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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 121 DE 05 DE MAIO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 121 |05 de maio de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Negócios no mercado brasileiro do boi gordo seguem em ritmo lento,

Na quarta-feira, 4 de maio, o mercado brasileiro do boi gordo seguiu em ritmo lento de negócios, segundo informações levantadas pelas consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário


“O quadro de incertezas ainda persiste com relação ao mercado chinês”, ressaltam os analistas. Porém, continua a IHS, como a oferta de animais prontos para abate começa a ficar mais enxuta, prevalece o ambiente de preços do boi gordo majoritariamente estáveis na maioria praças pecuárias. Exceção feita para as regiões do Pará, onde as cotações do macho terminaram recuaram nesta quarta-feira, segundo dados apurados pela IHS. Nas praças de São Paulo, a cotações do boi gordo permaneceram estáveis nesta quarta-feira, embora a Scot Consultoria tenha observado algumas ofertas de compras a preços abaixo do valor de referência. “Portanto, no curtíssimo prazo, quedas nas cotações não estão descartadas”, afirmam os analistas da Scot. Por enquanto, o macho terminado segue valendo R$ 315/@ nas praças paulistas, enquanto a vaca e novilha gordas são negociadas a R$ 279/@ e R$ 312/@, respectivamente (preços brutos e a prazo). Os preços para o boi-China, abatido mais jovem, geralmente abaixo dos 30 meses, segue firme, valendo R$ 330/@ em São Paulo. Nas demais regiões pecuárias, o mercado do boi gordo continua apresentando estabilidade, com poucos negócios efetuados, ressaltam os analistas. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 327/@ (prazo) vaca a R$ 286/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 294/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 271/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 274/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 273/@ (prazo); RS-Fronteira:

boi a R$ 335/@ (à vista) vaca a R$ 305/@ (à vista) PA-Marabá: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 288/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 268/@ prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 262/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 263/@ (à vista) vaca a R$ 253/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


Arroba: frigoríficos menores estão pagando melhor

Boi comum a R$ 315 em São Paulo só existe na oferta de frigoríficos médios e pequenos. Nos grandes, exportadores, os preços oferecidos estão em R$ 310 ou abaixo


A expectativa de compras mais volumosas para a comemoração do Dias das Mães, que contamine o mercado para cima, ainda não existe. Como não há pressa para as indústrias de maior porte originar animais para o mercado interno, portanto, a baliza de algumas plantas é em comprar boi China e, em outras, buscar gado mais barato. É o caso notado no Minerva, onde a unidade de Barretos só atende fornecedor de boi de exportação, na faixa de R$ 320 a R$ 325, ou para lotes mais uniformes e maiores um pouco mais, segundo o produtor Juca Alves, que também notou a mesma distribuição no JBS. Já na planta de José Bonifácio, também em São Paulo, a ordem seria só a compra de animais para o mercado doméstico, informa também o produtor da região do Minerva, o Norte paulista. “A oferta está boa de boi de pasto, bastante picado [pequenos lotes], muita vaca, além do que não estão acreditando muito no Dia das Mães”, explica o produtor, que tem umas cabeças para vender e ia esperar para sentir o mercado.

Money Times


SUÍNOS


Suíno vivo com valorizações na quarta-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 133,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,70 o quilo/R$ 10,00 o quilo.


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (3), houve alta de 1,05% no Rio Grande do Sul, chegando em R$ 5,75/kg, avanço de 0,87% em Santa Catarina, alcançando R$ 5,82/kg, ampliação de 0,72% em Minas Gerais, custando R$ 6,97/kg, valorização de 0,50% no Paraná, atingindo R$ 6,00/kg, e de 0,28% em São Paulo, fechando em R$ 7,05/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Leves baixas para o frango congelado

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado ficou estável em R$ 7,55/kg, assim como o frango na granja, valendo R$ 6,50/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (3) tanto a ave congelada quanto a resfriada subiram 0,38%, custando ambas R$ 7,95/kg.

