top of page
Buscar

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 841 DE 11 DE ABRIL DE 2025

  • prcarne
  • 11 de abr.
  • 17 min de leitura
ree

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 841 | 11 de abril de 2025

                                          


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Bom escoamento da carne no mercado interno/externo garante viés de alta na arroba

Estoques no varejo/atacado passaram a girar mais rápido, contribuindo para a sustentação nos preços. No Paraná, o boi vale R$325,00 por arroba. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias.

 

Na quarta-feira (9/4), 5 das17 regiões monitoradas pela consultoria registraram valorização nas cotações da arroba (SP, MS, MT, PR e TO). Nas outras praças do País, os preços permaneceram estáveis, acrescenta a Agrifatto. Na quinta-feira (10/4), pela apuração da Agrifatto, as 17 praças acompanhadas mantiveram suas cotações da arroba inalteradas. “Como já observado em dias anteriores, o volume negociado foi suficiente apenas para garantir o atendimento das escalas em cinco abates, na média nacional”, relatam os analistas da consultoria. Pelos dados da Scot Consultoria, os preços do boi paulista “comum” e do “boi-China” (negociados na mesma praça) subiram mais R$ 1/@ nesta quinta-feira, para R$ 325/@ e R$ 328/@, no prazo, valores brutos. “A oferta de machos está contida, enquanto o volume de fêmeas supera o de bois, o que contribui para sustentar os preços na categoria”, justifica a Scot, referindo-se ao ambiente de negócios no mercado de São Paulo. Com isso, segundo a consultoria, os preços da vaca e novilha gordas se mantiveram estáveis nesta quinta-feira, em R$ 290/@ e R$ 305/@, respectivamente. No mercado futuro.  Na quarta-feira (9/4), o contrato com vencimento em junho/25 se destacou ao fechar o pregão da B3 cotado a R$ 331,20, com valorização de 0,45% no comparativo diário. Em São Paulo, na quarta-feira (10/4), as vendas de carne bovina nos pontos de consumo e a distribuição da proteína com ossos no atacado mantiveram o ritmo de crescimento iniciado no dia anterior, sendo consideradas satisfatórias, informou a Agrifatto. Nas negociações semanais com o atacado, o volume de carne com ossos disponibilizado pelos frigoríficos é ligeiramente inferior ao da semana anterior, reflexo da valorização da arroba, que resultou em leve redução dos abates e, consequentemente, da produção. Diante desse cenário, houve um ajuste moderado nos preços de todos os produtos com ossos. Além disso, disse a Agrifatto, a carne desossada, acompanhando essa tendência de valorização, também apresentou evolução positiva nas últimas três semanas, tanto em volume quanto em preços. Cotações do boi gordo desta quinta-feira (10/4), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$335,00 a arroba. O “boi China”, R$335,00. Média de R$335,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$325,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$325,00. Vaca a R$295,00. Novilha R$305,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$325,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$325,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$320,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de oito dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Abates de vacas e novilhas surpreendem e atingem volume recorde em março/25

Frigoríficos brasileiros com SIF (Selo de Inspeção Federal) recebem 1,06 milhão de fêmeas, o maior patamar em um único mês na história

 

