CLIPPING DO SINDICARNE Nº 921 DE 07 DE AGOSTO DE 2025
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- 7 de ago.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 921 | 07 de agosto de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Preços do boi gordo seguem subindo em São Paulo
Cotações do boi gordo “comum”, do “boi-China” e da novilha gorda tiveram alta diária de R$ 5/@ nas praças paulistas. As escalas de abate estavam, em média, para sete dias. No PARANÁ: Boi: R$315,00 por arroba. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias.
A oferta de boiadas gordas está enxuta, com uma parcela dos pecuaristas à espera de preços melhores para negociar, informa nesta quarta-feira (6/8) a Scot Consultoria. Tal cenário, dizem os analistas, tem feito a cotação da arroba do boi gordo recuperar as perdas recentes. Com isto, na praça de São Paulo, as cotações do boi gordo “comum”, “boi China” e novilha subiram R$ 5/@ na quarta-feira, enquanto a vaca gorda registrou alta diária de R$ 3/@, apurou a Scot. Dessa maneira, o boi gordo “comum” paulista é negociado agora por R$ 305/@, a vaca gorda vale R$ 278/@, a novilha está cotada em R$ 287/@ e o “boi-China” sai por R$ 310/@ (preços brutos e no prazo). Em Minas Gerais, na maior parte das regiões, a oferta esteve reduzida e as escalas de abate ficaram curtas. Os compradores ofereceram preços melhores para completar suas escalas. Na região Norte, as cotações do boi gordo e da novilha subiram R$5,00 por arroba, enquanto a da vaca permaneceu estável. No Triângulo Mineiro, as cotações do boi gordo e da novilha também subiram R$5,00/@, e a da vaca teve alta de R$3,00/@. Na região de Belo Horizonte, todas as categorias registraram alta de R$5,00/@. Na região Sul, as cotações do boi gordo e da novilha subiram R$3,00/@, enquanto a da vaca se manteve estável. A cotação do “boi China” subiu R$2,00/@. No Espírito Santo, as ofertas estiveram reduzidas no estado. Com a menor disponibilidade de boiadas, os compradores ofereceram preços melhores. A cotação do boi gordo subiu R$3,00 por arroba, e a do “boi China” teve alta de R$2,00 por arroba. As cotações da vaca e da novilha não sofreram alterações. Cotações do boi gordo, conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$312,50. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$315,00. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$280,00. Novilha R$290,00. Escalas de seis dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de cinco dias. PARÁ: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de seis dias. GOIÁS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China/Europa: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$260,00 a arroba. Vaca: R$240,00. Novilha: R$245,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$265,00 por arroba. Vaca: R$240,00. Novilha: R$245,00. Escalas de abate de sete dias.
Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO
Em meio a tarifaço dos EUA, Brasil foca abertura do mercado japonês à carne
Setor esperava autorização a todo país, mas Tóquio sinalizou que só Estados do Sul, com status de livre de aftosa sem vacina antes de 2025, devem ser incluídos. Luis Rua diz que governo vai defender a abertura a todo o Brasil, mas não vai recusar a possibilidade de aval parcial
O setor frigorífico brasileiro espera avanços nas tratativas do governo para abertura do Japão para a venda de carne bovina ainda neste ano. Com a guerra tarifária em curso e o Brasil no centro das sanções americanas, que podem tirar US$ 1 bilhão de faturamento das exportações do produto apenas em 2025, empresários avaliam que o acesso ao mercado japonês se tornou ainda mais estratégico. O Japão, que importa 700 mil toneladas de carne bovina ao ano, sinaliza que apenas Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul poderiam receber o aval. O setor esperava que todo o país fosse contemplado depois de o Brasil receber, em maio, o reconhecimento de livre de febre aftosa sem vacinação da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), principal exigência dos asiáticos. As negociações com Tóquio duram mais de 20 anos. A preocupação agora é que frigoríficos dos demais Estados fiquem no “limbo”, sem previsão de data para abertura. O processo documental da região Sul