top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 852 DE 30 DE ABRIL DE 2025

  • prcarne
  • 30 de abr.
  • 20 min de leitura

ree

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 852|30 de abril de 2025                              

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Nas praças paulistas, animal sem padrão-exportação e “boi-China” recuam R$ 5/@, aponta Scot

Com escalas mais confortáveis, frigoríficos brasileiros ganham batalha pelos melhores preços nos balcões de negociações de animais terminados. No Paraná, o boi vale R$320,00 por arroba. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Nas praças paulistas, os preços do boi gordo “comum” e do “boi-China” recuaram R$ 5/@ nesta terça-feira (29/4), para R$ 320/@ e R$ 325/@, respectivamente (no prazo, valores brutos), segundo apuração da Scot Consultoria. As cotações das fêmeas gordas não mudaram nas praças paulistas: R$ 285/@ (vaca) e R$ 305/@ (novilha), acrescenta a Scot. Na avaliação da Agrifatto, mesmo com a expectativa de crescimento do consumo durante a primeira quinzena de maio/25 – estimulado pelo pagamento dos salários –, dificilmente esse movimento será suficiente para conter a pressão dos frigoríficos por novas reduções no valor da arroba ao longo deste mês. “Historicamente, maio costuma apresentar preços mais baixos do que abril, um comportamento que se repete há anos”, observou a Agrifatto. Essa tendência já se reflete também nos contratos futuros negociados na B3, que seguem indicando, há vários dias, valores inferiores aos observados no mercado físico, acrescenta a consultoria. Na segunda-feira (28/4), a Agrifatto identificou queda de preços em 9 das 17 regiões monitoradas (SP, GO, MG, MS, MT, PA, PR, RO e TO). Nas demais praças (AC, AL, BA, ES, MA, RJ, RS e SC), as cotações permaneceram estáveis, apurou a consultoria. “Embora o volume negociado tenha superado o registrado na última sexta-feira, as escalas de abate dos frigoríficos continuaram cobrindo 9 dias, na média nacional”, informou a Agrifatto. Os contratos do boi gordo na B3 tiveram um desempenho majoritariamente negativo. A única exceção foi o contrato com vencimento em abril/25, que encerrou o pregão cotado a R$ 323,75/@, praticamente estável (ligeira alta de 0,08%) em relação ao preço do dia anterior (sexta-feira), disse a Agrifatto. As exportações brasileiras de carne bovina in natura atingiram 211,5 mil toneladas até a quarta semana de abril/25, com média diária de 12,4 mil toneladas, o que significou um aumento de 31,8% sobre o volume médio de embarques diários de abril/24, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O preço médio da tonelada exportada ficou em US$ 5 mil, com alta de 10,8% em comparação com o valor médio de abril de 2024. C cotações do boi gordo desta terça-feira (29/4), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha R$300,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de dez dias; Goiás — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suínos: mercado aguarda definição do desempenho das vendas no final da semana

Na terça-feira (28), o mercado dos suínos registrou leves quedas nas regiões acompanhadas.

 

Para a Scot Consultoria, o mercado aguarda uma melhor definição sobre o desempenho das vendas durante o final de semana prolongado. De acordo com o levantamento realizado pela Scot Consultoria, a cotação da carcaça suína especial registrou recuo de 0,79% e está cotado em R$ 12,60/kg. O preço médio da arroba do suíno CIF está estável e está sendo negociado em R$ 162,00/@. Conforme o levantamento realizado pelo Cepea na última segunda-feira (18), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais alta de 0,12% e está precificado em R$ 8,54/kg. No Paraná, o preço do animal está estável e está precificado em R$ 8,23/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal registrou queda 0,48% e está precificado em R$ 8,21/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 8,61/kg e registrou queda de 0,35%. Em Santa Catarina, o valor do suíno apresentou desvalorização de 0,25% e está cotado em R$ 8,12/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Mercado do frango estável na terça diante dos compradores mais comedidos

Na terça-feira (29), o mercado do frango permaneceu estável diante dos compradores mais comedidos e avaliando o consumo e controlando os estoques. De acordo com a Scot Consultoria, a expectativa para os próximos dias é de um possível que novos ajustes no mercado atacadista ocorram.

