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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 824 DE 19 DE MARÇO DE 2025

  • prcarne
  • 19 de mar.
  • 21 min de leitura

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 824 | 19 de março de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 


Boi gordo: mercado com preços estáveis na maioria das praças brasileiras

“Embora ainda acima da média histórica, a oferta de fêmeas recuou de forma expressiva nos últimos dias”, ressaltou a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Pelos dados apurados pela Agrifatto, na terça-feira (18/3), o boi gordo “comum” seguiu valendo R$ 300/@ no Estado de São Paulo, enquanto o boi-China foi negociado por R$ 310/@. Porém, a consultoria apurou valorização na arroba em 9 das 17 praças acompanhadas – em GO, MG, MS, MT, PA, PR, RO e TO. As demais mantiveram os preços estáveis – AC, AL, BA, ES, MA, RJ, RS, SC e SP. Pelos dados levantados pela Scot Consultoria, o boi gordo “comum” de São Paulo está cotado em R$ 310/@, a vaca gorda em R$ 280/@, a novilha gorda em R$ 295/@ e o “boi-China” em R$ 313/@ (todos os preços são brutos e com prazo). No mercado futuro, a segunda-feira (17/3) foi marcada por um desempenho positivo na maioria dos contratos do boi gordo listados na B3, informa a Agrifatto. O destaque ficou para o vencimento de junho/25, que encerrou o pregão cotado a R$ 314,35/@, um avanço de 1,14% em relação ao dia anterior. Na capital paulista, informa a Agrifatto, as vendas no varejo e as distribuições no atacado perderam ainda mais ritmo neste início de semana. Esse cenário se reflete na baixa demanda por reposição de estoque no varejo”, dizem os analistas da Agrifatto. Segundo a Agrifatto, com o mercado estagnado e os distribuidores já abastecidos até sexta-feira (21/3), a demanda pela carne bovina permanece praticamente inexistente. “O único item que ainda apresenta alguma procura é o dianteiro”, diz a consultoria. cotações do boi gordo da terça-feira (18/3), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abates de oito sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de sete dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de sete seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de cinco dias; Pará — O “boi comum” vale R$295,00 a arroba. O “boi China”, R$305,00. Média de R$300,00. Vaca a R$260,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de quatro dias; Goiás — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$265,00 a arroba. Vaca a R$245,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de oito dias;

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Paraná terá banco de antígenos para fabricar vacinas contra febre aftosa

Cooperação tecnológica foi firmada entre o Tecpar e a empresa argentina Biogénesis Bagó. Assinatura do acordo entre a Tecpar e a Biogénesis Bagó em Curitiba (PR).

 

O Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar) e a empresa argentina Biogénesis Bagó farão uma cooperação tecnológica para a transferência e internalização de tecnologia voltada à criação de um banco nacional de antígenos e vacinas contra febre aftosa. O acordo foi assinado nesta terça-feira (18/3) em Curitiba (PR). O objetivo do banco é viabilizar um estoque estratégico de insumos para a rápida formulação de uma vacina para enfrentamento de eventuais casos de surto localizado. O investimento para a implantação do projeto deve girar entre R$ 25 milhões a R$ 30 milhões, com recursos oriundos de fontes como Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e do Fundo Paraná, por meio do Tecpar, segundo o diretor-presidente do instituto, Celso Kloss. "A existência de um banco de vacinas do Brasil é estratégica, principalmente para que se possa garantir agilidade na resposta no caso de um episódio da doença", ressalta Kloss. O presidente do Tecpar lembra que, atualmente, o Brasil é um país livre de febre aftosa sem vacinação animal e espera receber, ainda no primeiro semestre deste ano, o reconhecimento do status sanitário pela Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA). A projeção é que a estrutura possa atender, eventualmente, outros países da América Latina. "O banco regional ainda é um projeto, mas está sendo discutido", afirma Marcelo Bulman, gerente nacional da Biogénesis Bagó. Bulman reforça que ter um banco de antígenos, além de ser um dos pré-requisitos para a obtenção do certificado internacional, representa um importante passo para garantir a segurança sanitária do país. “A Biogénesis Bagó é responsável pelo banco de antígenos da Argentina desde 2000, dos EUA e Canadá desde 2006, além de países como Taiwan e Coreia do Sul. No Brasil, unimos a nossa experiência global com toda a expertise do Tecpar em saúde animal para que o País esteja seguro para qualquer emergência sanitária”, destaca. O Tecpar é hoje o único fornecedor da vacina antirrábica veterinária ao Ministério da Saúde e está construindo um laboratório de Pesquisa e Produção de Insumos para Diagnósticos Veterinários, para produção de insumos para o diagnóstico da brucelose, tuberculose e leucose bovina.

