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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 52 DE 24 DE JANEIRO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 52| 24 de janeiro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: cotações seguem firmes na 3ª semana de janeiro

Nas praças do interior de SP, negócios com boi-China recebem premiação de R$ 10/@ a R$ 15/@, enquanto animais destinados ao mercado interno são vendidos a R$ 337/@, a prazo, segundo dados da Scot Consultoria. No mercado brasileiro do boi gordo, a semana termina com poucas alterações de preços em todo território nacional


Por sua vez, o ágio para bovinos com destino à exportação está entre R$ 10/@ a R$ 15, oscilando entre R$ 345/@ e R$ 350/@. A referência de mercado paulista para a vaca está em R$ 306/@, enquanto a novilha pronta para abate é negociada em R$ 325/@ (preços brutos e a prazo). Segundo a IHS Markit, a oferta de boiada gorda continua bastante escassa em todas as praças pecuárias. Na avaliação dos analistas, além da oferta enxuta de animais terminados, o bom ritmo das exportações brasileiras de carne bovina ajuda a sustentar os preços nos atuais patamares, limitando pressões baixistas de maior intensidade. No entanto, as recentes valorizações do real frente ao dólar podem reduzir a competividade das indústrias exportadoras no mercado internacional da carne bovina, afirmam os analistas. No acumulado das duas primeiras semanas de janeiro, os embarques de carne bovina in natura alcançaram 72,09 mil toneladas, o equivalente a uma exportação média diária de 7,2 mil toneladas, avanço de 30,5% sobre a média diária de dezembro de 2021 e, volume 34,2% acima da média diária de janeiro/21. “Caso o ritmo atual dos embarques se mantenha, o País deverá exportar cerca de 150 mil toneladas em janeiro, um novo recorde para o mês”, observa a IHS. Em janeiro de 2021, o Brasil havia exportado 107,33 mil toneladas de carne bovina in natura. Na sexta-feira, informa a IHS Markit, ocorreram variações negativas nos preços do dianteiro e da vaca casada, em São Paulo, ambos com queda diária de R$ 0,50/kg. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 291/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 340/@ (prazo) vaca a R$ 310/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 317/@ (prazo) vaca a R$ 305/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 318/@ (à vista); vaca a R$ 300/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca R$ 310/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 340/@ (à vista) vaca a R$ 320/@ (à vista); PA-Paragominas: boi a R$ 294/@ (prazo) vaca a R$ 286/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 296/@ (à vista) vaca a R$ 286/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 296/@ (à vista) vaca a R$ 275/@ (à vista).

PORTAL DBO


Boi parado há nove dias em São Paulo

Há nove dias sem variações na cotação da arroba do boi gordo em São Paulo, o mercado seguiu estável para essa categoria


O consumo fraco no mercado interno, mas exportação de carne bovina firme, estão sustentando os preços. No entanto, a cotação da novilha gorda registrou queda de R$1,00/@ no comparativo diário. A cotação da vaca ficou estável. As referências do boi, vaca e novilha gordos ficaram, respectivamente, em R$337,00/@, R$308,00/@ e R$325,00/@, preços brutos e a prazo. Os negócios com o “boi China” estão firmes e ocorrem até R$345,00/@. No oeste da Bahia, na comparação diária, as cotações do boi e da novilha gordos subiram R$1,00/@ em função da oferta baixa e das dificuldades de logística por conta das chuvas. A cotação da vaca gorda ficou estável. Na região de Marabá – PA, com escalas confortáveis, os compradores abriram o dia ofertando R$1,00/@ a menos pelo boi gordo. Para vaca e novilha gordas, preços estáveis.

SCOT CONSULTORIA


Preço do boi gordo em dólar atinge o seu maior patamar em seis meses

Cotação média do animal está valendo US$ 60,35/@ (parcial de janeiro), em São Paulo


