CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 871 DE 28 DE MAIO DE 2025
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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ
Ano 5 | nÂș 871|28 de maio de 2025                            Â
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NOTĂCIAS SETORIAIS â BRASIL
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Preço do boi gordo cai para R$ 300/@ em SP
Na terça-feira (27/5), a equipe de analistas da Agrifatto identificou queda nos preços do boi gordo em 3 Estados brasileiros das 17 que sĂŁo monitoradas diariamente: nas praças de SĂŁo Paulo, Rio Grande do Sul e RondĂŽnia. No PARANĂ: Boi: R$300,00 por arroba. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias.
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Pelos dados da consultoria, o animal terminado âcomumâ (sem padrĂŁo-exportação) bateu R$ 300/@ nas regiĂ”es paulistas, enquanto o âboi-Chinaâ (abatido mais jovem, com atĂ© 30 meses de idade) chegou a R$ 310/@. Pela apuração da Scot Consultoria, a terça-feira foi de estabilidade no mercado paulista, ou seja, o boi gordo âcomumâ, âboi-Chinaâ, vaca e a novilha gordas continuam valendo R$ 304/@, R$ 306/@, R$ 275/@ e R$ 288/@, respectivamente (valores brutos, no prazo). Nos Ășltimos dias, o mercado fĂsico nĂŁo trouxe novidades significativas, mantendo comportamentos diversos entre as regiĂ”es, relatou a Agrifatto. Nos Estados do PA, TO, AC e RO, entre outras regiĂ”es do Norte, a oferta de fĂȘmeas continua elevada, o que pressiona os preços dos machos, diz a consultoria. Por sua vez, continua a Agrifatto, em SP, MG, MS e GO, a disponibilidade de vacas e novilhas para abate Ă© quase inexistente, sustentando os preços do boi terminado e permitindo aos pecuaristas mais controle sobre a oferta. No geral, diz a consultoria, âa tendĂȘncia de baixa observada nas semanas anteriores mostrou sinais de enfraquecimentoâ. Durante os dois primeiros dias desta semana, o volume de negĂłcios nĂŁo foi suficiente para prolongar as escalas de abate alĂ©m de oito dias, na mĂ©dia nacional, observa a Agrifatto. No mercado futuro, apĂłs a alta registrada no fim da semana passada, os contratos do boi gordo iniciaram a sessĂŁo de segunda-feira (26/5) da B3 em queda. O papel com vencimento em outubro/25, por exemplo, teve retração diĂĄria de 0,44%, atingindo R$ 339,75/@. O caso confirmado de influenza aviĂĄria no RS ainda nĂŁo impactou o mercado interno de carne bovina, relata a Agrifatto. âEmbora tenha havido leve redução nas cotaçÔes da carne de aves, as negociaçÔes com o atacado de carne bovina com ossos programadas para quinta-feira (29/5), indicam preços firmes e sustentados, com expectativa de leve valorização, principalmente nos produtos voltados para consumo diretoâ, prevĂȘ a consultoria. CotaçÔes do boi gordo desta terça-feira (27/5), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SĂO PAULO: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00 MĂ©dia: R$305,00 Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. MĂ©dia: R$285,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$295,00 Boi China: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha R$290,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. MĂ©dia: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$275,00 a arroba. Boi China: R$285,00. MĂ©dia: R$280,00. Vaca: R$250,00 Novilha: R$260,00 Escalas de abate de nove dias. PARĂ: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. MĂ©dia: R$285,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$260,00. Escalas de abate de nove dias. GOIĂS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China/Europa: R$290,00. MĂ©dia: R$285,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. RONDĂNIA: Boi: R$265,00 a arroba. Vaca: R$245,00. Novilha: R$250,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHĂO: Boi: R$280,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de oito dias.
Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO
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Brasil serå declarado livre da febre aftosa sem vacinação em cerimÎnia histórica
O Brasil serĂĄ oficialmente reconhecido como livre da febre aftosa sem vacinação nesta quinta-feira (29.mai.2025), durante a 92ÂȘ Assembleia Geral da Organização Mundial de SaĂșde Animal (Omsa), em ParisÂ
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O marco culmina um esforço de mais de 50 anos para erradicar a doença do rebanho nacional e abre portas para mercados exigentes, como JapĂŁo e Coreia do Sul. No entanto, o governo federal nĂŁo enviarĂĄ autoridades de alto escalĂŁo para a cerimĂŽnia, deixando a representação do paĂs a cargo de uma fiscal agropecuĂĄria de Pernambuco. A ausĂȘncia do governo contrasta com a mobilização de estados e entidades do setor agropecuĂĄrio. Estados como Mato Grosso, PiauĂ e Amazonas enviaram comitivas prĂłprias, destacando a importĂąncia regional do reconhecimento sanitĂĄrio. Enquanto isso, a Confederação Nacional da Agricultura (CNA) enfrentou dificuldades de credenciamento devido Ă falta de interlocução com o MinistĂ©rio da Agricultura, que se recusou a comentar o assunto. A cerimĂŽnia ocorre em um momento sensĂvel para a imagem sanitĂĄria do Brasil, apĂłs recentes focos de gripe aviĂĄria que levaram Ă suspensĂŁo temporĂĄria de importaçÔes por 25 paĂses. A senadora Tereza Cristina, ex-ministra da Agricultura, deve ser a principal voz brasileira no evento, representando a Frente Parlamentar da AgropecuĂĄria. O reconhecimento da Omsa Ă© visto como uma oportunidade para consolidar o paĂs como lĂder global na exportação de proteĂna animal, mas a falta de engajamento federal pode diminuir seu impacto.
