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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 614 DE 08 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 614 | 08 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: pressão de baixa perde força

A pressão de baixa sobre os valores do boi gordo perdeu força neste início da semana, prevalecendo a estabilidade nos preços da arroba na maioria das praças pecuárias brasileiras, segundo levantamento da Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias

 

Segundo a consultoria, de uma maneira geral, as escalas entre as indústrias brasileiras seguiram com atendimentos alongados de dez dias, na média nacional. “Pelo terceiro dia consecutivo, os preços do boi gordo permaneceram estáveis em todas as 17 regiões produtoras monitoradas”, relatou a Agrifatto. “Com a transição da safra para a entressafra em meados de junho, as condições climáticas secas e as temperaturas elevadas deterioram as pastagens, reduzindo a capacidade de retenção dos animais terminados”, alerta a Agrifatto. “Isso resulta em um aumento anual da oferta e exerce um impacto negativo sobre as cotações”, diz. Na terça-feira, o preço do boi gordo em São Paulo (cotação média entre o animal “comum” e a o “boi-China) permaneceu estável em R$ 230,00. No mercado futuro, a maioria dos contratos passou por ajustes negativos. O contrato com vencimento para maio de 2024 ficou cotado em R$ 228,80/@, o que corresponde a uma desvalorização de 0,41% no comparativo diário. Com movimentações consistentes, as vendas de carne nos balcões do varejo e as distribuições do atacado têm sido consideradas boas, tanto na praça paulista quanto em outras regiões, informa a Agrifatto. “Como evidência da boa rotatividade atual, há uma forte demanda por carne com ossos destinada ao consumo direto, especialmente boi castrado, vaca e novilha, para entregas rápidas nos próximos dois dias”, afirmou a Agrifatto. A expectativa é que as vendas devam crescer ainda mais para a primeira quinzena de maio, especialmente devido ao pagamento dos salários de abril e ao Dia das Mães no próximo domingo. Apesar do baixo escoamento, as cotações do dianteiro e da ponta de agulha permanecem estáveis. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na terça-feira (7/5): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias. 

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Auditores federais agropecuários aprovam indicativo de greve

Segundo o Anffa, o indicativo sinaliza que a categoria pode entrar em greve se as demandas da carreira não forem atendidas pelo governo federal

 

Os auditores fiscais federais agropecuários aprovaram na terça-feira, (7), um indicativo de greve, válido a partir de amanhã, informou o Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais Agropecuários (Anffa Sindical), em nota. A ação foi aprovada por 84% dos auditores fiscais federais agropecuários em assembleia na noite da terça-feira. Segundo o Anffa, o indicativo sinaliza que a categoria pode entrar em greve se as demandas da carreira não forem atendidas pelo governo federal. O Anffa informou que os auditores farão uma nova tentativa de negociação com o Executivo. Nos próximos dias, os auditores agropecuários entregarão uma contraproposta de reestruturação de carreira ao Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos. De acordo com o Anffa, a partir de amanhã os auditores agropecuários vão reforçar operações coordenadas no País com foco na vistoria de frigoríficos e de madeiras utilizadas para transporte das mercadorias em portos, tanto para importação quanto para exportação. “As ações são previstas em normas do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) e têm o objetivo de garantir a segurança alimentar nas indústrias e a preservação da agropecuária nacional. Os auditores têm deixado de cumprir horas extras não remuneradas, mas continuam respeitando os prazos previstos em normas vigentes para a liberação de certificados e mercadorias”, esclareceu o sindicato. A mobilização da categoria no Rio Grande do Sul foi suspensa em virtude da calamidade pública do Estado. Conforme o sindicato, os auditores atuam em força-tarefa para garantir o abastecimento de alimentos na região.

Estadão Conteúdo

 

SUÍNOS

 

Valor do quilo da carcaça suína subiu 4,12% na terça-feira (7) em São Paulo

Altas generalizadas foram registradas na terça-feira (7) para o mercado de suínos

 

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 1,63%%, chegando ao preço médio de R$ 125,00, enquanto a carcaça especial subiu 4,12%, fechando em R$ 10,10/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à segunda-feira (6), houve alta de 2,73% em Minas Gerais, chegando em R$ 6,78/kg, avanço de 1,01% no Paraná, alcançando R$ 5,99/kg, incremento de 1,74% no Rio Grande do Sul, com preço de R$ 5,85/kg, aumento de 1,75% em Santa Catarina, valendo R$ 5,82/kg, e de 1,23% em São Paulo, fechando em R$ 6,57/kg. 

