CLIPPING DO SINDICARNE Nº 912 DE 25 DE JULHO DE 2025
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- 25 de jul.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná
Ano 5 | nº 912 | 25 de julho de 2025
NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL
Preços do boi gordo param de cair. Viés negativo permanece ativo
Na quinta-feira (24/7), os preços do boi gordo ficaram estáveis nas principais praças brasileiras, apesar da continuidade da pressão de baixa imposta pelos frigoríficos compradores, informaram as consultorias. No PARANÁ: Boi: R$295,00 por arroba. Vaca: R$270,00. Novilha: R$280,00. Escalas de abate de oito dias.
A Agrifatto e a Scot Consultoria, que acompanham diariamente o setor pecuário, não identificaram modificação nas tabelas de preços da boiadas terminadas, nem nas praças de São Paulo – onde a arroba teve baixas significativas nas duas últimas semanas –, nem em outras importantes regiões pecuárias. Com isso, pelos dados da Scot, nas praças paulistas, o boi gordo sem padrão-exportação segue cotado em R$ 297/@, a vaca em R$ 270/@, a novilha em R$ 282/@ e “boi-China” em R$ 300/@ (preços brutos e no prazo). Segundo apuração da Agrifatto, o macho terminado “comum” está cotado em R$ 290/@ no Estado de São Paulo, enquanto o animal com perfil para exportar vale R$ 300/@. Desde o início de julho/25, dizem os analistas da Agrifatto, o mercado físico do boi gordo tem sido marcado por um ambiente de forte volatilidade e incerteza, resultado de diversos fatores que vêm limitando o ritmo dos negócios nas principais regiões produtoras do Brasil. A oferta consistente de animais terminados em confinamento, o elevado número de contratos de parceria em vigor e a presença expressiva de fêmeas nas escalas de abate na região norte do País (AC, PA, RO e TO) exercem pressão contínua sobre os preços da arroba, diz a Agrifatto. Além disso, o mercado sente o peso da concorrência de proteínas mais baratas (frango e suíno), que vêm ganhando participação no consumo interno, enquanto o escoamento da carne bovina no varejo segue bastante lento nesta segunda quinzena do mês. Por sua vez, afirma a Agrifatto, a possível imposição de tarifa adicional (de +50%, a partir de 1º agosto/25) anunciada pelos EUA também adiciona um elemento de insegurança ao ambiente exportador, afetando diretamente a confiança dos agentes no mercado. “O movimento predominante tem sido de baixa”, ressalta a consultoria. No mercado futuro, os contratos do boi gordo recuaram nesta quarta-feira. O papel com vencimento em outubro/25, pico da entressafra, encerrou o pregão da B3 cotado a R$ 314,80/@, com leve queda diária de 0,17%. Cotações do boi gordo desta quinta-feira (24/7), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00 Novilha: R$280,00 Escalas de abates de nove dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$275,00 a arroba. Boi China: R$285,00. Média: R$280,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de nove dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$290,00. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$270,00. Novilha R$280,00. Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. TOCANTINS: Boi comum: R$270,00 a arroba. Boi China: R$280,00. Média: R$275,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de oito dias. PARÁ: Boi comum: R$270,00 a arroba. Boi China: R$280,00. Média: R$275,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de oito dias. GOIÁS: Boi comum: R$275,00 a arroba. Boi China/Europa: R$285,00. Média: R$280,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de nove dias. RONDÔNIA: Boi: R$260,00 a arroba. Vaca: R$240,00. Novilha: R$250,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$270,00 por arroba. Vaca: R$245,00. Novilha: R$250,00. Escalas de abate de oito dias.
Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO
SUÍNOS
Suínos/Cepea: Preços têm novas baixas, mas média mensal ainda avança
Os preços do suíno vivo e da carne suína seguiram em queda nos últimos dias, apontam levantamentos do Cepea.
Segundo o Centro de Pesquisas, a pressão vem da menor demanda, reforçada pelo período de fim de mês. Mesmo diante das recentes baixas nas cotações do vivo, pesquisadores explicam que as valorizações registradas na segunda metade de junho e que se estenderam até a primeira quinzena de julho garantiram o avanço da média mensal. Esse cenário combinado aos recuos de preços do milho e farelo de soja têm elevado o poder de compra do suinocultor paulista frente aos principais insumos da atividade pelo terceiro mês consecutivo, ainda conforme levantamentos do Cepea.
