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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 762 DE 05 DE DEZEMBRO DE 2024

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  • 5 de dez. de 2024
  • 16 min de leitura
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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 762 | 05 de dezembro de 2024

                                   

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


China dificulta compras de carne do Brasil, reforçando pressão de baixa do boi gordo

Pela terceira semana consecutiva, as negociações entre os frigoríficos brasileiros e os importadores chineses de carne bovina continuaram lentas, relata a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$340,00 por arroba. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de abate de seis dias.

 

Pela terceira semana consecutiva, as negociações entre os frigoríficos brasileiros e os importadores chineses de carne bovina continuaram lentas, relatou a Agrifatto. Tal conjuntura, diz a consultoria, reflete um conjunto de fatores, tais como, a menor necessidade e intenção de compra por parte dos importadores asiáticos e uma maior quantidade no volume interno da proteína oferecida pelos produtores chineses. Como não há negociações concretas, observa a Agrifatto, no início desta semana, o dianteiro bovino exportado pela indústria brasileira à China permaneceu com a referência em US$ 5.500/tonelada, mas os valores ofertados pelos importadores chineses pela carne beiravam na casa dos US$ 5.000/tonelada. Segundo a equipe de analistas da Agrifatto, esse movimento dos chineses em forçar uma pressão baixista (ainda sem efetividade) nos preços da commodity brasileira tem causado apreensão no mercado. Tal incômodo, diz a consultoria, é utilizado pelos frigoríficos brasileiros como justificativa para baixar o preço do boi gordo negociado pelos pecuaristas brasileiros. cotações do boi gordo desta segunda-feira (2/12), conforme levantamento diário da Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$355,00 a arroba. O “boi China”, R$355,00. Média de R$355,00. Vaca a R$325,00. Novilha a R$340,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China”, R$350,00. Média de R$345,00. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de abate de seis dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China”, R$340,00. Média de R$340,00. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de seis dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$320,00 a arroba. O “boi China”, R$330,00. Média de R$325,00. Vaca a R$305,00. Novilha a R$315,00. Escalas de abate de seis dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$310,00 a arroba. O “boi China”, R$320,00. Média de R$315,00. Vaca a R$305,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de catorze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$340,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$350,00. Média de R$345,00. Vaca a R$320,00. Novilha a R$330,00. Escalas de abate de seis dias; Rondônia — O boi vale R$305,00 a arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de dez dias; Maranhão — O boi vale R$305,00 por arroba. Vaca a R$285,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

SUÍNOS

 

Suínos: preço do animal vivo Em queda na quarta-feira (4)

Os preços do suíno vivo registraram quedas nas principais praças comercializadoras na quarta-feira (4).

 

Conforme a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo ficou estável, com preço médio de R$ 191,00, assim como a carcaça especial, fechando em R$ 14,50/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à terça-feira (3), o preço ficou estável apenas no Rio Grande do Sul, custando R$ 9,48/kg. Houve queda de 1,87% em Minas Gerais, chegando a R$ 9,95/kg, perda de 1,42% no Paraná, atingindo R$ 9,73/kg, baixa de 0,41% em Santa Catarina, com valor de R$ 9,67/kg, e de 0,39% em São Paulo, fechando em R$ 10,10/kg.  

Cepea/Esalq

 

Carne suína tem nova oportunidade para expansão no mercado das Filipinas

As Filipinas aprovaram importações de mesentério e papada congelados de suíno do Brasil, o que permitirá expandir a presença de produtos suínos no principal destino para a carne suína brasileira, segundo informações divulgadas pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa)

Mesentério e papada de suíno são utilizados para a produção de embutidos e alimentos processados nas Filipinas. O Brasil poderá exportar esses itens ao mercado filipino com base no Certificado Sanitário Internacional vigente. “A recente abertura agrega produtos especialmente valorizados em mercados asiáticos ao comércio entre os países, fortalecendo a confiança mútua e contribuindo para o incremento dos volumes exportados pelo Brasil”, disse o Mapa em nota. As Filipinas assumiram o primeiro lugar nas exportações de carne suína do Brasil em outubro – superando a China –, com total de 206 mil toneladas importadas entre janeiro e outubro de 2024, um aumento de 103,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. O escritório do Departamento da Agricultura dos Estados Unidos (USDA) em Manila, capital filipina, estimou em agosto que as Filipinas deverão elevar as importações totais de carne suína para 510 mil toneladas em 2025, ante 480 mil toneladas estimadas para 2024.

