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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 892 DE 27 DE JUNHO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 892 | 27 de junho de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Na Praça paulista, preço do boi recua R$ 2/@

ApĂłs um perĂ­odo de estabilidade, valores de referĂȘncia do animal “comum” e do “boi-China” caem para R$ 315/@ e R$ 318/@, apurou a Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$295,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de nove dias.

 

Depois do inĂ­cio da semana marcado pela estabilidade nos preços do boi gordo, a Scot Consultoria detectou um recuo de R$ 2/@ no valor da arroba de lotes de boiadas negociados na quinta-feira (26/6) nas praças de SĂŁo Paulo. O animal terminado “comum” vale R$ 313/@ no mercado paulista, enquanto o “boi-China” Ă© vendido por R$ 318/@, de acordo com a apuração da consultoria. As cotaçÔes da vaca e novilha gordas seguiram estĂĄveis, em R$ 285/@ e R$ 300/@, respectivamente. Pelo levantamento da Scot, entre os frigorĂ­ficos paulistas, as escalas de abate estĂŁo atendendo, em mĂ©dia, a nove dias. Pela apuração da Agrifatto, os preços do boi gordo da quinta-feira nas 17 praças acompanhadas diariamente nĂŁo sofreram alteração em relação ao quadro registrado na quarta-feira (25/6). Pelos nĂșmeros da Agrifatto, os lotes de boiada gorda de SĂŁo Paulo, com ou sem padrĂŁo-exportação (“boi-China), segue negociados em R$ 320/@. Nas outras 16 regiĂ”es monitoradas pela consultoria, a mĂ©dia tambĂ©m nĂŁo mudou, fechando a quinta-feira em R$ 301,60/@. Segundo os analistas da Agrifatto, Estados como Mato Grosso do Sul, ParanĂĄ, Santa Catarina, Rio Grande do Sul e, atĂ© mesmo, SĂŁo Paulo sentiram os impactos da variação brusca de temperatura. Com isso, na tarde de quarta-feira (25/6), foram registrados negĂłcios pontuais com machos terminados nas regiĂ”es de SP e MS a R$ 315/@, valor levemente abaixo do referencial mĂ©dio. No mercado futuro, os contratos do boi gordo encerraram o pregĂŁo da quarta-feira (25/6) com ajustes negativos pelo segundo dia seguido. O contrato com vencimento em outubro/25 fechou a sessĂŁo da B3 cotado a R$ 335,75/@, com queda de 1,05% em relação ao dia anterior. CotaçÔes do boi gordo da quinta-feira (26/6), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00. MĂ©dia: R$320,00. Vaca: R$295,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00. Boi China: R$320,00. MĂ©dia: R$320,00. Vaca: R$295,00. Novilha R$305,00. Escalas de nove dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00. MĂ©dia: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de oito dias. TOCANTINS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. MĂ©dia: R$295,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. MĂ©dia: R$295,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$285,00 a arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Boi/Cepea: Preços firmes avançam junho

Levantamentos do Cepea mostram que os preços do boi, da vaca, novilha e reposição seguem firmes. 

 

Segundo o Centro de Pesquisas, a procura de frigorĂ­ficos supera a oferta de animais para abate, que tem passado a contar com lotes de confinamento – esses animais tendem a alcançar valores maiores que os de pasto. No mercado atacadista de carne com osso em SĂŁo Paulo, pesquisas do Cepea indicam que as cotaçÔes tambĂ©m vĂȘm se sustentando, mesmo neste perĂ­odo do mĂȘs, em que hĂĄ certa lentidĂŁo nas vendas.

Cepea

 

SUÍNOS

 

SuĂ­nos/Cepea: Carne suĂ­na perde competitividade frente Ă  de frango

A carne suína vem perdendo competitividade frente à de frango em junho, apontam levantamentos do Cepea. 

 

Segundo o Centro de Pesquisas, isso se deve Ă s desvalorizaçÔes mais intensas da proteĂ­na avĂ­cola em relação Ă  suinĂ­cola, no comparativo com o mĂȘs anterior. Apesar da recente reação nos preços da carcaça especial suĂ­na no atacado da Grande SĂŁo Paulo, as quedas verificadas da segunda quinzena de maio atĂ© a primeira semana de junho impediram o avanço da mĂ©dia parcial deste mĂȘs. Quanto ao frango, pesquisadores do Cepea explicam que a grande quantidade de carne disponĂ­vel no mercado interno em junho, resultado das restriçÔes Ă s exportaçÔes impostas pelos parceiros comerciais do Brasil devido Ă  gripe aviĂĄria, tem pressionado fortemente os valores.

