top of page
Buscar
  • prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 607 DE 26 DE ABRIL DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 607 | 26 de abril de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Arroba firme, sem chance para quedas no curto prazo

Apesar do avanço do outono, o mercado do boi gordo segue firme na última semana de abril, com a exportação aquecida e uma oferta de boiada gorda mais morosa, relata o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. No Paraná, o boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Neste mês, até a terceira semana, 155,9 mil toneladas de carne bovina in natura foram exportadas, volume, na média diária, 70% superior ao registrado em abril/23, informou Fabbri, citando dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). “Até o fim de abril, os embarques devem consolidar um novo recorde mensal”, antecipa o analista, que acrescenta: “O câmbio firme colabora para o setor de exportação; com o real depreciado, ganhamos em competitividade”. Segundo Fabbri, a grande pergunta que fica é “se a atual firmeza às cotações do boi gordo veio para ficar? A sinalização dos preços no mercado futuro revela que sim”, sugere o analista. Considerando o indicador Cepea/Esalq, a referência no mercado físico (24/4/24) foi de R$ 232,60/@. No mercado futuro (B3), a sinalização (fechamento de 24/4/24) é de um mercado firme para maio (R$ 232,95/@) e para junho (R$ 233,55/@). “De julho adiante, a expectativa do mercado é de altas mais contundentes”, observa Fabbri, completando: “O contrato para outubro/24, referência para o segundo semestre e segundo giro de confinamento, indica atualmente um ágio de R$12,00/@ com relação ao mercado físico, negociado em R$245,30/@ (fechamento de 24/4/24)”. Na avaliação do analista da Scot, “em um ano com custos com a alimentação mais controlados e uma reposição com preços de lado, a sinalização para o confinador/ pecuarista que tem boiadas a negociar adiante soa favorável”. Na quinta-feira (25/4), pelos dados da Scot, as cotações dos animais terminados ficaram estáveis no mercado paulista. Com isso, o boi gordo “comum” (sem prêmio-exportação) segue valendo R$ 232/@, enquanto a vaca e a novilha gordas foram negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente. O “boi-China” (base SP) está cotado em R$ 235/@, com ágio de R$ 3/@ sobre o animal “comum”. Segundo a Scot, no Estado de São Paulo, as indústrias frigoríficas estão comprando com cautela, buscando apenas preencher as escalas de abate ainda incompletas. “As programações estão, em média, para 10 dias úteis”, apurou a consultoria. Segundo a Agrifatto, de uma maneira geral, considerando as principais praças pecuárias do País, os preços no mercado físico permaneceram estáveis, sem alterações significativas no comportamento. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto na quinta-feira (25/4): São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de dez dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de dez dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$180,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de onze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$215,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$225,00. Média de R$220,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de oito dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de dez dias.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO 

 

SUÍNOS

 

Mercado de suínos perto da estabilidade na quinta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 118,00, assim como a carcaça especial, com valor de R$ 9,10/kg

 

Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quarta-feira (24), houve tímida alta de 0,17% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,07/kg, e queda de 1,73% em Santa Catarina, atingindo R$ 5,69/kg. Os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 5,71/kg), Rio Grande do Sul (R$ 5,77/kg), e São Paulo (R$ 6,37/kg).

Cepea/Esalq

 

Suinocultura independente: na quinta-feira (25) quedas estancadas

Em São Paulo o preço ficou estável em R$ 6,40/kg, com acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS). 

 

"A queda foi estancada. Os participantes, tanto frigoríficos quanto suinocultores, têm a convicção de que o preço não deva cair mais. Inclusive, a expectativa para a próxima semana é de boas vendas, com a entrada da massa salarial e a proximidade com o Dia das Mães ", disse o presidente da APCS, Valdomiro Ferreira. No mercado mineiro, houve alta, passando de R$ 6,20/kg vivo para R$ 6,40/kg vivo, com acordo, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), o valor do animal caiu, saindo de R$ 6,30/kg vivo para R$ 5,95/kg vivo. "São Paulo manteve, Minas Gerais teve certa alta, e aqui, como o preço estava um pouco mais alto, subiu pouca coisa. É positivo, mas ainda longe de trazer margem ao produtor", destacou o presidente da entidade, Losivanio de Lorenzi. No Paraná, considerando a média semanal (entre os dias 18/04/2024 a 24/04/2024), o indicador do preço do quilo vivo do Laboratório de Pesquisas Econômicas em Suinocultura (Lapesui) da Universidade Federal do Paraná (UFPR) teve queda de 2,82%, fechando a semana em R$ 5,62/kg vivo. "Espera-se que na próxima semana o preço do suíno vivo apresente alta, podendo ser cotado a R$ 6,04/kg vivo", informou o Lapesui.

