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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 867 DE 22 DE MAIO DE 2025

  • prcarne
  • 22 de mai.
  • 18 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 867 | 22 de maio de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Arroba do boi vai ficando mais perto dos R$ 300 em SP

Animal terminado sem padrão-exportação é negociado por R$ 306/@ no mercado paulista, enquanto a vaca e novilha gordas valem R$ 277/@ e R$ 290/@, informou a Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$300,00 por arroba. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias.

 

O preço do “boi-China” caiu R$ 2/@ na quarta-feira (21/5) nas praças de São Paulo, para R$ 308/@, enquanto o boi gordo “comum” seguiu estável, em R$ 306/@, segundo apuração da Scot. Diariamente os preços dos animais terminados têm pedido valor nas praças brasileiras – e a arroba vai se aproximando dos R$ 300 nas regiões paulistas. A vaca e a novilha gordas já estão abaixo deste patamar em São Paulo, e hoje valem R$ 277/@ e R$ 290/@, respectivamente, de acordo com os dados da consultoria. Pelo levantamento da Agrifatto, depois de registrar queda na terça-feira (20/5) em 8 praças das 17 acompanhadas diariamente (em SP, AC, MA, MS, MT, PR, RO e SC), os preços do boi gordo fecharam a quarta-feira com estabilidade na comparação com o dia anterior. Os números da Agrifatto indicam que, nas praças paulistas, o animal terminado “comum” é negociado por R$ 305/@ e o bovino com padrão-exportação está cotado em R$ 315/@. As escalas de abate entre as indústrias de São Paulo estão atendendo, em média, a sete dias, relatou a Scot. Segundo os analistas da Agrifatto, os fatores de baixa da arroba seguem os mesmos dos últimos dias: elevação de ofertas de boiada terminada no pasto neste período inicial de seca; suspensão por tempo indeterminado das compras por grandes frigoríficos; e negociações mais lentas envolvendo as demais indústrias; além da suspensão das exportações de carne de frango para diversos países motivada por um caso de influenza aviária no RS, o que obriga as empresas produtoras a direcionar parte do excedente ao mercado interno, desorganizando temporariamente o ritmo de comercialização de bovinos para abate. Na terça-feira (21/5), os contratos futuros do boi gordo repetiram o movimento da segunda-feira (20/5) e registraram valorização. O destaque ficou para o contrato com vencimento em outubro/25, que encerrou o dia cotado a R$ 336,95/@, com alta diária de 1,71%. Cotações do boi gordo desta quarta-feira (21/5), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$305,00 a arroba. Boi China: R$315,00. Média: R$310,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de dez dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China: R$295,00. Média:  R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$295,00. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha R$290,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de nove dias. PARÁ: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$255,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$285,00 a arroba. Boi China/Europa:  R$295,00. Média: R$290,00. Vaca: R$270,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$265,00 a arroba. Vaca: R$245,00. Novilha: R$250,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$280,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

FRANGOS

 

Governo autoriza estocagem de frango em contêiner para reduzir impacto nas exportações

Pedido foi feito pela Associação Brasileira de Proteína Animal

 

O Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) autorizou, em caráter excepcional, o uso de contêineres refrigerados para fazer o armazenamento de frango e produtos derivados, como forma de reduzir o impacto causado pelo surto de gripe aviária que interrompeu as exportações de frigoríficos brasileiros para dezenas de países. A decisão foi tomada pela pasta na quarta-feira (21), após um pedido ser apresentado pela ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal), conforme informações obtidas pela Folha. Na prática, o setor busca alternativas para evitar prejuízos com a paralisação da cadeia produtiva. A medida autoriza o armazenamento temporário de cargas já inspecionadas pela vigilância sanitária e prontas para exportação. Fora do sistema tradicional de estocagem, os alimentos deverão ficar em contêineres frigorificados, equipamentos que têm sistema de refrigeração ativo e que costumam ser usados para transportar ou manter produtos em temperaturas controladas. A medida deve ter validade limitada ao período de emergência. As empresas que optarem pelo uso dos contêineres terão de garantir o controle auditável das cargas, além da preservação das condições sanitárias dos locais e a rastreabilidade do material. O pleito foi apresentado pela ABPA em nome do setor. Caberá a cada empresa interessada cumprir os requisitos para obter a liberação junto ao Mapa. Além do armazenamento extra, a associação pediu autorização para que seja permitida a eventual transferência de produtos entre estabelecimentos registrados na mesma unidade de produção, o que está sob análise da área técnica responsável no ministério. A ABPA confirmou as informações e declarou que se trata de uma "medida preventiva, para uma eventual necessidade de ampliação de capacidade momentânea de estocagem de determinadas unidades produtoras do Brasil". "A iniciativa já foi adotada em situações consideravelmente mais severas, como a greve dos caminhoneiros, ocorrida em 2018", afirmou a associação. "Vale reforçar que a medida tem caráter estritamente preventivo e atende a todos os critérios sanitários estabelecidos para manutenção da qualidade dos produtos."