Globo Rural

 

Estados que lideraram os abates de bovinos, suínos e frango no Brasil em 2024

Desempenho da pecuária brasileira atingiu níveis recordes em 2024. Líder em bovinos no país, Mato Grosso respondeu por pouco mais de um quinto (22%) do aumento de abates em 2024

 

Os abates de bovinos, suínos e frangos no Brasil atingiram níveis recordes em 2024, informou na terça-feira (18/3) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Para atingir estes resultados, alguns Estados mostraram desempenhos muito superiores aos demais. Veja abaixo as Unidades da Federação que lideraram os abates no ano passado. Líder no abate de bovinos no país, Mato Grosso respondeu por pouco mais de um quinto (22%) do aumento de 5,1 milhões de cabeças abatidas no Brasil em 2024, de acordo com o IBGE. O Brasil atingiu recorde de 39,27 milhões de cabeças de abates de bovinos em 2024, com crescimento de 15,2% em relação a 2023. Isso significou 5,173 milhões de bovinos a mais. Desse total, 1,14 milhão veio de Mato Grosso. Em 2024, o Estado do Centro-Oeste reforçou sua liderança no abate de bovinos no país, com 18,1% do total. Goiás (10,2%) e São Paulo (10,2%) dividem a segunda posição no ranking. Houve aumento no abate de bovinos em 26 das 27 unidades da federação. Além de Mato Grosso, outros Estados com aumento expressivo foram Minas Gerais (+670,26 mil cabeças), São Paulo (+558,61 mil cabeças), Pará (+551,44 mil cabeças), Goiás (+472,65 mil cabeças) e Mato Grosso do Sul (+456,87 mil cabeças). O único Estado com queda no abate de bovinos foi o Rio Grande do Sul, com 153,5 mil cabeças a menos, após a tragédia das enchentes. O recorde no abate de bovinos em 2024 foi marcado por aumento de 19% no abate de fêmeas na comparação com 2023, o terceiro ano seguido de alta. O cenário também foi de expansão da demanda externa, com exportações recordes de carne bovina in natura (2,55 milhões de toneladas), registradas pela série histórica da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). No quarto trimestre de 2024, foram abatidas 9,56 milhões de cabeças de bovinos, 4,4% a mais que no quarto trimestre de 2023 e queda de 7,9% em relação ao terceiro trimestre. As exportações impulsionaram a atividade, crescendo cerca de 20,3%, e atingiram recordes no período (700,92 mil toneladas no último trimestre em 2024, acima das 582,57 mil toneladas no mesmo trimestre em 2023).

Globo Rural

 

CARNES

 

Após recordes, abates de frango e suíno devem crescer e de bovinos cair em 2025

Ano deve consolidar a inversão de ciclo pecuário, afirmam analistas. Em 2024, o abate de bovinos no Brasil cresceu 15,2%, totalizando 39,27 milhões de cabeças 

 