Brasil em Folhas
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Livre da febre aftosa, Brasil deve iniciar exportaçÔes de carne bovina para o Japão
A produção brasileira de carne bovina estĂĄ cada vez mais prĂłxima do JapĂŁo. Na quinta-feira (29), o Brasil vai receber o certificado de reconhecimento da Organização Mundial de SaĂșde Animal (OMSA), como ĂĄrea livre de febre aftosa sem vacinação. A medida viabiliza o acesso em mercados mais exigentes, como o japonĂȘs, com a possĂvel abertura das exportaçÔes no segundo semestre deste ano.
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No inĂcio do mĂȘs, uma autoridade do governo do JapĂŁo esteve no MinistĂ©rio da Agricultura e PecuĂĄria (Mapa), em BrasĂlia, com retorno previsto na segunda quinzena de junho, para uma inspeção geral do sistema sanitĂĄrio brasileiro. A comitiva japonesa deve elaborar um relatĂłrio tĂ©cnico e liberar a etapa de habilitação, com base no modelo de pre-listing, que inclui os fornecedores que se enquadram nos critĂ©rios estabelecidos. O governo Lula (PT) nĂŁo vai enviar autoridades do primeiro escalĂŁo Ă cerimĂŽnia da OMSA, em Paris, para a entrega da certificação de paĂs livre de aftosa. O ministro da Agricultura, Carlos FĂĄvaro, desistiu da viagem e acompanharĂĄ o presidente petista na agenda internacional na França na semana seguinte. SĂŁo Paulo, GoiĂĄs, Mato Grosso, PiauĂ, Pernambuco, Amazonas, Tocantins e outros estados participam da assembleia da OMSA, com delegaçÔes enviadas para o evento que começou no Ășltimo domingo (25). O mercado japonĂȘs de carne bovina depende fortemente da importação, o que Ă© motivo de interesse para os produtores brasileiros. âO JapĂŁo importa 65% da carne que consome e o Brasil produz carne de qualidade, com um trato sanitĂĄrio reconhecido no mundo todo. Temos uma das carnes mais baratas do mundo e em grande volume. A expectativa Ă© muito boa. Nossa possibilidade de exportação Ă© muito grandeâ, aponta o presidente da Sociedade Rural do ParanĂĄ (SRP), Marcelo El Kadri. Em 2024, o Mato Grosso liderou a produção de carne bovina no Brasil, com 18,1% da participação nacional no abate e prepara o inĂcio das exportaçÔes ao novo parceiro comercial. O estado se destaca como o maior exportador de carne bovina do paĂs, com receita de US$ 685,66 milhĂ”es no ano passado. "SĂŁo peças de alta qualidade, rica em marmoreio - a gordura entre as fibras da carne, sĂŁo animais que resultam de cruzamentos, que possuem melhor condicionamento", explica Valdecir Francisco Pinto Junior, analista de gestĂŁo da informação do Instituto Mato-Grossense da Carne (Imac). De acordo com a entidade, o estado exporta para 150 paĂses e possui o padrĂŁo exigido pelo mercado japonĂȘs. "As carnes exportadas ao JapĂŁo serĂŁo de bezerros que nasceram hĂĄ dois ou trĂȘs anos atrĂĄs. Os produtores e a indĂșstria mato-grossense estĂĄ preparada para atender esse mercado", ressalta.
Gazeta do Povo
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SUĂNOS
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Preço da arroba suĂna em SĂŁo Paulo caiu 3,14%
Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suĂno CIF em SĂŁo Paulo teve queda de 3,14%, com preço mĂ©dio de R$ 154,00, enquanto a carcaça especial ficou estĂĄvel, fechando em R$ 12,20/kg, em mĂ©dia.
