top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 853 DE 02 DE MAIO DE 2025

  • prcarne
  • 2 de mai.
  • 22 min de leitura
ree

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 853 | 02 de maio de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Preços da arroba do boi gordo seguem em ritmo de queda

Cotações do “boi comum”, da novilha gorda e do “boi-China” recuaram R$ 2/@ na quarta-feira (30), para R$ 318/@, R$ 303/@ e R$ 323/@, respectivamente, informou a Scot Consultoria. No Paraná o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dias

 

O boi gordo segue perdendo valor, reflexo de um mercado interno menos comprador e, consequentemente, de um escoamento de carne bovina lento, relatou a Scot Consultoria, que identificou novas quedas nos preços da arroba nesta quarta-feira (30/4) em importantes praças brasileiras. “As ofertas de bovinos estão maiores, o que tem contribuído para alongar as escalas de abate”, observam os analistas da consultoria. Nas regiões paulistas, de acordo com apuração da Scot, os preços do boi gordo “comum”, da novilha gorda e do “boi-China” recuaram R$ 2/@ nesta véspera de feriado nacional, para R$ 318/@, R$ 303/@ e R$ 323/@, respectivamente (valores brutos, no prazo). As escalas de abate dos frigoríficos do Estado de São Paulo atendem, em média, a dez dias, acrescenta a Scot. Segundo a Agrifatto, apesar do ritmo lento, as vendas de carne com ossos no mercado paulista foram consideradas regulares, refletindo em pedidos medianos do varejo. As negociações focaram em dianteiros e pontas de agulha, que registraram preços estáveis, diz a consultoria. Cotações do boi gordo desta terça-feira (29/4), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Brasil projeta ampliar exportação de carne suína com queda de barreira sanitária

No ranking de exportações de carne suína, o estado ocupa a terceira posição, com 185,5 mil toneladas exportadas, atrás de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas)

 

O Chile reconheceu oficialmente o Paraná como zona livre de febre aftosa sem vacinação e em breve deve importar carne suína dos produtores do estado. A decisão representa um avanço significativo para o agronegócio paranaense, que é o segundo maior produtor de suínos do Brasil — com 12,4 milhões de animais abatidos em 2024, o equivalente a 21,5% de todo o abate nacional. A novidade foi comemorada pelo setor da suinocultura. “É uma grande conquista para o Paraná. Nós do cooperativismo vemos como um passo importante na direção certa, para conquistar novos mercados e valorizar o que é do estado”, afirma Alexandre Monteiro, analista de desenvolvimento técnico da Organização das Cooperativas do Estado do Paraná (Ocepar). Embora ainda não existam projeções específicas sobre o crescimento da suinocultura paranaense devido a essa nova parceria, a entrada no mercado chileno é vista como uma oportunidade para aumentar as exportações e diversificar os destinos da carne suína produzida no estado. “Uma vez que o produto vai para exportação, passou por um reconhecimento, está em um patamar diferente. Isso valoriza até internamente, o que reflete no setor produtivo, que deve crescer nos próximos anos. É um passaporte para novos mercados", aponta Nicolle Wilsek, analista do Departamento Técnico e Econômico da Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep). A opinião é compartilhada por Marcelo Janene El-Kadre, presidente da Sociedade Rural do Paraná, que acrescenta que a autorização oficial do Chile para a importação de carne suína do Estado é um reconhecimento internacional da excelência sanitária do Brasil. “O status de área livre de febre aftosa conquistado pelo Paraná é resultado de décadas de investimentos, rigor técnico e compromisso dos produtores com as melhores práticas de manejo e biosseguridade. Para os produtores rurais do Paraná, essa liberação significa não apenas acesso a novos mercados como valorização do seu trabalho, geração de empregos, aumento de renda no campo e fortalecimento de toda a cadeia agroindustrial”, defende o ruralista. Segundo Luis Rua, secretário de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária, o aval chileno atendeu a uma antiga reivindicação dos frigoríficos paranaenses. “Este é um pleito muito antigo do estado e, logo as empresas paranaenses deverão estar exportando carne suína para o Chile”, reiterou. Em 2024, o Paraná também liderou o crescimento da produção nacional, com um aumento de 281,4 mil cabeças em relação ao ano anterior, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ranking de exportações de carne suína, o estado ocupa a terceira posição, com 185,5 mil toneladas exportadas, atrás de Santa Catarina (730,7 mil toneladas) e Rio Grande do Sul (289,9 mil toneladas). O Brasil segue quebrando recordes nas exportações de carne suína, com um crescimento de mais de 18% nos embarques de carne in natura no primeiro trimestre de 2025, em comparação com o mesmo período do ano anterior. No total, mais de 290 mil toneladas foram exportadas nos três primeiros meses do ano. Um dado que chama atenção é a redução significativa das compras da China. Antigamente responsável por mais de 50% das exportações brasileiras do setor, o país asiático importou pouco mais de 12 mil toneladas em março de 2025 - praticamente a metade do volume adquirido pelas Filipinas, que agora assume a liderança entre os destinos da carne suína brasileira. Exportação carne suína – março 2025 (dados da Secretaria de Comércio Exterior). Filipinas 24.083 toneladas. China 12.379 toneladas. Hong Kong 11.198 toneladas. Japão 9.776 toneladas. Em termos de receita, a China ficou apenas na quinta colocação em março, sendo superada também por Hong Kong e Japão - este último ocupando a segunda posição no ranking de faturamento do mês. O volume embarcado para a China em março de 2025 foi o menor registrado em um único mês desde fevereiro de 2019, quando foram exportadas 11,9 mil toneladas. A receita das exportações atingiu US$ 278 milhões em março, um crescimento de 44,2% em relação aos US$ 192,8 milhões registrados no mesmo mês de 2024. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações de carne suína somaram 336,8 mil toneladas, volume 16,4% superior ao dos três primeiros meses do ano anterior, que foi de 289,4 mil toneladas.

