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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 829 DE 26 DE MARÇO DE 2025

  • prcarne
  • 26 de mar.
  • 22 min de leitura

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 829 | 26 de março de 2025

                                          


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 


Preços da vaca e novilhas gordas sobem R$ 2/@ em SP

De acordo com o Imea, nas regiões de MT a vaca gorda subiu R$ 7,56/@ na 12ª semana deste ano em relação à semana anterior, para R$ 276,48/@, em média. No Paraná, o boi vale R$310,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de seis dias.

 

A oferta de animais gordos está menor, sobretudo de fêmeas, o que resultou em elevação de R$ 2/@ nos preços da vaca e novilhas gordas nas praças de São Paulo, para R$ 282/@ e R$ 297/@, respectivamente, informou na terça-feira (25/3) a Scot Consultoria. As cotações do boi gordo “comum” e do “boi-China” se mantiveram estáveis no segundo dia da semana, em R$ 313/@ e R$ 316/@, respectivamente (os preços são brutos e com prazo). Nas regiões de Mato Grosso, a vaca gorda também registrou elevações recentes de preços, segundo apuração do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). A vaca gorda a prazo foi cotada a R$ 276,48/@, em média, nas regiões de Mato Grosso, obtendo um ganho de R$ 7,56/@ em relação à semana anterior. Apesar dessa recuperação recente, o preço médio da vaca gorda na parcial de março (até 21/03) foi cotado a R$ 272,99/@, em média, nas praças mato-grossense e ainda está 8,51% abaixo da média de janeiro (R$ 298,37/@). Tal comportamento, diz o Imea, reforça a alta oferta de fêmeas enviadas para as indústrias, que ainda se mantém nas máximas históricas. “Considerando que o pico da participação de fêmeas nos abates costuma ocorrer em março, a tendência é que o envio de vacas e novilhas para o gancho comecem a recuar”, disse o Imea. Até a terceira semana de março/25, o Brasil exportou 163,3 mil toneladas de carne bovina in natura, com média diária de 12,6 mil toneladas, um aumento de 51,1%, em relação à média diária exportada no mesmo período de 2024, destaca o boletim diário da terça-feira (25/3) divulgado aos assinantes pela Scot. O preço médio da tonelada ficou em US$ 4,9 mil, alta de 7,8% na comparação ano a ano, acrescenta a consultoria. A Agrifatto aponta para uma “desaceleração” nos embarques na terceira semana de março/25 caso o desempenho observado no período em questão seja comparado ao montante exportado na semana anterior. Também com base nos dados da Secex, as exportações de carne bovina in natura atingiram 45,82 mil toneladas na terceira semana de março/25, com média diária de 9,16 mil toneladas, uma queda de 19,53% em relação à semana anterior. Cotações do boi gordo conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abates de oito sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$280,00. Novilha R$290,00. Escalas de seis dias. Mato Grosso — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$265,00 a arroba. Vaca a R$245,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de nove dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de sete dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Exportação de carne bovina para o Japão depende de inspeção fitossanitária japonesa

A dificuldade ocorre pelo momento sensível do comércio mundial com o aumento das taxas de importação impostas pelos Estados Unidos

 