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Conforme informaçÔes do Cepea/Esalq sobre o Indicador do SuĂno Vivo, referentes Ă segunda-feira (26), houve queda de 1,90% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,28/kg, baixa de 1,10% no ParanĂĄ, alcançando R$ 8,12/kg, recuo de 1,11% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,02/kg, retração de 0,99% em Santa Catarina, atingindo R$ 7,99/kg, e de 0,24% em SĂŁo Paulo, fechando em R$ 8,48/kg.
Cepea/Esalq
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FRANGOS
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Em São Paulo, cotaçÔes do frango na granja e no atacado tem queda
De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo caiu 1,67%, custando, em média, R$ 5,90/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 3,95%, custando, em média, R$ 7,30/kg.
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Na cotação do animal vivo, o preço ficou eståvel em Santa Catarina, custando R$ 4,72/kg, assim como no Paranå, valendo R$ 5,25/kg. Conforme informaçÔes do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (26), o preço do frango congelado subiu 1,05%, chegando a R$ 8,65/kg, enquanto a ave congelada ficou eståvel em R$ 8,63/kg.
Cepea/Esalq
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Brasil negocia com UE e EUA regionalização de embargos comerciais para gripe aviåria
O Brasil estĂĄ negociando com a UniĂŁo Europeia e os Estados Unidos a implementação de limites para restriçÔes comerciais relacionadas Ă gripe aviĂĄria, disse o diretor do Departamento de SaĂșde Animal do MinistĂ©rio da Agricultura brasileiro, na terça-feira.
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Marcelo Mota acrescentou estar "muito confiante" de que acordos para limitar os embargos Ă s regiĂ”es afetadas por surtos sejam alcançados. O Brasil, maior exportador mundial de carne de frango, confirmou seu primeiro foco de gripe aviĂĄria altamente patogĂȘnica em uma granja avĂcola em meados deste mĂȘs, desencadeando proibiçÔes comerciais para todo paĂs por vĂĄrios grandes importadores, enquanto outros implementaram restriçÔes ao Estado atingido, o Rio Grande do Sul. As negociaçÔes com os dois blocos estĂŁo ocorrendo na sessĂŁo geral da Organização Mundial de SaĂșde Animal, em Paris. "Sabemos que este nĂŁo Ă© o momento perfeito para negociar, mas isso acontecerĂĄ eventualmente, jĂĄ que grandes produtores de aves, como os EUA e o Brasil, enfrentam os mesmos desafios", disse Mota Ă Reuters.
Reuters
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Nova suspeita de gripe aviĂĄria em granja comercial no RS Ă© investigada
PossĂvel caso foi registrado em Anta Gorda (RS), onde ocorreu o primeiro registro de Doença de Newcastle no Brasil em 2024
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JĂĄ sĂŁo dois casos em plantĂ©is comerciais sob avaliação para a gripe aviĂĄria neste momento no paĂs. Autoridades de defesa sanitĂĄria investigam uma suspeita de gripe aviĂĄria em uma granja comercial em Anta Gorda (RS). A informação estĂĄ no mapa do MinistĂ©rio da Agricultura, atualizado no inĂcio da tarde de hoje. Ă o mesmo municĂpio onde, no ano passado, houve o primeiro registro de Doença de Necastle no Brasil. Com este, sĂŁo dois casos em plantĂ©is comerciais sob avaliação para a gripe aviĂĄria de alta patogenicidade neste momento no paĂs. A outra suspeita estĂĄ em AguiarnĂłpolis (TO). Ao todo, o governo federal registra atĂ© o momento 11 investigaçÔes de gripe aviĂĄria em curso no paĂs. Em aves silvestres, estĂŁo em Montenegro (RS), Canoas (RS), Armação de Buzios (RJ), IlhĂ©us (BA) e IcapuĂ (CE). Em criaçÔes de subsistĂȘncia, sĂŁo outras quatro suspeitas, em Eldorado do CarajĂĄs (PA), QuixadĂĄ (CE), Salitre (CE) e Aurelino Leal (BA). Desde maio de 2023, quando foi confirmado o primeiro registro de gripe aviĂĄria de alta patogenicidade no Brasil, o paĂs registra 169 casos, apenas um em granja comercial, em Montenegro (RS). Na terça-feira, foi confirmado um foco de influenza em aves silvestres, no municĂpio de Mateus Leme (MG).