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Terça-feira de altas leves para o frango

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado subiu 0,31%, fechando em R$ 6,47/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à segunda-feira (6), a ave congelada teve aumento de 0,42%, alcançando R$ 7,14/kg, enquanto o frango resfriado subiu 0,28%, fechando em R$ 7,27/kg.

Cepea/Esalq

 

Prorrogado por mais 180 dias estado de emergência zoossanitária por gripe aviária

Até este momento, não há registro de circulação do vírus na criação comercial brasileira

 

Foi publicada na terça-feira (7) a Portaria número 680, que prorroga por mais 180 dias a vigência do estado de emergência zoossanitária, em todo território nacional, em função da detecção da infecção pelo vírus da influenza aviária H5N1de alta patogenicidade (IAAP) em aves silvestres no Brasil. "O Brasil é um dos quatro países do mundo que não tem gripe aviária no plantel comercial. O sistema de defesa agropecuária brasileiro é muito eficiente. Vamos manter o status de emergência para evitar uma possível crise que possa vir a acontecer", disse o ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. A prorrogação acontece de forma preventiva com objetivo de manter as condições do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa) em adotar medidas de erradicação do foco de forma rápida e a mobilização de verbas da União e a articulação com outros ministérios, organizações governamentais - nas três instâncias: federal, estadual e municipal - e não governamentais. A emergência zoossanitária foi decretada, pela primeira vez, em 22 de maio de 2023 e prorrogada, uma vez, em 7 de novembro do mesmo ano, como uma medida do Mapa para evitar que a doença, também conhecida como gripe aviária, chegue na produção de aves de subsistência e comercial, bem como para preservar a fauna e a saúde humana. Até este momento, não há registro de circulação do vírus na criação comercial, o que mantem o Brasil com status de país livre de influenza aviária perante a Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA), exportando seus produtos para consumo de forma segura. O primeiro caso de gripe aviária no Brasil foi registrado no dia 15 de maio de 2023, em aves silvestres. Perto de completar um ano da detecção, já foram identificados 164 focos, sendo apenas três em aves de subsistência nos estados do Espírito Santo, Santa Catarina e Mato Grosso do Sul.

MAPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

BRF lucrou R$ 594 milhões e teve melhor primeiro trimestre da história

Melhora nas margens e diversificação de exportações foram determinantes para o resultado. Unidade da BRF em Lucas do Rio Verde (MT). Empresa teve melhor primeiro trimestre da história

 

A BRF registrou lucro líquido de R$ 594 milhões no primeiro trimestre deste ano. Apoiada por margens melhores e pela diversificação nas exportações, em meio a novas habilitações conquistadas pela empresa, este foi o melhor primeiro trimestre da história companhia de alimentos. No mesmo período em 2023, a companhia teve prejuízo de R$ 1,024 bilhão. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda, na sigla em inglês) ajustado atingiu R$ 2,1 bilhões no intervalo de janeiro a março. Um ano antes, o valor foi de R$ 607 milhões. A margem ajustada ficou em 15,8%, crescimento de 11,2 pontos percentuais. A receita líquida da companhia alcançou R$ 13,38 bilhões no trimestre, avanço de 1,5% no comparativo anual, apesar da queda de 1,9% no volume de vendas, que foi de 1,15 milhão de toneladas. “A gente observou recuperação de preços em praticamente todos os destinos para vendas, Ásia, mercado africano, Américas, mercados halal, tanto na Turquia quanto nos mercados do Golfo. A gente já imaginava isso, chegamos a antecipar que a proteína reagiria, isso começou no final do ano passado e persiste nesse início de 2024”, disse o vice-presidente Financeiro e de Relações com Investidores da BRF, Fabio Mariano. O CEO da empresa, Miguel Gularte, acrescentou que a BRF utiliza um importante sistema de precificação que permite se antecipar a estes movimentos. “Outro aspecto importante é que nós agregamos, no ano passado, 66 novos destinos e nesse ano, no primeiro trimestre, temos 24 novos destinos”, afirmou o CEO sobre as habilitações obtidas pela companhia. Mariano comentou que, à medida que as habilitações foram acontecendo, a empresa passou a gerir melhor os envios, buscando os mercados mais rentáveis para o momento, o que compensou os negócios. “De forma geral, receita cresce”. Leonardo Dall’Orto, vice-presidente de Mercado Internacional e Planejamento da BRF, ressaltou o retorno das vendas da companhia para o Reino Unido, com oito plantas de aves habilitadas. Outro destaque foi a retomada de exportações de carne suína para o México e a conquista da aprovação dos Estados Unidos. “China tem sido um destino bem relevante para aves ainda. Nos suínos tivemos preços mais reprimidos [para o mercado chinês], então tivemos alternativas melhores”, disse Dall’Orto. Com isso, a operação internacional da empresa apresentou margem Ebitda de 16,9% no trimestre também motivada pelo bom desempenho na Turquia e nos países do Golfo, potencializado pelo efeito sazonal das celebrações do Ramadã. O Ebitda ajustado saiu de R$ 106 milhões negativos no primeiro trimestre do ano passado, para R$ 1,096 bilhão neste ano. No Brasil, neste primeiro trimestre, o resultado também foi positivo e a margem Ebitda ficou em de 15,1%. “O desempenho se manteve forte mesmo após a campanha dos comemorativos [de fim de ano]”, afirmou Mariano. O Ebitda ajustado da operação saltou 81,4%, para R$ 931 milhões na esteira da queda de custos. O executivo financeiro disse que a companhia teve uma redução significativa nas despesas, principalmente por conta do programa de eficiência operacional, mas também pela queda nos preços das commodities como milho e farelo de soja. “Se comparar o custo do produto vendido por quilo, nosso custo do produto consolidado retrocedeu 10%”, disse ele. Na visão de Manoel Martins, vice-presidente Comercial Brasil da BRF, a área de processados foi responsável pelo grande desempenho da empresa no trimestre, no mercado doméstico. Além deste contexto, o andamento do programa de disciplina financeira contribuiu para a geração de R$ 844 milhões em caixa livre. A alavancagem – relação entre a dívida líquida e Ebitda – ficou em 1,45 vez, a menor dos últimos oito anos. Somente o programa de eficiência BRF+ 2.0 apresentou captura de R$ 438 milhões no período.

