top of page
Buscar
  • prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 155 DE 23 DE JUNHO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 155 |23 de junho de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preço do boi gordo vai se fortalecendo, começando por São Paulo

Segundo levantamento realizado pela IHS Markit, com a retomada das compras de animais terminados, muitos frigoríficos estão conseguindo alongar novamente as suas escalas de abate


“As indústrias brasileiras que, desde o início de junho, ofertaram preços mais remuneradores para a arroba do boi gordo já possuem escalas de abate em volumes minimamente confortáveis”, ressalta a IHS, que acrescenta: “Há relatos de unidades de abate que possuem escalas para o próximo mês, alcançando a sexta-feira (1º de julho) e sábado (2/7), bem como indústrias que já adquiriram volumes programadas para até 8 de julho (sexta-feira seguinte)”.

Na avaliação da IHS, o avanço nas escalas de abate de alguns frigoríficos se deu a partir de compras de boiadas oriundas de confinamento, pertencente ao primeiro giro. Além disso, continua a IHS, há registros de contratos de boiada gorda negociada a termo, bem como lotes provindos de confinamentos próprios das indústrias frigoríficas. Na quarta-feira, de acordo com dados apurados pela IHS Markit, foram registrados avanços nos preços do boi gordo na praça de Goiânia e também na região do Sul de Goiás, saltando de R$ 290/@ para R$ 300/@. Também se registrou acréscimo da arroba nas praças de Minas Gerais. No Triângulo Mineiro, o boi subiu de R$ 305/@ para R$ 310/@, enquanto na região de Belo Horizonte avançou de R$ 285/@ para R$ 290/@. Ainda na quarta-feira, o valor do gado terminado sofreu alta na região Norte, mais especificamente em Araguaína (TO), saltando de R$ 275/@ para R$ 290/@, informa a IHS. No mercado atacadista da carne bovina, há expectativas de retomada parcial na procura por reposição por parte da cadeia de distribuição e varejo, relata a IHS. Segundo a consultoria, os preços da carne bovina devem manter estabilidade após a alta observada na terça-feira (21/6). Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 310/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 320/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 285/@ (prazo) vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 285/@ (prazo); vaca a R$ 265/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 282/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 263/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 280/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 330/@ (à vista) vaca a R$ 300/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 255/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 276/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suíno: Mercado segue com estabilidade

O levantamento realizado pela a Scot Consultoria informa que a arroba do suíno CIF seguiu estável e está precificada a R$ 128,00/@ a R$137,00/@. Já o valor da carcaça especial seguiu com estabilidade e está cotado a R$ 10,00/R$ 10,30 o quilo


Conforme foi divulgado pelo Cepea/Esalq referente às informações da última terça-feira (21), o preço do animal vivo em Minas Gerais está próximo de R$ 7,26/kg e seguiu estável. Em Santa Catarina, o suíno registrou alta de 3,82% e está precificado a R$ 6,25/kg. Em São Paulo, o animal vivo registrou um incremento de 1,71% e está ao redor de R$ 7,12/kg. No Paraná, o valor do animal apresentou uma valorização de 4,21% e está cotado em R$ 6,43/kg. Já no Rio Grande do Sul, o preço do suíno teve uma valorização de 0,65% e cotado em torno de R$ 6,17/kg.

Cepea/Esalq


USDA lança campanha para apoiar setor no combate à peste suína africana

A doença nunca foi detectada nos EUA, mas foi recentemente confirmada em países próximos como República Dominicana e Haiti


