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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 823 DE 18 DE MARÇO DE 2025

  • prcarne
  • 18 de mar.
  • 16 min de leitura

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 823 | 18 de março de 2025   

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

Boi gordo: Dois dias de preços estáveis

Segundo apuração da Agrifatto, o mercado físico enfrenta um impasse, resultado da baixa oferta de machos aliada à diminuição na disponibilidade de fêmeas. “Embora ainda acima da média histórica, a oferta de fêmeas vem caindo expressivamente nos últimos dias”, relatou a consultoria. No Paraná, o boi vale R$300,00 por arroba. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Na última quinta-feira, explica a Agrifatto, essa escassez ficou evidente, quando negociações com a indústria de carne desossada absorveram toda a disponibilidade de vacas casadas, impulsionando os preços. Em contrapartida, o boi castrado registrou leve desvalorização. “Com os estoques esgotados, o boi inteiro se destacou como a “bola da vez”, sendo comercializado a valores superiores aos das semanas anteriores”, informou a Agrifatto. Na segunda-feira, o preço médio do boi gordo na praça de São Paulo continuou em R$ 305/@ – R$ 300/@ para o animal “comum” e R$ 310/@ para o “boi-China”. Nas outras 16 regiões monitoradas diariamente pela Agrifatto, a média do boi gordo também estabilizou em R$ 286,90/@. “Pelo segundo dia consecutivo, as 17 praças acompanhadas mantiveram suas cotações sem alteração”, ressaltou a consultoria. Na última sexta-feira, a B3 registrou uma tendência de alta na maioria dos contratos futuros. O contrato com vencimento em abril/25 encerrou o pregão com uma cotação de R$ 310,25/@, com leve aumento de 0,78% em relação ao dia anterior. Preço da novilha cai em SP. Segundo levantamento da Scot Consultoria, a semana começou com poucos negócios nas praças de São Paulo. “As ofertas estão equilibradas, mas, para as fêmeas, a disponibilidade está maior, pressionando a cotação da novilha gorda”, relata a Scot. Com isso, a cotação desta categoria sofreu recuo diário de R$ 3/@ nesta segunda-feira (17/3), para R$ 295/@. Por sua vez, pelos dados da Scot, o boi gordo “comum” segue cotado em R$ 310/@ em São Paulo, a vaca gorda em R$ 280/@ e o “boi-China” vale R$ 313/@ (todos os preços são brutos e com prazo). Cotações do boi gordo desta segunda-feira (17/3), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$280,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abates de oito dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha R$280,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$290,00 a arroba. O “boi China”, R$300,00. Média de R$295,00. Vaca a R$270,00. Novilha a R$280,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de seis dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$255,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$280,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$290,00. Média de R$285,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de sete dias; Rondônia — O boi vale R$260,00 a arroba. Vaca a R$245,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$280,00 por arroba. Vaca a R$250,00. Novilha a R$250,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Exportações de carne bovina caíram 6% em fevereiro, diz Abrafrigo 

A receita cresceu, impulsionada pelo valor da tonelada exportada 

 

As exportações de carne bovina do Brasil alcançaram 217,11 mil toneladas em fevereiro, queda de 6% em relação ao volume embarcado no mesmo período do ano passado, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) na segunda-feira (17/3), com base em dados do governo federal. Em contrapartida, a receita cresceu, impulsionada pelo valor da tonelada exportada. Com as vendas externas de carne in natura, processada e subprodutos em fevereiro, o país faturou US$ 1,038 bilhão, avanço de 12,6% no comparativo anual. O preço médio da carne bovina em fevereiro de 2024 foi de US$ 4.000 por tonelada e, neste ano, atingiu US$ 4.782 por tonelada, destacou a associação em nota. No primeiro bimestre de 2025, as exportações do setor movimentaram 456,14 mil toneladas, recuo de 2%, enquanto a receita somou US$ 2,066 bilhões, um crescimento de 12%. Maior cliente do Brasil, a China reduziu o volume de importações em 5,3% no primeiro bimestre deste ano, para 183,8 mil toneladas, de acordo com a Abrafrigo. A receita com embarques para o mercado chinês, no entanto, alcançou US$ 895,9 milhões, alta de 4,5%. Os Estados Unidos, que ocupam a segunda posição no ranking de compradores da carne bovina brasileira, reduziram em 12,1% as importações do primeiro bimestre deste ano, para 78,2 mil toneladas. A receita subiu para US$ 286,3 milhões, um avanço de 10,9%.

