top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 872 DE 29 DE MAIO DE 2025

  • prcarne
  • há 1 dia
  • 14 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 872|29 de maio de 2025                              

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Cotações da arroba permaneceram estáveis na maioria das regiões pecuárias, embora a pressão de baixa continue

A demanda no atacado doméstico de carne bovina tem esboçado reação nos últimos dias, estimulada pela entrada do dinheiro nas contas dos trabalhadores, a partir do início de junho/25. No PARANÁ: Boi: R$300,00 por arroba. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Observa a Agrifatto que os recuos nos contratos futuros do boi gordo para junho/25 apontam para mercado físico ainda fragilizado e volátil para o próximo mês. Na sessão de terça-feira (27/5) da B3, permaneceu com tendência de queda, repetindo o comportamento do pregão anterior. O destaque ficou justamente para o contrato para entrega em junho/25, que encerrou o dia cotado a R$ 305,55/@, com desvalorização de 1,19% em relação à sessão de segunda-feira (27/5). Embora a pressão baixista continue, os preços físicos do boi gordo têm permanecido estáveis nos últimos dias na maioria das praças monitoradas pelas consultorias do setor pecuário. Na quarta-feira (28/5), as apurações da Agrifatto e a Scot Consultoria identificaram estabilidade nas cotações dos animais terminados presentes nas praças de São Paulo. Pelos números da Agrifatto, o boi gordo “comum” ficou em R$ 300/@, o mesmo valor registrado na terça-feira, enquanto o “boi-China” é comercializado por R$ 310/@. Os dados levantados pela Scot Consultoria mostram um boi “comum” valendo R$ 304/@ no Estado de São Paulo, e o animal padrão-exportação ofertado em R$ 306/@. “O mercado segue devagar; a ponta compradora mantém os preços estáveis e parte da ponta vendedora não oferece boiadas, esperando uma eventual reação dos preços”, relatam os analistas da Scot. Com a queda de braço entre frigoríficos e pecuaristas, diz a Scot, as escalas de abate estão encurtando, atendendo, em média, a sete dias em São Paulo. Segundo ressaltam os analistas da Agrifatto, nos últimos dias, o mercado físico do boi gordo tem se mantido estável “mesmo diante de desafios específicos em algumas regiões brasileiras”. Nos Estados do Pará, Tocantins e Rondônia, além de outras regiões do Norte, a elevada oferta de fêmeas tem pressionado os preços dos machos, observa a Agrifatto. “Com isso, o valor da vaca casada, tanto para consumo direto quanto para a indústria de carne desossada, tende a se manter estável, porém, fragilizado e com pouca sustentação”, antecipa a consultoria. Em contrapartida, continua a Agrifatto, em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Goiás, a escassez de fêmeas para abate tem sustentado os preços do boi terminado, oferecendo aos pecuaristas maior controle sobre a oferta. Cotações do boi gordo desta quarta-feira (28/5), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00 Média: R$305,00 Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$295,00 Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha R$290,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$275,00 a arroba. Boi China: R$285,00. Média: R$280,00. Vaca: R$250,00 Novilha: R$260,00 Escalas de abate de nove dias. PARÁ: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China/Europa: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$265,00 a arroba. Vaca: R$245,00. Novilha: R$250,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$280,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Organização Mundial de Saúde Animal reconhece o Brasil como país livre de Febre Aftosa sem vacinação

PARIS (France) -   Em um momento histórico para a cadeia agroindustrial da carne bovina, o Brasil obteve hoje o reconhecimento internacional de país livre de febre aftosa sem vacinação. O status sanitário foi aprovado durante a realização da 92ª. Assembleia da Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA – ou WOAH na sigla em inglês), que ocorre de 25 a 29 de maio, em Paris, na França.