Os abates de vacas e novilhas em plantas SIF (Selo de Inspeção Federal) brasileiras voltaram a ganhar força em março/25, com um avanço mensal de 3,55% e um aumento de 13,3% sobre o resultado obtido em março/24, informou a Agrifatto. Foram para os ganchos dos frigoríficos nacionais 1,06 milhão de cabeças, o maior patamar de fêmeas abatidas em um mês na história, detalha a consultoria. A participação das fêmeas no total abatido em março/25 atingiu 45,6%, um avanço de 1,61 ponto percentual. em relação ao quadro registrado no mês anterior. “Dado o comportamento histórico do setor, esse movimento sugere que março/25 pode ter marcado o pico de descarte de fêmeas neste ano”, observou a Agrifatto. O histórico do segmento, continua a consultoria, mostra que os primeiros meses do ano concentram os maiores percentuais de fêmeas no abate, com tendência de queda nos meses seguintes, até atingir os níveis mais baixos observados entre setembro e outubro. Por sua vez, os abates de machos totalizam 1,26 milhão de cabeças em março/25, com recuo mensal de 2,97% e uma baixa de 5,3% na comparação com igual mês de 2024. No total, foram abatidas 2,32 milhões de cabeças no mês passado, praticamente o mesmo volume de fevereiro/25 (ligeira queda mensal de 0,10%) e um acréscimo de 2,36% em relação ao volume registrado em março/24. Foi o maior patamar de abates da série histórica já registrado para um mês de março, destaca a Agrifatto. No acumulado de janeiro a março de 2025, foram abatidos 7,04 milhões de bovinos em plantas SIF, uma alta de 1,78% frente ao mesmo período de 2024, marcando um novo recorde histórico para o período. Os Estados que mais impulsionaram esse desempenho histórico foram Goiás, Minas Gerais e São Paulo, com crescimentos de 12,04 mil, 11,38 mil e 11,32 mil cabeças, respectivamente, em relação ao primeiro trimestre do ano passado, aponta a Agrifatto.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Direções diferentes no mercado de suínos na quinta-feira (10)

A quinta-feira (10) foi de cotações mistas para o mercado de suínos. Segundo análise do Cepea, os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair em março, conforme apontam levantamentos do Cepea. Mesmo com a desvalorização, as médias mensais seguiram mais de 20% acima das registradas em março/24 em algumas praças monitoradas pelo Centro de Pesquisas. 

 Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 158,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 12,40/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre  Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (9), o preço ficou estável somente em São Paulo (8,26/kg), e houve queda somente em Minas Gerais, na ordem de 0,12%, custando R$ 8,33/kg. Houve aumento de 0,13% no Paraná, chegando a R$ 8,00/kg, avanço de 0,91% em Santa Catarina, atingindo R$ 7,80/kg, e de 0,25% no Rio Grande do Sul, fechando em R$ 7,89/kg.

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: cenário de preços melhorou na quinta-feira

Em São Paulo, o preço subiu, saindo de R$ 8,50/kg vivo para R$ 8,80/kg vivo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos. Ao todo, durante a Bolsa, foram negociados 20.600 animais. As informações são da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS) 

 

No mercado mineiro, o preço ficou estável em R$ 8,40/kg vivo, com acordo, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal teve alta, passando de R$ 7,93/kg vivo para R$ 8,18/kg vivo.

APCS/ Asemg/ ACCS

 

Suínos/Cepea: Médias voltam a cair em março, mas seguem acima das de um ano atrás

Os preços do suíno vivo e da carne voltaram a cair em março, conforme apontam levantamentos do Cepea

 

Mesmo com a desvalorização, as médias mensais seguiram mais de 20% acima das registradas em março/24 em algumas praças monitoradas pelo Centro de Pesquisas. O animal posto na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba) foi cotado à média de R$ 8,56/kg em março, 3,3% abaixo da de fevereiro. Já em relação ao mesmo período do ano passado, o vivo está 17,9% mais valorizado, em termos reais (deflacionamento pelo IGP-DI de março/25). De acordo com agentes consultados pelo Cepea, a oferta de animais superou a demanda de frigoríficos por novos lotes. No mercado atacadista da Grande São Paulo, por sua vez, o Centro de Pesquisas observou baixa liquidez das vendas da proteína. De fevereiro para março, a carcaça especial suína comercializada no atacado da Grande SP se desvalorizou 4,8%, com o quilo do produto a R$ 12,60. Já na comparação com março do ano passado, a média atual supera em significativos 25,5%, em valores reais (neste caso, a série foi deflacionada pelo IPCA de fevereiro/25).