 

Segundo a   Scot Consultoria, o preço da ave no atacado paulista está estável e está sendo negociada em R$ 8,20/kg. Já a cotação da ave na granja seguiu estável e está cotada em R$ 6,50/kg. Com base no levantamento realizado na última segunda-feira (28), o preço do frango congelado apresentou desvalorização de 0,23% e está precificado em R$ 8,67 por quilo. Já o valor para o frango resfriado, a cotação também queda de 0,34% e está próximo de R$ 8,68 por quilo. A referência para o animal vivo no Paraná apresentou estabilidade e está cotado em R$ 5,10/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) também seguiu estável e está sendo negociada em R$ 4,66/kg.

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Consumo per capita de carne de frango, suína e ovos somou 80 kg em 2024

O consumo per capita de carne de frango, suína e de ovos no Brasil somou 80 kg em 2024, segundo informações do Relatório Anual 2025 da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) divulgado na segunda-feira (28).

 

O consumo per capita de carne de frango foi de 45,5 kg no ano e o de carne suína, 18,6 kg. O consumo de ovos por habitante somou 269 unidades no ano. Entre as informações divulgadas no relatório, a ABPA disse que o Brasil produziu mais de 2,3 milhões de toneladas de carne de frango com certificado halal em 2024 e manteve a liderança como o maior exportador mundial de carne halal do mundo. O relatório 2025 da ABPA consolida outras informações sobre a indústria de aves e suínos já apresentadas pela entidade, além de apresentar análises da cadeia global de valor e dados atualizados sobre a indústria. “O relatório foi pensado como um instrumento de inteligência competitiva, reunindo dados críticos e tendências que apoiam a gestão de riscos, o desenvolvimento de estratégias e a antecipação de cenários”, disse a coordenadora de Inteligência de Mercado da ABPA e organizadora do material, Laíz Foltran, em comunicado divulgado pela entidade. O presidente da ABPA, Ricardo Santin, disse que, ao disponibilizar análises estruturadas e informações confiáveis, o relatório contribui para o fortalecimento do planejamento estratégico do setor, impulsionando a inovação, a gestão de riscos e a construção de vantagens competitivas para as empresas brasileiras.

ABPA

 

INTERNACIONAL

 

EUA: Comércio de carne vermelha paralisado após tarifas retaliatórias da China

Com a China impondo tarifas retaliatórias em resposta às tarifas “recíprocas” dos EUA, a taxa efetiva de tarifas da China sobre carne suína e miúdos suínos dos EUA atingiu 172%, enquanto carne bovina e miúdos bovinos dos EUA são tarifados em 147%. 

 

Essas tarifas elevadas efetivamente paralisaram o comércio, afirma Erin Borror, vice-presidente de análise econômica da Federação de Exportação de Carne dos EUA (USMEF). Ela observa que, embora a USMEF esteja sempre trabalhando para expandir e diversificar os mercados de exportação, a China tem necessidades específicas de produtos que outros destinos não conseguem substituir completamente. “Há uma corrida louca para tentar basicamente encontrar novos destinos para esse produto que está na linha de produção, que foi produzido especificamente para a China,” diz Borror. “E lembre-se de que para a China, temos rotulagem especial: é um produto livre de ractopamina, com rótulo da China tanto na embalagem quanto na caixa. Portanto, é uma produção cara, específica para a China, o que dificulta redirecionar ou encontrar um novo mercado para esse produto.” Borror estima que a ausência da China no mercado coloca em risco mais de US$150 por boi ou novilha terminados. A indústria de carne suína dos EUA pode perder cerca de US$8 a US$10 por animal em valor de exportação, em grande parte porque a China é o principal destino para os miúdos suínos. “Eles compram itens específicos a preços premium que outros mercados não estão dispostos a pagar, certamente não no volume e nem no preço que a China aceita. Então, do lado da carne bovina, eles são um dos principais clientes para short plate, short rib, chuck short rib, rib finger, tiger tail, honeycomb — produtos muito específicos para a China. Sem a demanda da China, estamos olhando para uma perda de US$150 a US$165 por cabeça, e, somando ao longo de um ano, seria cerca de US$4 bilhões de oportunidade perdida para a carne bovina,” afirma Borror. “E para a carne suína, novamente, a China é o terceiro maior mercado. E, para os miúdos, a China continua sendo nosso cliente dominante. Eles são de longe os maiores compradores de pés de porco, cabeças, estômagos e intestinos, comprando volumes enormes a preços mais altos do que qualquer outro cliente pode pagar. Portanto, sem a China no setor de carne suína, estimamos perdas de cerca de US$8 a US$10 por cabeça, o que totaliza, ao longo de um ano, aproximadamente US$1 bilhão em perdas.” A falha da China em renovar os registros de 400 instalações de carne bovina dos EUA representa uma barreira adicional para as exportações americanas, já que a maior parte da produção de carne bovina dos EUA atualmente não é elegível para exportação para a China, independentemente da tarifa aplicada. Os registros da maioria das instalações de carne suína dos EUA foram renovados em março, mas a China ainda não renovou o registro de nove estabelecimentos que expiraram em 20 de abril.

