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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 922 DE 08 DE AGOSTO DE 2025

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  • 9 de ago.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 922 08 de agosto de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Altas graduais nos preços da arroba

Na praça paulista, o animal “comum” e o bovino com padrão-China” tiveram acréscimo de R$ 2/@ na quinta-feira (7/8), segundo apuração da Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de seis dias.

 

A demanda pontual de frigoríficos de menor escala, que operam “das mãos para boca”, tem contribuído para sustentar os preços da arroba do boi gordo, reduzindo a margem de manobra das grandes indústrias nas negociações com os pecuaristas, informam os analistas da Agrifatto. Por sua vez, os frigoríficos maiores mantêm escalas de abate relativamente confortáveis, garantidas principalmente por contratos a termo e parcerias com confinadores de maior capacidade, acrescenta a consultoria. Pela apuração da Agrifatto, na quinta-feira (7/8), os 3 das 17 praças monitoradas diariamente registraram aumento nos preços da arroba: Bahia, Espírito Santo e Rio de Janeiro; nas regiões, as cotações não sofreram alteração. Segundo levantamento da Scot Consultoria, na praça de São Paulo, os compradores não estão conseguindo alongar as escalas de abate e as trabalham dia após dia. Com isso, de acordo com apuração da Scot, o boi gordo “comum” e o “boi China” tiveram acréscimo de R$ 2/@ nesta quinta-feira, para R$ 307/@ e R$ 312/@, respectivamente. No mercado paulista, a novilha gorda subiu R$ 3/@, fechando o dia em R$ 290/@, enquanto o preço da vaca terminada ficou estável, em R$ 278/@. No mercado futuro, os contratos do boi gordo recuaram pelo segundo dia seguido na sessão de quarta-feira (6/8) da B3. O papel com vencimento em outubro/25, pico da entressafra, fechou cotado a R$ 331/, com baixa de 1% no comparativo diário. cotações do boi gordo desta quinta-feira (7/8), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$312,50. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$280,00. Novilha R$290,00. Escalas de seis dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de cinco dias. PARÁ: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de seis dias. GOIÁS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$260,00 a arroba. Vaca: R$240,00. Novilha: R$245,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$265,00 por arroba. Vaca: R$240,00. Novilha: R$245,00. Escalas de abate de sete dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO 

 

Exportação brasileira de carne bovina atinge receita recorde de US$ 8,1 bilhões nos primeiros 7 meses do ano

Receita com embarques da proteína in natura supera em US$ 1,4 bilhão o recorde anterior para o período

 

No acumulado de janeiro a julho, as exportações brasileiras de carne bovina in natura geraram receita histórica de US$ 8,1 bilhões, superando em US$ 1,4 bilhão o recorde anterior para o período, de jan-jul de 2022, quando o faturamento alcançou US$ 6,7 bilhões. Os dados destacados aqui pelo Portal DBO foram divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Na comparação o resultado de jan-jul de 2024, de US$ 6,2 bilhões, os ganhos nos primeiros 7 meses deste ano avançaram 30,6% (acréscimo de 1,9 bilhão). Em quantidade, os embarques também registraram recorde histórico no período de janeiro a julho deste ano, totalizando 1,6 milhão de toneladas, um aumento de 14,3% sobre o resultado obtido em igual período do ano passado, de 1,4 milhão de toneladas (recorde anterior). O preço médio da carne brasileira exportada subiu 15% no acumulado até julho, para US$ 5,18 mil por tonelada, na comparação com o mesmo intervalo de 2024. No entanto, apesar do aumento, a cotação média atual da proteína ainda está abaixo dos valores recordes obtidos em 2022 (US$ 6,12 mil/tonelada, no período de jan-jul daquele ano). Os dados da Secex mostraram que as importações chinesas de carne bovina brasileira resultaram em receita total de US$ 876,5 milhões no período de janeiro a julho deste ano, um acréscimo de 63,7% em relação ao faturamento registrado em igual período do ano passado. Com isso, a participação da China nos embarques totais do Brasil computados até julho/25 atingiu 57%, ante uma participação de apenas 5,7% do México, segundo colocado no ranking geral, e de 4,6% dos EUA, o terceiro maior importador.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suínos/Cepea: Após quedas em julho, valores reagem neste início de agosto