Cepea


FRANGOS

 

Estabilidade rondou mercado de frango na quinta-feira (10)

O mercado do frango na quinta-feira (10) registrou estabilidade na maioria das cotações

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo permaneceu estável, custando, em média, R$ 6,50/kg, assim como a ave no atacado, custando, em média, R$ 8,15/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,69/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 4,98/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quarta-feira (9), o preço da ave congelada caiu 0,12%, atingindo R$ 8,63/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,12%, fechando em R$ 8,70/kg.

Cepea/Esalq

 

EMPRESAS

 

Castrolanda traça planos para aumentar atuação da suinocultura

A Castrolanda está ampliando a sua atuação na suinocultura após pouco mais de um ano do acordo de intercooperação entre a Aurora Coop e a Unium para a aquisição da unidade industrial de carnes de Castro - Alegra, cuja operação era realizada em conjuntos pelas cooperativas Frísia, Castrolanda e Capal. Desde então, as três cooperativas passaram a integrar o quadro de associados da Aurora Coop.

 

A cooperativa busca produtores interessados em expandir as suas instalações de terminação ou investir em novas estruturas para que atenda a necessidade total de espaços para acomodar 50 mil leitões para terminação, com previsão de conclusão até setembro de 2026. 

Hoje a Castrolanda conta com seis Unidades de Produção de Leitões (UPL’s), totalizando 19 mil matrizes além dos 86 cooperados que realizam a engorda dos animais pelo período de 120 dias e, na sequência, são encaminhados para o abate no Sistema Aurora. De acordo com Euler Kiefer, coordenador de produção Suinocultura, a maior parte dos cooperados atua na engorda/terminação e o objetivo é chegar 186 mil lugares de engorda ainda neste ano em 91 propriedades. “Até ano passado nós tínhamos 100.000 lugares de engorda e no final desse ano chegaremos a 190.000 lugares, praticamente dobramos o número de granjas nesse período. A Aurora possui 13 cooperativas filiadas totalizando aproximadamente 330 mil matrizes e cerca de quase 3 milhões de lugares. Podemos afirmar que com a presença da Aurora a suinocultura é uma atividade solida na região”, explica Kiefer. A área de atuação da suinocultura na cooperativa abrange os municípios de Castro, Piraí do Sul, Ipiranga e Prudentópolis. A Castrolanda conta com seis Unidades de Produção de Leitões (UPL’s). A cota da Castrolanda junto à Aurora na região representa 50% com a meta para entregar 444 mil animais para abate neste ano. As cotas das cooperativas Frísia e Capal representam 25% cada uma. Para 2027, a meta da Castrolanda será encaminhar 535.500 animais para abate. Para os cooperados que desejam expandir as suas instalações, bem como os produtores que desejam entrar como cooperados, a Castrolanda e Aurora estão firmando uma parceria com o Sicoob para financiamentos de novas instalações. Segundo Euler, os modelos de instalações, equipamentos e dimensionamentos devem seguir as especificações da Aurora. “No início, quando houve a transição para o Sistema Aurora, alguns produtores ficaram apreensivos devido às adequações. No entanto, a assistência técnica vem trabalhando muito próximo ao produtor para atendimento das recomendações necessárias, pois trata-se de investimentos não tão elevados, mas que aumentam ainda mais eficiência na produção de suínos e garantem os atendimentos às exigências dos mercados compradores”, aponta.  Desde a intercooperação, Kiefer reforça que a adesão dos cooperados cresceu e quase dobrou. Hoje 100% dos cooperados estão inseridos no Sistema Aurora em 69 propriedades de suinocultura atendidas pela Castrolanda.