Os preços médios em dólar da arroba do boi gordo brasileiro atingiram, neste mês, o seu maior patamar em seis meses, informa o economista Yago Travagini, analista da Agrifatto. Segundo ele, considerando a precificação atual, o animal está valendo em torno de US$ 60,35/@ (parcial de janeiro), em São Paulo, ante o preço médio de US$ 53,96/@ registrado em janeiro de 2021. A moeda norte-americana iniciou 2022 próximo aos R$ 5,70 e agora é negociada em torno dos R$ 5,45. “Quanto menor o valor do dólar frente ao real, menos competitivo você se torna em uma commodity”, observa Travagini. Tal fato, reforça o analista, pode impactar negativamente o desempenho das exportações brasileiras de carne bovina, “ainda mais porque essa queda veio atrelada a um dólar em baixa e não somente a uma arroba em valorização em reais”. “A valorização do real frente ao dólar levanta o sinal de alerta até mesmo para os frigoríficos que estão focados na comercialização com a China”, acrescenta Travagini. A despeito da oscilação do câmbio, por enquanto, as exportações de carne bovina do Brasil continuam em ritmo acelerado para o mês de janeiro. Com base nos dados parciais de janeiro/22, os embarques podem atingir volume recorde para este mês, segundo previsões da Agrifatto.

AGRIFATTO


SUÍNOS


Suínos: quedas marcaram a semana

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável, valendo R$ 90,00/R$ 100,00, enquanto a carcaça especial cedeu 2,00%/1,90%, custando R$ 7,35 o quilo/R$ 7,75 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (20), o preço ficou estável apenas no Rio Grande do Sul, custando R$ 4,55/kg. Houve queda de 1,13% no Paraná, atingindo R$ 4,38/kg, recuo de 1,11% em Minas Gerais, alcançando R$ 5,33/kg, baixa de 0,56% em São Paulo, valendo R$ 5,33/kg, e de 0,44% em Santa Catarina, fechando em R$ 4,48/kg.

Cepea/Esalq


Pesquisa registra queda de R$ 0,15 no preço do suíno independente no RS

A Pesquisa Semanal da Cotação do Suíno, milho e farelo de soja no RS registrou queda de R$ 0,15 no preço médio pago pelo suíno independente. A cotação é de R$ 5,34


O custo médio da saca de 60 quilos de milho ficou em R$ 99,00. Já o preço da tonelada do farelo de soja é de R$ 2.690,00 e da casquinha de soja é de R$ 1.550,00 ambos para pagamento à vista, preço da indústria (FOB). O preço médio na integração apontado pela pesquisa também é de R$ 5,34. As cooperativas e agroindústrias apresentaram as seguintes cotações: Aurora/Cooperalfa R$ 5,40 (base suíno gordo) e R$ 5,50 (leitão 6 a 23 quilos), vigentes desde 18/01/2022; Cooperativa Languiru R$ 5,60, vigente desde 18/01/2022; Cooperativa Majestade R$ 5,40, vigente desde 18/01/2022; Dália Alimentos/Cosuel R$ 5,90, vigente desde 09/08/2021; Alibem R$ 4,40 (base suíno creche e terminação) e R$ 5,45 (leitão), vigentes desde 19/01/2022, respectivamente; BRF R$ 5,50, vigente desde 17/01/2022; Estrela Alimentos R$ 4,60 (base creche e terminação), vigente desde 18/01/2022, e R$ 5,45 (leitão), vigente desde 19/01/2022; JBS R$ 5,30, vigente desde 18/01/2022; e Pamplona R$ 5,40 (base terminação) e R$ 5,50 (base suíno leitão), vigentes desde 18/01/2022.

Acsurs


Santa Catarina atualiza legislação estadual para proteger os rebanhos da PSA

Na quinta-feira, 20, a Secretaria de Estado da Agricultura, da Pesca e do Desenvolvimento Rural publicou a Portaria nº 2/2022 que renova a proibição de alimentar bovinos, búfalos, suínos, caprinos e ovinos com restos de comida ou resíduos de origem animal


Com a medida, a Secretaria da Agricultura intensifica as ações para manter a saúde dos rebanhos catarinenses. Os restos de alimentos (como os das refeições da família, de restaurantes ou hospitais) podem ser uma fonte de contaminação para doenças graves, como a peste suína africana, peste suína clássica e a febre aftosa. Os animais devem ser alimentados com ração apropriada e isso é válido tanto para quem tem a criação para consumo próprio quanto para fins comerciais. O Diretor de Defesa Agropecuária da Cidasc, Diego Torres Severo, ressalta a importância da conscientização de todos já que a ocorrência de qualquer uma dessas doenças pode trazer prejuízos incalculáveis para Santa Catarina. A Portaria proíbe ainda a criação e a permanência de animais em lixões, bem como o recolhimento e a utilização de restos de alimentos destes locais para alimentá-los. Os animais, os restos de alimentos e os resíduos de origem animal encontrados nessas condições serão apreendidos, sacrificados ou destruídos sanitariamente, não cabendo indenização aos proprietários. O agronegócio é o carro-chefe da economia catarinense, responsável por quase 70% de toda exportação e por mais de 30% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual. As agroindústrias empregam mais de 60 mil pessoas de forma direta e contam com 55 mil famílias integradas no campo. A produção catarinense é exportada para mais de 150 países, entre eles os mercados mais exigentes e competitivos do mundo.