Um ritmo de abate de fêmeas menos intenso que o do ano passado, dando sinais da virada no ciclo pecuário para baixa oferta, deve fazer com que os abates de bovinos caiam em 2025. Já para frango e suínos, analistas ouvidos pelo Valor projetam novos recordes nos abates, puxados pela demanda cada vez mais firme, principalmente no mercado internacional. Em 2024, o abate de bovinos no Brasil cresceu 15,2%, totalizando 39,27 milhões de cabeças, um aumento de 5,17 milhões em relação a 2023, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça-feira (18/3). Esse é o maior volume registrado na série histórica da pesquisa, superando o recorde anterior de 2013, quando foram abatidas 34,41 milhões de cabeças. “Para 2025, projetamos um total de 38,79 milhões de cabeças abatidas, um volume menor do que em 2024, já que o ritmo de descarte de fêmeas deve ser menos intenso ao longo do ano”, estima a diretora da consultoria Agrifatto, Lygia Pimentel, citando possível recuo de 1,22% nos abates. Em uma visão mais conservadora, Fernando Iglesias, da consultoria Safras & Mercado, acredita que os abates de bovinos podem cair 5% neste ano. “Basicamente, é um ano que deve consolidar a inversão de ciclo pecuário e a exportação de carne bovina também está muito agressiva”, afirmou o especialista. Ainda assim, Iglesias disse que o volume de gado que será enviado para o gancho tem potencial para ser o segundo maior da história, perdendo apenas para o recorde de 2024. Já os abates de bovinos e frangos, que também atingiram patamares recordes no ano passado, devem ter novas máximas históricas neste ano. De acordo com o IBGE, o volume de bovinos abatidos foi de 57,86 milhões de cabeças, um crescimento de 1,2% em comparação com 2023. O abate de frangos, por sua vez, chegou a 6,46 bilhões de cabeças, alta de 2,7% na mesma base de comparação. “No caso de aves e bovinos, o grande impulsionador do crescimento nos abates foi a demanda externa aquecida, com a abertura de novos mercados e o aumento das importações por países estratégicos”, disse Pimentel. No setor avícola, esse avanço nos abates ainda reflete o aumento dos casos de gripe aviária (H5N1) em alguns países, que levou à interrupção de suas exportações, além da necessidade de garantir o abastecimento tanto do mercado interno quanto dos destinos atendidos. Com isso, uma demanda adicional foi direcionada ao Brasil. No setor de bovinos, a diretora da Agrifatto destaca o caso de Filipinas, que enfrenta um grave surto de peste suína africana e ampliou em 104% suas compras de carne suína in natura do Brasil no acumulado de 2024, em comparação a 2023. “Além disso, a demanda interna seguiu firme, com consumidores priorizando proteínas mais acessíveis diante do cenário econômico”, completou. Para 2025, a expectativa da consultoria é de um novo crescimento nos abates dessas proteínas de frango e bovinos. Para bovinos, a expectativa da Agrifatto é de 59,29 milhões de cabeças abatidas, um aumento de 2,6% em relação ao consolidado de 2024. Nas aves, a projeção é de 6,53 bilhões de cabeças, um incremento de 1,30% frente ao ano anterior. “O principal fator que deve continuar impulsionando esses abates é o mercado externo, com exportações de bovinos projetadas para crescer 8,2% e de aves 4,5% em 2025”, comentou a especialista. Iglesias, da Safras & Mercado, concorda que o Brasil está muito bem-posicionado nas exportações e deve bater novos recordes de embarques em 2025. Há também uma demanda interna que deve se direcionar para a carne de frango e suíno, em detrimento da carne bovina, que tende a ficar mais cara com a queda na produção. “Mas em aves e suínos, nós vamos ver um crescimento de produção do Brasil nessa temporada. O posicionamento do Brasil no mercado global vai permitindo, sim, que o país amplie seu abate, sua produção de carne”, enfatiza o analista. Ele ressalta ainda que os frigoríficos têm feito investimentos nos últimos tempos para dar suporte a esta produção e demanda adicionais.

Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Quedas nos preços dos suínos se aprofundam na terça-feira (18), com baixa de 4,15% para o vivo em SC

O mercado de suínos teve quedas mais profundas nas cotações na terça-feira (18). De acordo com levantamentos do Cepea, após atingirem as máximas nominais para um mês de fevereiro, os preços do suíno vivo e da carne têm acumulado queda nesta primeira quinzena de março. 

 

Pesquisadores da entidade explicam que a pressão vem do fato de compradores terem reduzido a aquisição de novos lotes de animais, devido à baixa liquidez nas vendas da carne. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo cedeu 2,44%, com preço médio de R$ 160,00, enquanto a carcaça especial ficou baixou 0,80%, fechando em R$ 12,40/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (17), houve queda de R$ 1,63% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,45/kg, baixa de 0,48% no Paraná, custando R$ 8,25/kg, recuo de 0,72% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,25/kg, desvalorização de 4,15% em Santa Catarina, atingindo R$ 7,86/kg, e de 1,27% em São Paulo, fechando em R$ 8,57/kg. 