Carnetec

 

FRANGOS

 

Alta para os preços do frango na quarta-feira (4)

Na quarta-feira (4), altas leves foram registradas nas cotações no mercado do frango. De acordo com análise do Cepea, os preços da carne de frango seguem firmes no mercado doméstico, operando nos maiores patamares reais desde novembro de 2022

 

Pesquisadores do órgão explicam que esse cenário está atrelado à elevada competitividade da proteína avícola frente às principais concorrentes (bovina e suína). De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 5,60/kg; já o frango no atacado subiu 0,66%, custando, em média, R$ 7,60/kg. No caso do animal vivo, o preço ficou estável no Paraná, cotado a R$ 4,63/kg, da mesma maneira que em Santa Catarina, custando R$ 4,54/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (3), tanto o preço da ave congelada quanto do frango resfriado subiu 0,37%, valendo, respectivamente, R$ 8,17/kg e R$ 8,18/kg. 

Cepea/Esalq

 

GOVERNO

 

Brasil avança em negociações para abertura de mercado no Japão

Os processos de requisição para acesso das carnes bovina e suína brasileiras ao mercado do Japão foram separados, o que poderá acelerar as negociações relacionadas à carne suína, segundo nota divulgada pela Organização das Cooperativas do Paraná (Ocepar), citando o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), Luis Rua

 

Atualmente, apenas frigoríficos de carne suína em Santa Catarina estão habilitados a exportar para o Japão e o Mapa busca expandir o acesso ao mercado japonês para carnes de outros estados brasileiros. Durante reunião com representantes da Ocepar na terça-feira (3), Rua disse que com a separação dos processos, o Brasil tem “mais condições de negociar”. “Estamos bem-posicionados no Japão, mas é difícil dizer se (o acordo) sai no começo, no meio do ano”, disse o secretário, segundo a nota divulgada pela Ocepar. A assessoria de imprensa do Mapa não respondeu à solicitação da CarneTec por confirmação da informação divulgada pela Ocepar até o final da quarta-feira (4). Em meados de novembro, Rua participou de reunião com autoridades do Japão na qual foram discutidos “avanços em temas do agronegócio de interesse para ambos os países, como o comércio de carnes suína, bovina e melões”, segundo nota divulgada pelo Mapa no último dia 18 de novembro. Após a reunião, a expectativa era de que as discussões avançassem para resultados positivos em breve. Antes desse encontro, o Mapa realizou missão em Tóquio no início de novembro, com foco em fortalecer as relações comerciais e ampliar o acesso de produtos brasileiros ao mercado japonês. O Japão contribuiu para que Santa Catarina registrasse em outubro o segundo maior volume total mensal de carne suína já exportada pelo estado. Os frigoríficos catarinenses exportaram 68 mil toneladas de carne suína em outubro quando o Japão importou um volume três vezes maior do produto catarinense em relação ao mesmo mês de 2023, segundo a Secretaria da Agricultura e Pecuária de Santa Catarina.

Carnetec

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Deputados aprovam projeto que altera regras de licenciamento ambiental no Paraná

Para base do governo na Alep, projeto moderniza processos. Para oposição, mudanças são retrocesso na proteção ambiental

 