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva tem a difícil missão de iniciar o processo de liberalização do mercado japonês para a carne bovina brasileira “in natura”. O chefe do Executivo vai levar o tema ao encontro com o primeiro-ministro do Japão, Shigeru Ishiba, que acontece na quarta-feira, no Palácio Akasaka. Lula encontra-se no Japão desde segunda-feira em visita de Estado e recebe várias homenagens da Casa Imperial e do Parlamento japoneses pelos 130 anos de relações diplomáticas entre os dois países. A dificuldade ocorre pelo momento sensível do comércio mundial com o aumento das taxas de importação impostas pelos Estados Unidos. O Japão teme que a abertura do mercado de carne bovina para o Brasil afete as vendas dos Estados Unidos aos japoneses. Isso pode irritar o presidente Donald Trump, que defendeu a carne americana nos hambúrgueres comercializados no mercado japonês durante visita de Estado em 2019. O primeiro passo para a abertura do mercado japonês para a carne bovina brasileira é a realização de missão sanitária do Japão em frigoríficos brasileiros. O ministro Fávaro espera que esse avanço seja oficializado no documento oficial que será assinado durante a visita de Lula ao Japão. “A expectativa é que a missão de inspeção sanitária japonesa vá para o Brasil ainda neste ano. O país evoluiu muito nesses vinte anos principalmente na questão sanitária, superando desafios que eram exigências do Japão. O Brasil vai receber, no mês de maio, o status da Organização Mundial de Saúde Animal de país livre de febre aftosa sem vacinação, que era uma das exigências japonesas. Mas, independentemente disso, nós já temos cinco Estados com esse reconhecimento por parte do governo japonês, o que amplia o mercado de carne suína e possibilita o avanço para a habilitação e abertura do mercado de carne bovina. O presidente ouviu por parte dos empresários o quanto isso é importante para o Brasil, para a geração de emprego e para formar os preços da proteína animal para a nossa população brasileira”, afirmou o ministro. De acordo com Fávaro, o presidente Lula fez um compromisso pessoal, de realizar empenho total para que isso se torne uma realidade. O ministro também lembrou que nos dois anos de governo do presidente Lula foram abertos 344 novos mercados para os produtos agropecuários brasileiros, um recorde absoluto em todos os tempos, mostrando que o Brasil atinge um patamar de segurança alimentar para o mundo, garantindo que em caso de qualquer crise alimentar e sanitária para o mundo o Brasil consegue suprir o mundo. As restrições à entrada da carne bovina brasileira são negociadas há 22 anos e não avançam desde que o gabinete do então primeiro-ministro Junichiro Koizumi montou um escritório de crise, em 2001, por causa da doença da vaca louca que impactou as importações japonesas de alimentos. Uma fonte, que trabalhava nessa equipe, admitiu na época que o Brasil representava, de forma direta e indireta, 40% de todo o alimento importado pelo Japão. Isso acendeu um sinal de alerta para os riscos de ficar dependente de um único fornecedor. Coincidência ou não, a participação brasileira nas importações japonesas começou a perder espaço para outros países. No setor de carne bovina, a brecha foi aproveitada pelos exportadores americanos, que contrataram uma grande agência de publicidade japonesa para impulsionar as vendas para o Japão.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Quedas nos preços se aprofundam no mercado de suínos

As cotações no mercado de suínos registraram mais recuos na terça-feira (25).

 

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo baixou 1,92%, com preço médio de R$ 153,00, enquanto a carcaça especial cedeu 1,69%, fechando em R$ 11,60/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (24), houve queda de 2,06% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,08/kg, baixa de 2,62% no Paraná, custando R$ 7,52/kg, retração de 1,25% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 7,88/kg, diminuição de 0,26% em Santa Catarina, com preço de R$ 7,63/kg, e de 0,73% em São Paulo, fechando em R$ 8,20/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Estabilidade predominou na terça-feira (25) no mercado do frango

Após quedas paulatinas nos últimos dias, as cotações no mercado do frango tiveram predomínio de estabilidade na terça-feira (25).

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo subiu 1,72%, custando, em média, R$ 5,90/kg, enquanto a ave no atacado não mudou de preço, custando, em média, R$ 7,75/kg. Na cotação do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,77/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (24), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 8,39/kg e R$ 8,49/kg.

Cepea/Esalq

 

Paraná: Equipes da Adapar reforçam cuidados para evitar gripe aviária no Litoral

A Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) estará com equipes especializadas no Litoral durante toda esta semana para monitorar propriedades que têm galinhas para subsistência e acompanhar aves migratórias. O objetivo é reforçar o trabalho de biosseguridade com vistas a evitar surto de gripe aviária.

 

