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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 613 DE 07 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 613 | 07 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Boi gordo: Indústrias seguem trabalhando com boas escalas de abate e a seca começa a surgir nas regiões pecuárias do Brasil Central

O período seco começa a ameaçar a qualidade dos pastos no Brasil Central e, com isso, cresce a necessidade de ajustes nas lotações das fazendas de corte, gerando um maior volume de ofertas de boiadas gordas ao mercado, relata a Agrifatto. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias

 

Com exceção de Mato Grosso e de Mato Grosso do Sul, todos os Estados com grande produção pecuária tiveram recuo nas cotações do boi gordo na última semana, com São Paulo capitaneando a queda, segundo dados da Agrifatto. Na B3, o sentimento negativo tomou conta dos contratos futuros do boi gordo. O vencimento para maio/24 foi o que mais perdeu força pela segunda semana consecutiva, fechando sexta-feira a R$ 229,75/@, com um recuo semanal de 1,31%, o menor nível desde o dia 10/04/24. Além da chegada da seca, diz a Agrifatto, vale ressaltar o desempenho do dólar nos últimos dias, que saiu do patamar de R$ 5,28 no dia 16/04/24 para R$ 5,07 na última sexta-feira (03/05/24).  “Isso afeta a competividade da carne bovina brasileira no mercado internacional”, afirma a consultoria. Em dólares, a cotação do boi paulista fechou a última sexta-feira no maior patamar desde o dia 28/03/24, cotado a US$ 46,11/@, informa a Agrifatto. “Ainda que esteja bem competitivo no mercado internacional, uma das motivações para a desvalorização do boi gordo na B3 nas últimas semanas pode ser o fortalecimento do real”, acreditam os analistas. Porém, até o momento, as exportações de carne bovina brasileira estão em ritmo forte, e as indústrias brasileiras seguem obtendo margens positivas no mercado interno. “O quadro é bem positivo, com as indústrias começando o décimo mês consecutivo com o preço da carcaça casada do boi castrado em São Paulo acima do preço pago no boi gordo”, afirma a Agrifatto. “Com isso, a B3 seguirá sem pagar ágio tão grande frente os preços físicos, com receio de que a oferta continuará abastada e as cotações pressionadas para baixo”, afirma a Agrifatto.  Ontem (6/5), em uma calmaria típica de segundas-feiras, o preço médio do boi gordo em São Paulo permaneceu em R$ 230/@ (média entre os valores do animal macho “comum” e o “boi-China”), de acordo com os dados da Agrifatto. Pelos números das Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi comum está cotado em R$ 232/@, a vaca em R$ 205/@ e a novilha em R$ 220/@ (preços brutos e a prazo). A arroba do “boi China” está em R$235 (base SP), com ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na segunda-feira (6/5): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$210,00. Escalas de abate de nove dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$195,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de onze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias. 

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO


SUÍNOS

 

Suínos: preços sobem na maioria das praças

De acordo com a Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve aumento de 3,36%, chegando ao preço médio de R$ 123,00, enquanto a carcaça especial subiu 6,01%, fechando em R$ 9,70/kg, em média

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (3), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 5,93/kg) e no Rio Grande do Sul (R$ 5,75/kg). Houve alta de 1,85% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,60/kg, avanço de 1,78% em Santa Catarina alcançando R$ 5,72/kg, e de 2,37% em São Paulo, fechando em R$ 6,49/kg. 

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Preços estáveis, marcam o mercado do frango na segunda-feira

De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo ficou estável, custando, em média, R$ 4,80/kg, enquanto a ave no atacado subiu 1,10%, fechando em R$ 6,45/kg, em média

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,40/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,44/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (3) o preço da ave congelada caiu 0,28%, precificado em R$ 7,11/kg, enquanto o valor do frango resfriado ficou estável, fechando em R$ 7,25/kg.

Cepea/Esalq

 

CARNES

 

Carnes bovina e de frango impulsionam alta de índice de preço global de carnes

O índice global de preços de carnes da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO) subiu 1,6% em abril, ante março, a terceira alta mensal consecutiva após sete meses de queda, puxada principalmente por aumentos nos valores das carnes de frango e bovina

 

Os preços da carne de frango subiram em abril, impulsionados por importações de países do Oriente Médio em meio aos contínuos desafios para a produção devido aos surtos de gripe aviária. Os preços da carne bovina continuaram a aumentar, sustentados por forte demanda nos principais compradores e apesar do aumento da oferta interna em alguns dos principais países importadores. Os preços da carne ovina tiveram uma leve recuperação devido às expectativas de redução sazonal da oferta na Oceania. Já os preços da carne suína caíram marginalmente, refletindo a fraca demanda interna na Europa Ocidental e a persistente procura reduzida por parte dos principais importadores, especialmente a China. O índice de carnes da FAO em abril ainda ficou 0,4% abaixo do registrado em abril do ano passado.