O projeto de lei apresentado pelo Executivo paranaense que altera as normas gerais do licenciamento ambiental no estado foi aprovado na Assembleia Legislativa do Paraná na sessão da quarta-feira (4). O texto tramitou em regime de urgência, e recebeu 34 votos favoráveis e seis contrários. O texto prevê a criação de diferentes modalidades de licenciamento ambiental. Os níveis de exigência em cada uma delas seriam adequados e adaptados ao potencial de impacto de cada atividade. Nos casos em que há baixo risco ambiental, é prevista a Licença Ambiental por Adesão e Compromisso (LAC). Nela, o processo será simplificado e a emissão da licença é feita de modo automático por meio informatizado. Outra possibilidade é a emissão da Declaração de Dispensa de Licenciamento Ambiental (DLAM), válida para atividades e empreendimento com baixo potencial de emissão de poluentes ou impacto no meio ambiente. A liderança do governo na Alep defende que a medida tem como objetivo aprimorar a regulamentação existente, aliando as necessidades do setor produtivo com a preservação do meio ambiente. Segundo o Executivo, a proposta pretende garantir mais segurança jurídica aos empresários que desejam investir no Paraná, bem como aos técnicos envolvidos na análise e emissão de licenças. Para a oposição, as mudanças podem enfraquecer a proteção ambiental no estado, em especial a atuação do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Cema). Além dos deputados contrários à proposta, órgãos como o Instituto Brasileiro de Meio-Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Ministério Público do Estado do Paraná, que divulgaram notas técnicas contra as mudanças na legislação. Entre os pontos analisados pelo Ibama está a aceleração nos processos de licenciamento, em especial a modalidade por Adesão e Compromisso. Na avaliação do órgão, o projeto que muda as regras do licenciamento ambiental não deixa claro para quais empreendimentos se aplicaria esta possibilidade. Além disso, o Ibama destaca que o projeto é omisso em relação à fiscalização de atendimento das exigências por parte dos empreendedores beneficiados pela nova forma de licenciamento. Para o Ministério Público, a mudança de função do Cema é um dos pontos mais preocupantes. Pela proposta, o órgão passaria a ter caráter consultivo. No entendimento dos promotores, esta mudança é ilegal e contraria normativas federais de proteção ambiental. “Para o fiel cumprimento do papel a que se propõe, não basta que os Conselhos Estaduais de Meio Ambiente sejam meramente consultivos, como propõe o projeto de lei, mas sim que possam efetivamente deliberar sobre ações ambientais de competência do Estado”, aponta a nota técnica do MPPR. A mudança deste trecho está entre as 22 emendas acatadas, dentre as quase 50 que foram propostas, na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Alep. Durante a discussão do substitutivo em plenário, o deputado Arilson Chiorato alegou que algumas das alterações propostas ao texto sequer foram analisadas na comissão. “O substitutivo retira competências do Conselho Estadual do Meio Ambiente e mantém que o licenciamento de lançamento de efluentes será por decreto. É um projeto que segrega a mata nativa, invade a competência do Ibama, e analisa a partir da obra e não do impacto ambiental a ser causado. Está sendo tratorado aqui, é irregular e nós vamos à Justiça recorrer contra tudo isso que está acontecendo aqui hoje”, acrescentou o deputado. Em contrapartida, a base de apoio do governo elogiou a proposta e comemorou a aprovação. “O projeto é instrumental para agilizar o processo de licenciamento. Não revoga leis federais e cria mecanismos que modernizam o processo. Muitas emendas foram oferecidas para melhorar o texto do projeto. O processo legislativo é justamente para isso”, disse Luiz Claudio Romanelli (PSD). Com a aprovação, o projeto segue para sanção do governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD). A lei ainda precisa ser regulamentada pelo Executivo, que deve fazer uma audiência pública para que novas manifestações sobre a proposta sejam feitas antes de a flexibilização do licenciamento ambiental seja posto em prática.

Gazeta do Povo

 

Indice de Atividade Econômica do Paraná cresceu 5,3% em setembro, aponta Banco Central

A variação das atividades econômicas paranaenses foi 0,2 ponto percentual superior à média nacional, que foi de 5,1%. O resultado também foi mais de 5 pontos percentuais acima do estado de Rio de Janeiro, que teve alta de 0,1% no mesmo período.