Cepea

 

Suinocultura independente: estabilidade nas principais praças produtoras

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo apresentou estabilidade no preço pela segunda semana seguida e estå em R$ 08,97/kg vivo. 

 

No mercado mineiro, o valor do animal apresentou estabilidade na semana e segue sendo negociado próximo de R$ 08,50/kg vivo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informaçÔes da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal também seguiu com estabilidade e estå em R$ 8,25/kg vivo. 

APCS/ Asemg/ ACCS

 

FRANGOS

 

Frango: Redução de custos afeta diferentemente estados do Sul

Em maio, redução no custo do frango entre os estados do Sul ficou restrita a Paranå e Santa Catarina 

 

Segundo o levantamento mensal da Embrapa SuĂ­nos e Aves relativo a maio passado e abrangendo os trĂȘs estados do Sul do PaĂ­s, houve queda mensal no custo de produção, mas ela ficou restrita ao ParanĂĄ e a Santa Catarina. Embora tenha sido mĂ­nimo, inferior a meio por cento, o custo no Rio Grande do Sul permaneceu em alta, pelo sĂ©timo mĂȘs consecutivo. Santa Catarina foi quem registrou a maior redução, seu custo teve queda de 2,5% em relação a abril, quando o Estado enfrentou o custo mais elevado em dois anos. Essa redução fez com que seu custo superasse o dos gaĂșchos em apenas cinco centavos. Mesmo assim, a avicultura catarinense permanece com o maior custo da RegiĂŁo Sul. HĂĄ um ano, o custo de produção dos trĂȘs Estados foi muito similar. Santa Catarina jĂĄ enfrentava o maior custo (R$4,60/kg), mas sua diferença a mais em relação ao ParanĂĄ (R$4,58/kg) nĂŁo chegava a meio por cento (dois centavos a mais). AlĂ©m disso, naquele mĂȘs, o Rio Grande do Sul registrou valor inferior ao dos outros dois Estados (R$4,55/kg). Pelo Ășltimo levantamento, tanto em Santa Catarine como no Rio Grande do Sul, os valores registrados se encontram entre 6% e 7% acima do ParanĂĄ. DaĂ­ o aumento anual em torno dos 14% nos dois estados do extremo-sul, Ă­ndice significativamente superior aos 8% registrados no ParanĂĄ.

Embrapa SuĂ­nos e Aves

 

Embargos ainda incidem sobre 25% do volume de carne de frango exportado

Tomando como base o volume total de carne de frango exportado pelo Brasil nos cinco primeiros meses de 2025 – cerca de 2,2 milhĂ”es de toneladas – e considerando os paĂ­ses que ainda mantĂȘm embargo total ao produto brasileiro em decorrĂȘncia do caso de IAAP na avicultura comercial, essas restriçÔes correspondem a 25% do volume.

 

Os paĂ­ses que representaram 40% do volume exportado reabriram suas importaçÔes – alguns com restrição apenas ao produto do Rio Grande do Sul ou ao da regiĂŁo-foco do caso. Outros 35% nĂŁo manifestaram qualquer impedimento e assim o total em aberto chega a 75%. Entre os 10 principais importadores, apenas dois paĂ­ses (China e Filipinas) e um bloco de paĂ­ses (UniĂŁo Europeia – 27 paĂ­ses mantĂȘm o embargo, mas a maioria deles, sete ao todo, jĂĄ negocia normalmente com o Brasil. O caso das Filipinas (5,5% das exportaçÔes do perĂ­odo) deve ser equacionado, pois, desde o começo do mĂȘs, os importadores locais vĂȘm pressionando seu governo a retomar as compras do Brasil. O SecretĂĄrio (Ministro) da Agricultura, Francisco Tiu Laurel Jr. informou que “estamos buscando a regionalização. A bola agora estĂĄ com o Brasil. Estamos aguardando trĂȘs documentos deles”. JĂĄ o embargo da China (10,5% das exportaçÔes efetivadas entre janeiro e maio) pode demorar um pouco mais. Neste caso, o Ministro Carlos FĂĄvaro, da Agricultura, disse que a suspensĂŁo das importaçÔes pela China deve durar 60 dias. Em relação Ă  UniĂŁo Europeia (10,3% das exportaçÔes do perĂ­odo), 6Âș maior importador da carne de frango brasileira) paira ainda absoluta incĂłgnita.

