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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 885 DE 17 DE JUNHO DE 2025

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  • 17 de jun.
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 885 | 17 de junho de 2025                              

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Boi gordo: mercado segue firme

Semana abriu com a calmaria típica de segunda-feira: poucos negócios efetivados nas regiões pecuárias, com pecuaristas e indústrias ainda “estudando” o mercado. No PARANÁ: Boi: R$318,00 por arroba. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

As exportações brasileiras de carne bovina in natura em ritmo forte, somadas ao desempenho mais firme do mercado interno até a semana passada e às escalas de abate reduzidas — com média nacional de apenas 7 dias—, têm levado os pecuaristas a limitarem a oferta e conquistar reajustes graduais e consistentes no valor da arroba, informou a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 praças brasileiras. Reflexo disso, na última sexta-feira (13/6), 8 das 17 regiões monitoradas pela consultoria registraram alta nas cotações (SP, ES, GO, MA, MG, MS, PR e RJ); nas demais (AC, AL, BA, MT, PA, RO, RS, SC e TO), os preços ficaram estáveis. Na segunda-feira, pelos dados da Agrifatto, nas praças paulistas, o “boi comum” vale R$ 315/@, enquanto o “boi-China” está cotado em R$ 320/@. Segundo os números da Scot Consultoria, com grande parte das indústrias fora das compras, a cotação ficou estável em relação à sexta-feira para todas as categorias terminadas e abatidas em São Paulo. O boi gordo “comum” é negociado a R$ 315/@, a vaca a R$ 287/@, a novilha a R$ 300/@ e o “boi-China” a R$ 320,00/@ (preços são brutos e no prazo). O indicador CEPEA (praça paulista) registrou valor médio de R$ 313,67/@ na última semana, com elevação de 1,45% sobre a cotação média da semana anterior. Na mesma base de comparação, o indicador Agrifatto apresentou uma média semanal de R$ 314,37/@, com aumento de 1,50%, enquanto o Datagro (praça SP) fechou com uma média de R$ 313,32/@, acumulando valorização de 1,84%. Na última semana, por sua vez, o bezerro (indicador Cepea, praça MS) obteve valorização de 1,43%, ficando cotado em R$ 2.939,30/cabeça, em média. Cotações do boi gordo da segunda-feira (16/6), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$320,00 a arroba. Boi China: R$320,00 Média: R$320,00 Vaca: R$290,00 Novilha: R$300,00 Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00 Média: R$300,00 Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$320,00 Boi China: R$320,00 Média: R$320,00 Vaca: R$290,00 Novilha R$300,00 Escalas de oito dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$315,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$315,00. Vaca: R$285,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de seis dias. TOCANTINS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de cinco dias. PARÁ: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de cinco dias. GOIÁS: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China/Europa: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de seis dias. RONDÔNIA: Boi: R$275,00 a arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$285,00 por arroba. Vaca: R$255,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Volume exportado de carne bovina in natura chega em 117,2 mil toneladas até a segunda semana de junho/25

Os embarques de carne bovina reportados até a segunda semana de junho/25 chegaram a 117,2 mil toneladas, conforme a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume movimentado ao longo de junho do ano passado foi de 192,4 mil toneladas em 20 dias úteis.

 

A média diária até a segunda semana de junho/25 ficou em 11.724 toneladas, alta de 21,8%, quando se compara com a média de junho de 2024, que estava em 9.622 mil toneladas. No comparativo semanal, a média diária registrou uma queda de 8,73%, em que esteve em próximo de 12.800 toneladas. Os preços médios pagos pela carne bovina in natura ficaram em US$ 5.411 por tonelada na segunda semana de junho/25, ganho anual de 21,2%, quando se compara com os valores observados em junho de 2024, com US$ 4.466 por tonelada. O valor negociado para o produto ficou em US$ 634,4 milhões, sendo que em junho do ano anterior a receita total foi de US$ 859,5 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 63,4 milhões, ganho de 47,6%, frente ao observado no mês de junho do ano passado, que ficou em US$ 42,9 milhões.