Beef Magazine

 

GOVERNO

 

Governo lança modelo simplificado para selo do Serviço de Inspeção Federal

A partir de agora, pedidos de registros de empresas de produtos de origem animal, como frigoríficos ou laticínios, será feito por meio de uma plataforma online. Com o processo automatizado, as empresas podem obter o número do SIF de forma instantânea, no caso de registros simplificados

 

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, lançou nesta terça-feira (29/4) o novo serviço de Registro de Estabelecimento de Produtos de Origem Animal, totalmente digital e automatizado. A partir de agora, os pedidos de registros de empresas de produtos de origem animal destinados ao consumo interno ou à exportação, como frigoríficos ou laticínios, será feito por meio de uma plataforma online, que promete acelerar a obtenção do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF).  "O SIF simplificado é mais uma ferramenta que estamos implementando no Mapa para trazer mais agilidade, transparência e eficiência ao setor. Isso também fortalece a segurança alimentar e amplia a competitividade do Brasil no mercado internacional", destacou Fávaro. Juliana Satie, diretora do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal, afirmou que a plataforma já recebeu 79 pedidos e que oito novos SIFs já foram registrados de maneira totalmente automática no sistema. Em outros casos, como a transferência de titularidade de empresas ou alterações cadastrais, que não afetam o serviço oficial de inspeção, as atualizações foram realizadas automaticamente no sistema, afirmou. "Esse sistema é a base do futuro para que a gente faça rodar de verdade o autocontrole", disse a diretora. Com o processo automatizado, as empresas podem obter o número do SIF de forma instantânea, no caso de registros simplificados. Antes, a análise de um pedido poderia levar até cinco dias. "O cidadão que deseja abrir um pequeno abatedouro, uma fábrica de embutidos ou um laticínio agora pode contar com um processo totalmente digital. Dependendo do risco da atividade, o número do SIF pode ser gerado em poucos minutos. E, nos casos que exigem análise técnica, também feita de forma digital, a equipe do Mapa garante agilidade no atendimento, facilitando a abertura", pontuou Fávaro. Para o secretário de Defesa Agropecuária, Carlos Goulart, essa modernização representa um grande avanço para o setor. "Estamos eliminando entraves burocráticos e oferecendo um serviço mais eficiente para os produtores", disse.

Valor Econômico

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Com R$ 36 bilhões em obras, contratos dos lotes 3 e 6 das rodovias paranaenses são assinados

Assinatura foi na segunda-feira (28) em Brasília. Trechos englobam 1,2 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais, que receberão 500 quilômetros de duplicações, terceiras faixas, vias marginais e contornos, entre outras ampliações e melhorias.

