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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 373 DE 15 DE MAIO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 373 |15 de maio de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Mercado brasileiro do boi gordo fechou a semana em banho-maria

Em SP, macho terminado segue valendo R$ 260/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 240/@ e R$ 250/@, respectivamente, informou a Scot Consultoria


Com programações de abate praticamente alocadas até o final da próxima semana, os frigoríficos brasileiros permaneceram ausentes das compras de boiada gorda na sexta-feira (12/5), direcionando as atenções para o escoamento da produção de carne bovina ao mercado doméstico, informou a S&P Global Commodity Insights. No curto prazo, é esperado um aquecimento de demanda pela carne bovina, puxada pelos encontros entre familiares em comemoração ao Dia das Mães. Ao longo da semana, os preços do boi gordo e demais categorias de abate registraram estabilidade nas principais praças pecuárias. No entanto, dizem os analistas, com o avanço da desova da safra de animais terminados a pasto, as indústrias irão continuar pressionando as cotações da arroba nas próximas semanas. Segundo a Scot Consultoria, na sexta-feira, houve boa oferta de boiada gorda e poucos negócios nas praças do interior paulista. “As escalas de abate seguem confortáveis”, ressaltou a consultoria. Pelos dados da Scot, o boi gordo está apregoado em R$ 260/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas seguem valendo R$ 240/@ e R$ 250/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). A estabilidade se estendeu ao “boi-China”, cuja cotação está em R$ 265/@ no mercado paulista (preço bruto e a prazo), acrescentou a Scot. Na visão da S&P Global Commodity Insights, as expectativas de mercado ainda permanecem apontando para um viés de baixa nas cotações diante de uma oferta de animais elevada e de um fraco apetite comprador por parte dos frigoríficos. Segundo a consultoria, especificamente em regiões do Mato Grosso do Sul e de São Paulo, as escalas de abate seguem mais curtas em relação às programações observadas nas demais regiões do País. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 227/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 238/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 226/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 209/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 231/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 229/@ (à vista) vaca a R$ 210/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 241/@ (prazo) vaca R$ 217/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 214/@ (prazo) vaca a R$ 205/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 231/@ (prazo) vaca a R$ 222/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 217/@ (prazo) vaca a R$ 192/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 212/@ (à vista) vaca a R$ 192/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 217/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


Estatística da pecuária (Noroeste - PR)

Continuamos com oferta elevada de bovinos devido à consolidação da entressafra do capim, o que resultou em um recuo de 2,21% (ou R$5,00/@) no preço do boi gordo ao longo da semana


De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, a arroba do boi gordo está sendo negociada a R$256,00/@ a prazo, descontados os impostos (Senar e Funrural). A oferta da vaca gorda se mantém estável ao longo da semana, assim registrou queda de 0,86%, cotada a R$231,50/@. Não há diferença significativa nos preços do boi gordo em relação a São Paulo. Na praça paulista, o boi gordo também está sendo cotado a R$256,00/@ a prazo e livre de impostos. No curto prazo, espera-se que os preços continuem pressionados devido ao período de seca que se inicia, levando parte dos pecuaristas à necessidade de venda.

SCOT CONSULTORIA


SUÍNOS


Estabilidade marcou a sexta-feira (12) para o mercado de suínos

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 128,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,50/R$ 10,00 o quilo


Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (10), houve tímica alta somente no Paraná, na ordem de 0,31%, chegando a R$ 6,38/kg. Os preços não mudaram em Minas Gerais (R$ 6,96/kg), Rio Grande do Sul (R$ 6,30/kg), Santa Catarina (R$ 6,21/kg), e em São Paulo (R$ 6,87/kg).

Cepea/Esalq


Suínos/Cepea: Vendas de produtos fracas em abril, enquanto a oferta seguiu elevada

As vendas de produtos suinícolas estiveram fracas em abril, enquanto a oferta seguiu elevada. Esse cenário pressionou fortemente os preços do animal vivo e da carne em todas as praças acompanhadas pelo Cepea.