Assessoria Castrolanda

 

GOVERNO

 

Conab: Produção de grãos é estimada em 330,3 milhões de toneladas na safra 2024/25

Com a colheita das culturas de primeira safra em fase adiantada, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) vem confirmando a perspectiva de uma safra recorde de grãos na temporada 2024/25, agora estimada em 330,3 milhões de toneladas

 

O volume, se confirmado, além de ser o maior já registrado na série histórica da Conab, representa um crescimento de 32,6 milhões de toneladas quando se compara com o ciclo 2023/24. Os dados estão no 7º Levantamento da Safra de Grãos 2024/24 divulgado na quinta-feira (10) pela Companhia. O incremento estimado pela estatal se deve tanto a uma maior área plantada, prevista em 81,7 milhões de hectares, com incorporação de 1,7 milhão de hectares em relação à 2023/24, quanto às condições climáticas favoráveis registradas na primeira safra nas principais regiões produtoras. As perspectivas positivas para o clima também dão suporte para o desenvolvimento das culturas na segunda safra. Neste cenário, é esperada uma recuperação da produtividade em 8,6%, estimada em 4.045 quilos por hectares. Dentre os produtos cultivados, a soja deve registrar o maior volume já colhido no país. Nesta safra, a Conab prevê uma produção de 167,9 milhões de toneladas, resultado 20,1 milhões de toneladas superior à safra passada. O Centro-Oeste, principal região produtora do grão, deve registrar um novo recorde na produtividade média das lavouras com 3.808 quilos por hectare, superando o ciclo 2022/23. Em Mato Grosso a colheita já chega a 99,5% da área semeada com a produtividade média chegando a 3.897 quilos por hectares, a maior já registrada no estado mato-grossense. Cenário semelhante é visto em Goiás, onde os trabalhos de colheita já atingem 97% da área com uma produtividade de 4.122 kg/ha. Com a colheita da soja avançada, o plantio do milho 2ª safra está próximo de ser finalizado. A produção total do cereal, somados os três ciclos da cultura, está estimada em 124,7 milhões de toneladas em 2024/25, crescimento de 9 milhões de toneladas em relação ao ciclo passado. Só na segunda safra do grão é esperada uma colheita de 97,9 milhões de toneladas, resultado de uma maior área plantada, estimada em 16,9 milhões de hectares, combinado com uma recuperação de 5,5% na produtividade média prevista em 5.794 quilos por hectare. A colheita de arroz também segue em bom ritmo, com mais de 60% da área plantada já colhida. As condições climáticas nas principais regiões produtoras, até o momento, são favoráveis para o desenvolvimento da cultura. Aliado ao manejo adotado pelos agricultores, a produtividade média deve registrar recuperação de 7,2%, estimada em 7.061 quilos por hectare. A área também deve crescer em torno de 7%, chegando a 1,72 milhão de hectares. Com isso, a produção deve registrar uma alta de 14,7%, chegando a 12,1 milhões de toneladas. No caso do feijão, o aumento previsto na produção é de 2,1%, podendo chegar a 3,3 milhões de toneladas somadas as 3 safras da leguminosa. A elevação acompanha a melhora na produtividade média das lavouras, que sai de 1.135 quilos por hectare para 1.157 quilos por hectare, uma vez que a área se mantém estável em 2,86 milhões de hectares. Para o algodão, a expectativa de produção recorde vem se confirmando. O plantio está concluído com estimativa de área em 2,1 milhões de hectares, crescimento de 6,9% sobre a safra 2023/24. Já para a produção de pluma é esperada uma colheita de 3,9 milhões de toneladas, 5,1% acima do volume produzido na safra anterior. Neste levantamento, a Companhia ajustou as estimativas de consumo de milho na safra 2024/25, uma vez que a produção total do cereal foi reajustada para 124,7 milhões de toneladas. Com isso, a nova expectativa é de um volume de 87 milhões de toneladas consumidas no mercado interno. Já as exportações estão projetadas em 34 milhões de toneladas. Mesmo com o aumento no consumo interno, o estoque final deve chegar a cerca de 7,4 milhões de toneladas do grão. Cenário semelhante é encontrado para o algodão, em que o aumento na produção possibilita um incremento tanto no consumo quanto no estoque de passagem da fibra.

