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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 890 DE 25 DE JUNHO DE 2025

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  • há 2 dias
  • 23 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 890 | 25 de junho de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Boi gordo: mercado em ritmo lento e estabilidade nos preços da arroba

“A tendência é de manutenção dos preços e a expectativa é de melhora no escoamento da carne no início de julho”, prevê a Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$320,00 por arroba. Vaca: R$295,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Neste início de semana, a ponta compradora reduziu os negócios envolvendo boi gordo, informa a Scot Consultoria, que acompanha diariamente o setor pecuário. Nesse contexto, continua a empresa, a oferta de lotes terminados tem sido suficiente para atender à demanda sem excedentes, o que garantiu estabilidade nos preços do boi gordo no mercado de São Paulo. “A tendência é de manutenção dos preços e a expectativa é de melhora no escoamento da carne no início de julho”, observam os analistas da Scot. Nesta terça-feira (24/6), o boi gordo “comum” paulista seguiu valendo R$ 315/@, enquanto o “boi-China” foi apregoado em R$ 320/@, de acordo com os dados apurados pela consultoria. A vaca e a novilha gordas foram negociadas por R$ 287/@ e R$ 300/@, respectivamente, acrescentou a Scot. Entre os frigoríficos de São Paulo, as escalas de abate atendem, em média, a oito dias. Cotações do boi gordo desta segunda-feira (23/6), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00 Média: R$320,00 Vaca: R$295,00 Novilha: R$305,00 Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00 Média: R$300,00 Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00 Boi China: R$320,00 Média: R$320,00 Vaca: R$295,00 Novilha R$305,00 Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00. Média: R$320,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$305,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ: Boi comum: R$290,00 a arroba. Boi China: R$300,00. Média: R$295,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Pecuaristas devem confinar 7% mais gado em 2025

Além dos aumentos nos preços da carne, valor da ração está em patamar favorável aos criadores. Pecuaristas do Brasil devem enviar 8,53 milhões de cabeças de gado para engorda em confinamento neste ano

 

Os pecuaristas do Brasil devem enviar 8,53 milhões de cabeças de gado para engorda em confinamento neste ano, conforme dados preliminares do Censo de Confinamento da companhia de nutrição animal dsm-firmenich divulgados na terça-feira (24/6). Se confirmado, o resultado vai representar um aumento de 7,1% em relação a 2024 e um novo recorde. Além da sinalização de que haverá aumento nos preços da arroba e da carne bovina no segundo semestre, as intenções de confinamento são positivas porque o valor do milho usado na ração do boi encontra-se em um patamar favorável para o pecuarista. “Passamos por um momento de menor oferta de gado no mundo inteiro e quando olhamos para o lado da demanda, é uma demanda tomadora de preços. Por isso, o mercado como um todo vê força para aumento de preços em todos os elos da cadeia pecuária”, disse Walter Patrizi, gerente de Confinamento para a América Latina da dsm-firmenich. Thiago Bernardino, pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), ressaltou que a demanda internacional tem ajudado a elevar os preços da carne exportada pelo Brasil e, ao mesmo tempo, reduz a disponibilidade da proteína no mercado interno. “O preço da carne exportada chegou a US$ 5,4 mil dólares por tonelada, valor que tínhamos há dois anos. Isso mostra um olhar do mundo pela nossa carne, seja da China, dos Estados Unidos ou de outros compradores”, afirmou o especialista. “Por si só, a oferta mundial enxuta ajuda a precificar nossa carne no mercado doméstico e o boi gordo. No cenário interno, se nós exportamos 10% a mais, isso enxuga a oferta e o preço (da carne) sobe”, acrescentou. A questão que fica pendente é até que ponto o poder de compra do consumidor conseguirá absorver o patamar de preços da carne no varejo. No entanto, Bernardino diz que o nível de renda da população costuma ser maior no segundo semestre e o ritmo do consumo doméstico não deve atrapalhar as altas previstas para os preços do boi gordo. A expectativa do Cepea é de que a arroba bovina pode avançar para o intervalo entre R$ 340 e R$ 360. Atualmente, o gado gordo está cotado em torno de R$ 314,40 por arroba, segundo o indicador do Cepea. Neste cenário, o pecuarista tem incentivos para ampliar o nível de confinamento e obter retorno sobre o investimento na terminação intensiva. De acordo com o censo, Mato Grosso lidera com o maior volume de animais confinados e deve atingir 2,1 milhões de cabeças, 23,5% a mais que em 2024. Em segundo lugar vem São Paulo, com 1,34 milhão de cabeças, aumento de 3,8% no comparativo anual. Goiás aparece na terceira posição das intenções de confinamento, com 1,1 milhão de cabeças, mas um recuo de 1,5%. Já Mato Grosso do Sul indica 957 mil cabeças, com um incremento de 6,7%; e Minas Gerais vem em seguida com 740 mil, redução de 7,2%. Juntos, os cinco maiores Estados confinadores representam mais da metade do total nacional.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Gripe aviária: 17 países retiram restrições de exportação à carne de aves brasileira

Na terça-feira (24), o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou as informações sobre os países que adotaram restrições à importação de carne de aves do Brasil, em razão da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS). 