Gazeta do Povo

 

FRANGOS

 

Desempenho do frango abatido em abril e no 1º quadrimestre de 2025

O primeiro indício de vitalidade do mercado do frango abatido no mês de abril foi registrado ainda março (dia 31) quando, em plena segunda-feira, a cotação do produto deu um salto de quase 1% em relação ao fechamento da semana anterior

 

Foi apenas o início de um desempenho que iria culminar com o melhor preço médio mensal da moderna história do setor. Resumindo, a média alcançada em abril ficou muito próxima de R$8,70/kg, valor que correspondeu a uma valorização de pouco mais de 3% sobre o mês anterior e de 18% sobre abril de 2024 – um avanço sem dúvida significativo. Notar, porém, que o valor alcançado se encontra apenas 3,7% acima do que foi registrado quase quatro anos atrás (R$8,39/kg em setembro de 2021). E, de lá para cá, a inflação acumulada (IPCA) já ultrapassa os 21%. Com o resultado mais recente, o valor médio do 1º quadrimestre do ano ficou próximo dos R$8,48/kg, valor cerca de 15% superior ao do mesmo período de 2024. É, no entanto, um resultado que – deflacionado pelo IPCA do IBGE – ainda se encontra aquém da média anual registrada em 2021.

Cepea/Esalq


EMPRESAS

 

BRF conclui aquisição de unidade de processamento de alimentos na China

Em comunicado enviado à CVM no dia 20 de novembro de 2024, a empresa informou que o negócio estava avaliado em US$ 43 milhões

 

A BRF informou que concluiu a aquisição de uma companhia de processamento de alimentos na China. Em comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliário (CVM), a empresa lembra que o negócio envolve a BRF GmbH, subsidiária integral da BRF, e a Henan Best, pertencente à OSI Group, companhia norte-americana. “A aquisição sedimenta a presença da companhia no mercado chinês e consolida sua capacidade de atender a clientes na região. A BRF manterá seus acionistas e o mercado em geral devidamente informados acerca de qualquer novo fato relacionado ao presente comunicado”, diz o comunicado. Em comunicado enviado à CVM no dia 20 de novembro de 2024, a empresa informou que o negócio estava avaliado em US$ 43 milhões. Construída em 2013, a fábrica a ser adquirida possui duas linhas para processamento de alimentos. A unidade possui capacidade instalada de 28 mil toneladas por ano e possibilidade de expansão para duas linhas adicionais. Após a expansão, cujo investimento é previsto em cerca de US$ 36 milhões, é esperada uma produção de 60 mil toneladas/ano, informou a BRF.

