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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 801 DE 12 DE FEVEREIRO DE 2025

  • prcarne
  • 12 de fev.
  • 16 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 801|12 de fevereiro de 2025

                                          

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


Preço do boi gordo recua R$ 3/@ em SP, para R$ 322/@ 

Quedas nos preços futuros e no mercado de reposição alimentam um ambiente especulativo de baixa nos preços da arroba, relata a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$315,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de oito dias.

 

A Scot Consultoria detectou elevação de oferta de animais para abate no mercado paulista e, ao mesmo tempo, um escoamento de carne bovina pouco expressivo, apesar do recebimento dos salários no início deste mês. Com isso, o preço do boi gordo “comum” (sem padrão-exportação) teve baixa de R$ 3/@ nesta terça-feira (11/2) em São Paulo, fechando o dia negociado em R$ 322/@, no prazo, de acordo com os dados da Scot. Na mesma região, a vaca gorda segue valendo R$ 295/@, a novilha está cotada em R$ 312/@ e o “boi- China” está apregoado em R$ 325/@, acrescenta a consultoria. As escalas de abate no Estado de São Paulo atendem, em média, cinco dias, apontou a Scot. Segundo a Agrifatto, no mercado futuro, os preços do boi gordo vêm recuando nos últimos dias, assim como o valor do gado de reposição – um reflexo da maior oferta de animais jovens. Tal cenário, diz a Agrifatto, alimenta um ambiente especulativo de baixa nos preços da arroba. “Como reflexo, já há registros de negócios abaixo da referência média em Estados como GO, MG, MS, PA e TO”, informou a Agrifatto. Em outras regiões, afirma a consultoria, fatos semelhantes também ocorrem, contudo, devido ao baixo volume negociado, “os novos valores ainda não se firmaram como referência de mercado”. Dessa maneira, pelos dados da Agrifatto, o preço médio da arroba em São Paulo segue em R$ 320, para o “boi comum”, e R$ 330, para o “boi China”. Nas outras 18 regiões monitoradas pela consultoria, porém, o preço médio do boi gordo cedeu para R$ 299,10/@. “Seis das 17 praças acompanhadas registraram desvalorização da arroba (AC, GO, MG, MS, PA e TO); as outras 11 não registraram alterações nas cotações”, detalha a Agrifatto. No pregão de segunda-feira (10/2), a B3 operou sob um cenário de pessimismo, informa a Agrifatto. O contrato com vencimento em maio/25 registrou a maior desvalorização, encerrando o pregão a R$ 311,40, uma queda de 1,87% em comparação com o fechamento da sexta-feira. cotações do boi gordo desta terça-feira (11/2), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abates de oito dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$ 310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$275,00. Novilha R$285,00. Escalas de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$320,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de sete dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de nove dias; Pará — O “boi comum” vale R$285,00 a arroba. O “boi China”, R$295,00. Média de R$290,00. Vaca a R$265,00. Novilha a R$275,00. Escalas de abate de sete dias; Goiás — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$275,00. Novilha a R$285,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$280,00 a arroba. Vaca a R$260,00. Novilha a R$265,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$285,00 por arroba. Vaca a R$265,00. Novilha a R$270,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

SUÍNOS

 

No 4° trimestre de 2024, abate de suínos somou 14,23 milhões de cabeças

Foram abatidas, no 4° trimestre de 2024, 14,23 milhões de cabeças de suínos, representando um aumento de 0,6% em relação ao mesmo período de 2023 e redução de 4,8% em comparação ao 3° trimestre de 2024.

 

O peso acumulado das carcaças registrou 1,31 milhão de toneladas no 4º trimestre de 2024, representando um aumento de 0,6% em relação ao 4º trimestre de 2023 e queda de 6,8% em comparação com o trimestre anterior.

IBGE


FRANGOS

 

Abate de frangos registra alta de 5,3% em relação ao mesmo período de 2023

No 4º trimestre de 2024, foram abatidas 1,61 bilhão de cabeças de frango, representando um incremento de 5,3% em relação ao mesmo período de 2023 e queda de 0,7% em relação ao verificado no 3º trimestre de 2024.