Cepea/Esalq

 

ABATE DE SUÍNOS

Segundo Estado com maior participação no abate de suínos no país, o Paraná respondeu por 41,1% do aumento registrado no Brasil em 2024, mostram os resultados divulgados pelo IBGE

 

O abate de suínos no Brasil cresceu 1,2% em 2024, na comparação com o ano anterior, para 57,86 milhões de cabeças, e atingiu novo recorde. A diferença foi de 684,24 mil cabeças. Desse total, o Paraná respondeu por 281,36 mil toneladas, ou 41,1% do total. Das 25 unidades da federação que participam da pesquisa, 14 registraram expansão no abate de suínos em 2024. Além do Paraná, outros aumentos expressivos foram em Rio Grande do Sul (+189,56 mil cabeças), Minas Gerais (+149,62 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+64,29 mil cabeças), São Paulo (+50,87 mil cabeças) e Goiás (+5,51 mil cabeças). Por outro lado, ocorreram quedas mais intensas em Mato Grosso (-24,35 mil cabeças) e em Santa Catarina (-14,18 mil cabeças). Apesar do recuo, Santa Catarina se manteve na liderança do abate de suínos em 2024, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%). Nos resultados mensais, o maior destaque foi o mês de abril, que registrou alta de 666,86 mil cabeças de suínos. Outros aumentos foram nos meses de janeiro, fevereiro, julho, setembro e outubro. O ano de 2024 foi de recorde também nas exportações de carne suína in natura. No quarto trimestre de 2024, o abate de suínos somou 14,28 milhões de cabeças, aumento de 0,9% ante igual período de 2023 e queda de 4,6% frente ao terceiro trimestre de 2024. Este foi o melhor resultado para um quarto trimestre da série histórica da pesquisa, iniciada em 1997.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Mercado do frango com cotações predominantemente estáveis na terça-feira (18)

Segundo análise do Cepea, os preços da carne de frango encerram esta primeira quinzena de março em alta na maioria das regiões acompanhadas. 

A análise do Cepea aponta que a tradicional aumento da demanda no início do mês, impulsionado pelo maior poder de compra de parte da população devido ao recebimento dos salários, elevou os valores da proteína. Ainda conforme agentes do setor consultados pelo Cepea, as vendas vêm apresentando gradativa melhora após o recesso de Carnaval. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,63%, custando, em média, R$ 7,93/kg. No caso do animal vivo, o valor não mudou no Paraná, custando R$ 4,76/kg, assim como em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (17), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando, respectivamente, R$ 8,47/kg e R$ 8,55/kg. 

Cepea/Esalq

 

ABATE DE FRANGOS

No Brasil, o aumento no abate de frangos foi de 2,7% em 2024

 

Paraná, Santa Catarina e São Paulo responderam por 84,2% do aumento no abate de frangos no país em 2024, que atingiu recorde de 6,46 bilhões de aves, conforme o IBGE. No Brasil, o aumento no abate de frangos foi de 2,7% em 2024, na comparação com o ano anterior, ou 172,73 milhões de aves. Desse total, 145,41 milhões de aves – ou 84,2% – vieram de Paraná (+53,28 milhões), Santa Catarina (+51,92 milhões) e São Paulo (+40,21 milhões). Com o desempenho de 2024, Paraná se manteve na liderança nacional no abate de frangos, com 34,2% de participação nacional, seguido por Santa Catarina (13,8%) e Rio Grande do Sul (11,4%). Além de Paraná, Santa Catarina e São Paulo, outros aumentos expressivos foram em Mato Grosso (+20,13 milhões), Minas Gerais (+13,84 milhões), Goiás (+12,60 milhões), Mato Grosso do Sul (+7,17 milhões), Pernambuco (+6,11 milhões) e Bahia (+2,33 milhões). O Rio Grande do Sul, no entanto, registrou queda de 49,91 milhões de aves, número afetado pelas enchentes no Estado.