A decisão é decorrência de vários surtos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) observados em algumas regiões das Américas, particularmente nos Estados Unidos. Nesse país já causou prejuízo de bilhões de dólares e o aumento no preço dos ovos, além de mortalidade de aves. O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) aponta que só em janeiro foram infectadas 23 milhões de aves. “É uma realidade que mais uma vez acende um alerta de preocupação aqui no Brasil e especialmente no Paraná, pois somos o maior produtor e o maior exportador de frangos do País”, disse o chefe do Departamento de Saúde Animal, da Adapar, Rafael Gonçalves Dias. “Temos de reforçar as medidas de biosseguridade das nossas propriedades”. O reforço na conscientização sobre o problema e na fiscalização em relação aos cuidados sanitários começou pelo Litoral porque é a porta para aves migratórias. Elas têm o potencial de carregar o vírus de outros países até o Brasil. O trabalho com as aves migratórias é feito em parceria com o Centro de Estudos Marinhos, da Universidade Federal do Paraná (UFPR). “Precisamos reforçar as medidas de vigilância e de prevenção dessa doença, pois pode ter um impacto econômico muito grande no Estado do Paraná”, completou Rafael. Desde que a doença foi confirmada pela primeira vez no Brasil, em 15 de maio de 2023, em uma ave silvestre, o Paraná registrou 13 focos, todos em aves silvestres e prontamente solucionados. EMERGÊNCIA – Para possibilitar ações rápidas que mantenham em alta a vigilância, o Governo do Estado prorrogou em 25 de janeiro de 2025, pela terceira vez, o decreto de emergência zoossanitária no Paraná. A norma vale por 180 dias. A influenza aviaria é uma doença com distribuição global e ciclos pandêmicos ao longo dos anos, com sérias consequências para o comércio internacional de produtos avícolas. “Precisamos continuar fazendo todos os esforços para que principalmente não adentre granjas comerciais”, reforçou o chefe do Departamento de Saúde Animal.

SEAB-PR/ADAPAR

 

GOVERNO

 

Carne bovina: missão técnica do Japão vai avaliar o sistema brasileiro de saúde animal, diz Mapa

Passo é essencial para a abertura do mercado japonês à carne bovina do Brasil

 

O ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, reuniu-se com o ministro da Agricultura, Florestas e Pesca do Japão, Taku Eto, para discutir oportunidades de cooperação e o avanço no comércio bilateral. No encontro, o ministro Taku Eto confirmou a aprovação da regionalização do Certificado Sanitário Internacional (CSI) para influenza aviária por município. Desta forma, as restrições de exportação dos produtos cárneos de frango e ovos ficam limitadas apenas aos municípios onde houver detecção de focos da gripe aviária e não mais o estado todo. “Essa medida garante maior segurança e previsibilidade nas exportações de carne de frango brasileira para o Japão, beneficiando produtores e fortalecendo a relação comercial entre os dois países”, declarou o ministro Fávaro. O Brasil é líder nas exportações de frango para o mundo, respondendo por 35% do mercado global. Ainda na reunião, foi confirmada a visita de especialistas japoneses em saúde animal para avaliar o sistema brasileiro. Esse passo é essencial para a abertura do mercado japonês à carne bovina brasileira e para a ampliação do acesso da carne suína, que atualmente é restrita ao estado de Santa Catarina. Durante o encontro, os ministros também assinaram uma carta de intenções para fortalecer a cooperação na recuperação de pastagens degradadas no Brasil, em apoio ao Programa Nacional de Conversão de Pastagens Degradadas em Sistemas de Produção Agropecuários e Florestais Sustentáveis (PNCPD). O acordo prevê o desenvolvimento de projetos conjuntos para aumentar a produtividade e a sustentabilidade, utilizando solos e bioestimulantes fornecidos por parceiros público-privados dos dois países. “Com foco na recuperação de até 40 milhões de hectares de pastagens, nosso programa visa dobrar a produção sem precisar derrubar uma árvore sequer no Cerrado ou na floresta”, pontuou Fávaro. A parceria entre Brasil e Japão reforça a segurança alimentar global e a sustentabilidade na produção agropecuária, promovendo a troca de conhecimento e a implementação de boas práticas no setor.

MAPA

 

EMPRESAS

 

JBS lucra R$2,4 bi no 4º tri

A JBS, maior produtora de carnes do mundo, reportou na terça-feira lucro de R$2,4 bilhões no quarto trimestre, versus apenas R$82,6 milhões um ano antes, com uma melhora operacional em diversas divisões da companhia que permitiu, inclusive, a redução do seu endividamento.

 