 

Neste momento, Argélia, Bolívia, Bósnia e Herzegovina, Egito, El Salvador, Iraque, Japão, Lesoto, Líbia, Marrocos, Mianmar, Montenegro, Paraguai, República Dominicana, Sri Lanka, Vanuatu e Vietnã retiraram as restrições de exportação à carne de frango brasileira. A situação atual das restrições das exportações brasileiras de carne de aves é a seguinte: Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: Albânia, Argentina, Canadá, Chile, China, Filipinas, Índia, Macedônia do Norte, Malásia, Mauritânia, Paquistão, Peru, Timor-Leste, União Europeia e Uruguai. Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: África do Sul, Angola, Arábia Saudita, Armênia, Bahrein, Bielorrússia, Cazaquistão, Coreia do Sul, Cuba, Kuwait, México, Namíbia, Omã, Quirguistão, Reino Unido, Rússia, Tajiquistão, Turquia e Ucrânia. Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Catar, Emirados Árabes Unidos e Jordânia. Suspensão limitada à zona: Hong Kong, Maurício, Nova Caledônia, São Cristóvão e Nevis, Singapura, Suriname e Uzbequistão. O reconhecimento de zonas específicas é denominado regionalização, conforme previsto no Código Terrestre da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e no Acordo sobre Medidas Sanitárias e Fitossanitárias (SPS) da Organização Mundial do Comércio (OMC). O Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível. O Ministério da Agricultura e Pecuária também publicou a Portaria n0 809 declarando o fim do estado de emergência zoossanitária no município de Montenegro, no estado do Rio Grande do Sul, em função da gripe aviária. A declaração do estado de emergência para IAAP havia sido publicada no dia 16 de maio com validade de 60 dias, para um raio de 10 km ao redor do foco detectado da doença. Com o encerramento do período de vazio sanitário e sem novas ocorrências, o Brasil concluiu todas as ações sanitárias exigidas e informou a OMSA, recuperando novamente o status de livre da doença.

MAPA

 

GOVERNO

 

Governo libera mais R$ 360 milhões para contratação de seguro rural

Novo cronograma contempla valores mensais que serão disponibilizados para subvencionar a contratação de seguro rural pelos produtores até o mês de agosto

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) publicou na terça-feira (24), uma resolução do Comitê Gestor Interministerial do Seguro Rural, que aprovou a distribuição do orçamento do Programa de Subvenção ao Prêmio do Seguro Rural (PSR) até o mês de agosto de 2025. Do valor total de R$ 1 bilhão, previsto na Lei Orçamentária Anual (LOA) aprovada pelo Congresso Nacional, já haviam sido liberados, em maio, R$ 179 milhões. A partir de junho, serão disponibilizados aos produtores mais R$ 280 milhões para a continuidade das contratações de apólices para as culturas de inverno; R$ 36 milhões para frutas; R$ 7,5 milhões para a modalidade de pecuário; R$ 1,5 milhão para florestas; e R$ 35,5 milhões para as demais culturas. “Com esses recursos, estimamos que conseguiremos atender praticamente toda a demanda dos produtores para as culturas de inverno e sinalizamos mais valores para as demais atividades”, ressaltou o secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos. Para cumprir as metas fiscais do Governo Federal, cerca de R$ 445 milhões previstos para o programa foram bloqueados. De acordo com o secretário, esse cenário deve ser temporário. “Vamos trabalhar para reverter esse bloqueio o mais rápido possível, para não prejudicar as contratações da safra de verão. Por se tratar de uma despesa discricionária, o orçamento do PSR está sempre sujeito a esse tipo de situação”. O produtor interessado em contratar o seguro rural deve procurar um corretor ou uma instituição financeira que comercialize apólices de seguro rural. Atualmente, 17 seguradoras estão habilitadas a operar no PSR. O seguro rural é destinado a produtores - pessoas físicas ou jurídicas - que cultivem ou produzam espécies contempladas pelo programa, independentemente do acesso ao crédito rural. O percentual de subvenção ao prêmio está fixado em 40% para todas as culturas e atividades, exceto para a soja, cujo percentual é de 20%. Essa regra se aplica a qualquer tipo de produto e cobertura, conforme as normas do PSR.