Estadão Conteúdo

 

GOVERNO

 

Governo lista exigências socioambientais para acesso a crédito para áreas degradadas

Crédito para áreas degradadas vai exigir fiscalização constante dos bancos. Programa Ecoinvest é focado na captação de recursos para o financiamento de recuperação de áreas degradadas

 

A Secretaria do Tesouro Nacional publicou na quarta-feira (30/4) a portaria com as regras do 20 Leilão do Programa Ecoinvest, focado na captação de recursos para o financiamento de recuperação de áreas degradadas. A partir de agora, as instituições financeiras interessadas deverão encaminhar propostas, com a indicação do valor de recursos que deverão captar no mercado para aportar nos financiamentos e da área em hectares que pretendem ajudar a recuperar, em até 45 dias. O resultado da alocação dos valores será encaminhado para homologação e divulgação, processo que pode demorar mais 40 dias. A expectativa é que o dinheiro esteja disponível nos bancos para desembolso aos produtores rurais a partir de agosto. A portaria detalha os critérios para concessão dos recursos. Os produtores financiados que se mantiverem dedicados a uma prática isolada, sem integração, por exemplo, deverão comprovar o aumento da produtividade por hectare e a elevação da produção total nas áreas beneficiadas pelo programa por meio de monitoramento até a quitação integral da operação de crédito. Também será obrigatória a realização de ao menos três análises de saúde do solo nos projetos financiados: na contratação (para comprovar a condição de degradação, estabelecer a linha de base e habilitar a operação de crédito), até o meio do período de execução (para avaliar a efetiva implementação e aferir resultados parciais) e ao término (para comprovar a recuperação do solo). O documento prevê também salvaguardas socioambientais aplicadas às operações de financiamento para recuperação de terras degradadas. A propriedade rural beneficiada não poderá estar localizada, total ou parcialmente, em área de floresta pública não destinada, conforme classificação do Serviço Florestal Brasileiro; em unidades de conservação, exceto quando a atividade econômica estiver expressamente prevista no respectivo plano de manejo; ou em terras indígenas ou territórios quilombolas, salvo se o beneficiário for integrante reconhecido dessas comunidades e a atividade estiverem em conformidade com os usos permitidos. A propriedade rural também não poderá possuir embargos ambientais ativos nem apresentar desmatamento ilegal ocorrido a partir de 22 de julho de 2008, conforme previsão do Código Florestal. O objetivo desses critérios mais rígidos, explica a portaria, é que “os recursos totais, catalíticos e privados, mobilizados no âmbito do Programa Eco Invest Brasil não contribuam, direta ou indiretamente, para a conversão de vegetação nativa, alinhando-se aos princípios de desmatamento zero”. A portaria ressalta que caberá à instituição financeira verificar e atestar o cumprimento dos critérios de elegibilidade e salvaguardas socioambientais adicionais com base em sistemas de monitoramento por sensoriamento remoto, registros oficiais e atestado de especialista técnico responsável. Serão exigidas de todas as atividades financiadas a apresentação de balanço anual de emissões de gases de efeito estufa a partir do terceiro ano do financiamento e a prestação de informações anuais sobre produção e produtividade ao Programa Eco Invest Brasil na prestação de contas. Outra obrigatoriedade é que os projetos tenham práticas voltadas à resiliência hídrica, como captação e armazenamento de água de chuva, por meio de cisternas, barraginhas, curvas de nível e sulcos de retenção; irrigação eficiente, com priorização de métodos de alta eficiência hídrica, como gotejamento e aspersão localizada; uso de cultivares adaptadas ao estresse hídrico; práticas de conservação do solo que favoreçam a infiltração e retenção de água, como cobertura permanente, terraceamento e plantio em nível; ou proteção de nascentes, matas ciliares e áreas de recarga hídrica. Os agricultores ainda deverão adotar técnicas agrícolas sustentáveis, como plantio direto, uso de bioinsumos e sementes certificadas, plantas de cobertura, gestão de embalagens de agrotóxicos e plantio de acordo com as recomendações do Zoneamento Agrícola de Risco Climático (ZARC). Já os pecuaristas deverão ter formação de piquetes, proteção de corpos d’água contra acesso de animais, com instalação de bebedouros, rastreabilidade de animais, uso de sementes certificadas, adensamento mínimo por hectare, conforme protocolos técnicos da assistência, como o Yield Gap Analysis Framework da Embrapa/Esalq e rotação de pastagens. O risco das operações, incluído o risco de crédito, ficará a cargo integralmente das instituições financeiras, sem ônus para o governo. A intenção do programa é financiar a recuperação de até 1 milhão de hectares degradados no Cerrado, Caatinga, Mata Atlântica, Pampa e Pantanal. Para a Amazônia, o governo vai divulgar um leilão específico posteriormente. A expectativa do governo é mobilizar cerca de R$ 10 bilhões para essa fase, com potencial de apoiar a recuperação ou conversão de até 1 milhão de hectares degradados.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

