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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 559 DE 19 DE FEVEREIRO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 559 | 19 de fevereiro de 2024

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Pressão baixista está se fortalecendo

Das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria, os preços do boi gordo caíram durante a semana em 13 e ficaram estáveis em 16, informou o analista Felipe Fabbri

 

Com a chegada da segunda quinzena e o período de pós-Carnaval, o escoamento doméstico de carne bovina perdeu tração, o que fortaleceu a pressão baixista sobre arroba do boi no encerramento da semana, relataram as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Porém, pelos dados apurados pelos consultores, as cotações dos animais terminados seguiram estáveis no Estado de São Paulo, uma das mais importantes referências de negócios no mercado brasileiro de boiadas gordas. “Com compradores posicionados no pós-Carnaval e um escoamento de carne ainda compassado, o mercado teve uma semana estável nas praças paulistas”, reforça o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, nas demais regiões brasileiras, “as movimentações foram comedidas e, de modo geral, baixistas”. Das 32 praças monitoradas pela Scot Consultoria, os preços do boi gordo caíram durante a semana em 13 e ficaram estáveis em 16, acrescenta Fabbri. No mercado atacadista da carne bovina, continuou o analista da Scot, o escoamento durante o Carnaval foi razoável, mas aquém da expectativa das indústrias. “Com isso, as negociações na semana foram truncadas e a expectativa é de maior volume de carne chegando ao mercado interno, mantendo o viés de baixa nos preços dos cortes bovinos”, afirma Fabbri. Na opinião do analista da Scot, mesmo com a exportação ainda aquecida, a pressão de baixa sobre os preços do boi gordo tende a ganhar corpo nos próximos dias. A semana mais curta, devido ao Carnaval, impactou nas negociações de boi gordo na B3, informou a Agrifatto, referindo-se à baixa liquidez das transações envolvendo os contratos futuros. As cotações do boi gordo voltaram a recuar na B3, com o vencimento para mar/24 caindo 1,7% no comparativo entre as quintas-feiras, ficando cotado a R$ 232,45/@, relatou a Agrifatto. Cotações: SP Barretos – 236,93. SP Araçatuba – 236,93. MG Triângulo – 233,87. MG BH – 214,33. MG Norte – 221,00. MG Sul – 213,00. GO Goiânia – 218,85. GO Região Sul – 218,85. MS Dourados – 225,13. MS C. Grande – 227,46. MS Três Lagoas – 221,00. BA Sul – 232,38. BA Oeste – 228,98. MT Norte – 210,38. MT Sudoeste – 209,87. MT Cuiabá* – 215,40. MT Sudeste – 213,19. PA Marabá – 210,16. PA Redenção – 205,68. PA Paragominas – 226,60. RO Sudeste – 199,12. TO Sul – 207,53. TO Norte – 212,67. *Região de Cuiabá, inclui Rondonópolis.

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

Escalas de abate voltam a avançar entre os frigoríficos, diz Agrifatto

Após o feriado de Carnaval, as indústrias conseguiram elevar o volume de compras de boiadas gordas, sem aumentar preços da arroba, informou a consultoria

 