 

Mais de 1,2 mil quilômetros de rodovias estaduais e federais que cortam as regiões dos Campos Gerais, Vale do Ivaí, Norte, Centro-Sul, Oeste e Sudoeste do Paraná receberão R$ 36 bilhões em novas obras de ampliação e melhorias. Eles integram os lotes 3 e 6 do novo pacote de concessões rodoviárias, cujos contratos foram assinados na segunda-feira (28) pelo Governo do Estado, Governo Federal, ANTT e as concessionárias vencedoras do leilão, em Brasília. Segundo o governador Carlos Massa Ratinho Junior, que participou da assinatura, o avanço do pacote de concessões rodoviárias é o reflexo de uma estratégia de longo prazo do Governo do Estado em aproveitar duas das principais vocações do Paraná: a sua capacidade de produção de alimentos e a localização geográfica privilegiada. Ratinho Junior também defendeu o modelo de concessão, que uniu rodovias estaduais e federais dentro do mesmo pacote para atrair mais investidores qualificados para o certame. Os dois contratos somam quase 600 quilômetros de duplicações, além de novos viadutos, trincheiras, contornos, terceiras faixas, áreas de escape e paradas de descanso. Os projetos incluem ainda ciclovias, passarelas para pedestres e câmeras com tecnologia para reconhecimento de placas, detecção automática de incidentes, sistema de pesagem automático e monitoramento meteorológico. Para o ministro dos Transportes, Renan Filho, o modelo adotado na elaboração dos leilões das rodovias paranaenses é um exemplo que deve ser seguido por outros estados. “Essa parceria entre os governos do Paraná e do Brasil deu certo e não tenho dúvidas que alavancará vários setores da economia, da agricultura à indústria. O Estado do Paraná, por meio de suas políticas próprias e de parcerias com o governo federal, está pilotando uma agenda que pode servir de exemplo para outros estados que precisam impulsionar o desenvolvimento”, declarou. Guilherme Theo Sampaio, que é diretor-geral da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), órgão responsável pela condução dos leilões e fiscalização dos contratos, destacou as vantagens dos modelos de contratos assinados. “Apenas estes dois contratos simbolizam mais de R$ 30 bilhões de investimentos apenas em melhoras melhorias da malha rodoviárias, mas mais do que isso, eles permitem estabilidade, previsibilidade e segurança tanto para as concessionárias quanto para quem pretende investir no Paraná”, disse. O prazo de concessão começará a contar a partir da Data da Assunção, caracterizada pela assinatura do Termo de Arrolamento e Transferência de Bens, o que está previsto para acontecer em até 30 dias. A partir deste momento, o sistema rodoviário e os bens serão transferidos às concessionárias mediante a assinatura do Termo de Arrolamento e Transferência de Bens entre as concessionárias, o DER, o DNIT e a ANTT. A expectativa é de que os primeiros serviços de recuperação das rodovias comecem a ser executados já no início da vigência dos contratos. As duas concessionárias já trabalham nas estruturas onde funcionarão as futuras praças de pedágio, mas a cobrança só poderá ser iniciada após a expedição, pela ANTT, de um Termo de Vistoria atestando a capacidade da concessionária para a operação e de uma resolução autorizando a cobrança nas praças de pedágio existentes. Após a autorização, as concessionárias também terão um período de dez dias para realizar ampla divulgação dos valores e descontos aplicáveis. Com cerca de 570 quilômetros de extensão, o Lote 3 será gerido pelo Grupo Motiva (antiga CCR S.A), que venceu o leilão ao apresentar um desconto de 26,6% em relação à tarifa de referência. Ele integra o chamado Corredor Norte, que conecta o interior do Paraná ao Porto de