Agrolink

 

Suínos/Cepea: Preços do vivo e da carne recuam; cai poder de compra frente ao farelo

Os preços do suíno vivo e da carne caíram nos últimos dias, conforme apontam levantamentos do Cepea

 

Para o animal, pesquisadores deste Centro explicam que a pressão vem da demanda interna enfraquecida e da oferta elevada. No atacado, o movimento de baixa foi observado para a maioria dos produtos acompanhados pelo Cepea e decorre da oferta oriunda da região Sul do Brasil (maior polo produtor) a valores competitivos. Esse cenário, segundo pesquisadores do Cepea, força frigoríficos paulistas a reajustarem negativamente o preço negociado, em busca de maior liquidez e de evitar o aumento dos estoques. Diante da retração dos valores pagos pelo vivo no mercado independente em abril, o poder de compra do suinocultor paulista caiu frente ao farelo de soja; já em relação ao milho, cresceu, uma vez que o cereal registra desvalorização mais intensa que a verificada para o animal. 

Cepea

 

FRANGOS

 

Frango congelado e resfriado caem em São Paulo

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 4,80/kg, da mesma forma que o frango no atacado, valendo R$ 6,20/kg

 

Na cotação do animal vivo, o valor não mudou em Santa Catarina, com preço de R$ 4,43/kg, assim como no Paraná, com preço de R$ 4,48/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à terça-feira (24) o preço da ave congelada teve queda de 0,98%, chegando a R$ 7,07/kg, e houve baixa de 1,63% no valor do frango resfriado, fechando em R$ 7,22/kg.

Cepea/Esalq

 

Mandato de Ricardo Santin é renovado na presidência da ABPA

Irineo da Costa Rodrigues é o novo presidente do Conselho Diretivo da associação

 

O advogado e mestre em ciências políticas Ricardo Santin foi reconduzido ontem ao cargo de presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), após realização da Assembleia geral realizada ontem (24) que escolheu o novo Conselho Diretivo da associação. O novo conselho será comandado por Irineo da Costa Rodrigues, que é diretor-presidente da Lar Cooperativa Agroindustrial há mais de três décadas, assumirá o posto até então ocupado pelo diretor comercial da Aurora Alimentos, Leomar Somensi. O novo conselho diretivo contará ainda, entre titulares e suplentes com a participação de Neivor Canton, diretor presidente da Aurora Coop, José Carlos Garrote de Souza, presidente conselho de administração da São Salvador Alimentos, Cláudio Almeida Faria, gerente geral da Pif Paf Alimentos, Irani Pamplona Peters, presidente da Pamplona Alimentos, José Roberto Fraga Goulart, diretor-presidente da Alibem, José Mayr Bonassi, Rudolph Foods, Fábio Stumpf, diretor vice-presidente de agro e qualidade da BRF, Marcelo Siegmann, diretor de exportações da Seara, Dilvo Grolli, diretor presidente Coopavel, Bernardo Gallo, diretor geral Cobb-Vantress, Rogério Jacob Kerber, diretor executivo SIPS, Antônio Carlos Vasconcelos Costa, CEO Avivar Alimentos, Dilvo Casagranda, diretor de exportações da Aurora Alimentos, Carlos Zanchetta, Diretor de Operações da Zanchetta Alimentos, Nestor Freiberger, presidente da Agrosul, Cleiton Pamplona Peters, diretor comercial mercado interno da Pamplona Alimentos, Elias Zydek, diretor executivo da Frimesa, Gerson Muller, conselheiro Vibra Agroindustrial, Leonardo Dall'Orto, vice-presidente de mercado internacional e planejamento da BRF, Jerusa Alejarra, Relações Institucionais da JBS, Valter Pitol, diretor-presidente da Copacol, Mauro Aurélio de Almeida, diretor da Hendrix Genetics para o Brasil, José Eduardo dos Santos, presidente da ASGAV, Jorge Luiz de Lima, Diretor da ACAV/Sindicarne, e Roberto Kaefer, presidente do SINDIAVIPAR.

