CLIPPING DO SINDICARNE Nº 934 DE 26 DE AGOSTO DE 2025
- prcarne
- 26 de ago.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 934 | 26 de agosto de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Boi gordo: preços ficam estáveis
Segundo levantamento da Agrifatto, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros se alongaram para nove dias úteis, na média nacional. No PARANÁ; Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias.
Com muitos compradores fora dos negócios e com escalas de abate preenchidas, o mercado brasileiro do boi gordo operou com estabilidade na segunda-feira (25/8), informam a Scot Consultoria e a Agrifatto, empresas que acompanham diariamente o setor pecuário. No estado de São Paulo, o animal terminado sem padrão-exportação segue negociado em R$ 310/@, enquanto o “boi-China” está valendo R$ 315/@, segundo apuração da Scot. A vaca e a novilha gordas continuam cotadas em R$ 285 e R$ 302/@ no mercado paulista, acrescentou a consultoria. Segundo levantamento da Agrifatto, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros se alongaram para nove dias úteis, na média nacional. “Esse movimento ocorreu porque, entre quinta e sexta-feira da semana passada, alguns frigoríficos ofertaram valores acima da média de referência e outros reduziram prazos de pagamento, estimulando negócios em volume superior ao habitual, garantindo programações de abates mais confortáveis”, informou a Agrifatto. Apesar da estabilidade nos preços da arroba neste primeiro dia da semana, os analistas da Agrifatto não descartam a possibilidade de um início de movimento de baixa nas cotações do boi gordo no curto prazo. Exportações em ritmo elevado, consumo interno mais firme no final do ano e maior valorização no mercado de reposição tendem a sustentar a recuperação do mercado físico no segundo semestre do ano”, acreditam os analistas da consultoria. No mercado futuro, os contratos do boi gordo fecharam a última sexta-feira em alta, com destaque para o papel com vencimento em novembro/25, que terminou cotado a R$ 329,80/@ na B3, um aumento de 0,75% frente ao pregão anterior. Cotações do boi gordo, conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO. Boi comum: R$315,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$317,50. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de dez dias. MATO GROSSO DO SUL. Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$290,00. Novilha R$305,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO. Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. TOCANTINS. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de nove dias. PARÁ. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS. Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA. Boi: R$280,00 a arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO. Boi: R$280,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias.
Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO
Receita das exportações de carne bovina in NATURA JÁ alcança US$ 1,19 bi em agosto/25, alta de 70% na média diária
Volume embarcado chegou a 212,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto, enquanto preços médios da proteína avançam 26,3% em relação a 2024.
O desempenho das exportações de carne bovina segue apresentando bom ritmo até a quarta semana de agosto/25, com o faturamento já superando a receita total do mesmo período do ano anterior, segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic. O valor negociado para a carne bovina na quarta semana de agosto/25 ficou em US$ 1,192 bilhão, sendo que em agosto do ano anterior a receita total foi de US$ 964,2 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 74,5 milhões, ganho de 70,1%, frente ao observado no mês de agosto do ano passado, que ficou em US$ 43,8 milhões. O volume embarcado de carne bovina alcançou 212,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25. No ano passado, o volume exportado no mês de agosto foi de 217,4 mil toneladas em 22 dias úteis. A média diária exportada, ficou em 13,3 mil toneladas, avanço de 34,7% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 9,8 mil toneladas. Os preços médios ficaram em US$ 5.602 por tonelada o que representa um ganho anual de 26,3%, quando se compara com os valores observados em agosto de 2024, com US$ 4.435 por tonelada.
SECEX/MDIC
SUÍNOS
Volume exportado de carne suína alcança 85,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25
O volume exportado de carne suína in natura alcançou 85,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25, informou a Secretária de Comércio Exterior (Secex), do Mdic. No ano anterior, o volume exportado chegou em 105,9 mil toneladas em 22 dias úteis de agosto/24.