Globo Rural
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Brasil notifica erradicação do foco de gripe aviåria à OMSA
Segundo o relatĂłrio, as açÔes na regiĂŁo de Montenegro (SP), onde o caso foi registrado, foram concluĂdas em 21 de maio
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O Brasil notificou Ă Organização Mundial de SaĂșde Animal (OMSA) sobre a conclusĂŁo da polĂtica de erradicação, prevista no Plano Nacional de ContingĂȘncia para Influenza AviĂĄria, na granja comercial em que foi detectado um caso da doença em Montenegro, na RegiĂŁo Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul. Segundo o relatĂłrio, as açÔes na regiĂŁo foram concluĂdas em 21 de maio. O governo brasileiro informou tambĂ©m Ă OMSA que nĂŁo foram identificados outros casos da doença durante a investigação epidemiolĂłgica conduzida pelo Serviço VeterinĂĄrio Oficial na ĂĄrea perifocal (3 km ao redor do surto), e na ĂĄrea de vigilĂąncia (10 km do foco). Em relação Ă origem do foco, o MinistĂ©rio da Agricultura destacou Ă OMSA que hĂĄ similaridade no genoma sequenciado com genomas de aves silvestres infectadas jĂĄ rastreados. âO sequenciamento completo do genoma detectou alta identidade com cepas previamente isoladas na AmĂ©rica do Sul, e similaridade de 98,21% a 99,79% quando comparado com as sequĂȘncias de aves silvestres relatadas. Foi detectada a presença de mutaçÔes indicando potencial adaptação a mamĂferos, como jĂĄ havia sido identificado nas sequĂȘncias analisadas em evento anteriorâ, afirmou o governo brasileiro Ă OMSA. Segundo o ministĂ©rio, nĂŁo foi identificada, na anĂĄlise laboratorial da doença, qualquer mutação relevante de resistĂȘncia antiviral. âA genotipagem revelou que as amostras apresentam genĂłtipos semelhantes aos previamente identificados em aves silvestres no Brasilâ, acrescentou o ministĂ©rio. A partir da conclusĂŁo da polĂtica de erradicação, o status do foco da doença foi alterado de âocorre no paĂsâ para âocorre na zonaâ, segundo a OMSA. O evento sanitĂĄrio, que estĂĄ em andamento, teve inĂcio em 12 de maio, conforme o relatĂłrio, e o agente Ă© o vĂrus H5N1. Ao todo, 17.025 aves morreram ou foram sacrificadas, conforme relatĂłrio publicado no site da OMSA. Ă OMSA, o MinistĂ©rio da Agricultura informou que jĂĄ adotou medidas de controle do foco, como desinfecção, rastreabilidade, descarte oficial de carcaças, subprodutos e resĂduos, eliminação oficial de produtos de origem animal, vigilĂąncia da zona em torno do foco, zoneamento, controle de movimentação dos produtos e abate sanitĂĄrio. âDesde o inĂcio da investigação do Serviço VeterinĂĄrio Oficial, o local foi colocado em quarentena, incluindo a suspensĂŁo da movimentação de aves e produtosâ, esclareceu o ministĂ©rio. Trata-se do primeiro caso no Brasil de gripe aviĂĄria no sistema comercial (influenza aviĂĄria de alta patogenicidade). O caso em uma granja comercial foi confirmado hĂĄ dez dias em um matrizeiro (granja de produção de ovos fĂ©rteis) de aves comerciais em Montenegro, na RegiĂŁo Metropolitana de Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, segundo o ministĂ©rio. A partir da desinfecção do local e contenção do foco, o Brasil estĂĄ em vazio sanitĂĄrio de 28 dias, perĂodo necessĂĄrio para retomar o status de livre da doença, caso nĂŁo haja novos casos.
O Estado de SĂŁo Paulo/Agro
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INTERNACIONAL
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Produção australiana de carne bovina deve se aproximar de nĂveis recordes em 2025
Rabobank indica que os altos volumes de oferta de proteĂna australiana sĂŁo acompanhados por uma crescente demanda global
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A produção de carne bovina na AustrĂĄlia em 2025 deve se aproximar dos recordes estabelecidos em 2024, informa o portal australiano Beef Centra, com base no recĂ©m-lançado Australian Beef Seasonal Outlook 2025, do Rabobank. O relatĂłrio anual, elaborado pela divisĂŁo RaboResearch, indica que os altos volumes de produção estĂŁo sendo acompanhados por uma crescente demanda global â o que deve sustentar preços estĂĄveis e bons retornos para os pecuaristas australianos, destacou o site. O autor do relatĂłrio, o analista sĂȘnior de proteĂnas animais do RaboResearch, Angus Gidley-Baird, disse que vĂĄrias temporadas favorĂĄveis â com exceção de ĂĄreas secas significativas em VitĂłria e no sudeste da AustrĂĄlia do Sul â permitiram o crescimento do rebanho bovino do paĂs. âO aumento de partos resultante desse rebanho maior estĂĄ agora chegando ao mercado como gado pronto para o abate, e 2024 estabeleceu um novo recorde: 2,57 milhĂ”es de toneladas de carne bovina produzidas dentro da AustrĂĄliaâ, afirmou Gidley-Baird. A expectativa para 2025 Ă© que o nĂșmero de abates continue elevado, e com o peso de carcaça ainda alto, os volumes