MAPA

 

INTERNACIONAL


Receita com exportações de carne bovina da Argentina cresceu 30% em maio/25

Embarques da proteína argentina somaram US$ 293,6 milhões no mês passado

 

As exportações de carne bovina in natura da Argentina atingiram quase 53.800 toneladas em maio/25, gerando receita total de US$ 293,6 milhões, segundo informa o portal do Clarín, com base em dados do Consórcio de Exportadores de Carne da Argentina (ABC). Em comparação com maio de 2024, os volumes exportados no mês passado caíram 3,8%. No entanto, considerando a mesma base de comparação, o faturamento obtido foi 30% maior, refletindo uma recuperação nos preços médios (as cotações da carne brasileira também têm registrado recuperação no exterior ao longo de 2025). O valor médio da proteína argentina atingiu US$ 5.459/tonelada em maio/25, 7,9% a mais que em abril/25 e 35,1% superior ao preço médio de maio/24. Na comparação com abril/25, os embarques de maio/25 apresentaram um leve aumento de 1,4%, enquanto a receita subiu 9,4% na mesma base de comparação. No entanto, os US$ 5.459/tonelada obtidos em maio/25 pelos exportadores argentinos estão US$ 840 abaixo dos picos registrados em abril de 2022. Assim como o setor brasileiro de exportação de carne bovina in natura, a China continua sendo o mercado mais importante para a proteína argentina. Em maio/25, o mercado chinês representou 70,9% do volume total exportado pela Argentina – uma dependência ainda mais forte que a apresentada pelo Brasil, que direciona ao país asiático em torno de 50% de tudo que embarca anualmente. No mês passado, informa o Clarín, a China comprou da Argentina 13.600 toneladas de carne bovina com osso, no valor de US$ 27 milhões, e outras 24.500 toneladas de carne sem osso, avaliadas em US$ 117,7 milhões. No total, o mercado chinês representou 67% das exportações acumuladas nos primeiros cinco meses de 2025, acrescenta a reportagem. No entanto, o preço médio de venda da carne bovina argentina para a China ficou em US$ 4.802/tonelada em maio/25, bem longe dos US$ 5.900 atingidos em maio de 2022. Entre janeiro e maio de 2025, a Argentina exportou 250,4 mil toneladas de carne bovina resfriada e congelada, avaliada em US$ 1,262 bilhão, o que representa uma queda de 20,6% sobre igual intervalo do ano passado. Porém, em receita, houve aumento de 4,9% nos embarques, considerando a mesma base de comparação. Além da carne resfriada e congelada, as exportações de miúdos bovinos e produtos preparados da Argentina apresentaram bom desempenho, relata o Clarín. Em maio/25, foram embarcadas 9.200 toneladas, gerando receita de US$ 16,6 milhões, a um preço médio de quase US$ 1.820 por tonelada. Entre os produtos de destaque, estavam as línguas bovinas, com picos de quase US$ 3.500 por tonelada. Nos primeiros cinco meses do ano, as vendas de miudezas totalizaram 48.300 toneladas e geraram receitas de US$ 83,5 milhões.

Portal Clarín/ABC


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Atualização de rebanhos entra na última semana com 70,3% das propriedades cadastradas

Prazo termina em 30 de junho. Atualização, obrigatória e gratuita, pode ser feita de forma online no site da Adapar ou no aplicativo Paraná Agro ou, ainda, presencialmente nos escritórios regionais da agência, prefeituras e sindicatos rurais credenciados pela autarquia.

 