Os preços do suíno vivo caíram de junho para julho na maior parte das praças acompanhadas pelo Cepea

 

Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas, ao longo do mês passado, a demanda por novos lotes de suíno vivo esteve enfraquecida, o que, por sua vez, está atrelado ao recesso escolar e, em certa medida, à imposição de tarifas por parte dos Estados Unidos às exportações brasileiras – o tarifaço elevou as especulações por parte de alguns agentes do mercado independente e dificultou possíveis reações nos valores. Já neste começo de agosto, os valores passaram a reagir. Pesquisadores do Cepea indicam que o suporte vem do aquecimento na procura. Ressalta-se que o movimento de reação vem sendo verificado na maior parte das praças acompanhadas pelo Centro de Pesquisas.

Cepea 

 

Suinocultura Independente: Oferta restrita impulsiona preços e mantém mercado da suinocultura firme em SP, SC e MG

Na quinta-feira (07), de acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo teve valorização de 3,17% e está em R$ 8,53/kg, sendo que na semana passada estava em R$ 08,80/kg vivo.

 

No mercado mineiro, o valor do animal também apresentou valorização de 4,94% em que passou de R$ 08,10/kg vivo visto na semana anterior para R$ 8,50/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também registrou avanço de 3,74% nesta semana, em que os preços passaram de R$ 7,76/kg para R$ 8,05/kg. 

APCS/ Asemg/ ACCS

 

Frangos

 

Exportações de carne de frango fecham julho próximo de 400 mil tons. Queda de 13,8%

Retomada gradativa de mercados se reflete em melhora comparativa com mês de junho

 

As exportações brasileiras de carne de frango (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram em julho 399,7 mil toneladas, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). O número é 13,8% menor em relação ao registrado no mesmo período do ano passado (com embarques de 463,7 mil toneladas em julho de 2024) mas, ao mesmo tempo, supera em 16,4% o total exportado em junho deste ano (com 343,4 mil toneladas). A receita registrada em julho chegou a US$ 737,8 milhões, saldo 17% menor em relação ao ano anterior (com US$ 889,2 milhões), mas 15,8% maior na comparação com junho, US$ 637 milhões. “Houve um notável restabelecimento do comércio com grande parte das nações que haviam suspendido as importações diante da ocorrência isolada e já superada de Influenza Aviária em uma granja comercial. Comparativamente, são mais de 50 mil toneladas adicionadas ao nosso fluxo, número que deverá se expandir nos próximos meses com a consolidação das tratativas e a reabertura de todos os mercados”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin. No ano (janeiro a julho), as exportações brasileiras de carne de frango totalizam 3 milhões de toneladas, número 1,7% menor em relação ao registrado no mesmo período do ano passado, com 3,052 milhões de toneladas. Já em receita, o saldo acumulado chegou a US$ 5,609 bilhões, resultado 1,5% maior em relação ao ano passado, com US$ 5,525 bilhões. Principal destino das exportações de carne de frango do Brasil, os Emirados Árabes Unidos importaram 51,7 mil toneladas em julho, saldo 33,6% superior ao embarcado no mesmo período do ano passado, com 38,7 mil toneladas. Em seguida estão Japão, com 42,9 mil toneladas (-9,3%), México, com 36,4 mil toneladas (+45,6%), Arábia Saudita, com 31,4 mil toneladas (+19,7%), Angola, com 16,1 mil toneladas (+68,7%), Singapura, com 13,6 mil toneladas (+8,8%), Reino Unido, com 12,7 mil toneladas (+84,3%), Kwait, com 11,6 mil toneladas (+13,3%), Gana, com 10,9 mil toneladas (+131,1%) e Hong Kong, com 10,2 mil toneladas (+72,5%). Maior estado exportador do Brasil, o Paraná embarcou em julho 152,1 mil toneladas, volume 19,2% menor em relação ao mesmo período do ano passado.  Em seguida estão Santa Catarina, com 95,3 mil toneladas (-7,6%), Rio Grande do Sul, com 46,2 mil toneladas (-22,5%), São Paulo, com 26,8 mil toneladas (+3,8%) Goiás, com 22,8 mil toneladas (+4,2%). 

