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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 935 DE 27 DE AGOSTO DE 2025

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  • 27 de ago.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 935 | 27 de agosto de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Preços do boi gordo seguem firmes

Início da semana marcado pela estabilidade nas cotações da arroba, apesar da forte pressão de baixa exercida pelos frigoríficos. No PARANÁ; Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Neste início da semana, as 17 regiões monitoradas pela consultoria Agrifatto mantiveram as referências inalteradas. Pelos dados da Agrifatto, especificamente na terça-feira (26/8), o boi gordo sem padrão-exportação segue valendo R$ 315/@ no mercado paulista, enquanto o “boi-China” está cotado em R$ 320/@ – média de R$ 317,50/@ considerando as duas categorias. Nas outras 16 regiões monitoradas pela consultoria, a média do boi gordo ficou em R$ 296,30/@. Pelos dados da Scot Consultoria, o boi gordo “comum” está valendo R$ 310/@ na praça paulista, o “boi-China é vendido por R$ 315/@, a vaca gorda está cotada em R$ 285/@ e a novilha gorda fechou a terça-feira apregoada em R$ 302/@ (todos os preços são brutos, no prazo). No mercado futuro, os contratos do boi gordo encerraram a sessão da B3 de segunda-feira (26/8) com certa estabilidade em relação ao pregão anterior (fechamento de sexta-feira). O papel com vencimento em dezembro/25 fechou negociado a R$ 330,90/@, com leve alta de 0,58% em relação ao dia anterior. “A firmeza das cotações decorre sobretudo de embarques externos aquecidos, que podem alcançar 265 mil toneladas de carne bovina in natura em agosto/25”, destaca a Agrifatto. No entanto, ao longo dos últimos dias, as escalas de abate das indústrias brasileiras avançaram, o que justifica a tentativa mais ativa de redução no preço físico do boi gordo. Na avaliação da consultoria, as referências para o boi gordo tendem a se manter firmes no curto prazo, refletindo os embarques aquecidos de carne bovina in natura e uma esperada recuperação no poder de compra da população brasileira no início de setembro/25, estimulada pela entrada dos salários. Cotações do boi gordo, conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO. Boi comum: R$315,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$317,50. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de dez dias. MATO GROSSO DO SUL. Boi Comum:  R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO. Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. TOCANTINS. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de nove dias. PARÁ. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA. Boi: R$280,00 a arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO. Boi: R$280,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Uso de sebo para biodiesel no Brasil deve crescer com exportação afetada por tarifas dos EUA

O uso de sebo bovino para a produção de biodiesel no Brasil deve aumentar, com o maior consumo local compensando uma provável queda na demanda de importação dos EUA após a imposição de tarifas sobre a carne bovina brasileira e seus subprodutos, disseram fontes do setor.

 

As exportações brasileiras de sebo bovino aumentaram de janeiro a julho graças à forte demanda dos EUA. Com 290,8 mil toneladas embarcadas no período, o país vendeu quase 91% do total exportado em 2024, informou à Reuters a Scot Consultoria, sediada em Bebedouro. Os EUA responderam por quase 98% dos embarques, segundo dados da Scot. Mas agora, uma tarifa de importação de 50% dos EUA sobre determinados produtos brasileiros tornará as vendas de sebo bovino brasileiro "proibitivas" naquele mercado, disse André Nassar, presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove), em uma entrevista. No entanto, ele observou que a demanda brasileira pode mitigar parcialmente o impacto da redução das exportações para os EUA, citando as futuras compras de sebo bovino por empresas de biodiesel, inclusive de frigoríficos verticalmente integrados que produzem o combustível, mas não processam internamente a matéria-prima em quantidade suficiente. A Abiove representa os processadores de soja, que é usada para produzir 75% do biodiesel do Brasil. As exportações de sebo bovino do Brasil ganharam ritmo após uma queda acentuada nos rebanhos de gado dos EUA, que reduziu a produção local e direcionou a demanda para os fornecedores brasileiros. Alcides Torres, fundador da Scot, disse que, possivelmente, as exportações aumentaram até julho porque os exportadores aceleraram os embarques antes do aumento das tarifas. "Mas essas são medidas paliativas", disse ele, observando que a tarifa atual é praticamente "um embargo" às exportações de carne bovina e subprodutos daqui para frente. Com a aplicação da nova tarifa após 6 de agosto, Torres disse que os exportadores brasileiros poderiam enviar produtos para os países vizinhos, que seriam então reexportados para os EUA, evitando assim as pesadas tarifas. A estratégia pode expandir a base de compradores internacionais do Brasil e, ao mesmo tempo, ajudar a manter os volumes exportados, disse Torres.