Os produtores rurais que possuem animais de produção e ainda não atualizaram seu rebanho têm mais uma semana, até 30 de junho, para aderir à Campanha de Atualização de Rebanho, realizada pela Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar). Até o momento a média de atualização das propriedades rurais em todas as regiões do Estado é de 70,3%. Os objetivos da atualização, que é obrigatória, são manter a saúde dos animais de produção, proporcionar a rastreabilidade dos rebanhos e contribuir com a defesa agropecuária paranaense. Neste ano, o produtor conta com diversas formas para manter seu rebanho atualizado de maneira gratuita. Os animais podem ser cadastrados ou ter o cadastro atualizado online, no site da Adapar, e pelo aplicativo Paraná Agro, que pode ser baixado gratuitamente em qualquer sistema operacional de smartphone. Presencialmente, a atualização pode ser feita em um dos 130 escritórios regionais, que são extensões da Adapar localizadas em todas as regiões do Paraná, ou nas prefeituras e sindicatos rurais credenciados pela autarquia. O processo é obrigatório para todos os produtores que possuam animais de produção em sua propriedade, sejam animais para comercialização ou subsistência. A não atualização impede a emissão da Guia de Trânsito Animal, ou seja, os criadores não podem movimentar os animais, seja entre propriedades ou para os locais apropriados para o abate. Além disso, não manter os cadastros em dia pode acarretar multas. O chefe do Departamento de Saúde Animal da Adapar, Rafael Gonçalves Dias, reforça o chamado para a adesão à campanha. “Essa atualização é fundamental para a manutenção da saúde animal no nosso Estado e para garantir o acesso dos produtos paranaenses aos mercados mais exigentes. Se você ainda não atualizou, não deixe para última hora, pois o produtor que não atualizar poderá enfrentar restrições de trânsito de animal e até sanções como multas”, destaca. Atualmente as regiões com os menores números de adesão são as Curitiba, Paranaguá, no Litoral, e Cornélio Procópio, no Norte do paranaense, com 50,8%, 53,2% e 61,3% das explorações pecuárias atualizadas, respectivamente. As regiões com os melhores números até o momento são as de Toledo, no Oeste, Londrina, no Noroeste, e Ivaiporã, na região do Vale do Ivaí. Nesta ordem, as regionais atingiram 94,8%, 83,5% e 78,9% das propriedades rurais com o cadastro atualizado até agora.

ADAPAR

 

Portos do Paraná movimentam 28 milhões de toneladas nos cinco primeiros meses do ano

O volume representa um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram movimentadas 27.197.565 toneladas. Segundo dados do governo federal, divulgados pelo Comex Stat, o valor FOB – que corresponde ao preço do produto no ponto de embarque – ultrapassou US$ 19 bilhões no período.

 

Os portos paranaenses registraram a movimentação de 28.195.118 toneladas de cargas entre janeiro e maio deste ano. O volume representa um crescimento de 3,7% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram movimentadas 27.197.565 toneladas. Segundo dados do governo federal, divulgados pelo Comex Stat, o valor FOB – que corresponde ao preço do produto no ponto de embarque – ultrapassou US$ 19 bilhões no período. “O crescimento está diretamente relacionado à variação cambial do mercado internacional e ao cenário geopolítico, que influencia a demanda pelos produtos escoados pelos portos paranaenses”, explicou o diretor-presidente da Portos do Paraná, Luiz Fernando Garcia. As exportações continuam impulsionadas pelas commodities agrícolas. A soja em grãos lidera a movimentação com 6.326.901 toneladas, seguida pelo farelo de soja, com 3.036.137 toneladas exportadas. China e Países Baixos foram os principais destinos, representando juntos 15% da participação nacional no setor, o que equivale a US$ 3,4 bilhões em valor FOB. A expectativa agora é o início da exportação de 2 a 3 milhões de toneladas de milho no segundo semestre. Na importação, os fertilizantes lideram o volume movimentado, com 4.357.233 toneladas descarregadas nos portos paranaenses. O valor da operação chega a US$ 1,4 bilhão, o que representa mais de 25% da movimentação nacional de fertilizantes. As cargas têm como principais destinos os estados do Paraná, São Paulo, Mato Grosso e Goiás. A perspectiva para o segundo semestre é mais otimista em comparação a 2024.

Agência Estadual de Notícias


Novo Plano Safra pode ter recorde de R$ 600 bi em recursos

Só a soma de valores direcionados — que bancos são obrigados a aplicar no crédito rural — aponta para a oferta de ao menos R$ 455,2 bilhões. Ministro da Agricultura Carlos Fávaro tem falado em um Plano Safra “robusto”

 