No ano completo de 2024, os resultados líquidos alcançaram R$9,6 bilhões, em recuperação após prejuízos de cerca de R$1 bilhão do período anterior, quando a empresa lidou com o excesso global de aves e custos de produção elevados pelos preços dos grãos, entre outros fatores. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado somou R$10,79 bilhões nos últimos três meses do ano passado, alta de 111,4% na comparação anual. Em 2024, esse indicador atingiu cerca de R$39 bilhões, crescimento de 127,7% ante 2023. Em entrevista para discutir os resultados, o CEO global da JBS, Gilberto Tomazoni, destacou o desempenho do negócio de carne bovina nos EUA da empresa, que ainda enfrenta uma oferta de gado escassa e cara, pressionando as margens onde a empresa obtém a maior parte de sua receita. "O negócio da carne bovina dos EUA foi muito desafiador, foi mais desafiador do que em 2023 por conta da redução da oferta. Mesmo assim o resultado foi melhor do que 2023, o que mostra que conseguimos melhorar operacionalmente um negócio que estava abaixo do potencial", disse Tomazoni. O Ebitda dessa divisão foi de 647,1 milhões de reais no último trimestre de 2024, acima dos 488,5 milhões negativos no mesmo período de 2023. As margens ficaram em 1,7%, uma melhora em relação aos -1,6% do quarto trimestre de 2023, mostrou o relatório financeiro. O CEO citou ainda a Seara, que também tinha desempenho considerado abaixo do potencial, como tendo uma "recuperação impressionante". "Foi um grande 'turnaround' na Seara", destacou, ao falar sobre a unidade de processados, de frango e suínos no Brasil. A Seara registrou margens altas de dois dígitos nos últimos dois trimestres, com o Ebitda ajustado somando R$2,627 bilhões nos últimos três meses de 2024, um aumento de 292% em relação ao ano anterior. A Pilgrim’s teve o melhor ano da sua história, destacou Tomazoni, com Ebitda ajustado de R$3,8 bilhões. A JBS registrou receita líquida consolidada de R$116,7 bilhões no quarto trimestre, alta de 21% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior, enquanto no ano faturou R$417 bilhões, crescimento de 15% na mesma comparação. Com a melhora operacional e da disciplina financeira, a JBS afirmou que teve "forte geração de caixa livre". O fluxo de caixa das atividades operacionais foi de R$10,6 bilhões no quarto trimestre e de R$30,6 bilhões no ano passado. A empresa disse ainda ter, considerando US$3,4 bilhões disponíveis em linhas de crédito rotativas, disponibilidades totais de R$56,4 bilhões, suficientes para honrar todas as dívidas até 2032. No fechamento de 2024, a dívida líquida ficou em US$13,6 bilhões (R$84 bilhões) uma redução de aproximadamente US$1,7 bilhão quando comparado ao ano anterior. Dessa forma, a alavancagem em dólares encerrou em 1,89 vez, versus 4,42 vezes no final de 2023.

Reuters

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

BNDES aprova R$ 136 milhões para cooperativas do Paraná. Coamo receberá R$ 52,48 milhões em recursos do BNDES

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) aprovou financiamentos a projetos de armazenagem nos estados do Paraná, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais, que somam R$ 216,6 milhões. Os recursos são provenientes do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA), do Plano Safra 2024/25, e do Finem

 

São R$ 83,8 milhões para a Cooperativa Agroindustrial Consolata (Copacol) – sendo R$ 52,84 milhões em recursos PCA e R$ 31 milhões em Finem – e R$ 52,84 milhões em recursos PCA para a Coamo Agroindustrial Cooperativa. O apoio do BNDES corresponde à totalidade dos investimentos da Coamo na modernização e ampliação da estrutura de armazenagem de soja e milho das unidades de Barbosa Ferraz, Brasilândia do Sul, e Engenheiro Beltrão, no Centro-Oeste do Paraná. Além de expandir a capacidade de armazenamento, o projeto melhora o fluxo de recebimento e armazenagem da produção, aumentando a confiabilidade dos processos e a conservação dos grãos com qualidade inalterada, enquanto o produtor cooperado aguarda as melhores condições de comercialização. No total, a capacidade de armazenamento das três unidades deverá ser ampliada das atuais cerca de 123,6 mil toneladas de grãos para aproximadamente 183,6 mil. Durante a execução do projeto, serão criados 75 postos de trabalho temporários. Para a Copacol, o financiamento aprovado pelo banco, de R$ 83,8 milhões, representa 91,4% do investimento que a cooperativa fará em três unidades no Oeste do Paraná. A finalidade é ampliar a capacidade de armazenamento de grãos da unidade Melissa, em Cascavel, passando das atuais 23,5 mil toneladas para 58 mil toneladas de grãos. Serão construídos três silos armazenadores de 11,5 mil toneladas cada, juntamente com a instalação de linhas de carga e descarga, com capacidade de 200 toneladas por hora. “Os projetos estão alinhados às políticas públicas do governo do presidente Lula, pois atendem aos objetivos de fortalecer a produção agrícola brasileira, além de modernizar, reformar e construir novos armazéns, ampliando a capacidade de armazenamento e gestão de estoques para enfrentar sazonalidades”, salientou o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.