Folha de SP

 

Sobe para 60 número de países que restringiram compra de frango do Brasil

Já chega a 60 o número de países que suspenderam a compra de frango do Brasil após o caso de gripe aviária na cidade de Montenegro (RS). O dado consta em nova atualização do Ministério da Agricultura divulgado na manhã de ontem.

 

A relação é composta pelos 27 países da União Europeia, os três integrantes da União Eurasiática e outras 30 nações. A relação atualizada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária) traz Arábia Saudita, Bielorrússia, Bósnia e Herzegovina, Japão, Jordânia, Filipinas, Iraque, Macedônia, Montenegro, Tajiquistão, Timor Leste e a Ucrânia como novidade, na comparação com relatório da manhã de ontem. Mapa permanece em articulação com as autoridades sanitárias dos países importadores, prestando, de forma ágil e transparente, todas as informações técnicas necessárias sobre o caso. As ações adotadas visam garantir a segurança sanitária e a retomada segura das exportações o mais breve possível”, disse o Ministério da Agricultura, em nota. Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. Com 35,4% da produção dedicada ao mercado externo, o volume de embarques da proteína foi de 5,3 milhões de toneladas no ano passado. A destinação para 151 países totalizou US$ 9,9 bilhões, segundo a ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal). Embargos a todo território nacional: África do Sul, Argentina, Bolívia, Canadá, Chile, China, Coreia do Sul, Filipinas, Jordânia, Iraque, Malásia, Marrocos, México, Paquistão, Peru, República Dominicana, Sri Lanka Timor-Leste. União Europeia (Áustria, Bélgica, Bulgária, Croácia, Chipre, República Checa, Dinamarca, Estônia, Finlândia, França, Alemanha, Grécia, Hungria, Irlanda, Itália, Letônia, Lituânia, Luxemburgo, Malta, Países Baixos, Polônia, Portugal, Romênia, Eslováquia, Eslovênia, Espanha e Suécia). União Eurasiática (Bielorrússia, Cazaquistão e Rússia). Uruguai. Restrições limitadas ao Rio Grande do Sul: Bahrein, Bósnia e Herzegovina, Cazaquistão, Cuba, Macedônia, Montenegro, Reino Unido, Tajiquistão, Ucrânia. Embargos somente à cidade de Montenegro (RS): Arábia Saudita. Japão.

Uol Economia

 

Embargo do frango ainda não reduz preços internos, diz Cepea

Valores estão estáveis, e queda depende da extensão da doença

 