SECEX/MDIC


Demanda por biocombustíveis nos EUA impulsiona alta nas exportações de sebo bovino do Brasil

Alto custo do óleo de soja e a pressão sobre as margens de produção devem intensificando a busca por alternativas mais competitivas

 

Impulsionados pela crescente demanda por biocombustíveis, os embarques de sebo bovino brasileiro vêm ganhando ritmo ao longo deste ano. Em maio, o Brasil exportou 48,7 mil toneladas de sebo bovino, um aumento de 36,9% em relação ao mês anterior. Em comparação com o mesmo período do ano passado, o aumento foi de 41,3%. A S&P Global Commodity Insights projeta um aumento significativo nas exportações brasileiras de sebo bovino, que devem saltar de 320 mil toneladas em 2024 para 400 mil toneladas neste ano. Esse crescimento é impulsionado principalmente pela forte demanda dos Estados Unidos, que absorveram 96% dos embarques brasileiros da commodity no ano passado. De acordo com o analista de Mercado da Agrinvest, Eduardo Vanin, a tendência é que possa ter um aumento das importações brasileiras de sebo bovino, já que os preços do óleo de soja nos Estados Unidos vão ficar mais elevados. Vanin ainda reporta que o produtor americano terá incentivo para importar o sebo do Brasil para ter um desconto na geração do certificado. “O índice de carbono para a produção de sebo é menor se comparado com o óleo de soja, e isso acaba tendo um incentivo a mais na geração de certificado”, informou Vanin. Segundo Pedro Gonçalves, analista da Scot Consultoria, o sebo bovino vem enfrentando forte concorrência do óleo de soja, especialmente no setor de biocombustíveis. Com uma safra recorde de soja no Brasil aumentou a disponibilidade de óleo vegetal e reduziu os preços. “O óleo de soja, mais barato, passou a ocupar maior espaço na composição do biodiesel, reduzindo a participação do sebo”, afirma o analista. A Scot Consultoria ainda reportou que a produção nacional de sebo bovino mantém trajetória de alta, impulsionada principalmente pelo volume de abates e pelo aumento do peso médio dos animais. Para o primeiro quadrimestre de 2025, a produção está estimada em 513 mil toneladas, registrando leve alta frente às 510,5 mil toneladas do mesmo período em 2024. “Vale destacar que, embora o primeiro trimestre de 2025 tenha sido recorde de abates (9,7 milhões de cabeças), a maior participação de fêmeas na matriz de abate exerceu efeito moderador sobre o volume total produzido. Ainda assim, o acumulado do quadrimestre supera o ano anterior”, destacou a Scot Consultoria. Com relação às cotações do sebo bovino, no Brasil Central e no Rio Grande do Sul, os preços ficaram estáveis na comparação semanal, cotados a R$5,80/ kg e R$5,95/kg, respectivamente. Os preços são a prazo e livres de impostos. Em relação ao mês anterior, a cotação do sebo apresentou queda nas principais praças. Em 14 de maio, o produto estava cotado a R$ 6,15/kg no Brasil Central, registrando uma desvalorização de 5,69%. No Rio Grande do Sul, o recuo foi de 3,57%, partindo de um valor de R$ 6,17/kg no mesmo período. Ainda de acordo com a Scot Consultoria, as perspectivas para 2025 são de continuidade desse movimento de alta, sustentado principalmente pelo recorde de abates projetado para o ano, que garante maior disponibilidade da matéria-prima.

Notícias Agrícolas

 

SUÍNOS

 

Embarques de carne suína alcançam 51,7 mil toneladas até a 2ª semana de junho/25

O volume exportado de carne suína in natura alcançou 51,7 mil toneladas até a segunda semana de junho/25, conforme a Secretária de Comércio Exterior (Secex). No ano anterior, o volume exportado chegou em 93,7 mil toneladas em 20 dias úteis de junho/24. 