de produção devem permanecer prĂłximos ao recorde de 2024, reforçou o estudo. Segundo a Beef Central, outros grandes paĂses produtores de carne bovina devem registrar uma queda na produção em 2025. âIsso cria uma demanda por importaçÔes e reduz a concorrĂȘncia nos mercados de exportação, sustentando a procura pela carne bovina australianaâ, afirmou Gidley-Baird. No entanto, acrescenta o analista, ainda hĂĄ incertezas comerciais, como tarifas e tensĂ”es geopolĂticas, que podem causar interrupçÔes no comĂ©rcio. âMesmo assim, 2025 estĂĄ se desenhando como um bom ano para a pecuĂĄria de corte australiana, com preços estĂĄveis e produção forteâ, enfatizou. A distribuição das exportaçÔes australianas deve se manter semelhante ao quadro registrado em 2024, observa a reportagem da Beef Central. Os Estados Unido, que consumiram quase tanta carne australiana quanto o mercado domĂ©stico, continuarĂŁo sendo o principal destino, diz o banco. Os mercados asiĂĄticos devem manter uma demanda fraca, porĂ©m em lenta recuperação. A produção global de carne bovina deve aumentar ligeiramente no primeiro trimestre de 2025, mas o Rabobank prevĂȘ uma queda de 2% no total do ano em relação ao volume de 2024. Segundo o banco, os principais responsĂĄveis pela contração serĂŁo: Brasil, com queda anual de 550 mil toneladas (-5%), EUA (baixa anual de 100 mil toneladas, ou -1%) e China (recuo anual de 40 mil toneladas, ou -0,5%). Essas reduçÔes devem favorecer a carne bovina australiana nos mercados internacionais, reforça o banco. âOs EUA continuarĂŁo sendo o motor do mercado global de carne em 2025, com forte demanda por importaçÔes e preços mais altosâ, disse Gidley-Baird, segundo a reportagem da Beef Central. O setor norte-americano de carne bovina deve iniciar um processo de recomposição do rebanho, embora esse movimento seja modesto em 2025. Isso deve diminuir a concorrĂȘncia da carne americana em mercados compartilhados com a AustrĂĄlia, como JapĂŁo e Coreia do Sul. A expectativa Ă© que as importaçÔes chinesas permaneçam estĂĄveis, com qualquer crescimento favorecendo fornecedores sul-americanos de preços mais baixos. A oferta limitada dos EUA pode abrir espaço para maiores volumes australianos no JapĂŁo e Coreia, ainda que em escala limitada, diz a matĂ©ria.
Beef Central
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Foco contĂnuo na demanda Ă© meta de longo prazo para a carne vermelha dos EUA
Ă medida que a Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF, na sigla em inglĂȘs) se reĂșne em Fort Worth para sua ConferĂȘncia de Primavera, de 21 a 23 de maio, discussĂ”es sobre o tamanho do rebanho bovino e sua reconstrução vĂȘm Ă tona.
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Como palestrante principal, Randy Blach, CEO da CattleFax, abordou o tema destacando que a indĂșstria ainda enfrenta uma oferta apertada de bois terminados, havendo mais ganchos (capacidade de abate) do que gado disponĂvel para os preencher. âO abate de animais nĂŁo terminados, vacas e touros, caiu significativamente, como era de se esperar,â afirma Blach. âEstamos estabilizando o rebanho devido Ă menor taxa de descarte de vacas. Estamos vendo uma expansĂŁo muito gradual, lenta, lenta, lenta, mas parece que, olhando para trĂĄs, janeiro de 2025 serĂĄ o ponto mais baixo do rebanho de vacas de corte.â Ele afirma ser importante que as pessoas reconheçam que a oferta per capita de carne bovina estĂĄ praticamente estĂĄvel. âEsse aumento de preços que estamos vivenciando na indĂșstria Ă© impulsionado pela demanda,â acrescenta Blach. âA demanda por carne bovina estĂĄ no maior nĂvel em 37 anos. E acho que, quando as pessoas pensam em demanda, obviamente a qualidade tem sido a chave para isso. Temos visto um aumento substancial na qualidade dos animais produzidos.â O presidente e CEO da USMEF, Dan Halstrom, afirma que, com toda a perturbação causada por tarifas no primeiro trimestre de 2025, a indĂșstria de carne vermelha precisa manter o foco no longo prazo â que Ă© a demanda. âEsse Ă© apenas o cenĂĄrio natural do mercado em que estamos inseridos,â diz Halstrom. âA realidade Ă© que a demanda continua. A demanda estĂĄ batendo recordes tanto para carne bovina quanto suĂna, em diversos mercados. Temos capacidade de nos ajustar conforme necessĂĄrio. Um bom exemplo Ă© a China atualmente, mas acho que a mensagem Ă© que precisamos manter o foco. No fim das contas, acredito que todo esse ruĂdo em torno do que pode ou nĂŁo acontecer serĂĄ superado pela demanda.â
Drovers
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NOTĂCIAS SETORIAIS â PARANĂ
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AgroindĂșstria cresce 1,6% no primeiro trimestre, revela FGVAgro
A expansĂŁo foi puxada por Produtos NĂŁo AlimentĂcios (4,1%). Em contrapartida, o segmento de Produtos AlimentĂcios e Bebidas contraiu 0,1%.