A gripe aviária ainda não mexeu com os preços da carne de frango. O quilo da ave inteira congelada está em R$ 10,12 no atacado de Porto Alegre, o mesmo valor de há uma semana, antes da ocorrência do primeiro caso de gripe aviária na região. A avaliação é de Luiz Henrique Melo, pesquisador do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) do setor de aves e suínos. "Ainda estamos na neblina, e a coisa está muito incerta, mas o controle do Brasil na questão de bioseguridade tem sido muito eficiente". Por isso, ele acredita que o cenário atual possa repetir o do aparecimento da Newcastle, uma doença respiratória em aves que também ocorreu no Rio Grande do Sul no ano passado. Apesar das suspensões, os efeitos sobre oferta e preço foram pequenos no período da Newcastle, e o país voltou ao status de livre da doença em pouco tempo. Segundo o pesquisador, o protocolo de combate das duas ocorrências é o mesmo. O comportamento dos preços vai depender, porém, da extensão da doença e do resultado dos casos em apuração, principalmente dos verificados em granjas comerciais. Os próximos 28 dias, a partir desta quarta-feira (21), serão importantes para definir o cenário do setor, segundo ele. Se a ocorrência da doença parar neste caso, os preços ficarão estáveis. Um avanço para outras regiões, no entanto, fará com que o produtor reduza a produção, devido à insegurança que ele vê à frente, com consequente elevação dos preços, inclusive com efeito sobre as outras proteínas. Os preços devem recuar no atacado em algumas regiões neste final de mês, o que já ocorre em São Paulo. É um efeito normal, em vista da queda do poder aquisitivo do consumidor neste período do mês. "Está dentro do padrão. É quando nosso bolso fica mais magro", afirma ele. O quilo do frango congelado está em R$ 8,77 no atacado de São Paulo, com queda de 1% na quinzena. Melo diz que o mercado paulista, importante no consumo nacional, ainda não sentiu eventual desvio da carne do Sul que deixou de ser exportada.

Folha de SP

 

GOVERNO

 

Ministério da Agricultura convoca 440 aprovados em concurso para a defesa agropecuária

Distribuição das vagas e a nomeação deverão ocorrer em breve. São 200 vagas para auditores fiscais federais agropecuários e 240 de nível técnico

 

Em meio à crise sanitária com a confirmação do primeiro foco de gripe aviária no Brasil e emergências na área vegetal no Norte do país, o Ministério da Agricultura convocou 440 pessoas aprovadas no Concurso Público Nacional Único (CPNU), realizado no ano passado. São 200 vagas para auditores fiscais federais agropecuários e 240 para os cargos de agentes de atividades agropecuárias, de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal, e de técnicos de laboratório. O edital foi publicado na quarta-feira (21/5) no Diário Oficial da União. Não se trata ainda da nomeação dos candidatos aprovados, mas apenas a distribuição das vagas para futura nomeação. Mesmo assim, houve uma antecipação. A previsão anterior era a de que essas informações fossem anunciadas apenas em junho. Os candidatos aprovados no concurso e chamados agora pelo Ministério da Agricultura terão direito a escolha na ordem da sua colocação na classificação de ampla concorrência para o cargo e especialidade divulgada no edital de homologação do resultado. A distribuição das vagas e a nomeação deverão ocorrer em breve. Para o cargo de auditor fiscal agropecuário, as escolhas são para os Estados do Acre (5), Alagoas (2), Amazonas (6), Amapá (1), Bahia (5), Ceará (3), Distrito Federal (31), Espírito Santo (4), Goiás (5), Maranhão (1), Minas Gerais (15), Mato Grosso do Sul (5), Mato Grosso (14), Pará (11), Pernambuco (4), Piauí (1), Paraná (20), Rio de Janeiro (1), Rio Grande do Norte (4), Rondônia (2), Roraima (1), Rio Grande do Sul (17), Santa Catarina (21), São Paulo (20) e Tocantins (1). São 55 vagas para veterinários, 116 para engenheiros agrônomos, 11 para farmacêuticos, 6 para zootecnistas e 12 para químicos. O edital também mostra a distribuição das 240 vagas para os cargos de nível técnico em todo o país. São 100 vagas para agentes de atividades agropecuárias, 40 para técnicos de laboratório e 100 para agentes de inspeção sanitária e industrial de produtos de origem animal. De acordo com o presidente do Anffa Sindical, Janus Pablo Macedo, o efetivo atual é de 2.350 auditores em atividade, enquanto o déficit chega a 1.350 vagas decorrentes de aposentadorias que não foram repostas nos últimos anos. Além disso, 20% da força de trabalho já reúne os requisitos para se aposentar, o que pode agravar ainda mais o quadro de escassez de pessoal. Na terça-feira (20/5), o ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, afirmou que o chamamento já iria incluir os 25% de excedentes, ou seja, do cadastro de reserva. O edital não menciona essas vagas. Com déficit de servidores na linha de frente de combate às emergências sanitárias, a comissão de aprovados alerta para o potencial dano que a gripe aviária pode causar à economia nacional. Um surto descontrolado da doença poderia gerar prejuízos de R$ 21,7 bilhões ao país, segundo estudo da FGV Agro, disse o grupo. As consequências seriam a perda de 46 mil empregos diretos e de mais de R$ 1 bilhão perda de arrecadação.