Na região SP-5 (Bragança Paulista, Campinas, Piracicaba, São Paulo e Sorocaba), o suíno vivo se desvalorizou 9,9% entre março e abril, negociado à média de R$ 6,59/kg no último mês. A baixa esteve atrelada à menor procura da indústria por lotes de animais. Nas praças mineiras, foram observadas quedas ainda mais expressivas nos preços. Na Grande Belo Horizonte (MG), o animal foi comercializado a R$ 6,48/kg, em média, em abril, recuo de fortes 14,1% frente ao registrado em março. Na região Sul do País, a pressão sobre os valores do animal foi menos intensa. De março para abril, o suíno vivo negociado no Sudoeste Paranaense se desvalorizou 7,2%, passando para R$ 6,71/kg no último mês. Em Santa Rosa (RS), o preço caiu 6,6%, com o animal sendo negociado à média de R$ 6,72/kg em abril. Em Braço do Norte (SC), o valor do animal teve retração de 8,1%, indo para R$ 6,23/kg em abril. No mercado atacadista de carne suína, a carcaça especial foi comercializada à média de R$ 9,74/kg em abril, desvalorização de 8,1% em relação a março. Com a baixa liquidez das vendas, frigoríficos adotaram a estratégia de reajustar negativamente os valores dos produtos suinícolas para evitar o aumento dos níveis de estoque.

Cepea


FRANGOS


Frango: cotações estáveis ou ligeiras quedas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,10/kg, enquanto a ave no atacado caiu 0,76%, atingindo R$ 6,55/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina, o preço ficou inalterado em R$ 4,32/kg, enquanto no Paraná, houve recuo de 1,87/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à quinta-feira (11), tanto a ave no atacado quanto o frango resfriado ficaram estáveis, custando respectivamente, R$ 6,81/kg e R$ 6,83/kg.

Cepea/Esalq


França reforça medidas contra gripe aviária no sudoeste após novos surtos

A França reforçou as medidas sanitárias para conter uma onda de casos de gripe aviária em fazendas de patos no Sudoeste, onde se quebrou uma recente calmaria nos surtos, disse o Ministério da Agricultura francês na sexta-feira


A França está entre os países mais afetados pela disseminação sem precedentes da gripe aviária - comumente chamada de gripe aviária - em todo o mundo no ano passado. A doença matou centenas de milhões de aves, interrompendo o fornecimento de carne e ovos de aves e levando alguns países, incluindo a França, a planejar campanhas de vacinação para rebanhos de fazendas. Desde 4 de maio, 21 surtos de gripe aviária altamente patogênica foram detectados no sudoeste da França, principalmente entre patos, disse o Ministério da Agricultura em um comunicado. Até a semana passada, a França não registrava surtos desde 14 de março, levando as autoridades a reduzir o nível de alerta nacional de alto para moderado, disse o ministério. No Sudoeste, bandos nas imediações das fazendas afetadas serão abatidos para reduzir os riscos de propagação, enquanto zonas de proteção sanitária ampliadas de até 20 km (12,43 milhas) também foram introduzidas em torno dos locais do surto, afirmou. O Sudoeste tem um grande setor de criação de patos para a produção de patê de foie gras. A região foi duramente atingida por ondas anteriores de gripe aviária, mas o ministério disse que foi menos afetada neste inverno após medidas para reduzir a concentração da população de patos. Os casos mais recentes enfatizaram a relevância de vacinar rebanhos, disse o ministério. A França lançou no mês passado uma licitação para garantir 80 milhões de doses para estar pronto para iniciar um programa de vacinação no outono.

REUTERS


Frango/Cepea: Demanda pela carne se aquece, e preços sobem

Os valores da carne de frango subiram nos últimos dias em quase todas as regiões acompanhadas pelo Cepea


Segundo pesquisadores do Centro de Pesquisas, esse cenário é resultado do aquecimento da demanda, uma vez que, com o pagamento dos salários de parte da população brasileira, as vendas se elevaram, e os vendedores puderam aumentar os preços pedidos pela proteína. Para o frango vivo, os produtores aproveitaram a boa liquidez da carne para também elevar as cotações do animal.