AGROLINK


FRANGOS


Frango: mercado " estável na semana

De acordo com análise Cepea/Esalq, a diferença entre as cotações do frango inteiro resfriado e da carcaça casada bovina, de 15,48 Reais/kg, é a 2ª maior de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004.


Para o frango, a demanda vem diminuindo desde outubro, pressionando as cotações. Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 4,90/kg, enquanto a ave no atacado cedeu 0,55%, valendo R$ 5,45/kg. Na cotação do animal vivo, o Paraná ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto São Paulo e Santa Catarina ficaram sem referência de preço nesta sexta-feira (21). Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (20), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, valendo, respectivamente, R$ 6,04/kg e R$ 5,93/kg.

Cepea/Esalq


CARNES


Frango/Cepea: Diferença entre os valores das carnes de frango e de boi é a maior da série

Enquanto os preços da carne de frango estão em queda nesta parcial de janeiro (até o dia 20), os da proteína bovina estão em alta


Diante disso, dados do Cepea mostram que, na média parcial deste mês, a diferença entre as cotações do frango inteiro resfriado e da carcaça casada bovina, de 15,67 Reais/kg, é a maior de toda a série histórica do Cepea, iniciada em 2004. Segundo levantamento da Equipe de Boi do Cepea, apesar da fraca demanda doméstica por carne bovina, devido ao fragilizado poder de compra da maior parte da população brasileira, a oferta restrita de animais para abate mantém os preços da proteína em alta. Por outro lado, para o frango, a demanda vem diminuindo desde outubro, pressionando as cotações.

Cepea


EMPRESAS


Cocamar: Cooperativa passa a oferecer serviços com drones

Avançando em agricultura digital, a Cocamar passa a oferecer um novo serviço aos cooperados, implantado em parceria com a empresa fornecedora Mosaic: a pulverização das lavouras de grãos feita por meio de drones


“Vamos intensificar o uso desses equipamentos a partir de agora, eles apresentam muitos benefícios”, comenta o engenheiro agrônomo Víctor Wilson Palaro, responsável por coordenar e fomentar a agricultura digital na cooperativa. A contratação do serviço deve ser agendada nas unidades onde os cooperados são atendidos. Além de considerável redução no consumo de água e produto químico (quando associadas ao mapeamento de plantas daninhas, por exemplo), a aplicação pode ser feita com drone em áreas de difícil acesso, como as de alta declividade, ou logo após uma chuva – o que impossibilitaria a entrada de pulverizadores de arrasto. Com o equipamento, a aplicação é executada em lavouras de milho após o pendoamento, já que não há limitação de altura das plantas como nos pulverizadores de arrasto; não ocorre o amassamento das plantas na lavoura; podem ser feitas aplicações localizadas em reboleiras; a movimentação das hélices do drone acarreta um fluxo de ar que direciona as gotículas, melhorando a penetração da calda nas plantas. Tudo isso sem o menor contato com defensivos durante a operação, aumentando a segurança do aplicador. Outra vantagem é que o produtor pode solicitar a aplicação em lotes distantes, reduzindo o deslocamento de máquinas, otimizando assim as operações em momentos de grande pressão de pragas e doenças. As primeiras aplicações - de fungicidas em lavouras de soja -, foram feitas na quarta e quinta-feira (dias 19 e 20/1) em São Sebastião da Amoreira, norte do Paraná. Segundo Palaro, são três drones, dois dos quais pulverizadores modelo XAG P-30, que apresentam vazão de 8 litros por hectare, área essa percorrida em 10 minutos, em média. Um detalhe é que ambos os drones pulverizadores podem ser trabalhados ao mesmo tempo por um único operador. O terceiro drone é específico para imageamento: sua função é sobrevoar as lavouras para desenhar a operação. A partir dos dados gerados pelo drone é que será concebido um mapa contendo os pontos de aplicação.