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Uma pesquisa sobre o volume de produção agroindustrial, do FGVAgro, revela que a AgroindĂșstria cresceu 1,6% no primeiro trimestre deste ano frente ao mesmo perĂodo de 2024. No mĂȘs de março, a alta foi ainda maior 3,6% ante mesmo mĂȘs do ano anterior. O resultado trimestral foi impulsionado pelo setor de Produtos NĂŁo-AlimentĂcios, cuja alta foi de 4,1%. Em contrapartida, o segmento de Produtos AlimentĂcios e Bebidas contraiu 0,1%. JĂĄ entre os resultados positivos do mĂȘs de março, o setor de Insumos AgropecuĂĄrios registrou uma alta maior de 39,6%, estĂĄ a nona expansĂŁo consecutiva, apĂłs um perĂodo longo de quedas sucessivas. Sendo o melhor mĂȘs de março para o setor da sĂ©rie histĂłrica, iniciada em 2003. A explicação para esse excelente resultado se deve a redução dos preços dos nitrogenados e a razoĂĄvel relação de troca para diversas culturas, que mantĂȘm a demanda aquecida por esses produtos. AlĂ©m da maior produção de defensivos, tratores e mĂĄquinas e adubos e fertilizantes. Apresentaram quedas interanuais, em março/2025, os setores de Bebidas AlcoĂłlicas (-1,7%), BiocombustĂveis (-18,6%) e Fumo (-10,9%). De acordo com o FGVAgro, o principal ponto a ser observado nos prĂłximos meses serĂĄ a capacidade da AgroindĂșstria manter esse ritmo de crescimento frente Ă s turbulĂȘncias no mercado internacional e Ă desaceleração da economia brasileira.
FGVAgro
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Itaipu suspende construção de galinheiros comunitĂĄrios em terras indĂgenas
Projeto foi revisto diante dos riscos sanitĂĄrios com foco da gripe aviĂĄria no paĂs. Projeto previa a construção de atĂ© 64 galinheiros comunitĂĄrios em terras indĂgenas do ParanĂĄ
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A construção de até 64 galinheiros comunitĂĄrios em terras indĂgenas do ParanĂĄ, fruto de uma parceria da Itaipu Binacional com a Fundação Luterana de Diaconia/Centro de Apoio e Promoção da Agroecologia (FLD/Capa), estĂĄ suspensa. A decisĂŁo foi confirmada pela Itaipu Binacional, na tarde da terça-feira (27/5), por meio de nota. âDiante dos riscos sanitĂĄrios que a atividade de criação de galinhas pode oferecer na atual conjuntura, a equipe gestora do projeto suspendeu a construção de galinheiros e quaisquer atividades relacionadasâ, afirma o texto. A Itaipu Binacional reforça que o convĂȘnio Ă© voltado ao desenvolvimento do Projeto OpanĂĄ, que visa contribuir para a sustentabilidade ambiental e a segurança alimentar de comunidades indĂgenas do ParanĂĄ e destaca que a criação de galinhas prevista no projeto era voltada Ă subsistĂȘncia das comunidades. Apesar da suspensĂŁo, a empresa ressalta "a estrita observĂąncia, por parte da Binacional e das conveniadas, das normas vigentes e das melhores prĂĄticas aplicĂĄveis Ă matĂ©ria, visando garantir a segurança sanitĂĄria e a saĂșde pĂșblica, em colaboração com as autoridades competentes". Na nota, a Itaipu tambĂ©m informa que as demais açÔes do projeto voltado Ă s comunidades indĂgenas continuarĂŁo acontecendo, com foco na segurança alimentar, enfrentamento Ă fome e educação antirracista. âSobre a possibilidade de futuramente se retomar o apoio na produção de aves para subsistĂȘncia, ainda serĂĄ avaliadaâ, completa o texto. O projeto previa que as unidades de produção comunitĂĄria abrigariam 100 aves cada uma. A AgĂȘncia de Defesa AgropecuĂĄria do ParanĂĄ (Adapar) afirmou Ă Globo Rural, no mĂȘs de abril, que estava acompanhando a iniciativa, com cadastramento dos animais e monitoramento das ĂĄreas a fim de garantir a biosseguridade. Em ofĂcio encaminhado aos ĂłrgĂŁos estaduais em março deste ano, a Faep cobrou providĂȘncias âimediatas e contundentesâ em relação Ă instalação dos galinheiros. Posteriormente, Itaipu, Adapar e Secretaria de Agricultura e Abastecimento do ParanĂĄ alinharam a adoção de um protocolo sanitĂĄrio nas instalaçÔes, a fim de garantir proteção Ă produção comercial paranaense de eventuais riscos.