A média diária movimentada até a quarta semana de agosto/25 ficou em 5,3 mil toneladas, alta de 11,5% frente a média diária embarcada em agosto do ano passado, com 4,8 mil toneladas. A receita obtida ficou em US$ 221,8 milhões, sendo que o faturamento de julho do ano anterior, que foi de US$ 260,6 milhões. A média diária do faturamento até a quarta semana de agosto ficou em US$ 13,8 milhões e teve um avanço de 17,00% frente a média diária do ano anterior, que ficou em US$ 11,8 milhões. O preço pago por tonelada até a quarta semana de agosto/25 ficou em US$ 2.581 e teve um avanço de 4,9% frente ao observado em agosto do ano passado, com US$ 2.459 por tonelada.
SECEX/MDIC
Suíno vivo atinge R$ 180/@ em São Paulo e mercado projeta novo recorde histórico
Neste segundo trimestre de 2025, mercado pode atingir a marca histórica nos preços vivos e abatido
O mercado de suínos no Estado de São Paulo, em sua 34ª Bolsa de 2025, sinalizou alta alcançando R$ 180,00/@. Apesar da resistência de alguns compradores, a tendência é da consolidação nos próximos dias, em virtude da escassez de animais vivos. No momento, há falta de oferta, e frigoríficos sem produção própria enfrentam dificuldades para compor suas escalas de abate. O mercado de suíno abatido (carcaça) também vem reagindo positivamente, chegando a R$ 14,00/kg, o que sustenta o preço do vivo e sinaliza a possibilidade de novos realinhamentos em breve. Segundo Ferreira Júnior, Presidente da Bolsa de Suínos de São Paulo (APCS), nas 34 semanas de 2025 o mercado registrou dois ápices de preços de R$ 180,00/@: na 8ª e na 34ª semana. Já no início do ano, as quatro primeiras semanas marcaram os menores valores do período, em R$ 152,00/@. A média acumulada das 34 semanas é de R$ 163,91/@, sendo a diferença entre a maior e o menor valor de 18,42%. Atualmente, o preço está 9,82% acima da média do período. Ferreira alerta: "Neste segundo trimestre de 2025, podemos atingir a marca histórica nos preços vivos e abatido".
APCS
FRANGOS
Volume diário exportado de carne de frango cresce 9,7%, mas faturamento médio registra queda
A Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, informou que o volume exportado de carne de aves in natura ficou em 283,9 mil toneladas até a quarta semana de agosto/25. No ano passado, o volume exportado em agosto alcançou 355.821 toneladas em 22 dias úteis em 2024.
A média diária até a quarta semana de agosto/25 ficou em 17,7 mil toneladas, o que representa um avanço de 9,7% frente à média diária exportada do ano anterior, com 16,1 mil toneladas. O preço pago pelo produto ficou em US$ 1.775 por tonelada, e isso representa uma queda de 14,3% se comparado com os valores praticados em agosto do ano anterior, que estavam em US$ 2.070 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a quarta semana de agosto ficou em US$ 504 milhões, enquanto em agosto do ano anterior o valor ficou em US$ 736,7 milhões. Já a média diária do faturamento está em US$ 31,5 milhões e teve uma queda de 5,9% frente a média diária observada em agosto do ano anterior, que ficou em US$ 33,4 milhões.
SECEX/MDIC
Gripe aviária: mais quatro países retiram restrições de exportação à carne de aves brasileira
Chile, Namíbia, Macedônia do Norte e Arábia Saudita retiraram as restrições temporárias impostas à importação de carne de aves do Brasil, após a conclusão do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), registrado no município de Montenegro (RS).