está mais avançado do que o restante do país. Produtores nacionais querem que todo o território seja atendido ou, ao menos, Estados com maior peso na pecuária, como Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Pará e São Paulo. O setor fez chegar ao governo que a eventual abertura parcial significaria uma “restrição injustificável” às empresas do restante do país. As exportações de carne bovina dos três Estados da região Sul em 2024 somaram 98,4 mil toneladas, apenas 3,5% das mais de 2,8 milhões de toneladas embarcadas para vários destinos. Os principais exportadores do país foram São Paulo (638,8 mil toneladas), Mato Grosso (624,2 mil toneladas), Goiás (386 mil toneladas) e Mato Grosso do Sul (282,2 mil toneladas), segundo dados do Agrostat do Ministério da Agricultura. Empresários buscam interlocução com governos estaduais para pressionar pela autorização mais ampla. Alguns têm defendido que seja “tudo ou nada”. O governo federal, por outro lado, desconsidera essa possibilidade e ressalta que a decisão cabe ao Japão. Ainda há tentativas de incluir Acre e Rondônia na lista de Estados a serem autorizados em uma primeira leva. Um executivo avaliou que o “radicalismo” foi contornado. Outra liderança admitiu que não se pode dispensar aberturas, mesmo que parciais, em momento de tensão comercial e possível perda do mercado dos EUA. Uma missão do Ministério da Agricultura vai ao Japão para reuniões com autoridades locais na próxima semana. O anúncio oficial, se acertado, poderia ocorrer em novembro, durante visita do primeiro-ministro japonês, Shigeru Ishiba, ao Brasil. Em junho, técnicos do Japão realizaram uma auditoria inédita no sistema de inspeção brasileiro, passo considerado fundamental nas negociações. A visita foi marcada para essa data para coincidir com o novo status sanitário do país. Setor e governo argumentam que as barreiras técnicas e sanitárias foram totalmente superadas nas tratativas com os asiáticos. A auditoria, no entanto, se restringiu aos três Estados do Sul, que já haviam encaminhado documentos ao governo japonês previamente. Os recados enviados de Tóquio são de que uma eventual abertura incluirá apenas os abatedouros dos três Estados, que já tinham o reconhecimento da OMSA antes de 2025. Santa Catarina obteve o status em 2007. Rio Grande do Sul e Paraná em 2021. Um executivo lembrou que o trânsito de animais e de produtos bovinos já é liberado no país, por conta do status sanitário unificado, e que não há mais diferenças nem barreiras entre os Estados. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Luis Rua, disse que o governo vai defender a abertura para o país inteiro, mas não vai recusar a possibilidade de aval parcial. O peso econômico e político dessa conquista também é levado em consideração. O Japão ainda não emitiu o relatório final da auditoria feita no Brasil. “O pedido sempre é mais amplo. Entendemos que todos os Estados têm o mesmo status sanitário”, disse ao Valor. Ele explicou, porém, que apenas o bloco 1, formado por Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Acre e Rondônia, que encerraram a vacinação contra aftosa mais cedo, está em dia com documentos solicitados pelo Japão. “Pensando no que é fático, os documentos são desses cinco Estados. Vou entender com minha contraparte japonesa o que eles querem”, acrescentou. Os Estados do Sul enviaram as documentações antes, com dados de vigilância dos rebanhos e abates, por exemplo. Acre e Rondônia mandaram pouco depois, mas não a tempo de serem incluídos no roteiro da missão técnica em junho. “Os demais Estados e o Distrito Federal não têm documentação lá”, explicou Rua. Ele não descarta a necessidade de outra auditoria in loco para prosseguir com a habilitação dessas unidades. A Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec) e a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) enviaram ofício ontem ao Ministério da Agricultura em que expõem preocupações do setor. Elas pedem que as negociações sejam focadas na aprovação de todo o país.
Valor Econômico
Exportação de carne bovina in natura bate recorde histórico em julho/25, mesmo com tarifaço dos EUA
Brasil embarcou 276,8 mil toneladas de carne bovina in natura no mês, superando em 16,7% o volume exportado em julho de 2024.