A soma dos recursos direcionados — aqueles que as instituições financeiras são obrigadas a aplicar no crédito rural a partir de exigências definidas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) — apontam para a oferta de, ao menos, R$ 455,2 bilhões para novos financiamentos no Plano Safra 2025/26, segundo projeções do Banco Central e do Ministério da Fazenda com base nos saldos dos agentes financeiros. O valor final, contudo, pode se aproximar dos R$ 600 bilhões e ser novamente recorde, de acordo com fontes em Brasília. Para compor o montante total do Plano Safra, o governo ainda precisa adicionar a esse somatório os recursos liberados via Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé); os valores operacionalizados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), captados via Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), recursos ordinários da instituição e letras de crédito; e a previsão orçamentárias dos Fundos Constitucionais do Centro-Oeste (FCO), Norte (FNO) e Nordeste (FNE). Os recursos próprios das instituições financeiras aplicados em linhas a juros livres também são contabilizados. Na temporada 2024/25, essa modalidade corresponde a 5% do dinheiro desembolsado até maio. A aplicação desses valores desde julho de 2024, somados à linha de recursos livres do BNDES e de captação externa, foi de R$ 17,9 bilhões. O orçamento do Funcafé para a safra 2025/26 ficou em R$ 7,1 bilhões. O BNDES não informou os valores que vai ofertar. Na temporada 2024/25, foram R$ 33,5 bilhões. No caso dos fundos constitucionais, cabe ao Ministério da Integração Nacional e Desenvolvimento Regional informar o montante disponível. No ciclo que se encerra em 30 de junho, foram R$ 36,3 bilhões. Ao espelhar o mesmo montante de recursos dessas origens aplicados no ciclo 2024/25, a soma de recursos previstos para o Plano Safra 25/26 passa de R$ 550 bilhões. Existem ainda fontes como o Fundo de Terras e da Reforma Agrária (FTRA), o crédito fundiário do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e o Tesouro Nacional, que compõem outros R$ 500 milhões desembolsados na temporada em vigor. Pelos montantes já direcionados e as projeções de elevação das demais fontes na comparação com o ciclo que termina na semana que vem, o valor do novo Plano Safra 25/26 deverá ser recorde em relação aos R$ 584,5 bilhões da temporada atual: R$ 400,5 bilhões da agricultura empresarial, R$ 76 bilhões do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e R$ 108 bilhões das Cédulas de Produto Rural (CPRs) direcionadas — que passou a compor o saldo final do governo. A expectativa inicial dos títulos foi superada e passou de R$ 150 bilhões aplicados até agora. A expectativa é que o valor final da safra 2025/26 fique próximo de R$ 600 bilhões. A aposta é em aumento no montante dos fundos constitucionais e dos recursos livres equalizados. O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, tem falado em um Plano Safra “robusto”. O secretário de Política Agrícola, Guilherme Campos, ressaltou que os números devem ser “realistas”. Quase metade do valor já computado (R$ 455,2 bilhões) deverá ser desembolsado por meio de CPRs de produtores financiadas pelos bancos a partir de recursos captados pela emissão das Letras de Crédito do Agronegócio (LCAs). Nos cálculos do Ministério da Fazenda, o direcionamento dessa fonte será de R$ 200 bilhões para aquisição desses títulos. A Pasta já informou que vai incluir as CPRs direcionadas no cômputo total do Plano Safra. O montante não inclui títulos emitidos no mercado de capitais ou em favor de revendas ou tradings, na chamada operação de barter. Além disso, as LCAs vão irrigar as linhas de crédito rural tradicionais com mais R$ 128,7 bilhões, em financiamentos a juros livres. A partir de julho, 60% dos valores captados pelas instituições financeiras por meio da emissão das LCAs deverão ser direcionados ao financiamento rural. Desse montante, 45% devem ser utilizados nas linhas do Plano Safra e os outros 55% podem ser usados para a aquisição de títulos, como as CPRs, e quotas de fundos garantidores de operações de crédito rural. O movimento foi feito “para reduzir os impactos negativos do aumento do direcionamento da LCA para a remuneração da carteira das instituições financeiras”, segundo o Banco Central. Até duas safras atrás, o direcionamento das LCAs era de 35% e a maior parte (80%) precisava ser aplicada em linhas de crédito rural, que são mais burocráticas e têm limitação de spread para as instituições financeiras, além da cobrança do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), de 0,38%. As LCAs são a maior fonte de recursos para o agronegócio atualmente. Os valores superam a soma dos recursos provenientes dos direcionamentos dos depósitos à vista e da poupança rural. Foram desembolsados R$ 97,1 bilhões captados por esses títulos via linhas de crédito rural de julho de 2024 a maio de 2025 — além dos valores financiados nas CPRs. O Plano Safra 2025/26 também terá outros R$ 76,4 bilhões oriundos da exigibilidade da poupança rural, que subiu de 60% para 70%. Já a elevação do direcionamento dos depósitos à vista, de 30% para 31,5%, vai permitir a concessão de novos financiamentos no montante de R$ 43,7 bilhões. Boa parte desses recursos é emprestada a juros controlados aos produtores. Outra mudança nas regras do crédito rural vai ampliar a oferta de recursos direcionados em R$ 6,4 bilhões a partir de julho. O CMN impôs às cooperativas de crédito o cumprimento de direcionamento gradual de aplicação dos depósitos à vista. Na safra 2025/26, a obrigatoriedade será de 6% dos valores recolhidos. A base atualmente está em mais de R$ 100 bilhões. Em 2028/29, a exigibilidade chegará aos mesmos 31,5% dos bancos.