A situação atual das restrições das exportações brasileiras de carne de aves é a seguinte: Sem restrição de exportação: África do Sul, Albânia, Angola, Arábia Saudita, Argélia, Argentina, Bahrein, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Catar, Chile, Coreia do Sul, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Hong Kong, Índia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Lesoto, Líbia, Macedônia do Norte, Marrocos, Mauritânia, México, Mianmar, Montenegro, Namíbia, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Singapura, Sri Lanka, Turquia, Uruguai, Vanuatu e Vietnã. Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: Canadá, China, Malásia, Paquistão, Timor-Leste, União Europeia. Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Ucrânia. Suspensão limitada aos municípios Campinápolis e Santo Antônio da Barra: Japão. Suspensão limitada à zona: Maurício, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão. O reconhecimento de zonas específicas é denominado regionalização, conforme previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).
MAPA
GOVERNO
Ministro esclarece por que café e carne não serão comprados pelo governo
Itens não estão na lista de produtos passíveis de aquisição, medida de proteção às tarifas dos EUA. Assim como a carne, café brasileiro tem capacidade de escoamento em outros mercados
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, explicou nesta segunda-feira (25/8) que a carne bovina e o café não foram incluídos na lista de produtos passíveis de aquisição pelo governo, via programas de compras públicas. Segundo ele, esses itens possuem capacidade de escoamento em outros mercados. “Têm outros mercados que querem o café brasileiro, já que não tem grande disponibilidade de café. Então, o fato de o café não ter entrado [na lista de alimentos] é por essa razão, a carne igualmente, porque há outros mercados que quererão a carne brasileira”, disse. Além disso, o ministro disse acreditar que o café e carne bovina tendem a ser contemplados na lista de exceções às tarifas impostas pelos Estados Unidos, já que seus preços tiveram alta no mercado americano. “E nós acreditamos que eles vão em algum momento excepcionar o café e a carne, porque aumentou o preço da carne nos Estados Unidos. Eles passaram a fazer hambúrguer com carne de primeira, que eles faziam com carne de segunda. Estão fazendo hambúrguer com carne de primeira, encarecendo o preço do hambúrguer. [Eles estão] encarecendo o preço da carne, encarecendo no preço do café”, ressaltou. Teixeira afirmou também que a portaria que regulamenta a flexibilização das compras públicas em relação aos alimentos tem validade de 180 dias, mas que o prazo pode ser prorrogado pelo governo até que o problema com a sobretaxa seja resolvido. De acordo com ele, o Congresso pode tornar a medida permanente. Ainda segundo o ministro, as comprar praticadas pelos programas do governo não poderão adquirir os alimentos com o preço de exportação. Contudo, se houver reclamações por parte dos produtores afetados pelas tarifas, o governo pode analisar a tabela de preço. O governo regulamentou, na última sexta-feira (22/8), as compras governamentais para absorver parte da produção brasileira impactada pelo tarifaço imposto pelos Estados Unidos. A medida foi oficializada por meio de portaria interministerial do Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar e do Ministério da Agricultura e Pecuária, publicada em edição extra do Diário Oficial da União. A portaria autoriza a aquisição de produtos como açaí (fruta, purês e preparações), água de coco, castanha de caju (inteira, sem casca, sucos e extratos vegetais), castanha do Brasil (castanha-do-pará, fresca ou seca, sem casca), manga (fresca ou seca), mel e pescados. O café e a carne bovina não foram contemplados pela medida.
Globo Rural
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Edital do leilão do Canal de Acesso do Porto de Paranaguá é publicado pela Antaq
A modernização do canal vai reduzir custos para a cadeia logística e reforçar competitividade do Paraná no mercado global. A empresa vencedora ficará responsável por ampliar a profundidade do canal, além de outras melhorias.