Globo Rural

 

EMPRESAS

 

Lactalis investirá R$ 313 milhões para ampliar produção de lácteos no Paraná

Serão instaladas novas linhas produtivas em Londrina e Carambeí. Lactalis possui três unidades no Estado, com 1,5 mil colaboradores e captação de 600 milhões de litros de leite ao ano

 

A Lactalis, empresa líder na captação de leite no Brasil, anunciou nesta terça-feira (18/3) investimento de R$ 313 milhões na ampliação das suas operações no Paraná. Atualmente, a companhia possui três unidades no Estado, com 1,5 mil colaboradores e captação de 600 milhões de litros de leite ao ano. Em nota, a Lactalis informou que o projeto será formalizado após a assinatura de dois protocolos entre a Lactalis Brasil e o governo do Paraná para incentivo fiscal à empresa. Segundo o governo paranaense, os incentivos incluem parcelamento do ICMS incremental, diferimento do ICMS nas operações de energia elétrica (Copel) e gás natural (Compagas), além da possibilidade de transferência de créditos próprios de ICMS para aquisição de ativos. O investimento visa a instalação de uma nova linha de leite UHT em Londrina e o aumento da produção de iogurtes, leite fermentado, bebidas lácteas, sobremesas e creme de queijo na unidade de Carambeí. Atualmente, a fábrica gera 830 empregos diretos no município. Em Londrina são 280 colaboradores e outros 36 em Pato Branco. “Ampliar a produção no Paraná é fortalecer o elo entre a Lactalis e o Estado, é valorizar a produção e o leite paranaense, levando os produtos fabricados aqui para todo o Brasil e demais países da América do Sul” informou o diretor presidente da companhia, Roosevelt Junior. O Paraná e reconhecido por ter a segunda maior bacia leiteira do Brasil, com 15,4% de participação, atrás apenas de Minas Gerais, com 24,9%. Em 2024, foram 3,9 bilhões de litros de leite captados, segundo dados divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Paraná lidera crescimento na produção de frangos e suínos no Brasil, diz Ibge

O Paraná liderou o crescimento nacional da produção de frangos e suínos no ano passado, de acordo com as Estatísticas da Produção Pecuária de 2024, divulgadas na terça-feira (18) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (Ibge). O Estado produziu 53,3 milhões de frangos e 281,4 mil cabeças de suínos a mais em 2024 em relação a 2023, além de acumular altas também na produção bovina, de ovos e de leite.

 

Na avicultura, o Estado se mantém como líder absoluto, sendo responsável por 34,2% da produção de frango no País. O setor teve um crescimento de 2,47% no abate em relação ao ano anterior, somando mais de 2,2 bilhões de aves produzidas no ano passado no Paraná, superando o recorde de 2023, quando esse número chegou 2,15 bilhões de unidades. Em todo o País, o abate de frangos alcançou 6,46 bilhões de cabeças em 2024, um incremento de 2,7% em relação a 2023, representando um novo recorde na série histórica. Foram abatidas 172,73 milhões de cabeças de frangos a mais em 2024 em relação ao ano anterior, com aumentos em 19 das 25 unidades da federação que participam da pesquisa. A região Sul concentra a maior parte da produção avícola, com Santa Catarina respondendo por 13,8% e o Rio Grande do Sul por 11,4% no número de frangos abatidos no ano passado. Depois do Paraná (+53,28 milhões de cabeças), os maiores crescimentos aconteceram em Santa Catarina (+51,92 milhões), São Paulo (+40,21 milhões), Mato Grosso (+20,13 milhões), Minas Gerais (+13,84 milhões) e Goiás (+12,60 milhões). Já na suinocultura, o Paraná diminuiu a diferença com Santa Catarina e se manteve com a segunda maior produção. Enquanto o Paraná teve um aumento de 2,32% em relação ao ano anterior, totalizando 12,4 milhões de porcos abatidos em 2024, o estado vizinho teve queda de 0,08% nos abates, com 16,6 milhões de cabeças de suínos abatidas. O Brasil registrou novo recorde na série histórica no abate de suínos, com 57,86 milhões de cabeças abatidas no ano passado, 684,24 mil a mais em relação ao ano anterior. Houve aumentos no abate em 14 das 25 unidades da federação participantes da pesquisa. Santa Catarina manteve a liderança no abate de suínos em 2024, com 29,1% do abate nacional, seguido por Paraná (21,5%) e Rio Grande do Sul (17,1%). Depois do Paraná (+281,36 mil cabeças), os principais saltos na produção ocorreram no Rio Grande do Sul (+189,56 mil), Minas Gerais (+149,62 mil), Mato Grosso do Sul (+64,29 mil), São Paulo (+50,87 mil) e Goiás (+5,51 mil). O Estado também bateu recorde na produção bovina, com o abate de 1,4 milhão de cabeças de gado no ano passado, 143,3 mil a mais que no ano anterior. No Brasil, o abate de bovinos registrou alta de 15,2% em 2024 e chegou a 39,27 milhões de cabeças abatidas, 5,17 milhões de cabeças a mais do que em 2023, maior resultado obtido na série histórica da pesquisa. O Paraná segue no top 10 entre os principais produtores. Além da carne, o Paraná está no pódio na produção de ovos e leite no Brasil, com recorde em ambos os seguimentos. Foram 459,1 milhões de dúzias de ovos produzidas em 2024 no Estado, que é o segundo maior produtor nacional (9,8% de participação), atrás apenas de São Paulo. Isso representa 24 milhões de dúzias a mais que no ano anterior. A produção nacional de ovos de galinha, em 2024, foi de 4,67 bilhões de dúzias, um aumento de 10% em relação ao ano anterior. O total da produção anual é um recorde na série histórica da pesquisa. O Paraná também se mantém na segunda posição na produção leiteira (15,4% de participação), atrás apenas de Minas Gerais, com 3,4 bilhões de litros produzidos para a indústria no ano passado, 257,6 milhões de litros a mais que em 2023. Foi a segunda maior variação do País, atrás de Minas Gerais (441,07 milhões de litros) e na frente de Santa Catarina (93,42 milhões de litros). Em 2024, os laticínios captaram 25,38 bilhões de litros em todo o País, um acréscimo de 3,1% sobre a quantidade registrada em 2023.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai pela 6ª sessão no Brasil e atinge menor valor desde outubro