Paranaguá, além de integrar o Estado com Santa Catarina e São Paulo. O contrato receberá R$ 16 bilhões em investimentos para duplicações, faixas adicionais nas rodovias BR-369, BR-373, BR-376, PR-170, PR-323, PR-445 e PR-090. As rodovias atravessam 22 municípios: Sertaneja, Sertanópolis, Londrina, Cambé, Ibiporã, Tamarana, Mauá da Serra, Marilândia do Sul, Califórnia, Apucarana, Arapongas, Cambira, Jandaia do Sul, Mandaguari, Ortigueira, Imbaú, Faxinal, Tibagi, Ipiranga, Ponta Grossa, Palmeira e Balsa Nova. Estão previstos 132 quilômetros de duplicações e 24,6 quilômetros de faixas adicionais. Entre as novidades, estão o Contorno de Apucarana, no Vale do Ivaí, ligando a BR-369 à BR-376 e com 13,8 quilômetros de extensão. A região também será contemplada com o Contorno de Califórnia, com pouco mais de cinco quilômetros, ligando dois trechos da BR-376. Já Ponta Grossa, nos Campos Gerais, vai ganhar dois novos contornos: o Contorno Norte, com 14,65 quilômetros, entre a BR-376 e a BR-373, e o Contorno Leste, que vai ligar a BR-373 à PR-151 e terá 27,7 quilômetros de extensão. Arrematado pelo Grupo EPR, o lote 6 é o maior projeto rodoviário do pacote de concessões rodoviárias paranaense. Ele receberá R$ 20,2 bilhões para obras ao de duplicações em 70% dos trechos das rodovias, além de faixas adicionais, vias marginais e contornos ao longo de 662,1 quilômetros. Do valor total, R$ 12,9 bilhões serão destinados para grandes obras (Capex) e R$ 7,3 bilhões em manutenção (Opex). Com a sua contratação, todo o eixo da BR-277, que liga a região Oeste, nas fronteiras com o Paraguai e Argentina, ao Porto de Paranaguá passa a estar sob concessão. Isso porque os dois primeiros lotes que já foram concedidos contemplam os outros trechos da rodovia, na região Central, Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e litoral. Além disso, ele coloca o Sudoeste no mapa das concessões paranaenses. O lote inclui trechos das BR-163, BR-277, PR-158, PR-180, PR-182, PR-280 e PR-483. Eles passam por 32 municípios e possuem nove praças de pedágio, que ficarão localizadas nos municípios de Lindoeste, Prudentópolis, Candói, Laranjeiras do Sul, Cascavel, Céu Azul, São Miguel do Iguaçú, Ampére e Pato Branco. As rodovias ainda atravessam os municípios de Guarapuava, Cantagalo, Virmond, Diamante do Sul, Nova Laranjeiras, Guaraniaçu, Ibema, Campo Bonito, Catanduvas, Santa Tereza do Oeste, Céu Azul, Santa Lúcia, Capitão Leônidas Marques, Realeza, Francisco Beltrão, Manfrinópolis, Marmeleiro, Renascença, Vitorino, Matelândia, Medianeira, Santa Terezinha de Itaipu e Foz do Iguaçu. Entre as intervenções que o Grupo EPR deverá tirar do papel estão 462 quilômetros de duplicações, a maior parte na BR-277, mas também na PR-182, no Sudoeste. A concessão vai de Cascavel até Pato Branco, onde se encontrará com o projeto de revitalização em concreto executado pelo Governo do Estado, de Pato Branco ao Trevo do Horizonte, em General Carneiro. O lote 1 é operado pelo Grupo Pátria, que arrematou o trecho em um leilão em agosto de 2023. A concessionária deverá investir R$ 7,9 bilhões em obras de melhorias e manutenção em trechos das rodovias BR-277, BR-373, BR-376, BR-476, PR-418, PR-423 e PR-427. Já o lote 2 foi leiloado em setembro de 2023 e teve como vencedor o Grupo EPR, o mesmo que irá gerir o lote 6. O investimento nele será de R$ 10,8 bilhões, com obras nas rodovias BR-153, BR-277, BR-369, PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804 e PR-855. No total, serão 3,3 mil quilômetros de estradas concedidas à iniciativa privada, sendo 1,1 mil quilômetros destas de rodovias estaduais. Os investimentos devem ultrapassar R$ 60 bilhões durante as três décadas de contrato.