O edital com as normas para o leilão do Canal de Acesso do Porto de Paranaguá foi publicado pela Agência Nacional de Transportes Aquaviários (ANTAQ) e pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor) na segunda-feira (25). O Leilão nº 05/2025 é inédito no País. Um dos propósitos do leilão é fazer com que as empresas concorrentes apresentem descontos na taxa Inframar, que as embarcações pagam para acessar os portos. A expectativa é de que a redução seja de 12,63% do valor atual, favorecendo os operadores que utilizam os portos paranaenses para exportar ou importar produtos. A taxa tem a finalidade de cobrir, por exemplo, os custos das dragagens que garantem a profundidade segura para as manobras de atracação e desatracação dos navios. Atualmente, essa manutenção é feita pela Autoridade Portuária. Com a concessão, a concessionária terá de fazer esse trabalho constantemente. A empresa vencedora ficará responsável por ampliar a profundidade do Canal e garantir que o Porto de Paranaguá passe de 13,1 metros de calado (que é a distância entre o ponto mais profundo da embarcação – quilha – e a superfície da água) para 15,5 metros. A arrendatária só receberá a tarifa Inframar completa, e poderá solicitar ajustes gradativos, quando cumprir o cronograma de melhorias estipulado pelo edital e pelo contrato de concessão. Os investimentos também incluem estudos e levantamentos hidrográficos, dragagem, derrocagem, sinalização, balizamento náutico e sistema de monitoramento e controle de tráfego de embarcações (sob o controle e as regras da Autoridade Portuária), entre outras ações que favoreçam a operação e a manutenção do canal de acesso ao Porto de Paranaguá. A União, que é o poder concedente, será responsável pelo leilão e pela assinatura do contrato. Já a ANTAQ será responsável pela fiscalização, enquanto a Portos do Paraná estabelecerá as diretrizes e orientará a concessionária, fazendo a gestão estratégica portuária. O leilão do Canal de Acesso ao Porto de Paranaguá ocorrerá no dia 22 de outubro, na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo. O investimento previsto por parte da empresa vencedora é de R$ 1,23 bilhão. O valor terá que ser executado nos cinco primeiros anos de contrato, que terá vigência de 25 anos. O processo para a definição do leilão foi aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) no mês de março por meio do Acórdão 881/2025. Segundo o Ministério de Portos e Aeroportos, os critérios previstos para o leilão de Paranaguá servirão de modelo para outros leilões de canais de acesso em Santos (SP), Itajaí (SC), Porto da Bahia e Rio Grande (RS). Situado ao sul da Ilha do Mel, o Canal de Acesso, que tem parte do seu trecho conhecido como Canal da Galheta, é o principal acesso aquaviário ao porto e terminais da Baía de Paranaguá desde a década de 1970, quando a demanda de navios de maior porte exigiu a dragagem do Banco da Galheta e a consequente criação do canal.
Agência Estadual de Notícias
Expansão da internet no campo gera aumento de R$ 2 bilhões no PIB do Paraná
Estudo do Ipardes também mostra a criação de 41 mil novas ocupações e um aumento de R$ 63 milhões na arrecadação anual de ICMS. A base do levantamento é informação da Anatel que apontou o Paraná como líder nacional no avanço da conectividade. Iniciativa impacta na produtividade no campo e na segurança pública.