Reuters

 

Brasil abre mercado de cinco países para soro fetal bovino

Produto é utilizado na indústria de biotecnologia e farmacêutica, com aplicações em pesquisas, produção de vacinas e medicamentos. Com autorização para exportação de soro feral bovino, Brasil chega a 105 aberturas de mercado neste ano

 

As entidades sanitárias da União Econômica Euroasiática autorizaram o início das exportações de soro fetal bovino do Brasil para os países do bloco. O produto é utilizado na indústria de biotecnologia e farmacêutica, com aplicações em pesquisas, produção de vacinas e medicamentos. O grupo de países reúne Armênia, Belarus, Cazaquistão, Quirguistão e Rússia. Segundo nota conjunta do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Ministério de Relações Exteriores (MRE), o bloco é um mercado de 18 milhões de pessoas e que, no ano passado, comprou US$ 1,4 bilhões em produtos do agronegócio brasileiro. Os principais itens da pauta exportadora foram soja, carnes e café. Este é o segundo anúncio de abertura de mercado nesta semana. Antes, o mercado de aves vivas para os Emirados Árabes Unidos foi divulgado. Com isso, o país chega a 105 novos mercados neste ano.

O Estado de São Paulo/Agro

 

FRANGOS

 

Oferta equilibrada e consumo mais fraco da segunda quinzena pressionam preços no mercado do frango

Cotações do frango recuaram 3,7% no atacado e mercado segue cauteloso

 

De acordo com as informações da Scot Consultoria, as características da segunda quinzena do mês imperaram sobre o mercado na semana. As vendas perderam o ritmo e, com a oferta confortável, os preços no mercado atacadista cederam na semana. Nos últimos sete dias, o preço do frango médio caiu 3,7%, estando cotado, em média, em R$ 6,35 por quilo. Nas granjas, os preços permaneceram estáveis. Em São Paulo, a ave terminada segue negociada, em média, em R$5,60 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná seguiu estável e está cotado em R$ 4,94/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) também seguiu estável e está sendo negociada em R$ 4,81/kg. Com base no levantamento de segunda-feira (25), o indicador do frango resfriado permaneceu estável e está cotado a R$ 7,25/kg.  Já o frango congelado também ficou estável a R$ 7,25/kg. O mercado brasileiro de frango registrou preços de estáveis mais baixos no vivo e no atacado ao longo da semana. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Allan Maia, houve sinalizações de oferta equilibrada frente a demanda existente, mas sem espaço para reajustes. Ainda segundo a Scot Consultoria, as expectativas para o curto prazo são que o mercado tende a se manter fraco, em decorrência do afrouxamento das vendas e da maior cautela dos compradores diante dos estoques. No mercado atacadista, a Safras destacou que os cortes seguem encontrando dificuldade para avanço das cotações, com boa disponibilidade de oferta.  A Scot Consultoria ainda destacou que quanto às exportações, o volume segue positivo em agosto. Até a quarta semana do mês, a média diária de carne de aves e suas miudezas comestíveis, frescas, refrigeradas e congeladas embarcadas, de 17,7 mil toneladas, está 9,7% acima da registrada por dia em agosto do ano passado. Maia explicou que a China e União Europeia seguem com embargos à carne de frango brasileira, fator que pesa no fluxo de exportação.

Scot Consultoria/ Agência Safras

 

EMPRESAS

 

Coamo investirá R$3 bi na construção de porto em Santa Catarina

A Coamo, maior cooperativa agrícola do Brasil, investirá R$3 bilhões na construção de um porto em Itapoá, ao norte de Santa Catarina, de acordo com informação divulgada pelo governo do Estado na segunda-feira e confirmada pelo grupo na terça-feira.

 

A operação do novo porto está prevista para 2030, segundo o comunicado do governo, que cita que serão construídos três berços de atracação com previsão de movimentar 11 milhões de toneladas por ano. A Coamo, que faturou R$28,8 bilhões em 2024, já opera no porto de Paranaguá (PR), por onde escoa a produção de grãos como soja, milho e trigo de seus 32 mil cooperados. O novo porto vai contar com terminais de granéis agrícolas, combustíveis líquidos, fertilizantes e GLP (gás liquefeito de petróleo), segundo a nota do governo catarinense, publicada por ocasião do encontro de dirigentes da cooperativa com o governador do Estado, Jorginho Mello. "Esse é um sonho dos nossos produtores. Nós já temos dois terminais em Paranaguá, onde escoamos quase 5 milhões de toneladas por ano", disse presidente da Coamo, Airton Galinari. "E sentimos a necessidade dessa expansão porque tem negócios que realmente a gente não consegue fazer", afirmou ele, segundo a nota.

