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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 937 DE 29 DE AGOSTO DE 2025

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  • 29 de ago.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 937 | 29 de agosto de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Boi gordo: estabilidade com tendência de alta

Depois de bastante persistência, muitos pecuaristas estabelecidos no Estado de São Paulo já estão conseguindo negociar os seus lotes de boi gordo por R$ 320/@, enquanto nas praças de Mato Grosso do Sul e de Mato Grosso os preços dos lotes terminados seguem firmes em R$ 315/@ e R$ 310/@, informaram na quinta-feira (28/8) os analistas da Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de oito dias.

 

“O mercado mantém viés de alta, com expectativa de ajustes mais consistentes na primeira quinzena de setembro”, destacou a consultoria. Os números atuais da Scot Consultoria apontam para negócios fechados nas praças paulistas a R$ 312/@ (para o boi gordo sem padrão-exportação), R$ 317/@ (“boi-China”), R$ 285/@ (vaca gorda) e R$ 302/@ (novilha) – todos os preços são brutos e no prazo. “Apesar da desaceleração no consumo doméstico, as exportações de carne bovina seguem firmes, sustentando as cotações do boi”, observam os analistas da Scot. De acordo com a Agrifatto, o bom volume de negócios nos primeiros dias desta semana envolvendo lotes terminados permitiu o alongamento das escalas de abate dos frigoríficos brasileiros, que passaram a atender em média de nove a dez dias, na média nacional. No entanto, apesar das programações mais confortáveis, os pecuaristas brasileiros parecem vencer neste momento a queda de braço mantida com as indústrias compradoras. A proximidade da virada de mês, insistem os analistas, pode fortalecer ainda mais o poder de barganha dos donos de lotes gordos, já que, tradicionalmente ocorre uma elevação sazonal da procura doméstica pela carne bovina, estimulada pela entrada da “grana” paga no início de cada mês aos trabalhadores – quando eles buscam deixar um pouco de lado o trio “ovo/frango/peixe” para investir mais na compra da proteína predileta da maioria absoluta dos brasileiros. Cotações do boi gordo desta quinta-feira (28/8), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de dez dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de nove dias. RONDÔNIA: Boi: R$285,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Boi/Cepea: Preços da arroba estão firmes neste encerramento de agosto

A baixa oferta de animais para abate tem dado suporte aos preços do boi gordo neste encerramento de agosto.

 

Segundo pesquisadores do Cepea, frigoríficos de grande porte estão interessados principalmente em animais para exportação e, com isso, mantêm firmes os preços pagos por novos lotes e/ou concedem algum aumento, tanto para boi quanto para novilha. Ressalta-se que, desde julho, as exportações brasileiras de carne bovina apresentam resultados recordes. Já pecuaristas consultados pelo Cepea seguem na expectativa de preços maiores, negociando aos poucos. No estado de São Paulo, o boi gordo vem sendo comercializado na casa dos R$ 310.

Cepea

 

SUÍNOS

 

Suínos/Cepea: Mesmo em fim de mês, mercado se aquece

Contrariando o tradicional movimento de queda observado em final de mês, os valores do suíno vivo estão em alta nesta semana na maior parte das regiões acompanhadas pelo Cepea. 

 

Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas, o impulso vem da forte demanda por novos lotes de suíno e da oferta enxuta de animais em peso ideal para abate. No mercado da carne, o ritmo de negócios também está aquecido e os preços, em alta. Pesquisadores do Cepea destacam que a procura pela proteína suinícola está maior no mercado atacadista. Além disso, resultados parciais da Secex indicam que as exportações da carne estão mais intensas em agosto frente ao mês anterior. 

Cepea

 

Suinocultura independente: estabilidade em parte das praças

Mercado vive efeito de oferta restrita e exportações firmes, enquanto suinocultores avaliam até onde o consumidor poderá absorver os reajustes.

 

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo permaneceu estável em R$ 9,60/kg nesta semana. No mercado mineiro, o valor do animal também apresentou estabilidade e está cotado em R$ 9,20/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também registrou avanço de 1,61% nesta semana, em que os preços passaram de R$ 8,71/kg para R$ 8,85/kg. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 21/08/2025 e 27/08/2025), o Indicador do Preço do Kg vivo do Suíno LAPESUI/UFPR teve alta de 4,53%, fechando a semana em R$ 8,92. No comparativo mensal das médias semanais, o preço do kg/vivo do suíno no Paraná apresentou alta de 16,39% em relação à semana do dia 30/07/2025.