Cepea/Esalq


EMPRESAS


Na BRF, prejuízo de R$ 1,5 bilhão; novo board ajusta rota

Inflação impactou volume de vendas e companhia faz revisão do plano estratégico


Com a ação nas mínimas em dois anos e um ambiente de inflação de custos que há muito não se via, a estratégia da BRF está em revisão – outra vez. Após um trimestre difícil no Brasil, com deterioração dos volumes vendidos e um esforço de promoções para ajustar os estoques, a dona da Sadia acaba de anunciar que fará um rápido processo de “simplificação” de suas estruturas. Num pacote de medidas que deve ser implementado ao longo de maio pelo CEO Lorival Luz, a BRF quer ser uma empresa mais leve – cortando custos operacionais. O ajuste de rota é a mais importante medida tomada pelo novo conselho de administração até o momento. O board liderado por Marcos Molina assumiu em abril e quer recuperar a rentabilidade da companhia. Para tanto, a BRF sacrificou de vez o resultado do primeiro trimestre, que já não seria fácil diante dos problemas no mercado brasileiro, que responde por mais ou menos 50% do faturamento. A dona da Sadia reportou um prejuízo líquido R$ 1,5 bilhão, um resultado em boa medida afetado pelos efeitos não recorrentes do enxugamento feito na produção de carne de frango para lidar com a piora do consumo doméstico. No trimestre, os efeitos não recorrentes – o que inclui corte de produção nas granjas e promoções para reduzir o estoque –, ultrapassaram R$ 800 milhões. “Iniciamos um processo relevante de simplificação. É um ciclo de evolução, alinhado com o novo conselho, para tornar essa nova BRF mais dinâmica, simples e ágil”, disse Luz ao Pipeline. O executivo não quis adiantar todas as medidas que serão tomadas ao longo de maio – ele prefere fazer a comunicação interna e a implementação delas primeiro –, mas descartou a possibilidade de venda de ativos. Fábricas e centros de distribuição também seguirão intactos. Nas entrelinhas, o que se pode esperar é uma redução de custos que inevitavelmente provocará demissões nas áreas administrativas – os times de vendas e chão de fábrica não serão afetados. Eventualmente, alguns escritórios que representam o grupo no exterior poderão ser fechados. Além disso, o novo conselho de administração da BRF também iniciou um processo de revisão do Visão 2030, a estratégia de longo prazo anunciada pela companhia no fim de 2020 e com a qual o grupo vislumbra triplicar o faturamento, chegando a R$ 100 bilhões. Os resultados dessa revisão estratégica devem alterar as “avenidas de crescimento” estipuladas pela empresa no plano original – pratos prontos, carne suína, internacionalização, pet food e proteínas vegetais. Para ele, as mudanças se fazem necessárias porque algumas das premissas do Visão 2030 “mudaram completamente”. “Há um cenário novo geopolítico, com inflação. Lá atrás, quem estaria falando em inflação nos EUA?”, diz o executivo. Quando compara os dados de janeiro e fevereiro, os meses mais difíceis, Luz já vê uma melhora relevante, com a margem bruta da firma se recompondo em cincos pontos progressivamente. Em abril, a BRF também aproveitou que os estoques já haviam se ajustado e fez um reajuste de preços relevante no Brasil, o que ajudou a recompor as margens. Somado ao ambiente positivo no mercado de frango internacional – um efeito colateral da guerra na Ucrânia, um dos maiores exportadores de aves –, a BRF acredita que os resultados vão se recuperar ao longo de 2022. No balanço que pretende deixar no passado, a BRF fez um Ebitda de apenas R$ 121 milhões, com margem de 1%, uma queda de 90% comparado ao Ebitda de R$ 1,6 bi do ano passado. No Brasil, o negócio teve um Ebitda negativo de R$ 411 milhões e o volume de vendas caiu 1,7%, na comparação anual. O resultado consolidado trouxe uma receita líquida de R$ 12 bilhões, alta de 13,6%. A margem bruta caiu de 19,8% para 9,2%. Graças ao follow-on, a estrutura de capital melhorou. Mesmo com a deterioração de cerca de R$ 1 bilhão no Ebitda trimestral, o índice de alavancagem (relação entre dívida líquida e Ebitda) saiu de mais de 3 vezes em dezembro para 2,83 vezes. O prazo médio das dívidas é de 8,6 anos.