 

A média diária até a segunda semana de junho/25 ficou em 5,1 mil toneladas e registrou um ganho de 10,3% frente a junho do ano passado, que ficou em 4,6 mil toneladas. A receita obtida com as exportações de carne suína até a segunda semana de junho/25 ficou em US$ 135,2 milhões, sendo que o faturamento de junho do ano anterior, que foi de US$ 221.3 milhões. A média diária do faturamento até a segunda semana de junho ficou em US$ 13,5 milhões, incremento de 22,2% frente a média diária do ano anterior, que ficou em 11 milhões.

Já o preço pago por tonelada até a segunda semana de junho/25 ficou em US$ 2.615 por tonelada, avanço de 10,8% frente ao praticado em junho do ano passado, com US$ 2.360 por tonelada.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Média diária exportada de carne de frango recua 25,3% até a segunda semana de junho/25

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume exportado de carne de aves in natura chegou em 182,4 mil toneladas na segunda semana de junho/25.  No ano passado, o volume exportado em junho alcançou 407.996 toneladas em 20 dias úteis.

Os embarques de frango ainda seguem sendo impactados pelo primeiro caso de gripe aviária em granja comercial no Brasil, no município de Montenegro/RS, no dia 15 de maio. A partir do dia 18 de junho, o Brasil retomará as exportações de carne de frango, após um período de suspensão imposto por alguns países devido a casos de gripe aviária. A média diária na primeira semana de junho/25 ficou em 15,2 mil toneladas, sendo que isso representa uma queda de 25,3% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 20,3 mil toneladas. Já no comparativo semanal, a queda é de 14,86% frente a média observada na primeira semana, que estava em 17,9 mil toneladas. O preço pago pelo produto na segunda semana ficou em US$ 1.798 por tonelada e isso representa uma leve alta de 0,07% se comparado com os valores praticados em junho do ano anterior, que estavam em US$ 1.785 por tonelada. A receita obtida na segunda semana do mês de junho ficou em US$ 274.1 milhões, enquanto em todo junho do ano anterior o valor ficou em 728,4 milhões. Já a média diária do faturamento ficou em US$ 27,4 milhões, baixa de 24,7% frente a média diária observada em junho do ano anterior, que ficou em US$ 36,4 milhões. 

SECEX/MDIC

 

GOVERNO

 

Ministério ajusta para baixo projeção de VBP agrícola

Estimativa caiu de R$ 1,440 trilhão para R$ 1,438 tri. Em relação a 2024, ainda há crescimento de 11,9%. Na pecuária, o maior crescimento deve ser observado na cadeia de bovinos, com aumento estimado de 19,9%, para um VBP projetado em R$ 206,522 bilhões

 