Gazeta do Povo

 

Governo remaneja R$ 4 bilhões para reforçar linhas equalizadas do Plano Safra 2024/25

Realocações vão fortalecer custeio de pequenos e médios produtores e programas como Moderfrota e o Pronaf Investimento. O Plano Safra 2024/25, anunciado com mais de R$ 476 bilhões em oferta de crédito para pequenos, médios e grandes produtores, tem R$ 133,6 bilhões em linhas com equalização

 

O Ministério da Fazenda remanejou nesta terça-feira (25/3) cerca de R$ 4 bilhões de limites equalizáveis entre linhas de custeio e investimentos de diversas instituições financeiras que operam os recursos do Plano Safra 2024/25. As realocações foram solicitadas pelos ministérios da Agricultura e do Desenvolvimento Agrário para fortalecer linhas com maior demanda na reta final desta temporada, como custeio de pequenos e médios produtores e programas específicos de investimentos, como Moderfrota e o Pronaf Investimento. O remanejamento não gera custo adicional ao Tesouro Nacional para a equalização dos financiamentos, ressaltou o subsecretário de Política Agrícola e Negócios Agroambientais do Ministério da Fazenda, Gilson Bittencourt. O Plano Safra 2024/25, anunciado com mais de R$ 476 bilhões em oferta de crédito para pequenos, médios e grandes produtores, tem R$ 133,6 bilhões em linhas com equalização. O valor permaneceu praticamente inalterado após as realocações, com acréscimo de R$ 4,8 milhões no saldo total em relação ao vigente desde dezembro, quando houve a primeira movimentação de limites. De julho de 2024 até o fim de fevereiro deste ano, já haviam sido aplicados mais de R$ 81 bilhões em financiamentos equalizados. Ao todo, foram remanejados R$ 4,1 bilhões entre as linhas e as instituições financeiras nesta terça-feira (25/3). Os valores remanejados foram indicados pelas próprias instituições financeiras, que estavam autorizadas a aplicar tais recursos desde julho de 2024, mas resolveram devolver os limites para não serem penalizadas. Com a devolução, o Ministério da Fazenda reforçou linhas sinalizadas pelos ministérios setoriais como prioritárias para o último trimestre da safra. No caso da agricultura empresarial, o Banco do Brasil recebeu reforço de R$ 1,2 bilhão. Os recursos poderão ser repassados aos produtores em financiamentos para comercialização (R$ 180 milhões), custeio do Pronamp (R$ 166,7 milhões), Inovagro (R$ 28,9 milhões), investimento do Pronamp (R$ 363 milhões), Moderagro (R$ 43,5 milhões), Procap-Agro (R$ 91 milhões), RenovAgro (R$ 322 milhões) e RenovAgro Recuperação de Pastagens (R$ 15,2 milhões). O BB também teve redução de R$ 500 milhões do Programa para Construção e Ampliação de Armazéns (PCA) e R$ 91 milhões do Prodecoop. Sobre o PCA, o recurso disponível não tem recebido demanda para financiamento. Ainda para médios e grandes produtores, o BNDES recebeu reforço de R$ 270 milhões para aplicar no Moderfrota, principal programa de financiamento de máquinas e equipamentos agrícolas, que já estava suspenso por conta do esgotamento de recursos em meio à temporada das feiras agropecuárias, que movimentam essas negociações. O Sicredi também recebeu R$ 162,2 milhões para o custeio dos médios produtores. Ambas as instituições não sofreram reduções nos limites equalizáveis de linhas para a agricultura empresarial. As reduções foram feitas em linhas do Badesul (R$ 25,6 milhões), Banco DLL (R$ 25 milhões), BB (R$ 591 milhões), Basa (R$ 649 milhões), BRB (R$ 10 milhões), BRDE (R$ 3,2 milhões), Banco CHN Industrial (R$ 20 milhões), Credisis (R$ 195 milhões), Cresol (R$ 73,9 milhões) e Desenbahia (R$ 10 milhões). Ao todo, as devoluções de limites na agricultura empresarial somaram R$ 1,6 bilhão. A realocação dos recursos rendeu praticamente o mesmo valor nas novas linhas. O Banco do Brasil terá mais R$ 2,4 bilhões de limites equalizáveis para liberar financiamentos subsidiados do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf)) até o fim de junho. Serão quase R$ 690 milhões para o custeio faixa 1, com juros de 3% ao ano, e R$ 1,1 bilhão para o custeio faixa 2, com juros de 6% ao ano. O BB terá também mais R$ 168,6 milhões para o Pronaf Investimento faixa 1, com juros de 3% ao ano, e R$ 455,8 milhões para o Pronaf Investimento faixa 2, com taxas de 6% ao ano. O banco também teve reduções de limites, de R$ 405 milhões, na linha investimentos faixa 3, cujas alíquotas são de 2,5% ao ano. O Banrisul teve reforço de R$ 100 milhões, sendo R$ 80 milhões para o custeio do Pronaf faixa 1 e R$ 20 milhões para o custeio faixa 2, com juros de 3% e 6% ao ano aos tomadores, respectivamente. Já na Credicoamo houve uma troca. A cooperativa de crédito teve redução de R$ 650 mil de limite equalizável na linha do Pronaf Investimento faixa 3, com juros de 2,5% ao ano, e acréscimo do mesmo valor no programa que financia a compra de tratores e colheitadeiras por agricultores familiares, com juros de 5% ao ano. As demais reduções de limites foram feitas no Banco DLL (R$ 36,3 milhões), BB (R$ 405 milhões), Banco John Deere (R$ 35 milhões), Basa (R$ 70 milhões), BNDES (R$ 1,35 bilhão), BRB (R$ 500 mil), Banco CNH Industrial (R$ 19,9 milhões), Credicoamo (R$ 650 mil), Cresol (R$ 201,4 milhões) e Sicredi (R$ 350,5 milhões). Ao todo, as devoluções de limites na agricultura empresarial somaram R$ 2,4 bilhões. A realocação dos recursos rendeu praticamente o mesmo valor nas novas linhas (R$ 2,53 bilhões).