Mesmo diante do impacto da nova tarifa de 50% imposta pelos Estados Unidos, as exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram em julho de 2025 o maior volume já registrado para um único mês em toda a série histórica. De acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, divulgados na quarta-feira (06), foram embarcadas 276.879 toneladas, o número que supera as 237,2 mil toneladas exportadas no mesmo período do ano passado. No comparativo anual, o avanço no volume exportado representa uma alta de 16,69%. O volume exportado até a quarta semana de julho também já é superior em 14,81% ao volume total embarcado em junho deste ano, que ficou em 241,09 mil toneladas. Segundo análise da Scot Consultoria, o volume exportado de carne bovina in natura em julho de 2025 representa um recorde histórico para um único mês, mesmo diante da imposição da tarifa adicional de 50% pelos Estados Unidos. Já com relação à média diária exportada, ela ficou em 12,03 mil toneladas e teve um avanço de 16,68% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 10,3 mil toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram próximos de US$ 5.551 por tonelada até a quinta semana de julho/25, isso representa um ganho anual de 25,9%, quando se compara com os valores observados em julho de 2024, em que estavam precificados em US$ 4.409 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina na quinta semana de julho ficou em US$ 1,536 bilhão, sendo que em julho do ano anterior a receita total foi de US$ 1,045 bilhão. A média diária do faturamento na quinta semana de julho ficou em US$ 66,8 milhões e registrou um ganho de 46,9%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 45,4 milhões.
SECEX/MDIC
SUÍNOS
Média diária exportada de carne suína cai 5,2% em julho/25, mas preço médio tem alta de 9,3%
Apesar da retração no volume embarcado, receita total sobe e alcança US$ 297,7 milhões, puxada pelo avanço nos preços internacionais.
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, o volume embarcado de carne suína in natura em julho do ano anterior chegou a 119,2 mil toneladas, em 23 dias úteis. Neste ano, as exportações de carne suína in natura finalizaram o mês de julho/25 com 113.015 toneladas. A média diária exportada até a quinta semana de julho ficou em 4,9 mil toneladas e teve uma queda de 5,2%, frente ao observado em julho do ano passado, que estava em 5,1 mil toneladas. Com relação ao preço médio, o valor foi de US$ 2.634 por tonelada e teve um leve avanço de 9,3% frente ao valor negociado no ano anterior, que estava em US$ 2.409 por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto até a quinta semana de julho/25 ficou em US$ 297,7 milhões, sendo que no ano anterior a receita total em julho foi de US$ 287,2 milhões. A média diária ficou em US$ 12.945,5 milhões e registrou um recuo de 3,6%, frente ao observado no mês de julho do ano passado, que ficou em US$ 12.490,9 milhões.
SECEX/MDIC
FRANGOS
Volume embarcado de carne de frango recua 13,7% e receita cai 17% em julho/25
Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, o volume exportado de carne de aves in natura alcançou 375.982 toneladas até a quinta semana de julho/25. No ano passado, o volume exportado em julho alcançou 435.658 toneladas em 23 dias úteis em 2024.
A média diária até a quinta semana de julho/25 ficou em 16,3 mil toneladas, sendo que isso representa uma queda de 13,7% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 18,9 mil toneladas. As exportações de frango ainda seguem sendo impactadas com a suspensão das importações por alguns países diante do primeiro foco de gripe aviária em granja comercial no Brasil, na cidade de Montenegro/RS. De acordo com o Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), os países que seguem com suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil são: Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Timor-Leste e União Europeia. O preço pago pelo produto na quinta semana de julho ficou em US$ 1.817,1 por tonelada, isso representa um recuo de 3,9% se comparado com os valores praticados em julho do ano anterior, que estavam próximos de US$ 1.890,1 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a quinta semana de julho ficou em US$ 683,2 milhões, enquanto em julho do ano anterior o valor ficou em US$ 823,4 milhões. Já a média diária do faturamento está próxima de US$ 29,7 milhões e teve uma baixa de 17% frente a média diária
observada em julho do ano anterior, que ficou em US$ 35,8 milhões.
SECEX/MDIC
Gripe aviária: Coreia do Sul, Angola e Catar retiram restrições de exportação à carne de aves brasileira
A Coreia do Sul, Angola e o Catar retiraram as restrições temporárias impostas à importação de carne de aves do Brasil, após a conclusão do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP), registrado no município de Montenegro (RS).