Valor Econômico/Globo Rural

 

SUÍNOS

 

Quedas predominaram nas cotações do mercado de suínos na segunda-feira (17)

De acordo com levantamentos do Cepea, após atingirem as máximas nominais para um mês de fevereiro, os preços do suíno vivo e da carne têm acumulado queda nesta primeira quinzena de março

 

Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo cedeu 0,61, com preço médio de R$ 164,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, fechando em R$ 12,50/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (14), o preço ficou estável somente em Santa Catarina, custando R$ 8,20/kg. Houve queda de 0,58% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,59/kg, baixa de 0,24% no Paraná, valendo R$ 8,29/kg, recuo de 0,48% no Rio Grande do Sul, e de 1,03% em São Paulo, fechando em R$ 8,68/kg.

Cepea/Esalq

 

Faturamento com exportações de carne suína até a 2ª semana de março tem destaque

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic as exportações de carne suína in natura até a segunda semana de março (oito dias úteis), tiveram destaque para o faturamento

 

A receita obtida US$ 130 milhões representa 73,10% sobre o total arrecadado em todo o mês de março de 2024, que foi de US$ 179 milhões. No volume embarcado, as 51.509 toneladas representam 65,38% do total registrado em março do ano passado, quantidade de 78.775 toneladas. O faturamento por média diária até este momento de março foi de US$ 16,3 milhões, quantia 82,8% maior do que a de março de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 30,76% observando os US$ 23,6 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 6.438 toneladas, houve elevação de 63,5% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, recuo de 30,87%, comparado às 9.314 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.541, ele é 11,8% superior ao praticado em março passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa tímida alta de 0,16% em relação aos US$ 2.536 anteriores.

Secex

 

FRANGOS

 

Queda em SC e alta no PR para o mercado do frango

Segundo análise do Cepea, os preços da carne de frango encerram esta primeira quinzena de março em alta na maioria das regiões acompanhadas

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo subiu 1,82%, custando, em média, R$ 5,60/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,25%, custando, em média, R$ 7,98/kg. Na cotação do animal vivo, o valor subiu 13,33% no Paraná, custando R$ 4,76/kg, mas ficou estável em Santa Catarina, com preço de R$ 4,64/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (14), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado tiveram queda de 0,47%, custando, respectivamente, R$ 8,47/kg e R$ 8,55/kg. 

Cepea/Esalq

 

Frango: volume exportado e receita até este momento de março chegam a 60% das exportações de março/24

De acordo com informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a segunda semana de março (oito dias úteis), atingiram quase 60% do total registrado em março de 2024, tanto para faturamento quanto para volume embarcado

 

A receita obtida, US$ 406,5 milhões, representa 59,11% do total arrecadado em todo o mês de março de 2024, que foi de US$ 687,7 milhões. No volume embarcado, as 227.768 toneladas representam 58,29% sobre o volume registrado em março de 2024, com 390.744 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 50,8 milhões quantia 47,8% a mais do que o registrado em março de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve queda de 35,69% quando comparado aos US$ 79 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 28.471 toneladas, houve incremento de 45,7% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, baixa de 34,92% em relação às 43.749 toneladas da semana anterior. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.784 é 1,4% superior ao praticado em março do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa retração de 1,18% no comparativo ao valor de US$ 1.806 visto na semana passada.