Imprensa Cocamar


Minerva Foods diz que planta em José Bonifácio é habilitada a exportar aos EUA

A Minerva Foods informou na sexta-feira (21) que sua unidade em José Bonifácio (SP) foi habilitada a exportar carne bovina in natura para os Estados Unidos


Com essa autorização, a Minerva passa a ter sete unidades industriais no Brasil habilitadas a exportar produtos aos EUA. As unidades em Araguaína (TO), Janaúba (MG), Paranatinga (MT) e Palmeiras de Goiás (GO) também estão autorizadas a enviar carne in natura para os EUA. A unidade de Barretos (SP) pode embarcar carne enlatada para o país, enquanto a divisão de negócios Minerva Fine Foods envia produtos cozidos e congelados. “A nova conquista demonstra o compromisso da Minerva Foods com a qualidade e segurança de seus produtos, além de criar mais uma excelente oportunidade para a companhia no mercado norte-americano, que é um relevante player importador de alimentos e para onde já exportamos outros produtos”, disse a Gerente Executiva de Qualidade da empresa, Márcia Lopes, em nota.

CARNETEC


Com dólar forte, Frigol aposta no exterior para manter crescimento

O mercado internacional deve contribuir com 50% do faturamento de R$ 4 bilhões esperados


A indústria de carnes Frigol aposta na exportação para alavancar o crescimento em 2022. O dólar forte ante o real e a demanda aquecida favorecem as vendas, que tendem a avançar 40%. O mercado internacional deve contribuir com 50% do faturamento de R$ 4 bilhões esperados, ante participação de 40% dos cerca de R$ 3 bilhões obtidos em 2021, diz Eduardo Miron, CEO da companhia. O aumento deve vir de compradores da Ásia e da conquista de novos. A empresa trabalha em certificações de qualidade para a Europa, busca habilitação para os Estados Unidos e aguarda liberação de mais uma planta para a China. A expectativa é ampliar o número de países de 60 para 100. Apesar da diversificação, a China tende a se manter como principal mercado da Frigol – respondeu por 80% das vendas em 2021. “O país é superimportante, mas não significa que a empresa não tenha flexibilização para vender a outros países”, observa Miron. Por aqui, o ano tende a ser desafiador para as indústrias de carnes. A redução do poder de compra vem afetando o consumo das proteínas, especialmente a bovina. A possibilidade de os encontros sociais voltarem a acontecer é uma esperança para a retomada da demanda, diz o executivo.

O ESTADO DE SÃO PAULO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Publicação da SEAB-PR analisa evolução do Valor Bruto da Produção de 1997 a 2020

A Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab), por meio do Departamento de Economia Rural (Deral), iniciou na sexta-feira (21) a publicação do Caderno Regional Agropecuário. De periodicidade trimestral, o documento trará análises de temas a respeito da produção agropecuária paranaense, tendo como fonte estudos feitos pelos profissionais que atuam em Curitiba e nos 23 núcleos regionais


A primeira edição traz um comparativo sobre como os setores agrícola e pecuário do Estado se comportaram desde a divulgação do primeiro levantamento do Valor Bruto da Produção (VBP) agropecuária no Estado pelo Deral, em 1997, até a última publicação dos números relativos a 2020. O VBP é calculado anualmente tendo em vista, sobretudo, as variáveis produção agropecuária e valor recebido pelo produtor, com levantamento de aproximadamente 350 produtos em cada um dos 399 municípios paranaenses. Além das pesquisas periódicas realizadas pelos técnicos da própria Secretaria, também são de fundamental importância dados fornecidos por extensionistas do Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná – Iapar-Emater (IDR-Paraná), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), das prefeituras, cooperativas e revendedores de insumos, entre outros. O Caderno Regional Agropecuário traz, inicialmente, uma apresentação sobre a abrangência e características de cada uma das regionais da Seab espalhadas pelo Estado. Posteriormente, é apresentada a evolução das principais cadeias agropecuárias, tendo como parâmetro o que foi levantado em cada um dos núcleos em 1997 comparativamente aos dados de 2020, relacionados à área ocupada, produção e produtividade. O documento conclui que a concentração das principais atividades não se modificou em níveis suficientemente grandes para gerar alteração na fotografia da agropecuária paranaense. “Ainda que o retrato do Estado não tenha se alterado drasticamente, não significa que ele se manteve estático para todas as regiões”, diz. O documento reproduz imagens do mapa do Estado nos dois períodos analisados, mostrando como se distribuía o VBP de R$ 48,50 bilhões em 1997 e as alterações dos polos produtivos e da configuração do valor de produção de R$ 128,27 bilhões conseguido em 2020. A análise geral mostra, por exemplo, que em 1997 o milho era a preferida entre as seis culturas mais importantes. Ele estava em 20 núcleos regionais, graças às técnicas avançadas de cultivo e o preço do grão. Àquela época, a soja ocupava a segunda colocação, presente em 17 regionais. Em 2020, ambos continuam na dianteira, mas com a ordem inversa. Enquanto a soja conquistou espaço em mais cinco regionais, devido à valorização da oleaginosa, o milho perdeu força em uma. Entre os produtos que mais cresceram de posição está a silagem e alimentação animal. Em 1997, o segmento não era produto comercial em nenhum dos núcleos, mas, em 2020, já garantiu Valor Bruto de Produção para oito regionais. O fenômeno se explica pelo crescimento da pecuária estadual, que exigiu mais alimentação. Os bovinos de corte e leite, que estavam em 19 regionais, passaram a ser importantes para mais cinco nesse período, enquanto os frangos de corte também conquistaram mais seis regionais, e se fizeram presente em 18 no VBP de 2020.