 

O peso acumulado das carcaças foi de 3,35 milhões de toneladas no 4º trimestre de 2024. Esse total representa acréscimo de 5,1% em relação ao 4° trimestre de 2023 e redução de 3,4% frente ao trimestre imediatamente anterior.

IBGE

 

EMPRESAS

 

Coamo tem queda de 4,9% na receita em 2024

Sobras também sofreram redução; produção e preços menores afetaram os resultados. Resultados da Coamo foram aprovados em assembleia geral ordinária

 

A Coamo Agroindustrial, maior cooperativa agrícola do país, sediada em Campo Mourão (PR), encerrou 2024 com queda de 4,9% na receita global em relação ao ano anterior, para R$ 28,8 bilhões, de acordo com os resultados aprovados em assembleia geral ordinária realizada nesta terça-feira (11/2). A sobra líquida (equivalente ao lucro das cooperativas) foi de R$ 2,028 bilhões, o que representou uma queda em relação ao ano anterior. As sobras distribuídas aos 32 mil cooperados do Paraná, de Santa Catarina e Mato Grosso do Sul serão de R$ 694 milhões, ante R$ 850 milhões no ano passado, queda de 18,3%. “Foi um ano difícil, mas com bom resultado para os cooperados”, afirmou José Aroldo Gallassini, presidente do conselho de administração da Coamo. Os benefícios pagos aos cooperados chega a R$ 824 milhões. Isso porque, além das sobras, a cooperativa pagará os retornos da participação em programas permanentes, como o Fideliza (R$ 83,1 milhões), devolução do capital social aos cooperados com mais de 65 anos (R$ 24,5 milhões) e devolução de ICMS (R$ 22,24 milhões). Gallassini disse que, além da queda significativa de produção, contribuiu para a redução na receita a retração dos preços de mercado. O alto volume dos estoques de passagem de 2023 para 2024 também dificultou a recepção da safra nova pela cooperativa e elevou custos com locação de silos bolsas e infláveis. A cooperativa precisou recorrer até a piscinas para armazenar temporariamente os grãos recebidos. Airton Galinari, presidente executivo da Coamo, observou que o resultado não foi menor porque a cooperativa vendeu estoques de grãos que sobraram da safra anterior, garantindo um volume comercializado maior que o originado pelos cooperados. Em 2024, a Coamo recebeu 8,024 milhões de toneladas de produtos agrícolas, volume 19,5% abaixo do registrado no ano anterior, mas acima da capacidade de armazenamento de 6,264 milhões de toneladas de grãos. “Tivemos uma redução no estoque de passagem de 33 milhões de sacas no ano passado, para algo em torno de 30 milhões de sacas”, afirmou Galinari. As exportações no ano passado ficaram em 4,34 milhões de toneladas de soja, farelo e óleo, gerando faturamento de US$ 1878 bilhão, com embarques para 31 países. Segundo a Coamo, nos piores momentos, a soja chegou a ser vendida a R$ 99 por saca, mas houve recuperação dos preços, chegando a R$ 130 a saca no fim do ano. O milho teve queda na colheita, mas superou R$ 60 por saca no segundo semestre. O trigo atingiu níveis próximos a R$ 75 por saca. A produção total de grãos foi de 133 milhões de sacas, ante 166 milhões de sacas em 2023. Em 2024, a Coamo investiu R$ 1,2 bilhão — dos R$ 3,5 bilhões anunciados para o triênio que encerra em 2026 — na ampliação e modernização de entrepostos, unidades de beneficiamento de sementes, indústrias, a conclusão da indústria de rações e o início da construção do novo entreposto em Campina da Lagoa (PR), e o lançamento da indústria de etanol de milho no parque fabril em Campo Mourão. Metade desses investimentos serão usados na instalação da indústria de etanol de milho. O restante será usado no aumento da capacidade de armazenagem em 500 mil toneladas e modernização das unidades de beneficiamento. O patrimônio líquido da Coamo atingiu R$ 11,995 bilhões, crescimento de 13% em relação ao ano anterior. O ativo total atingiu R$ 19,492 bilhões. A liquidez geral foi de 1,79. A Coamo possui 12 indústrias, localizadas em Campo Mourão (PR), Paranaguá (PR) e Dourados (MS), sendo três unidades de esmagamento de soja, uma de margarinas, uma de gorduras vegetais, duas refinarias e envase de óleo de soja, dois moinhos de trigo, uma torrefação e moagem de café, uma de rações e uma fiação de algodão.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Indústria do Paraná cresce 4,2% em 2024

O Estado ainda teve o segundo melhor desempenho do Sul do Brasil, atrás de Santa Catarina (7,7%) e à frente do Rio Grande do Sul (0,6%).