Valor Econômico

 

Brasil e Paraguai fecham novo acordo sobre Itaipu

Paraguai consegue elevar valor da energia de Itaipu a US$ 19,28 o kW até 2026

 

Após meses de negociação, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, e o presidente do Paraguai, Santiago Peña, chegaram a um entendimento sobre as primeiras regras para o novo acordo entre os dois países sobre a usina hidrelétrica de Itaipu. Uma reunião em Assunção, na terça-feira (7), avançou para a alteração do anexo C do Tratado de Itaipu, que está em revisão desde o fim do ano passado. O primeiro Tratado de Itaipu havia sido firmado 50 anos atrás e a validade expirou em 2023. Há outros itens do anexo C a serem definidos. Entre as novidades já acertadas está a possibilidade de venda de parte de energia gerada pela margem paraguaia ao livre mercado brasileiro. Ou seja, a energia excedente que até agora foi comercializada exclusivamente ao governo brasileiro poderá ser vendida diretamente às indústrias. Os acordos firmados ainda dependem de aprovação do Congresso de tanto do Brasil quanto do Paraguai. Outra mudança prevista para o anexo C do Tratato de Itaipu e que deverá vigorar a partir do ano de 2027 será a de redução da tarifa cobrindo apenas os chamados custos operacionais e de manutenção, podendo variar de US$ 10 a US$ 12 por kilowatt (kW). A tramitação das propostas definidas no encontro deve ser concluída até o fim deste ano. O Paraguai conseguiu, no entanto, elevar a tarifa imediata de energia da Itaipu, até 2026. Esta foi outra definição tomada no encontro desta terça. Desde o ano passado, os dois países vivem sob um impasse no preço da tarifa. Para pressionar o governo brasileiro, Peña chegou a bloquear o caixa da hidrelétrica, impedindo pagamento a fornecedores, colaboradores e terceirizados. Como a Itaipu é uma binacional - com regras bastante particulares para seu funcionamento - é preciso que ambos os países sejam favoráveis às movimentações financeiras. Em fevereiro, o governo paraguaio liberou o caixa e estipulou prazo para que houvesse definições. Agora, os governos brasileiro e paraguaio definiram que o Custo Unitário dos Serviços de Eletricidade (Cuse), em vigor pelo prelo de US$ 16,71, vai para US$ 19,28 por kW, aumento de 15,4%. O governo brasileiro falou muito em não ceder à pressão paraguaia e defendia a redução dos valores - fazendo coro às promessas renovadas ao longo das últimas cinco décadas pelo poder público nacional. O argumento baseava-se no fim da dívida contraída para construção da hidrelétrica, em fevereiro do ano passado. Pelo reajuste definido nesta terça, o valor vai vigorar até 2026 e deverá impactar em US$ 300 milhões nas contas de energia elétrica nas região Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil. Interlocutores ligados à binacional afirmam que esse valor será amortizado pela própria usina, que promete devolver o recurso em forma de aporte financeiro à Empresa Brasileira de Participações em Energia Nuclear e Binacional (ENBPar), com o objetivo de neutralizar o efeito do aumento aos consumidores. Cabe à estatal ENBPar, a quem a energia de Itaipu é vendida, repassar os custos da energia para as distribuidoras.