Cepea
Preços dos suínos vivos e da carne caem mais de 5% desde o início de julho
A pressão vem da menor demanda, reforçada pelo período de fim de mês. Mesmo diante das recentes baixas nas cotações do suíno vivo, os recuos de preços do milho e farelo de soja têm elevado o poder de compra do suinocultor paulista
Os preços do suíno vivo e da carne suína seguiram em queda nos últimos dias, apontam levantamentos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Nesta terça-feira (23/7), o indicador Cepea/Esalq para o suíno vivo registrou a cotação de R$ 7,69 o quilo em Santa Catarina, uma queda de 5,06% desde o início de julho. No Paraná, o preço médio estava em R$ 7,71 o quilo, recuo de 5,75% no acumulado do mês. Em relação à carne suína, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça suína especial foi cotada a R$ 11,86 o quilo, uma queda diária de 2,39% e recuo de 5,87% no acumulado de julho. A pressão vem da menor demanda, reforçada pelo período de fim de mês. Mesmo diante das recentes baixas nas cotações do vivo, os recuos de preços do milho e farelo de soja têm elevado o poder de compra do suinocultor paulista frente aos principais insumos da atividade pelo terceiro mês consecutivo, conforme levantamentos do Cepea.
Globo Rural
Cotações da suinocultura independente registram novas quedas
O impacto das tarifas americanas tem gerado cautela em toda a cadeia de carnes. Na quinta-feira (24), a comercialização dos suínos no mercado independente registrou mais uma semana de desvalorização nas principais praças
De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo teve queda de 3,17% e está em R$ 8,26/kg, sendo que na semana passada estava em R$ 08,53/kg vivo. No mercado mineiro, o valor do animal também apresentou desvalorização de 2,50% em que passou de R$ 08,00/kg vivo visto na semana anterior para R$ 7,80/kg no fechamento desta semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também registrou queda de 1,91% nesta semana, em que os preços passaram de R$ 7,85/kg para R$ 7,70/kg.
APCS/ Asemg/ ACCS
FRANGOS
No primeiro semestre, receita do frango com países árabes iguala 2024 apesar da gripe aviária
Câmara Árabe-Brasileira não vê impacto imediato em novo foco da doença notificado no Ceará
As vendas brasileiras de frango para os países árabes atingiram US$ 1,75 bilhão no primeiro semestre do ano, recuo de 0,53% sobre o período anterior, informa a Câmara de Comércio Árabe-Brasileira, que acompanha o comércio com o bloco de 22 nações do Oriente Médio e do norte africano. O resultado revela que o foco de gripe aviária registrado no Rio Grande do Sul no início de maio impactou as exportações a ponto de zerar o avanço de cerca de 10% nas vendas observado nos quatro primeiros meses do ano. Ao mesmo tempo, indica que os mercados árabes, com a retomada dos embarques em junho, seguem com demanda firme e com seus importadores mantendo contratos de longo prazo já firmados com frigoríficos brasileiros. “Vemos no momento embarques em bons níveis e atribuímos isso à retomada da relação e à confiança que existe entre os frigoríficos brasileiros e seus parceiros árabes. Situações como o foco de gripe aviária no Rio Grande do Sul já aconteceram e não inviabilizaram a retomada das vendas, pois o Brasil tem muita credibilidade quanto a seus padrões sanitários no mundo árabe, produzindo com qualidade e exportando com responsabilidade”, reforça Mohamad Mourad, secretário-geral da Câmara de Comércio Árabe-Brasileira. O dirigente acredita que o recente caso de gripe aviária notificado em uma criação de subsistência na cidade cearense de Quixeramobim não deve ter impacto imediato nas exportações para os países árabes. A maior parte do fornecimento ao bloco de nações provém de granjas na Região Sul, a milhares de quilômetros do foco. A maioria dos países árabes interrompem importações só em casos extremos. Atualmente, apenas Arábia Saudita e Omã aplicam restrições ao frango do Rio Grande do Sul. O Catar, apenas sobre a produção da cidade de Montenegro, origem do foco.
Câmara de Comércio Árabe-Brasileira
NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ
Paraná teve maior crescimento econômico do Brasil nos primeiros cinco meses de 2025
É o dobro do mesmo resultado nacional no período, que foi de 3,4% (diferença de 3,5 pontos percentuais). Os dados foram reunidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) a partir do Banco Central.