O dólar emplacou a sexta sessão consecutiva de queda no Brasil, encerrando a terça-feira no menor valor desde outubro do ano passado, em meio ao fluxo de entrada de recursos no país e à perda de força da moeda norte-americana no exterior à tarde

 

Em mais uma sessão de forma geral positiva para os ativos brasileiros, o dólar à vista fechou em baixa de 0,19%, aos R$5,6755, menor cotação desde 24 de outubro, quando encerrou em R$5,6635. Nas últimas seis sessões, o dólar acumulou baixa de 3,06%. No ano o dólar acumula queda de 8,15%. Às 17h21 na B3 o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,31%, aos R$5,6880. Após abrir em alta, acompanhando até então o viés positivo para a moeda norte-americana no exterior, o dólar foi perdendo força gradativamente ante o real, com profissionais citando um movimento de entrada de recursos país. “Tivemos fluxo de exportador e de investidor estrangeiro”, comentou durante a tarde o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik. “Nos últimos dias temos tido fluxo especulativo vindo para o Brasil, porque o diferencial de juros aqui está alto, o que atrai investidores”, acrescentou, lembrando que na quarta-feira o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central deve anunciar nova elevação da taxa básica Selic, hoje em 13,25% ao ano. À tarde a moeda norte-americana também se enfraqueceu no exterior, o que fez o dólar renovar mínimas no Brasil. Após marcar a máxima de R$5,7153 (+0,51%) às 9h01, na abertura da sessão, o dólar à vista atingiu a mínima de R$5,6558 (-0,53%) às 13h20. Como em sessões anteriores, o fortalecimento do real ante o dólar esteve em sintonia com a alta do Ibovespa e a queda das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros). A nova queda do dólar ante o real ocorreu a despeito de um fator que, no fim de 2024, foi motivo para forte alta das cotações: a intenção do governo de isentar de Imposto de Renda pessoas que ganham até R$5 mil por mês. Se em dezembro a proposta foi vista como mais um fator de risco para o equilíbrio fiscal, a apresentação oficial do projeto ao Congresso na terça-feira não trouxe pressão para os negócios. O projeto mantém a tabela progressiva do IR com isenção para rendas de até dois salários-mínimos, o que se conjugará a um desconto variável que permitirá que quem ganha até R$5 mil não pague nada de imposto. Também haverá um desconto parcial que será reduzido gradualmente para rendas de R$ 5 mil a R$7 mil. Na outra ponta, para pessoas de alta renda o projeto prevê retenção na fonte de 10% incidente sobre dividendos distribuídos em valor acima de R$50 mil mensais por uma empresa para uma mesma pessoa física. Contribuintes mais ricos pagarão tributo mínimo para rendimentos anuais totais superiores a R$600 mil. De acordo com o governo, o efeito final sobre as contas públicas será neutro, ou seja, a arrecadação da parcela mais rica da população compensará a isenção dada à fatia mais pobre -- justamente o ponto que gera desconfiança no mercado.