5.º melhor do País: Paraná gerou 60,7 mil empregos de janeiro a março de 2025

O saldo positivo paranaense é o resultado da diferença entre as 571.966 admissões e 511.209 desligamentos no período. Nos últimos 12 meses, o Paraná ocupa o 3º melhor índice do Brasil, com 118.038 postos de trabalho abertos.

 

O Paraná registrou saldo positivo na geração de vagas de emprego no acumulado de 2025, entre janeiro e março de 2025. Com o 5.º melhor resultado do País, foram 60.757 postos de trabalho abertos no primeiro trimestre do ano. Os dados são do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta quarta-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). O saldo paranaense de 60.757 é resultado da diferença entre as 571.966 admissões e 511.209 desligamentos no acumulado do primeiro trimestre. À frente do Paraná estão São Paulo (209.656), Minas Gerais (75.896), Rio Grande do Sul (66.490) e Santa Catarina (63.591). Quando comparado com Goiás, 6.º resultado do Brasil, a diferença em relação ao Paraná é de quase 20 mil vagas a menos, com o estado do Centro-Oeste criando 41.125 vagas no mesmo período. Já no acumulado dos últimos 12 meses, entre abril de 2024 e março deste ano, o saldo paranaense é o 3.º melhor do Brasil, com 118.038 postos de trabalho abertos nesse período. Nesse recorte, apenas São Paulo (453.496) e Minas Gerais (126.594), estados bem mais populosos, aparecem à frente do Paraná. Rio de Janeiro, Santa Catarina e Bahia aparecem na sequência. No mês de março, o Estado também registrou um dos melhores resultados do País na geração de novos empregos, em 5.752 vagas criadas de um total de 71.576 em todo o Brasil. Isso representa 8% de todos os postos de trabalho criados pelos 26 estados e o Distrito Federal, índice muito próximo de Goiás, em 5º lugar, com 6.340 vagas criadas e participação de 8,8%. “O Paraná segue se consolidando como um dos estados que mais geram empregos no Brasil, fruto de um trabalho sério, de políticas públicas eficientes e do esforço conjunto entre Governo do Estado, setor produtivo e trabalhadores”, destacou o secretário de Estado do Trabalho, Qualificação e Renda, Do Carmo. “Estamos no caminho certo e vamos continuar avançando, com mais oportunidades, qualificação e desenvolvimento para todos os paranaenses.” O Caged também traz dados dos setores que mais empregaram no acumulado de 2025, todos com índices positivos. O destaque fica para o setor de Serviços, com 33.311 vagas abertas entre janeiro e março, seguido pela Indústria, com 15.613; Construção, com 6.663; Comércio, com 3.391; e agropecuária, com 1.779. Dos 399 municípios paranaenses, 320 registraram dados positivos ou estáveis na geração de empregos no acumulado de janeiro a março de 2025, cerca de 80,2% do Estado. Outros 79 tiveram saldo negativo, representando apenas 19,8%. Os destaques ficam para Curitiba (15.143), Londrina (3.564), Maringá (3.174), Toledo (2.933), Cascavel (2.493), São José dos Pinhais (1.970), Araucária (1.602), Pinhais (1.150), Arapongas (1.112) e Ponta Grossa (985). No País, foram abertos 654.503 postos de trabalho formais no acumulado do ano de 2025. O setor que mais contratou no Brasil foi o de Serviços, com a criação de 362.866 vagas, seguido da Indústria (153.868) e Construção Civil (100.371). No mês de março, foram 71.576 novos postos de trabalho.