Globo Rural


EMPRESAS

 

Eurochem investe R$ 40 milhões em fábrica de fertilizantes em Paranaguá

A unidade passou a ter capacidade para produzir até 600 mil toneladas por ano, gerando cerca de 250 empregos diretos. Unidade em Paranaguá pertencia à Heringer e estava inativa há alguns anos

 

A Eurochenm, multinacional do setor de nutrição de plantas, investiu mais de R$ 40 milhões na reativação de uma fábrica de fertilizantes em Paranaguá, no litoral do Paraná. A unidade, que pertencia anteriormente à Heringeer e estava inativa há alguns anos, passou a ter capacidade para produzir até 600 mil toneladas por ano, gerando cerca de 250 empregos diretos. A planta, agora operada pela Eurochem, também cumpre um papel estratégico como polo de distribuição. O terminal de Paranaguá concentra quase 80% dos fertilizantes que chegam ao Brasil. Em 2024, o porto importou 11,1 milhões de toneladas do insumo, o equivalente a 24,9% da movimentação nacional da carga. Com a reativação da unidade, a empresa pretende ampliar as rotas de envio para as regiões Centro-Sul do país, com foco especial nos estados do Paraná e Mato Grosso do Sul. A operação em Paranaguá corresponde atualmente a cerca de 7% a 8% das distribuições da Eurochem no Brasil. Em abril de 2025, a unidade distribuiu 5 mil toneladas de adubo. A meta da companhia é atingir o volume total de 600 mil toneladas distribuídas até o fim do ano. O investimento integra a estratégia da Eurochem de fortalecer sua atuação no Sul do país, região que demanda cerca de 5 milhões de toneladas de fertilizantes por ano. A planta foi projetada para receber futuras expansões e opera com atividades de mistura e armazenamento do produto, atendendo principalmente o setor agrícola paranaense.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com crescimento de 77% em 2024, Paraná ocupa segundo lugar nas exportações de milho

As exportações de milho no Paraná alcançaram 1,18 milhão de toneladas nos primeiros quatro meses do ano, um aumento de 77% em relação ao mesmo período do ano passado, em que o Estado registrou 668,4 mil toneladas segundo dados do Agrostat/Mapa.

 

Esse é um dos assuntos detalhados no Boletim de Conjuntura Agropecuária referente à semana de 8 a 14 de maio preparado pelo Departamento de Economia Rural (Deral), da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab). Em relação à receita, foram gerados US$ 267,1 milhões, ou R$ 1,5 bilhão. O aumento foi de 81% em comparação com o primeiro quadrimestre de 2024, de US$ 147,9 milhões. Isso por conta do aumento no volume embarcado e pelos preços melhores. Por outro lado, a exportação nacional registrou 6,07 milhões de toneladas no mesmo período, uma queda de 14% em relação aos primeiros quatro meses do ano passado, que foi de 7,07 milhões. O analista do Deral, Edmar Gervásio, destaca o crescimento do Estado no âmbito nacional de exportações da cultura. “De janeiro a abril de 2024 o Paraná encontrava-se em terceiro lugar do ranking nacional em exportação de milho. No mesmo período deste ano o Estado se consolidou como segundo lugar, ficando atrás apenas do Mato Grosso” disse. O Irã foi o principal destino do milho paranaense durante o período, que importou 52% do volume total exportado pelo Paraná, seguido do Egito com 12,8% e Turquia com 11,3%. O abate de frangos no Brasil somou 1,63 bilhão de cabeças no primeiro trimestre de 2025, segundo dados do IBGE, um crescimento de 2,3% em relação ao mesmo período de 2024. Também houve alta de 0,9% na comparação com o último trimestre do ano passado. A produção de carne acompanhou esse movimento, alcançando 3,45 milhões de toneladas no período. Neste cenário, o Paraná manteve a liderança nacional. No acumulado do ano de 2024 o Paraná respondeu por 34,2% do abate e 34,9% da carne de frango produzida. O Estado teve crescimento de 2,5% no número de abates e de 3,1% no volume produzido em relação a 2023. Com dados do Agrostat/Mapa o documento mostra que o Paraná estabeleceu um novo recorde mensal de exportação de carne suína, em que foram exportadas 21,2 mil toneladas, ou 25,5% a mais que abril de 2024, que foram registradas 4,3 mil toneladas, e 9,3% a mais que o mês de março deste ano, onde foram exportadas 1,8 mil toneladas. Além disso, as perspectivas são positivas para os próximos meses, já que o segundo semestre é caracterizado historicamente pelo aumento de volume exportado, reforçando as chances de novos recordes ainda em 2025.