Cepea


MEIO AMBIENTE


Desmatamento na Amazônia cai 68% em abril, primeira grande queda no governo Lula

O desmatamento na floresta amazônica caiu 68% em abril em relação ao ano anterior, mostraram dados preliminares do governo na sexta-feira, um registro positivo para o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, uma vez que representa a primeira grande queda sob sua gestão


Lula venceu a eleição do ano passado prometendo acabar com o desmatamento após anos de crescente destruição sob seu antecessor, Jair Bolsonaro, mas tem enfrentado desafios contínuos desde que assumiu o cargo, incluindo a falta de pessoal no Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Dados oficiais do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostraram que 328,71 quilômetros quadrados foram desmatados na Amazônia brasileira no mês passado, abaixo da média histórica de 455,75 quilômetros quadrados para o mês. Isso interrompeu dois meses consecutivos de desmatamento mais elevado, com a perda florestal até agora neste ano caindo 40,4%, para 1.173 quilômetros quadrados. Especialistas dizem que ainda é muito cedo para confirmar uma tendência de queda, à medida que o pico anual do desmatamento de julho a setembro se aproxima, mas veem o dado mais recente como um bom sinal depois que a destruição da floresta tropical disparou no final de 2022. "São vários fatores que podem estar relacionados. Temos, óbvio, essa mudança de governo, pode ter uma influência, sim", afirmou Daniel Silva, especialista em conservação da WWF-Brasil. "A agenda ambiental foi retomada, mas sabemos que precisa de tempo para poder colher os frutos dessa retomada." Lula disse ser urgente que o Brasil mostre que seu governo não está apenas falando em proteger o meio ambiente, mas que está a caminho de cumprir o compromisso de acabar com o desmatamento até 2030. No início deste mês, ele reafirmou essa promessa ao garantir uma contribuição de 80 milhões de libras (cerca de 500 milhões de reais) do Reino Unido para o Fundo Amazônia, uma iniciativa destinada a combater o desmatamento também apoiada por Noruega, Alemanha e Estados Unidos. Anteriormente, ele também havia retomado o reconhecimento de terras indígenas, revertendo uma política de Bolsonaro, ao mesmo tempo em que anunciou novas vagas no Ministério do Meio Ambiente e na Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai).

REUTERS


GOVERNO


Plano Safra 2022/2023 recebe crédito extra de R$ 200 milhões, diz Mapa

Ação é resultado de trabalho conjunto entre os Ministérios da Agricultura e Pecuária e do Planejamento e Orçamento


O governo federal destinou mais R$ 200 milhões para reforçar o Plano Safra 2022/2023, que ainda está em vigor. Segundo a portaria do Ministério do Planejamento e Orçamento, publicada na quinta-feira (11), serão alocados R$ 89,1 milhões para operações de custeio agropecuário e R$ 110,8 milhões para investimentos. Os recursos suplementares deverão permitir a equalização de cerca de R$ 8,4 bilhões para aplicação em programas de financiamento do Moderfrota, irrigação e demais investimentos e custeio. Para o Ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro, a complementação foi necessária para atender a demanda dos produtores por crédito. “Esses recursos serão suficientes até a chegada do novo Plano Safra, que estamos trabalhando para que não tenha essa deficiência”, explicou. Nos 10 primeiros meses do Plano Safra atual, no período de julho/2022 até abril/2023, o desembolso do crédito rural totalizou R$ 290,43 bilhões. O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou recentemente a linha de financiamento rural em dólar com taxa fixa desenvolvida em parceria com o Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). A linha Bndes Crédito Rural na modalidade com referencial de custo em dólar chegará a um total de R$ 4 bilhões. "Trata-se de uma linha com condição muito favorável, que permite planejamento e segurança. É um dos instrumentos de que dispomos para fomentar uma agricultura cada vez mais inovadora, digital, de precisão, que reduza custos e riscos", avalia o presidente do Bndes, Aloízio Mercadante.

MAPA


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Menor tarifa, expansão e R$ 7,9 bi em investimentos: primeiro lote de pedágio no Paraná toma forma

Está disponível no site da Agência Nacional de Transportes Terrestres, desde sexta-feira (12), o edital de concessão do lote 1 do novo pedágio paranaense. O documento traz anexos de todos os detalhes do contrato a ser firmado com a concessionária que fará a gestão das rodovias pelos próximos 30 anos. O leilão da licitação internacional está confirmado para o dia 25 de agosto, na Bolsa de Valores de São Paulo, a B3