Carnetec

 

Frigoríficos começam a parar no Rio Grande do Sul

A Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) alertou sobre o risco de desabastecimento de carnes de aves e suínos no Rio Grande do Sul, devido à paralisação de dez unidades frigoríficas impactadas pelas enchentes

 

A entidade destacou que a retomada das operações pode levar mais de 30 dias, deixando a população gaúcha sujeita à falta de produtos. "Com a inviabilização temporária de núcleos que representam a maior parte da produção de carne de frango e grande parte da carne suína do estado, há temor de que, além dos problemas já vivenciados hoje, a população gaúcha deverá enfrentar desabastecimento de produtos até a retomada do sistema de produção – o que poderá demorar mais de 30 dias", afirmou a ABPA. Segundo a ABPA, a alimentação dos animais também é uma prioridade, enquanto núcleos de produção enfrentam dificuldades com água, luz e telecomunicações. Com 11% da produção nacional de carne de frango e 19,8% da produção de suínos, o Rio Grande do Sul é um importante fornecedor tanto para o mercado interno quanto para a exportação.

ABPA

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Maior porto seco da América Latina começa obras com meio bilhão em investimento

Nova estrutura do porto seco em Foz do Iguaçu (PR) poderá receber até mil caminhões por dia no fim de 2025

 

A maior unidade alfandegária em porto seco da América Latina começa a ser construída no próximo mês na cidade de Foz do Iguaçu (PR), na fronteira tríplice com o Paraguai e Argentina. A primeira etapa tem previsão de ser entregue no fim de 2025. Segundo o presidente da operadora de logística integrada Multilog, Djalma Vilela, esta etapa da estrutura será concluída concomitantemente à obra da Perimetral Leste, que dá acesso à segunda ponte entre Brasil e Paraguai. A Ponte da Integração estar pronta desde dezembro de 2022, construída com recursos da Itaipu Binacional durante a gestão de Jair Bolsonaro (PL), mas segue inoperante porque depende da estrutura de apoio como a perimetral para auxiliar na retirada dos caminhões da região central de Foz do Iguaçu e direcioná-los à nova travessia. O novo porto seco contará com investimentos de R$ 500 milhões e vai operar em substituição à estrutura que fica no perímetro urbano da cidade, inaugurado na década de 1980 e que recebe de forma estrangulada próximo a 200 mil caminhões por ano, cerca de 550 veículos por dia. A nova unidade terá capacidade para receber mil caminhões por dia, chegando a 365 mil veículos ao ano. Na última semana, uma solenidade em Foz do Iguaçu marcou o lançamento dos trabalhos programados para início no próximo mês. A nova estrutura do porto seco ficará às margens da BR-277, distante da região urbanizada e, segundo Vilela, vai alavancar as movimentações de cargas na região de tríplice fronteira, facilitando o comércio exterior e gerando mais de 3 mil empregos diretos e indiretos. “Estamos saindo do centro da cidade em uma área superada e vamos para um local três vezes maior. Trabalhamos num cenário de crescimento na movimentação para os próximos 10, 15 anos. O novo porto seco também caminha neste sentido. Neste momento aguardamos as últimas aprovações de licenças, normais para o período, para começar a terraplanagem”, considerou. A Multilog é a empresa responsável pela gestão do atual porto, desde o ano de 2016, tendo vencido a licitação da Receita Federal em 2023 para gerenciamento do novo espaço. Segundo a Receita Federal, o porto seco existente movimentou no ano de 2022 US$ 6,5 bilhões, tendo chegado aos US$ 6,7 bilhões em 2023 – próximo dos R$ 33,5 bilhões – sendo US$ 3,9 bilhões em exportações e US$ 2,7 bilhões em importações. O novo porto seco de Foz do Iguaçu será edificado em duas fases. Na primeira delas, o terminal contará com um pátio de 197 mil metros quadrados destinado aos caminhões. Nessa fase, com previsão de entrega para o fim de 2025, serão investidos R$ 240 milhões. A unidade contará com uma área de 1,9 mil metros quadrados destinada aos motoristas para descanso e permanência, além de 7,2 mil metros quadrados de área coberta fechada para armazenagem e vistoria, incluindo mais de 600 metros quadrados de câmara fria, com três docas exclusivas para o armazenamento de produtos que necessitam de temperaturas controladas. Na segunda etapa, quando serão destinados R$ 260 milhões, a área será duplicada. Esse processo deve ocorrer no prazo de 10 a 15 anos após o início da operação.