Secex

 

EMPRESAS

 

Ações de frigoríficos figuram entre destaques negativos em dia de alta do Ibovespa

As ações dos frigoríficos capitaneavam a ponta negativa do Ibovespa na segunda-feira, com declínios elevados, em sessão mais negativa para empresas de proteínas e alimentos

 

Em comentário a clientes mais cedo, analistas da XP afirmaram não ter visto nada específico, mas pontuaram que a alta do milho segue desconfortável e só deve melhorar com a certeza das chuvas de abril. Na sexta-feira, o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) disse que os preços do milho no mercado brasileiro fecharam a última semana em alta de cerca de 2%, próximos de R$90 a saca na região referencial de Campinas (SP), em patamar nominal verificado pela última vez em abril de 2022. A equipe da XP também citou fluxo de recursos saindo de ações de exportadoras e migrando para papéis mais atrelados ao mercado doméstico dada a queda do dólar em relação ao real dos últimos dias. Nesta sessão, o dólar recuava cerca de 1%. "Entretanto, nenhum dos dois motivos explicaria a intensidade", ponderaram Leonardo Alencar, Pedro Fonseca e Samuel Isaak. Por volta de 12h25, Marfrig perdia 4,06%, enquanto JBS tinha declínio de 3,97%, BRF recuava 2,48% e Minerva caía 1,68%. No mesmo horário, o Ibovespa avançava 1,27%. Também no radar do setor estava a notícia de que registros de exportação de mais de 1.000 frigoríficos dos Estados Unidos concedidos pela China no âmbito do acordo comercial "Fase 1" de 2020 expiraram no domingo. Procuradas sobre este tema, JBS e Marfrig, que têm operações nos EUA, não se manifestaram imediatamente.

Reuters

 

INTERNACIONAL

 

China renova registros de frigoríficos dos EUA, diz jornal chinês

Postura do governo chinês vale para suínos e aves

 

Exportação de carnes suína e de frango são autorizadas, mas China não deu autorização para carne bovina. A China renovou os registros que habilitam frigoríficos dos Estados Unidos a exportar ao país de Xi Jinping, segundo o jornal local, China Daily, na segunda-feira (17/3). A renovação pelos chineses vale para carne suína e aves. De acordo com o jornal, a postura dá um fôlego momentâneo para as plantas norte-americanas. Contudo, o setor de carne bovina aguarda a autorização para embarcar o produto. O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) ainda não se pronunciou sobre o caso. A decisão se dá em meio às disputas tarifárias que envolvem a Casa Branca e Pequim, com tensões do mercado para uma eventual escalada da guerra comercial iniciada em 4 de março com tarifas impostas pelo governo de Donald Trump sobre produtos chineses. A China, por sua vez, respondeu com taxas retaliatórias.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Mais de R$ 249 bilhões do Plano Safra 2024/25 foram repassados até fevereiro

A evolução do crédito rural aponta um crescimento expressivo ao longo dos anos, segundo levantamento feito pela Gerência de Desenvolvimento Técnico da Ocepar (Getec), em parceria com a empresa de consultoria Fator Agro, com base em informações do Banco Central.

 

