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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 827 DE 24 DE MARÇO DE 2025

  • prcarne
  • 24 de mar.
  • 15 min de leitura

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 827 | 24 de março de 2025

                                  


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Boi gordo: arroba ganha firmeza nas praças brasileiras após longo viés negativo

Na sexta-feira (21/3) foi a vez do boi gordo “comum” subir mais um pouco nas praças paulistas, segundo dados apurados pela Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de seis dias

 

O animal sem padrão-exportação passou a ser negociado em São Paulo por R$ 1/@ a mais, agora cotado em R$ 313/@, no prazo, valor bruto, de acordo com o levantamento da Scot. Por sua vez, no mesmo mercado paulista, a vaca gorda vale R$ 280/@, a novilha gorda está cotada em R$ 295/@ e o boi china está apregoado em R$ 316/@. Nesta semana, de acordo com relatos das consultorias, a maioria das praças brasileiras registraram preços mais firmes para o boi gordo e para as outras categorias de abate, encerrando um longo período de viés de baixa no mercado pecuário. Porém, apesar da maior estabilidade nos preços, os negócios envolvendo boiadas gordas continuam lentos, o que tem dificultado a evolução das escalas de abate dos frigoríficos. Pelo levantamento da Agrifatto, na sexta-feira (21/3), as programações de abate das indústrias brasileiras ficaram em 7 dias úteis (média nacional), apresentando estabilidade em comparação ao quadro apresentado na sexta-feira da semana anterior (14/3). Seguindo a tendência da segunda quinzena do mês, diz a Agrifatto, o varejo continua enfrentando dificuldades para escoar a carne bovina, justificado pela população menos capitalizada. Entre as praças pecuárias, destaque para as regiões de Minas Gerais e Tocantins, que registraram 1 dia útil a mais nas suas programações na sexta-feira, em comparação com a sexta-feira do dia 14/3, com 8 e 7 dias de escalas programadas, respectivamente. Mato Grosso, por sua vez, apresentou um recuo de 1 dia útil sobre a sexta-feira de 14/3, encerrando o último dia desta semana com as programações atendendo 6 dias úteis. Pará e Rondônia apresentaram estabilidade, e fecharam a semana com 5 e 10 dias úteis de escalas programadas, respectivamente, na comparação com 14/3. Já as praças paulista e sul-mato-grossense apresentaram recuo de 1 dia útil sobre a sexta-feira anterior, se consolidando com 7 e 6 dias úteis de programações de abates, respectivamente.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Reposição: preços firmes, mas com negociações ainda lentas

Ao longo desta semana, o mercado de reposição esteve firme, mas ainda com poucas negociações, informa a médica veterinária Mariana Guimarães, analista da Scot Consultoria.

 