APCS/ Asemg/ ACCS/ LAPESUI/UFPR

 

FRANGOS

 

Poder de compra do frango em relação ao milho em agosto foi menor que o de um ano atrás 

Depois de recuarem ao menor nível do ano em julho passado, os preços do milho voltaram a reagir. Mas o comportamento em agosto foi mais de estabilidade, pois, ainda que as cotações tenham sofrido correções ao longo da 2ª quinzena, o aumento no mês não deve chegar a meio por cento.

 

Com isso, o milho fecha agosto obtendo ganho em torno de 7% sobre mesmo mês de 2024, desempenho que o frango não obteve. Registrando quase a mesma estabilidade do milho (variação que também não deve chegar a meio por cento), o frango completa o oitavo mês de 2025 com valor ligeiramente inferior ao de um ano atrás. Isto faz com que seu poder de compra em relação ao grão caia em relação a agosto do ano passado. Naquele mês, eram necessários cerca de 8,130 kg de frango abatido para adquirir uma saca de milho. Neste mês, o volume de frangos subiu para, aproximadamente, 8,720 kg, volume 7% maior. Assim, o poder de compra atual (muito similar, mas ligeiramente superior ao de julho passado) é maior que o registrado no 1º trimestre deste ano, momento em que a cotação do milho atingiu valores tão elevados quanto os de 2022. Isto faz com que o poder de compra do frango, na média dos oito primeiros meses de 2025, seja menor que o do ano passado, pois o volume do produto subiu de 8,4 kg para 9,2 kg, um aumento de quase 10%.

EMBRAPA 

 

GOVERNO

 

Brasil tem 213,4 milhões de habitantes em 2025, estima IBGE 

Número representa uma diferença de 837.287 pessoas a mais frente a 2024, ou 0,39%, quando a população estava em 212.583.750. O Paraná: 11.890.517.

 

A população brasileira estava projetada em 213.421.037 habitantes em 1º de julho de 2025, segundo estimativas da população para Estados e munícipios divulgadas nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Diário Oficial da União (DOU). Isso representa uma diferença de 837.287 pessoas a mais frente a 2024 (ou 0,39%), quando a população estava em 212.583.750. Veja a distribuição da população brasileira por unidade da federação: Acre: 884.372 · Amazonas: 4.321.616 · Roraima: 738.772 · Pará: 8.711.196 · Amapá: 806.517 · Tocantins: 1.586.859 · Maranhão: 7.018.211 · Piauí, 3.384.547 · Ceará: 9.268.836 · Rio Grande do Norte:3.455.236 · Paraíba: 4.164.468 · Pernambuco: 9.562.007 · Alagoas: 3.220.848 · Sergipe: 2.299.425 · Bahia: 14.870.907 · Minas Gerais: 21.393.441 · Espírito Santo: 4.126.854 · Rio de Janeiro: 17.223.547 · São Paulo: 46.081.801 · Paraná: 11.890.517 · Santa Catarina: 8.187.029 · Rio Grande do Sul: 11.233.263 · Mato Grosso do Sul: 2.924.631 · Mato Grosso: 3.893.659 · Goiás: 7.423.629 · Distrito Federal: 2.996.899. O número de 213,4 milhões de habitantes é resultado da relação das populações dos 5.571 municípios do país, com informações publicadas no DOU nesta quinta-feira (28). O número de 5.571 contempla a criação do município de Boa Esperança do Norte (MT), e considera também o Distrito Federal e o distrito de Fernando de Noronha. A população de Boa Esperança é de 5.877 pessoas. A publicação no DOU é exigência da legislação, para a comunicação dos dados ao Tribunal de Contas da União (TCU). Essas informações são usadas para definição dos valores do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) e do Fundo de Participação dos Estados (FPE).

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

População do Paraná cresce acima da média nacional e ganha 65,8 mil habitantes

População estimada do Paraná chegou a 11.890.517 pessoas e segue sendo a quinta maior do País. Curitiba continua a cidade mais populosa do Estado, com 1.830.795. Fazenda Rio Grande e São José dos Pinhais foram as cidades que mais cresceram, com cerca de 4 mil novos habitantes cada.