 

A produção industrial do Paraná fechou 2024 com crescimento de 4,2% de acordo com a Pesquisa Industrial Mensal (PIM), do Instituto Brasileiro de Geografia de Estatística (IBGE), divulgada na terça-feira (11). O desempenho foi superior à média nacional registrada pelo instituto, que foi de aumento de 3,1%. O Paraná ainda teve o segundo melhor desempenho do Sul do Brasil, atrás de Santa Catarina (7,7%) e à frente do Rio Grande do Sul (0,6%). Em relação aos demais estados brasileiros, o resultado da indústria paranaense foi melhor do que os principais polos industriais do Brasil, como São Paulo (3,1%), Minas Gerais (2,5%) e Rio de Janeiro (0,1%). Na comparação de dezembro de 2024 com o mesmo mês do ano anterior, o aumento paranaense também ficou acima da média nacional. Neste recorte, o Paraná registrou alta de 2,5%, enquanto o Brasil teve crescimento médio de 1,6%. Outros estados como São Paulo (-1,5%), Minas Gerais (-1,8%), Goiás (-2,8%) e Rio de Janeiro (-5,1%) registraram queda nesta mesma comparação. O bom resultado foi puxado pela liderança paranaense na produção em vários setores-chave. A indústria de bebidas do Paraná, por exemplo, cresceu 9,9% em 2024, com uma diferença expressiva para o segundo colocado nacional, que foi o Ceará, com alta de 6,5%. Na média nacional, o subsetor teve aumento de 1,2%. O Paraná também foi líder nacional no crescimento de produção de máquinas, aparelhos e materiais elétricos, com alta de 36,4%, o triplo do crescimento nacional, que foi de 12,2%. Ainda teve o maior crescimento nos subsetores industriais de produtos de madeira (12,4%) e de móveis (12,7%).

Agência Estadual de Notícias

 

R$ 1,5 bilhão de investimentos: Portos do Paraná vai leiloar duas áreas em abril

Os leilões das Áreas PAR14 e PAR15 acontecerão na mesma data: 30 de abril. Os espaços, que fazem parte da estrutura de movimentação de granéis sólidos, serão leiloados pela empresa Portos do Paraná na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo.

 