SECEX/MDIC

 

Gripe aviåria: relatório que declara Brasil livre da doença é publicado

Alguns países importadores aguardavam essa confirmação para concluir as negociaçÔes de retorno de compras de produtos avícolas brasileiros. Publicação da OMSA fortalece a posição do Brasil em negociaçÔes com importadores de frango

 

A Organização Mundial de SaĂșde Animal (OMSA) publicou nesta quinta-feira (26/6) o relatĂłrio final que confirma o recebimento da autodeclaração do Brasil como um paĂ­s livre de gripe aviĂĄria em granjas comerciais. Alguns paĂ­ses importadores aguardavam essa confirmação para concluir as negociaçÔes de retorno de compras de carne de frango e produtos avĂ­colas brasileiros, embora a retomada nĂŁo seja imediata Ă  publicação do ĂłrgĂŁo internacional. “O objetivo desta autodeclaração Ă© a recuperação do Brasil como paĂ­s livre de infecção por vĂ­rus da influenza aviĂĄria de alta patogenicidade (IAAP) em aves”, afirmou a OMSA no novo documento. A autodeclaração do Brasil foi entregue Ă  OMSA no dia 18 de junho pelo delegado brasileiro da organização, Marcelo de Andrade Mota, diretor do Departamento de SaĂșde Animal, MinistĂ©rio da Agricultura. Na Ășltima sexta-feira (20/6), a OMSA atualizou o status do caso da doença registrado em Montenegro (RS) para “encerrado”. Para recuperar o status sanitĂĄrio livre da doença, houve a implementação de medidas de abate sanitĂĄrio, descarte oficial de carcaças, subprodutos e resĂ­duos, rastreabilidade e destruição oficial de ovos fĂ©rteis produzidos nos 28 dias anteriores ao inĂ­cio da investigação, limpeza e desinfecção do estabelecimento afetado. AlĂ©m disso, um perĂ­odo de vazio sanitĂĄrio de 28 dias teve inĂ­cio em 21 de maio. O secretĂĄrio de ComĂ©rcio e RelaçÔes Internacionais do MinistĂ©rio da Agricultura, Luis Rua, afirmou que a publicação da OMSA fortalece a posição do Brasil em negociaçÔes com a UniĂŁo Europeia, segundo principal destino das carnes de aves brasileiras, pela derrubada de restriçÔes comerciais. Ele ponderou, no entanto, que o movimento nĂŁo Ă© automĂĄtico. Sobre a UE, Santin disse que nĂŁo hĂĄ nenhuma garantia de que a autodeclaração da OMSA vĂĄ motivar uma derrubada do embargo temporĂĄrio. O dirigente concordou, porĂ©m, que esse Ă© um importante “ponto de partida” para as negociaçÔes.

Valor EconĂŽmico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Conta de luz: decisĂŁo do Congresso equivale a 6 anos de bandeira vermelha e 19 de amarela

A Frente Nacional dos Consumidores de Energia (FNCE) rebateu na quinta-feira (26) o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (União-AP), sobre o impacto da derrubada dos vetos presidenciais no Marco Regulatório de Energia Offshore. A FNCE afirmou que a decisão do Congresso equivale à decretação da bandeira vermelha patamar 1 na conta de luz por seis anos, além de 19 anos subsequentes com bandeira amarela. A bandeira vermelha patamar 1 representa o aumento de R$ 4,46 a cada 100 kWh na conta de luz; jå a amarela consiste no acréscimo de R$ 1,88 a cada 100 kWh.

 