 

A população do Paraná ganhou 65.852 novos habitantes entre 2024 e 2025 e chegou a 11.890.517 pessoas, de acordo com a estimativa populacional divulgada nesta quinta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o Estado segue tendo a quinta maior população do País, atrás apenas de São Paulo (46 milhões), Minas Gerais (21,3 milhões), Rio de Janeiro (17,2 milhões) e Bahia (14,8 milhões). Segundo o levantamento, o Brasil todo registrou um aumento de 837 mil pessoas e chegou a 213,4 milhões de habitantes. Logo atrás do Paraná, os maiores estados do Brasil são Rio Grande do Sul (11,2 milhões), Pernambuco (9,5 milhões), Ceará (9,2 milhões), Pará (8,7 milhões) e Santa Catarina (8,1 milhões). Os dados são utilizados pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios. A pesquisa com a estimativa da população é anual e leva em conta os dados do Censo Demográfico de 2022 e informações sobre óbitos e nascimentos das Estatísticas de Registro Civil, do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM) e do sistema de Informações sobre os Nascidos Vivos (Sinasc). Em termos proporcionais, o crescimento do Paraná foi de 0,56%, índice superior à média nacional no período, que foi de 0,39%. Em todo o Brasil, as populações de apenas dez estados cresceram mais do que 0,5%. Segundo o IBGE, isso confirma uma desaceleração no crescimento populacional brasileiro que já tinha sido verificada no Censo de 2022. Curitiba segue sendo a cidade mais populosa do Paraná, de acordo com as estimativas do IBGE, mesmo com um crescimento abaixo da média estadual. A Capital do Estado registrou um aumento de 1.570 habitantes, o que significa um crescimento de 0,09%, e continua a oitava maior cidade do País, com 1.830.795. Na sequência, entre as cidades mais populosas, estão Londrina (581.382), Maringá (429.660), Ponta Grossa (375.632), Cascavel (368.195), São José dos Pinhais (349.880), Foz do Iguaçu (297.352), Colombo (241.672), Guarapuava (189.630) e Fazenda Rio Grande (165.943). Levando em conta a Região Metropolitana Curitiba, são 3.720.170 habitantes, o que representa quase um terço de toda a população do Paraná. Com um aumento de 22.187 pessoas em relação a 2024, a região registrou uma alta de 0,6% na população estimada. O aumento na região é puxado principalmente pelo crescimento das duas cidades que mais ganharam moradores no Estado ao longo do ano. Fazenda Rio Grande teve um aumento de 4.437 pessoas e São José dos Pinhais teve um crescimento de 4.236 habitantes. Em seguida, na ordem de cidades que mais ganharam habitantes, estão Cascavel (4.091), Londrina (4.064), Maringá (3.677), Ponta Grossa (3.070), Piraquara (2.499), Sarandi (2.321), Araucária (2.209) e Toledo (2.081).

Agência Estadual de Notícias

 

Produção da agroindústria teve a maior queda em quase quatro anos em junho

Índice de Produção Agroindustrial caiu 5,3% no mês e fez com que resultado do semestre ficasse negativo. Desempenho agroindustrial registrou primeiro recuo mensal em julho

 

A produção da agroindústria teve em junho seu primeiro mês de queda na produção neste ano, refletindo as altas taxas de juros e a restrição de crédito à economia de maneira geral. O Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), elaborado pelo Centro de Estudos do Agronegócio da FGV (FGV Agro), cedeu 5,3% na comparação anual, o pior desempenho desde novembro de 2021. O indicador já vinha mostrando que a agroindústria estava desacelerando nos meses anteriores. Com o resultado de junho, a atividade do setor no acumulado de 2025 recuou 0,7% na comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto no primeiro trimestre houve aumento de 2,1% na produção agroindustrial, no segundo trimestre o resultado foi negativo em 3,1%. O resultado de junho antecedeu o tarifaço de Donald Trump, anunciado apenas em 9 de julho. Segundo o FGV Agro, a sanção americana apenas aumentará a pressão sobre a agroindústria neste segundo semestre. A retração da agroindústria em junho foi disseminada entre os diversos segmentos. Na agroindústria de produtos alimentícios, o volume produzido recuou 3,2%, enquanto em bebidas, a queda foi de 5%. Nesses segmentos, a maior queda foi registrada na indústria de alimentos de origem vegetal, cuja retração foi de 10,8%, derivada da redução da produção de conservas e sucos, refino de açúcar, café, trigo e arroz. Já a produção de óleos e gorduras aumentou no mês. Mesmo com os embargos à carne de frango brasileira por causa do foco de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, as indústrias de alimentos de origem animal tiveram crescimento de produção, na ordem de 2,6%. Houve incremento na produção de carnes, laticínios e pescados. Por sua vez, a produção das indústrias de itens não alimentícios caiu 7,5%, a maior queda desde março de 2024. Foi ainda o pior resultado para um mês de junho desde 2020, quando o segmento começou a sentir os efeitos do início da pandemia e recuou 14,5%. A retração dessas agroindústrias foi puxada pela queda de 45,1% na produção de biocombustíveis, dada a quebra na safra de cana e o menor direcionamento para a produção de etanol. Houve também redução de 1,6% no segmento florestal, com a menor fabricação de papel e celulose. Já a produção da indústria de insumos agropecuários cresceu 16,2%. Também houve expansão das indústrias de fumo (13,7%) e produtos têxteis (4%).