O Japão também anunciou a retirada das restrições relacionadas ao município de Montenegro, mantendo ainda as restrições para os municípios de Campinápolis e Santo Antônio da Barra. A situação atual das restrições das exportações brasileiras de carne de aves é a seguinte: Sem restrição de exportação: África do Sul, Albânia, Angola, Argélia, Argentina, Bahrein, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Catar, Coreia do Sul, Cuba, Egito, El Salvador, Emirados Árabes Unidos, Filipinas, Hong Kong, Índia, Iraque, Jordânia, Kuwait, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mauritânia, México, Mianmar, Montenegro, Paraguai, Peru, República Dominicana, Reino Unido, Singapura, Sri Lanka, Turquia, Uruguai, Vanuatu e Vietnã. Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: Canadá, Chile, China, Macedônia do Norte, Malásia, Paquistão, Timor-Leste, União Europeia. Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Armênia, Bielorrússia, Cazaquistão, Namíbia, Omã, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Ucrânia. Suspensão limitada aos municípios Campinápolis e Santo Antônio da Barra: Japão. Suspensão limitada à zona: Maurício, São Cristóvão e Nevis, Suriname e Uzbequistão. O reconhecimento de zonas específicas é denominado regionalização, conforme previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC).
MAPA
EMPRESAS
Lucro da Minerva subiu 380% no 2º trimestre
Companhia aumentou vendas com crescimento da demanda nos EUA e na China. “A princípio não estamos vendo impacto na receita com as tarifas dos Estados Unidos”, diz Edison Ticle
O frigorífico Minerva encerrou o segundo trimestre de 2025 com um lucro líquido de R$ 458,3 milhões, uma alta de 4,8 vezes (380,2%) sobre igual período do ano passado. Segundo a companhia, o desempenho é reflexo da presença internacional da Minerva, que tem 60% de sua receita bruta com origem fora do Brasil, e da demanda forte por carne bovina no mercado internacional. O resultado foi divulgado após o fechamento do mercado. Nesta quarta-feira (6/8), as ações da empresa de carnes subiram 7,29% na B3. “O ciclo pecuário negativo nos EUA continua limitando a oferta doméstica, o que abre espaço para exportadores sul-americanos ampliarem sua participação no mercado americano”, afirmou a empresa em comunicado. Os EUA responderam por 19% da receita com exportações no trimestre. Mesmo com a entrada em vigor ontem da tarifa de 50% que Washington aplicou sobre produtos brasileiros, incluindo a carne bovina, a companhia continuará atendendo o mercado americano a partir de suas plantas no Paraguai, na Argentina e no Uruguai, disse Edison Ticle, diretor financeiro da Minerva. “A princípio não estamos vendo impacto na receita, nem na rentabilidade. Pelo contrário, acreditamos que o cenário é positivo porque os preços internos de carne nos EUA devem subir”, observou o executivo. Na comparação com o ano passado, a Minerva aumentou em R$ 2 bilhões os estoques de carne bovina no país, sendo R$ 979,8 milhões só no último trimestre. Os volumes de carne da Minerva produzidos no Brasil que seriam direcionados aos EUA agora serão deslocados para Europa, China e Oriente Médio, segundo ele. A Minerva também vem ampliando as vendas à China, que no segundo trimestre representou 17% da receita de exportações da companhia. “A retomada da demanda chinesa, impulsionada por níveis baixos de estoques, continua sustentando os volumes e os preços no mercado de proteína bovina”, afirmou a empresa. A receita líquida alcançou R$ 13,9 bilhões, um recorde para um segundo trimestre, e 81,6% de alta sobre o mesmo período de 2024. O lucro antes de juros, impostos e amortizações (Ebitda) cresceu 74,9%, a R$ 1,3 bilhão, também um recorde. No Brasil, o abate de gado cresceu 36%, para 1,5 milhão de cabeças. No lado financeiro, a companhia encerrou o trimestre com uma alavancagem (dívida líquida sobre Ebitda) de 3,16 vezes, levemente acima do registrado um ano antes, mas abaixo das 3,7 vezes do primeiro trimestre. O indicador subiu por causa da compra das 13 plantas da Marfrig concluída no ano passado no Brasil, Chile e Argentina. Outras três unidades que fazem parte do negócio seguem em análise das autoridades locais no Uruguai. “Havia aquela dúvida do mercado sobre termos alavancado a companhia e quanto tempo demoraríamos para desalavancar. Neste trimestre, já deu para ver que foi [resolvido] em praticamente três trimestres, não só com a geração de caixa operacional, mas também pela operação de aumento de capital que fizemos e que foi um sucesso”, disse Ticle. Em abril, a Minerva propôs aos acionistas um aumento de capital de R$ 2 bilhões com emissão de 386,8 milhões de novas ações ordinárias, e a atribuição de 193,4 milhões de bônus de subscrição como vantagem adicional. Em junho, levantou R$ 1,715 bilhão apenas com o aporte de acionistas que detinham o direito de preferência na aquisição das novas ações. Em julho, o conselho de administração aprovou a homologação com um novo aumento em seu capital, de R$ 1,85 bilhão, e ressaltou que mais subscrições vão continuar a ocorrer até 2028.