CONAB

 

Brasil exporta US$ 15,6 bilhões em produtos do agronegócio em março

O resultado representa um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, diz o Mapa

 

O Brasil registrou, em março de 2025, o segundo maior valor de exportações do agronegócio para o mês desde o início da série histórica. Foram exportados US$ 15,6 bilhões. O resultado representa um aumento de 12,5% em relação ao mesmo período do ano anterior, com o setor respondendo por 53,6% de todas as exportações brasileiras no mês. O avanço foi impulsionado principalmente pelo aumento dos volumes exportados, que cresceram 10,2%, enquanto os preços internacionais apresentaram alta de 2,1%. Para o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, o agronegócio brasileiro tem se consolidado como um dos principais motores da economia nacional. “Esses números confirmam que estamos promovendo o crescimento do agro com responsabilidade, sustentabilidade e com os olhos voltados para novos mercados e oportunidades para produtos com maior valor agregado”, afirmou o ministro. Entre os principais produtos exportados no mês estão a soja em grãos – US$ 5,7 bilhões (+7%), café verde – US$ 1,4 bilhão (+92,7%), carne bovina in natura – US$ 1,1 bilhão (+40,1%), celulose – US$ 988 milhões (+25,4%) e carne de frango in natura – US$ 772,3 milhões (+9,6%). Além dos produtos tradicionais, o governo brasileiro vem impulsionando oportunidades em segmentos com forte potencial de crescimento. Por meio de novos avanços, itens como gelatinas, café solúvel, óleo essencial de laranja, pimenta-do-reino e rações para animais domésticos atingiram recordes de exportação e podem ganhar maior protagonismo nos próximos meses, especialmente em mercados da Ásia, Europa e América do Norte. No acumulado do primeiro trimestre de 2025, as exportações do agronegócio brasileiro totalizaram US$ 37,8 bilhões, aumento de 2,1% quando comparado ao ano anterior, o maior valor já registrado para o período. O superávit do setor no trimestre foi de US$ 32,6 bilhões, um crescimento de 2,1% em relação ao mesmo período de 2024. China, União Europeia e Estados Unidos seguiram como os principais destinos, respondendo juntos por mais da metade das exportações do setor. Países asiáticos como Vietnã, Turquia, Bangladesh e Indonésia também registraram aumento expressivo nas compras de produtos como soja, algodão, celulose e carnes. O secretário de Comércio e Relações Internacionais do Mapa, Luís Rua, destacou o compromisso do governo em ampliar a presença internacional dos produtos brasileiros. “Os resultados de março demonstram o fortalecimento do agronegócio brasileiro no exterior, em um contexto de crescentes tensões comerciais, com foco na segurança alimentar global. A ampliação da presença em mercados de nicho, por meio de produtos de maior valor agregado, reflete uma estratégia comercial que valoriza a escuta ativa das demandas dos setores produtivos. Ao oferecer alimentos com sanidade, qualidade e competitividade, o Brasil se consolida como parceiro confiável”, afirmou.

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná alcança em março de 2025 o 2º maior aumento da exportação de carne suína, diz Deral

As exportações de carne suína tiveram alta de 91,5% em março deste ano comparativamente ao mesmo mês do ano passado, a maior variação desde fevereiro de 2016, quando subiu 121,4%.