Reuters


Ibovespa avança e fecha acima de 131 mil pontos com impulso de JBS

JBS ON disparou 17,89%, puxando o setor, após a BNDESPar, braço de investimentos do BNDES, que detém 20,8% da companhia, decidir se abster de votar sobre a proposta de dupla listagem de ações da empresa nos EUA e no Brasil. Na visão de analistas, a abstenção deixa a JBS mais perto da planejada operação, que pode destravar valor relevante das ações.

 

O Ibovespa confirmou a quinta alta seguida na terça-feira, renovando máximas em cinco meses, acima dos 131 mil pontos, com JBS disparando quase 18% após novo avanço nos planos de listar suas ações nos Estados Unidos. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em alta de 0,49%, a 131.474,73 pontos, após marcar 131.834,32 pontos na máxima e 130.721,97 pontos na mínima do dia. O volume financeiro somou R$21,26 bilhões. Estrategistas têm relacionado a tendência mais positiva na bolsa paulista a uma rotação global de portfólio, bem como perspectivas de que o pico da Selic pode ser menor do que o esperado ou o Banco Central pode começar a reduzi-la mais cedo. Na quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC deve elevar a taxa básica de juros do país em 1 ponto percentual, conforme sinalizado pela própria instituição, colocando a Selic em 14,25%, maior nível em quase uma década. Para o economista Álvaro Frasson, do BTG Pactual, o Copom tem "a importante tarefa de manter uma comunicação 'hawkish' renovando, ou não, explicitamente as próximas decisões da política monetária". Ele prevê uma alta de 1 ponto na quarta-feira, "sem margem para qualquer outra decisão senão seguir o 'forward guidance'", e mais duas de 0,5 ponto até o momento, citando a forte desancoragem das expectativas de inflação. O Federal Reserve também anuncia decisão de política monetária na quarta-feira, com a previsão no mercado apontando manutenção dos juros na faixa de 4,25% a 4,50%. Investidores devem direcionar o foco para as projeções econômicas. De acordo com Willian Queiroz, sócio e advisor da Blue3 Investimentos, o mercado brasileiro fechou na expectativa das decisões de juros nos EUA e no Brasil na quarta-feira, embora os movimentos nas respectivas taxas já estejam bem precificados.

Reuters

 

IGP-10 desacelera alta para 0,04% em março com recuo em preços de commodities, diz FGV

A alta do Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) desacelerou mais do que o esperado em março, a 0,04%, após avançar 0,87% em fevereiro, em resultado puxado pelo forte recuo dos preços de matérias-primas brutas, de acordo com os dados divulgados pela Fundação Getulio Vargas (FGV) na terça-feira

 

Analistas consultados pela Reuters esperavam uma alta de 0,53% na base mensal. Em 12 meses, o IGP-10 passou a subir 8,59%. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, teve baixa de 0,26% em março, depois de subir 1,02% no mês anterior. Nos preços ao produtor, a incerteza global intensificada pela guerra comercial dos Estados Unidos levou à queda dos preços do minério de ferro em março, impactando a retração do IPA", disse André Braz, economista da FGV IBRE. Os itens que mais contribuíram para o resultado do IPA foram minério de ferro (0,42% para -2,12%), bovinos (3,30% para -3,55%) e carne bovina (-3,56% para -4,53%). A queda no IPA veio na esteira do recuo dos preços no grupo de Matéria-prima Brutas, que tiveram deflação de 1,36% em março, após subirem 1,49% no mês anterior. Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que responde por 30% do índice geral, acelerou, registrando alta de 1,03% no mês, depois de avançar 0,44% em fevereiro. No IPC, houve acréscimo em cinco das oito classes que compõem o índice: Habitação (-0,44% para 2,77%), Alimentação (0,87% para 1,31%), Vestuário (-0,46% para 0,24%), Comunicação (0,08% para 0,40%) e Despesas Diversas (0,53% para 0,84%). A tarifa de eletricidade residencial e o aluguel residencial foram os itens com a variação positiva de maior destaque no IPC, subindo 11,31% e 3,32%, respectivamente, em março, ante as quedas de 4,49% e 1,01% no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-10) desacelerou sua alta, subindo 0,43% em março, depois de um avanço de 0,55% em fevereiro. O IGP-10 calcula os preços ao produtor, consumidor e na construção civil entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Reuters