Globo Rural
INTERNACIONAL
Argentina importa quantidade recorde de carne bovina brasileira no 1º semestre de 2025
Compras argentinas aumentaram de 24 t/mês para uma média de 1.033 t/mês nos primeiros seis meses do ano
No primeiro semestre de 2025, a Argentina importou, em média, 1.033 toneladas por mês de carne bovina brasileira, ante apenas 24 toneladas no mesmo período do ano anterior, informa o jornal Clarín, com base em dados oficiais do país vizinho. Este é um recorde sazonal desde o início dos registros em 1997, destaca a reportagem. A decisão do governo argentino de manter uma taxa de câmbio oficial relativamente forte — atualmente em torno de 1.360 pesos por dólar — tornou os produtos importados mais baratos, na tentativa de moderar a inflação, observa o Clarín. No entanto, tal medida também pressiona a balança comercial, justamente quando o Executivo precisa gerar dólares para estabilizar a economia e cumprir as obrigações do FMI. “Com a Argentina se tornando mais cara em dólar, a porta se abriu para a importação de carne brasileira a preços competitivos”, explica Diego Ponti, analista de mercado de carnes do grupo AZ, em artigo na Bloomberg. Porém, Ponti diz que se trata de “volumes muito pequenos, transações pontuais de compradores próximos à fronteira ou de frigoríficos em ambos os países”. De fato, compara o Clarín, as compras atuais de carne bovina brasileira são insignificantes em comparação com a capacidade de produção local, que gira em torno de 250.000 toneladas por mês. “Isso não é um problema para a produção nacional”, afirma Fernando Herrera, presidente da Associação de Produtores Exportadores (APEA), em entrevista ao Clarín. Em 2024, as exportações totais de carne bovina da Argentina atingiram US$ 3,4 bilhões, tendo a China como principal destino. O consumo interno da proteína, embora tenha caído, permanece entre os mais altos do mundo: cerca de 50 quilos por habitante por ano. Segundo o Clarín, em um país onde o churrasco faz parte da identidade nacional, o preço da carne é acompanhado de perto pelos eleitores que o atual presidente, Javier Milei, busca conquistar antes das eleições legislativas de outubro. Só na região metropolitana de Buenos Aires, relata a reportagem, os preços da carne bovina subiram 53% em junho, em relação ao mesmo período do ano passado, bem acima da inflação geral de 39% da inflação geral. O setor exportador insiste em minimizar o impacto das compras externas de carne brasileira. “Outros países importam e exportam carne”, diz Herrera, citando como exemplo Uruguai e EUA. “Eles importam carne barata; não tenho os detalhes, mas é carne para a indústria”, afirma ele, acrescentando: “Temos que colocar isso em um contexto econômico global, aonde as mercadorias vêm e vão. “Se é do interesse de qualquer indústria importar carne barata, que o faça. Reclamamos quando eles colocam barreiras, então também não devemos colocá-las”. Alguns analistas afirmaram ao Clarín que, com a imposição de uma tarifa adicional de 50% sobre as importações de carne bovina brasileira para os EUA, grande parte do excedente poderia ser desviada para a China. “Isso levaria os importadores chineses a negociarem contratos mais baratos, o que poderia afetar indiretamente a competitividade da carne bovina argentina”, relata o analista Diego Ponti, do grupo AZ. Embora as importações atuais do Brasil não representem uma ameaça à pecuária local, o fenômeno é indicativo de uma profunda mudança na lógica econômica do país, observa o Clarín.
Portal DBO
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Portos do Paraná bate recorde de movimentação em um único mês: 7,3 milhões de toneladas
Em julho, houve crescimento de 6,5% em relação ao marco anterior, alcançado em agosto de 2024. Entre as cargas com maior volume estão a soja em grão, farelo de soja e milho. Outra marca foi do Corredor de Exportação Leste, que bateu o recorde anterior, conquistado em maio de 2023.
