estado de São Paulo/Agro

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai pelo terceiro dia seguido com perspectiva de corte de juros nos EUA

O dólar emplacou na sexta-feira a terceira sessão consecutiva de queda ante o real, após dados do mercado de trabalho dos Estados Unidos reforçarem as apostas no corte de juros pelo Federal Reserve neste mês.

A moeda norte-americana à vista fechou a sessão com queda de 0,61%, aos R$5,4139, acumulando baixa de 1,11% nos últimos três dias. Na semana a divisa dos EUA recuou 0,15% e, no acumulado do ano, 12,38%. Às 17h04 na B3 o dólar para outubro – atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,68%, aos R$5,4440. A baixa do dólar ante o real esteve em sintonia com o recuo quase generalizado da moeda norte-americana ante as demais divisas no exterior, na esteira da divulgação do relatório de empregos payroll. O Departamento do Trabalho dos EUA informou pela manhã que a economia do país criou 22 mil postos de trabalho em agosto, abaixo dos 75 mil postos da mediana de pesquisa da Reuters com economistas. A taxa de desemprego, por sua vez, ficou em 4,3%, em linha com o projetado. Os números do payroll, considerados fracos, reforçaram as apostas de corte de juros pelo Fed já este mês. “Mesmo com a inflação ainda elevada... a probabilidade de corte das Fed Funds está em praticamente 100%, com parte do mercado apostando inclusive em um corte mais forte, de 0,5 ponto”, afirmou Paula Zogbi, estrategista-chefe da Nomad, em comentário escrito. Em reação, o dólar à vista chegou a oscilar abaixo dos R$5,40 em diferentes momentos da sessão. Por trás do movimento estava a visão de que, com uma taxa básica Selic de 15% e a perspectiva de cortes nos juros norte-americanos (hoje na faixa de 4,25% a 4,50%), o Brasil torna-se ainda mais atrativo para o capital internacional. Operador ouvido pela Reuters pontuou que, caso o Fed opte por cortar os juros em 50 pontos-base este mês, e não em apenas 25 pontos-base, haveria espaço para um dólar abaixo dos R$5,40. Pela manhã, sem efeitos para o câmbio, o presidente do BC, Gabriel Galípolo, falou à imprensa sobre o endurecimento das medidas de segurança para o Pix e o TED. O BC limitou em R$15 mil as operações destas ferramentas feitas por meio de algumas instituições.

Reuters

 

Ibovespa renova máximas com perspectiva de corte de juros nos EUA

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, renovando máximas históricas, embora não tenha conseguido sustentar o patamar dos 143 mil pontos registrado no melhor momento, após dados dos Estados Unidos reforçarem as apostas de queda nos juros ainda em setembro na maior economia do mundo.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,17%, a 142.640,14 pontos, chegando a marcar 143.408,64 pontos na máxima do dia. Na mínima, registrou 141.003,45 pontos. Com tal desempenho, encerrou a semana com acréscimo de 0,86%. O volume financeiro somou R$21,8 bilhões, de uma média diária de R$23,8 bilhões no ano. O Escritório de Estatísticas do Trabalho do Departamento do Trabalho dos EUA divulgou que foram abertas apenas 22.000 vagas de emprego fora do setor agrícola em agosto, contra previsão de criação de 75.000 postos, enquanto a taxa de desemprego aumentou de 4,2% para 4,3%. Em Wall Street, o S&P 500 fechou em baixa de 0,32% após também renovar máxima histórica intradia. De acordo com a equipe de economia do C6 Bank, os dados são consistentes com um mercado de trabalho desacelerando gradualmente. A equipe do C6 ponderou que a persistência da inflação acima da meta do banco central norte-americano e o risco de uma pressão maior sobre os preços à frente em razão das tarifas comerciais deveriam manter o Federal Reserve cauteloso em relação aos próximos passos de política monetária. "No entanto, reconhecemos que um corte de juros na reunião deste mês é o cenário mais provável, considerando que o presidente do Fed, Jerome Powell, demonstrou mais preocupação com uma possível deterioração do mercado de trabalho do que com a inflação", pontuaram em relatório enviado a clientes. O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do Fed reúne-se nos dias 16 e 17 de setembro para decidir sobre os juros, atualmente na faixa de 4,25% a 4,50%, com o desfecho da reunião sendo conhecido na tarde do dia 17.

Reuters

 

Índice de preços ao produtor do Brasil cai 0,3% em julho sob influência de alimentos, diz IBGE

Os preços ao produtor no Brasil recuaram 0,3% em julho sob influência do setor de alimentos, marcando a sexta taxa negativa consecutiva, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira.

 

A queda, no entanto, perdeu força após deflação de 1,27% em junho, levando o Índice de Preços ao Produtor (IPP) a acumular em 12 meses avanço de 1,36%. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 12 tiveram quedas de preços na comparação mensal. As maiores influências no resultado geral de julho foram exercidas por alimentos (-0,33 ponto percentual), metalurgia (-0,11 p.p.), indústrias extrativas (0,10 p.p.) e fabricação de máquinas e equipamentos (0,06 p.p.). "A influência mais intensa, do setor de alimentos, foi negativa e ajuda a explicar o resultado geral da indústria. Excluindo os alimentos, as demais atividades tiveram, somadas, uma influência positiva, de 0,03 ponto, ou seja, grande parte dos motivos para o IPP permanecer no campo negativo em julho vem da queda dos alimentos”, explicou Murilo Alvim, gerente do IPP. Em termos de variação, os destaques foram indústrias extrativas (+2,42%), metalurgia (-1,65%), produtos de metal (-1,54%) e perfumaria, sabões e produtos de limpeza (+1,41%). O setor de alimentos teve queda de 1,33%, a sexta no ano, mas também menos intensa do que a taxa de junho (-3,42%). “... podemos destacar os menores preços dos açúcares, recuo que está em linha com a queda dos preços internacionais, muito por conta de um aumento da oferta em grandes países produtores, como a Índia, a Tailândia e o Brasil. Isso fez com que o grupo de fabricação e refino de açúcar apresentasse uma retração de 4,31% em julho e fosse a principal influência no resultado setorial", explicou Alvim. Ele também ressaltou a redução dos preços do café diante de custos de produção mais baixos, "em grande parte pelo início da colheita de novas safras no país, que fez com que o grupo de torrefação e moagem de café apresentasse a maior queda no indicador mensal em toda a sua série histórica, com um recuo de 6,20% em julho", completou. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Reuters

 

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