Após o feriado de Carnaval, as indústrias conseguiram elevar o volume de compras de boiadas gordas, sem aumentar preços, informa a Agrifatto. Com isso, apurou a consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros, considerando a média nacional, voltaram a avançar nesta semana, em relação ao quadro registrado na semana anterior. “As programações dos frigoríficos avançaram 1 dia útil na média nacional (sobre a semana anterior) e se estabeleceram em 9 dias úteis”, aponta a Agrifatto. Quadro atual das escalas em alguns dos principais estados do País, conforme o levantamento da consultoria: São Paulo – As escalas de abate fecharam a sexta-feira (16/2) em 11 dias úteis, com 2 dias de avanço sobre a sexta-feira anterior. Pará – Os frigoríficos paraenses encerraram a semana com as escalas de 9 dias úteis, avanço de 2 dias ante sexta-feira passada. Mato Grosso – As escalas ficaram em 8 dias úteis, com 2 dias de avanço no comparativo semanal. Mato Grosso do Sul – As programações de abate apresentaram 1 dia útil de avanço sobre sexta-feira passada, fechando a semana com 9 dias. Rondônia – As escalas de abate apresentaram recuo de 2 dias úteis e estão próximas de 10 dias úteis. Tocantins – Os frigoríficos do estado estão com as programações de abate próximas em 7 dias úteis, avanço de 1 dia. Minas Gerais – As indústrias mineiras apresentaram recuo de 1 dia útil, encerrando a sexta-feira em 7 dias úteis. Paraná – As indústrias avançaram 1 dia útil, fecharam a semana em 9 dias úteis. Goiás – Os frigoríficos goianos fecharam a semana com as escalas em 11 dias úteis, sem alteração no comparativo semanal.

Portal DBO

 

SUÍNOS

 

Suínos: cotações estáveis na sexta-feira

A semana de negociações para o mercado de suínos se encerra na sexta-feira (19) com cotações mistas, mas a maioria delas, estáveis. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços da carne suína vêm subindo com mais força em relação às concorrentes (de frango e bovina) no atacado da Grande São Paulo, perdendo competitividade frente às duas proteínas

 

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, o preço médio da arroba do suíno CIF ficou estável, custando, em média, R$ 129,00, enquanto a carcaça especial teve queda de 2,00%, com valor de R$ 9,80/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à quinta-feira (15), os preços ficaram estáveis no Paraná (R$ 6,37/kg), e no Rio Grande do Sul (R$ 6,16/kg). Houve leve alta de 0,14% em Minas Gerais, chegando a R$ 6,97/kg, avanço de 0,16% em Santa Catarina, atingindo R$ 6,15/kg, e de 0,30% em São Paulo, fechando em R$ 6,79/kg.

Cepea/Esalq

 

FRANGOS

 

Cotações estáveis no mercado do frango

Preços estáveis na sexta-feira (16) para o mercado do frango. Segundo pesquisadores do Cepea, apesar da desvalorização do frango vivo no mercado doméstico, o poder de compra de aviculturas paulistas vem crescendo em fevereiro. 

 

Segundo pesquisadores do órgão, esse cenário é resultado da queda mais significativa nas cotações dos principais insumos empregados na produção avícola (milho e farelo de soja). O recuo do frango vivo, por sua vez, se deve à menor procura de animais para abate ao longo da primeira quinzena de fevereiro, diante da retração nas vendas da carne. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável, valendo R$ 5,20/kg, enquanto o frango no atacado caiu 0,72%, valendo R$ 6,93/kg. Na cotação do animal vivo, no Paraná houve queda de 0,44%, chegando a R$ 4,52/kg, enquanto em Santa Catarina, não houve referência de preço. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à quinta-feira (15), tanto a ave congelada quanto o frango resfriado não mudaram de preço, custando, respectivamente, R$ 7,40/kg e R$ 7,53/kg. 

Cepea/Esalq

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Paraná tem a menor taxa de desemprego dos últimos 9 anos

Índice de desocupação em 2023 ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual abaixo do ano anterior. Desempenho é o 5º melhor do país 

 