O Valor Bruto da Produção agropecuária (VBP) em 2025 deve ser de R$ 1,438 trilhão, levemente abaixo dos R$ 1,440 trilhão estimado pelo Ministério da Agricultura no mês passado. Em relação a 2024, ainda há crescimento de 11,9%, destaca a pasta. Para 2024, o ministério também revisou sua projeção de R$ 1,293 trilhão para R$ 1,285 trilhão, aumento de 1,1% ante o ano anterior. As projeções constam de boletim mensal da Secretaria de Política Agrícola do Ministério. O VBP é o faturamento bruto dos estabelecimentos rurais, considerando a produção agrícola e pecuária e a média de preços recebidos pelos produtores rurais de todo o País. Do total previsto para 2025, R$ 951,359 bilhões devem vir das lavouras, equivalente a 66% do total e incremento estimado de 11,7% ante 2024. Outros R$ 486,216 bilhões estão relacionados à produção pecuária, correspondente a 34% do total e alta de 12,3% contra o ano passado. Em 2024, conforme projeções do ministério, o VBP agrícola recuou 3% e o da pecuária cresceu 10,4%. Na agricultura, o maior crescimento de VBP, de 58,3%, é projetado para as lavouras de café, somando R$ 126,066 bilhões neste ano. Entre as principais culturas com participação no VBP, as lavouras de soja devem apresentar faturamento bruto 7,2% maior, para R$ 322,774 bilhões, enquanto o VBP do milho é estimado em R$ 164,230 bilhões, incremento anual de 29,8%. A receita bruta obtida com a produção de trigo deve somar R$ 11,466 bilhões, alta anual de 8%. O faturamento das lavouras de cana-de-açúcar, por sua vez, deve subir 0,2%, estima o ministério, para R$ 121,736 bilhões, enquanto o faturamento bruto das lavouras de laranja deve recuar 3,1%, para R$ 27,686 bilhões. O VBP das lavouras de algodão é estimado em R$ 35,912 bilhões, alta anual de 4,5%. As previsões apontam para crescimento expressivo, de 23,2%, também do VBP do cacau, para R$ 13,771 bilhões. Já o VBP das lavouras de arroz e feijão deve recuar, respectivamente, 8% e 10%. O faturamento bruto da produção de arroz deste ano é estimado em R$ 23,162 bilhões. A receita bruta do cultivo de feijão é projetada em R$ 13,461 bilhões. Na pecuária, o maior crescimento deve ser observado na cadeia de bovinos, com aumento estimado de 19,9%, para um VBP projetado em R$ 206,522 bilhões. A produção bovina continua liderando o faturamento bruto da pecuária. O valor bruto da cadeia de suínos deve avançar 7,2%, para R$ 60,630 bilhões, enquanto o faturamento bruto da produção de frangos é projetado 8,3% acima do ano anterior, para R$ 116,927 bilhões. A receita bruta obtida com a produção de leite deve aumentar 1,9%, para R$ 70,461 bilhões. A produção de ovos deve apresentar VBP 17% maior, para R$ 31,676 bilhões.

Estadão Agro

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Adapar orienta produtores sobre transporte de animais após País ganhar certificação internacional

Com novo status de sanidade animal do País emitido em maio pelo Ministério da Agricultura e Pecuária - o qual o território paranaense já tem há quatros anos -. animais de outros estados poderão transitar pelo Paraná, desde que devidamente documentados.

 

O Brasil é oficialmente um território livre de febre aftosa sem vacinação. O status sanitário foi reconhecido pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), após a certificação ser alcançada durante a 92ª Sessão Geral da Assembleia Mundial de Delegados da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), realizada em maio na França. O Paraná, que já é território reconhecido há quatro anos, foi beneficiado pela decisão. O comércio e o trânsito animal no Estado serão facilitados com maior segurança na negociação e transporte dos animais. A partir da segunda-feira (16) os animais suscetíveis à febre aftosa podem transitar em todo o território nacional contanto que apresentem os documentos que comprovam a sanidade do rebanho. Até o momento da publicação do ofício pelo Mapa, o trânsito de bovinos, bubalinos, suídeos, caprinos e ovinos, era restrito aos estados do Acre, Rondônia, Santa Catarina e Rio Grande do Sul, além de 14 municípios do Amazonas e cinco do Mato Grosso. O chefe do Departamento de Saúde Animal da Agência de Defesa Agropecuária (Adapar), Rafael Gonçalves Dias, explicou o que muda de forma prática após o ofício. “Os produtores de animais bovinos vindos de outras áreas, como São Paulo, Mato Grosso e Mato Grosso Sul, estados que pararam a vacinação e tiveram o reconhecimento agora em maio, até então, não podiam transitar os animais no Paraná. Estávamos com essa diferença de estados sanitários e não havia possibilidade de entrada desses bovinos, como era antes do Paraná receber a certificação em 2019”, esclarece. Além de facilitar o transporte animal em todo o território nacional, a certificação também é um passo importante para a conquista de novos mercados. Países asiáticos como o Japão e a Coreia do Sul exigem a certificação de região livre de febre aftosa sem vacinação para realizar acordos comerciais relacionados à compra de proteína animal. Sobre o transporte dos animais, a chefe da Divisão de Controle da Rastreabilidade Animal da Adapar, Maira Polatti Tomaz Sypniewski, destaca que todo o território nacional passa a ter a mesma condição sanitária em relação à febre aftosa, mas que a entrada de animais no Paraná ainda depende da comprovação de cuidados sanitários. “Ressaltamos que toda movimentação de animais deve estar acompanhada da Guia de Trânsito Animal e dos demais documentos sanitários exigidos, de acordo com as legislações federal e estadual vigentes”, afirma. Outro benefício a ser destacado é a diminuição dos custos de vacinação. Segundo o Mapa, aproximadamente 244 milhões de animais não precisarão ser vacinados, o que representa uma economia próxima de R$ 500 milhões. Atualmente, o Paraná é o maior exportador de proteína animal do país, dado que explicita a importância das medidas de proteção em todas as etapas de diversas cadeias produtivas. Com a certificação internacional, novos desafios surgem, a exemplo da implementação dos processos de vigilância ativa baseada em risco e da atualização periódica dos rebanhos. Além disso, órgãos de defesa agropecuária deverão direcionar seus esforços para a habilitação de frigoríficos no quesito de eficiência e eficácia da produção, qualificando os estabelecimentos para a exportação.