ABPA

 

INTERNACIONAL

 

Colômbia restringe importação de carne bovina dos Estados Unidos, informa agência

Motivo foi o contágio de rebanhos bovinos americanos pela gripe aviária, de acordo com reportagem da Dow Jones Newswires. Representantes do setor de carne bovina dos Estados Unidos dizem que restrições da Colômbia não têm base científica

 

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) comunicou, na quinta-feira (25/4), que a Colômbia está restringindo temporariamente a importação de carne bovina fresca ou congelada ou de produtos derivados de gado abatido nos Estados onde foram confirmados casos de gripe aviária em rebanhos. A informação é da Dow Jones Newswires. De acordo com a publicação, os colombianos não estão entre os principais compradores de carne bovina americana. No ano passado, os negócios somaram US$ 39 milhões. As vendas externas totais do país totalizaram US$ 10 bilhões. No entanto, representantes do setor pecuário dos Estados Unidos avaliam que a decisão do país sul-americano pode ter reflexo negativo em outros mercados. À Dow Jones, O porta-voz da Federação dos Exportadores de Carne dos EUA, Joe Schuele, disse que a medida “não tem base científica”. “Embora a Colômbia não seja um grande destino para a carne bovina dos EUA, isso certamente é perturbador para os exportadores, pois há outros clientes que poderão ser impactados”, disse ele. A Federação alertou para uma possível redução de embarques de carne bovina para a República Dominicana. O USDA e o Gabinete do Representante Comercial dos Estados Unidos, que negocia acordos comerciais com governos estrangeiros, não se manifestaram sobre o assunto, segundo a Dow Jones. Gripe aviária em bovinos preocupa. As autoridades americanas já confirmaram casos em 33 rebanhos leiteiros em oito Estados. Antes dos casos iniciais, que foram identificados no Texas e no Novo México no final de março, não havia conhecimento de infecção de vacas. Casos foram identificados também no Kansas, Idaho, Michigan, Carolina do Norte, Ohio e Dakota do Sul. A reportagem da Dow Jones destaca que a preocupação aumentou nos Estados Unidos. A Food and Drug Administration (FDA) informou ter identificado altas concentrações de vírus da gripe aviária no leite cru e de vestígios no produto pasteurizado. A agência negou, no entanto, que esses vestígios não parecem ser capazes de causar infecções.

Globo Rural

 

EVENTOS

 

Expofrísia começou ontem com foco em tradição e inovação

Feira em Carambeí (PR) destaca soluções para alta produtividade no campo com sustentabilidade. Feira terá exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio voltadas, principalmente, para a sustentabilidade

 

Com foco na tradição e na inovação, começa na quinta-feira (25/4) a 17ª Expofrísia, em Carambeí (PR). Promovida pela Frísia Cooperativa Agroindustrial, a feira terá exposição de gado leiteiro e soluções para o agronegócio voltadas, principalmente, para a sustentabilidade. O know-how dos holandeses que chegaram à região a partir de 1911 e transformaram a pecuária de leite em um plantel de alta produtividade estará em destaque. “A genética centenária do nosso gado é uma fortaleza da região. Temos a bacia leiteira mais expressiva do país, resultado de boas práticas e da qualidade dos nossos animais”, avalia Luciano Tonon, coordenador de Cooperativismo e Eventos da Frísia e responsável pela coordenação geral da Expofrísia. Simultaneamente à feira, acontece a 7ª edição da Digital Agro, que apresenta tendências para a agricultura 4.0. Os dois eventos ocorrem no Pavilhão de Exposições Frísia, no Parque Histórico de Carambeí. No ano que vem, a Frísia completará 100 anos - é a mais antiga cooperativa paranaense e a segunda do Brasil. Com unidades no Paraná e no Tocantins, produziu, em 2023, 334,7 milhões de litros de leite, 1 milhão de toneladas de grãos, 73,5 mil toneladas de madeira e 26,6 mil toneladas de carne suína, reunindo 1.084 cooperados e 1.272 colaboradores. Tonon ressalta a representatividade da participação da cooperativa no setor leiteiro nacional, com predomínio da raça holandesa e vacas que chegam a produzir 70 litros de leite por dia. Em torno de 10 mil pessoas são esperadas durante a programação da feira, que tem ingressos gratuitos e segue até o próximo sábado (27/4) com palestras técnicas em auditórios simultâneos, oficinas, exposição e julgamento de animais, estandes de maquinários e equipamentos. Além disso, expositores apresentarão soluções e tendências para o agronegócio. A feira, realizada em uma área de 100 mil m², tem apoio técnico da Fundação ABC. Produção, rentabilidade, mas com foco em sustentabilidade é o tema principal do evento. O coordenador de Sustentabilidade e Energias da Frísia, Francis Bavoso, explica que uma fazenda sustentável envolve uma visão a longo prazo em que o produtor conduz várias práticas para otimizar os recursos existentes e ajustes de processos no campo. “Isso vai garantir a longevidade da atividade, como conservação ambiental e conscientização da equipe de trabalho na propriedade”, destaca. Nesse contexto, será lançada durante a feira, como parte do programa Fazenda Sustentável, uma trilha personalizada para a atividade de pecuária de leite, que visa implantar conhecimentos técnicos na propriedade rural, como manejo hídrico, treinamento dos colaboradores, utilização de dejetos e análise do uso da energia elétrica para o desempenho da atividade pecuária.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná é o segundo estado com maior segurança alimentar do Brasil, aponta IBGE