ABPA


GOVERNO

 

Alckmin: plano de contingência deve ser anunciado até a próxima terça

Socorro a empresas não será amplo, vai alcançar as que são mais dependentes de exportações aos Estados Unidos. Alckmin também se reuniu com representantes da indústria de calçados na quinta-feira |

 

O plano de contingência para amparar empresas afetadas pelo tarifaço americano deve sair até a próxima terça-feira, 12. A informação foi dada pelo vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, na noite da quinta-feira, 07. “Ele [plano de contingência] foi apresentado ao presidente Lula, terminou ontem tarde da noite o trabalho. O presidente vai bater o martelo e aí vai ser anunciado. Se não for amanhã [sexta-feira, 08], provavelmente na segunda ou terça-feira”, comentou a jornalistas após ser questionado sobre a data do anúncio depois que houve a entrega das propostas por parte da equipe econômica do governo. Alckmin não deu detalhes sobre o que o plano deve trazer, mas delimitou que não será amplo. “É exatamente para poder atender aquelas empresas que foram mais afetadas”, ressaltou. Nesse sentido, o vice-presidente disse que será para empresas que têm uma receita dependente de exportações para os Estados Unidos. “Você vai pôr uma régua aí”, acrescentou. Ele ainda afirmou que alguns setores tiveram um impacto mais generalizado. “O couro, mais de 40% são para exportação”, lembrou. Alckmin também citou o setor de pescado ao falar que alguns desses segmentos não são afetados da mesma forma. “Aí, você pega um setor específico como pescado. A tilápia, o maior consumo é interno, não é exportação, mas, se você pegar o atum, a maior parte é exportação. Então, às vezes, dentro de um próprio setor, você tem uma diferenciação de quem exporta mais ou menos”. Setores do agronegócio já manifestaram a necessidade por um socorro vindo do governo. No caso dos pescados, o presidente da Associação Brasileira das Indústrias de Pescados (Abipesca), Eduardo Lobo, disse, no início da semana, que o auxílio para as empresas é urgente. Na semana o setor de carnes também externou a necessidade de crédito para alguns frigoríficos. Empresas do setor de mel já falam em colapso sem ajuda emergencial e cogitam férias coletivas e demissões. 

O Estado de São Paulo/Agro 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Comércio do Paraná cresce acima da média nacional e tem a 3ª maior receita bruta do Brasil

O comércio paranaense teve a terceira maior receita bruta do Brasil em 2023, de acordo com os dados da Pesquisa Anual do Comércio (PAC), divulgados na quinta-feira (7) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

 