Agência Estadual de Notícias

 

Cargill, BTG e consórcio Dreyfus-Amaggi arrematam áreas portuárias em Paranaguá

A Cargill, o BTG Pactual Commodities e um consórcio formado por Louis Dreyfus Company e Amaggi arremataram direitos de arrendamento de terminais portuários para escoamento de produtos agrícolas em Paranaguá, na quarta-feira, em leilão na B3 que envolveu lances de R$855 milhões em outorgas para as três áreas do porto do Paraná.

 

Em disputa acirrada na viva voz pela área PAR15, a Cargill bateu a Arco Norte Infraestrutura e Logística com oferta de outorga de R$411 milhões, o maior lance do certame que teve um recorde de participantes para o setor portuário, disse o ministro de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho. Com investimentos previstos em R$2,4 bilhões, segundo dados do governo brasileiro, o leilão mostrou como as tradings e operadores portuários estão se posicionando para exportar a crescente produção de soja, milho e outras mercadorias agropecuárias do Brasil. As melhorias dos ativos previstas nos novos contratos de arrendamento com prazo de 35 anos deverão permitir incremento de 4,8 milhões de toneladas na movimentação de graneis sólidos vegetais em Paranaguá, aumento de 47%, de acordo com a assessoria de imprensa do porto. O resultado do certame garantiu à Cargill a continuidade da operação no terminal portuário, que possui uma área de 43.279 m² e tem capacidade de armazenagem de 115 mil toneladas, distribuídas em quatro silos horizontais. O ativo será ampliado, conforme o contrato disputado no leilão. Paulo Sousa, presidente da Cargill no Brasil e do Negócio Agrícola na América Latina, que havia dito à Reuters que a empresa seria competitiva no leilão, celebrou a vitória lembrando que Paranaguá tem uma localização estratégica para o escoamento dos grãos e farelo brasileiros para diferentes mercados. Segundo dados do Ministério dos Portos e Aeroportos, o PAR15 deverá atrair R$656,86 milhões, sendo R$311 milhões do setor público. Sousa comentou que a Cargill comemora ainda 60 anos de atuação no Brasil em 2025 com uma longa relação com o Paraná, que abriga o porto, um dos mais importantes da América Latina para o agronegócio. "Nossa primeira fábrica no país, em Ponta Grossa, opera há 52 anos e estamos no Porto de Paranaguá há 35 anos", destacou. Movimentando grãos e farelo de soja, provenientes do transporte rodoviário e ferroviário, a Cargill fará investimentos para melhoria do sistema de recepção rodoviária para atender pelo menos 2,2 milhões de toneladas por ano, incluindo a instalação de quatro novas balanças e dois novos caminhões basculantes até o quinto ano do contrato. A empresa também será responsável pela implantação dos novos berços de atracação no "Píer T" e das estruturas para sua operação. O consórcio ALDC, formado por Louis Dreyfus Company e Amaggi, arrematou a área portuária PAR25, com oferta de outorga de R$219 milhões. Em nota, a Amaggi e a Dreyfus afirmaram que o "feito está em linha com a estratégia de desenvolvimento das duas empresas e pautado pelo compromisso de investir no escoamento de grãos pelo corredor de exportação de Paranaguá". O projeto no PAR25, onde a Dreyfus opera de forma independente desde 1994, prevê aportes de R$565 milhões, segundo dados do governo, "fortalecendo a competitividade do Porto de Paranaguá no cenário internacional". Do total de aportes no PAR25, mais de R$300 milhões serão de investimentos públicos. Já o BTG Pactual Commodities arrematou o direito de arrendamento de área portuária PAR14 em Paranaguá, com oferta de outorga de R$225 milhões. O terminal PAR14, com área de 82.436 m², terá concessão por 35 anos e exigirá investimentos mínimos de R$1,187 bilhão, informou o governo, dizendo que R$477 milhões virão do setor público. Entre as melhorias previstas pelo arrematante do PAR14 estão a construção dos novos berços do "Píer T", com sistemas modernos de despoeiramento, torres de transferência e balanças de fluxo. A conexão com o sistema Moegão será obrigatória na fase inicial, com a instalação de duas linhas transportadoras capazes de movimentar até 2.000 toneladas por hora, de acordo com o ministério. O governo afirmou ainda que as novas infraestruturas no "nova fase" do Moegão prometem elevar a participação do transporte ferroviário dos atuais 15% para 50%, no recebimento de cargas no porto, agilizando a descarga de grãos. O BTG disputou a área para escoamento de granéis sólidos agrícolas em viva voz com o ICTSI Américas B.V, operadora global de terminais. A ICTSI havia perdido mais cedo a disputa por outra área em Paranaguá para o consórcio ALDC.