O Paraná registrou o maior crescimento da atividade econômica do Brasil nos primeiros cinco meses de 2025, com 6,9%, segundo dados do Banco Central. É o dobro do mesmo resultado nacional no período, que foi de 3,4% (diferença de 3,5 pontos percentuais). O comparativo é com o mesmo período do ano anterior. Os dados foram reunidos pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes). Depois do Paraná aparecem no ranking Santa Catarina (6,1%), Goiás (6%) e Pará (5,6%). Os piores estados nesse indicador são Rio Grande do Sul (0,6%) e Pernambuco (-0,9%). O Banco Central pesquisa treze Unidades da Federação todos os meses. O Índice de Atividade Econômica Regional é uma das ferramentas utilizadas para medir o ritmo da economia e antecipa tendências do Produto Interno Bruto (PIB). O crescimento do Paraná é observado em todos os setores. A indústria paranaense acumula alta de 5,7% entre janeiro e maio, de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal. É o segundo melhor resultado do Brasil, atrás apenas do Pará (9,6%). O Paraná também tem a segunda maior variação no acumulado de 12 meses, com crescimento de 6,4% entre junho de 2024 e maio de 2025 ante o mesmo período do ano anterior. O comércio varejista do Paraná cresceu praticamente o triplo da média nacional entre janeiro e maio de acordo com dados da Pesquisa Mensal do Comércio. A alta do Paraná no período foi de 3%, enquanto o crescimento médio do Brasil foi de 1,1%. O segmento de vendas de móveis e eletrodomésticos teve alta de 10,5%. O Paraná ainda registra aumento de 5,7% no volume de vendas de atividades turísticas em 2025, desempenho superior a estados como Pernambuco (2,7%), Rio Grande do Sul (4,9%) e Minas Gerais (-0,5%). Na agropecuária, o Paraná manteve a liderança nacional na produção de aves no 1º trimestre (último dado divulgado), com uma cadeia bem industrializada, e é o segundo estado que mais produz grãos, com exportações que chegam a mais de 200 países e territórios.
Agência Estadual de Notícias
ECONOMIA/INDICADORES
Dólar fecha estável no Brasil com mercado atento à disputa tarifária
Em uma sessão de pouca volatilidade e liquidez limitada, o dólar fechou a quinta-feira praticamente estável ante o real, com investidores evitando alterar posições antes que haja clareza sobre a cobrança de tarifa pelos EUA sobre os produtos brasileiros e sobre a resposta a ser dada pelo Brasil.
O dólar à vista fechou com leve baixa de 0,05%, aos R$ 5,5211, no menor valor de fechamento desde os R$5,5036 de 9 de julho -- dia em que o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a tarifa de 50% para os produtos brasileiros a partir de 1º de agosto. No ano, a divisa acumula baixa de 10,65%. Às 17h19 na B3 o dólar para agosto -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,08%, aos R$5,5270. Durante a tarde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em evento em Minas Gerais, que o Brasil está pronto para negociar com os EUA sobre a tarifa de 50%, caso o presidente norte-americano, Donald Trump, queira conversar. “Ele (Trump) não quer conversar. Se ele quisesse conversar, ele pegava o telefone e me ligava”, disse Lula, indicando em seu discurso que pode elevar a aposta caso Trump esteja blefando. “Eu não sou mineiro, mas eu sou bom de truco. E se ele estiver trucando, ele vai tomar um 6", disse, em referência ao jogo de cartas. Sobre a possibilidade de reação do Brasil, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reiterou em entrevista que um plano de contingência, com uma série de medidas, será apresentado a Lula na próxima semana. Segundo Haddad, mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas pela tarifa de Trump. Sem novidades na relação Brasil-EUA, o dólar oscilou em margens estreitas: após marcar a máxima de R$5,5406 (+0,30%) às 9h55, a moeda norte-americana à vista atingiu a mínima de R$5,5126 (-0,20%) às 16h46, já na reta final do dia. Da máxima para a mínima a variação foi de apenas 3 centavos de real. No exterior, no fim da tarde o dólar subia ante seus pares fortes, mas tinha movimentos mistos ante as demais divisas, com os investidores também aguardando novidades sobre as negociações comerciais dos EUA com seus parceiros. Após ter fechado acordo com o Japão, os EUA caminham para um entendimento com a União Europeia.