Globo Rural
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ECONOMIA/INDICADORES
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Dólar recua em dia favoråvel a moedas da América Latina e surpresa com IPCA-15
Agentes ficaram mais otimistas com o mercado local diante da composição melhor do IPCA-15 de maioÂ
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O dĂłlar Ă vista exibiu desvalorização frente ao real na terça-feira, apagando a apreciação observada no Ășltimo pregĂŁo, que foi marcado pela menor liquidez devido ao feriado nos Estados Unidos. Hoje, alĂ©m de um dia mais construtivo para divisas da AmĂ©rica Latina, por conta de ajustes de posição, os agentes ficaram mais otimistas com o mercado local diante da composição melhor da prĂ©via da inflação de maio, o IPCA-15. Assim, fluxos podem ter vindo para o paĂs (seja pela perspectiva de corte de juros beneficiando empresas, na bolsa, ou pela perspectiva da aposta na queda da Selic, nos juros), o que poderia ter dado um suporte ao real ao longo do pregĂŁo. Encerradas as negociaçÔes, o dĂłlar Ă vista registrou queda de 0,53%, cotado a R$ 5,6451, depois de ter batido na mĂnima de R$ 5,6412 e encostado na mĂĄxima de R$ 5,6719. JĂĄ o euro comercial registrou desvalorização de 0,99%, cotado a R$ 6,3965. O dĂłlar tambĂ©m recuava 0,23% contra o peso chileno e 0,99% ante o peso colombiano perto do fechamento do mercado âspotâ no Brasil. A sessĂŁo desta terça-feira começou com dĂłlar mais fraco frente ao real, apesar de a divisa americana ter mostrado valorização na maioria dos mercados mais lĂquidos. Um possĂvel ajuste na emissĂŁo de tĂtulos ultralongos no JapĂŁo e dados mais fortes na confiança dos consumidores americanos deram brecha para que o dĂłlar ganhasse força frente ao iene e outras divisas da mesma classe de mercados desenvolvidos. A AmĂ©rica Latina, porĂ©m, seguiu quase totalmente ilesa, com os pesos e o real apreciando frente ao dĂłlar. Operadores entendem que o movimento pode ser uma calibragem de carteira que beneficia os ativos da regiĂŁo. Em relatĂłrio a clientes, o banco alemĂŁo Berenberg diz que devido a mudanças nos fluxos globais de capital, no sentimento dos investidores e na dinĂąmica polĂtica nos EUA, o dĂłlar americano provavelmente perderĂĄ parte de sua supremacia global. âO recente enfraquecimento do dĂłlar americano nĂŁo deve ser interpretado como uma correção tĂĄtica ou desvio temporĂĄrio. Em vez disso, Ă© provĂĄvel que represente uma mudança estratĂ©gica nos fluxos globais de capital â afastando-se gradualmente dos EUA e direcionando-se para outras regiĂ”esâ, dizem. âApĂłs anos de âexcepcionalismoâ dos EUA, os investidores estĂŁo mais uma vez reconhecendo os benefĂcios de uma maior diversificação global, especialmente porque a correlação entre regiĂ”es diminuiu desde a crise financeira global devido Ă menor globalização.â
Valor EconĂŽmico
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Ibovespa avança 1% com perspectiva do fim de ciclo de alta de juros
Ăndice renovou recorde intradiĂĄrio de pontuação ao alcançar 140.382 pontosÂ
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A surpresa baixista apresentada pelo IPCA-15 reforçou a percepção de agentes financeiros de que o fim do ciclo de alta estĂĄ prĂłximo, o que ajudou a alimentar uma queda firme dos juros futuros na sessĂŁo da terça-feira. O movimento na curva teve efeito direto sobre a bolsa local. No fim do dia, o Ibovespa fechou com alta de 1,02%, aos 139.541 pontos, chegando a tocar os 140.382 pontos, no ĂĄpice do dia, renovando o recorde mĂĄximo intradiĂĄrio. O economista-chefe da Reach Capital, Igor Barenboim, destaca que o IPCA-15 âcheioâ veio melhor do que o esperado e que os serviços subjacentes subiram 0,45%, tambĂ©m mostrando uma composição mais favorĂĄvel. âCertamente, Ă© mais um passo na direção de parar a alta de juros, junto com o aumento do IOF [Imposto sobre OperaçÔes Financeiras], que deve restringir o crĂ©ditoâ, destaca Barenboim. O responsĂĄvel