A movimentação de cargas nos portos paranaenses em julho atingiu volume histórico em um único mês. Foram 7.319.145 toneladas, maior em 6,5% que o marco anterior, alcançado em agosto de 2024, com 6.869.966 toneladas em um mês. Outro recorde alcançado no período foi no Corredor de Exportação Leste, que representa o trecho entre os berços 212 e 214 do Porto de Paranaguá, área responsável pela movimentação de granéis sólidos vegetais (em grãos e de farelos). No mês de julho deste ano, o Corredor Leste movimentou 2.607.639 toneladas, o que significa um crescimento de 1,55% em relação ao mês do recorde anterior (2.567.755 toneladas, em maio de 2023). A soja em grão alcançou a marca de 2.052.104 toneladas movimentadas, um crescimento de 55% em comparação ao mesmo mês do ano passado (1.321.566 toneladas). No acumulado de janeiro a julho, a oleaginosa é um dos destaques, com 9.915.332 toneladas embarcadas em navios nos portos paranaenses - 6% a mais em relação ao mesmo período de 2024. Os índices mantêm a empresa portuária paranaense como o segundo maior corredor de exportação de soja do Brasil e um dos maiores portos graneleiros do mundo. Também destaque o farelo de soja, que cresceu 30%, passando de 487.048 toneladas em 2024 para 634.536 toneladas em 2025. De janeiro a julho, foram exportadas 4.063.000 toneladas, o que representa um aumento de 14% sobre o acumulado dos sete primeiros meses de 2024. Outra commodity que apresentou grande crescimento na exportação foi o milho, com aumento de 499% em julho deste ano (447.156 toneladas) em comparação a julho do ano passado (74.636 toneladas). O volume acumulado de exportação de milho também é expressivo em relação ao período que compreende os meses entre janeiro e julho de 2024, quando pouco mais de 508 mil toneladas foram exportadas. Agora, o produto soma 1.266.290 toneladas embarcadas, um aumento de 149%. Os fertilizantes lideraram as importações nos portos do Paraná em julho. Ao todo, foram recebidas 1.210.055 toneladas, 32% a mais que em julho de 2024 (918.321 toneladas). Atualmente, os portos paranaenses lideram a movimentação de fertilizantes no Brasil, representando mais de 26% da movimentação nacional. O Porto de Paranaguá se destaca por ser um hub logístico multipropósito, com a maior movimentação de cargas por quilômetro de cais do País. De janeiro a julho deste ano, os portos paranaenses movimentaram 41.571.153 toneladas de produtos, volume 5,2% maior que em 2024 (39.497.603 toneladas). Desse total, 26.055.197 toneladas foram enviadas para outros países — um crescimento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2024. O restante é volume de importação. Além da soja, farelos e milho, as cargas conteinerizadas alcançaram 5.218.291 toneladas. Nesse contexto, o destaque são as carnes de frango, suína e bovina. Paranaguá é o maior corredor exportador de frango do planeta e o maior corredor de carnes (gerais) do Brasil. Já na importação, o maior volume é de fertilizantes, que ao longo de 2025 acumula 6.461.295 toneladas, 13% a mais que no ano anterior (5.695.697 toneladas). Em contêineres, o acumulado na importação é de 4.323.482 toneladas, 4% a mais na comparação com 2024 (4.172.829 toneladas).