A pesquisa aponta que em 82,1% dos domicílios do Estado os moradores têm acesso à alimentação de qualidade e em quantidade suficiente, o que representa cerca de 3,5 milhões de domicílios ou 9,5 milhões de pessoas. Em todo o Brasil, a proporção de residências com segurança alimentar é de 72,4%

 

O Paraná é o segundo estado com maior segurança alimentar do Brasil, de acordo com os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na quinta-feira (25). A pesquisa aponta que em 82,1% dos domicílios do Estado os moradores têm acesso à alimentação de qualidade e em quantidade suficiente, o que representa cerca de 3,5 milhões de domicílios ou 9,5 milhões de pessoas. As informações são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua e foram coletados no quarto trimestre de 2023. Em todo o Brasil, a proporção de residências com segurança alimentar é de 72,4%, ou 78,3 milhões de domicílios, envolvendo 151 milhões de pessoas. No ranking nacional, o Paraná ficou atrás apenas de Santa Catarina (88,8%). O Rio Grande do Sul foi o 3º, com 81,3%. Dos estados mais populosos do Brasil, Minas Gerais ficou em 6º, com 78,4%, São Paulo em 8º, com 76,5%, e Rio de Janeiro em 10º, com 76,2%, e Bahia em 22º, com 60% dos domicílios com segurança alimentar. O índice considera que os gastos com alimentação destas famílias não comprometem outras necessidades essenciais e que seus moradores não apresentam preocupação quanto à falta de alimento em breve. Esta foi a primeira vez que o IBGE usou estes critérios de classificação aliados à metodologia da PNAD Contínua. Os dados anteriores de segurança alimentar são referentes à Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) de 2017-2018 e às PNADs de 2004 a 2013. Estas pesquisas, no entanto, não apresentaram recortes por estados. Em relação ao índice nacional, as pesquisas apontam que a proporção de domicílios brasileiros com segurança alimentar oscilou na última década, saindo de 77,4% em 2013 para 63,3% em 2018 e subindo para 72,4% em 2023. A pesquisa também apontou que, em todo o País, a segurança alimentar nas residências urbanas é superior ao registrado nas áreas rurais. Nas cidades, 73,3% das casas têm segurança alimentar. Nos domicílios rurais, a segurança alimentar é de 65,5%. No recorte por cor ou raça, 42% dos responsáveis pelos domicílios eram da cor ou raça branca, 12% da cor ou raça preta e 44,7% da cor ou raça parda. A proporção de domicílios com insegurança alimentar moderada ou grave (9,4%) recuou 3,3 pontos percentuais frente à POF 2017-2018 (12,7%), mas ainda se encontra 1,6 ponto percentual acima da PNAD 2013 (7,8%). 

Agência Estadual de Notícias 

 

Moody’s renova nota máxima do Paraná em perfil de crédito e destaca solidez fiscal

O Paraná manteve o rating AAA.br, a nota máxima na escala nacional, emitida pela agência de classificação de risco Moody's. O relatório, divulgado na quarta-feira reafirma a posição fiscal e econômica sólida do Estado, além de também afirmar que tais condições têm perspectiva estável para o futuro próximo

 