Globo Rural

 

Primeira estimativa da safra 2025/26 mostra aumento na produção de soja e milho no Paraná

Na soja, a produção pode alcançar 22,05 milhões de toneladas, acréscimo de 4,23% sobre as 21,1 milhões de toneladas da última colheita. Para o milho primeira safra, as estimativas iniciais do ciclo 2025/26 apontam para 3,22 milhões de toneladas, 5,5% superior às 3 milhões de toneladas do período 24/25.

 

A primeira Previsão subjetiva de safra para a safra paranaense 2025/26, divulgada na quinta-feira (28) pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), aponta para um aumento de área e produção em soja e milho, principais culturas do período. Na soja, a previsão inicial é que sejam plantados 5,79 milhões de hectares, o que representa aumento de 0,6% sobre os 5,75 milhões de hectares do ciclo anterior. “Normalmente as largadas das últimas safras sempre têm um ganho pequeno de área, em geral é sobre pastagens, mas este ano ganhou um pouco sobre feijão também”, disse o técnico Edmar Gervásio, analista da cultura no Deral. A área plantada na primeira safra representa mais de 90% do plantio entre os principais grãos produzidos no Paraná. A produção pode alcançar 22,05 milhões de toneladas, acréscimo de 4,23% sobre as 21,1 milhões de toneladas da última colheita. Para o milho primeira safra, as estimativas iniciais do ciclo 2025/26 apontam para 3,22 milhões de toneladas, 5,5% superior às 3 milhões de toneladas do período 24/25. Há projeção de área 12,1% maior, ocupando 315 mil hectares. No ciclo anterior, a primeira safra teve 280,2 mil hectares. “Depois de muito tempo o Estado voltou a ganhar área de forma mais relevante na primeira safra, que vinha basicamente perdendo espaço ano a ano desde 2010”, disse o analista Edmar Gervásio. “Tanto para a soja quanto para o milho as condições estão boas para o plantio, vislumbrando-se um avanço interessante nos próximos 15 a 20 dias pelo menos”. O Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 22 a 28 de agosto traz ainda dados sobre outras culturas agropecuárias do Estado. O documento fala sobre a queda de 0,59% nos preços pagos aos produtores de carne ovina no Brasil em julho, comparativamente ao mês anterior. No Paraná o cordeiro vivo foi comercializado por R$ 14,30 o quilo, em média, ante R$ 15,10 em junho. Os suínos de corte foi o quinto principal produto do setor agropecuário paranaense em 2024. Com R$ 8,82 bilhões de Valor Bruto de Produção (VBP), o setor apresentou acréscimo de 4,3% sobre os R$ 8,45 bilhões de 2023. Toledo lidera a produção, com VBP de R$ 1,32 bilhão, equivalente a 15,2% do total.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar recua com consolidação de apostas em corte de juros pelo Fed em setembro

O dólar registrou leve baixa ante o real no fechamento da quinta-feira, conforme o mercado doméstico acompanhou o desempenho da moeda norte-americana no exterior diante da consolidação da perspectiva de que o Federal Reserve poderá cortar a taxa de juros a partir de setembro.

 