Valor Econômico

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe, na contramão do exterior, com petróleo pressionando desempenho do real 

Lá fora, o dólar teve queda frente à maior parte das moedas mais líquidas 

 

O dólar comercial encerrou o dia em alta, na contramão do exterior. Com o peso da forte desvalorização do petróleo no dia, o real teve um desempenho inferior ao de seus pares na sessão. Como o Brasil é um grande exportador da commodity, preços mais baixos afetam os termos de troca e pressionam a moeda doméstica. Lá fora, o dólar teve queda frente à maior parte das moedas mais líquidas, após falas do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, consideradas "dovish" (menos restritivas) pelo mercado. No fechamento, o dólar à vista subiu 0,29%, cotado a R$ 5,5188. O euro comercial teve alta de 0,60%, a R$ 6,4082. No exterior, o índice DXY, que mede o desempenho do dólar frente uma cesta de outras seis moedas fortes, caía 0,58%, aos 97,84 pontos. Dentre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, o real estava entre as quatro que desvalorizaram frente ao dólar. Mas apesar do movimento desta terça, o HSBC está otimista com o real e os estrategistas veem que, a depender do cenário político, o dólar poderia voltar para perto de R$ 5. Joseph Incalcaterra, diretor de estratégia de câmbio do HSBC para América Latina, afirma que os agentes financeiros estão começando a pensar nas eleições para a região e estão otimistas com o futuro. "Até agora, as pesquisas eleitorais nos principais países têm sinalizado resultados potencialmente mais alinhados com os interesses de mercado", ele comenta, em teleconferência com clientes. Na visão dele, o fiscal tem sido o fator que mais pressionou o desempenho das moedas da América Latina. No entanto, à medida que o mercado retoma a confiança, há espaço para um rali nas moedas da região. "No Brasil, 2024 foi marcado por estresse cambial e perda de confiança do mercado na política fiscal. No entanto, essa percepção se reverteu ao longo de 2025", ele avalia. "Observamos avanços positivos por parte do governo, ainda que persistam dúvidas em relação à sustentabilidade da política fiscal no longo prazo", afirma Incalcaterra. O banco britânico também destacou a perspectiva de maior crescimento e menor inflação como pontos positivos, bem como a Selic a nível elevado, que favorece operações de carry (carrego de diferencial de juros). No exterior, durante o depoimento de Jerome Powell, presidente do Federal Reserve (Fed) ao Congresso americano, houve uma firme queda no índice DXY e os rendimentos dos Treasuries foram às mínimas da sessão. Embora Powell tenha reiterado sua abordagem de cautela diante das incertezas econômicas, os agentes financeiros interpretaram que ele se mostrou mais aberto para a possibilidade de uma flexibilização da política monetária mais cedo do que o previsto. O dirigente afirmou que, com base nos dados atuais da economia americana, haveria motivos para diminuir juros.

Valor Econômico

 

Ibovespa avança com ata do Copom, cessar-fogo no Oriente Médio e falas de Powell

Impulso veio de declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, de que a autoridade monetária parece mais disposta a retomar o processo de afrouxamento monetário

 

A notícia de que Irã e Israel concordaram com um cessar-fogo embalou os ativos de risco desde o começo do pregão desta terça-feira. Ainda durante a manhã, o Ibovespa chegou às máximas e subiu mais de 1%, após declarações do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Jerome Powell, de que a autoridade monetária parece mais disposta a retomar o processo de afrouxamento monetário. O alívio vindo do exterior foi reforçado pela ata do Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, que destacou que os juros devem se manter em patamar elevado por um longo tempo, mas que o ciclo de aperto monetário terminou, por enquanto. O documento deu suporte para um recuo das taxas de juros ao longo de toda a curva a termo, o que impulsionou ações voltadas ao mercado doméstico, como Vamos (+7,23%), CVC (+4,80%), Azzas (+4,50%) e Multiplan (+3,83%), que lideraram as maiores altas do dia. Durante a tarde, porém, o Ibovespa devolveu parte da alta e fechou com ganho de 0,45%, aos 137.165 pontos, com o avanço mais contido de blue chips de bancos e a ampliação das perdas nos preços de petróleo no mercado futuro, o que pesou contra as ações de petrolíferas. Ao longo da sessão, o índice oscilou entre os 136.254 pontos e os 138.156 pontos. No fim do dia, Petrobras ON caiu 2,09%, enquanto a PN recuou 1,97%. “Ainda que as informações estejam desencontradas sobre a trégua entre Israel e Irã vingar ou não, o mercado parece acreditar que o Estreito de Ormuz não vai ser fechado e que isso não afetará a infraestrutura de petróleo no mundo”, disse o analista de investimentos Gabriel Mollo, do Banco Daycoval, ao se referir a uma região que é fundamental para o escoamento de petróleo e gás natural do Oriente Médio. Hoje mais cedo, o presidente iraniano, Masoud Pezeshkian, afirmou que o seu país não violará o cessar-fogo, desde que Israel também permaneça comprometido. Do lado israelense, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu também garantiu trégua após conversar com o presidente americano, Donald Trump. O volume financeiro do Ibovespa na sessão foi de R$ 15,5 bilhões e de R$ 21,2 bilhões na B3. Já em Wall Street, os principais índices tiveram alta forte: o Nasdaq subiu 1,43%; o Dow Jones teve avanços de 1,19%; e o S&P 500 subiu 1,11%.