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista encerra 8ª sessão seguida em queda e vai a R$ 5,63

Alívio no sentimento de risco global e o enfraquecimento da economia americana levou a um ajuste de posições, voltando a beneficiar moedas de mercados emergentes, em especial da Ásia e América Latina 

 

O dólar à vista exibiu depreciação frente ao real na sessão da terça-feira, na oitava sessão seguida de queda frente ao real. Sem um orientador local, o alívio no sentimento de risco global e o enfraquecimento da economia americana levou a um ajuste de posições, voltando a beneficiar moedas de mercados emergentes, em especial da Ásia e América Latina. Nos mercados desenvolvidos e na Europa, a moeda americana seguiu forte. Encerradas as negociações, o dólar à vista recuou 0,31%, cotado a R$ 5,6305, no menor patamar desde 03 de abril deste ano, quando fechou em R$ 5,6285. Hoje o dólar encostou na mínima de R$ 5,6203 e bateu na máxima de R$ 5,6624. Já o euro comercial teve queda de 0,65%, a R$ 6,4088. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, avançava 0,20%, aos 99,212 pontos.

Valor Econômico

 

Ibovespa fecha em leve alta com ajustes de fim de mês

Informação de que o presidente Donald Trump assinaria ordem executiva amenizando tarifas para automóveis trouxe algum alívio aos mercados 

 

Após avançar até os 136.150 pontos, o Ibovespa não obteve suporte suficiente para manter uma alta mais firme e perdeu força perto do fechamento do pregão. No fim do dia, o índice encerrou perto da estabilidade, com leve alta de 0,06%, aos 135.093 pontos, perto da mínima, de 134.899 pontos. Com a aproximação do fim do mês, participantes do mercado citaram que os agentes financeiros podem estar reduzindo um pouco do risco após um período de desempenho mais positivo e em meio a balanços importantes a serem divulgados nos próximos dias. Entretanto, a informação de que o presidente Donald Trump assinaria ordem executiva amenizando tarifas para automóveis trouxe algum alívio aos mercados. Na contramão da forte queda nos preços do petróleo, as ações da Petrobras registraram alta: as PN subiram 0,53%, ao passo que as ON avançaram 0,28%. Já as ações da Vale tiveram perdas de 0,37%. As ações ON do Bradesco, por sua vez, responderam pelas maiores altas entre as blue chips de bancos, com um avanço de 1,34%. Ações domésticas continuaram a se destacar, com ênfase para a subida de 8,00% dos papéis do GPA, que também foram beneficiados pela expectativa de mudança no conselho. Agentes financeiros afirmam que parte do movimento mais positivo para ações cíclicas ocorre impulsionado pela visão de que o Banco Central está perto do fim do ciclo de alta de juros. O volume financeiro do índice na sessão foi de R$ 17,5 bilhões e de R$ 22,8 bilhões na B3. Já em Wall Street, os principais índices americanos tiveram alta: o Dow Jones subiu 0,75%; o S&P 500 avançou 0,58%; e o Nasdaq teve ganhos de 0,55%.

Valor Econômico

 

Governo central tem superávit primário de R$1,1 bi em março com alta na arrecadação e gasto menor

O governo central registrou superávit primário de R$1,096 bilhão em março, ante um saldo negativo de R$1,024 bilhão no mesmo mês de 2024, informou o Tesouro Nacional na terça-feira, apontando uma alta real na arrecadação e um recuo nas despesas.

 

O resultado, que compreende as contas de Tesouro, Banco Central e Previdência Social, foi ligeiramente pior do que o esperado pelo mercado, conforme pesquisa da Reuters, que apontava para um superávit de R$1,323 bilhão no mês. O desempenho do mês foi decorrente de um aumento real de 0,8% na receita líquida -- que exclui transferências para governos regionais -- e uma queda real de 0,5% nas despesas totais em comparação com março de 2024. A elevação nas receitas é resultado, principalmente, de um aumento real de 5,6% nas receitas administradas pela Receita Federal, que englobam a coleta de impostos de competência da União. Entre os principais ganhos estão uma alta de 26,8% na coleta de Imposto de Importação e de 5,0% do Imposto de Renda. Já as receitas não administradas pela Receita caíram 12,5%, puxadas com quedas em dividendos e participações (-25,2%) e concessões (-21,3%), entre outros. Do lado das despesas, a queda foi impulsionada, principalmente, por menores desembolsos com gastos discricionários de ministérios, que incluem custos administrativos e de investimentos. O resultado do mês foi o melhor para março desde 2021, quando houve superávit de R$2,603 bilhões segundo dados corrigidos pela inflação. No acumulado do primeiro trimestre deste ano, o governo central registrou um superávit primário de R$54,532 bilhões. No mesmo período em 2024, foi registrado um saldo positivo de R$20,171 bilhões. O resultado melhor no acumulado de 2025 foi impactado por um adiamento no pagamento de precatórios, que em 2024 foi feito em fevereiro, mas neste ano foi adiado para julho. De acordo com o secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, o adiamento dos desembolsos de precatórios foi uma decisão deliberada para não criar pressão inflacionária neste momento e ajudar o trabalho do Banco Central na política monetária. "Ajuda a não criar mais pressão na atividade econômica neste momento", disse o secretário. Ceron afirmou que os pagamentos de precatórios -- que caíram de R$31,8 bilhões no primeiro trimestre do ano passado para R$872 milhões nos primeiros três meses de 2025 -- devem ser normalizados em julho. Segundo ele, o pagamento total das sentenças judiciais será de aproximadamente R$70 bilhões, sendo que R$44 bilhões ficarão fora da meta fiscal, após autorização do Supremo Tribunal Federal (STF). A meta de resultado primário para 2025 é de déficit zero, com tolerância de 0,25 ponto percentual do Produto Interno Bruto, o que corresponde a cerca de R$29 bilhões.