Agência Estadual de Notícias

 

PIB do Paraná cresce 5% no 1º trimestre, quase o dobro da média nacional 

Desempenho do Estado superou a média nacional em todos os segmentos, totalizando R$ 210,9 bilhões produzidos entre janeiro e março. Resultado foi puxado pelo agro (alta de 13,08%). Industria também teve aumento expressivo, de 5,92%.

 

O Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná cresceu 5% no 1º trimestre de 2025 na comparação com o mesmo período do ano passado. O índice, divulgado na segunda-feira (16) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), com base nos dados mais recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), é quase o dobro da média nacional (2,8%). De acordo com o levantamento, o valor total do PIB do Paraná de janeiro a março foi de R$ 210,9 bilhões. Deste montante, R$ 37,9 bilhões são oriundos da atividade agropecuária, o que equivale a 18%. Outros R$ 41,4 bilhões foram produzidos pela indústria (19,6%) e R$ 108,1 bilhões pelo setor de serviços (51,3%), sendo os R$ 23,5 bilhões restantes de impostos (11,1%). Segundo o Ipardes, o bom desempenho do 1º trimestre está ligado, sobretudo, às atividades de refino de petróleo, produção de veículos automotores, máquinas e equipamentos e geração de energia elétrica, que apresentaram fortes acréscimos de produção no 1º trimestre de 2025, no confronto com os três primeiros meses do ano passado. O maior crescimento estadual aconteceu no setor agropecuário, que registrou alta de 13,08% no 1º trimestre, acima da média nacional de 10,17%. A indústria também apresentou desempenho expressivo, com crescimento de 5,92%, superior ao índice nacional de 2,4%. O avanço tem sido impulsionado pela instalação de novas fábricas em diversas regiões do Estado, atraídas por um ambiente favorável aos negócios, que combina infraestrutura moderna, segurança jurídica e incentivos fiscais. Entre os setores de destaque estão o automotivo, farmacêutico, alimentício, madeireiro, eletrônico e a agroindústria de alta tecnologia. O setor de serviços do Paraná cresceu 3,44%, frente aos 2,09% registrados no Brasil, puxado pelos serviços prestados às famílias do Estado, como as atividades de alojamento e alimentação. A performance destes segmentos pode ser explicada pelo aumento da renda média da população e pelo aquecimento do consumo das famílias. O Paraná encerrou o último trimestre de 2024 com a menor taxa de desemprego da sua história: 3,3%. No mesmo período, a renda média dos trabalhadores cresceu 19,2%, a maior entre os estados das regiões Sul, Sudeste, Norte e Centro-Oeste.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar acompanha exterior e fecha pela 1ª vez no ano abaixo de R$5,50