O dólar à vista fechou em queda de 0,22%, a R$5,4062. Às 17h15, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,27%, a R$5,409 na venda. Os movimentos do real nesta sessão tiveram como forte fator de influência a fraqueza do dólar nos mercados globais, conforme os agentes financeiros elevaram as apostas em corte de juros pelo Fed em setembro mesmo após dados econômicos fortes divulgados ao longo do dia. Como destaque, o governo norte-americano informou que o Produto Interno Bruto (PIB) do país cresceu 3,3% a uma taxa anualizada no segundo trimestre, acima da expansão de 3,0% relatada em uma estimativa do mês anterior e revertendo a contração registrada no período de janeiro a março. Mas os números, que poderiam em tese sinalizar um espaço menor para o Fed cortar os juros, não alteraram as apostas de que o banco central dos EUA retomará o afrouxamento monetário em setembro. Operadores estão precificando 88% de chance de uma redução de 0,25 ponto percentual em setembro, segundo a LSEG. Com o diferencial de juros atual entre EUA e Brasil, o real surge como uma boa opção para a alocação de recursos. O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,24%, a 97,885. Na sexta-feira, as projeções sobre o Fed serão testadas novamente, quando o governo divulgará os dados de julho do índice PCE -- o indicador que o banco central dos EUA utiliza para determinar sua meta de inflação de 2%. No cenário doméstico, a agenda econômica foi vazia. Os investidores se concentraram em um noticiário desfavorável para o presidente Luiz Inácio Lula da Silva no contexto do cenário eleitoral de 2026. Os agentes reagiram positivamente a uma pesquisa AtlasIntel/Bloomberg que apontou empate técnico entre Lula e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), em um eventual segundo turno nas eleições de 2026. Também não houve novidades sobre a disputa comercial entre Brasil e EUA, à medida que o governo brasileiro segue tentando negociar a tarifa de 50% imposta por Washington sobre produtos do país.

Reuters

 

Ibovespa avança e flerta com 142 mil pontos, com exterior

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, ultrapassando os 142 mil pontos pela primeira vez no melhor momento, referendado pelo desempenho robusto de ações do setor financeiro, enquanto uma megaoperação contra o crime organizado no ramo de combustíveis apoiou o avanço de Ultrapar, Vibra e Raízen.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,32%, a 141.049,2 pontos, alcançando 142.138,27 pontos na máxima do dia, renovando topo histórico intradia, com a eleição de 2026 já no radar. Na mínima, marcou 139.205,81 pontos. O volume financeiro somou R$22,69 bilhões, de uma média diária no mês de R$22,86 bilhões. Com agentes financeiros já de olho no ciclo eleitoral de 2026, apesar da distância para o pleito e a ausência de definições sobre candidatos, agradou pesquisa mostrando uma disputa acirrada entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). Em um dos cenários considerados em pesquisa AtlasIntel/Bloomberg divulgada na quinta-feira, Lula aparece com 44,1% das intenções de votos no primeiro turno da eleição presidencial de 2026, enquanto Tarcísio ficou com 31,8%. No segundo turno do mesmo cenário, Tarcísio tem 48,4%, enquanto Lula registra 46,6%. De acordo com o superintendente da Necton/BTG Pactual, Marco Tulli, há um entendimento no mercado de que o governador de São Paulo teria uma política econômica mais alinhada aos interesses de investidores, com declarações incluindo defesa de Estado mais enxuto e apoiando reformas como a previdenciária e a tributária. Na visão do especialista em investimentos Gabriel Filassi, sócio da AVG Capital, a pesquisa foi um dos fatores que ajudou a impulsionar o Ibovespa na quinta-feira, uma vez que mostrou Tarcísio à frente em um eventual segundo turno, o que é "visto como positivo pelo mercado". "Além disso, o cenário de expectativa de corte de juros nos EUA reforça o otimismo global, repercutindo positivamente aqui, já que boa parte do capital estrangeiro, em momento de queda de juros nos EUA, migra para emergentes", acrescentou.

No exterior, Wall Street fechou no azul, com novo recorde do S&P 500, em meio à repercussão de resultado e previsões da Nvidia na véspera, enquanto uma revisão do PIB dos EUA mostrou que a maior economia do mundo cresceu 3,3% no segundo trimestre, acima da expansão de 3% divulgada anteriormente.

Reuters

 

Confiança de serviços do Brasil cai pelo 3º mês seguido em agosto

O Índice de Confiança de Serviços do Brasil caiu pelo terceiro mês seguido em agosto em meio a uma piora tanto da avaliação atual quanto das expectativas para o futuro, afirmou a Fundação Getulio Vargas na quinta-feira.