Em uma comparação com o sistema de bandeiras tarifĂĄrias da AgĂȘncia Nacional de Energia ElĂ©trica (Aneel), pode-se dizer que o Congresso Nacional estĂĄ impondo Ă  população uma condição semelhante Ă  que enfrentarĂ­amos se passĂĄssemos seis anos ininterruptos em seca extrema”, disse a Frente, em nota. Alcolumbre usou a sessĂŁo desta quarta-feira (25) para “repudiar com veemĂȘncia os ataques levianos” dirigidos ao Congresso apĂłs a derrubada dos vetos. “O objetivo, lamentavelmente, parece ser um sĂł: espalhar o pĂąnico e a confusĂŁo entre os consumidores brasileiros, atribuindo ao Congresso Nacional a responsabilidade por um falso aumento da tarifa energĂ©tica”, declarou. Para a FNCE, a fala de Alcolumbre “demonstra o tamanho do desconhecimento do Parlamento acerca dos aspectos tĂ©cnicos e regulatĂłrios do setor elĂ©trico”. “Ao contrĂĄrio do que o senador declarou, as decisĂ”es tomadas no Congresso acerca da derrubada dos vetos nĂŁo foram tĂ©cnicas, nem tampouco transparentes e muito menos voltadas ao interesse pĂșblico”, enfatizou a Frente, em nota. O projeto de lei 576/2021, que deu origem ao marco regulatĂłrio, recebeu uma sĂ©rie de acrĂ©scimos sem qualquer relação com o tema original ao passar pela CĂąmara dos Deputados, os chamados “jabutis”. Eles contemplam variados lobbies do setor elĂ©trico e oneram a população. No Ășltimo dia 17, os parlamentares derrubaram oito dos 24 vetos feitos pelo presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva (PT) no PL das eĂłlicas “offshore”. Os vetos atingiram a contratação obrigatĂłria de Pequenas Centrais HidrelĂ©tricas (PCH’s), usinas de hidrogĂȘnio no Nordeste e parques eĂłlicos na regiĂŁo Sul mesmo sem demanda, alĂ©m da extensĂŁo de contratos do Proinfra, o Programa de Incentivos Ă s Fontes Alternativas de Energia ElĂ©trica. A FNCE apontou que a decisĂŁo de senadores e deputados custarĂĄ aos brasileiros R$197 bilhĂ”es atĂ© 2050, com aumento aproximado de 3,5% na conta de luz, o que tambĂ©m provocarĂĄ “impacto no preço dos produtos e serviços, e consequente alta na inflação”. “NĂŁo podemos mais normalizar a prĂĄtica dos jabutis, fielmente descritos na doutrina corrente como ‘contrabando legislativo’, nem aceitar declaraçÔes de autoridades sem fundamento tĂ©cnico consistente”, diz o comunicado. A FNCE estima ainda que a contratação compulsĂłria de pequenas centrais hidrelĂ©tricas (PCHs), prevista em um dos jabutis aprovados, agravarĂĄ os cortes de energia renovĂĄvel por parte do Operador Nacional do Sistema ElĂ©trico (ONS), o chamado curtailment. Segundo a Frente, “nĂŁo hĂĄ necessidade de uso da força da lei para obrigar os consumidores brasileiros a comprarem mais energia justamente quando jĂĄ hĂĄ sobreoferta”. AnĂĄlise dos dados do Operador Nacional do Sistema ElĂ©trico (ONS) indica que o Sistema Interligado Nacional (SIN) apresenta 18,9 GWm de sobreoferta em 2025 e que a oferta de energia no Brasil Ă© 23% superior Ă  demanda. “Ou seja, no cenĂĄrio atual, ainda sem o efeito dos jabutis aprovados pelo Congresso, o Brasil possui capacidade para atender a um consumo quase 1/5 superior ao consumo atual”, enfatizou. “Por razĂ”es operacionais, o curtailment é realizado nas usinas eĂłlicas e solares, dada a flexibilidade operativa dessas fontes. Portanto, ao colocar em vigor o jabuti das PCHs, o Congresso Nacional institui no marco das eĂłlicas offshore um dispositivo que promove a retração da geração eĂłlica e solar no paĂ­s", diz o comunicado.

Gazeta do Povo

 

Mesmo com geadas, lavouras do ParanĂĄ mantĂȘm grande ritmo produtivo

A Previsão Subjetiva de Safra (PSS), elabora pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostra as previsÔes para as safras. O documento aponta uma produção de 2,6 milhÔes de toneladas de trigo, 16% a mais que o ano anterior.

 