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar encerra em queda e vai a R$ 5,46 com perspectiva de corte de juros nos EUA
Operadores entendem que, com o enfraquecimento do dólar e com o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos a beneficiar ainda mais o real, a moeda brasileira fica bem ancorada
O dólar à vista registrou desvalorização na quarta-feira, acompanhando a dinâmica global da moeda americana, em especial nos mercados emergentes. Mais uma vez, a perspectiva de corte de juros nos Estados Unidos abriu espaço para depreciação generalizada da divisa dos EUA. Ontem, o gatilho para o movimento foram comentários do presidente da distrital do Federal Reserve (Fed) de Minneapolis, Neel Kashkari, e da conselheira Lisa Cook. Operadores entendem que, com o enfraquecimento do dólar e com o diferencial de juros entre Brasil e Estados Unidos a beneficiar ainda mais o real, a moeda brasileira fica bem ancorada, apesar dos fluxos reais bastante negativos para o país, como mostraram os dados do fluxo cambial divulgados ontem. Terminadas as negociações do mercado à vista, o dólar comercial registrou queda de 0,78%, cotado a R$ 5,4631, no menor patamar desde 08 de julho deste ano, quando fechou a 5,4453, um dia antes do anúncio das tarifas de 50% contra o Brasil. Na mínima do dia, o dólar bateu R$ 5,4580, enquanto a máxima foi de R$ 5,5113. O euro comercial, por sua vez, recuou 0,07%, a R$ 6,3677. No começo do pregão da quarta-feira, o dólar operava perto da estabilidade, mas já na primeira hora, a divisa passou a exibir leve desvalorização frente ao real. Após comentários de Neel Kashkari sobre a economia americana estar perdendo tração e ser apropriado cortar juros, moedas de mercados emergentes (consideradas ativos de risco) passaram a avançar mais. Desde sexta-feira passada, com dados mais fracos do emprego nos EUA, o mercado passou a precificar mais chances de cortes nas taxas de juros pelo Fed. Já no começo desta semana, a presidente do Fed de San Francisco, Mary Daly, afirmou que está se aproximando o momento para cortes nas taxas. Apesar do anúncio das tarifas de 50% sobre produtos brasileiros pelos EUA terem pressionado o câmbio, o Banco Pine entende que o mercado no Brasil permanece atrativo. “Seja por conta da confortável posição das contas externas, pela expectativa de maior crescimento do PIB e pela atratividade do carry trade dado o alto patamar da taxa de juros real”, disse o diretor de pesquisa macroeconômica do Pine, Cristiano Oliveira, em nota, complementando que a casa mantém sua projeção de apreciação do real nos próximos meses.
Valor Econômico
Ibovespa retoma os 134 mil pontos com balanços e perspectiva de corte de juros nos EUA
A maior alta na sessão ficou para os papéis da RD Saúde, que fecharam com ganhos de 18,67%
A temporada de balanços local, juntamente com falas de dirigentes do Federal Reserve (Fed, banco central americano) reforçando cortes de juros neste ano nos EUA, ajudaram a embalar os ganhos expressivos do Ibovespa na quarta-feira. No fim do pregão, o índice teve alta de 1,04%, aos 134.538 pontos, depois de tocar os 135.241 pontos, na máxima do dia, e os 133.169 pontos, na mínima intradiária. Trata-se do terceiro dia seguido de ganhos. Entre as blue chips, um dos destaques do pregão foram as preferenciais do Itaú, que subiram 1,26%, após apresentação do resultado trimestral do banco. O sócio fundador da Encore Asset Management, João Braga, avalia que o balanço veio acima do esperado e com boa qualidade. Ele destaca o índice de Basileia confortável e o crescimento mais contido da carteira de crédito, o que abre espaço para dividendos acima do previsto, com um “dividend yield” (taxa de retorno com dividendos) próximo de 10% neste ano. Braga afirmou ainda que a casa aumentou posição recentemente no papel e acredita que o mercado deve revisar o lucro do banco para cima, sustentando o bom momento das ações. Para o responsável pela mesa de ações do BTG Pactual, Jerson Zanlorenzi, a temporada de balanços está no começo, mas a expectativa é que as instituições financeiras, no geral, entreguem um resultado forte no segundo trimestre. “Os bancos são um bom termômetro para ver como vem o resto. As instituições financeiras estão presentes em todos os outros segmentos e vieram muito bem [até agora nos resultados]." Para Zanlorenzi, a melhora registrada pelo Ibovespa nos últimos pregões é impulsionada pelo fato de que já há “muito desaforo” nos preços. “A bolsa está muito barata, o que é reconfirmado a cada dia com os balanços que saem. Nesse caso, com o mercado mais ilíquido, qualquer melhora marginal traz um viés mais positivo. O Ibovespa pode cair mais, mas tem tanto desaforo que precisa ser algo estrutural para ir mais para baixo”, justifica. Para participantes do mercado, o momento positivo do Ibovespa ontem também foi reflexo do aumento das chances de o Fed cortar os juros americanos. Mais cedo, o presidente do Fed de Minneapolis, Neel Kashkari, afirmou que duas reduções neste ano são razoáveis. Da mesma forma, conselheira Lisa Cook, disse que os dados do “payroll” da semana passada foram “preocupantes”, e que grandes revisões vistas na abertura de postos de trabalho para meses anteriores costumam ser típicas de “pontos de virada”. O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi de R$ 16,3 bilhões e de R$ 21,3 bilhões na B3. Em Wall Street, o dia também foi positivo: o Nasdaq subiu 1,21%; o S&P 500 avançou 0,73%; e o Dow Jones teve ganho de 0,18%.
do real nos próximos meses.