Sec. de Agricultura do PR


Pesquisadores da UEL desenvolvem vacina pioneira contra toxoplasmose suína

Pesquisadores do Centro de Referência em Toxoplasmose Humana e Animal da Universidade Estadual de Londrina (UEL) desenvolveram a primeira vacina contra toxoplasmose suína no mundo baseada em proteínas recombinantes, uma técnica revolucionária no campo da imunização, porque é mais eficaz e traz menos riscos


A vacina é, de acordo com o professor João Luís Garcia (Departamento de Medicina Veterinária Preventiva/CCA), resultado de um longo processo de pesquisa e avanços graduais no conhecimento em todo o mundo. A vacina de DNA contra toxoplasmose suína da UEL está sendo testada em camundongos e a fase seguinte será a final, com o teste já em suínos. A toxoplasmose é uma doença causada pelo protozoário Toxoplasma gondii e atinge várias espécies de animais, como aves e mamíferos (gatos, porcos, ovelhas, cabritos e cavalos), que podem servir de vetores (hospedeiros temporários) e transmitir ao ser humano. “A consequência mais grave, tanto para os animais quanto para o ser humano doente, é o aborto. No caso do ser humano, a toxoplasmose pode deixar ainda uma série de sequelas no nascimento, como surdez, hidrocefalia e deficiência mental”, explica. Atualmente apenas 4 em cada 100 porcos carregam algum tipo de contaminação. Porém, considerando que um único indivíduo pode portar milhões de oocistos ao longo da vida, ainda há razão para alerta, afinal a carne suína é a mais consumida no mundo, e dados da Fundação Osvaldo Cruz afirmam que cerca de um terço da população mundial é acometida pela doença. O Centro da UEL conta com sete docentes pesquisadores e mais de 20 estudantes de pós-graduação. Só o professor João Luís tem nove orientandos. Ele também destaca a colaboração do Laboratório de Parasitologia e Doenças Parasitárias, do mesmo Departamento. Conforme as pesquisas avançavam e eram publicadas, foi possível perceber os melhoramentos. De vacinas vivas, passaram a ser desenvolvidas vacinas baseadas em proteínas. Primeiro, apenas uma selecionada. Depois, as “proteínas recombinantes”, como a desenvolvida na UEL. Agora, a pesquisa avança sobre o novo tipo de vacina: de DNA, com material genético. Essa é a da UEL. Ela é administrada pela pele, não usa agulhas e necessita de três doses, com intervalos de 4 semanas entre cada uma.

Agência de Notícias Paraná


Ampliação do terminal da ferroeste dobrará o envio de contêineres por ferrovia

Até a primeira quinzena de fevereiro será finalizada a obra de ampliação do terminal de contêineres da Cotriguaçu no pátio da Ferroeste em Cascavel, no Oeste do Paraná. A cooperativa é responsável pela logística de distribuição de grãos e proteína animal produzidos por quatro cooperativas (C.Vale, Lar, Copacol e Coopavel) da região