O dólar fechou a segunda-feira em queda firme ante o real e abaixo dos R$5,50, renovando a menor cotação de 2025, em sintonia com o recuo quase generalizado da divisa norte-americana no exterior, enquanto investidores reagiam aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,98%, aos R$5,4871 -- menor valor de fechamento desde 7 de outubro do ano passado, quando encerrou em R$5,4865, e a primeira vez que o dólar termina a sessão abaixo de R$5,50 este ano. Em 2025 a divisa acumulou baixa de 11,20%.

Às 17h11, na B3 o dólar para julho -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 1,16%, aos R$5,5040. O dia começou com dados positivos das vendas do varejo da China, que cresceram 6,4% em maio ante abril, acima da expectativa de 5,0%, enquanto a produção industrial chinesa avançou 5,8% em maio ante o mesmo mês do ano anterior, abaixo dos 5,9% esperados. Embora permaneçam os receios em torno da disputa tarifária entre EUA e China, os números deram força a diversas moedas de países exportadores de commodities. O movimento foi favorecido ainda pelo alívio nos preços do petróleo, que durante a tarde cediam cerca de 2% no mercado internacional. Em todo o mundo investidores se mantiveram atentos aos desdobramentos do conflito entre Israel e Irã, em meio a notícias de que os iranianos buscam um cessar-fogo. Neste cenário, o dólar cedia ao redor do mundo e, no Brasil, permaneceu no território negativo durante todo o dia, variando entre a cotação máxima de R$5,5385 (-0,05%) às 9h06 e a mínima de R$5,4856 (-1,01%) às 16h49. “O recuo da moeda americana frente a pares globais, impulsionado por dados mais fracos da indústria nos EUA e indicadores positivos da China, somado à queda do petróleo com sinais positivos vindo no Oriente Médio, criou um ambiente propício ao aumento do apetite por risco”, resumiu Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. Investidores também aguardavam pela “Super-Quarta”, quando o Federal Reserve e o Banco Central do Brasil decidirão sobre suas taxas de juros. As apostas de uma elevação adicional de 25 pontos-base da Selic, precificadas de forma majoritária no mercado, favoreciam o recuo do dólar ante o real, em meio à percepção de que o Brasil seguirá atrativo ao capital externo. Atualmente a Selic está em 14,75% ao ano. No exterior, o dólar seguia em baixa no fim da tarde. Às 17h32, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,15%, a 98,129.

Reuters

 

Ibovespa tem alta forte em dia favorável ao risco

Possível abertura ao diálogo entre Israel e Irã ajuda a turbinar os ganhos de ativos de risco

 