 

A Associação Brasileira de Frigoríficos – ABRAFRIGO, entidade que representa frigoríficos de carne bovina, parabeniza a todos que contribuíram direta e indiretamente para essa notável conquista, especialmente os produtores rurais brasileiros, os quais, durante décadas, promoveram ativamente a vacinação e os controles sanitários em seus rebanhos. Parabenizamos também a equipe técnica do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA), que coordenou em nível nacional todas as etapas do processo, os serviços de defesa agropecuária dos governos estaduais, as instituições de pesquisas, as indústrias frigoríficas, as indústrias de medicamentos veterinários e os fornecedores de insumos, as entidades da sociedade civil e todos que se engajaram e envidaram seus melhores esforços com o objetivo de afastar essa doença da pecuária brasileira, possibilitando ao Brasil abastecer sua população com alimentos de qualidade e alcançar a liderança nas exportações mundiais de carne bovina. É importante ressaltar que o trabalho não se encerra aqui. O novo status traz também novos desafios e responsabilidades para todos os atores envolvidos, com vistas a manter o rebanho em condições sanitárias adequadas e a fortalecer cada vez mais o papel do País como grande produtor e fornecedor de alimentos de origem animal para o Brasil e o mundo. É a primeira vez que o Brasil alcança essa condição de excelência em seus controles sanitários, erradicando do seu território o vírus da febre aftosa, doença infecciosa aguda que causa febre, seguida do aparecimento de vesículas (aftas), principalmente, na boca e nos pés de animais de casco fendido, como bovinos, búfalos, caprinos, ovinos e suínos, conforme informações do Ministério da Agricultura e Pecuária (MAPA).

Parabéns à pecuária brasileira!

ABRAFRIGO

 

SUÍNOS

 

Preços do suíno vivo cederam na quarta-feira (28)

Cotações do suíno vivo encerram esta quarta-feira (28) com quedas. Segundo análise do Cepea, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra). 

 

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 154,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (27), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, custando R$ 8,02/kg. Houve queda de 1,69% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,14/kg, baixa de 0,99% no Paraná, alcançando R$ 8,04/kg, recuo de 1,88% em Santa Catarina, valendo R$ 7,84/kg, e de 0,24% em São Paulo, fechando em R$ 8,46/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Preços do frango no atacado e na granja em caíram em São Paulo

No Cepea, o levantamento diário de dados mostra que os preços da carne de frango se mantêm estáveis no Rio Grande do Sul. Já no atacado da Grande São Paulo, as cotações estão em queda, mas esse movimento, conforme explica o Centro de Pesquisas, se deve sobretudo ao comportamento sazonal típico de segunda quinzena do mês.

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo caiu 1,69%, custando, em média, R$ 5,80/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 1,37%, custando, em média, R$ 7,20/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,72/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 5,25/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (27), tanto o preço da ave congelada quanto do frango resfriado ficou estável, custando, respectivamente, R$ 8,65/kg e R$ 8,63/kg.

Cepea/Esalq

 

Quatro casos suspeitos de gripe aviária no Brasil são descartados

Sete casos ainda passam por análise; investigação sobre caso em granja comercial no Tocantins testou negativo

 

A atualização da plataforma do Ministério da Agricultura e Pecuária sobre casos de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) mostrou na tarde da quarta-feira (28) que quatro dos 11 casos em investigação da doença no país foram descartados, incluindo um em granja comercial no Tocantins. Há um caso em análise em ave de subsistência em Anta Gorda, no Rio Grande do Sul, há uma em um trinta-réis-de-bando em Armação de Búzios, no Rio de Janeiro, uma em um pombo em Ilhéus e outra em uma galinha de subsistência em Aurelino Leal, na Bahia, uma em galinha de subsistência em Quixadá, e outro em um batuiruçu-de-axila-preta em Icapuí, no Ceará, e um em ave doméstica (marreco) em Manacapuru, no Amazonas.

MAPA

 

Sobe para 24 o número de países que adotam restrições à importação de carne de aves do Brasil

O Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) atualizou para 24 o número de países que adotaram restrições à importação de carne de aves do Brasil, em razão da detecção de um foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) no município de Montenegro (RS).  