O Serviço de Inspeção de Saúde Animal e Vegetal (Aphis) do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou novos esforços para ajudar a prevenir a introdução e disseminação da peste suína africana no país. Por meio de uma campanha de divulgação e conscientização chamada “Proteja nossos porcos”, o Aphis apoiará produtores comerciais de carne suína, veterinários e proprietários de suínos com informações e recursos para ajudar a proteger a população de suínos e a indústria de carne suína do país. A peste suína africana é uma doença viral mortal e altamente contagiosa que afeta animais domésticos e selvagens. Não afeta a saúde humana, mas se espalha rapidamente entre as populações de suínos. A doença nunca foi detectada nos EUA, mas foi recentemente confirmada em países próximos como República Dominicana e Haiti. Não existe tratamento ou vacina eficaz para a doença. “A peste suína africana já está devastando as indústrias de carne suína e economias em todo o mundo e, se detectada nos EUA, pode causar grandes estragos em nossa população de suínos, na indústria de carne suína do país e nas comunidades agrícolas”, disse a subsecretária de Marketing e Regulamentação do USDA, Jenny Lester Moffitt.

ESTADÃO CONTEÚDO


FRANGOS


Preços do frango registram pouca movimentação

No último levantamento realizado pelo Cepea da terça-feira (21), os preços do frango congelado tiveram um incremento de 0,13% e está cotado em R$ 7,64/kg. Já as cotações do frango resfriado registraram um avanço de 0,13% e precificado em R$ 7,64/kg


Conforme o levantamento realizado pela Scot Consultoria na quarta-feira (22), a referência para a carne de frango na granja em São Paulo permaneceu estável e está cotada a R$ 6,00/kg, enquanto que o frango no atacado registrou alta de 0,27% e finalizou o dia cotado a R$ 7,50/kg. O preço do frango vivo em Santa Catarina segue estável e está precificado em 4,26/kg. A referência do frango vivo no Paraná está estável e cotada a R$ 5,56/kg, enquanto em São Paulo a cotação do frango vivo está sem referência.

Cepea/Esalq


Frango: procura externa firme eleva exportação; receita é recorde

Foram R$ 4,48 bilhões obtidos com os embarques de maio, valor 14,7% maior que o de abril/22 e 28,9% superior ao de maio/21, segundo dados da Secex


Como já esperado por agentes do setor nacional, o volume de carne de frango exportado em maio aumentou. E no caso da receita, os resultados superaram as expectativas, visto que o montante gerado com as vendas externas atingiu recorde, conforme dados da Secex compilados por pesquisadores do Cepea desde 1997. Foram R$ 4,48 bilhões obtidos com os embarques de maio, valor 14,7% maior que o de abril/22 e 28,9% superior ao de maio/21. Quanto ao volume escoado, somou 429,7 mil toneladas, o segundo maior da história, atrás somente do de julho de 2018, quando foram exportadas 463,9 mil toneladas (Secex). Segundo pesquisadores do Cepea, o aumento no volume embarcado está atrelado à guerra na Ucrânia – que já foi um dos maiores produtores e exportadores de carne de frango na Europa – e aos contínuos surtos de Influenza Aviária de alta patogenicidade (H5N1) no Hemisfério Norte, que têm direcionado a demanda global pela proteína ao Brasil. Quanto à receita, o resultado recorde refletiu o aumento no preço pago pelo produto exportado, que teve média de R$ 10,39/kg no último mês, o maior patamar da história, 11,7% superior à de abril e 24,3% acima da de maio/21.

Cepea/Esalq


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Exportações de milho pelo porto de Paranaguá disparam

O Brasil não é um grande exportador de milho nesta época do ano, segundo Helder Catarino, Gerente Geral da Interalli, que opera no porto