Na média de todos os Estados monitorados pela Scot, os machos anelorados destinados à reposição tiveram leve valorização de 0,4% nesta semana, na comparação com a semana anterior. Por sua vez, as fêmeas aneloradas subiram 0,3% frente à semana anterior, relata Mariana. Em São Paulo, o quadro foi de acréscimo na cotação de algumas das categorias de reposição, detalha a analista. “Vendedores tentam aumentar a pedida de preços, mas os, compradores ainda estão receosos com os investimentos frente aos desafios da atividade, como os preços dos insumos, a condição das pastagens e as taxas básicas de juros”, observa Mariana. Com isso, a liquidez das negociações na reposição segue menor, ressalta ela. Especialmente em São Paulo, na comparação das cotações dos machos anelorados, a cotação do bezerro de ano foi a única que teve queda semanal (-1%, com recuo de R$28,61 por cabeça). Por outro lado, diz Mariana, o bezerro de desmama subiu 2,8% nesta semana, em comparação com a anterior, enquanto o boi magro avançou 3,1% e o garrote teve alta de 0,6%. Para as fêmeas aneloradas, na mesma comparação, o cenário foi de alta em apenas uma categoria: a cotação da novilha subiu 0,5% ou R$ 14,13 por cabeça. No entanto, vaca boiadeira, a bezerra de ano e a bezerra de desmama registraram recuo semanal de 1%, 0,6% e 0,5%, respectivamente, com queda média de R$17,86 por cabeça, informa a analista da Scot. No comparativo mês a mês, o preço médio da reposição em São Paulo esteve 1,9% inferior, enquanto o valor do boi gordo registrou baixa de 2,8%. Dessa forma, relata Mariana, a relação de troca para os recriadores e invernistas está estável para a aquisição do boi magro na comparação com igual período de fevereiro/25. Para o garrote, o bezerro de ano e o bezerro de desmama, a relação de troca piorou 0,6%, 1,6% e 1,0%, respectivamente, de acordo com a Scot. Dessa forma, até 20/3, com a venda de um boi gordo de 19 arrobas na praça paulista, era possível comprar 1,41 boi magro, 1,69 garrote, 1,98 bezerro de ano e 2,30 bezerros de desmama. A terceira semana de março/25 foi marcada por um acréscimo de 0,6% no mercado do boi gordo nas praças pecuárias paulistas, após um período de 41 dias de preços trabalhando entre a estabilidade e a queda, informa Mariana. “Essa movimentação positiva poderá gerar ânimo aos recriadores e invernistas a se lançarem com mais afinco às compras de reposição”, acredita a analista. Porém, diz ela, é preciso ficar atento ao comportamento do clima. Em São Paulo, a irregularidade das chuvas na região Sudeste seguiu nesta semana. Até o final de março, relata Mariana, o Estado deverá registrar uma redução nas precipitações, estando abaixo da média histórica. “Esse cenário poderá impactar a condição de suporte das pastagens e, consequentemente, aumentar a disponibilidade de bovinos não-terminados no mercado, impactando as cotações no curto prazo”, afirma Mariana. Felipe Fabbri, também analista da Scot, faz estimativas de longo prazo para o setor de reposição: “Com o forte abate de bovinos, destaque às fêmeas, em 2023 e 2024, esperamos um mercado de reposição mais firme entre 2025 e 2026 – principalmente para os bovinos mais jovens”, aposta ele.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Sexta-feira com quedas nas cotações para o mercado de suínos

Desde o início de março arroba suína e da carcaça em São Paulo caiu cerca de 7%

 

A sexta-feira (21) termina para o mercado de suínos com as cotações ainda em queda. De acordo com a analista da Scot Consultoria, Juliana Pila, desde o início de março até o momento, o preço da arroba suína e da carcaça em São Paulo caiu cerca de 7%. Em contrapartida, o valor do milho na referência Campinas (SP) subiu 10% no mesmo período, fazendo com que o suinocultor esteja com o poder de compra deteriorado. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 160,00, enquanto a carcaça especial baixou 0,81%, fechando em R$ 12,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (20), o preço ficou estável apenas no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,06/kg. Houve queda de 0,24% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,33/kg, recuo de 0,37% no Paraná, atingindo R$ 8,07/kg, retração de 1,03% em Santa Catarina, custando R$ 7,70/kg, e de 1,65% em São Paulo, fechando em R$ 8,32/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Frango: Cotações sobem no PR e estáveis em SC

Os ligeiros avanços nos valores do frango registrados no início de março garantiram a sustentação da média da parcial deste mês.

 

Nesta segunda quinzena, o levantamento do Cepea mostra que os preços têm oscilado, devido ao enfraquecimento do consumo, à medida que o fim do mês se aproxima. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,70/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,25%, custando, em média, R$ 7,83/kg. No caso do animal vivo, o valor subiu 0,21% no Paraná, custando R$ 4,77/kg, enquanto em Santa Catarina, o preço ficou estável, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (20), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, valendo, respectivamente, R$ 8,44/kg e R$ 8,53/kg.

Cepea/Esalq

 

Frango/Cepea: Carne perde competitividade frente a substitutas

A competitividade da carne de frango frente às concorrentes suína e bovina tem reduzido em março

 

Segundo pesquisas do Cepea, enquanto os preços médios da proteína avícola apresentam leva alta em relação ao mês anterior, os das carnes substitutas estão em queda. Os ligeiros avanços nos valores do frango registrados no início de março garantiram a sustentação da média da parcial deste mês. Isso porque, nesta segunda quinzena, levantamento do Cepea mostra que os preços têm oscilado, devido ao enfraquecimento do consumo, à medida que o fim do mês se aproxima. Além disso, alguns agentes consultados pelo Centro de Pesquisas indicam que, como a demanda final está lenta, muitos vendedores entram com mais força no mercado, no intuito de evitar formação de estoques. 