A PrevisĂŁo Subjetiva de Safra (PSS), elabora pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), mostra as previsĂ”es para as safras atuais referente Ă  Ășltima segunda-feira (23), ou seja, ainda nĂŁo mensura o impacto das geadas dos Ășltimos dias, mas os tĂ©cnicos do departamento anteciparam qual cenĂĄrio esperar. No geral, o clima mais frio colabora para o controle de pragas de todas as culturas, diminuindo custos para o produtor. Para o trigo, cultura de inverno, o frio pode favorecer novas brotaçÔes quando acontece durante desenvolvimento vegetativo, resultando em mais espigas e maior potencial produtivo. Ou seja, o trigo nĂŁo teve tantos prejuĂ­zos pela geada, como explica o agrĂŽnomo do Deral, Carlos Hugo Godinho. “Na maior parte das lavouras, a geada aconteceu em um momento em que o trigo ainda nĂŁo chegou em uma fase que pode ser tĂŁo prejudicada, jĂĄ que cerca de 81% encontram-se em desenvolvimento vegetativo”, explicou. Assim, o problema pode estar nos 11% que se encontram em floração, fase em que a planta fica mais suscetĂ­vel a danos pela geada, e 1% em frutificação, quando tambĂ©m pode ser prejudicial. O documento aponta uma produção de 2,6 milhĂ”es de toneladas de trigo, 16% a mais que o ano anterior, que era de 2,3 milhĂ”es de toneladas em uma ĂĄrea 27% menor que 2024, de 1,13 milhĂŁo hectares para 833,4 mil. A segunda safra do milho, que Ă© uma cultura de verĂŁo, em maior parte jĂĄ passou pelas etapas que podem causar grandes prejuĂ­zos, jĂĄ que 63% jĂĄ se estĂŁo em maturação. PorĂ©m, 36% ainda estĂŁo em frutificação e 1% em floração, fases suscetĂ­veis. Ou seja, 1 milhĂŁo de hectares estavam suscetĂ­veis a perdas por geada, principalmente no Oeste e na regiĂŁo de Campo MourĂŁo. Por outro lado, o Deral explica que mesmo que haja perdas de 20% nesta ĂĄrea, ainda sim seria uma safra histĂłrica, superando o recorde anterior da safra 2021/22. Antes das geadas, a previsĂŁo era de que fossem colhidas 16,5 milhĂ”es de toneladas (27% a mais que as 13 milhĂ”es colhidas no ano anterior) em uma ĂĄrea de 2,76 milhĂ”es de hectares (9% a mais que os 2,5 milhĂ”es de hectares no ciclo de 2023/24). O Deral informa que o cĂĄlculo efetivo das perdas ocorridas pelas geadas deve ser feito de 7 a 10 dias apĂłs o ocorrido, com as primeiras informaçÔes podendo ser observadas na prĂłxima terça-feira (1Âș de julho), atravĂ©s do Boletim de CondiçÔes de Tempo e Cultivo. O documento tambĂ©m analisa o custo de produção do frango vivo, que atingiu R$ 4,78 o quilo em maio. Em relação ao mĂȘs anterior houve retração de 2,12%, pois estava em R$ 4,88 o quilo. O boletim fala ainda da carne de peru, produto de relevĂąncia na pauta de exportaçÔes do Brasil. Em 2024 foram 64.079 toneladas, gerando receita de US$ 153,794 milhĂ”es. Na condição de terceiro maior criador de perus do Brasil, o ParanĂĄ registrou faturamento de US$ 30,835 milhĂ”es, com venda de 13.647 toneladas.

AgĂȘncia Estadual de NotĂ­cias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Preços de alimentos tĂȘm recuo apĂłs 9 meses de ganhos e alta do IPCA-15 desacelera em junho

O aumento da energia elétrica foi compensado pelo leve recuo nos custos de alimentação depois de nove meses de alta e o avanço do IPCA-15 desacelerou em junho, levando a taxa em 12 meses a enfraquecer em meio ao ciclo de aperto monetårio do Banco Central.

 

Em junho, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) passou a subir 0,26%, de alta de 0,36% em maio, resultado que ficou pouco abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 0,30%. Os dados divulgados na quinta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE) mostram ainda que o IPCA-15 acumulou alta de 5,27% nos 12 meses atĂ© junho, de 5,40% em maio e expectativa de 5,31%. Ainda que tenha enfraquecido, esse resultado permanece acima do teto da meta oficial, de 3,0% medido pelo IPCA, com margem de tolerĂąncia de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Os dados do IPCA-15 foram divulgados uma semana depois de o Banco Central ter decidido elevar a taxa bĂĄsica de juros Selic em 0,25 ponto percentual, a 15% ao ano, considerando que ela deve permanecer inalterada por "perĂ­odo bastante prolongado". Na quinta, o BC disse que as projeçÔes para o comportamento dos preços tiveram leve queda para 2025 e 2026, mas com expectativas ainda desancoradas, sem melhora nas previsĂ”es de mercado para perĂ­odos mais longos. O IBGE destacou que, em junho, o grupo de maior impacto no IPCA-15 foi Habitação, com alta de 1,08% depois de os custos da energia elĂ©trica residencial terem avançado 3,29%. A AgĂȘncia Nacional de Energia ElĂ©trica (Aneel) informou no final de maio que as contas de luz teriam bandeira tarifĂĄria vermelha patamar 1 no mĂȘs de junho, o que implica em cobrança adicional de R$4,46 a cada 100 kW/h consumidos. Por outro lado, compensaram os custos da energia a primeira queda do grupo Alimentação apĂłs nove meses consecutivos de alta, de 0,02%. A alimentação no domicĂ­lio recuou 0,24% em junho, com quedas do tomate (-7,24%), do ovo de galinha (-6,95%), do arroz (-3,44%) e das frutas (-2,47%). No lado das altas, entretanto, destacaram-se a cebola (9,54%) e o cafĂ© moĂ­do (2,86%). Ainda exerceu impacto negativo no Ă­ndice o recuo de 0,52% nos preços da gasolina, que ajudou os combustĂ­veis a registrarem queda de 0,69%. Óleo diesel (-1,74%), etanol (-1,66%) e gĂĄs veicular (-0,33%) tambĂ©m tiveram deflação.