Reuters

 

IPPA/Cepea: IPPA avança 1,3% em março e 20,4% no trimestre

Levantamentos do Cepea mostram que, em março, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) avançou 1,3%, em termos nominais, frente ao mês anterior. Segundo o Centro de Pesquisas, esse crescimento foi impulsionado, principalmente, pelos desempenhos positivos do IPPA-Grãos e do IPPA-Hortifrutícolas, que subiram 3,6% e 3,8%, respectivamente.

 

Em sentido oposto, o IPPA-Pecuária e o IPPA-Cana-Café recuaram 0,3% e 1,6%. O IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado pela FGV, apontou queda de 1,6% no período, sinalizando que, de fevereiro para março, os preços agropecuários ganharam força em relação aos valores industriais da economia brasileira. No cenário internacional, os preços dos alimentos convertidos em Reais caíram 3,4%, refletindo tanto a desvalorização do dólar (-0,3%) quanto a retração nas cotações internacionais dos alimentos (-3%). Comparando-se o primeiro trimestre deste ano com igual intervalo de 2024, levantamentos do Cepea apontam que o IPPA subiu expressivos 20,4%, refletindo as fortes altas nos grupos IPPA-Cana-Café (36,7%), IPPA-Pecuária (26,7%) e IPPA-Grãos (12,4%). Em contrapartida, o IPPA-Hortifrutícolas recuou 10% no período. Ainda nessa base de comparação, o IPA-OG-DI avançou 7,1%, enquanto os preços internacionais dos alimentos convertidos em Reais dispararam 22,8%, resultante da combinação do aumento de 4% nas cotações internacionais dos alimentos com uma significativa valorização de 18% do dólar.

Cepea

 

Confiança de serviços no Brasil cai em abril para menor nível em quase 4 anos, mostra FGV

A confiança do setor de serviços do Brasil teve queda em abril para o menor nível em quase quatro anos, influenciada tanto pela piora da avaliação atual quanto das expectativas, mostraram os dados divulgados na terça-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

 

No mês, o Índice de Confiança de Serviços (ICS) caiu 2,5 pontos, para 90,4 pontos, menor patamar desde maio de 2021 (87,1 pontos). "Após um resultado positivo no mês passado, a confiança de serviços volta a recuar em abril, influenciada, principalmente, pela piora nas expectativas futuras do setor que recuaram com maior intensidade", explicou Stéfano Pacini, economista do FGV IBRE. A FGV informou que o Índice de Expectativas (IE-S), que reflete as perspectivas para os próximos meses, teve queda de 3,6 pontos, a 87,2 pontos, atingindo o menor patamar desde março de 2021 (81,8 pontos). Já o Índice de Situação Atual (ISA-S), indicador da percepção sobre o momento presente do setor de serviços, recuou 1,5 ponto, a 93,8 pontos, menor nível desde maio de 2023 (93,7 pontos). "O resultado pessimista do setor reflete cautela dos empresários sobre a demanda futura, de forma disseminada entre os segmentos", completou Pacini. "Apesar dos resultados positivos do mercado de trabalho no primeiro trimestre, o cenário macroeconômico segue incerto para as empresas que podem se deparar com um segundo semestre de desaceleração da atividade e um ambiente que aponta para pressões nos preços, taxa de juros elevada e aumento da incerteza econômica”, completou.