 

Nesta atualização mais recente, o Kuwait suspendeu a importação de carne de frango de todo o território brasileiro. Já a Macedônia do Norte ampliou sua restrição do estado do Rio Grande do Sul para todo o Brasil. Por sua vez, a Namíbia flexibilizou sua medida, restringindo agora apenas ao estado do Rio Grande do Sul. A situação atual das exportações está da seguinte forma: Suspensão total das exportações de carne de aves do Brasil: China, União Europeia, México, Iraque, Coreia do Sul, Chile, Filipinas, África do Sul, Jordânia, Peru, Canadá, República Dominicana, Uruguai, Malásia, Argentina, Timor-Leste, Marrocos, Bolívia, Sri Lanka, Paquistão, Albânia, Índia, Macedônia do Norte e Kuwait. Suspensão restrita ao estado do Rio Grande do Sul: Arábia Saudita, Turquia, Reino Unido, Bahrein, Cuba, Montenegro, Cazaquistão, Bósnia e Herzegovina, Tajiquistão, Ucrânia, Rússia, Bielorrússia, Armênia, Quirguistão, Angola e Namíbia. Suspensão limitada ao município de Montenegro (RS): Emirados Árabes Unidos e Japão. 

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná é o terceiro estado que mais gera empregos em 2025: 80 mil vagas de janeiro a abril

Apenas em abril, foram abertos mais 18,6 mil postos de trabalho com carteira assinada no Estado, o melhor desempenho para o mês desde o início da série histórica do Novo Caged, a partir de 2020. Serviços e indústria lideram as contratações.

 

Quase 80 mil novas vagas de trabalho com carteira assinada foram criadas no Paraná entre janeiro e abril de 2025, segundo os dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira (28) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O resultado foi puxado pelo maior saldo para um mês de abril na série histórica do novo Caged, desde 2020, o que coloca o Estado como o terceiro maior gerador de empregos formais do Brasil neste ano até o momento. Os números dizem respeito à diferença entre contratações e demissões no período. Nos quatro primeiros meses deste ano, 749 mil trabalhadores ingressaram ou retornaram ao mercado de trabalho formal nos 399 municípios paranaenses. No mesmo período, foram registrados 669 mil desligamentos no Estado. No acumulado de 2025, o desempenho do Paraná em números absolutos só está atrás de São Paulo, com 284 mil vagas criadas, e de Minas Gerais, com 105 mil, ambos estados bem mais populosos. Na região Sul, o mercado de trabalho paranaense registrou um resultado melhor do que o Rio Grande do Sul (75,5 mil) e de Santa Catarina (74,6 mil) e ficou acima da soma de todos os estados do Nordeste (78,5 mil). Todos os setores apresentam saldo positivo de vagas no ano no Paraná, com as empresas ligadas a prestação de serviços liderando a abertura de novos empregos com carteira assinada, com mais de 41 mil vagas criadas. A Indústria também apresenta um desempenho expressivo no ano, com 19,6 mil novos postos de trabalho. Na sequência, aparecem a Construção Civil (8,7 mil vagas), o Comércio (8 mil) e a Agropecuária (2,4 mil). No recorte geográfico, Curitiba lidera com folga a abertura de novos postos de trabalho formais, com 17.802 vagas. Depois da Capital, aparecem Londrina, com 4.765 vagas, Maringá (4.096), Cascavel (3.643), São José dos Pinhais (3.313) e Toledo (3.242). Dos 399 municípios paranaenses, 326 registraram mais contratações do que demissões, o equivalente a 81,7% das cidades. Quatro cidades permaneceram com nível estável de trabalhadores empregados (1%), enquanto em apenas 69 houve uma redução no número geral de vagas (17,3%). Apenas em abril, mês mais recente com dados consolidados do Caged, o saldo de empregos do Paraná foi de 18,6 mil vagas criadas – resultado de 176 mil admissões e de 157 mil demissões no período analisado. A exemplo do desempenho anual, também houve mais contratações do que demissões em todos os segmentos no mês passado. Novamente, a liderança ficou com o setor de Serviços (7,5 mil vagas), seguido pelo Comércio (4,5 mil), Indústria (3,9 mil), Construção Civil (2 mil) e agropecuária (617). Em termos municipais, a Capital novamente liderou em empregos gerados em abril, com 2.540 vagas. Na sequência, ficaram São José dos Pinhais (1.327 vagas), Londrina (1.195), Cascavel (1.123) e Maringá (889). No Brasil, são 922 mil novos postos de trabalho formais abertos no acumulado de 2025, sendo 257 mil destes em abril. O setor que mais contratou no ano no país foi o de Serviços, com a criação de 504 mil vagas, seguido pela Indústria (190 mil), Construção Civil (135 mil), Agropecuária (55 mil) e Comércio (36 mil).