 

IPPA/Cepea: IPPA inicia o ano com queda de 1,4%

Em janeiro, o Índice de Preços ao Produtor de Grupos de Produtos Agropecuários (IPPA/CEPEA) recuou 1,4% em termos nominais, frente ao mês anterior.

 

Segundo pesquisas do Cepea, com exceção do IPPA-Cana-Café, que avançou 4%, todos os demais grupos de alimentos apresentaram queda na comparação mensal: IPPA-Grãos (-3,3%), IPPA-Pecuária (-1,5%) e IPPA-Hortifrutícolas (-3,8%). O IPA-OG-DI Produtos Industriais, calculado e divulgado pela FGV, teve ligeiro crescimento de 0,6%, o que indica que, de dezembro para janeiro, os preços agropecuários caíram frente aos industriais da economia brasileira. No cenário internacional, os valores dos alimentos convertidos em Reais avançaram 1,4%, resultado da combinação de queda do dólar (-1,2%) e alta externa dos alimentos (2,6%). Já na comparação anual (janeiro/24), levantamentos do Cepea mostram forte elevação de 16,8% do IPPA, em razão dos avanços observados em todos os grupos de alimentos: IPPA-Cana-Café (32,3%), IPPA-Pecuária (23,9%), IPPA-Grãos (6,8%) e IPPA-Hortifrutícolas (1,4%). Em igual comparativo, o IPA-OG-DI teve alta de 6,2% e os preços internacionais dos alimentos convertidos em Reais, de 31,3% (combinação de aumento de 7,2% nos valores dos alimentos e de expressivos 22,5% do dólar).

Cepea

 

Confiança do consumidor recua

Pesquisa Ipsos aponta que país ficou abaixo de 50 pontos na escala até 100 de confiança pela primeira vez no atual governo, em 15º lugar entre 29 economias 

 

Mantendo a tendência de queda observada desde o ano passado, o índice de confiança do consumidor brasileiro voltou a cair em fevereiro deste ano e ficou abaixo da linha da neutralidade pela primeira vez desde o início do atual mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dados são do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), calculado pelo Instituto Ipsos. O indicador marcou no mês passado 48,9 pontos, numa escala de 0 a 100. Pontuação abaixo de 50 indica pessimismo. Na comparação com janeiro, a queda foi de 2,2 pontos. Em relação a fevereiro de 2024, a queda foi de 9,1 pontos, segunda maior entre os 29 países pesquisados, atrás apenas da Índia (11,3 pontos). A última vez que o índice ficou abaixo da linha da neutralidade de 50 pontos no país foi em setembro de 2022, um mês antes das eleições presidenciais, quando marcou 49,6 pontos. “Essa queda reflete o impacto da inflação persistente e do aumento dos juros sobre itens essenciais, como a cesta básica, além da volatilidade na bolsa de valores, que influencia a percepção econômica geral”, afirma Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil. O Brasil, que sob a atual administração de Lula chegou a ser o segundo país mais otimista com 60,1 pontos em julho de 2023, terminou fevereiro deste ano na 15ª colocação entre os 29 países pesquisados, uma queda de quatro colocações na comparação com janeiro. No cenário internacional, a Índia caiu duas posições nos últimos 12 meses, mas manteve-se entre os países com maior índice de confiança do consumidor, no terceiro lugar, com 58 pontos. A Índia agora se encontra atrás do México, com 59,7 pontos, e da Indonésia, que lidera o ranking com 64,2 pontos. O México teve alta de 4,4 pontos na comparação de fevereiro com janeiro.

Valor Econômico

 

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