VALOR ECONÔMICO


Para a Marfrig, 1º trimestre foi o início de um ano ainda mais favorável que 2021

Boa oferta de gado e demanda global firme por carne bovina animal para a empresa brasileira


Depois de registrar o melhor primeiro trimestre operacional de sua história, a Marfrig projeta um cenário ainda mais favorável a seus negócios em 2022 do que no ano passado. O aumento da disponibilidade de gado no Brasil, a manutenção da oferta nos Estados Unidos e a forte demanda global por carne ancoram a perspectiva. Em teleconferência com analistas na quarta-feira, o Presidente do Conselho de Administração da Marfrig, Marcos Molina, lembrou que o primeiro trimestre costuma ser o mais complicado para a indústria de proteína animal. “Enfrentamos fortes aumentos de custos em todas as regiões em que atuamos, mas mantivemos nossas unidades funcionando com alto nível de retorno”, disse. No primeiro trimestre, a receita líquida consolidada da Marfrig cresceu 29,6% em relação ao mesmo intervalo de 2021, para R$ 22,3 bilhões. O lucro líquido caiu 61%, para R$ 109 milhões, mas por causa do reflexo, sem efeito caixa, do investimento de R$ 795 milhões no follow on da BRF, em janeiro. Com o aporte, a participação da Marfrig na dona da Sadia permaneceu em 33,27%. América do Sul A oferta de animais terminados na América do Sul está aumentando gradualmente, o que ajuda a conter novos solavancos nos preços da matéria-prima. As exportações sul-americanas também devem continuar firmes ao longo do ano, afirma o CEO da empresa para a região, Miguel Gularte. No mercado brasileiro, a retomada das vendas ao food service tem ajudado a contornar a limitação do poder de compra da população. A receita líquida das operações na América do Sul cresceu 41,2% no primeiro trimestre, para R$ 6,46 bilhões, e representou 29% do total consolidado. O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebtida) ajustado na região praticamente dobrou, para R$ 411 milhões. Os executivos da Marfrig não estão preocupados com as restrições sanitárias contra a covid-19 na China, principal destino das exportações sul-americanas — no primeiro trimestre, junto com Hong Kong, o país asiático foi destino de 68% das vendas. “O lockdown não afetou nem consumo, nem venda. Os preços da carne bovina seguem estáveis ou crescendo. O consumo previsto para maio e junho é bastante forte. Não vemos, por enquanto, aspectos preocupantes”, diz Gularte. Com forte demanda por carne bovina nos Estados Unidos, onde a Marfrig controla a National Beef, a receita da operação na América do Norte aumentou 30,6%, para US$ 3,02 bilhões, ou 71% do total consolidado. O Ebtida na região somou US$ 453 milhões, com incremento de 63,4%. De acordo com o CEO da Marfrig para a América do Norte, Tim Klein, a disponibilidade de gado continua favorável nos EUA e o abate elevado de fêmeas não preocupa no curto prazo.