Cepea

 

EMPRESAS

 

Castrolanda estima recorde na safra de verão

Produtividade de soja é a maior já registrada entre os cooperados. Cooperados da Castrolanda tiveram uma produtividade na soja de até 75 sacas por hectare 

A Castrolanda Cooperativa Agroindustrial está estimando uma safra recorde de grãos, no período 2024/25, com 547.842 toneladas de soja e milho colhidas. Segundo a cooperativa, a produtividade de soja nas áreas dos cooperados nos estados do Paraná e São Paulo deve girar em torno de 73 sacas a 75 sacas por hectare em uma área de 81.790 hectares. Até então, o maior pico de produtividade da oleaginosa na Castrolanda foi na safra de verão 2021/22, quando foram registradas 71 sacas por hectare. A colheita dos grãos deve seguir até meados de abril, mas antes mesmo do término do ciclo, os números da soja já superaram o resultado de 2023/24, quando a produtividade foi de 68 sacas por hectare em uma área plantada de 86 mil hectares. Já a maior produtividade do milho verão, até então, foi de 203 sacas por hectare em 2019/20. Para esta safra, a estimativa é chegar em aproximadamente 205 sacas a 208 sacas por hectare, em uma área plantada de 17 mil hectares. Segundo o supervisor técnico da Castrolanda, Herbet Krupnishi de Lima, o aumento da produtividade nesta safra se deve a condições climáticas favoráveis aliadas a um bom manejo no controle de pragas e à qualidade das sementes. "Estamos tendo uma qualidade muito boa tanto da soja quanto do milho. Este é um ano em que os bons resultados no campo evidenciam o valor da assistência técnica e o seu excelente custo-benefício", ressalta. Lima acrescenta que a informação precisa chegar na ponta e esse é o trabalho dos agrônomos da cooperativa, que fazem o vínculo entre a pesquisa da Fundação ABC e o produtor. O supervisor salienta que, nessa reta final da colheita, a soja passa por uma pressão muito forte de ferrugem asiática, uma das principais doenças que atinge a cultura no Brasil. "A nossa região é uma das últimas a plantar soja no estado do Paraná e a ferrugem se prolifera muito com o vento. As regiões vizinhas plantam mais cedo e reproduzem o fungo. Nós que ainda estamos com soja verde no campo acabamos sofrendo", explica. Por outro lado, o clima que é favorável para a ferrugem - com chuva e temperaturas mais altas -, também é benéfico para uma boa produção. “Quem conseguiu fazer um bom manejo, terá bons resultados. E nós já vemos isso nas primeiras áreas colhidas”, avalia. Com relação à safra recorde de milho, ele aponta para uma soma de fatores, principalmente o clima favorável e uma baixa pressão de pragas, como a cigarrinha, que teve baixa incidência nesta safra. A Castrolanda também revela que a alta produtividade no campo está impactando diretamente as unidades de armazenagem e recepção da cooperativa, no Paraná e São Paulo, distribuídas nas cidades de Castro, Itaberá, Piraí do Sul, Ponta Grossa e Ventania. Até meados de março, mais de 50% do volume de soja e milho tinham sido entregues. Porém, não foram registradas dificuldades na recepção dos grãos. “Está ocorrendo com normalidade. Toda a safra anterior foi comercializada e, com isso, iniciamos a safra com nossas unidades com estoque de passagem baixo. Isso favoreceu a estocagem e a garantia de armazenagem de toda a produção dos cooperados”, afirma o gerente de grãos da Castrolanda, Diógenes Julio Huzar Novakowiski. A Castrolanda investiu em 2024 na ampliação de armazenagem de suas unidades com a instalação de mais quatro silos – um na matriz em Castro e três em Ponta Grossa. Com isso, a capacidade passou de 480 mil para 500 mil toneladas de estática. “O aumento de produtividade gera um impacto bem considerável para os armazéns, tanto para a soja quanto para o milho, e isso requer um certo cuidado. Mas estamos prontos para garantir a recepção de toda produção até o término da colheita”, afirma Diógenes. Tatiane de Oliveira Bugallo, gerente executiva de Negócios Agrícolas da Castrolanda, considera que o planejamento é primordial para o recebimento dos grãos. “Para que tenhamos uma boa safra, nós precisamos de uma assistência técnica qualificada, sementes de qualidade, insumos corretos que ajudam na performance do campo para colher os frutos da produção e o pós-colheita, que garante a qualidade do produto comercializado”, reforça