Reuters  

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar interrompe sequência negativa e sobe 0,81% após dados fracos no Brasil e no exterior

O dólar fechou a quarta-feira pré-feriado em alta ante o real, interrompendo uma sequência de oito sessões consecutivas de perdas, em um dia marcado pela disputa em torno da Ptax de fim de mês, por números de emprego formal abaixo do esperado no Brasil e por dados econômicos fracos da China e dos EUA.

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,81%, aos R$5,6763. Ainda assim, em abril a divisa norte-americana acumulou baixa de 0,54%. Às 17h31 na B3 o dólar para junho -- que nesta quarta se tornou o mais líquido -- subia 1,07%, aos R$5,7175. A China informou na madrugada de quarta-feira que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) oficial caiu para 49,0 em abril, contra 50,5 em março, na leitura mais baixa desde dezembro de 2023. O resultado também ficou abaixo da expectativa de 49,8 de uma pesquisa da Reuters. Já os Estados Unidos informaram que foram abertos 62.000 postos de trabalho no setor privado em abril, após um ganho de 147.000 revisado para baixo em março. Economistas consultados pela Reuters previam criação maior, de 115.000 vagas de emprego no setor privado. O Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA caiu a uma taxa anualizada de 0,3% nos três primeiros meses do ano. Economistas consultados pela Reuters previam que o PIB aumentaria em um ritmo de 0,3% no período. No Brasil, o Ministério do Trabalho e Emprego informou à tarde a criação de 71.576 vagas formais de trabalho em março, bem abaixo da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 200.000 vagas. Pela manhã, o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, já havia antecipado que os números do Caged não seriam tão bons. Para Thiago Avallone, especialista em câmbio da Manchester Investimentos, os dados favoreceram a realização de lucros no câmbio brasileiro, após oito sessões de queda do dólar. “O dia foi de agenda cheia, com dados ruins de PIB lá fora e Caged também não ajudando no Brasil. A gente já vem de alguns pregões de queda do dólar, então não tem jeito: o mercado aproveita o que saiu de dados para colocar dinheiro no bolso”, afirmou. Operador ouvido pela Reuters pontuou que o fato de na quinta-feira os mercados estarem fechados em função do Dia do Trabalhador também favorecia a busca pelo dólar. Segundo ele, muitos agentes preferem enfrentar o feriado prolongado no Brasil comprados na moeda norte-americana. No exterior, o dólar também tinha ganhos firmes no fim da tarde ante boa parte das demais divisas. Às 17h29 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- subia 0,50%, a 99,672.

Reuters

 

Ibovespa fecha estável e assegura ganho mensal de 3,7%

O Ibovespa fechou estável na quarta-feira, véspera de feriado, após sete pregões consecutivos de alta, em dia marcado pela fraqueza de commodities no exterior e pelo desempenho negativo das ações da Weg, que representaram a maior pressão de baixa

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,02%, a 135.066,97 pontos, tendo marcado 133.955,00 na mínima e 135.171,39 na máxima do dia. No mês, porém, avançou 3,69%. O volume financeiro somou R$29,2 bilhões no pregão que antecede o feriado do Dia do Trabalho -- quando os mercados no Brasil e na Europa estarão fechados. Em Wall Street, os índices Dow Jones e S&P 500 subiram, apagando as perdas observadas na maior parte da sessão após dados mostrarem retração da maior economia do mundo, elevando as preocupações sobre o impacto das políticas tarifárias do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Trump pediu paciência aos norte-americanos diante da contração do PIB no primeiro trimestre, prejudicado pela grande importação de produtos por empresas ansiosas em evitar custos mais altos, e culpou seu antecessor, Joe Biden, pelo fraco desempenho. "Este é o mercado de ações de Biden, não o de Trump", disse. "Nosso país vai ter um boom, mas temos que nos livrar do 'excesso' de Biden". Para a analista Bruna Sene, da Rico, a divulgação do PIB dos EUA voltou a trazer para a pauta os temores de recessão no país. "Esse cenário contribui para a queda nas principais commodities e reforça o movimento de realização de lucros no Ibovespa", afirmou. Dados sobre o mercado de trabalho e a inflação nos EUA também ajudaram a moldar o comportamento dos mercados na sessão. No Brasil, investidores ainda reagiram a resultados corporativos de empresas como Marcopolo, ISA Energia, Iguatemi e Santander Brasil, além de Weg, que foi destaque negativo. Além disso, na próxima semana, entra em vigor nova carteira do Ibovespa, cuja terceira e última prévia confirmou a inclusão das ações da Smartfit e Direcional, além da exclusão dos papéis da LWSA e Automob.