Reuters

 

IGP-M surpreende e sobe 0,24% em abril com ganhos em produtos agropecuários, diz FGV

O IGP-M (Índice Geral de Preços-Mercado) voltou a subir de forma inesperada em abril, a 0,24%, depois de ter registrado queda de 0,34% em março, com destaque para o avanço nos preços de produtos agropecuários, mostraram dados divulgados pela FGV (Fundação Getulio Vargas) na terça-feira (29). 

 

A alta do IGP-M ocorreu na contramão da expectativa em pesquisa da Reuters que apontava para recuo de 0,09% e, com o resultado do mês, o índice passou a acumular em 12 meses alta de 8,50%. O IPA (Índice de Preços ao Produtor Amplo), que responde por 60% do índice geral e apura a variação dos preços no atacado, teve alta de 0,13% em abril, depois de ter recuado 0,73% no mês anterior. Os itens que tiveram a maior contribuição no resultado do IPA foram milho em grão (6,50%), bovinos (3,17%), e tomate (40,51%).

Reuters

 

Balança comercial tem superávit de US$ 2,5 bilhões em abril

Em abril até a quarta semana, as exportações somam US$ 26 bilhões

 

A balança comercial brasileira apresentou um superávit de US$ 2,5 bilhões na quarta semana de abril de 2025, com uma corrente de comércio de US$ 11,9 bilhões. O resultado é fruto de exportações que totalizaram US$ 7,2 bilhões e importações no valor de US$ 4,7 bilhões. Os dados foram divulgados na segunda-feira (28/4) pela Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC). No acumulado do mês de abril até a quarta semana, as exportações somam US$ 26 bilhões e as importações US$ 19 bilhões, resultando em um saldo positivo de US$ 7 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 45 bilhões. No ano, o Brasil acumula US$ 103,3 bilhões em exportações e US$ 86,3 bilhões em importações, com um superávit de US$ 17 bilhões e uma corrente de comércio de US$ 190 bilhões. No mês de abril, até a quarta semana, o setor da Agropecuária registrou um crescimento de 10,7% nas exportações, totalizando US$ 6,88 bilhões. A Indústria Extrativa apresentou uma queda de -0,7%, com US$ 5,74 bilhões em exportações. Já a Indústria de Transformação impulsionou o resultado geral com um crescimento de 16,6%, alcançando US$ 13,23 bilhões em vendas externas. A expansão das exportações foi puxada principalmente pelo aumento nas vendas de animais vivos (82,3%), café não torrado (52,4%) e soja (4,0%) na Agropecuária; pedra, areia e cascalho (71,6%), minérios de níquel (36,9%) e petróleo bruto (7,4%) na Indústria Extrativa; e carne bovina (46,1%), produtos semiacabados de ferro ou aço (151,9%) e ouro não monetário (79,4%) na Indústria de Transformação. Até a quarta semana de abril, as importações da Agropecuária cresceram 14,5%, somando US$ 0,49 bilhões. A Indústria Extrativa registrou uma queda de -19,5%, com US$ 1,00 bilhão em importações, enquanto a Indústria de Transformação apresentou um aumento de 14,7%, alcançando US$ 17,36 bilhões em compras do exterior. O aumento das importações foi influenciado pela ampliação das compras de trigo e centeio (17,0%), café não torrado (14.946,6%) e cacau (230,8%) na Agropecuária; fertilizantes brutos (205,7%), carvão (39,9%) e gás natural (39,3%) na Indústria Extrativa; e medicamentos (43,8% e 52,0%) e adubos ou fertilizantes químicos (51,3%) na Indústria de Transformação. Em contrapartida, alguns produtos registraram diminuição nas importações, como cevada (-37,5%), produtos hortícolas (-25,0%) e soja (-83,2%) na Agropecuária; outros minerais brutos (-21,4%), minério de Ferro (-99,8%) e petróleo bruto (-45,8%) na Indústria Extrativa; e óleos combustíveis (-7,8%), Cobre (-19,2%) e válvulas e tubos termiônicos (-17,7%) na Indústria de Transformação.

MDIC

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 

 
 
 

Comentários


bottom of page