O aviso de leilão da área PAR14 do Porto de Paranaguá, no Litoral, foi divulgado na terça-feira (11) no Diário Oficial da União. Os leilões PAR14 e o PAR15 acontecerão na mesma data: 30 de abril. Os espaços, que fazem parte da estrutura de movimentação de granéis sólidos, serão leiloados pela empresa Portos do Paraná na Bolsa de Valores do Brasil (B3), em São Paulo. Os dois arrendamentos devem trazer investimentos de mais de R$ 1,5 bilhão para o Paraná. A expectativa é que a modernização da área amplie a movimentação, que passará de 170 mil para 323 mil toneladas de granéis sólidos vegetais no PAR14, e de 115 mil para 191 mil toneladas no PAR15. O processo licitatório do PAR 15 já estava aprovado e com edital publicado. O PAR14 precisava da aprovação do Tribunal de Contas da União (TCU), que foi concedida por unanimidade pelos ministros em sessão plenária realizada em Brasília no último dia 05. O PAR14 conta com uma área de 82.436 m², e o contrato garante o direito de exploração por 35 anos. O leilão será vencido por quem oferecer o maior valor de outorga. A princípio, o certame deve gerar ao menos R$ 980 milhões entre investimentos e aporte financeiro. A empresa que arrematar a área terá um prazo de sete anos para implantar melhorias. Uma delas é a parceria na construção dos novos berços do “Píer T”, que contará com sistema de despoeiramento, torre de transferência, elevador de canecas e balança de fluxo. Algumas ações precisam ser realizadas em um prazo menor, como a interligação com o Moegão. O arrendatário deverá disponibilizar duas linhas transportadoras com capacidade nominal de 2.000 toneladas/hora assim que o Moegão estiver concluído. Da mesma forma, quem arrematar o PAR15 terá que fazer a interligação com o Moegão assim que a estrutura ferroviária for finalizada, o que deve ocorrer até o fim de 2025. Já o prazo para os investimentos totais previstos no contrato de arrendamento é menor: cinco anos. O PAR15 possui uma área de 43.279 m², e o prazo de exploração também será de 35 anos. Entre investimento e aporte financeiro, o PAR15 deve atrair R$ 601 milhões. Caberá ao arrendatário promover melhorias no sistema de recepção rodoviária para atender, no mínimo, 2,2 milhões de toneladas por ano, incluindo a instalação de quatro novas balanças e dois novos tombadores até o quinto ano contratual. Também deverá atuar na implantação dos novos berços do “Píer T” e das estruturas para sua operação. Entre os investimentos, está o início da construção do píer em “T” do Corredor de Exportação Leste, que movimenta grãos vegetais e farelos de soja. Outro processo em andamento é o da concessão do Canal de Acesso Aquaviário ao Porto de Paranaguá, que já foi encaminhado ao TCU. Após a análise do Tribunal, o Paraná se tornará o primeiro estado brasileiro a implantar um modelo desse tipo. A concessão abrangerá a ampliação, manutenção e exploração do Canal de Acesso Aquaviário pelo prazo de 25 anos, com possibilidade de prorrogação por até 70 anos. Entre as principais melhorias previstas no projeto estão o aprofundamento, a ampliação e o alargamento do canal, além do alargamento da bacia de evolução e do aprofundamento da área onde os navios lançam âncoras para aguardar a atracação nos berços. Com isso, a profundidade média deverá alcançar 15,5 metros após a concessão, viabilizando a atracação de navios de maior porte. O futuro concessionário será responsável por todos os investimentos necessários para atingir essa meta, incluindo serviços de dragagem, derrocagem, sinalização náutica, batimetria, programas e monitoramentos ambientais, entre outros. O investimento previsto é de R$ 1,07 bilhão.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha em queda mesmo com tarifas de Trump sobre o aço importado

Operadores entenderam que o início das tarifas deve se dar apenas em março, e até lá há chances de os países mais afetados e os EUA chegarem a algum acordo 

O dólar à vista exibiu depreciação leve frente ao real na sessão da terça-feira, mesmo após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter determinado tarifa de 25% sobre o alumínio e o aço. Operadores entenderam que, ainda que a medida faça parte do plano econômico do republicano, o início da tarifa deve se dar apenas em março, e até lá há chances de os países mais afetados e os EUA chegarem a algum acordo. Ontem, o dólar teve forte depreciação frente à maioria das moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor, em especial contra divisas emergentes europeias, no que poderia ser mais algum ajuste de expectativas em torno do novo governo americano, uma vez que a nova gestão tem mostrado abertura para negociações. Encerradas as negociações, o dólar comercial era negociado em queda de 0,31%, cotado a R$ 5,7672, depois de ter encostado na mínima de R$ 5,7576 e batido na máxima de R$ 5,8064. Já o euro comercial registrou alta de 0,17%, a R$ 5,9736. No exterior, perto das 17h50, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,38%, aos 107,902 pontos. O dólar ainda recuava 0,98% ante o florim da Hungria, 0,91% contra o zloty polonês e 0,44% contra o peso mexicano. O operador de câmbio de uma grande gestora local diz, na condição de anonimato, que por enquanto os investidores estão deixando de lado as promessas de Trump. “No caso da tarifa contra aço, o início é só em 4 de março, até lá tem chance de acontecer algum acordo ou algo do tipo. É por isso que, a meu ver, o mercado estaria ignorando esse tema”, afirma. “Não acho que Trump vá voltar atrás. As tarifas parecem mesmo parte da política econômica dele, mas enquanto elas não entram em vigor, o mercado segue.” O gestor de mercados emergentes da Allianz, Carlos Carranza, diz que os mercados em geral foram bastante impactados antes da tomada de posse de Trump, com as moedas dos mercados emergentes enfraquecendo de forma contínua e as posições dos investidores em mercados emergentes reduzindo bastante, diante de uma possível guerra comercial. Para o gestor do Allianz, esse movimento não terminou e, à medida que os receios sobre a agenda dos EUA continuarem a desaparecer, as moedas dos de mercados emergentes poderão se recuperar ainda mais. “O real ainda tem espaço para se valorizar e não seria surpresa se o câmbio atingisse R$ 5,50 por dólar ainda no segundo trimestre de 2025”, afirma Carranza. Para o executivo, a moeda brasileira tem bons motivos para continuar se valorizando.