Reuters

 

Desemprego sobe para 7% no 1º trimestre, mas é a menor taxa para o período na série, diz IBGE

No período, país tinha 7,7 milhões de desempregados, aumento de 13,1% frente ao quarto trimestre de 2024 e queda de 10,5% ante igual período de 2024; renda média real cresce 1,2% 

 

A taxa de desemprego no país subiu para 7% no primeiro trimestre de 2025. O resultado ficou acima do observado no quarto trimestre de 2024 (6,2%) e abaixo do resultado de igual período de 2024 (7,9%). No trimestre encerrado em fevereiro, a taxa foi de 6,8%. Os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quarta-feira (30). Apesar da alta, a taxa de 7% é a menor para um primeiro trimestre de toda a série histórica da PNAD Contínua, iniciada em 2012. O resultado ficou em linha com a mediana das expectativas de 25 consultorias e instituições financeiras ouvidas pelo Valor, que apontava para uma taxa de 7% no primeiro trimestre. O intervalo das projeções ia de 6,8% a 7,2%. Tradicionalmente, o início do ano é uma época de dispensa de trabalhadores temporários contratados no fim do ano anterior, por causa de Natal, o que pressiona o mercado. No primeiro trimestre de 2025, o país tinha 7,7 milhões de desempregados – pessoas de 14 anos ou mais que buscaram emprego, mas não conseguiram encontrar. O número aponta aumento de 13,1% frente ao quarto trimestre (891 mil pessoas a mais) e queda de 10,5% ante igual período de 2024 (menos 909 mil pessoas). A população ocupada (empregados, empregadores, funcionários públicos) no primeiro trimestre, por sua vez, era de 102,5 milhões de pessoas. Isso representa recuo de 1,3% em relação ao quarto trimestre (menos 1,3 milhão de pessoas ocupadas). Frente a igual trimestre de 2024, subiu 2,3% (2,3 milhões de pessoas). Renda A renda média dos trabalhadores avançou 1,2% no primeiro trimestre de 2025 ante o quarto trimestre de 2024, para R$ 3.410. A diferença é de R$ 39 a mais entre os períodos. O rendimento médio real habitual dos trabalhadores considera a soma de todos os trabalhos. Já a massa de rendimentos real habitualmente recebida por pessoas ocupadas (em todos os trabalhos) foi de R$ 345,048 bilhões no primeiro trimestre. O número aponta recuo de 0,1% frente ao quarto trimestre, ou R$ 188 milhões a menos. A variação, no entanto, é classificada como estabilidade pelo IBGE por estar dentro da margem de erro da pesquisa. Frente a igual período de 2024, houve aumento de 6,6% (mais R$ 21,244 bilhões).

Valor Econômico

 

Brasil abre 71.576 vagas formais de trabalho em março

O Brasil abriu 71.576 vagas formais de trabalho em março, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados na quarta-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego, número que veio bem abaixo do esperado, em desempenho atribuído pelo governo ao calendário do Carnaval

 