Gazeta do Povo

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha quase estável com mercado à espera do Copom

O dólar à vista fechou a segunda-feira praticamente estável no Brasil, com investidores mantendo posições antes da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, que termina na quarta-feira, em um dia relativamente positivo para as moedas de exportadores de commodities no exterior

 

A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a 5,0749 reais na venda, em leve alta de 0,11%. Em maio, a divisa acumula baixa de 2,27%, após os fortes recuos da quinta e da sexta-feira. O dólar futuro para junho -- vencimento mais próximo -- estava praticamente estável. Às 17h14, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,03%, a 5,0764 reais na venda. Nas duas sessões anteriores o dólar à vista saiu de um patamar próximo de 5,20 reais para a faixa dos 5,06 reais, com alguns agentes do mercado citando a retirada de certo “exagero” nas cotações após alívio trazido pela reunião do Federal Reserve e por dados de inflação dos EUA na semana passada. Na segunda-feira, a moeda norte-americana oscilou em margens estreitas, sem força para atingir níveis mais baixos ou, ao contrário, se reaproximar dos 5,10 reais. No mercado a avaliação era de que investidores aguardam agora a decisão de política monetária do Banco Central, na quarta-feira, já que há dúvidas sobre qual será o corte da taxa básica Selic -- 25 pontos-base ou 50 pontos-base. Dependendo do anúncio e, principalmente, da avaliação do BC sobre o futuro da taxa básica Selic, hoje em 10,75% ao ano, o diferencial de juros entre Brasil e exterior pode encurtar, o que traria pressão ao câmbio. No exterior, o dia era favorável às moedas de exportadores de commodities ou emergentes, como o peso chileno e o peso mexicano, o que também ajudava a segurar as cotações do dólar no Brasil.

Reuters

 

Ibovespa fecha quase estável com mercado à espera de balanços e BC

No setor de proteínas, MINERVA ON recuou 3,69%, a 6,01 reais, tendo no radar relatório de analistas do BTG Pactual cortando a recomendação das ações para "neutra", com preço-alvo de 8 reais. No setor, MARFRIG ON perdeu 4,92% e JBS ON mostrou variação positiva de 0,08%. BRF ON caiu 3,23%, tendo de pano de fundo relatório de analistas do Goldman Sachs, que veem a empresa como a mais exposta relativamente à tragédia climática no Rio Grande do Sul 

 

O Ibovespa fechou quase estável na segunda-feira, com Braskem desabando após a Adnoc desistir de participação na petroquímica, enquanto Petrobras figurou entre os suportes positivos ajudada pela alta do petróleo no exterior. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa encerrou com variação negativa de 0,03%, a 128.465,69 pontos. O volume financeiro somou 18,4 bilhões de reais. Tal desempenho ocorreu após duas altas seguidas do Ibovespa, período em que acumulou um ganho de 2%, e antes de uma bateria de balanços corporativos no Brasil nesta semana, bem como decisão de política monetária do Banco Central, que pode trazer sinais sobre uma eventual alteração na taxa terminal da Selic. Pesquisa Focus divulgada na segunda-feira mostrou que economistas consultados pelo BC passaram a ver juros mais altos ao final de 2024, com as projeções agora embutindo corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic nesta semana. No exterior, a agenda macroeconômica é mais fraca nos Estados Unidos nos próximos dias, após centralizar as atenções na semana passada, quando o Federal Reserve sinalizou que deve manter os juros nos níveis atuais por mais tempo.

Reuters

 

Indicador antecedente de emprego tem em abril nível mais alto em 1 ano e meio, mostra FGV

O Indicador Antecedente de Emprego do Brasil subiu em abril e atingiu o maior nível em um ano e meio, mostrando um cenário positivo para o mercado de trabalho, de acordo com os dados divulgados na segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV)

 

O IAEmp, que antecipa os rumos do mercado de trabalho no Brasil, avançou 0,7 ponto em abril, para 80,2 pontos, maior nível desde setembro de 2022 (83,8 pontos). "A melhora nas previsões da economia brasileira para o ano de 2024 pode estar influenciado as decisões dos empresários e sugerindo um cenário positivo para o mercado de trabalho nessa primeira metade do ano ", disse em nota Rodolpho Tobler, economista da FGV Ibre. "Ainda é preciso cautela pelo patamar baixo do indicador, retornando para o nível de 2022, e pela recente alta da incerteza, que pode ser um obstáculo para a continuidade dessa retomada do indicador”, completou. Os componentes do IAEmp mostram que quatro dos sete componentes contribuíram para alta em abril. Os destaques positivos foram Tendência dos Negócios da Indústria, que contribuiu com 0,9 ponto, e o indicador de Emprego Previsto de Serviços, com 0,5 ponto.