Valor Econômico

 

Ibovespa tem 2º dia de alta e Carrefour dispara com intenção da matriz de fechar capital

Queda nos juros futuros também ajudou a mais dar mais estímulo ao principal índice da bolsa brasileira

 

Com o impulso de ações de bancos, o Ibovespa teve a segunda sessão seguida de alta e subiu 0,76%, aos 126.522 pontos, oscilando entre os 125.570 pontos e os 126.886 pontos. A queda nos juros futuros também ajudou a mais dar mais estímulo ao principal índice da bolsa brasileira, em um dia em que os papéis da encerraram em queda de 0,43%, na esteira do recuo dos preços do minério de ferro na bolsa de Dalian. Mesmo com a confirmação oficial de que os EUA irão impor tarifas de 25% sobre o aço e alumínio, a avaliação de especialistas é que a diminuição de ruídos locais, junto com um melhor sentimento internacional direcionado a emergentes, podem ter ajudado o movimento mais positivo de hoje do Ibovespa. Gestores também citaram que a declaração do ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, de que o Brasil “não entrará em nenhuma guerra comercial” também acalmou um pouco os ânimos, em um dia em que o IPCA trouxe sinais melhores. Entre as blue chips, as units do BTG Pactual foram um dos destaques, com uma alta de 2,44%. Já as ações PN da Petrobras fecharam no zero a zero, enquanto as ON subiram 0,55%. Os maiores ganhos na sessão, porém, foram registrados pelos papéis do Carrefour, que tiveram ganhos de 10,08%. O grupo francês Carrefour analisa fechar o capital da companhia no Brasil. A proposta do controlador já é debatida no conselho de administração da varejista. A informação foi relevada pela Bloomberg e confirmada pelo Carrefour Brasil. Já na ponta contrária, os papéis da Azul cederam 3,01%, ampliando as perdas vistas na véspera. O volume financeiro do índice foi de R$ 15,6 bilhões e de R$ 20,0 bilhões na B3. Em NY, os principais índices operaram mistos: o Nasdaq teve queda de 0,36%, o Dow Jones subiu 0,28%; e o S&P 500 teve alta leve de 0,03%.

Valor Econômico

 

IPCA sobe 0,16% em janeiro, diz IBGE

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16 por cento em janeiro, após alta de 0,52 por cento no mês anterior, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na terça-feira

 