Reuters
Ibovespa recua com WEG e Embraer em destaque por preocupações sobre tarifa dos EUA
O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, reflexo de preocupações com os potenciais efeitos das tarifas comerciais norte-americanas que devem começar a vigorar na próxima semana, com as ações das gigantes WEG e Embraer entre as maiores perdas
Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 1,15%, a 133.807,59 pontos, tendo marcado 133.647,84 pontos na mínima e 135.362,58 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou R$15,66 bilhões, bem abaixo da média diária do mês, de R$21,2 bilhões, referendando o cenário de cautela conforme se aproxima o prazo para início da taxa de 50% dos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, em 1º de agosto, sem qualquer acordo em vista. "A falta de perspectivas para um acordo e a manutenção das tarifas em patamares elevados aumentaram a incerteza no mercado, levando agentes econômicos a anteciparem uma desaceleração ainda mais intensa da atividade ao longo do segundo semestre", afirmou o analista Arthur Barbosa, da Aware Investments. "Esse contexto elevou a aversão a ativos de risco, dado que intensifica a percepção de que o desempenho das empresas, em especial exportadoras, poderá frustrar as expectativas neste período", acrescentou. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na quinta-feira que o governo estuda uma série de medidas como plano de contingência à tarifa, inclusive linhas de crédito, e reiterou que o planejamento será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana. De acordo com Haddad, mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas pelas tarifas. Segundo dados compilados pela assessoria técnica do Senado, das 27 unidades da federação, 13 Estados têm os EUA como maior ou segundo maior destino das suas exportações e serão diretamente afetados pela aplicação da taxa. "Com a iminente taxação de 50% dos EUA sobre o Brasil, uma medida que envolve mais questões políticas do que comerciais, o risco de manter posições na bolsa brasileira aumenta consideravelmente", avalia o chefe da mesa de renda variável e sócio da GT Capital, Anderson Silva. "Isso tem levado investidores que carregam posição há mais tempo a iniciar movimentos de realização de lucros, inclusive com o objetivo de fazer caixa para eventuais oportunidades, caso ocorra uma correção mais acentuada em meio à 'guerra político-comercial' que atravessamos", acrescentou.
Reuters
Arrecadação federal cresce 6,62% em junho, a R$234,594 bi, recorde para o mês
A arrecadação do governo federal teve alta real de 6,62% em junho sobre o mesmo mês do ano anterior, somando R$234,594 bilhões, nível recorde para meses de junho da série histórica iniciada em 1995, informou a Receita Federal na quinta-feira.
No acumulado de janeiro a junho, a arrecadação foi de R$1,426 trilhão, 4,38% acima do registrado nos primeiros seis meses de 2024, já descontada a correção pela inflação. O dado acumulado também é recorde para períodos equivalentes. Em junho, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competência da União, avançaram 7,28% em termos reais frente a um ano antes, a R$226,634 bilhões. No período de janeiro a junho, o ganho real foi de 5,04%, totalizando R$1,365 trilhão. As receitas administradas por outros órgãos, que têm peso grande de royalties sobre a exploração de petróleo, caíram 9,09% em junho frente ao mesmo período de 2024, a R$7,959 bilhões. No acumulado de janeiro a junho, esses recursos tiveram perda real de 8,60%, totalizando R$60,747 bilhões. Segundo a Receita, o desempenho positivo de junho foi influenciado pelo comportamento de indicadores macroeconômicos, a arrecadação adicional após o governo ter elevado alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a maior arrecadação de Imposto de Renda sobre ganhos de capital em razão da alta da taxa Selic. Em outro fator, o adiamento do pagamento de tributos em junho de 2024 por contribuintes do Rio Grande do Sul após enchentes no Estado gerou uma distorção de R$3,7 bilhões na base de comparação entre os dois períodos. Entre os destaques de junho, no recorte por tributo, a arrecadação de IR sobre ganho de capital registrou crescimento real de 19,19%, a R$25,044 bilhões. A Receita ainda computou ganhos de 6,61% em receitas previdenciárias e 38,83% na arrecadação de IOF. No período de janeiro a junho, o fisco destacou ganhos reais de 4,95% na arrecadação com Pis/Cofins e 26,48% em Imposto de Importação, além de altas de 3,8% em receitas previdenciárias e 24,55% em IR sobre rendimentos de residentes no exterior. Os dados positivos da arrecadação ajudam na busca pelo déficit zero pela equipe econômica no ano. Na terça-feira, o governo anunciou que reduzirá de R$31,3 bilhões para R$10,7 bilhões a contenção de verbas de ministérios implementada para respeitar regras fiscais, diante de perspectivas melhores para as receitas. A maior parte dessa melhora na projeção, no entanto, virá de um leilão de áreas da União no pré-sal ainda não contratadas, uma arrecadação não recorrente.
Reuters
Haddad diz que mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas por tarifas dos EUA
Mais de 10 mil empresas brasileiras serão afetadas pelas tarifas de 50% sobre produtos do Brasil importados pelos Estados Unidos, disse na quinta-feira o ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
Em entrevista à Rádio Itatiaia, Haddad afirmou que o governo estuda uma série de medidas como plano de contingência à tarifa, inclusive linhas crédito, e reiterou que o planejamento será apresentado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva na próxima semana.
Reuters
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