 

Com um aumento de 5,3% em setembro em relação ao mesmo mês de 2023, o Paraná registrou um dos maiores crescimentos proporcionais da atividade econômica do Brasil no período. Os dados fazem parte do Índice de Atividade Econômica Regional (IBCR), coletados na quarta-feira (04) pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) junto ao Banco Central. A variação das atividades econômicas paranaenses foi 0,2 ponto percentual superior à média nacional, que foi de 5,1%. O resultado também foi mais de 5 pontos percentuais acima do estado de Rio de Janeiro, que teve alta de 0,1% no mesmo período; 1,5 ponto percentual acima de São Paulo (aumento de 3,8%); e 0,7 ponto percentual acima de Goiás e Bahia, que registraram crescimentos de 4,6%. O IBCR é um indicador divulgado mensalmente que incorpora as informações sobre o desempenho da economia nos setores agropecuário, industrial, de serviços e de comércio a partir das pesquisas mensais do IBGE. Um dos motores é a indústria. De acordo com a última Pesquisa Mensal da Indústria, de setembro, a indústria do Paraná avançou 3,7% frente ao mesmo mês do ano anterior, acima da média nacional (3,4%), São Paulo (2,9%), Rio Grande do Sul (2,5%) e Rio de Janeiro (-4,5%). "O resultado do Índice de Atividade Econômica do Banco Central está alinhado com outros indicadores conjunturais do Estado que o Ipardes acompanha. A população paranaense é beneficiada por esse favorável movimento econômico principalmente por meio da evolução do emprego e dos salários", afirma o diretor-presidente do Ipardes, Jorge Callado. Além do IBCR, dados do Ipardes divulgados há alguns meses apontaram um crescimento de 2,89% do Produto Interno Bruto (PIB) do Paraná no segundo trimestre desse ano, somando R$ 176 bilhões no período. Ao longo dos últimos anos, a economia paranaense também se tornou mais dinâmica, e o estado passou a ser a quarta maior economia do Brasil, dado consolidado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no Sistema de Contas Regionais de 2022 (R$ 614,61 bilhões).

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem 2º dia de alívio e fecha em leve baixa sob influência do exterior

O mercado de câmbio teve na quarta-feira a segunda sessão seguida de relativo alívio no Brasil, com o dólar fechando em leve baixa, ainda que acima dos 6,00 reais, refletindo o recuo da moeda norte-americana ante outras divisas durante boa parte do dia

 

O dólar à vista fechou o dia com queda de 0,26%, cotado a 6,0469 reais, após ter atingido na segunda-feira o maior valor nominal de encerramento da história, de 6,0652 reais. No ano a divisa dos EUA acumula elevação de 24,64%. Às 17h04, o dólar para janeiro -- o mais líquido no Brasil -- cedia 0,12%, aos 6,0535 reais. A perda de força do dólar no exterior e comentários de Haddad no fim da manhã, no entanto, favoreceram o recuo da moeda norte-americana no Brasil, ainda que contido. Lá fora, dados da ADP mostraram que foram gerados 146.000 empregos no setor privado dos EUA em novembro, após avanço revisado para baixo de 184.000 em outubro. Economistas consultados pela Reuters previam que o emprego privado aumentaria em 150.000 posições após um salto de 233.000 em outubro. Já o Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) informou que seu Índice de Gerentes de Compras (PMI) do setor não manufatureiro caiu para 52,1 no mês passado, depois de ter subido para 56,0 em outubro -- nível mais alto desde agosto de 2022. Economistas consultados pela Reuters previam uma leitura de 55,5. A S&P Global informou que seu PMI de serviços atingiu 56,1% em novembro, ante preliminar de 57,0%. Na esteira dos dados, os rendimentos dos Treasuries perderam força, assim como o dólar ante diversas divisas no exterior. Já Haddad fez críticas à forma como parte do mercado financeiro recebeu o pacote fiscal lançado na semana passada e disse que as medidas anunciadas são suficientes para o momento, prevendo a aprovação no Congresso ainda este ano, sem descartar a possibilidade de mais ações se necessário. Neste cenário, o dólar à vista marcou a mínima de 6,0200 reais (-0,70%) às 14h59. Profissionais ouvidos pela Reuters pontuaram, no entanto, que a desconfiança no pacote fiscal apresentado pelo governo limitava o recuo da moeda norte-americana. No mercado de DIs (Depósitos Interfinanceiros), esta desconfiança, somada à percepção de que a inflação segue pressionada, levou a curva a precificar 44% de chances de a taxa básica Selic subir 100 pontos-base este mês. Atualmente a Selic está em 11,25% ao ano.