A expansão da cobertura de internet em áreas rurais já resulta em um acréscimo anual de R$ 2,08 bilhões ao Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná, segundo um levantamento realizado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Um relatório publicado pela Anatel em abril deste ano mostrou que o Paraná registrou o maior avanço em cobertura da internet em áreas rurais do Brasil no último ano. Entre junho de 2023 e junho de 2024 – período com a atualização mais completa da Anatel –, o Estado saltou de 52,73% para 62,21% de área coberta, um crescimento de 9,48 pontos percentuais, o maior do País. Espírito Santo (8,7 pp no período), Minas Gerais (7,3 pp), Rio Grande do Norte (7 pp) e Santa Catarina (6,7 pp) completam o top 5 das evoluções. O Paraná possui uma área territorial de 199 mil quilômetros quadrados, dos quais aproximadamente apenas 4 mil quilômetros quadrados correspondem a zonas urbanas, enquanto os demais 195 mil quilômetros quadrados compreendem áreas rurais. O estudo mostra que houve incorporação de 19.373 quilômetros quadrados de área rural à conexão no Estado, com base em dados da Anatel. A partir de uma análise matemática sobre essa nova área coberta, além da injeção no PIB, houve a criação formal e informal de 41 mil novas ocupações e um aumento de R$ 63 milhões na arrecadação anual de ICMS. O estudo aponta que a produtividade agrícola em regiões com acesso à internet é, em média, 37% superior à das áreas com pouca ou nenhuma conexão. O plano de instalação avança em múltiplas frentes. As 116 torres da TIM foram concluídas em dezembro de 2024, e um novo projeto para a instalação de outras 43 torres na região da Usina de Santa Terezinha, no Noroeste, já está em processo de instalação. Do acordo com a Claro, que prevê um total de 382 novas torres, 83 já foram instaladas. A expansão continuará com a entrega de mais 144 torres até o fim do ano. As outras 155 torres restantes serão concluídas em 2026. Essa primeira etapa de implantação já beneficiou diretamente 88 cidades. A distribuição geográfica das novas torres demonstra a capilaridade do programa, cobrindo o Estado de ponta a ponta. Foram contempladas cidades do Litoral, como Guaraqueçaba, até o Oeste e Sudoeste, em municípios como Cascavel, Toledo, Palotina e Francisco Beltrão. Da mesma forma, cidades dos Campos Gerais (Ponta Grossa e Castro), Norte e Noroeste (Londrina, Maringá e Paranavaí), Centro-Oeste (Campo Mourão) e Centro-Sul (Guarapuava) também receberam as novas estruturas, garantindo que o avanço da conectividade chegue a todas as regiões produtoras do Estado. Além do impacto econômico, a conectividade é tratada como uma ferramenta estratégica para a segurança pública. Na região de fronteira com o Paraguai, a falta de sinal ao longo do Lago de Itaipu compromete o combate a crimes transfronteiriços. Para sanar o problema, 16 torres da Claro serão instaladas na área até dezembro de 2025. As Patrulhas Rurais da Polícia Militar do Paraná também estão ganhando mais ferramentas com esse apoio.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar tem baixa com noticiário local compensando pressão externa
O dólar à vista teve leve baixa ante o real na segunda-feira, na contramão dos ganhos da moeda norte-americana no exterior, conforme um noticiário local favorável ao mercado, incluindo a perspectiva para as eleições do próximo ano, superaram as pressões vindas do cenário externo.
O dólar à vista fechou em baixa de 0,15%, a R$5,5,4145. Às 17h18, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,26%, a R$5,423 na venda. A perda da divisa dos Estados Unidos na sessão estendeu o movimento observado na sexta-feira, quando o dólar caiu quase 1% em reação ao discurso do Federal Reserve, Jerome Powell, no simpósio econômico de Jackson Hole, em que abriu a porta para cortes na taxa de juros a partir de setembro. Nesta segunda, por outro lado, foram fatores domésticos os responsáveis por valorizar a moeda brasileira. Pela manhã, os agentes financeiros reagiram positivamente a uma nova pesquisa Focus que reforçou a queda das expectativas de inflação de analistas consultados pelo Banco Central. O levantamento apontou que a expectativa para a alta do IPCA em 2025 foi reduzida a 4,86%, de 4,95% antes, na 13ª baixa seguida de queda. Para 2026 a projeção caiu pela 6ª semana seguida, indo a 4,33%, de 4,40% no levantamento anterior. Apesar de a previsão para 2025 permanecer acima do teto da meta perseguida pelo BC -- de 3%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo --, a queda contínua das expectativas aponta para um cenário futuro de maior controle da inflação, o que os agentes veem como algo positivo. No exterior, por outro lado, o dólar avançava ante a maioria de seus pares, com ganhos fortes entre moedas emergentes, como o peso chileno e o rand sul-africano. O índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,62%, a 98,447. Os investidores reajustaram as posições da semana passada, quando a moeda dos EUA despencou globalmente após o discurso de Powell. Ao longo desta semana, os mercados globais avaliarão a segunda estimativa do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA para o segundo trimestre, na quinta, e dados do índice PCE de julho -- o indicador de inflação preferido do Fed --, na sexta-feira.