Ao todo, o setor movimentou R$ 620 bilhões ao longo do ano, com crescimento de 7,5% em relação a 2022, aumento superior à média nacional, que foi de 7,3%. O Paraná ficou atrás apenas de São Paulo (R$ 2,2 trilhões) e Minas Gerais (R$ 767 bilhões), que são os dois estados mais populosos do Brasil. Logo na sequência, atrás do Paraná, ficaram Rio Grande do Sul (R$ 499 bilhões), Santa Catarina (R$ 490 bilhões) e Rio de Janeiro (R$ 479 bilhões). Com esta marca, a representatividade do Estado na receita bruta de revenda do País atingiu 8,1%. Na Região Sul, o Paraná lidera com folga, concentrando 38,5% de toda a movimentação comercial, enquanto o comércio do Rio Grande do Sul representou 31% da movimentação regional, e de Santa Catarina foi de 30,5%. O comércio por atacado foi o principal motor da atividade econômica no Estado, respondendo por 55,2% da receita bruta, seguido pelo varejo (36,3%) e pelo segmento de veículos, peças e motocicletas (8,5%). A pesquisa mostra que o setor comercial paranaense empregava, em 2023, mais de 809 mil pessoas com carteira assinada, o que representa um crescimento de 4,7% no número de trabalhadores em comparação com o ano anterior, quando 773 mil pessoas trabalhavam na área. O aumento paranaense é praticamente o dobro do crescimento registrado pelo Brasil, que foi de 2,6%. Em todo o País, 10,5 milhões de pessoas trabalham no comércio. Em números absolutos, o Paraná é o quarto Estado com maior número de trabalhadores no comércio em todo o Brasil, atrás de São Paulo (3 milhões), Minas Gerais (1,1 milhão) e Rio de Janeiro (822 mil), e à frente de Rio Grande do Sul (728 mil), Santa Catarina (576 mil) e Bahia (500 mil). Ao longo do ano, estes trabalhadores receberam um total de R$ 27 bilhões em salários, que é o terceiro maior volume do Brasil, atrás apenas de São Paulo (R$ 125 bilhões) e Minas Gerais (R$ 31 bilhões). Na sequência ficaram Rio Grande do Sul (R$ 25 bilhões), Rio de Janeiro (R$ 25 bilhões) e Santa Catarina R$ 20 bilhões). O comércio varejista paranaense concentrou a maior parte da mão de obra, com 554.181 postos (68,4%), seguido pelo atacado, com 169.307 (20,9%), e o comércio de veículos, peças e motocicletas, com 86.380 trabalhadores (10,7%). A pesquisa também aponta que em 2023 o Paraná encerrou o ano com 141.581 unidades, um aumento de 2,1% em relação a 2022. É o maior número de estabelecimentos desde 2015, revertendo uma tendência de queda registrada ao longo da última década. A maior parte das empresas do comércio local estava enquadrada no grupo varejista, que possuía 101.641 unidades, representando 71,8% do total. O comércio por atacado somou 23.508 unidades comerciais (16,6%), seguido pelo comércio de veículos, peças e motocicletas, com 16.432 empresas (11,6%).

Agência Estadual de Notícias

 

Mercado formal de trabalho do Paraná cresce acima das principais economias do Brasil

O Paraná alcançou em junho de 2025 a marca de 3.313.368 pessoas com emprego formal, segundo o relatório mais recente do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). É a maior marca da história e um crescimento de 22,9% em relação a 2020, acima dos indicadores de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul.

 