Reuters

 

Ibovespa fecha quase estável com pressão de Vale; Suzano e BRF sobem

No setor de proteínas, a BRF ON avançou 5,58%, conforme persiste o otimismo com a indústria de frango, que alimenta expectativas para resultados fortes esperados em 2025. Na véspera, o Itaú BBA elevou previsões para a companhia de alimentos, bem como o preço-alvo, de 19 para 29 reais.

 

O Ibovespa fechou praticamente estável na quarta-feira, com Vale entre as maiores pressões de baixa, enquanto Suzano serviu como um dos contrapesos positivos após "upgrade" do Morgan Stanley, assim como BRF, que avançou mais de 5%. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,04%, a 126.087,02 pontos, após marcar 125.828,01 pontos na mínima e 126.719,76 pontos na máxima do dia. O volume financeiro somou 22,14 bilhões de reais. Investidores permanecem reticentes a apostas relevantes na bolsa paulista, uma vez que ainda veem um ambiente incerto para as ações brasileiras no próximo ano, diante de preocupações com o quadro fiscal e a inflação e o efeito dessas questões na trajetória dos juros do país. Na visão de economistas da Warren Rena, a política fiscal só sairá da berlinda com novas medidas. O "desafio é muito maior do que o efeito integral do pacote anunciado", afirmaram em relatório enviado a clientes. "O governo precisa ampliar -- e muito -- seu esforço fiscal." Há também expectativas de que o exterior fique menos favorável a países emergentes -- grupo no qual o Brasil está inserido -- após a vitória do republicano Donald Trump nas eleições de novembro nos Estados Unidos, diante de possíveis políticas inflacionárias e um maior protecionismo comercial. Em Wall Street, a sessão foi de recordes dos principais índices acionários, em performance apoiada por ações de tecnologia, com o dia ainda marcado por declarações do chair do Federal Reserve, Jerome Powell.

Reuters

 

Fluxo cambial fica negativo em US$ 1,052 bilhão em novembro, diz BC

Saída líquida foi resultado do fluxo negativo de US$ 2,127 bilhões via conta financeira e de um fluxo positivo de US$ 1,075 bilhão via conta comercial 

 

O Banco Central informou na quarta-feira (04) que o fluxo cambial anotou saída líquida de US$ 1,052 bilhão no mês de novembro. A saída líquida foi resultado do fluxo negativo de US$ 2,127 bilhões via conta financeira e de um fluxo positivo de US$ 1,075 bilhão via conta comercial. Na semana passada, entre os dias 25 e 29 de novembro, o fluxo cambial ficou positivo em US$ 388 milhões. A conta comercial foi responsável pela entrada líquida de US$ 2,983 bilhões na semana passada, enquanto a conta financeira anotou saída de US$ 2,594 bilhões. No recorte do acumulado de 2024, o fluxo cambial anota entrada líquida de US$ 8,501 bilhões, enquanto o fluxo financeiro registra saída de US$ 58,335 bilhões e o fluxo comercial tem entrada de US$ 66,836 bilhões.

Valor Econômico

 

Indústria do Brasil frustra expectativas e tem queda de produção em outubro

A produção da indústria no Brasil frustrou as expectativas e recuou em outubro, interrompendo dois meses seguidos de ganhos devido principalmente à retração em produtos derivados de petróleo e biocombustíveis

 