O lote 1 do pedágio possui uma extensão de 473 quilômetros, composto por rodovias entre Curitiba, Guarapuava e Ponta Grossa, nos Campos Gerais, além da Região Metropolitana da capital. Os investimentos previstos somam R$ 7,9 bilhões, sendo 47% do valor destinado à expansão e melhoria de capacidade das rodovias, com obras que envolvem duplicações, faixas adicionais, vias marginais, pontes, viadutos e passarelas. A maior parte delas deverá ser realizada nos primeiros anos de contrato. A estruturação reúne rodovias estaduais e federais, compreendendo as BRs-277/373/376/476 e as PRs-418/423/427. O lote terá cinco praças de pedágio: São Luiz do Purunã (BR-277), Lapa (BR-476), Porto Amazonas (BR-277), Imbituva (BR-373) e Irati (BR-277). Os valores vão partir de R$ 0,10673 por quilômetro (ou R$ 10,67 a cada 100 quilômetros) para os trechos com pista simples e R$ 0,14943 por quilômetro (ou R$ 14,93 a cada 100 quilômetros) para os trechos com pista duplicada. As obras de duplicação previstas para o Lote 1 do pedágio contemplam uma extensão total de 343,7 quilômetros envolvendo as BRs-277, 373 e 476, além das PRs-418 e 423. A BR-277 contará com 156,3 quilômetros a serem duplicados entre o terceiro e o sexto ano de concessão, no trecho entre São Luiz do Purunã e o Trevo do Relógio, na junção com a BR-373, em Prudentópolis. Na BR-373, serão duplicados 99,3 quilômetros entre o 5º e o 7º anos de concessão. As duplicações vão do entroncamento com a BR-376, em Ponta Grossa, até o Trevo do Relógio. Na BR-476, Rodovia do Xisto, a duplicação de 41,7 quilômetros entre Araucária e a Lapa deverá ser concluída entre o 4º e 5º ano de concessão. A PR-418, Contorno Norte de Curitiba, terá 20,5 quilômetros duplicados. Eles irão desde o entroncamento com a BR-277, no Campo Comprido, em Curitiba, até o entroncamento com a PR-417, Rodovia da Uva, em Colombo. A entrega deverá ser feita entre os anos 3 e 4 da concessão. “Todos os cruzamentos com outras rodovias e entradas de cidades receberão viadutos para passagem em desnível, assim como os retornos (os chamados parclos)”, explica o especialista em Transportes e gerente de Assuntos Estratégicos da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), João Mohr. Já a PR-423 será duplicada em uma extensão de 25,9 quilômetros, desde o entroncamento com a BR-476, em Araucária, até o encontro com a PR-510, em Campo Largo. Será a primeira obra de duplicação entregue, ainda no 3º ano de concessão. O motivo é que a estrada servirá como desvio do tráfego para a obra de faixas adicionais e marginais no Contorno Sul de Curitiba. “Os caminhões que vêm do interior descerão a serra de São Luiz do Purunã e virarão à direita, sentido Balsa Nova, chegando em Araucária. De lá, alcançarão o início do Contorno Leste de Curitiba. Ali terá um viaduto para resolver o trevo que conflui os contornos Sul e Leste e as BRs-116 e 476”, detalha Mohr. Neste lote 1 do pedágio (é o primeiro de seis), as faixas adicionais e terceiras faixas serão construídas em uma extensão de 210 quilômetros nas BRs-277, 376 e 476 e nas PRs-418 e 427. Uma das obras mais esperadas são as faixas adicionais do Contorno Sul de Curitiba, que engloba as BRs-476 e 376. A pista, hoje dupla, passará a ser quádrupla. Também haverá vias marginais dos dois lados (atualmente, existe em apenas um). Também haverá implantação de ciclovias, construção e melhoria de viadutos, passarelas e travessias de pedestres. As obras envolvendo o Contorno Sul devem ficar prontas até o 4º ano de concessão. Na BR-277, elas devem ser implementadas em um trecho de 123,16 quilômetros, desde o acesso oeste de Curitiba até Irati. Parte dessas obras sairá entre os anos 3 e 4 de concessão, mas a maioria está prevista para acontecer entre os anos 6 e 7. Com isso, o trecho entre o Parque Barigui, em Curitiba, e São Luiz do Purunã, hoje em pista dupla, passará a ter 3 faixas em cada sentido, mais acostamento. Na PR-427, entre Lapa e Porto Amazonas, as faixas adicionais serão feitas em 38 quilômetros, todas entre os 6º e 7º anos de concessão. A implantação será a cada 5 quilômetros na rodovia, hoje toda em pista simples.