 

Os números da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontam que o Paraná exportou 19,4 mil toneladas de carne suína no mês passado, ou 9,3 mil toneladas a mais que há 12 meses. Se comparado a fevereiro último, o crescimento foi de 8,9%, com 1,6 mil toneladas a mais. Boletim do Deral destaca que esse desempenho coloca março de 2025 na segunda posição no ranking histórico de exportações mensais de carne suína paranaense, atrás apenas de outubro de 2024, quando foram embarcadas 20,5 mil toneladas. Segundo a analista de suinocultura do Deral, médica veterinária Priscila Cavalheiro Marcenovicz, houve abertura do mercado das Filipinas, que já se tornaram o terceiro principal destino da carne suína paranaense, com compra de 2,5 mil toneladas. Parceiros tradicionais também ampliaram as compras no último mês, como Hong Kong, com acréscimo de 99,9%, ou 2,4 mil toneladas a mais; Argentina, que comprou 358,5% a mais, o que corresponde a 1,9 mil toneladas; e Uruguai, com aquisição de 1,9 mil toneladas a mais, o que significa aumento de 102,4%. Esses e outros países que têm relações comerciais com o Paraná já haviam importado volumes superiores em outras ocasiões. “Assim, o desempenho registrado em março reflete a combinação de demandas de mercados que reconhecem e valorizam a qualidade da carne suína produzida no Paraná”, afirma Priscila. O boletim analisa ainda o preço da arroba bovina, que tem registrado alta gradual nas últimas semanas, o que ajuda o produtor a receber mais pelo trabalho. Atualmente a cotação está em R$ 324,40. No entanto, em dólar, houve variação significativa, passando de US$ 55,42 no início da semana para US$ 54,18 no fechamento do boletim, reflexo da forte desvalorização do real. O custo de produção do frango vivo no Paraná, criado em aviários tipos climatizado em pressão positiva, teve elevação de 1,2% (R$ 0,06 a mais por quilo) em fevereiro em relação ao mês anterior e passou a ser de R$ 4,87 por quilo. O dado é da Central de Inteligência de Aves e Suínos, da Embrapa Suínos, que verificou aumento de 11,2% (R$ 0,49 por quilo) se comparado com fevereiro de 2024. Nos outros principais produtores de frango, o custo de produção em fevereiro deste ano foi de R$ 5,11 por quilo para Santa Catarina e R$ 4,95 no Rio Grande do Sul. O preço nominal médio do frango vivo pago ao produtor paranaense em fevereiro foi de R$ 4,64 o quilo, alta de 4% em relação a janeiro, ou R$ 0,18 a mais por quilo. A segunda safra de milho está totalmente plantada e, no campo, as condições das lavouras não são favoráveis. Dos 2,66 milhões de hectares plantados, 65% apresentam situação boa. Os 23% em condição mediana têm possibilidade de recuperação, mas os 12% ruins não devem atingir a produtividade esperada. O boletim afirma que as chuvas irregulares e abaixo da média, aliadas a ondas de calor, prejudicaram o desenvolvimento do milho. As chuvas da semana passada podem contribuir para reduzir a piora da situação atual.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar volta a subir no Brasil em meio à incerteza sobre impactos da guerra tarifária

Após forte recuo na sessão anterior, o dólar fechou a quinta-feira em alta no Brasil, pouco abaixo dos R$5,90, com o real sendo novamente penalizado pela incerteza sobre os impactos da guerra tarifária desencadeada pelos Estados Unidos

 