As exportações brasileiras de milho pelo porto de Paranaguá, no sul do país, cresceram atípicos 161% nos primeiros cinco meses do ano, em parte devido à falta de produto da Ucrânia no mercado, de acordo com um comunicado na terça-feira (21/06) da autoridade portuária local. O volume de milho a granel exportado entre janeiro e maio via Paranaguá atingiu 1,546 milhão de toneladas, ante 591.538 toneladas nos mesmos meses do ano anterior, informou o comunicado. Os dados mostram como o conflito na Ucrânia está fazendo com que os compradores de milho busquem suprimentos de origens alternativas. O Brasil não é um grande exportador de milho nesta época do ano, segundo Helder Catarino, gerente geral da Interalli, que opera no porto. Ele disse que após a invasão russa da Ucrânia, o país não conseguiu enviar milho pelo Mar Negro, como de costume. “O Brasil entrou porque ainda tinha estoques, com boas margens de preço. Ou seja, teve demanda e oferta”, disse Catarino em comunicado. Abrir espaço para milho safrinha em armazéns também impulsionou as exportações do produto nas primeiras semanas do ano, disse a autoridade portuária referindo-se à segunda safra de milho do Brasil. A segunda safra de milho do Brasil, que representará cerca de 75% da produção nacional nesta temporada, está sendo colhida nos campos agora e está chegando gradualmente aos silos do porto de Paranaguá desde o início de junho. Agricultores do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul forneceram a maior parte do milho enviado por Paranaguá, disse o comunicado. Egito, Irã, Espanha, Coreia do Sul e Portugal foram os principais destinos.

REUTERS


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar fecha em alta ante real com Powell e riscos locais em foco

O dólar reverteu perdas de mais cedo e fechou em alta frente ao real na quarta-feira, acompanhando piora nos mercados internacionais conforme investidores digeriam comentários do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, enquanto riscos domésticos seguiram no radar


A divisa norte-americana à vista subiu 0,50%, a 5,1791 reais na venda. Na B3, às 17:11 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,92%, a 5,1915 reais. O foco do dia esteve em comentários de Powell ao Congresso dos EUA, em que ele afirmou que o Federal Reserve está "fortemente comprometido" em reduzir a inflação --a mais intensa em 40 anos-- e reconheceu os riscos que juros mais altos podem representar para a atividade da maior economia do mundo. Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, disse que os comentários de Powell não têm grande relevância para o curto prazo, já que a autoridade não deu indicações explícitas sobre qual será a magnitude dos próximos aumentos de juros pelo Fed. No longo prazo, no entanto, "Powell está deixando muito evidente que vai priorizar o combate à inflação mesmo que isso leve a economia americana, eventualmente, para uma recessão", afirmou o especialista, o que indica uma trajetória intensa de elevação dos juros. No cenário doméstico, alguns participantes do mercado apontaram o noticiário envolvendo a Petrobras e riscos fiscais como fator de amparo para o dólar, que costuma atrair compradores em momentos de maior incerteza. Apesar desse contexto, o Bank of America disse em relatório que espera que o real, assim como o peso mexicano, continue tendo uma performance superior quando comparado a outros pares de mercados emergentes, devido ao alto patamar dos juros brasileiros, que eleva o retorno ("carry", em inglês") da moeda doméstica. A taxa Selic está em 13,25% atualmente. No entanto, "devemos começar a observar alguma volatilidade (no mercado de câmbio brasileiro) à medida que as eleições de outubro se aproximam", disse o BofA. O dólar acumula queda de 7% contra o real até agora em 2022.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda

O Ibovespa fechou em leve queda na quarta-feira, encontrando algum apoio na trajetória de Wall St, mas também em uma relativa trégua em ruídos políticos locais, o que abriu espaço para um repique em alguns papéis


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa recuou 0,16%, a 99.522,32 pontos. O volume financeiro no pregão somou 23,7 bilhões de reais. Nos Estados Unidos, o índice acionário S&P 500 fechou com queda de 0,13% depois de pronunciamento do chair do Federal Reserve. Jerome Powell afirmou ao Comitê Bancário do Senado dos EUA que o Federal Reserve está fortemente comprometido em reduzir a inflação, mas sem tentar causar uma recessão no processo. E acrescentou que a economia dos EUA está bem posicionada para lidar com uma política monetária mais apertada. Na visão do analista da Terra Investimentos Régis Chinchila, o mercado continuará volátil, uma vez que o combate à inflação segue em andamento no mundo e no Brasil, bem como o ambiente político doméstico continua exigindo cautela, com tentativa de novos auxílios econômicos, além da pressão sobre a Petrobras. "A preocupação neste momento também se volta para a questão fiscal e o compromisso com o teto de gastos", afirmou, chamando atenção ainda para disputa presidencial que se aproxima.