Valor Econômico

 

Minerva emitirá até R$ 2,5 bilhões em CRAs

Títulos terão prazo de até dez anos. Operação da Minerva recebeu rating preliminar 'brAAA' da S&P Global

 

A Minerva vai emitir até R$ 2,5 bilhões em Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), sendo uma oferta de R$ 2 bilhões com possibilidade de lote adicional de até mais 25%. A emissão será feita em cinco séries, com prazo de até dez anos de vencimento. Em todas as séries, o pagamento de juros será semestral, e a amortização será paga ao fim do vencimento. A primeira série deverá ter remuneração de 104,5% do CDI e prazo de cinco anos. A segunda série deverá ter remuneração equivalente à taxa DI + 0,4% ou 15,7% ao ano, o que for maior, com prazo também de cinco anos. A terceira série terá um prazo maior, de sete anos, e taxa DI + 0,5% ao ano. A quarta série também terá taxa de sete anos, mas com remuneração prevista equivalente à taxa DI + 0,5% ou 15,7% ao ano, o que for maior. A quinta série da emissão terá prazo de dez anos, sendo que a amortização será paga nos três anos finais da operação. Os juros deverão ficar em taxa DI + 0,85% ou 15,9% ao ano, o que for maior. A proposta de emissão recebeu rating preliminar ‘brAAA’ da agência de classificação de risco S&P Global.

Valor Econômico

 

INTERNACIONAL

 

Carne bovina: Vendas externas da Argentina recuam fortemente

Segundo informa o Clarin, as remessas argentinas de carne bovina in natura caíram 26,1% nos dois primeiros meses deste ano, após um recorde em 2024, para 96,8 mil toneladas. Em receita, a retração em igual período comparativo foi de 4%, para US$ 474,5 milhões, em relação ao mesmo bimestre de 2024

“O negócio não é rentável com base nos preços e custos de produção atuais”, resumiu Daniel Urcia, presidente da Federação das Indústrias Regionais de Refrigeração da Argentina (Fifra), de acordo com o texto do Clarin. “Desde o ano passado, dizíamos que este seria um ano difícil porque a oferta de gado disponível estaria sujeita a uma retenção maior e, por outro lado, os preços dos bois tiveram uma recuperação significativa, tornando os custos em dólares da indústria exportadora os mais caros de todo o Mercosul”, acrescentou. O quilo do boi argentino custa US$ 5, enquanto no Uruguai vale US$ 4,60 e no Brasil, US$ 4, diz o jornal. Um dos frigoríficos argentinos que está sofrendo com a queda nas exportações de carne é o Logros, localizado em Córdoba, que suspendeu o segundo turno de abate e parou o processamento às sextas-feiras, relata a reportagem. Neste momento, o Frigorífico Logros está operando com 60% de sua capacidade anterior e já anunciou que vai demitir de 50 a 60 funcionários de um total de 530, informa o Clarín. Do lado de dentro da porteira, continua o jornal, estão os produtores, que seguem segurando seus rebanhos após as recentes secas e estão vendo uma forte recuperação nos preços. “Isso ficou evidente nos leilões realizados na Expoagro, que atraíram mais de 150.000 animais e tiveram um fluxo de vendas muito ativo em todas as categorias”, relatou a reportagem. A China é o principal destino das exportações de carne bovina in natura argentina, representando 65% dos volumes exportados nos dois primeiros meses de 2025.Em fevereiro/25, o preço médio de venda para o país asiático foi de cerca de US$ 4.200 por tonelada, marcando uma clara trajetória descendente em relação ao pico de US$ 5.900 atingido em maio de 2022, comparou o Clarin. Nesse sentido, diz o jornal, os frigoríficos argentinos tentam buscar nichos de mercado de carne premium e que paguem um preço mais alto pela carne, pois nos mercados mais baratos não conseguem competir com Uruguai ou Brasil. “Embora os preços em mercados com maior valor, como a Europa (Cota Hilton), tenham melhorado em relação ao final do ano passado, o preço do gado vivo também vem subindo, o que significa que esses novos preços não estão gerando lucro para os frigoríficos”, disse Daniel Urcia, da Fifra. Em relação aos mercados de “volume”, que são principalmente negócios com a China, os preços caíram consideravelmente, mais de 30% em comparação a 2022. Nos últimos anos, tem sido observada uma tendência persistente de queda nos preços nos principais destinos da carne bovina argentina. “A média de US$ 4.865 por tonelada obtida em fevereiro/25 está US$ 1.400 por tonelada abaixo das máximas registradas em abril de 2022″, comparou Urcia. Por isso, ele insistiu na eliminação definitiva dos direitos de exportação (retenções). Embora tenham sido eliminados para vacas, bois e novilhas ainda pagam 6,75%.