O dólar à vista fechou em alta de 0,89%, aos R$5,8990, após ter cedido 2,53% na véspera. Em abril a divisa acumula elevação de 3,37%. Às 17h29 na B3 o dólar para maio -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 1,10%, aos R$5,9065. Após os ativos brasileiros terem reagido positivamente na véspera ao adiamento da cobrança de algumas tarifas pelos EUA, por 90 dias, nesta quinta eles foram penalizados, acompanhando as quedas das bolsas e das commodities no exterior, além do avanço do dólar ante divisas pares do real, como o peso chileno e o peso mexicano. O movimento refletiu a percepção de que, apesar do adiamento, o cenário de guerra comercial entre Estados Unidos e China -- os dois principais combatentes neste momento -- não será necessariamente positivo para o Brasil. No mercado internacional o petróleo caía em torno de 3% e o farelo de soja cedeu mais de 1% -- dois produtos importantes para a pauta exportadora brasileira. “A volatilidade da política comercial de Trump deve continuar sendo um fator de pressão negativo para as moedas emergentes, especialmente o real. A economia brasileira tem elevada sensibilidade à diminuição do crescimento da China e a taxa de câmbio vem sendo um dos principais mecanismos de transmissão desses riscos”, comentou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. Durante a tarde a divisa dos EUA perdeu força ante o real, mas não o suficiente para virar para o negativo, em meio à incerteza no cenário global. No exterior, o dólar seguia no fim da tarde em alta ante moedas como o peso chileno e o peso mexicano, mas cedia em relação ao iene, ao euro e a libra -- divisas que vêm sendo usadas como proteção em meio à guerra comercial. Às 17h28, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 1,82%, a 101,080.

Reuters

 

Ibovespa fecha em queda com receios sobre tarifas ainda pesando

O Ibovespa fechou em queda na quinta-feira, com a trégua da véspera tendo vida curta, uma vez que persistem preocupações e incertezas sobre os desdobramentos do conflito comercial deflagrado pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, principalmente envolvendo a relação com a China

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 1,13%, a 126.354,75 pontos, chegando a 124.894,76 pontos na mínima e a 127.796,75 pontos na máxima. O volume financeiro no pregão somou R$25,96 bilhões. Na véspera, o Ibovespa avançou mais de 3%, após Trump reduzir temporariamente tarifas comerciais a vários países, com exceção da China, que teve a alíquota elevada ainda mais após troca de retaliações entre as duas maiores economias do mundo. Na quinta-feira, os pregões na Europa ajustaram-se à euforia da véspera, fechando com ganhos, tendo ainda no radar decisão da União Europeia de pausar as contramedidas para as tarifas dos EUA. Mas Wall Street voltou a trabalhar com o sinal negativo e o S&P 500 encerrou do dia em baixa de 3,46%. De acordo com o chefe da área de análise da Genial Investimentos, Eduardo Nishio, é normal o mercado voltar um pouco depois dos fortes ganhos da véspera, enquanto há ainda bastante incerteza em torno dos reflexos da nova política comercial dos EUA, notadamente a questão com a China. "Tem negociações com os outros países que não terminaram. (A aplicação das tarifas) foi só postergada... e tem a China. Esse impasse de China é importantíssimo para o mundo, porque hoje o maior comerciante mundial é a China, não os Estados Unidos", observou.

Reuters

 

Agroindústria cresce apenas 0,3% em janeiro, revela FGV Agro

A expansão foi puxada por apenas três setores, que têm peso relevante no índice: Alimentos de Origem Animal (1,3%); Insumos Agropecuários (6,9%) e Produtos Têxteis (6,0%). Todos os demais registraram contração

 

A pesquisa sobre o volume de produção agroindustrial, do FGV Agro, revela que a Agroindústria teve um desempenho tímido em janeiro, com alta de 0,3% frente ao mesmo mês de 2024. Apesar do crescimento modesto, é a primeira expansão interanual desde outubro do ano passado. A expansão da Agroindústria foi puxada por apenas três setores agroindustriais, que têm peso relevante no índice: Alimentos de Origem Animal (1,3%); Insumos Agropecuários (6,9%) e Produtos Têxteis (6,0%). Todos os demais registraram contração. Entre os resultados negativos para janeiro, destaque para a produção de Alimentos de Origem Vegetal (-3,3%), Produtos Florestais (-2,0%) e Biocombustíveis (-4,4%). Os resultados confirmam as preocupações para o desempenho do setor em 2025, uma vez que os três últimos meses estão em linha com um cenário de desaceleração da economia brasileira.

FGV Agro

 

POWERED BY

EDITORA NORBERTO STAVISKI LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

 

 
 
 

Comentários


bottom of page