Reuters

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Colheita do milho do Paraná na reta final e Deral destaca perdas superiores a 50% em alguns municípios

Atividades já passam de 91% e, de maneira geral, as produtividades estão dentro do esperado

 

Segundo o Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Paraná, para a segunda safra de milho, 91% das lavouras já foram colhidas e o restante das áreas se dividem entre 99% em maturação e 1% ainda em frutificação. Os técnicos do Deral classificaram ainda 45% dessas áreas como em boas condições, 33% como médias e 22% como ruins. Enquanto isso, as atividades de plantio da safra de verão 2025/26 já começaram e atingiram 1% do total estimado no estado, com 99% ainda em germinação e 1% em desenvolvimento vegetativo. O relatório do Departamento indica que a colheita se encaminha para a conclusão em várias regiões, com produtividades variando de acordo com os efeitos da seca, geadas e acamamento. “Em alguns municípios as perdas chegaram a superar 50% da produção, embora, no geral, as produtividades tenham permanecido próximas ao esperado”, apontam os técnicos do Deral. 

SEAB-PR/DERAL

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe na contramão do exterior com reação do mercado ao IPCA-15

O dólar à vista subiu ante o real na terça-feira, na contramão dos movimentos da moeda norte-americana no exterior, conforme a preocupação com a inflação no Brasil ofuscou um movimento de venda de ativos dos Estados Unidos nos mercados globais.

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,36%, a R$5,4339. Às 17h20, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,38%, a R$5,442 na venda. Os movimentos do real nesta sessão estiveram concentrados em fatores domésticos, particularmente na reação dos agentes financeiros às surpresas altistas nos dados do IPCA-15 de agosto, divulgados mais cedo pelo IBGE. O IPCA-15 teve queda de 0,14%, após avanço de 0,33% no mês anterior, registrando deflação em agosto pela primeira vez em dois anos graças à incorporação do chamado Bônus de Itaipu nas contas de energia e à queda nos preços dos alimentos. Se em um primeiro momento o mercado nacional reagiu bem aos números, com o dólar chegando a recuar frente ao real na abertura, a análise mais aprofundada do relatório sugeriu um cenário mais pessimista para a inflação no país. "Do ponto de vista do qualitativo, os dados registraram uma leve piora na passagem de julho para agosto. Itens importantes e monitorados pelo Banco Central apresentaram uma alta acima do esperado", disse Gustavo Sung, economista-chefe da Suno Research. "Abrimos o dia com o mercado aliviado com o IPCA-15, que foi uma deflação, ainda que acima do esperado. Mas aí o mercado avaliou também que foi um ajuste pontual e não recorrente, por isso que o dólar virou", afirmou Santiago Schmitt, especialista em renda fixa da Manchester Investimentos. No cenário externo, por outro lado, o dia foi de queda da moeda norte-americana ante seus principais pares, à medida que os investidores se afastaram dos ativos dos EUA na esteira da tentativa do presidente dos EUA, Donald Trump, de demitir a diretora do Federal Reserve Lisa Cook. Trump pediu que Cook renunciasse em 20 de agosto, depois que o diretor da Agência Federal de Financiamento Habitacional dos EUA, William Pulte, a acusou de reivindicar duas de suas hipotecas como residências principais. A diretora respondeu que o presidente não tem autoridade de demiti-la.

Reuters

 

Ibovespa tem queda com Petrobras; Vale e BB atenuam perda

O Ibovespa fechou com uma queda modesta na terça-feira, com as ações da Petrobras entre os pesos negativos em meio ao declínio do petróleo no exterior, enquanto Vale atenuou a perda, assim como Banco do Brasil, que avançou 1,65%, em dia de trégua na pressão vendedora, atuando como um contrapeso positivo.

 