Portal DBO

 

GOVERNO

 

Brics, aviões e carne bovina são destaques em visita de Lula Ao Vietnã

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva visitará o Vietnã na próxima semana, levando consigo uma delegação empresarial que inclui executivos da fabricante de aviões Embraer e da gigante de alimentos JBS, que estão em negociações para possíveis acordos no país do sudeste asiático, disseram fontes

 

A segunda visita de Lula ao Vietnã como presidente ocorrerá quando o Vietnã, sob pressão do governo Trump para reduzir seu grande superávit comercial, promete aumentar as importações dos Estados Unidos, incluindo produtos agrícolas como soja, da qual o Brasil é um dos principais exportadores para o país. Lula viajará ao Vietnã entre 27 e 29 de março, depois de visitar o Japão, de acordo com o governo brasileiro. Lula deve convidar o Vietnã para participar de uma cúpula do Brics no Brasil em julho, disse uma autoridade brasileira, observando que o Vietnã foi convidado no ano passado para se tornar parceiro do Brics, mas até agora não tomou uma posição oficial sobre o assunto. O Ministério das Relações Exteriores do Vietnã não respondeu a um pedido de comentário. A embaixada do Brasil no Vietnã não quis comentar. Os dois países devem chegar a um acordo sobre um plano de ação em defesa, agricultura e energia, o que poderia impulsionar a cooperação em etanol, um combustível do qual o Brasil é um grande produtor global, afirmou a autoridade brasileira. O Brasil também quer aumentar as exportações para o Vietnã e está pedindo a Hanói que autorize as importações de carne bovina, disse a autoridade, confirmando relatos anteriores da mídia estatal vietnamita. A abertura do mercado vietnamita para a carne bovina brasileira é uma pré-condição para um investimento que a gigante brasileira de alimentos JBS está considerando fazer no Vietnã, disseram à Reuters três pessoas informadas sobre as conversas, incluindo a autoridade brasileira. A empresa está estudando a construção de um centro de processamento de carne no norte do Vietnã, sua primeira fábrica na Ásia, com um possível investimento de dezenas de milhões de dólares, segundo as três fontes, que não quiseram se identificar porque a informação não é pública.