De acordo com a Moody's, a manutenção do rating AAA.br para o Paraná reflete diversos pontos fortes do Estado, incluindo sua base econômica robusta e diversificada, resultados fiscais consistentemente positivos e um nível de endividamento moderado em comparação com os demais entes federados. Além disso, destaca o desempenho operacional resiliente e a baixa dependência de transferências da União. A agência também ressaltou o forte suporte do governo federal brasileiro, com o Tesouro Nacional atuando como credor ou garantidor de 99% da dívida financeira do Estado. Nos últimos cinco anos, o Paraná registrou um crescimento significativo em indicadores fiscais, incluindo o aumento de 1.553% no superavit orçamentário, que saltou de R$ 331,3 milhões em 2019 para R$ 5,48 bilhões em 2023. A Moody's também apontou como pontos positivos a economia diversificada do Paraná e sua alta capacidade de gerar de recursos próprios, que representam 75% da receita corrente do Estado em 2023, nível bastante acima da média das demais unidades da federação. Um ponto de atenção apontado pela agência foi o elevado gasto previdenciário, que continua em crescimento e absorveu 16% da receita total em 2023. O relatório frisa que o rating pode ser rebaixado caso se verifique deterioração de métricas de crédito, o que precisaria incluir piora nos indicadores de margem operacional e superávit financeiro, ou elevação do endividamento acima de 80% da receita operacional e enfraquecimento sustentável da posição de liquidez.

A perspectiva estável atribuída pela Moody's reflete a expectativa de que o Estado do Paraná continuará a ajustar sua estrutura de custos para manter o equilíbrio fiscal nos próximos 12 a 18 meses.

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante real com impulso de dados ruins de inflação nos EUA

Apesar de ter perdido força durante a tarde, o dólar à vista fechou a quinta-feira em alta ante o real, impulsionado pelos dados piores que o esperado da inflação dos EUA, que reforçaram as apostas de que o Federal Reserve deve promover menos cortes de juros este ano

 

O dólar à vista fechou o dia cotado a 5,1651 reais na venda, em alta de 0,31%. Em abril, a divisa dos EUA acumula elevação de 2,98%. Às 17h10, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,19%, a 5,1670 reais na venda. Os investidores começaram o dia à espera da divulgação, pelo Departamento do Comércio, da primeira prévia do Produto Interno Bruto dos EUA para o primeiro trimestre e do índice PCE que acompanha o relatório do PIB, em busca de pistas sobre os próximos passos do Federal Reserve na política monetária. Quando os números saíram, às 9h30 (horário de Brasília), os yields dos Treasuries despencaram em um primeiro momento, com a informação de que o PIB cresceu a uma taxa anualizada de 1,6% no primeiro trimestre -- abaixo dos 2,4% de crescimento projetados por economistas consultados pela Reuters. “A inflação veio muito ruim, então o dólar deu uma reagida e chegou aos 5,19 reais”, comentou Jefferson Rugik, diretor da Correparti Corretora, lembrando que os dados reforçaram a percepção de que o Federal Reserve tende a promover menos cortes de juros em 2024 -- o que, em tese, favorece a moeda norte-americana. Investidores aguardam agora a divulgação do índice PCE mensal na sexta-feira, dado de preferência do Fed para suas decisões de política monetária. A forte influência do exterior sobre os ativos no Brasil deixou em segundo plano na quinta-feira o noticiário interno. O ministério da Fazenda deu detalhes sobre a proposta de regulamentação da reforma tributária, e o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que a definição do relator da matéria deve ocorrer ainda esta semana. À tarde o BC informou que o Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 165 milhões de dólares em abril até o dia 19, com saídas líquidas de 8,400 bilhões de dólares pelo canal financeiro e entradas de 8,564 bilhões de dólares pela via comercial.

Reuters


Ibovespa tem queda tímida com Petrobras freando pressão de Vale

O Ibovespa fechou com um declínio modesto nesta quinta-feira, conforme a queda da Vale, na esteira de resultado trimestral abaixo das previsões do mercado, teve como contrapeso o avanço da Petrobras, após acionistas aprovarem distribuição de dividendos extraordinários