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em alta com exterior desfavorável 

O dólar à vista encerrou a sessão da quarta-feira em valorização contra o real, em um dia marcado pela apreciação global da moeda americana e por alguma cautela dos investidores com a condução da política econômica brasileira. 

 

Após a repercussão negativa do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) entre empresários e parlamentares e em meio a discussões sobre uma possível derrubada da medida no Congresso Nacional, cresceu entre os operadores a leitura de um possível enfraquecimento do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, o que pesou adicionalmente sobre o desempenho do câmbio doméstico ao longo do pregão. No fim dos negócios no mercado “spot”, o dólar registrou valorização de 0,89%, cotado a R$ 5,6951, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,6443 e encostado na máxima de R$ 5,7172. Já o euro comercial teve apreciação de 0,52%, a R$ 6,4299. O real fechou com o pior desempenho entre as 33 moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Desde a abertura dos negócios, o dólar exibiu valorização frente ao real, com a dinâmica ganhando tração ao longo da manhã. O movimento, de acordo com participantes do mercado, foi resultado de um ambiente desfavorável no exterior e de um temor com a derrubada do aumento do IOF pelo Congresso, o que enfraqueceria o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. “Mas também os mercados [de moedas] emergentes já tiveram um rali forte neste ano... Uma realização [de lucros] não faz mal a ninguém. O problema é esse movimento ser mais forte aqui por conta das dúvidas internas”, disse um gestor. Estrategistas do banco HSBC dizem, em nota, que o Banco Central já deixou bem comunicado que irá manter os juros elevados por bastante tempo, o que permitirá ao real se beneficiar do “carry-to-vol” (estratégia do diferencial de juros pela volatilidade). “Uma safra [de grãos] forte no primeiro semestre de 2025 e a maior participação [do Brasil] no mercado chinês após a escalada tarifária entre EUA e China também são positivas, embora a descoberta da gripe aviária seja um risco a curto prazo”, dizem. “Prevemos o dólar a R$ 5,65 no fim do segundo trimestre, com margem para cair para R$ 5,50, mas prevemos que os riscos fiscais possam aumentar no fim do ano, quando as pesquisas eleitorais também começarão a ter mais importância.”

Valor Econômico

 

Ibovespa recua com siderúrgicas entre as maiores quedas

O Ibovespa fechou em queda nesta quarta-feira, com Usiminas e CSN entre os destaques negativos em meio a dúvidas sobre a efetividade de medidas do governo para frear a entrada de produtos siderúrgicos no país, assim como a Azul, que pediu recuperação judicial.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa cedeu 0,35%, a 139.059,45 pontos, segundo dados preliminares, após renovar topo histórico intradia na véspera, a 140.381,93 pontos. Na quarta-feira, chegou a 139.546,93 pontos no melhor momento e a 138.579,9 pontos na mínima. O volume financeiro somava R$16,93 bilhões antes dos ajustes finais.

Reuters

 

Brasil abre 257.528 vagas formais de trabalho em abril, número recorde para o mês e acima do esperado

O Brasil abriu 257.528 vagas formais de trabalho em abril, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

 

O resultado do mês passado foi fruto de 2.282.187 admissões e 2.024.659 desligamentos e ficou muito acima da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters de criação líquida de 175.000 vagas. Esse foi o maior resultado para o mês na série histórica do Novo Caged, que contabiliza os dados a partir de 2020, e o melhor desde 2012, quando a metodologia usada para monitorar os números era diferente. Em relação aos 12 meses anteriores, o saldo de abril ficou atrás apenas do de fevereiro, que foi atipicamente elevado, com criação de 438.871 vagas. Já em abril de 2024, foram abertos 239.886 postos. No acumulado do ano, o saldo positivo é de 922.362 postos de trabalho, o segundo resultado mais elevado da série histórica do Novo Caged, atrás apenas de 2024, com abertura de 965.818 vagas no mesmo período.