Gazeta do Povo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar tem leve queda ante real na contramão do exterior

Na leitura de operadores, a dinâmica de hoje pode ter sido resultado da combinação da melhora nos dados dos EUA, de uma volatilidade mais fraca e de um temor reduzido em relação à fiscal no Brasil

 

O dólar comercial exibiu leve depreciação na sessão de hoje, descolando-se da maioria das moedas acompanhadas pelo Valor. Na leitura de operadores, a dinâmica de hoje pode ter sido resultado da combinação da melhora no cenário externo, de uma volatilidade mais fraca e de um temor reduzido em relação à questão fiscal no Brasil. Ontem, além do real, o peso colombiano apresentou performance de destaque no ranking de 33 moedas mais líquidas. Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em queda de 0,12%, a R$ 5,0672, depois de ter tocado a mínima de R$ 5,0488 e encostado na máxima de R$ 5,0837. Já o euro comercial exibiu depreciação de 0,23%, a R$ 5,4503. Perto das 17h20, o dólar futuro para junho recuava 0,15%, a R$ 5,0780. No exterior, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, operava em alta de 0,30%, aos 105,369 pontos. A sessão de ontem tinha tudo para levar o dólar para níveis mais elevados no mercado doméstico. Além de a moeda americana estar mais forte no exterior, os comentários de Neel Kashkari, o presidente do Fed de Mineápolis, mostraram-se mais conservadores sobre cortes de juros nos EUA. “Duvido que ocorra mais de três cortes neste ano, se houver cortes”, disse, em evento. “Tenho que ver vários resultados de inflação desacelerando para cortar juros.” O operador de câmbio de uma instituição financeira lembra que, o que poderia estar beneficiando o real é toda a atual conjuntura: a sazonalidade que implica em entrada de dólares mais consistente via conta comercial; alguns sinais de perda de força da economia americana; o tom ‘hawk’ do Banco Central nas últimas semanas; um diferencial de juros ainda elevado; e uma volatilidade mais baixa neste começo de mês. Nesses primeiros sete dias de maio, o real apresentou o melhor desempenho frente ao dólar, tanto em relação aos pares emergentes quanto em relação a divisas de mercados desenvolvidos. No período, o dólar recuou 2,42% frente ao real (contra o peso mexicano a queda foi de 1,50%; de 2,18% ante o peso chileno; e de 0,54% contra o peso colombiano). O economista-chefe do Banco Pine, Cristiano Oliveira, concorda que essa melhora seja resultado de uma combinação de fatores. "Não é só em maio, mas nos últimos 15 dias tivemos um recuo no risco-país; tivemos revalorização do preço do minério de ferro lá fora; tivemos uma queda dos rendimentos dos Treasuries americanos; tivemos um governo brasileiro tentando recuperar terreno no avanço das pautas econômicas no Congresso. Temos fatores internos e externos levando a essa apreciação. Não foi um movimento exclusivo do real, outras moedas também valorizaram [frente ao dólar]. A moeda brasileira valorizou mais, entre outros motivos, porque sofreu mais que as outras há um tempo."

Valor Econômico

 

Ibovespa sobe com'blue chips' antes de decisão do Copom

Suzano ON foi destaque negativo com proposta de compra dos negócios da International Paper (IP) no radar 

 

O Ibovespa voltou ao campo positivo ontem, novamente liderado por ganhos de ações de grande capitalização do índice, como Itaú PN (+2,07%), após divulgar balanço trimestral. Já Suzano ON (-12,27%) foi destaque negativo com proposta de compra dos negócios da International Paper (IP) no radar. Ainda assim, agentes afirmam que o mercado local seguiu, em algum nível, em compasso de espera pela decisão de amanhã do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). No fim do dia, o índice subiu 0,58%, aos 129.210 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 128.463 pontos, e, nas máximas, os 129.745 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 18,91 bilhões no Ibovespa e R$ 23,23 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,13%, aos 5.187 pontos, Dow Jones fechou em leve alta de 0,08%, aos 38.884 pontos e Nasdaq recuou 0,10%, aos 16.332 pontos.

Valor Econômico

 

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