No acumulado de 12 meses até janeiro, o IPCA teve alta de 4,56 por cento, contra alta 4,83 por cento do mês anterior. Pesquisa da Reuters apontou que a expectativa de analistas era de alta de 0,16 por cento em janeiro, acumulando em 12 meses alta de 4,57 por cento. As taxas dos DIs caíram com serviços e núcleos do IPCA melhores que o esperado em janeiro e fecharam a terça-feira em queda no Brasil, mas revelando núcleos de inflação e números de serviços melhores que o projetado, em um dia marcado ainda por nova baixa do dólar ante o real. No fim da tarde a taxa do DI (Depósito Interfinanceiro) para julho de 2025 -- um dos mais líquidos no curtíssimo prazo -- estava em 14,17%, ante o ajuste de 14,174% da sessão anterior. Já a taxa do contrato para janeiro de 2027 marcava 15,045%, em baixa de 14 pontos-base ante o ajuste de 15,182%. No início do dia o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,16% em janeiro, após alta de 0,52% em dezembro. Essa é a menor taxa para um mês de janeiro desde o início do Plano Real, em 1994, levando a taxa em 12 meses a acumular avanço de 4,56% até janeiro. Os índices cheios foram os esperados, mas a abertura do IPCA trouxe surpresas positivas. Os serviços subjacentes subiram 0,86% em janeiro, conforme cálculo do banco Bmg, acima do 0,93% projetado pela instituição, enquanto os serviços intensivos em mão-de-obra avançaram 0,79%, ante expectativa de 0,79%. A média de núcleos de inflação ficou em 0,60%, de acordo com o Bmg, ante projeção de 0,63%. “Não dá para falar que o número (do IPCA) foi benigno, mas dada a surpresa do IPCA-15 de duas semanas atrás, a expectativa era de um dado ainda pior”, disse Getulio Ost, superintendente de Renda Fixa da SulAmérica Investimentos. “E o IPCA veio melhor no qualitativo, o que ancora um pouco melhor a Selic terminal para algo próximo de 15,5%”, acrescentou. Além destes fatores, o dia foi de nova baixa do dólar ante o real, a despeito das tensões no comércio global, após o presidente norte-americano Donald Trump elevar as tarifas de importação de aço e alumínio -- dois produtos de exportação do Brasil para os EUA. Perto do fechamento da terça-feira a curva a termo precificava 91% de probabilidade de elevação de 100 pontos-base da taxa básica Selic em março, contra 9% de chance de aumento de 125 pontos-base. Atualmente a Selic está em 12,25% ao ano.

Reuters

 

Produção industrial sobe em 17 de 18 locais no país em 2024

Em dezembro, segundo o IBGE, sete locais, de 15 pesquisados, apresentaram taxa negativa na comparação com novembro do ano passado 

 

Em 2024, a produção da indústria brasileira subiu em 17 de 18 locais pesquisados na ótica da Pesquisa Industrial Mensal Regional (PIM Regional), divulgada na terça-feira (11) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Hoje, o instituto anunciou a PIM Regional de dezembro. No último mês do ano passado, a produção industrial mostrou taxa negativa em sete de 15 locais pesquisados, na comparação com novembro do ano passado. A produção nacional caiu 0,3% dezembro ante novembro, dado já divulgado pelo IBGE. Em 2024, o IBGE apurou altas nas produções industriais em Santa Catarina (7,7%), Rio Grande do Norte (7,4%) e Ceará (6,9%). Pará (5,7%), Mato Grosso (5,4%), Pernambuco (4,6%), Paraná (4,2%), Amazonas (3,6%) e Mato Grosso do Sul (3,5%), acima da média nacional para o ano passado. Também apontaram taxas positivas, na produção industrial, São Paulo (3,1%), Bahia (2,7%), Goiás (2,6%), Região Nordeste (2,5%), Maranhão (2,5%), Minas Gerais (2,5%), Rio Grande do Sul (0,6%) e Rio de Janeiro (0,1%). Em contrapartida, a produção industrial do Espírito Santo, com recuo de 1,6%, marcou o único resultado negativo no índice acumulado entre janeiro e dezembro de 2024. Já na passagem de novembro para dezembro, o IBGE apurou quedas acentuadas nas produções industriais de Pará (8,8%) e Ceará (6,8%). O primeiro local, com o recuo, eliminou parte do ganho de 14,7% acumulado nos meses de outubro e novembro de 2024. O segundo local, com a queda na produção industrial no último mês do ano passado, registra assim perda de 8% em dois meses consecutivos de queda na produção. Outros recuos importantes, na produção industrial em dezembro ante novembro, foram observados em Mato Grosso (4,7%), Paraná (4,1%) e Rio de Janeiro (1,1%). Na mesma comparação, também foram observadas quedas nas atividades industriais de São Paulo (0,2%) e de Minas Gerais (0,1%). Por outro lado, Amazonas (4,3%), Espírito Santo (4,0%) e Pernambuco (3,9%) mostraram os avanços mais elevados, em dezembro ante novembro. Houve ainda aumentos, nas atividades industriais, no mesmo período comparativo, em Bahia (2,8%), Região Nordeste (1,4%), Goiás (0,8%), Rio Grande do Sul (0,7%) e Santa Catarina (0,5%).

Valor Econômico

 

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