GAZETA DO POVO


Portos do Paraná registram alta de 7% na movimentação geral de carga em abril

Os portos de Paranaguá e Antonina exportaram e importaram, em abril, 4.952.059 toneladas de cargas. O volume é 7% maior que as 4.614.088 toneladas movimentadas nos mesmos 30 dias de 2022. No quadrimestre, o total acumulado passa das 19 milhões de toneladas, 2% a mais que as 18,7 milhões registradas de janeiro a abril no ano passado

Tanto no último mês quanto nos quatro primeiros meses do ano, as exportações superam as importações em volume e em percentual. Mais de 62% de tudo o que os portos do Paraná movimentam são de embarques, cargas que saem do Estado para todos os continentes. “Os cinco principais destinos das cargas que saíram pelos portos paranaenses, nesse período, foram China, Japão, Coreia do Sul, Holanda e Índia”, diz o diretor de Operações da Portos do Paraná, Gabriel Vieira. Ele ainda destaca que os produtos mais exportados, no ano, foram os do complexo soja (grão, óleo e farelo), açúcar e frango. “Este último, em contêineres. Os demais, todos a granel”. Em abril, as exportações somaram 3.175.309 toneladas, volume 10% maior que em abril do ano passado, com 2.892.813 toneladas. “Somente de soja em grão, em abril embarcamos quase 100% a mais comparado a abril de 2022. Esse dado confirma a mudança no comportamento da nova safra que, neste ano, está chegando mais tarde”, afirma Vieira. No quadrimestre, um total de 11.952.978 toneladas saíram sentido exportação. Na comparação às 10.972.696 toneladas acumuladas de janeiro a abril no ano passado, o aumento obtido neste ano é de 9%. “Nas importações, registramos alta de 6% no mês, mas queda de 11% no acumulado do quadrimestre”, destaca Vieira. “Diferente do que observamos nos três primeiros meses, em abril o desembarque de fertilizantes, principais produtos que chegam por aqui, voltou a subir”. No último mês de abril, 1.916.365 toneladas de cargas entraram pelos portos de Paranaguá e Antonina. Em 2022, nos mesmos 30 dias, os desembarques somaram 1.807.648 toneladas. De janeiro a abril, neste ano, as importações somaram 5.331.293 toneladas. No ano passado, foram descarregadas 5.999.414 toneladas de produtos. Segundo Gabriel Vieira, o aumento de 2% no volume total movimentado no primeiro quadrimestre pode parecer pouco, mas não é. “Considerando que, neste ano, no acumulado de janeiro a abril, tivemos 5,5 dias a mais de chuva, o aumento registrado é muito positivo e confirma os nossos esforços em sermos mais produtivos e eficientes em nossos tempos operacionais”, garante Vieira.

Portos do Paraná


Primeiros 11 dias de atualização cadastral obrigatória de rebanhos fecha com 13,9% de registros, diz Adapar

Os primeiros 11 dias de campanha de atualização cadastral do rebanho paranaense completaram-se com 13,9% da estimativa de animais do Estado declarados na Agência de Defesa Agropecuária do Paraná (Adapar)


O período começou em 1º de maio e se estende até 30 de junho. Após isso, o transporte dos animais não declarados ficará proibido, visto a impossibilidade de se retirar a Guia de Trânsito Animal (GTA), e o produtor poderá receber as punições previstas em lei. A atualização é fundamental para que a vigilância sanitária saiba onde estão os animais e como eles se movimentam no Estado, ajudando a garantir a condição de área livre de febre aftosa sem vacinação, o que viabiliza novos investimentos ao Paraná. O Estado optou por não impor custo ao produtor com a colocação de brinco para identificar cada animal, mas faz a exigência de que uma vez ao ano os produtores declarem seus rebanhos. A atualização é exigida para todas as espécies de animais de produção existentes na propriedade (bovinos, búfalos, equinos, asininos, muares, suínos, ovinos, caprinos, aves, peixes e outros animais aquáticos, colmeias de abelhas e bicho-da-seda). Os produtores podem fazer de forma online pelo site da Adapar, em uma das Unidades Locais da Adapar, Sindicatos Rurais ou Escritório de Atendimento das prefeituras ou por meio do aplicativo Paraná Agro. Segundo balanço parcial (11), o município de Pontal do Paraná alcançou o maior porcentual até agora, com 60% dos animais cadastrados. Dos 25 estabelecimentos que têm rebanho, dez ainda faltam comprovar. Na sequência aparece São Jorge do Ivaí, onde 35 das 64 propriedades já fizeram o cadastro, alcançando 54,69%. Em São Manoel do Paraná, o porcentual está em 36,51%, com 46 dos 126 estabelecimentos cadastrados. Na outra ponta, os municípios de Pitangueiras (48 propriedades) e Iracema do Oeste (47) ainda estão zerados. Acima deles, cinco dos 334 estabelecimentos rurais de Quitandinha já cumpriram a obrigação, representando 1,5%. Em Contenda, apenas seis das 356 propriedades (1,69%) concluíram o registro.