FORBES

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Após pedido do Sistema FAEP, Adapar e Seab também manifestam preocupação com galinheiros comunitários

Em ofício enviado a Itaipu, órgãos destacam os riscos sanitários para o Paraná, reconhecido internacionalmente como área livre de febre aftosa sem vacinação

 

Em ofício enviado à Itaipu Binacional e ao Sistema FAEP, a Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar) e a Secretaria Estadual de Agricultura e Abastecimento (Seab) também manifestaram preocupação em relação à instalação de 64 galinheiros comunitários na região Oeste e no litoral do Estado. O projeto é uma ação da Fundação Luterana de Diaconia (FLD) em parceria com a Itaipu Binacional. O documento encaminhado pelas autoridades estaduais é uma resposta a uma demanda do Sistema FAEP, que pediu providências em relação aos riscos que estas criações de subsistência apresentavam para a sanidade animal do Paraná. O Estado comporta a maior avicultura comercial do Brasil, respondendo por 30% da produção nacional e 40% das exportações de carne de frango. “O Paraná trabalhou por décadas para atingir o status sanitário de área livre de febre aftosa sem vacinação. Fomos o segundo Estado brasileiro a conquistar o reconhecimento internacional e agora vemos uma atividade bilionária, que gera emprego, renda e desenvolvimento, ser ameaçada pelo incentivo de criações sem controle sanitário”, alerta o presidente interino do Sistema FAEP, Ágide Eduardo Meneguette. O ofício encaminhado à Itaipu recomenda que a empresa “reavalie a estratégia de apoio à criação de aves nas regiões citadas e considere medidas adicionais de segurança sanitária”. A preocupação dos órgãos estaduais se refere à introdução de galinhas domésticas no Oeste, principal região produtora de aves do Paraná, o que poderia aumentar consideravelmente os riscos sanitários, facilitando a transmissão do vírus da Influenza Aviária das aves silvestres para os plantéis domésticos.

FAEP

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fechou sexta-feira em alta com exterior, mas tem 3ª semana seguida de queda

O dólar fechou a sexta-feira em alta no Brasil, pelo segundo dia consecutivo, acompanhando o avanço da moeda norte-americana no exterior, mas ainda assim encerrando a semana com queda acumulada ante o real

 

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,69%, aos R$5,7156. Na semana, porém, a divisa acumulou baixa de 0,51%, na terceira queda semanal consecutiva. Às 17h04 na B3 o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- subia 0,71%, aos R$5,7290. Em meio à agenda esvaziada no Brasil, os investidores se voltaram na sexta-feira para o exterior, onde o dia foi marcado pelo avanço do dólar ante a maioria das demais divisas. Por trás do movimento estava a realização de lucros de alguns agentes, após os recuos recentes do dólar, e a cautela antes da chegada de abril, quando os EUA prometem iniciar a cobrança de tarifas comerciais recíprocas sobre produtos de diversos países. No Brasil, assim como na véspera, o dólar acompanhou o sinal positivo vindo do exterior e voltou a oscilar acima dos R$5,70. Após registrar a mínima de R$5,6807 (+0,08%) às 9h03, pouco depois da abertura, o dólar à vista atingiu a máxima de R$5,7352 (+1,04%) às 12h09. A sessão era de liquidez reduzida, o que contribuía para movimentos mais amplos. Durante a tarde o dólar perdeu um pouco de força, ainda que tenha se mantido acima dos R$5,70. O resultado acumulado da semana, porém, foi de nova queda. “Na virada do ano, ninguém imaginava que teríamos um primeiro trimestre tão forte”, disse Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, em mensagem a clientes, citando o enfraquecimento recente do dólar ao redor do mundo. “O DXY (índice do dólar) veio daquele pico de 110, para 103, numa desvalorização forte do dólar, uma reversão do ‘Trump trade’, que sem dúvida ajuda o Brasil e todos os emergentes”, avaliou. No ano, o dólar acumula baixa de 7,50% ante o real.

Reuters

 

Ibovespa tem alta discreta em dia de vencimento de opções com cena corporativa em foco

O Ibovespa fechou com uma alta discreta nesta sexta-feira, rondando os 132 mil pontos, em pregão marcado por vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista e bateria de resultados corporativos, incluindo os números de Brava Energia, Cemig e Hypera

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação positiva de 0,18%, a 132.190,64 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 131.776,39 pontos na mínima e 132.588,02 pontos na máxima do dia. Na semana, acumulou ganho de 2,51%. O volume financeiro na sexta-feira somava R$22,55 bilhões de reais antes dos ajustes finais.

Reuters

 

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