O Paraná vem evoluindo nesse indicador do mercado formal de trabalho desde janeiro de 2020 e chegou a junho de 2025 com crescimento no estoque superior às outras grandes economias do Brasil. A evolução paranaense foi de 22,9% (de 2.694.877 para 3.313.368), acima de Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%, São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%, Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7% e Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%. Dois marcos importantes desse período foram que a diferença para o Rio de Janeiro, terceiro colocado, diminuiu ao longo dos últimos cinco anos, ao mesmo tempo em que a diferença com o Rio Grande do Sul, quarto colocado, aumentou. Atualmente essa diferença é 629.262 para o Rio de Janeiro, 22.979 a menos do que o começo da série, e de 403.184 para o Rio Grande do Sul, 242.788 a mais, o que significa que o Paraná produziu uma Colombo a mais em novos empregos. Em janeiro de 2020, pouco antes da chegada da pandemia de Covid-19, eram 2.694.877 empregos formais no Paraná no Caged, com uma diferença pequena para o Rio Grande do Sul (2.534.481), de 160.396. Em relação ao Rio de Janeiro, que tinha 3.347.118 naquele mesmo mês, a diferença era de 652.241. O estoque de empregos do Paraná entrou num ritmo mais acelerado a partir da retomada da economia com a vacinação contra o coronavírus, em 2021. Em dezembro daquele ano o estoque de empregos do Paraná alcançou a marca de 2.885.879. Em dezembro de 2022, com a volta da normalidade econômica, já eram 3.004.274 – o Estado ultrapassou a marca de 3 milhões em agosto daquele ano. Em dezembro de 2023 eram 3.091.401 empregos formais no Paraná e em dezembro de 2024, 3.219.149, com salto de 3% até junho deste ano e os atuais 3.313.368 postos. Os números atuais do Paraná no mercado de trabalho são maiores do que a soma de todos os estados da região Norte (2.447.994) ou 40% do total de todos o estoque atual da região Nordeste (8.107.703). De acordo com o Caged, o Paraná tem 1.439.492 empregos formais ativos no setor de serviços, 811.162 na indústria, 759.993 no comércio, 182.339 na construção civil e 120.372 no agronegócio. Os segmentos que mais ganharam mão de obra nos últimos cinco anos foram serviços (293.689 a mais em relação aos 1.145.803 de 2020), indústria (131.915 a mais em relação aos 679.247 de 2020), comércio (120.987 a mais em relação aos 639.006 de 2020) e construção (55.084 a mais relação aos 127.255 de 2020). Nos dados mais detalhados, os mercados que mais empregam são indústria de transformação (776.273), atividades ligadas a informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (647.650) e comércio varejista (497.625). Nos seis primeiros meses deste ano no Paraná, o setor de serviços foi o que mais contratou, com 50.434 novos postos de trabalho gerados. Com 21.610 vagas, a indústria teve o segundo melhor resultado, seguida pelo comércio (10.902 vagas), a construção civil (9.034) e a agropecuária (2.219). Paraná - de 2.694.877 para 3.313.368 - 22,9%. Minas Gerais - de 4.138.300 para 5.059.493 - 22,2%. São Paulo - de 12.305.991 para 14.667.290 - 19,1%. Rio de Janeiro - de 3.347.118 para 3.942.630 - 17,7%. Rio Grande do Sul - de 2.534.481 para 2.910.184 - 14,8%

Agência Estadual de Notícias 

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai pela 5ª sessão seguida em meio à percepção de alívio sobre impasse Brasil-EUA

O dólar à vista fechou em baixa pela quinta sessão consecutiva na quinta-feira, à medida que os investidores equilibraram sentimento de alívio em relação à perspectiva para o impasse comercial entre Brasil e Estados Unidos com uma cautela persistente.

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,72%, a R$5,4235. Desde sexta-feira passada, a moeda acumulou queda de 3,2%. Às 17h22, na B3, o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,72%, a R$5,454 na venda. Os movimentos do real nesta sessão permaneceram contidos em uma faixa restrita pela maior parte do dia, com os agentes financeiros se mantendo cautelosos diante da entrada em vigor, na quarta-feira, da tarifa de 50% do presidente dos EUA, Donald Trump, sobre produtos brasileiros. O mercado doméstico monitora o esforço do governo para negociar com Washington mais isenções à taxa punitiva, enquanto aguarda o anúncio de um plano de contingência para ajudar empresas e setores afetados pela tarifa de Trump. Na última hora do pregão, entretanto, os ganhos do real sobre a divisa norte-americana se acentuaram, à medida que os investidores foram adotando uma visão mais otimista quanto ao futuro do impasse entre os dois parceiros, em meio à falta de novas notícias sobre o assunto. Agentes consideraram positiva a confirmação pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na véspera de que terá uma conversa com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, na próxima quarta-feira, o que poderia encaminhar um entendimento. A moeda brasileira também segue bastante atrativa para investidores estrangeiros devido ao diferencial de juros do Brasil com os EUA, conforme crescem as apostas de que o Federal Reserve retomará os cortes da taxa de juros em setembro, na esteira de dados recentes fracos sobre o mercado de trabalho. Em relação ao banco central dos EUA, Trump anunciou que o presidente do Conselho de Assessores Econômicos, Stephen Miran, vai cumprir o restante do mandato da diretora Adriana Kugler, que renunciou na semana passada. Ele ocupará o cargo até 31 de janeiro, quando deverá ser nomeado um substituto permanente. "A gente está vendo uma nova rodada de enfraquecimento global do dólar e as moedas emergentes têm sido beneficiadas por essa desvalorização, em particular aquelas que possuem maior diferencial de juros", disse Leonel Mattos, analista de Inteligência de Mercado da StoneX.