Reuters
Ibovespa tem alta modesta em pregão com ajustes e cena corporativa sob holofote
O Ibovespa fechou com uma alta modesta nesta segunda-feira, marcada pela disparada de GPA, após a família Coelho Diniz ampliar a fatia no varejista e pedir mudanças no conselho, bem como desempenho forte de Eneva, com a perspectiva de leilões de capacidade de energia, enquanto Rumo figurou na ponta negativa com incertezas sobre tarifas de frete na segunda metade do ano.
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa terminou com variação positiva de 0,16%, a 138.192,26 pontos, de acordo com dados preliminares, tendo marcado 137.970,63 pontos na mínima e 138.890,17 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somava R$13,4 bilhões antes dos ajustes finais do pregão.
Reuters
Mercado reduz projeção de alta do IPCA de 2025 pela 13ª semana seguida, para 4,86%, aponta Focus
Para 2026, a mediana das expectativas para a inflação oficial do país foi reduzida de 4,40% para 4,33%, e para 2027, de 4,00% para 3,97%
A mediana das projeções dos economistas do mercado para a inflação oficial brasileira em 2025 foi reduzida pela décima terceira semana seguida, de 4,95% para 4,86%, segundo o relatório Focus, do Banco Central (BC), divulgado na segunda-feira (25) com estimativas coletadas até a última sexta-feira. Para 2026, a mediana das expectativas para a alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi alterada de 4,40% para 4,33%. Para 2027, foi reduzida de 4,00% para 3,97%. Para a taxa básica de juros (Selic), a mediana das estimativas foi mantida em 15% no fim de 2025, pela nona semana seguida; em 12,50% no fim de 2026 pela 30ª semana seguida, e em 10,50% em 2027 pela 28ª semana. A mediana das projeções para o crescimento da economia brasileira em 2025 foi reduzida de 2,21% para 2,18%. Para 2026, a mediana das expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) foi alterada de 1,87% para 1,86%, e, para 2027, mantida em 1,87%. A mediana das projeções para o dólar no fim de 2025 foi reduzida de R$ 5,60 para R$ 5,59. Para 2026, a mediana das expectativas para a moeda americana foi alterada de R$ 5,70 para R$ 5,64, e, para 2027, foi reduzida de R$ 5,70 para R$ 5,63.
Valor Econômico
Balança comercial tem superávit de US$ 1,740 bilhão na 4ª semana de agosto
Valor foi alcançado com exportações de US$ 7,439 bilhões e importações de US$ 4,765 bilhões; no ano, superávit soma US$ 41,7 bilhões
A balança comercial brasileira registrou superávit comercial de US$ 1,740 bilhão na quarta semana de agosto. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) divulgados nesta segunda-feira, 25, o valor foi alcançado com exportações de US$ 7,439 bilhões e importações de US$ 4,765 bilhões. O superávit acumulado no mês de agosto é de US$ 4,765 bilhões. No ano, o superávit soma um total de US$ 41,748 bilhões. Até a quarta semana de agosto, comparando com o mesmo período de agosto de 2024, as exportações cresceram 9,2% e somaram US$ 22,823 bilhões. O resultado se deu devido a um crescimento de 13,5% em Agropecuária, que somou US$ 5,083 bilhões; de 13,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 5,393 bilhões, e de 5,5% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 12,211 bilhões. As importações também cresceram 2,5% nas primeiras quatro semanas de agosto e totalizaram US$ 18,058 bilhões na mesma comparação, com alta de 3,5% em Agropecuária, que somou US$ 330 milhões; de 7,7% em Indústria Extrativa, que chegou a US$ 1,089 bilhão, e de 2,2% em Indústria de Transformação, que alcançou US$ 16,531 bilhões.
O Estado de São Paulo
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