Valor Econômico

 

Governo Central acumula superávit de quase R$ 20 bi em 12 meses até maio, diz Ceron

A atividade econômica ainda forte no início do ano se refletiu nas receitas, o que ajuda a explicar o bom desempenho até agora 

 

Nos 12 meses encerrados em maio deste ano, as contas do governo central acumulam superávit de quase R$ 20 bilhões, disse ao Valor o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron. “No ano, o superávit está quase R$ 60 bilhões acima do mesmo período do ano anterior”, acrescentou. “Nesse horizonte de 12 meses ou nesse horizonte dos primeiros cinco meses do ano, é extremamente contracionista a política fiscal.” Ponto de crítica de especialistas em relação à condução das contas públicas, as despesas estão 3% menores, em termos reais, do que no ano passado. “Ninguém, no país, pode falar que a política fiscal neste ano não está contracionista”, afirmou. “Ela está extremamente contracionista.” A atividade econômica ainda forte no início do ano se refletiu nas receitas, o que ajuda a explicar o bom desempenho até agora. Mas isso não é suficiente para o governo decidir, em julho, sobre um eventual descontingenciamento de despesas. “Eu ainda vejo dificuldades para o restante do ano”, disse Ceron. A clareza sobre a existência ou não de espaço para liberar os gastos que foram contidos em maio só virá quando for concluída a discussão das medidas de ajuste que estão em análise no Congresso. O Legislativo avalia a Medida Provisória (MP) 1.303, que promove aumento da tributação em alguns setores, a regulamentação dos supersalários, a reforma da previdência dos militares. Também ameaça derrubar o decreto que elevou o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). A aprovação das medidas propostas pelo governo, ainda que eventualmente modificadas, vão garantir o cumprimento da meta fiscal em 2025 e “endereçar” o orçamento de 2026, informou. Questionado sobre a atitude dos congressistas, que na semana passada impuseram várias derrotas ao Executivo, Ceron considerou que há condições de fazer um debate saudável. “Há uma compreensão generalizada no sentido de apoio ao processo de consolidação fiscal”, comentou, ao falar sobre declarações do presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta (Republicanos-PB), e de lideranças partidárias. “Ninguém disse ‘não, nós não queremos que sejam cumpridas as metas fiscais de 2025 e 2026’”, afirmou. “Ao contrário, o que o Congresso tem sinalizado é que quer resolver 2025 e 2026 e fazer, já, um ajuste estrutural que permita ao país seguir em frente, e que nós não tenhamos que, a cada seis meses, ter uma discussão de mais medidas, de mais ajustes.” Para manter vivo o arcabouço a partir de 2027, Ceron não vê a necessidade de grandes reformas. “O país não precisa, na minha opinião, de cavalo de pau ou grandes guinadas, até porque o país não faz isso”, disse. “Eu acho que no nosso caminho de ajuste gradual, como está agora, as condições são muito boas, porque você consegue ir fazendo ajustes sem prejudicar ninguém.” No entanto, ele apontou a necessidade de discutir a dinâmica de algumas despesas. Por exemplo, o crescimento das despesas com Benefícios de Prestação Continuada (BPC) que, no ritmo atual, tende a superar o Bolsa Família. Com o tempo, acrescentou, outros itens precisarão ser analisados. “O sistema previdenciário sempre tem que ser olhado com cuidado”, exemplificou. O fim das isenções do Imposto de Renda para títulos que financiam o agronegócio, a construção civil e infraestrutura é uma forma de conter o crescimento do volume desses papéis, que aumentou a ponto de tornar-se um problema para a rolagem da dívida pública, segundo o secretário. “Não é um debate só do custo de rolagem do Tesouro”, avaliou. “O equilíbrio é pior para todo mundo, todo mundo está captando a um custo maior do que antes.”

Valor Econômico

 

BC anuncia leilão de venda à vista de US$1 bi e leilão de swap reverso de US$1 bi, ambos para quarta-feira

O Banco Central anunciou na noite da segunda-feira, por meio de dois comunicados, a realização na próxima quarta-feira de dois leilões simultâneos, das 9h30 às 9h35, no mercado de câmbio -- um de venda à vista de dólares e outro de swap cambial reverso.