O índice de desemprego continua em queda no Paraná e em 2023 a taxa de desocupação ficou em 4,8%, 1,2 ponto percentual a menos que no ano anterior, que era de 6%. É o menor nível para o ano desde 2014, quando o Estado chegou a um índice de 4%, como mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio Contínua (PNAD Contínua), divulgada na sexta-feira (16) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A taxa paranaense também fica bem abaixo da média nacional, que chegou a 7,8% no ano passado. É a quinta melhor do País, atrás de Rondônia (3,2%), Mato Grosso (3,3%), Santa Catarina (3,4%) e Mato Grosso do Sul (4,7%). Já no trimestre encerrado em dezembro, a taxa de desocupação ficou em 4,7% no Estado, mantendo-se estável em relação ao trimestre anterior, que era de 4,6%. O índice ficou mais baixo na comparação ao quarto trimestre de 2022, quando a taxa de desemprego era de 5,1%. Mais uma vez, o resultado do Paraná é melhor do que a média nacional, que teve um índice de 7,4% nos últimos três meses do ano. Segundo a PNAD Contínua, o Estado tem 9,62 milhões de pessoas em idade para trabalhar, com 14 anos ou mais. Dentro deste universo, 6,24 milhões de pessoas compõem a chamada força de trabalho, que são aquelas que estão trabalhando ou procurando emprego. Entre estas, 5,95 milhões de pessoas estão ocupadas, o maior número da história. O volume de pessoas desocupadas somou 294 mil trabalhadores, que são aqueles que estão fora do mercado de trabalhado, mas buscam por uma ocupação. Já a população fora da força de trabalho, que não está trabalhando nem atrás de emprego, é de 3,37 milhões de pessoas. O Paraná também atingiu, no quarto trimestre de 2023, o maior contingente de empregados no setor privado na série histórica do IBGE, iniciada no primeiro trimestre de 2012. São 3,28 milhões de pessoas, 30 mil a mais que nos três meses anterior e 99 mil a mais se comparado ao quarto trimestre de 2022. Entre estas, 2,68 milhões têm carteira assinada, 81,7% do total e, também, o maior número da série histórica. Com esse índice, o Paraná é o terceiro estado com a maior taxa de pessoas em empregos formais no Brasil, com os três estados do Sul liderando a contratação com carteira assinada no setor privado. Em Santa Catarina, o percentual é de 88,2% e no Rio Grande do Sul é 81,9%, enquanto a média nacional é de 73,7%. O número de trabalhadores no setor público no Paraná chegou a 603 mil pessoas no último trimestre. Já 1,87 milhão de trabalhadores estavam ocupados informalmente no período. A taxa de subutilização também está em queda, chegando a 10% nos últimos três meses do ano, o menor índice da década. São 644 mil pessoas subutilizadas na força de trabalho ampliada, o que inclui as pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

Folha de Londrina

 

Exportações do agro cresceram 15% e bateram recorde em janeiro

Receita com embarques, de US$ 11,7 bilhões, foi a mais alta já registrada no primeiro mês do ano. Exportações do complexo soja responderam pela maior parte da receita com os embarques em janeiro

 

As exportações de produtos agrícolas do Brasil renderam US$ 11,72 bilhões ao país em janeiro de 2024, um valor recorde para o primeiro mês do ano, informou na sexta-feira (16/2) a Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura. O montante representou um aumento de 14,8% em relação aos US$ 10,21 bilhões de janeiro de 2023. Segundo a Pasta, o aumento do volume de exportação de grãos e açúcar puxou o crescimento da receita. As vendas de grãos ao mercado externo cresceram 19,7% em comparação com janeiro de 2023 e atingiram 11,38 milhões de toneladas. Já os embarques de açúcar subiram 58,1% em janeiro e alcançaram o patamar inédito de 3,2 milhões de toneladas. Os embarques do complexo soja geraram receita de US$ 2,50 bilhões, montante que correspondeu a 21,4% da receita total das exportações do agronegócio em janeiro. A soja em grão respondeu pela maior parte do faturamento. O complexo sucroalcooleiro, por sua vez, representou 15,7% do valor das exportações, ou o equivalente a US$ 1,84 bilhão. A exportação de carne fechou a lista dos três principais segmentos em receita de embarques, com US$ 1,80 bilhão, ou 15,4% do total. De acordo com o levantamento do Ministério da Agricultura, em janeiro deste ano, o preço médio dos produtos exportados caiu 5,8% em comparação com janeiro de 2023. A China seguiu como o principal destino das exportações do agronegócio brasileiro, com uma fatia de 25,3% do total, ou 5,3 pontos percentuais a mais do que no primeiro mês de 2023. As compras chinesas movimentaram US$ 2,97 bilhões, um montante 45,6% superior aos US$ 2,04 bilhões de janeiro do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses (fevereiro de 2023 e janeiro de 2024), as vendas do agronegócio brasileiro ao exterior somaram US$ 168 bilhões. Essa receita é 4,8% maior que a registrada nos 12 meses anteriores (US$ 160,29 bilhões). Soja em grãos (US$ 68,25 bilhões) e carnes (US$ 23,37 bilhões) foram os produtos que responderam pela maior parte da movimentação financeira dos embarques.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar fecha estável ante real após impulso vindo dos EUA