A percepção de alívio externo provocada por sinais de uma possível abertura ao diálogo entre Israel e Irã ajudou a turbinar os ganhos de ativos de risco na sessão de ontem. Desde o começo do pregão, o Ibovespa apresentou alta firme até encerrar com avanço de 1,49%, aos 139.256 pontos, oscilando entre os 137.212 pontos e os 139.988 pontos. O recorde de fechamento do Ibovespa até agora foi de 140.109 pontos. O recuo dos juros futuros mais longos também deu suporte ao índice, em uma semana em que os bancos centrais do Brasil e dos EUA decidem o nível da taxa de juros no país. A alta de ações mais líquidas, caso da Vale e bancos, foi um dos destaques da sessão. Os papéis da mineradora fecharam com ganhos de 3,26%, ao passo que as units do BTG Pactual lideraram os avanços entre as instituições financeiras, com uma subida de 2,20%. Segundo operadores, o apoio para o movimento veio de um fluxo estrangeiro mais favorável na sessão. Além do dia mais positivo para ações de mineradoras, os papéis da Vale foram beneficiados pela notícia de que a companhia obteve licença prévia para o projeto de cobre Bacaba, localizado em Canaã dos Carajás (PA). De acordo com o analista Ilan Arbeitman, da Ativa Investimentos, a obtenção da licença prévia pela reforça a tese de crescimento da produção de cobre, um metal estratégico na transição energética, além de sinalizar avanço concreto no pipeline de projetos da companhia. “O movimento reforça o compromisso da em diversificar suas fontes de receita para além do minério de ferro, o que tende a ser bem recebido pelo mercado”, diz. O gestor da AMW, Eduardo Grübler, avalia que uma parte da subida mais forte do Ibovespa hoje é resultado de uma percepção do mercado de que o pior do conflito entre Israel e Irã parece ter passado. Depois de um fim de semana de intensos bombardeios entre iranianos e israelenses, uma reportagem do “The Wall Street Journal” sugeriu que autoridades iranianas de alto escalão buscam retomar as negociações com a Casa Branca sobre seu programa nuclear. A condição colocada, segundo o jornal, é que os EUA se comprometam a não se juntar aos ataques contínuos de Israel. Para Grübler, é precipitado acreditar que o embate entre Israel e Irã não possa voltar a ganhar contornos mais delicados. “O mercado também foi otimista quanto à velocidade de resolução do conflito entre Moscou e Kiev e seguimos com a guerra”, resume. De acordo com o mercado de opções digitais do Copom, a probabilidade de que a taxa básica de juros seja elevada em 0,25 ponto está em 65%, enquanto a manutenção dos juros está em 36%. O volume financeiro negociado no índice foi de R$ 16,4 bilhões e de R$ 22,1 bilhões na B3. Em Wall Street, os principais índices terminaram no campo positivo: o Nasdaq avançou 1,52%; o S&P 500 teve ganhos de 0,94%; e o Dow Jones subiu 0,75%.

Valor Econômico

 

Boletim Focus: analistas cortam projeções para inflação pela 3ª semana seguida

Já a mediana para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,80 para R$ 5,77

 

As projeções dos analistas para a inflação neste ano foram revisadas para baixo pela terceira semana consecutiva, conforme divulgado no Relatório Focus do Banco Central na segunda-feira (16). A estimativa caiu de 5,44% para 5,25%. A projeção do PIB, por sua vez, subiu de 2,18% para 2,20%. A mediana para o câmbio em 2025 recuou de R$ 5,80 para R$ 5,77. Enquanto isso, a previsão para taxa básica de juros neste ano permaneceu em 14,75% pela sexta semana consecutiva. A projeção para inflação no próximo ano permaneceu em 4,50%. A projeção para 2027 ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,85%. Para o IGP-M, as projeções para 2025 caíram de 4,16% para 3,86%, enquanto a estimativa para 2026 caiu de 4,55% para 4,50%. Para 2027 e 2028, a projeção de inflação ficou em 4%. As expectativas para a variação dos preços administrados dentro do IPCA em 2025 caíram de 4,55% para 4,34%. As projeções para 2026 subiram de 4,31% para 4,32%. Para 2027, a estimativa ficou em 4,00%, enquanto para 2028, a estimativa ficou em 3,80%. No câmbio para 2026, a estimativa caiu de R$ 5,89 para R$ 5,80, enquanto a projeção para 2027 permaneceu em R$ 5,80. Para 2028, a projeção permaneceu em R$ 5,80.  Para o Produto Interno Bruto PIB), a mediana das projeções de 2026 subiu de 1,81% para 1,83%. A projeção permaneceu ficou em 2,00% em 2027. Para 2028, a projeção continuou em 2%, há 66 semanas. A projeção para 2026 ficou em 12,50%, enquanto para 2027 permaneceu em 10,50%. Para 2028, a estimativa permaneceu em 10% por 25 semanas.

Infomoney

 

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