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa caiu 0,08%, a 124.645,58 pontos, com os negócios também influenciados por dados econômicos nos Estados Unidos que reforçaram dúvidas sobre os próximos passos do banco central norte-americano. O volume financeiro no pregão somou 21,27 bilhões de reais. Dados divulgados nos EUA mostraram que a maior economia do mundo desacelerou mais do que o esperado no primeiro trimestre, com o PIB registrando uma expansão anualizada de 1,6%, mas uma aceleração da inflação manteve a perspectiva de que o Federal Reserve não cortará a taxa de juros antes de setembro. O núcleo do índice de preços de gastos com consumo pessoal (PCE), que exclui alimentos e energia, mostrou uma alta de 3,7%, após avanço de 2,0% no quarto trimestre. O PCE é a medida preferida do Federal Reserve para analisar o comportamento da inflação norte-americana. "Os números foram ruins, criando a percepção de um cenário de baixo crescimento e resiliência da inflação", afirmou o estrategista-chefe da Avenue, William Castro Alves, acrescentando que ele e sua equipe elevaram as perspectivas de que os juros possam inclusive não cair em 2024 nos EUA. Ele também chamou a atenção para a divulgação na sexta-feira do resultado apenas de março do índice PCE. "Vai ser um fator chave para a definição do cenário de probabilidades relativamente à política de juros" do Fed, avaliou. Diante do prognóstico para os juros nos EUA, estrangeiros seguem vendendo mais do que comprando ações na B3. Em abril, até o dia 23, o saldo está negativo em 9,8 bilhões de reais, segundo dados da B3 excluindo valores relacionados a ofertas de ações. No ano, o déficit chega a 32,7 bilhões de reais.

Reuters

 

Brasil tem fluxo cambial positivo de US$165 mi em abril até dia 19, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 165 milhões de dólares em abril até o dia 19, em movimento puxado pela via comercial, informou na quinta-feira o Banco Central

 

Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas líquidas de 8,400 bilhões de dólares em abril até o dia 19. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril até o dia 19 foi positivo em 8,564 bilhões de dólares. Na semana passada, de 15 a 19 de abril, o fluxo cambial total foi negativo em 1,115 bilhão de dólares. No acumulado do ano até 19 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 4,927 bilhões de dólares. No mesmo período do ano passado, o fluxo estava positivo em 10,636 bilhões de dólares.

Reuters

 

Alíquota de 26,5% da reforma tributária será dividida entre 8,8% de imposto federal e 17,7% do estadual

O Ministério da Fazenda estimou na quinta-feira que a alíquota média de 26,5% prevista na regulamentação da reforma tributária sobre o consumo será dividida entre alíquotas de 8,8% para a Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS, tributo federal) e 17,7% para o Imposto sobre Bens e Serviços (IBS, imposto estadual e municipal)

 

De acordo com apresentação distribuída pelo ministério, o Imposto Seletivo, a ser cobrado sobre produtos prejudiciais à saúde ou ao meio ambiente, incidirá sobre cigarros, bebidas alcoólicas e açucaradas e bens minerais extraídos -- este último terá teto de cobrança de 1%. As alíquotas serão definidas posteriormente em lei ordinária. A pasta também afirmou no documento que a regulamentação prevê “cashback” de 100% da CBS para botijão de gás, e de 50% para energia, água, esgoto e gás encanado para famílias de baixa renda. De acordo com a Fazenda, a carga tributária média dos alimentos favorecidos pela cesta básica vai cair dos 11,6% vigentes hoje para 4,8%. O projeto enviado pelo governo ao Congresso traz uma lista de 15 itens que terão alíquota zero, como arroz, feijão, café, óleo de soja, manteiga e pão. Há ainda uma segunda categoria com 14 alimentos que terão direito a 60% de redução sobre a alíquota padrão, incluindo queijos e carnes, com exceção de produtos considerados de luxo, como ovas de peixes, bacalhau e lagosta. A pasta disse ainda que o regime diferenciado para combustíveis prevê manutenção da carga tributária e diferencial competitivo para biocombustíveis e hidrogênio verde. Após décadas de discussão, a reforma que simplifica a tributação sobre o consumo foi aprovada pelo Congresso no fim de 2023. Sua efetivação, após período de transição, ainda depende da análise das leis complementares que regulamentam pontos específicos da emenda constitucional. Em seu eixo central, a reforma substitui PIS e Cofins (tributos federais) pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS), e aglutina ICMS (estadual) e ISS (municipal) no Imposto sobre Bens e Serviços (IBS). Também é criado o Imposto Seletivo em substituição ao Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Na quarta-feira, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, levou ao Congresso o primeiro projeto de lei de regulamentação da reforma, com as principais definições sobre os novos tributos, regras de transição, regimes diferenciados e especificação de produtos e serviços isentos ou com alíquotas reduzidas. Um segundo texto a ser enviado nas próximas semanas tratará de temas relacionados a regras para Estados e municípios.

Reuters

 

POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868

6 visualizações0 comentário
bottom of page