ADAPAR/SEAB-PR


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar caiu pelo quarto dia seguido

O dólar à vista emplacou a quarta baixa consecutiva ante o real na sexta-feira, na contramão do exterior, em um movimento novamente favorecido pelo diferencial de juros entre o Brasil e os demais países


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9223 reais na venda, com queda de 0,29%. Na semana, a moeda norte-americana acumulou baixa de 0,43%. Pela manhã, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,61% em abril, depois de ter avançado 0,71% em março. Nos 12 meses até abril, o índice foi de 4,18%, ante 4,65%. Apesar da desaceleração, o IPCA ficou acima das expectativas de analistas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,54% no mês e de 4,10% em 12 meses. No mercado financeiro, uma das avaliações foi de que o IPCA reduziu as chances de o Banco Central iniciar o ciclo de cortes da Selic, atualmente em 13,75% ao ano, no curto prazo. Essa perspectiva menor foi, inclusive, precificada na curva de juros brasileira. “Temos a leitura de uma possível pausa no ciclo de aperto das políticas monetárias no mundo desenvolvido, mesmo que não seja consensual. No Brasil, temos a área comercial muito forte desde o início do ano e o BC está firme em sua postura técnica de manutenção da Selic”, disse Cleber Alessie Machado, gerente da mesa de Derivativos Financeiros da Commcor DTVM, ao avaliar o viés mais recente de baixa para o dólar no Brasil. A economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest, cita ainda uma correção técnica para justificar a queda mais recente do dólar no Brasil. Nos últimos dias, também têm chamado a atenção notícias de que agentes do mercado estão elevando posições no real. Na última quarta-feira, o JPMorgan recomendou em relatório a clientes uma posição comprada no real (no sentido de alta para a moeda brasileira, queda para o dólar). O banco pontuou que o Brasil segue oferecendo a maior taxa de juros real entre os emergentes. Nesta sexta-feira, o economista-chefe do Instituto Internacional de Finanças (IIF), Robin Brooks, fez um tuíte comparando o movimento do dólar ante o real em relação à inflação dos EUA. Por meio de um gráfico, ele pontuou que quando a inflação norte-americana é baixa, o dólar cede ante o real. “Vai ser um choque para as pessoas, mas o real do Brasil não é realmente sobre o Brasil. É sobre a inflação dos EUA”, comentou. De acordo com Brooks, o “valor justo” da moeda norte-americana, de 4,50 reais, “está chegando”. Na B3, às 17:29 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 0,20%, a 4,9410 reais.

REUTERS


Ibovespa fecha no azul e amplia sequência de altas

No setor de proteínas, a JBS ON caiu 6,71%, a 16,14 reais, após prejuízo líquido de 1,45 bilhão de reais no primeiro trimestre, acima do esperado, marcando a primeira vez que enfrenta dificuldades em todos os países onde opera. O CEO Global, Gilberto Tomazoni, procurou tranquilizar os investidores, dizendo que os resultados não refletem o que a administração enxerga para o negócio daqui para frente, apesar de uma perspectiva difícil para seus negócios de carne bovina e suína nos EUA