Valor Econômico
Brasil tem superávit comercial de US$7,075 bi em julho, acima do esperado
A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$7,075 bilhões em julho, uma queda de 6,3% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, mas acima do esperado por economistas, mostraram dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços na quarta-feira.
As exportações somaram US$32,310 bilhões, valor recorde para o mês e uma alta de 4,8% em relação a julho de 2024. As importações, por outro lado, cresceram 8,4% no mesmo período, totalizando US$25,236 bilhões, também as mais elevadas para julho. Economistas consultados pela Reuters previam superávit de US$5,600 bilhões de dólares no mês. No acumulado dos sete primeiros meses do ano, o saldo comercial foi de US$36,983 bilhões, uma queda de 24,7% em relação ao observado no mesmo período de 2024. As exportações somaram US$198,011 bilhões (+0,1%) no ano, e as importações, US$161,029 bilhões (+8,3%). Questionado sobre possíveis mudanças nas dinâmicas comerciais com os Estados Unidos como resultado da imposição de tarifas mais elevadas sobre produtos brasileiros pelo presidente norte-americano, Donald Trump, o diretor de Estatísticas e Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que houve crescimento recente dos embarques de vários produtos para os EUA que parece estar associado a um movimento de antecipação de vendas, pontuando que a dinâmica já era esperada. “Sabemos que teve efeito de antecipação porque isso foi relatado pela própria imprensa", disse. "O que é natural. A gente observa isso também quando o Brasil adota alguma medida comercial." Apesar desse movimento, o déficit do Brasil com os EUA tem crescido, refletindo a alta mais acelerada das importações brasileiras. Em julho, o saldo do comércio bilateral foi negativo em US$559,6 milhões para o Brasil, ante um déficit de US$38,9 milhões no mesmo mês de 2024. No período, as exportações brasileiras para os EUA cresceram 3,8% e as importações, 18,17%. No acumulado do ano, o déficit chegou a US$2,3 bilhões para o Brasil, de US$318,6 milhões no mesmo período do ano passado. Brandão argumentou que o déficit com os EUA é estrutural e destacou que as importações e exportações brasileiras ao país têm crescido. "O Brasil tem esse déficit estrutural com os Estados Unidos há cerca de 15 anos, então é difícil reverter uma tendência. Isso faz parte da composição da estrutura produtiva dos países. O Brasil demanda mais bens dos Estados Unidos em relação com o que os Estados Unidos demandam do Brasil", disse. A indústria de transformação foi o setor que teve maior aumento de exportações no mês frente a julho do ano passado, de 7,4%, para US$17,577 bilhões, seguida pela indústria extrativa, com alta de 3,6%, para US$7,418 bilhões. Já as exportações do setor agropecuário cresceram 0,3%, para US$7,189 bilhões. As importações do setor de transformação saltaram 11,1% e as do setor de agropecuário avançaram 3,8%, enquanto as do setor extrativo caíram 29,2%. O coordenador-geral de Estatísticas de Comércio Exterior do MDIC, Saulo de Castro, relacionou a forte queda das importações da indústria extrativa ao recuo dos preços de petróleo, gás natural e carvão, que, segundo ele, compõem quase a totalidade de importações do setor, enquanto Brandão destacou que o país tem importado menos petróleo conforme aumenta a produção nacional.
Reuters
Brasil tem fluxo cambial negativo de US$301 milhões em julho, diz BC
O Brasil fechou o mês de julho com fluxo cambial total negativo de US$301 milhões, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central
Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Em julho de 2024, o fluxo havia sido positivo em US$2,081 bilhões. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$9,247 bilhões no mês passado. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de julho foi positivo em US$8,947 bilhões. Na semana passada, de 28 de julho a 1º de agosto, o fluxo cambial total foi positivo em US$2,010 bilhões. No acumulado do ano até 1º de agosto, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$14,224 bilhões.
Reuters
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