Em outubro, a indústria teve queda de 0,2% na produção em relação ao mês anterior, mostraram os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados na quarta-feira. O resultado contrariou a expectativa em pesquisa da Reuters de um aumento de 0,2%. Em relação a outubro do ano passado, houve crescimento de 5,8% na produção industrial, contra projeção de alta de 5,9% na pesquisa. Se de um lado a economia brasileira é favorecida pelo mercado de trabalho forte e renda em alta, com aquecimento da demanda interna e políticas do governo de estímulo à atividade, por outro enfrenta a perspectiva de um ciclo de juros altos por mais tempo. No terceiro trimestre, a indústria apresentou expansão de 0,6%, mas mostrou forte desaceleração em relação ao avanço de 1,6% visto entre abril e junho, de acordo com dados do PIB divulgados na véspera pelo IBGE. Em novembro, o BC acelerou o ritmo e elevou a taxa básica de juros Selic em 0,5 ponto percentual, para o atual patamar de 11,25%, e a expectativa é de nova alta na última reunião do ano, na próxima semana. O IBGE destacou que, em outubro, a maior influência negativa foi exercida pela queda de 2,0% de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis, após avançar 4,7% no mês anterior, com destaque para a redução na produção de álcool. Também pesaram no resultado do mês os recuos de 1,1% de bebidas e de 0,2% nas indústrias extrativas. Por outro lado, a fabricação de veículos automotores, reboques e carrocerias avançou 7,1% em outubro, depois de alta de 2,8% em setembro. Entre as categorias econômicas, o destaque foi o avanço de 1,6% na produção de bens de capital. A fabricação de bens intermediários subiu 0,4%, enquanto a de bens de consumo teve retração de 0,7% em outubro sobre o mês anterior. "(O desempenho da produção de bens de capital) indica a continuidade do bom desempenho da formação bruta de capital fixo no início do quarto trimestre, como foi observado no resultado do PIB do terceiro trimestre", destacou André Valério, economista sênior do Inter.

Reuters

 

Indicador antecedente de emprego cai em novembro e sinaliza ritmo mais lento em 2025, diz FGV

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil caiu em novembro e atingiu o menor nível em cinco meses, apontando para um ritmo mais lento do mercado de trabalho no início de 2025, de acordo com os dados divulgados na quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

 

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, recuou 1,8 ponto em novembro, para 79,9 pontos, menor nível desde junho de 2024 (79,4 pontos). "Depois de apresentar consistente retomada ao longo de 2024, o IAEmp vem dando sinais de desaceleração nos últimos meses, sugerindo que a evolução do mercado de trabalho deve apresentar ritmo mais lento no início de 2025", disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. "A combinação de aumento de incerteza nos últimos meses, com a expectativa de atividade econômica menos intensa no próximo ano, sugere um novo momento do indicador, com mais cautela por parte de empresários nas intenções de contratar”, completou. Os componentes do IAEmp mostram que houve piora em cinco dos sete avaliados. As principais contribuições negativas foram dos indicadores de Tendência dos Negócios e Situação Atual dos Negócios da Indústria, com -0,8 e -0,6 ponto, além do indicador de Emprego Previsto de Serviços, com -0,5 ponto. Por outro lado, dois componentes do IAEmp deram contribuições positivas, os indicadores do Emprego Local Futuro do Consumidor e de Situação Atual dos Negócios da Indústria, com 0,5 e 0,4 pontos, respectivamente.

Reuters

 

Setor de serviços do Brasil perde força com queda de novos negócios, mostra PMI

O setor de serviços no Brasil perdeu força em novembro com um crescimento mais fraco da produção e de novos negócios, afetando a criação de empregos, de acordo com pesquisa divulgada na quarta-feira (4)

 

O PMI (Índice de Gerentes de Compras) de serviços do Brasil, compilado pela S&P Global, caiu a 53,6 em novembro, de 56,2 em outubro, mas ainda permaneceu acima da marca de 50 que separa crescimento de contração pelo 14º mês seguido. Os dados da pesquisa mostram que as empresas que informaram aumento da produção citaram demanda positiva dos clientes e ganhos em novas encomendas. No entanto, o ritmo de expansão recuou para o nível mais fraco desde agosto. Houve fraqueza em particular no subsetor de Finanças e Seguros, que entre as quatro categorias monitoradas foi a única a registrar queda nas vendas. Os fornecedores de serviços indicaram ainda outro aumento substancial nos gastos operacionais, com relatos de preços mais elevados de químicos, alimentos, combustíveis e material de escritório. Em alguns casos foi citada pressão da alta do dólar. "Um fator importante que segurou o emprego no setor de serviços foi a necessidade das empresas de preservar os fluxos de caixa, devido particularmente aos custos de empréstimos elevados e ao aumento dos gastos", destacou Pollyanna De Lima, diretora associada de economia da S&P Global Market Intelligence.

Reuters

 

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