SEAB-PR/DERAL

 

Reforma Tributária: Paraná inicia preparativos para transição e adaptação do novo imposto

A transição, que ocorrerá de forma gradual ao longo dos próximos anos, representa um marco decisivo para as finanças estaduais. Atualmente, a arrecadação paranaense está fortemente ligada à produção, com a substituição do ICMS pelo Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), o foco se deslocará para o destino do consumo.

 

O Paraná já movimenta suas estruturas para se adaptar às significativas mudanças com a implementação da Reforma Tributária, que começarão a ser testadas a partir de janeiro de 2026. Em uma iniciativa conjunta da Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa) e da Procuradoria-Geral do Estado (PGE), servidores e especialistas mergulharam nesta semana no curso "A Reforma Tributária e os Impactos para os Estados", buscando desvendar os desafios e as perspectivas do novo sistema. Essa mudança pode impactar diretamente as receitas do Estado, exigindo um planejamento estratégico robusto para mitigar possíveis perdas. Diante desse novo cenário, o Estado terá a complexa tarefa de definir sua alíquota-padrão e se adaptar integralmente ao novo sistema nacional. Para garantir a transição e a conformidade, o Paraná terá que investir em modernização tecnológica, capacitação de seus servidores e uma reestruturação administrativa.  Durante a capacitação, especialistas da PGE e da Secretaria da Fazenda apresentaram os principais aspectos jurídicos, operacionais e estruturais do novo modelo tributário brasileiro, com foco na implementação do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Foram abordados aspectos gerais sobre o IBS, apresentando noções introdutórias, o fato gerador do tributo e o princípio da não cumulatividade. Também foram detalhados os aspectos operacionais da reforma, explicando como o novo sistema funcionará na prática. Sua apresentação tratou de temas como créditos e débitos tributários, bem como das alíquotas de referência e padrão previstas no novo modelo. A apresentação intitulada “Tributação sob medida” explicou os regimes específicos e diferenciados aplicáveis a determinados setores da economia, conforme previsto na nova legislação. Dando continuidade aos aspectos operacionais, ocorreu a descrição da segunda parte do tema, com foco nas normas e dispositivos legais que estruturam a reforma: a Emenda Constitucional nº 132/2023, a Lei Complementar nº 214/2025 e o Projeto de Lei Complementar nº 108/2024. Encerrando as exposições, a capacitação demonstrou o funcionamento do Processo Administrativo Fiscal (PAF) e os procedimentos relacionados à cobrança do IBS, destacando os ajustes necessários à nova realidade tributária. A Reforma Tributária está em fase de regulamentação e aguarda apreciação do Congresso Nacional para a aprovação da primeira Lei Complementar que instituirá os novos tributos e definirá as diretrizes do novo ordenamento tributário do país. A proposta tem como principal objetivo simplificar o sistema de arrecadação, por meio da unificação de tributos e da promoção de maior equidade fiscal. As mudanças previstas terão impacto direto sobre os entes federativos, que precisarão se adaptar à nova legislação e aos novos processos de arrecadação. A Lei Complementar nº 214/2025, sancionada em 15 de janeiro de 2025, estabelece as normas para a instituição do Imposto sobre Bens e Serviços (IBS), da Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS) e do Imposto Seletivo (IS). Esses tributos substituirão o PIS, a Cofins, o ICMS, o ISS e, de forma parcial, o IPI, marcando a transição para um modelo mais moderno, transparente e eficiente de tributação no Brasil.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Risco fiscal nos Estados Unidos faz dólar ceder ante o real