Reuters

 

DĂłlar fecha em forte queda, abaixo de R$ 5,50 apĂłs dados mais fracos nos EUA

DeclaraçÔes mais brandas de dirigentes do Fed aumentam apostas dos participantes do mercado em cortes de juros mais cedo do que o previamente esperado 

 

O dĂłlar comercial fechou em queda firme na quinta-feira, em linha com o enfraquecimento da moeda americana no exterior, apĂłs dados mais fracos da economia dos Estados Unidos e uma desconfiança em relação Ă  condução futura dos juros pelo Federal Reserve (Fed), quando o presidente americano, Donald Trump, tem dado ĂȘnfase Ă  necessidade de juros mais baixos. No fechamento da sessĂŁo Ă  vista, o dĂłlar registrou queda de 0,99%, a R$ 5,4985, enquanto o euro comercial recuou 0,60%, a R$ 6,4357. Entre as 33 moedas mais lĂ­quidas acompanhadas pelo Valor, o real teve o melhor desempenho, apĂłs operar descolado de seus pares na AmĂ©rica Latina nas Ășltimas sessĂ”es. LĂĄ fora, o Ă­ndice DXY, que mede o desempenho do dĂłlar frente uma cesta de outras seis moedas fortes, cedia 0,45%, aos 97,24 pontos. Nos EUA, a leitura final do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre registrou queda de 0,5% em base anualizada, ficando abaixo da estimativa mediana dos participantes do mercado. O resultado mais fraco, alinhado a declaraçÔes mais favorĂĄveis a cortes de dirigentes do Fed nesta semana, contribuiu para reforçar a percepção de que o banco central americano pode reduzir os juros mais cedo, e talvez com cortes mais intensos, o que pesou sobre os rendimentos dos Treasuries e o dĂłlar no exterior. Esse movimento tambĂ©m foi impulsionado pela notĂ­cia de que o presidente americano, Donald Trump, estaria considerando escolher antecipadamente um substituto para o atual presidente do Fed, Jerome Powell, diante de sua cautela para reduzir as taxas de juros. Nos mercados globais, a desconfiança quanto Ă  independĂȘncia do Fed voltou a ser debatida entre agentes financeiros, o que pesou sobre a cotação da moeda americana. O diretor de investimentos da Azimut Brasil Wealth Management, Leonardo Monoli, vĂȘ que o dĂłlar tem espaço para continuar caindo frente ao real, considerando a tendĂȘncia de uma moeda mais fraca no exterior e o diferencial de juros. “O Copom reforçou o diferencial de juros em relação aos EUA, o que, junto com a expectativa de cortes lĂĄ fora, fortalece ainda mais o real. Aqui, o discurso ainda Ă© de manter os juros atĂ© o fim do ano, entĂŁo o diferencial pode atĂ© aumentar, e isso sustenta o real”, afirma. “O real sĂł nĂŁo estĂĄ mais valorizado por causa dessa incerteza fiscal interna, e essa questĂŁo tem um prazo de validade: atĂ© que se saiba quem serĂĄ o prĂłximo presidente”, afirma Monoli, ao citar as eleiçÔes presidenciais do prĂłximo ano. “Se houver compromisso com o ajuste fiscal, o mercado vai reagir com mais confiança.” Na mesma linha, o Bank of America destaca que o elevado diferencial de juros em relação Ă s taxas globais, o choque positivo nos termos de troca e o bom desempenho da balança comercial sĂŁo os fundamentos que provavelmente estĂŁo sustentando a valorização do cĂąmbio no Brasil.