O dólar à vista encerrou a sexta-feira mais uma vez praticamente estável ante o real, após ter se reaproximado pela manhã dos 5,00 reais, na esteira da divulgação de novos números de inflação nos Estados Unidos, que vieram acima do esperado

 

A moeda norte-americana à vista fechou o dia cotada a 4,9675 reais na venda, em leve baixa de 0,02%. Na semana reduzida em função do Carnaval, o dólar acumulou alta de 0,16%. Na B3, às 17:14 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,13%, a 4,9740 reais. Como nas outras sessões desta semana, o dólar oscilou em margens bastante estreitas nesta sexta-feira, com agentes demonstrando cautela nos negócios a despeito de um certo reposicionamento dos investidores, no exterior, em relação ao futuro da política monetária nos Estados Unidos. Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) para a demanda final aumentou 0,3% em janeiro, depois de uma queda revisada de 0,1% em dezembro. O PPI foi mais um indicador de preços, referente a janeiro, que veio acima do projetado pelo mercado. Além dele, o índice de preços ao consumidor (CPI), divulgado na terça-feira, e o índice de preços de importação, anunciado na quinta-feira, vieram acima das expectativas, lembrou Lais Costa, analista da Empiricus Research. No Brasil, a moeda norte-americana à vista marcou a cotação máxima de 4,9902 reais (+0,43%) às 11h23, na esteira do movimento global. “Quando bateu em 4,99 reais, o exportador vendeu bem (dólares) e houve desmonte de posições compradas (no mercado futuro)”, comentou o diretor da Correparti Corretora, Jefferson Rugik, lembrando que isso tem ocorrido sempre que as cotações se aproximam dos 5,00 reais.

Reuters


Ibovespa fecha em alta com Vale e Petrobras apesar de inflação elevada nos EUA

O Ibovespa fechou em alta na sexta-feira, orbitando os 129 mil pontos, em desempenho puxado pelo forte ganho das ações da Vale e endossado pelo avanço dos papéis da Petrobras, enquanto Braskem disparou em meio a expectativas envolvendo uma mudança no controle da petroquímica

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,72%, a 128.725,88 pontos, acumulando na semana, mais curta em razão do Carnaval, acréscimo de 0,55%. Na máxima do dia, chegou a 129.069,14 pontos. Na mínima, marcou 127.652,73 pontos. O volume financeiro somou 23,3 bilhões de reais, em sessão ainda marcada pelo vencimento de opções sobre ações na bolsa paulista. O pregão brasileiro relevou os novos dados de inflação mais fortes do que o esperado nos Estados Unidos, desta vez ao produtor, que sustentaram a alta nos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano. "Na nossa avaliação, essa alta (do Ibovespa) pode ser em razão de uma exaustão do movimento de baixa dessas últimas semanas", afirmou o analista Luís Novaes, da Terra Investimentos, acrescentando que as cotações caíram bem e a bolsa ainda se encontra em um patamar descontado. "Apesar de a perspectiva de juros (nos EUA) não ser positiva como no final do ano, há espaço para compra", disse Novaes, referindo-se às expectativas no último trimestre de 2023 de que o Federal Reserve poderia começar a cortar em março. Agora, após novos dados, as apostas apontam maio ou junho. Até a véspera, o Ibovespa acumulava um declínio de quase 5% no ano, enquanto o S&P 500 somava uma alta de 5,5%. Na visão do economista-chefe da Azimut Brasil Wealth Management, Gino Olivares, os mercados se apressaram a precificar um cenário extremamente favorável, de desinflação com crescimento e ciclo agressivo de cortes de juros. "O Federal Reserve manteve uma postura mais cautelosa; mas seus erros de comunicação dificultaram a transmissão dessa mensagem de cautela. Agora parece que, finalmente, os mercados estão convergindo a uma visão mais realista, na qual ainda não é possível declarar vitória sobre a inflação", acrescentou.