 

Conforme o BC, no leilão à vista será ofertado US$1,0 bilhão. Nesta venda, na prática o BC retira dólares das reservas internacionais e vende aos dealers de câmbio. Já na operação de swap cambial reverso o BC negociará até 20.000 contratos, o que também equivale a US$1 bilhão de dólares. O efeito prático desta operação, porém, é equivalente a uma compra de dólares no mercado futuro. Na prática, o BC pretende, na quarta-feira, atuar nas duas pontas: vender US$1 bilhão no mercado à vista e comprar US$1 bilhão no mercado futuro. Na operação de swap reverso, a data de início do contrato será 26 de junho (quinta-feira, dia seguinte ao leilão), enquanto a data de vencimento será 1º de agosto deste ano.

Reuters

 

Intenção de consumo das famílias registra alta de 0,5% em junho

A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) apresentou crescimento de 0,5% em junho, já descontando os efeitos sazonais. O percentual representa o melhor resultado mensal registrado desde maio de 2024. 

 

Segundo a pesquisa da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), na comparação com o mesmo mês do ano passado, o índice teve queda de -1,3%. Em junho, o componente Acesso ao Crédito registrou aumento de 2,5%. Esta é a quinta alta mensal consecutiva desse indicador, impulsionada por medidas que ampliaram a liquidez no mercado financeiro. De acordo com o estudo, 32,6% dos consumidores percebem maior facilidade para obter crédito, o maior pico desde abril de 2020. O levantamento também aponta para um ambiente de cautela, influenciado pela elevação da taxa básica de juros da economia (Selic) nos últimos meses. A percepção sobre o momento para aquisição de bens duráveis, por exemplo, recuou 7,0% em relação ao ano passado - a maior queda na lista de componentes analisados. “Observamos uma melhora pontual, mas o consumidor segue atento aos sinais da economia. A combinação de crédito mais acessível e juros elevados exige decisões de consumo mais planejadas e criteriosas. Por isso há uma busca pelo equilíbrio entre o desejo de consumir e a preocupação de não comprometer o orçamento a longo prazo”, avalia o presidente do Sistema CNC-Sesc-Senac, José Roberto Tadros. O componente Emprego Atual apresentou uma queda de 0,1% no mês e de 1,8% no ano. Já a Perspectiva Profissional registrou aumento de 0,5% em junho frente a maio, com avanço de 1,7% em relação ao mês equivalente em 2024, graças à maior recuperação dos consumidores com maiores ganhos. Os homens apresentaram uma queda mais expressiva da intenção de consumo na comparação anual (-1,8%) em relação às mulheres (-0,7%). Também houve diferença significativa no acesso ao crédito, com o público masculino apresentando alta de 1,5% e do feminino, de 3,4%. Já a perspectiva profissional melhorou para ambos, subindo 1,9% e 1,4%, respectivamente.

Agência Brasil

 

Quantidade de trabalhadores do agronegócio bateu recorde no primeiro trimestre de 2025

Participação do setor no total de vagas no país sofreu leve queda, informam Cepea e CNA. O aumento foi de 0,6% quando o Brasil cresceu 7,0% na desocupação.

 

O agronegócio brasileiro empregou 28,5 milhões de pessoas no primeiro trimestre de 2025, aumento de 0,6% na comparação com o mesmo período do ano passado e um recorde para a série histórica mantida pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) em parceria com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA). “Esse crescimento reflete a expansão do mercado de trabalho brasileiro como um todo, que, no mesmo período, registrou uma taxa de desocupação de 7,0%”, destacam os pesquisadores. Apesar do crescimento e do número recorde, a participação do contingente de trabalhadores do agronegócio sobre o total de vagas no país passou de 26,64% há um ano para 26,23% do total do mercado de trabalho brasileiro. De acordo com o Centro de Estudos, o resultado reflete a maior ocupação nos setores de insumos, cujo crescimento foi de 10,2% com 30,2 mil pessoas empregadas; da agroindústria, com avanço de 4,8% e 222,9 mil pessoas empregadas; e agrosserviços, com alta de 2,4% e 252,3 mil pessoas empregadas. Em relação ao perfil do mercado de trabalho do agronegócio no primeiro trimestre, os pesquisadores do Cepea destacam que houve aumento de pessoas ocupadas com carteira assinada, sobretudo mulheres com maior nível de instrução. A pesquisa utiliza como principal fonte de informações os microdados trimestrais da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua versão trimestral (PNAD-C) elaborada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Globo Rural

 

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