O dólar oscilou entre ganhos e perdas ante o real na quarta-feira, influenciado pela percepção de risco fiscal tanto no Brasil quanto nos EUA, até que as cotações se firmaram em baixa na reta final da sessão, mais em sintonia com o recuo da moeda norte-americana no exterior.

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,47%, aos R$5,6413. No mês, a divisa acumula perda de 0,62%. Às 17h04 na B3 o dólar para junho -- atualmente o mais líquido -- cedia 0,35%, aos R$5,6565. Como vem ocorrendo desde segunda-feira, após o rebaixamento da classificação de risco dos EUA pela agência Moody’s no fim da semana passada, os agentes demonstraram na quarta-feira preocupação com a situação fiscal norte-americana. Em Washington, deputados republicanos tentavam fechar um acordo para aprovar o projeto de lei de corte de impostos do presidente dos EUA, Donald Trump. Analistas independentes vêm afirmando que a legislação pode acrescentar de US$3 trilhões a US$5 trilhões à dívida de US$36,2 trilhões do governo federal. Os receios em torno da área fiscal dos EUA enfraqueceram o dólar ao redor do mundo, pesaram sobre as bolsas de ações e impulsionaram os rendimentos dos Treasuries, em uma sessão em que os investidores demonstraram clara aversão aos ativos norte-americanos. Na quarta-feira o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou uma medida provisória (MP) sobre o setor elétrico que institui a chamada "justiça tarifária", ampliando a gratuidade da conta de luz para milhões de pequenos consumidores. Os detalhes da MP ainda seriam conhecidos, após publicação no Diário Oficial. Nos bastidores, o governo vinha afirmando que a intenção era de que não houvesse impacto fiscal. Em meio aos desafios fiscais nos EUA e no Brasil, o dólar marcou a máxima de R$5,6788 (+0,20%) às 9h07, mas se revezou entre baixas e altas em diferentes momentos, até renovar mínimas sequenciais na reta final, já na última hora de sessão, encerrando aos R$5,6413. Na quarta-feira, não houve leilão de rolagem de swaps cambiais. Na noite de terça-feira, o Banco Central informou que dará início apenas em 2 de junho aos leilões para a rolagem dos swaps cambiais tradicionais que expiram em 1º de julho, em um total de 499.530 contratos (US$24,98 bilhões). Como os leilões passarão a ser operacionalizados em uma plataforma eletrônica do Departamento das Reservas Internacionais (Depin), sempre com propostas múltiplas de 100, a rolagem desta vez não será exata. Além disso, a partir de 30 de maio a divulgação dos leilões de swap cambial e dos resultados destas operações será feita exclusivamente via comunicados do BC -- e não mais por meio do link de “resultados de leilões” no site da autarquia.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com realização de lucros após renovar máxima histórica

No setor de proteínas a JBS ON subiu 0,17%, tendo no radar a assembleia extraordinária com acionistas da empresa na sexta-feira para deliberar sobre seu plano para listar ações na bolsa de Nova York. Na véspera o BNDESPar, instituição do BNDES que atua no mercado de capitais, disse que reduziu sua participação acionária na companhia para 18,18%. Fontes afirmaram à Reuters que a BNDESPar pretende continuar vendendo papéis da JBS.