Reuters

 

Mercado vê déficit primário menor em 2024 e 2025, mostra Prisma

Participantes do mercado financeiro melhoraram novamente suas projeções para o resultado primário deste ano e do próximo, ao mesmo tempo que reduziram o prognóstico para a dívida pública ao final de 2024, mostrou uma pesquisa do governo na sexta-feira

 

O relatório Prisma Fiscal de fevereiro, compilado pelo Ministério da Fazenda, mostra agora previsão mediana de saldo primário negativo de 83,974 bilhões de reais em 2024, melhora significativa ante a expectativa de rombo de 86,143 bilhões no mês anterior. Para o ano que vem, o Prisma estima agora déficit primário de 79,740 bilhões de reais, contra saldo negativo de 82,760 bilhões projetado no relatório anterior. No que diz respeito à arrecadação das receitas federais -- considerada crucial pelos mercados para que o governo consiga atingir as metas previstas no novo arcabouço fiscal -- a visão mediana no Prisma passou a calcular 2,544 trilhões de reais neste ano, acima dos 2,533 trilhões previstos no boletim anterior. Para 2025, a expectativa de arrecadação também subiu, a 2,694 trilhões de reais, de 2,689 trilhões antes. Para 2024, foi prevista receita líquida (descontados os repasses a Estados e municípios) de 2,093 trilhões de reais, acima dos 2,083 trilhões do último Prisma. Para 2025, a expectativa também melhorou a 2,221 trilhões de reais, de 2,214 trilhões antes. Enquanto isso, o mercado reduziu a projeção para a dívida bruta do governo geral a 77,67% do PIB neste ano, contra 78,10% esperados no mês anterior. Para 2025, o prognóstico foi mantido em 80,10%, sem alterações.

Reuters

 

IGP-10 tem queda em fevereiro pela 1ª vez desde meados de 2023, mostra FGV

O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) registrou queda em fevereiro pela primeira vez desde meados do ano passado com destaque para a deflação dos produtos agropecuários, informou na sexta-feira a Fundação Getulio Vargas (FGV)

 

O índice recuou 0,65% em fevereiro, depois de subir 0,42% no mês anterior, marcando uma queda mais acentuada do que a de 0,42% esperada em pesquisa da Reuters e a primeira taxa negativa desde agosto de 2023. Com isso, o IGP-10 passa a acumular em 12 meses deflação de 3,84%, contra queda de 3,20% em janeiro nessa base de comparação, de acordo com os dados divulgados na sexta-feira pela FGV. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60% do índice geral, caiu 1,08% em fevereiro, depois de subir 0,42% no mês anterior. No IPA, os produtos agropecuários passaram a cair 2,36% em fevereiro, de uma alta de 2,22% no mês anterior, enquanto os produtos industriais aceleraram a deflação a 0,61%, de recuo de 0,22%. A soja em grão foi destaque para o resultado do IPA, uma vez que apresentou queda de 15,01% em fevereiro, de uma taxa negativa de 1,26% em janeiro. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC-10), que responde por 30% do índice geral, registrou a alta de 0,62% no mês, depois de avanço de 0,46% em janeiro. As principais contribuições para este movimento partiram de serviços bancários (0,09% para 2,86%), artigos de higiene e cuidado pessoal (-0,91% para 0,49%), gasolina (-0,76% para 0,19%), combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,02% para 0,82%) e condomínio residencial (0,09% para 0,81%). O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez subiu 0,10% em fevereiro, depois de uma alta de 0,39% em janeiro.