O Ibovespa fechou com um acréscimo discreto na sexta-feira, mas assegurando a sétima alta seguida, o que não acontecia desde agosto de 2022, em desempenho apoiado principalmente no avanço das ações da Petrobras após resultado acima do esperado no primeiro trimestre. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,19%, a 108.463,84 pontos. Na semana, acumulou alta de 3,15%. O volume financeiro na sexta-feira totalizou 25,3 bilhões de reais. Na visão de Thiago Calestine, economista e sócio da DOM Investimentos, não houve nesta sessão nenhum evento "divisor de águas" no mercado, com o Ibovespa, apesar de mostrar volatilidade durante o dia, fechando com uma variação tímida. A questão do aumento do teto da dívida norte-americana, de acordo com o profissional, continuou sendo monitorada no exterior, enquanto, no Brasil uma série de balanços ocupou as atenções, o que acabou "diluindo um pouco o gosto amargo com a inflação (no país) um pouco fora do que o mercado esperava". Conforme dados divulgados pelo IBGE, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,61% em abril, acumulando em 12 meses alta de 4,18%. Foi a leitura mais baixa em 12 meses desde outubro de 2020 (+3,92%), mas analistas esperavam uma desaceleração maior, com expectativa de alta de 0,54% no mês e de 4,10% em 12 meses. Para Rafael Rondinelli, economista do Banco Modal, a leitura acima do esperado nos dados corrobora o discurso "hawkish" (duro com a inflação) do Banco Central e a perspectiva de manutenção da taxa Selic em patamar elevado por um período suficientemente prolongado, conforme nota enviada a clientes.

REUTERS


IPCA desacelera menos que o esperado em abril e reforça cautela mesmo com queda da taxa em 12 meses

O aumento de preços ao consumidor no Brasil perdeu força em abril apesar das altas de medicamentos e alimentos e a taxa em 12 meses foi ao nível mais baixo em dois anos e meio, mas a desaceleração foi menor do que o esperado e os dados reforçaram a cautela com o cenário inflacionário


O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,61% em abril, depois de ter avançado 0,71% em março. Isso levou o índice a acumular em 12 meses até abril taxa de 4,18%, contra 4,65% antes, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) na sexta-feira. Essa é a leitura mais baixa em 12 meses desde outubro de 2020 (+3,92%), em um movimento decorrente do fato de taxas mais elevadas do ano passado terem saído da conta, de acordo com o IBGE. "Tem que esperar mais um pouco para ver se estamos num processo de desaceleração do IPCA", disse o analista da pesquisa no IBGE, André Almeida. "As quatro taxas de 2023 foram menores do que em 2022, e isso claramente ajudou na redução do IPCA, mas para ver se isso é um processo é preciso esperar mais meses.” A meta para a inflação este ano é de 3,25%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou menos, medida pelo IPCA.

Os resultados de abril ficaram ainda acima das expectativas de analistas em pesquisa da Reuters, de alta de 0,54% no mês e de 4,10% em 12 meses. Analistas projetam que o IPCA deve atingir o nível mais baixo do ano por volta de junho, voltando a ganhar força no segundo semestre em meio a efeitos de base após redução de impostos pelo governo no ano passado. Segundo a pesquisa Focus, a projeção do mercado é de que a inflação termine este ano a 6,02%. Em abril, o maior peso sobre o resultado do IPCA partiu do grupo Saúde e cuidados pessoais, que apresentou alta de 1,49%. Os produtos farmacêuticos subiram 3,55% após a autorização de reajuste de até 5,60% no preço dos medicamentos a partir de 31 de março, de acordo com o IBGE. Também ajudou a pressionar o índice a forte aceleração da alta de Alimentação e Bebidas, para 0,71% em abril, de variação positiva de apenas 0,05% em março.

A principal colaboração para esse resultado partiu do aumento de 0,73% da alimentação no domicílio, com alta nos preços do tomate (10,64%), do leite longa vida (4,96%) e do queijo (1,97%). Por outro lado, a inflação no grupo de Transportes desacelerou para 0,56%, de 2,11% em março, com queda de 0,44% dos combustíveis após forte avanço de 7,01% no mês anterior. Somente o etanol (0,92%) subiu no mês, enquanto óleo diesel (-2,25%), gás veicular (-0,83%) e gasolina (-0,52%) tiveram queda nos preços. A inflação de serviços, que vem sendo apontada como um dos obstáculos para a queda dos juros pelo Banco Central, registrou alta de 0,52% em abril, depois de subir 0,25% em março, acumulando em 12 meses avanço de 7,49%. O índice de difusão, que mostra o espalhamento das variações de preços, subiu para 66% em abril, de 60% em março.