Reuters

 

Dívida pública federal sobe 1,4% em abril, a R$7,6 tri, diz Tesouro

A dívida pública federal subiu 1,44% em abril ante março, para R$7,617 trilhões, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira.

 

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou R$7,310 trilhões, com alta de 1,55%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$306,1 bilhões, com recuo de 1,10%. Contribuiu para a elevação da dívida pública no mês passado uma incorporação de juros no valor de R$70,3 bilhões e uma emissão líquida de R$41,42 bilhões registrada no período. O Tesouro destacou que em abril a guerra tarifária entre Estados Unidos e China trouxe aversão a risco ao mercado, ao mesmo tempo em que foi registrada no Brasil uma reprecificação da trajetória futura da taxa Selic, o que levou a uma queda dos juros futuros. Segundo os dados da pasta, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses teve uma redução no mês passado, passando de 11,70% ao ano em março para 11,62%. O custo médio das novas emissões de títulos da dívida interna, por sua vez, subiu de 12,61% para 13,05% ao ano. Em relação ao perfil de vencimentos da dívida pública, o Tesouro informou que o prazo médio do estoque passou de 4,12 anos para 4,17 anos em abril. A reserva de liquidez, por sua vez, passou de R$869 bilhões em março para R$904 bilhões em abril. O valor é suficiente para quitar 8,57 meses de vencimentos de títulos, contra 6,72 registrados um mês antes. Em relação ao mês de maio, o Tesouro apontou que o acordo tarifário entre EUA e China e dados de inflação abaixo do esperado no país norte-americano aumentou o apetite por risco e levou à redução dos prêmios de risco nos mercados emergentes. No período, houve “suave” elevação nos juros futuros, segundo o Tesouro, diante da alta nas taxas globais e influência de dados econômicos.

Reuters

 

Confiança da indústria do Brasil sobe em maio com melhora nas expectativas, diz FGV

A confiança da indústria no Brasil voltou a subir em maio, uma vez que uma melhora no indicador de expectativas do setor para os próximos meses superou a piora na medida sobre a situação atual, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) na quarta-feira.

 

O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 0,9 ponto em maio na comparação com o mês anterior, indo a 98,9 pontos, de acordo com os dados da FGV. Esse foi o maior patamar registrado em 2025. “Em um ano com bastante oscilação, a confiança da indústria registra sua maior alta no ano. Apesar disso, nota-se aumento no nível dos estoques pelo segundo mês consecutivo, acendendo um alerta para os empresários", disse Stéfano Pacini, economista do FGV Ibre. "Em relação ao futuro, o resultado é positivo em todas as variáveis e acontece de forma espalhada entre os segmentos da pesquisa", completou. O Índice de Situação Atual (ISA), que mede o sentimento dos empresários sobre o momento presente do setor industrial, recuou 1,0 ponto no mês e foi a 99,1 pontos, segundo a FGV. O Índice de Expectativas (IE), indicador da percepção sobre os próximos meses, por outro lado, avançou 2,7 pontos em maio, a 98,7 pontos. Entre os quesitos que integram o ISA, o maior destaque foi o aumento de 3,1 pontos no indicador que mede o nível de estoques, para 103,2 pontos, registrando o maior patamar de estocamento desde abril de 2024 (105,3 pontos). De acordo com a FGV, quando o indicador de estoques está acima de 100 pontos sinaliza que a indústria está operando com estoques excessivos ou acima do desejável. Já para o IE, a principal influência para o ganho veio do quesito de produção nos três meses seguintes, que subiu 4,2 pontos, para 101,0 pontos, maior nível desde junho de 2022 (101,6 pontos). Em outros componentes, as medidas de ímpeto sobre as contratações e de tendência dos negócios tiveram ganhos de 1,7 e 1,9 ponto, respectivamente, atingindo 99,8 e 95,4 pontos.

Reuters

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 
 
 

コメント


bottom of page