O trabalho, realizado em parceria com a Ferroeste, vai ampliar em 500 metros a área de carregamento de contêineres e dobrar a capacidade de carga transportada por trilhos. Para ampliar o pátio e melhorar o desvio ferroviário, a Cotriguaçu investiu R$ 14 milhões. Deste total, R$ 2,3 milhões foram destinados às obras do acesso. A ampliação permitirá dobrar o envio de contêineres refrigerados pela estrada de ferro, como explica Edson Vidal, Gerente do setor de Congelados da Cotriguaçu. “Vamos passar dos atuais 25 a 30 contêineres por dia para 60 a 70”, informou. A participação da cooperativa vai passar de 30% para 40% do total movimentado pela Ferroeste. O Diretor-presidente da Ferroeste, André Gonçalves, destaca que a Cotriguaçu é a empresa que mais investe no terminal. O total já passa de R$ 500 milhões. “A cooperativa está crescendo, especialmente no transporte de contêineres. Há interesse em aumentar a participação do modal ferroviário responsável pelo transporte de quase 30% de toda produção da Cotriguaçu”, explicou. Em 2021, 1.100 contêineres de proteína animal congelada e refrigerada partiram do terminal em Cascavel com destino ao Porto de Paranaguá, de onde foram enviados para a Europa, Ásia e África. Antes das obras, o pátio contava com apenas uma entrada, a chamada “linha morta”. De acordo com o Diretor de Produção da Ferroeste, Gerson Almeida, o tempo necessário para manobrar as composições não permitia o aumento do volume de contêineres. Com mais 500 metros, o acesso passa a ter duas entradas e saídas. “Hoje conseguimos deixar 60 vagões para carregar sem manobra de inversão ou troca de vagão. Entra por um lado e sai pelo outro”, explicou. “Esta ampliação do terminal oferece ganhos operacionais, financeiros e de produtividade para as duas empresas. Praticamente triplicamos a quantidade de vagões por encoste reduzindo diretamente os custos operacionais. Ganhamos em produtividade e eficiência”. Uma equipe de 10 colaboradores da Ferroeste trabalha na instalação dos trilhos. São funcionários especializados que trabalham na manutenção de toda a linha férrea.

Agência de Notícias do Paraná


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar à vista fecha em alta de 0,75%, a R$5,4579

O dólar registrou na sexta-feira a maior alta desde a primeira sessão do ano, ao fim de um pregão de vaivém em meio a clima negativo nas praças financeiras globais


O dólar à vista subiu 0,75% nesta sessão, a 5,4579 reais na venda. O ganho percentual no fechamento é o mais intenso desde 3 de janeiro (+1,63%). O mercado recebeu na parte da tarde informações sobre o Orçamento que o Presidente Jair Bolsonaro precisa sancionar formalmente até esta sexta. Segundo dois membros do Ministério da Economia que falaram à Reuters sob condição de reserva, o texto manteve verba de 1,7 bilhão de reais para reajustes salariais e reestruturação de carreiras de servidores, num momento em que o governo enfrenta forte demanda de várias categorias. Todas as atenções dos próximos dias estarão voltadas para o banco central norte-americano, que na quarta-feira anuncia decisão de política monetária. Não se espera que o Fed mexa nos juros ainda, mas, sim, que possa sinalizar aumentos das taxas a partir de março, dar pistas sobre o número de elevações ao longo do ano e sobre quando, e em que ritmo, reduzirá seu estoque de ativos. "Os ativos dos mercados emergentes parecem bem precificados para um tom duro do Fed. Contudo, desenvolvimentos específicos em emergentes e riscos de difícil precificação que emanam da escalada das tensões com a Rússia provavelmente manterão os investidores cautelosos", disseram estrategistas do Barclays em nota. Na semana, o dólar acumulou baixa de 0,99% --a segunda semana consecutiva de perdas, já que entre os dias 10 e 14 o dólar já havia recuado 2,12%. Em janeiro, a cotação perde 2,07%.

REUTERS


Ibovespa tem queda com exterior e fiscal, mas subiu pela 2ª semana consecutiva

O principal índice brasileiro de ações teve leve queda na sexta-feira, impactado por tombo nas bolsas dos Estados Unidos e pela preocupação fiscal interna, mas fechou a semana em alta


As ações de exportadoras de commodities pressionaram o índice, enquanto papéis ligados ao consumo mantiveram o bom desempenho das últimas sessões e tiveram contribuição positiva.

Segundo dados preliminares, o Ibovespa caiu 0,1%, para 108.996,13 pontos, garantindo alta de 1,93% na semana, a segunda seguida positiva. O volume financeiro foi de 26,2 bilhões de reais, em sessão de vencimento de opções sobre ações na B3.

REUTERS


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