Na safra 2023/2024, o volume total aplicado foi de R$ 415,46 bilhões, com um valor acumulado de R$ 301,80 bilhões até este período. Para a safra 2024/2025, até fevereiro de 2025, o valor acumulado é de R$ 249,02 bilhões, de um total de R$ 476,6 bilhões disponibilizados para o atual ciclo agropecuário. “No entanto, ao compararmos o montante captado até o momento com o mesmo período da safra passada, observa-se uma redução de 17%”, observa o analista da área de mercado da Getec, Salatiel Turra. Na safra 2024/25, os recursos aplicados no crédito rural são provenientes de diversas fontes, sendo a principal os Recursos Livres, que representam 52% do total. Outras fontes incluem Recursos Obrigatórios (18%), Poupança Rural (11%), Fundos Constitucionais (7%), BNDES (8%) e outras fontes (4%). Esses dados, fornecidos pelo Banco Central do Brasil, demonstram a diversificação das origens de financiamento disponíveis para o setor rural. As cooperativas brasileiras captaram R$ 45,07 bilhões na safra 2023/2024. No Paraná, o montante captado foi de R$ 15,50 bilhões, representando 34% da participação nacional, o que evidencia a relevância das cooperativas no financiamento rural. Para a safra 2024/2025, até o momento, as cooperativas brasileiras captaram R$ 23,73 bilhões, sendo R$ 6,46 bilhões referentes às cooperativas paranaenses, o que corresponde a aproximadamente 27% do total captado no país.

Ocepar

 

Guerra tarifária de Trump favorece produtores de carnes e ovos do Brasil

Setor produtivo brasileiro espera ampliar exportações de aves, suínos e ovos com tarifas impostas por Trump.

 

As tarifas impostas pelo governo americano de Donald Trump e a contrapartida tarifária adotada por países taxados, sobretudo em carnes de aves, suínos e ovos, devem favorecer o Brasil, que figura entre os principais exportadores desses produtos. A avaliação é do presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), Ricardo Santin. Desde 10 março, a China aplicou tarifas de até 15% sobre produtos agrícolas dos EUA, entre eles a carne de frango. Sobre a carne suína e a bovina, as tarifas são de 10%. Trump afirma que a taxação é necessária para fortalecer a indústria dos EUA e aumentar a arrecadação. De 2017 até agora, a tarifa média dos EUA sobre produtos chineses passou de 3% para 39%. Para Santin, essas taxações podem ampliar mercados para os quais o Brasil já comercializa ovos, frangos e suínos, dispensando missões comerciais e avaliações sanitárias que em outras condições exigiriam anos para viabilizar as operações. O Brasil é o maior exportador de carne de frango do mundo. Somente em 2024, segundo a ABPA, foram vendidos 5,3 milhões de toneladas a outros países, de um total de 14,8 milhões de toneladas produzidos. Neste ano, diante da briga comercial, a perspectiva é ampliar as vendas sem afetar o mercado interno. Quanto à carne suína, a grande expectativa entre os tarifados está o mercado mexicano, que aparece entre os grandes consumidores mundiais. Em 2024, segundo a ABPA, o Brasil produziu cerca de 5,2 milhões de toneladas da proteína, e quase 1,4 milhão foram exportados. “Temos capacidade de expandir mercados e entre eles estão China, México e Canadá, para os quais já vendemos", diz o presidente da ABPA. Segundo ele, neste ano as exportações de carnes de aves e suínas registram alta de 9% e 10%, respectivamente. E venda de ovos ao exterior aumentou 20%. Em fevereiro, o crescimento da exportação de ovos foi ainda mais forte, de quase 58% sobre o mesmo mês de 2024, totalizando 2,5 mil toneladas. O avanço puxado pelo forte aumento nos embarques para os Estados Unidos, que importaram 503 toneladas do Brasil, 93,4% mais do que em fevereiro do ano passado. As vendas para o Japão mais que dobraram, chegando a 215 toneladas. Os dois países enfrentam surtos de H5N1, antes conhecida como gripe aviária. Santin destaca que, apesar de representar menos de 1% da produção total do Brasil, o crescimento das exportações reflete a confiança internacional na qualidade e status sanitários da avicultura brasileira. O presidente da ABPA afirma que, apesar do aumento das exportações de proteínas, não há risco de desabastecimento do mercado brasileiro. “Nós produzimos no Brasil para o Brasil. Da nossa produção, 65% da carne de frango fica no Brasil, 75% da carne suína fica no Brasil e 99,2% da produção de ovos fica no Brasil. E ainda temos margem para exportar ou aumentar a produção”. Segundo o dirigente, o aumento do preço dos ovos tem relação com questões sazonais e as altas temperaturas. O consumo costuma subir no período da Quaresma. Além disso, ondas de calor extremo elevaram a mortalidade de galinhas poedeiras, reduzindo a produção. Para ele, os preços devem voltar aos patamares do fim de 2024 em poucas semanas, "certamente logo após a Quaresma”.