O resultado do mês passado foi fruto de 2.234.662 admissões e 2.163.086 desligamentos, registrando queda de cerca de 83,6% em relação a fevereiro e ficando muito abaixo da expectativa de economistas apontada em pesquisa da Reuters, de criação líquida de 200.000 vagas. O saldo mensal de março foi o segundo pior resultado para o mês desde 2020, início da crise da pandemia da Covid-19, que teve fechamento de 294.985 vagas. No mesmo mês em 2024 foram criados 245.395 postos de trabalho, segundo dados com ajustes. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, o país criou 654.503 postos de trabalho, abaixo do registrado no mesmo período de 2024 (725.973 postos), mas ainda acima dos números de 2023 (537.461 vagas) e 2022 (620.070 postos). Já no acumulado dos últimos 12 meses, o saldo é de 1.613.752 vagas. Dos cinco grupamentos de atividades econômicas, três registraram saldos positivos de vagas em março, com o setor de serviços na liderança, com 52.459 postos, seguido pela construção, com 21.946 vagas. Em último lugar, depois de indústria e agropecuária, ficou o setor de comércio com saldo negativo de 10.310 vagas. Alagoas foi a unidade da Federação a registrar o pior saldo negativo com uma queda de 1,84% frente ao mês anterior. Já São Paulo foi o Estado com o maior número de criação de vagas, com alta de 0,24% em relação ao mesmo período. Ao todo, 19 das 27 unidades da Federação registraram saldos positivos. O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, disse após os resultados que já havia afirmado na divulgação dos dados de fevereiro que o desempenho no mês de março poderia ser menor que o normal e apontou questões sazonais, como o fato de o Carnaval deste ano ter ocorrido em março, como motivo para a queda. "Fevereiro foi um mês muito atípico no calendário brasileiro, não teve Carnaval como costumeiramente", disse. "Eu já preparei o espírito de vocês de que março poderia ser menor que o costumeiro e vem se confirmar", afirmou. No mês passado, o governo informou que o Caged registrou a criação líquida de 431.995 vagas formais em fevereiro, bem acima das 250.000 vagas esperadas, segundo pesquisa da Reuters.

Reuters

 

Dívida pública federal sobe 0,22% em março e atinge R$7,5 tri impactada por gasto com juros

A dívida pública federal subiu 0,22% em março ante fevereiro, para R$7,508 trilhões, informou o Tesouro Nacional na quarta-feira, sob impacto dos gastos com juros em meio ao aperto monetário promovido pelo Banco Central.

 

No período, a dívida pública mobiliária federal interna (DPMFi) somou R$7,199 trilhões, com alta de 0,29%, enquanto a dívida pública federal externa (DPFe) atingiu R$309,5 bilhões, com recuo de 1,53%. Contribuiu para a elevação da dívida pública no mês passado uma incorporação de juros no valor de R$71 bilhões, mais que compensando um resgate líquido de R$54,7 bilhões registrado no período. O Tesouro destacou que março foi marcado por incertezas sobre o impacto da política tarifária dos Estados Unidos e uma perspectiva de redução no ritmo de corte de juros na economia norte-americana. No mês, os juros futuros apresentaram recuo em relação a fevereiro. Segundo os dados da pasta, o custo médio do estoque da dívida pública federal acumulado em 12 meses teve uma elevação no mês passado, passando de 11,57% ao ano em fevereiro para 11,70%. O custo médio das novas emissões de títulos da dívida interna, por sua vez, subiu de 11,92% para 12,61% ao ano, em meio ao choque de juros implementado pelo BC para conter a inflação, o que eleva o custo de papéis atrelados à taxa Selic. Em relação ao perfil de vencimentos da dívida pública, o Tesouro informou que o prazo médio do estoque passou de 4,08 anos para 4,12 anos em março. A reserva de liquidez, por sua vez, passou de R$889 bilhões em fevereiro para R$869 bilhões em março. O valor é suficiente para quitar 6,72 meses de vencimentos de títulos, contra 6,66 registrados um mês antes. Em relação ao mês de abril, o Tesouro apontou que a guerra tarifária entre EUA e China impactou a perspectiva de crescimento da economia norte-americana, ampliando as medidas de aversão a risco. No mês, os juros futuros no Brasil caíram "diante das incertezas globais que devem impactar a economia local e internacional", segundo a pasta.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$2,591 bi em abril até dia 25, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de US$2,591 bilhões em abril até o dia 25, em movimento puxado pela via comercial, informou nesta quarta-feira o Banco Central.

 

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de US$2,151 bilhões em abril até o dia 25. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril até o dia 25 foi positivo em US$4,742 bilhões. Na semana passada, o fluxo cambial total foi positivo em US$108 milhões. O período considerado foi de 22 a 25 de abril (quatro dias úteis), já que na segunda-feira passada foi feriado do Dia de Tiradentes. No acumulado do ano até 25 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total negativo de US$13,342 bilhões.

Reuters

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 

 
 
 

Comentários


bottom of page