Reuters 

 

Ibovespa fecha em alta com balanços sob holofotes

O Ibovespa fechou em alta na quinta-feira, superando os 137 mil pontos no melhor momento, em meio à repercussão de uma bateria de balanços corporativos, com Eletrobras entre os destaques com salto de mais de 9% após divulgar lucro bilionário e anunciar dividendo intermediário.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,48%, para 136.527,61 pontos, após marcar 137.007,28 pontos na máxima e 134.533,45 pontos na mínima do pregão. O volume financeiro somou R$23,95 bilhões. De acordo com o analista-chefe da Levante Inside Corp, Eduardo Rahal, o mercado brasileiro refletiu o ambiente global mais construtivo para emergentes, mas sobretudo a temporada de resultados domésticos, "que até aqui tem surpreendido positivamente". Uma nova leva de balanços está prevista para o final do dia, incluindo os resultados de Petrobras, B3, Assaí, Lojas Renner, Azzas 2154, Petz, Vivara, Rumo, entre outros. No exterior, Wall Street começou a sessão com viés positivo, mas perdeu o fôlego, com o S&P 500 fechando com variação negativa de 0,08%, enquanto o Dow Jones caiu 0,51%. O Nasdaq encerrou com acréscimo de 0,35%

Reuters 

 

Índice de preços ao produtor no Brasil cai 1,25% em junho, diz IBGE

Os preços ao produtor no Brasil recuaram em junho pelo quinto mês seguido, a uma taxa de 1,25%, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira. Em maio, o Índice de Preços ao Produtor (IPP) havia caído 1,21%. O resultado levou o índice acumulado em 12 meses a uma alta de 3,24%.

 

“Alguns pontos podem ajudar a explicar essa sequência de resultados negativos. Um deles seria a taxa do dólar, que vem apresentando quedas", explicou Murilo Alvim, gerente do IPP no IBGE. "Outro ponto seria a cotação mais baixa de algumas commodities no mercado internacional, como o petróleo e os minérios de ferro, que acaba sendo acompanhada pelos preços dos produtos brasileiros e se espalha por diversos outros setores da indústria, diminuindo os custos de produção", completou. Entre as 24 atividades analisadas, o IBGE apontou que 13 tiveram variações negativas de preço na comparação com o mês anterior. Entre as variações, destacaram-se alimentos (-3,43%), refino de petróleo e biocombustíveis (-2,53%), farmacêutica (+2,23%) e produtos de metal (-1,85%). Somente o setor de alimentos respondeu por -0,88 ponto percentual de influência na taxa geral. “Um dos destaques para a queda nesta atividade é o grupo de abate e fabricação de produtos de carne, com uma queda de 4,34% em junho, justificada, em grande parte, pelos menores preços das carnes de aves", disse Alvim, explicando que esses produtos estão com excesso de oferta no mercado interno como consequência de restrições externas aos produtos brasileiros por conta da gripe aviária. No caso de refino de petróleo e biocombustíveis, a variação está relacionada a menores custos de fabricação, segundo o gerente. "A principal matéria-prima utilizada no setor, que é o petróleo, vem apresentando seguidas quedas de preços que fazem com que a commodity tenha acumulado retrações tanto no ano quanto no acumulado em 12 meses, apesar da alta pontual observada em junho, muito por conta de conflitos ocorridos no mês em países produtores e em regiões que servem como rota de transporte do petróleo, como o Estreito de Ormuz”, disse ele. O IPP mede a variação dos preços de produtos na “porta da fábrica”, isto é, sem impostos e frete, de 24 atividades das indústrias extrativas e da transformação.

Reuters

 

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