Valor EconĂŽmico

 

Ibovespa sobe 1% com suporte da Vale e surpresa positiva do IPCA-15

Desde o início do pregão, o índice apresentou um desempenho positivo, potencializado também pelo ambiente mais propício a ativos de risco na sessão de ontem

 

A leitura mais benigna da prĂ©via da inflação ajudou a embalar o avanço expressivo do Ibovespa na sessĂŁo da quinta-feira, que fechou em alta de 0,99%, aos 137.114 pontos, perto da mĂĄxima intradiĂĄria de 137.353 pontos. Na mĂ­nima, o Ă­ndice chegou a tocar os 135.756 pontos. AçÔes de empresas voltadas ao mercado domĂ©stico foram as mais beneficiadas com o recuo dos juros futuros na sessĂŁo, liderando as altas. A valorização de 3,01% dos papĂ©is da Vale tambĂ©m garantiu um fĂŽlego extra ao Ă­ndice, acompanhando a subida nos preços do minĂ©rio de ferro no mercado futuro. Desde o inĂ­cio do pregĂŁo, o Ibovespa apresentou um desempenho positivo, potencializado tambĂ©m pelo ambiente mais propĂ­cio a ativos de risco na sessĂŁo de hoje. O volume financeiro negociado no Ă­ndice foi de R$ 16,0 bilhĂ”es e de R$ 21,8 bilhĂ”es na B3. Em Wall Street, os principais Ă­ndices americanos fecharam o dia em alta, terminando perto das mĂĄximas histĂłricas: o Nasdaq avançou 0,97%; o Dow Jones subiu 0,94%; e o S&P 500 ganhou 0,80%. Um dia apĂłs a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso, a reação do mercado local foi limitada. Para o economista-chefe do BV, Roberto Padovani, a melhora registrada pelos ativos domĂ©sticos no pregĂŁo da quinta-feira ocorre por dois motivos: a informação de que o governo sofreria uma derrota no Congresso com a derrubada do aumento do IOF nĂŁo teve efeito hoje jĂĄ que os mercados se ajustaram na sessĂŁo anterior, e o ambiente global foi mais favorĂĄvel ao risco no pregĂŁo da quinta-feira. Para o chefe da corretora do Scotiabank no Brasil, Michel Frankfurt, a polĂ­tica fiscal deve ficar em segundo plano com a aproximação do ciclo eleitoral de 2026. “É Ăłbvio que faz preço [a derrubada do IOF], mas nĂŁo virou um grande tĂłpico. Frankfurt avalia ainda que o governo deve encontrar alternativas para cumprir a meta de resultado fiscal, por isso as preocupaçÔes com a revogação nĂŁo foram tĂŁo acentuadas. AlĂ©m disso, ele aponta que os nĂșcleos do IPCA-15 foram comportados e hĂĄ perspectiva positiva com a safra, elementos que poderiam contribuir para que o Banco Central antecipasse o corte de juros neste ano. Para o economista do BV, o dado de hoje reforçou uma “sequĂȘncia de surpresas positivas” com nĂșmeros de inflação.

Valor EconĂŽmico

 

Arrecadação federal cresce 7,66% em maio, a R$230,152 bi, e bate recorde para o mĂȘs, mostra Receita

A arrecadação do governo federal teve alta real de 7,66% em maio sobre o mesmo mĂȘs do ano anterior, somando R$230,152 bilhĂ”es, informou a Receita Federal na quinta-feira, no que foi o maior valor para o mĂȘs desde o inĂ­cio dos registros do fisco em 1995.

 

No acumulado de janeiro a maio, a arrecadação foi de R$1,191 trilhĂŁo, 3,95% acima do registrado nos primeiros cinco meses de 2024, jĂĄ descontada a correção pela inflação. Em maio, os recursos administrados pela Receita, que englobam a coleta de impostos de competĂȘncia da UniĂŁo, avançaram 8,02% em termos reais frente a um ano antes, a R$223,750 bilhĂ”es. No perĂ­odo de janeiro a maio, o ganho real foi de 4,62%, totalizando R$1,138 trilhĂŁo. As receitas administradas por outros ĂłrgĂŁos, com peso grande dos royalties sobre a exploração de petrĂłleo, caĂ­ram 3,52% em maio frente ao mesmo perĂ­odo de 2024, a R$6,401 bilhĂ”es. No acumulado de janeiro a maio, esses recursos tiveram perda real de 8,52%, totalizando R$52,788 bilhĂ”es. Segundo a Receita, o desempenho positivo de novembro foi influenciado pelo comportamento de indicadores macroeconĂŽmicos, o desempenho dos tributos do comĂ©rcio exterior, em função do crescimento das alĂ­quotas mĂ©dias e da taxa de cĂąmbio, e a maior arrecadação do IRRF-Capital em razĂŁo da alta da taxa Selic. Entre os destaques de maio, no recorte por tributo, a arrecadação de PIS/Pasep e Cofins registrou crescimento real de 10,01%, a R$46,951 bilhĂ”es. A Receita ainda computou ganhos de 50,94% no Imposto de Rendimentos de Residentes no Exterior (IRRF), a R$7,522 bilhĂ”es, e de 5,86% na Receita PrevidenciĂĄria, a R$57,61 bilhĂ”es. No perĂ­odo de janeiro a maio, para alĂ©m de destacar novamente o PIS/Pasep, Cofins e a Receita PrevidenciĂĄria, o fisco ressaltou o ganho real de 29,79% na arrecadação com o Imposto de Importação e o IPI vinculado Ă  importação, a R$51,046 bilhĂ”es. Os dados positivos da arrecadação ajudam na busca pelo dĂ©ficit zero pela equipe econĂŽmica no ano.