Gazeta do Povo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai abaixo de R$5,70 com notícias positivas da China e alta do petróleo

O dólar fechou a segunda-feira com baixa superior a 1% ante o real, na menor cotação desde o início de novembro do ano passado, refletindo notícias favoráveis sobre a economia chinesa, as negociações de paz para o conflito na Ucrânia e o avanço do petróleo

 

Em mais uma sessão favorável para as moedas de países emergentes, o dólar à vista fechou o dia com baixa de 1,03% frente ao real, aos R$5,6861, menor cotação desde 7 de novembro do ano passado, quando encerrou em R$5,6759. No ano, o dólar acumula queda de 7,98%. Às 17h36 na B3 o dólar para abril -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 1,11%, aos R$5,7015. A busca por ativos de maior risco -- como ações, moedas e títulos de países emergentes -- era justificada pelo otimismo trazido pela China. O gigante asiático revelou no fim de semana um "plano de ação especial" para impulsionar o consumo interno, apresentando medidas que incluem o aumento da renda das famílias e o estabelecimento de um subsídio para cuidados infantis. Além disso, dados divulgados pelo Escritório Nacional de Estatísticas do país na segunda-feira mostraram que as vendas no varejo chinês aumentaram 4,0% no período de janeiro a fevereiro, contra alta de 3,7% em dezembro. A perspectiva positiva em relação à economia chinesa, somada aos receios em torno das ações dos EUA contra os houthis do Iêmen no Mar Vermelho, importante rota comercial marítima, dava força ao petróleo nos mercados internacionais. “Medidas que visam estimular o consumo das famílias chinesas tendem a impulsionar a demanda por bens e produtos globais, beneficiando especialmente as economias com fortes laços comerciais com o país asiático”, disse Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad. Outro fator favorável para os ativos de risco era a indicação de que o presidente dos EUA, Donald Trump, planeja falar com o presidente russo, Vladimir Putin, na terça-feira e discutir o fim da guerra na Ucrânia, após conversas positivas entre autoridades norte-americanas e russas em Moscou. O movimento esteve em sintonia com o avanço firme do Ibovespa e o recuo das taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros), com investidores à espera das decisões de política monetária do Banco Central e do Federal Reserve marcadas para a próxima quarta-feira -- eventos com potencial de alterar a precificação dos ativos no Brasil.

Reuters

 

Ibovespa sobe e fecha na máxima desde outubro orbitando 131 mil pontos

O Ibovespa fechou em alta pelo quarto pregão seguido na segunda-feira, ultrapassando os 131 mil pontos no melhor momento e renovando máxima em quase cinco meses, em movimento guiado pelas blue chips Itaú, Petrobras e Vale