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai ante real sob influência da ata do Copom e do exterior

O dólar interrompeu uma sequência de altas e encerrou a terça-feira em queda no Brasil, mas ainda acima dos R$5,70, com as cotações reagindo à divulgação da ata do último encontro do Copom e ao recuo da moeda norte-americana também no exterior.

 

O dólar à vista fechou em baixa de 0,78%, aos R$5,7081, após ter subido nas três sessões anteriores. No ano, a divisa dos EUA acumula queda de 7,62% ante o real. Às 17h06 na B3 o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,88%, aos R$5,7180. No início do dia o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central divulgou a ata do encontro da semana passada, quando o colegiado subiu a taxa Selic em 100 pontos-base, para 14,25% ao ano, sinalizando a intenção de promover novo aumento em maio -- desta vez de menor intensidade. No documento, o BC citou a elevada incerteza e reforçou que o ciclo de alta de juros não está encerrado. A ata pontuou ainda que “o cenário de convergência da inflação à meta torna-se mais desafiador com expectativas desancoradas para prazos mais longos e exige uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado”. Para profissionais ouvidos pela Reuters, a ata foi "hawkish" (dura com a inflação), o que contribuiu para a queda do dólar ante o real. “A ata pegou no câmbio, porque sugeriu continuidade da alta de juros e cortes da Selic não tão breves”, pontuou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “O mercado desmontou posições defensivas no dólar e houve fluxo de entrada de moeda”, acrescentou. Além do fator interno, o câmbio no Brasil era influenciado pela queda do dólar ante outras divisas no exterior. “O DXY (índice do dólar) não caiu tão expressivamente hoje, mas caiu. De certo modo, esperávamos um cenário bem pior lá fora, mas o dólar tem sofrido forte desvalorização”, comentou Victor Furtado, head de Alocação da W1 Capital. Durante a tarde a moeda norte-americana recuperou um pouco de força, para fechar pouco acima dos R$5,70. Às 17h21, o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,10%, a 104,200.

Reuters

 

Ibovespa fecha em alta, mas sem fôlego para sustentar patamar de 133 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta na terça-feira, mas distante da máxima da sessão, quando ultrapassou os 133 mil pontos pela primeira vez em quase seis meses, com Sabesp entre as maiores contribuições positivas, com avanço de mais de 3% após balanço e sinalização de economias de custo relevantes em 2025. 