pela mesa de açÔes do BTG Pactual, Jerson Zanlorenzi, vai na mesma linha e avalia que o impacto do aumento do IOF no crĂ©dito â que pode equivaler a uma alta de 0,5 ponto percentual na taxa de juros na visĂŁo do banco â ajudou a precificar o fim do aperto da Selic. Ele observa que, com o resultado positivo do IPCA-15 de hoje, o debate nĂŁo Ă© mais se haverĂĄ novas altas, mas quando o Banco Central deverĂĄ realizar o primeiro corte nas taxas. âO mercado estĂĄ dividido em cortes entre dezembro e janeiro, mas, obviamente, dependerĂĄ dos dados. Se a atividade começar a sentir a desaceleração, tem chance de o BC antecipar para novembro. Mas sĂł âtrocar a discussĂŁoâ jĂĄ ajuda muitoâ, afirma Zanlorenzi. âMudar para quando começar a cortar Ă© uma discussĂŁo mais positiva e estĂĄ entre os fatores que ajudam a explicar os 140 mil pontos do Ibovespa.â AlĂ©m da leitura mais favorĂĄvel de fim de ciclo de aperto monetĂĄrio, Zanlorenzi, do BTG, cita os preços atrativos da bolsa, que negocia a 9,5 vezes preço sobre lucro, e a entrada relevante de fluxo estrangeiro, como os principais pontos de otimismo com as açÔes brasileiras. âOs bancos estrangeiros alteraram suas recomendaçÔes em sequĂȘncia e os emergentes estĂŁo mais em discussĂŁo. Achamos que esse movimento de entrada de capital estrangeiro na bolsa nĂŁo Ă© pontual. Pode ser uma tendĂȘncia [de longo prazo], jĂĄ que esse investidor faz alocaçÔes estruturaisâ, ressalta o profissional. ApĂłs um pregĂŁo de liquidez reduzida na vĂ©spera, o giro financeiro do Ibovespa foi de R$ 17,9 bilhĂ”es. JĂĄ na B3, o montante alcançou R$ 22,9 bilhĂ”es. Em Wall Street, os principais Ăndices americanos fecharam em forte alta: o Nasdaq subiu 2,47%; o S&P 500 teve ganhos de 2,05%; e o Dow Jones avançou 1,78%.
Valor EconĂŽmico
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IPCA-15 sobe menos que o esperado em maio e taxa em 12 meses tem alĂvio
A alta do IPCA-15 desacelerou e ficou abaixo do esperado em maio mesmo com o impacto dos custos da energia elĂ©trica, levando o resultado em 12 meses a mostrar algum alĂvio em meio a uma polĂtica monetĂĄria restritiva, ainda que permaneça acima do teto da meta.
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O Ăndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve alta de 0,36% em maio, apĂłs subir 0,43% no mĂȘs anterior. No acumulado em 12 meses atĂ© maio, o IPCA-15 avançou 5,40%, de 5,49% em abril, mostraram os dados divulgados na terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). Apesar do alĂvio, o Ăndice ainda permanece bem acima do teto da meta oficial, de 3,0% com margem de tolerĂąncia de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Os resultados ficaram abaixo das expectativas em pesquisa da Reuters de altas de 0,44% para o mĂȘs e de 5,49% em 12 meses. Em maio, o maior peso individual no Ăndice foi exercido pela energia elĂ©trica residencial, que registrou alta de 1,68% devido Ă mudança na bandeira tarifĂĄria. O aumento nas contas de energia -- a bandeira amarela impĂ”e um custo extra de R$1,885 a cada 100 kWh consumidos -- levou o grupo Habitação a um avanço de 0,67% em maio, forte aceleração ante o aumento de apenas 0,09% do mĂȘs anterior. TambĂ©m se destacaram no IPCA-15 de maio os aumentos de 0,92% nos custos de VestuĂĄrio e de 0,91% de SaĂșde e cuidados pessoais. No caso de SaĂșde, o resultado se deveu a um aumento de 1,93% nos produtos farmacĂȘuticos, reflexo da autorização do reajuste de atĂ© 5,09% nos preços dos medicamentos a partir de 31 de março, segundo o IBGE. JĂĄ a alta dos preços do grupo Alimentação e bebidas, com forte peso nas contas dos consumidores, desacelerou para 0,39% em maio, de 1,14% em abril. ContribuĂram para o resultado as quedas do tomate (-7,28%), do arroz (-4,31%) e das frutas (-1,64%). Por outro lado, o grupo Transportes apresentou queda de 0,29%, uma vez que os preços da passagem aĂ©rea diminuĂram 11,18% no perĂodo.
Reuters
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