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa avançou 1,46%, a 130.833,96 pontos, tendo alcançado 131.313,48 pontos na máxima e 128.957,09 pontos na mínima do dia. Foi o maior patamar de fechamento desde 28 de outubro do ano passado, quando o Ibovespa encerrou a 131.212,58 pontos. O volume financeiro nesta segunda-feira somou R$23,1 bilhões. As ações brasileiras vêm se beneficiando de uma rotação global de portfólios, com dados da B3 sobre a movimentação de estrangeiros na bolsa paulista mostrando entrada líquida de R$2,26 bilhões em março até o dia 13. De acordo com os estrategistas Aline Cardoso e Guilherme Motta, do Santander no Brasil, dados de atividade econômica mais fracos recentemente no país também reforçaram a percepção de que o pico da Selic pode ser menor do que o esperado. A equipe de macroeconomia do Santander vê a Selic chegando a 15,5% em junho, com queda para 14,5% até o fim do ano. Atualmente, a taxa básica de juros está em 13,25%. Nesta segunda-feira, a equipe de macroeconomia do Itaú, chefiada pelo ex-diretor do Banco Central Mario Mesquita, reduziu sua projeção para a Selic ao fim deste ano para 15,25%, de 15,75% antes, após cortar expectativa para a taxa de câmbio. Estrategistas do Bank of America reiteraram "overweight" para as ações brasileiras em seu portfólio para a América Latina, citando o efeito do ritmo da atividade na inflação. "Nos últimos três meses, a atividade está finalmente desacelerando, o que pode ancorar as expectativas de inflação e pavimentar o caminho para cortes (na Selic) mais cedo do que o mercado espera", afirmaram em relatório a clientes. Mais cedo, o Banco Central informou que o IBC-Br, considerado um sinalizador do PIB, cresceu 0,9% em janeiro sobre o mês anterior, em dado dessazonalizado, acima de expectativas no mercado (+0,2%).

Reuters

 

BC: 'Prévia do PIB' surpreende, cresce 0,9% em janeiro e atinge maior nível da série

Após fechar 2024 em estabilidade, a atividade econômica nacional cresceu 0,9% em janeiro, mostram dados divulgados na segunda-feira pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica), indicador do BC (Banco Central) conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto).

 

Economia nacional encolheu 0,7% no mês de dezembro. A queda registrada leva a prévia do PIB aos 152,3 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). O patamar é o mais baixo registrado desde maio do ano passado (151,2 pontos). O resultado de janeiro devolve o índice a patamar recorde, mostra BC. Após a perda de fôlego ao final do ano passado, a atividade econômica iniciou 2025 em alta e atingiu os 154,6 pontos em janeiro, o maior nível de toda a série histórica, iniciada em janeiro de 2003. Comparações com o 2024 são positivas. Segundo o IBC-Br, o nível da atividade econômica em janeiro é 3,6% maior do que o verificado no mesmo mês do ano passado. Na do trimestre finalizado, o resultado é 3,4% superior ao apurado no mesmo período do ano passado.

Uol Economia

 

Mercado reduz projeções para o PIB e inflação no Brasil em 2025, mostra Focus

Analistas consultados pelo Banco Central reduziram as medianas de suas projeções para o crescimento da economia brasileira neste ano e no próximo, com a expectativa em relação à expansão de 2025 caindo abaixo da marca de 2%, enquanto também diminuíram a previsão para a inflação deste ano, mas viram uma alta maior em 2026, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) do país agora é de avanço de 1,99% ao fim deste ano, de alta de 2,01% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para a expansão da economia brasileira foi a 1,60%, ante 1,70% há uma semana. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda uma queda na projeção da inflação para este ano, agora a 5,66%, de 5,68% no levantamento anterior, uma redução rara na expectativa para o nível dos preços em 2025, que tem sido aumentada constantemente nos últimos meses. Para 2026, a nova projeção do IPCA subiu, com os analistas prevendo alta de 4,48%, ante 4,40% na semana anterior. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Houve ainda manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic em 2025 é de 15,00%, enquanto para 2026, a previsão é de que a taxa atinja 12,50%. Nesta semana, o Comitê de Política Monetária (Copom) se reúne para mais uma definição da taxa de juros, com a decisão a ser anunciada na quarta-feira. Os analistas do Focus projetam uma alta de 1 ponto percentual, para 14,25% ao ano, como já foi sinalizado pela própria autarquia na reunião anterior, em janeiro. No Focus desta segunda, houve ainda redução na expectativa para o preço do dólar em 2025 para R$5,98, de R$5,99 na semana passada, e manutenção da projeção para 2026, a R$6,00. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 7,02% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.

Reuters

 

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