 

O indicador caiu 2,6 pontos em agosto, para 87,1 pontos, igualando o menor nível desde maio de 2021, de acordo com a instituição. "Neste mês, nota-se resultados negativos nos principais indicadores da pesquisa, sobretudo na demanda de serviços prestados às famílias que outrora sustentou a recuperação geral do setor", disse em comunicado Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE, que apontou ainda que o resultado de agosto reforça a tendência de desaceleração observada ao longo do ano. O Índice de Situação Atual registrou queda de 1,1 ponto, para 91,2 pontos, menor nível desde setembro de 2021, quando o indicador ficou em 90 pontos. Já o Índice de Expectativas teve queda de 4,1 pontos, para 83,1 pontos, menor patamar desde março de 2021, quando o índice foi de 81,8 pontos. "Em relação ao futuro, os empresários mantêm um olhar mais pessimista para o segundo semestre, em linha com a complexidade do cenário econômico brasileiro", acrescentou Pacini, citando aumento da incerteza e expectativa geral de desaceleração da atividade com a política monetária contracionista. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve no final de julho a taxa básica de juros Selic em 15% ao ano, alertando que antecipa uma manutenção da taxa por período bastante prolongado, também pregando cautela diante de incertezas geradas pela tarifa dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros.

Reuters

 

Orçamento de 2026 tem receitas suficientes para cumprimento da meta, diz secretário do Tesouro

O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, disse na quinta-feira que o projeto de Orçamento de 2026, a ser apresentado na sexta-feira, contará com receitas suficientes para cumprimento da meta fiscal.

 

Em entrevista à imprensa, Ceron afirmou que estarão incorporadas no texto -- e contabilizados nas regras fiscais -- despesas com programas como o Pé-de-Meia e o Auxílio Gás, que chegaram a ser programadas pelo governo para ficar fora desses limites. A meta de resultado primário do governo central para 2026 é de superávit de 0,25% do Produto Interno Bruto (PIB), com tolerância de 0,25 ponto percentual para mais ou para menos.

Reuters

 

Governo central tem déficit primário de R$ 59,1 bi em julho

O governo central registrou déficit primário de R$59,124 bilhões em julho, ante um saldo negativo de R$8,868 bilhões no mesmo mês de 2024, uma piora fortemente impactada por uma mudança no calendário de pagamentos de precatórios, informou o Tesouro Nacional na quinta-feira.

 

O resultado foi o segundo pior para o mês da série histórica iniciada em 1997, melhor apenas que julho de 2020, durante a pandemia de Covid-19, quando o saldo ficou negativo em R$120,6 bi em valor corrigido pela inflação. O desempenho do mês passado foi decorrente de uma alta real de 3,9% na receita líquida -- que exclui transferências para governos regionais -- e uma alta real de 28,3% nas despesas totais em comparação com julho de 2024. Do lado das despesas, a alta foi resultado de maiores desembolsos de benefícios previdenciários (+26,8%), e pessoal e encargos sociais (+17,9%), influenciados pelo adiamento para o mês de julho do pagamento de precatórios -- no ano passado esse desembolso foi realizado no primeiro semestre. Por outro lado, houve recuo de 61,4% (-R$2,1 bilhões) em gastos com créditos extraordinários e de 19,3% (-R$4,2 bilhões) em despesas discricionárias. O desempenho das receitas foi influenciado por um aumento real de 5,8% na arrecadação administrada pela Receita Federal, que engloba a coleta de impostos de competência da União. Entre os principais ganhos estão uma alta de 7% com Imposto de Renda, R$4,8 bilhões acima do observado em julho de 2024, 13,6% com Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), uma elevação de R$3,8 bilhões, e de 15,7% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), acréscimo de R$881 milhões, após o governo aumentar alíquotas deste tributo. No sentido oposto, houve recuo de 24,9% (ou R$2,3 bilhões) na arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Já as receitas não administradas pela Receita subiram 0,3%, com estabilidade em ganhos com concessões e dividendos.

Reuters

 

Agropecuária gera mais de 100 mil empregos no ano, aponta Caged

Apesar do crescimento de 6,08% de janeiro a julho, foi o segmento que menos gerou novos postos de trabalho no período

 

O mercado de trabalho formal registrou um pouco mais de 1,3 milhão de postos de trabalho de janeiro a julho deste ano. O saldo foi positivo em 2,86%, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged) divulgados na quarta-feira, 27, pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A agropecuária manteve bom desempenho. Em julho, foram 8.759 vagas (+0,46%) e 109.237 no acumulado do ano (+6,08%). Porém, no comparativo com outros setores, foi o segmento com o menor volume de novos empregos no ano. O maior gerador de empregos no acumulado do ano, segundo o Caged, foi o setor de serviços, com 688.511 vagas (+2,99%), seguido pela indústria 253.422 (+2,84%), construção 177.341 (+6,21%), comércio 119.291 (+1,13%) e agropecuária 109.237 (+6,08%). Entre os Estados que lideram a oferta de emprego durante o ano está São Paulo, seguido por Minas Gerais e Paraná.

O Estado de São Paulo/Agro

 

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