Reuters


Ipea estima superávit primário de R$ 77,9 bilhões para o governo central em janeiro

Desempenho foi impactado pela elevação da arrecadação de impostos e de receitas previdenciárias; integrantes da Fazenda já haviam sinalizado boa expectativa com o resultado do mês

 

Com um avanço real na arrecadação, as contas do governo central devem ter em janeiro um superávit primário de R$ 77,9 bilhões, estima o instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) em cálculo preliminar feito com dados do Sistema Integrado de Administração Financeira (Siafi). Em nota técnica sobre a estimativa, o Ipea afirma que os números fornecem uma “boa aproximação” dos valores que ainda serão divulgados pela Secretaria do Tesouro Nacional. Em 2023, janeiro também teve resultado positivo, em R$ 82,5 bilhões (em valores de janeiro de 2024), depois de dezembro de 2022 ter registrado superávit de R$ 4 bilhões. Se a estimativa do Ipea for confirmada pelo Tesouro, o montante positivo vai representar uma inversão significativa do resultado do último mês de 2023, quando diferença entre as receitas e as despesas ficou negativa em R$ 116,147 bilhões — o pior desempenho em termos reais para o mês de dezembro na série histórica do Tesouro, iniciada em 1997, resultado influenciado também pelo pagamento extraordinário dos precatórios. Nas contas do Ipea, a receita líquida do governo central atingiu R$ 236,1 bilhões em janeiro, crescimento de 2,3% em termos reais, comparativamente a janeiro de 2023. A receita total somou R$ 278,611 bilhões, avanço de 3,6%. Já a despesa teria totalizado R$ 158,3 bilhões, alta de 6,7% na mesma base de comparação. No acumulado de 12 meses até o mês passado, em valores de janeiro de 2024, o déficit primário está em R$ 236,4 bilhões, ante o superávit de R$ 49,4 bilhões no mesmo período terminado em janeiro de 2023. O instituto também apontou que as receitas administradas pela Receita Federal cresceram 5,8%, ou R$ 10,8 bilhões. Segundo o Ipea, esse bom desempenho foi impactado pela elevação da arrecadação do Imposto de Renda em R$ 2,7 bilhões (2,6%), da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) em R$ 6,5 bilhões (25,5%) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) em R$ 2,6 bilhões (8,9%). O dado da receita total também foi ajudado pelo aumento da arrecadação de receitas previdenciárias do regime geral de previdência social (RGPS), que tiveram alta de 9,3% (R$ 4,5 bilhões). Em contrapartida, a arrecadação de receitas não administradas pela RFB teria caído 16,4% (R$ 5,7 bilhões), com destaque para uma baixa de R$ 6,6 bilhões nas receitas com dividendos e participações. Integrantes da Fazenda já vem sinalizando no último mês uma boa expectativa com o resultado de janeiro. O secretário do Tesouro Nacional, Rogério Ceron, afirmou que a prévia de indicadores econômicos com resultados acima do esperado cria um “ambiente bom” e uma perspectiva positiva para o cumprimento da meta fiscal de déficit zero neste início de ano. Se seguir neste ritmo em fevereiro, após a arrecadação ter animado no último mês, o secretário vê a possibilidade de o governo não precisar recorrer a bloqueios significativos no Orçamento em março, quando será divulgado o primeiro relatório bimestral de receitas e despesas do Executivo. No mercado, a perspectiva é também de crescimento real na arrecadação do governo com impostos e contribuições federais. O Projeções Broadcast aponta uma mediana de R$ 277,0 bilhões em janeiro, após arrecadação de R$ 231,225 bilhões em dezembro. As estimativas vão de R$ 261,50 bilhões a R$ 285,663 bilhões.

O Estado de São Paulo

 

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