No setor de proteínas, MINERVA ON avançou 3,13%, no oitavo pregão seguido de alta, acumulando no período ganho de 23,8%. Dados na véspera mostraram que a exportação de carne bovina in natura cresceu 34,7% em agosto até a quarta semana em comparação com o mês todo de agosto do passado. Os papéis, que fecharam a R$5,93, porém, permanecem distante das máximas do ano -- de R$7,01 no fechamento e R$7,30 no intradia. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,18%, a 137.771,39 pontos, após marcar 137.058,48 pontos na mínima e 138.036,72 pontos na máxima. O volume financeiro somou apenas R$19,9 bilhões. A segunda sessão da semana teve também de pano de fundo a escalada nas tensões entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o Federal Reserve, após o republicano anunciar na véspera que irá destituir Lisa Cook do cargo de diretora do Fed, alegando declarações falsas em formulários de hipotecas. Trump disse em uma carta a Cook ter "motivos suficientes para removê-la de seu cargo" porque, em 2021, ela havia indicado em dois documentos de empréstimos hipotecários separados para propriedades em Michigan e na Geórgia que ambas eram a residência principal onde ela pretendia morar. Cook respondeu várias horas depois, em uma declaração enviada por e-mail aos repórteres por meio do escritório de advocacia de Abbe Lowell, que Trump "não tem autoridade" para removê-la do cargo. "Continuarei a desempenhar minhas funções para ajudar a economia americana." O Fed afirmou que Cook buscará aprovação judicial para continuar exercendo sua função no banco central norte-americano. Wall Street terminou com sinal positivo. O S&P 500 terminou com acréscimo de 0,41%. No Brasil, o IBGE divulgou que o IPCA-15 recuou 0,14% em agosto, após alta de 0,33% em julho, enquanto previsões de economistas em pesquisa Reuters apontavam queda de 0,19%. Foi a primeira deflação em dois anos. A taxa em 12 meses foi de 4,95%. De acordo com economistas do Bradesco, o IPCA-15 de agosto ficou acima do esperado, com serviços mais pressionados por diversos itens mais voláteis. "Em nosso cenário de desaceleração econômica à frente, continuamos a enxergar o arrefecimento da inflação para o fim desse ano e ao longo de 2026."

Reuters

 

IPCA-15: preços dos alimentos recuam pelo terceiro mês consecutivo

Indicador recuou 0,14% em agosto, primeira deflação mensal desde julho de 2023. Entre os alimentos, as maiores quedas foram maiores quedas foram da manga, da batata-inglesa, da cebola e do tomate

 

Prévia da inflação oficial no país, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo -15 (IPCA-15) caiu 0,14% agosto, após alta de 0,33% em julho, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em agosto de 2024, o IPCA-15 tinha subido 0,19%. A taxa é a primeira deflação mensal desde julho de 2023 (-0,07%). No resultado acumulado em 12 meses, o IPCA-15 ficou em 4,95% em agosto, ante 5,90% no número registrado até julho, também em 12 meses. Os preços de alimentos e bebidas recuam há três meses seguidos pelo IPCA-15: -0,2% em junho, -0,06% em julho, e agora -0,53% em agosto. Em agosto, alimentação no domicílio caiu 1,02%, após recuos de 0,24% em junho e de 0,40% em julho. Os preços de alimentação fora do domicílio, por sua vez, subiram 0,71% em agosto, após alta de 0,84% em julho. Em agosto, os alimentos que sofreram as maiores quedas foram: manga (-20,99%), batata-inglesa (-18,77%), cebola (-13,83%), tomate (-7,71%), arroz (-3,12%) e carnes (-0,94%). Se no resultado mensal os preços de alimentos caem há três meses, o resultado em 12 meses ainda mostra taxas acima da média do IPCA-15 como um todo. No grupo de alimentação e bebidas, a alta é de 7,65% nos 12 meses até agosto, para uma taxa de 4,95% no IPCA-15. A alimentação no domicílio acumula aumento de 7,24%, enquanto a fora do domicílio avança 8,67%, em igual período de comparação.

Globo Rural

 

Brasil registra déficit em conta corrente maior do que o esperado em julho

O Brasil registrou déficit em transações correntes maior do que o esperado em julho, mas os investimentos diretos no país superaram as expectativas, informou o Banco Central na terça-feira.

 

No mês, o déficit em transações correntes atingiu US$7,067 bilhões, com o déficit acumulado em 12 meses totalizando o equivalente a 3,50% do Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa em pesquisa da Reuters com especialistas apontava para um saldo negativo de US$5,6 bilhões em julho. No mesmo período do ano anterior houve déficit de US$5,156 bilhões. o mês, os investimentos diretos no país alcançaram US$8,324 bilhões, acima dos US$5 bilhões projetados na pesquisa e contra US$7,191 bilhões em julho de 2024. No mês, a conta de renda primária apresentou déficit de US$8,880 bilhões, ante rombo de US$7,516 bilhões no mesmo período do ano anterior. Em julho, a balança comercial teve superávit de US$6,468 bilhões, contra US$6,982 bilhões no mesmo mês de 2024. Já o rombo na conta de serviços ficou em US$5,016 bilhões, contra déficit de US$5,002 bilhões em julho do ano anterior.

Reuters

 

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