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 0,57%, a 132.067,69 pontos, tendo alcançado 133.471,08 pontos na máxima e 131.325,36 pontos na mínima do dia. O volume financeiro no pregão somou R$19,7 bilhões. De acordo com o analista-chefe da Levante Inside Corp, Eduardo Rahal, as ações brasileiras têm sido favorecidas pela continuidade do fluxo positivo de recursos para mercados emergentes, "sinalizando uma possível inflexão na percepção de risco", com o Brasil sendo um dos principais beneficiários. Ele acrescentou que, no ano até o dia 21 de março, o saldo de capital externo está positivo em R$11,7 bilhões na bolsa paulista, "sinalizando uma possível inflexão na percepção de risco para ativos de países emergentes, com o Brasil como um dos principais beneficiários". Em 2025, o Ibovespa já acumula uma valorização de quase 10%. Na sessão, na máxima, se aproximou ainda mais do recorde intradia de 137.469,26 pontos, registrado no final de agosto de 2024. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) também ocupou as atenções, com o Banco Central afirmando que optou em indicar apenas a direção do próximo movimento "diante da elevada incerteza". O documento refere-se ao encontro da semana passada, quando a Selic foi elevada para 14,25%. "Embora a ata indique a possibilidade de uma nova elevação da taxa Selic, o documento sugere que futuros aumentos serão de menor magnitude, trazendo alívio aos investidores", disse o analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos. Na mesma direção, Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, destacou que o Copom traz alguns sinais sobre o fim do ciclo da alta de juros. "O mercado começa a entrar num consenso de uma Selic, de uma taxa terminal a 15%", acrescentou.

Reuters

 

Tebet diz ver crescimento abaixo de 3% em 2025 e espaço para cortes de juros no 2º semestre

A ministra do Planejamento, Simone Tebet, disse na terça-feira que o Brasil deve crescer abaixo de 3% neste ano, mas que superará as projeções atuais do próprio governo, acrescentando ainda que vê espaço para cortes na taxa de juros pelo Banco Central no segundo semestre de 2025.

 

"Ouso dizer que provavelmente não vamos chegar a um crescimento de 3%, mas vamos crescer acima das projeções que nós mesmo estamos fazendo", disse Tebet em entrevista ao programa "Bom dia, ministra", do CanalGov, apontando que o agronegócio deve impulsionar o Produto Interno Brasileiro (PIB) em 2025. Na semana passada, o Ministério da Fazenda manteve suas projeções de fevereiro de que o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro crescerá 2,3% neste ano e 2,5% em 2026. A ministra também avaliou que o patamar atual da inflação -- com taxa anual de 5,06% em fevereiro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -- é "muito alto", o que o governo não pode aceitar, defendendo a perseguição do centro da meta de 3%, mesmo que não seja possível ser atingida. Ela disse acreditar, por outro lado, que medidas recentes apresentadas pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, como o empréstimo consignado para trabalhadores formais e a ampliação da faixa de isenção do Imposto de Renda, não devem impactar a inflação ou a trajetória da taxa de juros. "Não vejo essas medidas que o presidente e a equipe econômica têm apresentado como algo que vai impactar a inflação... Não vejo as medidas do consignado e do Imposto de Renda tendo algum impacto para efeito de estimativa do Banco Central em relação aos juros", afirmou. Tebet defendeu ainda que, a depender do cenário externo e doméstico, há espaço para que o Banco Central possa começar a reduzir a taxa de juros a partir do segundo semestre deste ano. Em março, o Comitê de Política Monetária elevou a taxa Selic em 1 ponto percentual pela terceira reunião consecutiva, a 14,25% ao ano, sinalizando que deve realizar pelo menos mais um aumento de menor magnitude no próximo encontro, em maio. Na entrevista, a ministra reforçou que o governo tem o compromisso de cumprir a meta de déficit primário zero para este ano, apontando que somente a revisão de fraudes e erros em programas sociais deve ser suficiente para atingir o objetivo. Para 2026, no entanto, quando a meta fiscal do governo será de um superávit primário de 0,25% do PIB, Tebet afirmou que será preciso "colocar outros elementos na mesa", pedindo "ajustes fiscais robustos no futuro". Ela disse, ainda, que a questão das emendas parlamentares é um grande problema no país, defendendo uma rediscussão sobre o montante reservado ao Congresso no Orçamento. "Acho que houve um avanço em relação às emendas parlamentares com mais transparência e rastreabilidade... mas o montante é muito pesado e inviabiliza que muitas ações necessárias cheguem na ponta."