Reuters

 

Mercado passa a ver no Focus corte de 0,25 p.p. da Selic nesta semana

Economistas consultados pelo Banco Central passaram a ver juros mais altos ao final de 2024, com as projeções agora embutindo corte de apenas 0,25 ponto percentual na Selic no encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) desta semana

 

O levantamento semanal Focus, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que os economistas elevaram para 10,50% sua estimativa para o patamar dos juros ao final de maio, interrompendo sequência de 38 semanas em 10,25%. O BC encerrará sua reunião de política monetária de dois dias na quarta-feira, dia 8 de maio, num cenário de incertezas renovadas que levou o presidente do BC, Roberto Campos Neto, a abrir as portas em abril para o Copom reduzir o ritmo de cortes na Selic, atualmente em 10,75%, apesar de sua orientação futura mais recente ter indicado manutenção do ritmo de 0,50 ponto. Probabilidades implícitas em contratos futuros de juros mostram quase 90% de chance de o BC cortar a Selic em apenas 0,25 ponto percentual nesta semana. Já economistas consultados em pesquisa da Reuters ficaram mais divididos quanto ao ritmo de afrouxamento monetário do Banco Central na próxima semana, com a maioria agora acreditando numa desaceleração para 0,25 ponto, embora parcela expressiva aposte na manutenção do passo de 0,50 ponto. A expectativa mediana no boletim Focus para o nível da Selic ao final deste ano subiu a 9,63%, de 9,50% na semana anterior. Para 2025, o prognóstico segue em 9,00%. Em relação à inflação, os economistas sondados ajustaram ligeiramente para baixo sua expectativa de alta do IPCA neste ano, a 3,72%, de 3,73% na semana anterior. Para 2025, no entanto, a projeção de inflação subiu a 3,64%, de 3,60% antes. O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. A previsão de crescimento econômico deste ano avançou tímidos 0,03 ponto percentual, a 2,05%, enquanto a estimativa para 2025 ficou inalterada em 2,00%.

Reuters

 

Superávit primário das contas públicas é o menor para o 1º trimestre desde 2021

O superávit primário do setor público consolidado de R$ 54,6 bilhões no primeiro trimestre foi o menor para o período desde 2021, quando registrou resultado positivo de R$ 51,6 bilhões

 

O Banco Central (BC) divulgou as informações na segunda-feira. O setor público consolidado considera os resultados do governo central, que inclui governo federal, BC e Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), dos governos regionais e das empresas estatais, exceto os grupos Petrobras e Eletrobras. Não inclui a despesa desses entes com o pagamento de juros. O chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha, ressaltou que o registro do setor público consolidado no primeiro trimestre é resultado, principalmente, dos superávits de R$ 21,6 bilhões do governo central e de R$ 34,6 bilhões dos governos regionais. As empresas estatais tiveram déficit de R$ 1,5 bilhão no período. Rocha ressaltou que o resultado do governo central foi o menor para o período desde 2020 e representou uma redução de 29,2% em relação ao primeiro trimestre de 2023, quando o superávit foi de R$ 30,5 bilhões. Já os governos regionais registraram superávit superior ao dos primeiros três meses do ano passado, quando o resultado registrado foi de R$ 29 bilhões. O déficit das estatais subiu de R$ 1,1 bilhão no primeiro trimestre de 2023 para R$ 1,5 bilhão em 2024. Na evolução mensal deste primeiro trimestre, o BC registrou superávit de R$ 102,1 bilhões em janeiro. Em fevereiro, o déficit foi de R$ 48,7 bilhões e, em março houve novo superávit, de R$ 1,2 bilhão. O chefe do departamento de estatísticas do BC ressaltou que o resultado de março foi uma melhora em relação ao mesmo mês de 2023, quando houve déficit de R$ 14,2 bilhões, e “um pouco abaixo” de março de 2022, que teve superávit de R$ 4,3 bilhões.

Reuters

 

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