O Ibovespa ainda acumula uma queda de cerca de 10% no mês, tendo fechado no vermelho em 11 dos 15 pregões de junho.

REUTERS


Produção agrícola brasileira cresce em ritmo bem maior que a média global

OCDE confirma tendência, mas aponta peso do setor na emissão de gases de efeito estufa


A produção agrícola brasileira cresceu a uma taxa anual de 2,3% entre 2010 e 2019, quase o dobro da média mundial (1,4%), confirma relatório divulgado pela Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Entre 1999 e 2000, a produção havia crescido 3,2% ao ano no Brasil, enquanto a média global foi de 1,7%. Segundo a OCDE, o avanço no país foi impulsionado pelo crescimento da Produtividade Total de Fatores (TFP), e o incremento da utilização de insumos intermediários foi compensado pelo declínio do uso de fatores primários na produção. No relatório “Monitoramento e avaliação da política agrícola 2022”, a OCDE voltou a apontar que a agricultura brasileira contribui significativamente para as emissões de gases de efeito estufa, e reforça que o país ainda não apresentou à Organização das Nações Unidas (ONU) sua estratégia de longo prazo para reduzir essa pegada. Conforme a OCDE, a agricultura representou 43,3% das emissões no Brasil em 2020 — abaixo do nível observado em 2000 (45,3%), mas ainda bem acima da média internacional (9,7%). A entidade aponta que o uso de energia pelo setor agrícola brasileiro cresceu para até 5,6% da demanda nacional total em 2020, percentual também superior à média dos países da OCDE (2%). A maior participação do setor agrícola na economia brasileira e a importância da pecuária baseada em pastagem contribuem para esses resultados, diz a entidade. Embora a participação da agricultura nas captações de água tenha permanecido elevada (58,1%), o estresse hídrico é baixo (0,7%) comparado à média global de 8,6%. Excedentes de nutrientes no Brasil aumentaram desde 2000, e o balanço de fósforo é mais de cinco vezes maior que a média da OCDE. A entidade realça que o Brasil se comprometeu a reduzir as emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025 e em 50% até 2030 em relação aos níveis de 2005. A meta inclui emissões relacionadas ao uso da terra e mudanças do uso da terra e silvicultura. Mas afirma que não há nenhuma meta específica relacionada à agricultura. A OCDE também lembra que o país estabeleceu o objetivo de alcançar neutralidade de emissões até 2050. O país aderiu ao Compromisso Global de Metano e concordou, voluntariamente, em assumir ações para reduzir as emissões globais do gás em pelo menos 30% até 2030, a partir dos níveis de 2020. Mas que as implicações práticas desses compromissos não são conhecidas, já que a Estratégia de Longo Prazo do Brasil ainda não foi submetido à UNFCCC, a Convenção do Clima nas Nações Unidas. A OCDE também destacou que o Brasil anunciou na COP26, em Glasgow (Escócia), que acabará com o desmatamento ilegal até 2028. Em seu relatório, a OCDE explica que as políticas agrícolas brasileiras relacionadas às mudanças climáticas, mitigação ou adaptação, estão embutidas nos instrumentos de política agrícola do país, como crédito, seguros e zoneamento. E que a iniciativa central do Brasil sobre mitigação na agricultura é o Plano Nacional de Agricultura de Baixo Carbono (Plano ABC), que busca disseminar tecnologias que mitigam as emissões de gases de efeito estufa na produção.

Valor econômico


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122


1 visualização0 comentário
bottom of page