REUTERS


Exportações do agronegócio nos quatro primeiros meses do ano alcançaram recorde de US$ 50,6 bilhões

O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil em 2023, com participação de 49%


Nos primeiros quatro meses deste ano, as exportações brasileiras do agronegócio alcançaram recorde de US$ 50,6 bilhões, o que representa um crescimento de 4,3% na comparação com o mesmo período em 2022, quando as vendas foram de US$ 48,53 bilhões. De acordo com a análise da Secretaria de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura e Pecuária (SCRI/Mapa) a expansão se deu em função do aumento da quantidade exportada (+2,3%), bem como do índice de preço dos produtos (+1,9%). O aumento na quantidade exportada de milho (+6,05 milhões de toneladas) e soja em grãos (+1,05 milhão de toneladas) foi o que mais contribuiu para a expansão no índice de quantum. O agronegócio representou quase metade das vendas externas totais do Brasil em 2023, com participação de 49%. No ano anterior o share do agronegócio na pauta exportadora brasileira foi de 47,7%. A exportações totais registraram crescimento de 1,6%, como resultado do crescimento do agronegócio, uma vez que os demais setores tiveram queda de 0,8% no período. As exportações do complexo soja (grão, farelo e óleo), carne de frango e suína, milho, celulose e etanol foram recordes no quadrimestre. As exportações do agronegócio brasileiro alcançaram US$ 14,7 bilhões em abril deste ano. Os principais recordes no mês foram para soja em grãos, carne de frango e carne suína. A participação do agronegócio nas exportações totais brasileiras subiu para 53,9% em abril. Os demais produtos exportados pelo Brasil registraram exportações de US$ 12,61 bilhões (-10,7%). A soja em grãos registrou exportações de 14,34 milhões de toneladas em abril (+25,0%). A safra 2022/2023 com previsão de produção de 154,81 milhões de toneladas (+23,3%), impacta favoravelmente este resultado. De acordo com a análise da SCRI, trata-se de um dos maiores volumes já exportados pelo Brasil, somente ultrapassado por três vezes em toda a série histórica (abril de 2020, com 14,85 milhões de tonelada; abril de 2021, com 16,11 milhões de toneladas e maio de 2022, que teve 14,97 milhões). Os preços médios de exportação, porém, caíram de US$ 589,03 por tonelada em abril/2022 para US$ 540,30 por tonelada em abril/2023 (-8,3%). A queda dos preços reflete as perspectivas de oferta da oleaginosa nesta safra, que apresenta o maior nível de produção mundial da história, com boas perspectivas para a produção nos Estados Unidos, China, Índia e recorde histórico no Brasil, mesmo com a forte quebra de safra na Argentina. Com o expressivo volume exportado, o valor atingiu US$ 7,75 bilhões (+14,6%), novo recorde mensal das exportações de soja em grão. A China é a principal importadora do Brasil, adquirindo 70% do volume exportado da oleaginosa. Apesar da redução mensal das exportações de carne bovina em abril, com reflexos para todo o setor de proteína animal, as exportações brasileiras de carne bovina, suína e de frango devem ter ganhos importantes ao longo de 2023. Segundo a SCRI, apesar da queda nas vendas externas de carne bovina, as exportações de carne de frango subiram de US$ 801,38 milhões em abril/2022 para US$ 826,63 milhões em abril/2023 (+3,2%), com incremento do quantum exportado em 4,7% e queda de 1,5% no preço médio de exportação. A China foi o país responsável pelo aumento das vendas externas de carne de frango, com alta de 62,7% no volume importado do Brasil. Também houve incremento das vendas de carne suína, com embarques de US$ 249,40 milhões (+30,5%), com aumento da quantidade exportada (+16,4%) e do preço médio de exportação (+12,1%). A China continua sendo a maior importadora da carne suína brasileira, com aquisições de US$ 86,15 milhões. As carnes de frango e suína produzidas no Brasil se beneficiam de limitações de oferta na Ásia por problemas sanitários locais (principalmente Peste Suína Africana e Influenza Aviária).

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