 

Já a MARFRIG ON valorizou-se 0,61%, com agentes financeiros ainda analisando os planos da companhia de incorporar a BRF, empresa na qual já detém controle acionário. Também de pano de fundo do setor permanece a questão da gripe aviária, com mais de 30 destinos comerciais já tendo suspendido as importações de carne de frango do Brasil após a confirmação de um foco da doença no Rio Grande do Sul. BRF ON encerrou com acréscimo de 0,19%. O sinal negativo prevaleceu na bolsa paulista na quarta-feira, com o avanço nas taxas dos contratos de DIs e as quedas em Wall Street endossando movimentos de realização de lucros um dia após o Ibovespa renovar máximas históricas. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 1,59%, a 137.881,27 pontos, tendo marcado 137.538,35 pontos na mínima e 140.108,61 pontos na máxima, após fechar acima dos 140 mil pontos pela primeira vez na véspera. O volume financeiro somou R$22,7 bilhões. "Um pouco de respiro com realização de lucros", resumiu a gestora de renda variável Isabel Lemos, do Fator Gestão, sobre o movimento do Ibovespa, que vem de seis ganhos semanais seguidos, tendo acumulado no período alta de mais de 9%. No ano, incluída a sessão desta quarta-feira, o índice soma alta de 14,63%.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial negativo de US$2,226 bi em maio até dia 16, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total negativo de US$2,226 bilhões em maio até o dia 16, em movimento puxado pela via financeira, informou na quarta-feira o Banco Central

 

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$4,375 bilhões em maio até o dia 16. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de maio até o dia 16 foi positivo em US$2,150 bilhões. Na semana passada, de 12 a 16 de maio, o fluxo cambial total foi negativo em US$3,301 bilhões. No acumulado do ano até 16 de maio, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$11,133 bilhões.

Reuters

 

CNA calcula avanço de 13% no Valor Bruto da Produção agropecuária em 2025

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária do Brasil deve atingir R$ 1,53 trilhão em 2025

 

O Valor Bruto da Produção (VBP) da agropecuária do Brasil deve atingir R$ 1,53 trilhão em 2025, o que representa crescimento de 13,1% em relação ao obtido em 2024, informou a Confederação da Agricultura e Pecuária (CNA), em nota. O VBP corresponde ao faturamento bruto dentro dos estabelecimentos rurais, considerando as produções agrícolas e pecuárias, com base na média dos preços reais (IGP-DI) recebidos pelos produtores de todo o país. Conforme a CNA, o faturamento estimado para a agricultura é de R$ 1 trilhão, avanço de 13,1% em relação ao registrado em 2024. A soja, cultura com maior participação no VBP agrícola (36,5%), deve registrar aumento na produção de 14% e, a despeito da previsão de queda nos preços (-3,4%), a projeção de alta do VBP da oleaginosa é de 10,1% em 2025. A CNA informa ainda que o milho segunda cultura com maior participação no VBP agrícola (17,2%), deve crescer em produção (9,7%) e preços (23,5%). Com isso, estima-se que seu VBP cresça 35,4%. Já a cana-de-açúcar, terceira principal cultura no subgrupo agrícola (10,4% do VBP), deve registrar redução de 1,34% de sua produção e leve aumento de 0,1% nos preços, resultando em uma queda de 1,2% no seu VBP. Outras culturas que devem registrar desempenho positivo em 2025 são o café arábica e o robusta, com altas estimadas no VBP de 63,7% e 93,4%, respectivamente. Essa variação deve ocorrer, principalmente, devido à valorização dessas commodities. No caso da pecuária, a CNA informa que o VBP estimado é de R$ 520,4 bilhões, alta de 12,9% em relação ao registrado em 2024. Dentro desse subgrupo, os destaques de crescimento são os ovos e carne bovina. No caso dos ovos, que representam 5,6% do VBP pecuário, estima-se um aumento de 3,1% na produção e 19,2% nos preços, resultando em um crescimento de 22,9% no VBP do produto. Quanto à carne bovina, que corresponde a 48,5% do VBP pecuário, projeta-se um crescimento de 19,5% no VBP, impulsionado pela valorização de 19,7% nos preços, ante uma queda de 0,18% na produção. Para a produção de leite, que representa 19,4% do VBP pecuário, estima-se um aumento de 1,2% na produção e de 2,1% nos preços, resultando em uma elevação de 3,3% no VBP. Já a produção de carne de frango (17,8% do VBP pecuário), deve crescer o VBP em 7,5%, com altas na produção (1,83%) e nos preços (5,6%).

Estadão Conteúdo

 

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