Reuters


Balança comercial brasileira tem superávit de US$ 1,11 bi na 3ª semana de março 

O valor é resultado de US$ 6,426 bilhões em exportações e US$ 5,313 bilhões em importações, no período 

 

A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 1,11 bilhão na terceira semana de março, informou a Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/Mdic), na segunda-feira (24). O valor é resultado de US$ 6,426 bilhões em exportações e US$ 5,313 bilhões em importações, no período. Em março, a balança acumula superávit de US$ 5,88 bilhões e, no ano, tem saldo positivo de US$ 7,81 bilhões. A média diária de exportações em março, até a terceira semana, avançou 16% para US$ 1,60 bilhão, quando comparada com igual período de 2024, e foi impulsionada pelos embarques da agropecuária (+28,4%) e indústria de transformação (+19,2%). As vendas da indústria extrativa, em contrapartida, caíram 4,2% no período.

Valor Econômico

 

Confiança do consumidor brasileiro volta a subir em março após três quedas seguidas, diz FGV

A confiança dos consumidores brasileiros voltou a subir em março, mesmo que de forma ligeira, interrompendo uma sequência de três quedas consecutivas, mostraram dados da Fundação Getulio Vargas divulgados na terça-feira.

 

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) da FGV teve no mês alta de 0,7 ponto, para 84,3 pontos. "Após três quedas seguidas, a alta moderada da confiança do consumidor, em março, reflete uma calibragem do indicador, que permanece na região pessimista. O resultado positivo no mês foi influenciado por uma melhora na avaliação da situação atual e registrada apenas pelos consumidores da maior faixa de renda", disse Anna Carolina Gouveia, economista da FGV IBRE, em nota. "Aos consumidores das demais faixas houve continuidade da piora da confiança, reforçando o desconforto existente, resultado da inflação de alimentos e da alta dos juros, que deteriora a situação financeira das famílias", completou. Os dados mostram que o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,6 ponto, para 81,0 pontos em março. Já o Índice de Expectativas (IE) teve variação positiva de 0,1 ponto, para 87,4 pontos em março. Os dois quesitos que avaliam o momento atual contribuíram para o avanço da confiança no mês -- situação econômica local atual, com alta de 0,8 ponto, para 91,2 pontos, e a situação financeira atual da família, que subiu 2,4 pontos, a 71,2 pontos. Entre os quesitos que avaliam perspectivas futuras, tiveram alta os indicadores de situação econômica local futura e de compras previstas de bens duráveis, de respectivamente 0,7 e 4,5 pontos, para 99,3 e 79,7 pontos.

Reuters

 

Crescem exportações agropecuárias para o México

Entre os produtos exportados, destacam-se as carnes

 

Em 2024, o Brasil exportou para o México produtos agropecuários no valor de US$ 2,92 bilhões, o que representa 1,78% do total das exportações brasileiras, de acordo com dados da Secex. Embora esse número seja relativamente baixo em comparação com outros destinos, como a China, que representa 30% da receita, o México tem mostrado um crescimento significativo nas últimas décadas. Em 2014, o país era responsável por apenas 0,56% das exportações do agronegócio brasileiro, o que representa um aumento de 218% até 2024.

Entre os produtos exportados, destacam-se as carnes, especialmente as bovinas, que registraram um aumento de 802,9% nas exportações de carne bovina in natura, somando 46 mil toneladas. As exportações de carne de frango também cresceram 23,3%, alcançando 211 mil toneladas, enquanto a carne suína in natura aumentou 51%, com 43 mil toneladas enviadas. Esses números indicam um potencial crescente nas exportações de carnes para o México, impulsionado, entre outros fatores, pelas tarifas impostas pelos Estados Unidos, um dos principais fornecedores desses produtos para o país. Outro produto que teve um aumento significativo nas exportações para o México foi o café verde, que cresceu 51% em relação ao ano anterior, somando 76 mil toneladas. Esse crescimento reflete a relevância do Brasil no mercado global de café, com os Estados Unidos também figurando como um importante parceiro comercial neste setor. Outros produtos como soja, milho, arroz e feijão e açúcar de cana também fazem parte da pauta de exportações para o México, embora com volumes menores. O crescimento contínuo das exportações agropecuárias brasileiras para o México indica a diversificação e a consolidação de novos mercados, o que representa uma oportunidade estratégica para o agronegócio brasileiro expandir sua presença na América Central, além de fortalecer o comércio com países que impõem tarifas mais competitivas.

Agrolink

 

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