Reuters

 

Governo Central tem déficit primårio de R$40,6 bi em maio, diz Tesouro

O governo central registrou dĂ©ficit primĂĄrio de R$40,6 bilhĂ”es em maio, ante um saldo negativo de R$60,4 bilhĂ”es no mesmo mĂȘs de 2024, informou o Tesouro Nacional na quinta-feira.

 

O resultado, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e PrevidĂȘncia Social, veio quase em linha com o esperado pelo mercado, conforme pesquisa da Reuters, que apontava para um dĂ©ficit de R$41,1 bilhĂ”es no mĂȘs. O desempenho do mĂȘs foi decorrente de um aumento real de 2,8% na receita lĂ­quida -- que exclui transferĂȘncias para governos regionais -- e uma queda real de 7,6% nas despesas totais em comparação com maio de 2024.

Reuters

 

BC vĂȘ alta de 2,1% no PIB em 2025 apĂłs surpresa na atividade

O Banco Central elevou sua projeção de crescimento econÎmico do Brasil em 2025 a 2,1%, contra patamar de 1,9% estimado em março, citando dados mais fortes que o esperado, em dinùmica que vai contra a tentativa da autoridade monetåria de arrefecer a atividade para controlar a inflação.

 

Em seu RelatĂłrio de PolĂ­tica MonetĂĄria, divulgado na quinta-feira, o BC disse que apesar da elevação na projeção para o ano, estĂĄ mantida a perspectiva de desaceleração da economia ao longo deste ano. "Essa moderação esperada decorre da manutenção de uma polĂ­tica monetĂĄria restritiva, do reduzido grau de ociosidade dos fatores de produção, da perspectiva de moderação do crescimento global e da redução do impulso da agropecuĂĄria registrado no primeiro trimestre", afirmou no relatĂłrio. A projeção do BC ainda Ă© menos otimista do que a do MinistĂ©rio da Fazenda, que prevĂȘ expansĂŁo de 2,4% para o PIB este ano. O mercado, segundo a pesquisa Focus mais recente, estima que a economia crescerĂĄ 2,21% em 2025. A autoridade monetĂĄria explicou que a revisĂŁo contempla as surpresas ocorridas na atividade no primeiro trimestre, alĂ©m de uma melhora na perspectiva da produção agrĂ­cola. "No inĂ­cio do segundo trimestre, o mercado de trabalho apresentou aquecimento mais intenso do que o antecipado, reforçando as perspectivas de resiliĂȘncia do consumo das famĂ­lias", acrescentou. A autarquia tambĂ©m disse esperar, ainda que com elevado grau de incerteza, que as recentes mudanças nas regras do crĂ©dito consignado para trabalhadores do setor privado tenham algum impacto sobre o consumo e o PIB. Por outro lado, uma previsĂŁo de que a economia global terĂĄ crescimento menor deve contribuir para que o PIB do Brasil nĂŁo tenha um crescimento mais forte. Em relação aos dados de inflação, o BC disse que as projeçÔes para o comportamento dos preços tiveram leve queda para 2025 e 2026, mas com expectativas ainda desancoradas, sem melhora nas previsĂ”es de mercado para perĂ­odos mais longos. Para o BC, a inflação corrente foi pressionada para cima nos Ășltimos trĂȘs meses pela atividade mais forte do que o previsto. No sentido oposto, os fatores baixistas foram, principalmente, a valorização do real e a queda do preço do petrĂłleo. No documento, a autarquia estimou que a chance de a inflação estourar o teto da meta neste ano Ă© de 68%, ligeiramente abaixo dos 70% estimados em março. Para 2026, a probabilidade caiu de 28% para 26%. A meta contĂ­nua de inflação Ă© de 3%, com margem de tolerĂąncia de 1,5 ponto para mais ou para menos.

Reuters

 

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