VALOR ECONÔMICO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Prazo para regularizar pendências junto à Dívida Ativa da União é prorrogado

Entre as modalidades de transação excepcional, estão débitos em dívida ativa relativos ao crédito rural, Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e o Impostos sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR)


Período anterior, que se encerrava em 29 de abril, foi estendido até 30 de junho. O governo federal prorrogou, mais uma vez, o prazo para a negociação de dívidas com benefícios. A Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) estendeu até o dia 30 de junho o período para cadastro no Programa de Retomada Fiscal. A data anterior era 29 de abril. Com isso, produtores rurais inscritos na Dívida Ativa da União (DAU) têm mais tempo para regularizar suas pendências. Para isso, os interessados devem acessar o site do programa: www.regularize.pgfn.gov.br. Segundo a PGFN, até abril de 2021, as modalidades de transação contribuíram para regularizar cerca de 3 milhões de inscrições, o que representa R$ 263 bilhões negociados – valor total sem a aplicação final dos descontos. Lançado no ano passado, o programa estabeleceu a possibilidade de “transação excepcional na cobrança da dívida ativa da União”. Nesta categoria, o programa oferece descontos e condições especiais para recuperação da situação fiscal do produtor rural. Entre as modalidades de transação excepcional, estão débitos em dívida ativa relativos ao crédito rural, Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural) e o Impostos sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR).

FAEP


Chegada de fertilizantes cai no principal porto de entrada do Brasil por falta de espaço

Desembarque do produto no litoral paranaense recuou 31% em abril, primeira queda em 6 meses


O volume de fertilizantes desembarcados no Porto de Paranaguá, o principal porto de entrada do produto no Brasil, vem caindo desde fevereiro, quando eclodiu a Guerra da Ucrânia. Segundo o porto, o problema não tem a ver com escassez de insumos vindos da Rússia, mas sim com a falta de espaço para armazenagem nos terminais privados e a corrida dos importadores para garantir o produto. Em fevereiro, foi importado 1,3 milhão de toneladas de fertilizantes pelo porto localizado no litoral paranaense. Já em março, esse volume caiu para 880 mil toneladas. O dado mais recente, de abril, mostra que a tendência de queda se manteve, com recuo para 609,2 mil toneladas. Além da queda em termos absolutos, o mês de abril também se destaca como o primeiro, desde novembro do ano passado, a registrar um recuo no volume importado em comparação com abril do ano passado —queda de 31%.

No período de seis meses, a maior taxa de crescimento foi registrada em fevereiro, com incremento de 40% sobre 2021. Essa alta, no entanto, já perdeu ritmo em março, quando os desembarques foram apenas 15% maiores que em março de 2021. No resultado acumulado nos primeiros quatro meses do ano há um crescimento de 11% nos desembarques, com 3,7 milhões de toneladas descarregadas, de acordo com o Porto de Paranaguá. Os dados de Paranaguá, por onde passam cerca de 25% de todos os fertilizantes importados pelo Brasil, mostram que o problema não está na falta de navios, mas nada de espaço de armazenagem. E pela gestão dos fluxos de entrada e saída desses estoques nos armazéns, de responsabilidade de importadores e da indústria de fertilizantes. "A Rússia continua carregando [fertilizantes] para o Brasil. Essa queda [em abril] tem a ver com armazenagem, e com as condições do mercado. Não temos espaço hoje na retroárea [terminas privados] para receber essa carga. E também houve uma compensação porque em um mês importou-se mais, e agora para compensar caiu a importação [mensal]", diz Luiz Fernando Garcia, presidente do porto. Por causa da dificuldade de descarregar em Paranaguá, alguns poucos navios têm optado por seguir viagem até o Porto de Rio Grande (RS), onde não tem faltado espaço nos armazéns.

O custo dessa operação varia conforme a carga e as condições contratuais da importação. Apesar dos problemas, entraram no Porto de Paranaguá, nos últimos seis meses, 373 navios carregados de fertilizantes. O maior movimento de entrada ocorreu em fevereiro, quando foram registradas 78 embarcações. E o menor número, de 50, ocorreu em abril. "Há um desarranjo na logística [portuária] por causa dessas antecipações. Temos uma capacidade de armazenar [nos terminais privados] de 3,5 milhões, e está tudo cheio. Está chegando em um volume maior do que saindo com destino às culturas", diz Garcia. Na terça (3), havia 14 navios em fila, abastecidos com 426 mil toneladas de fertilizantes, aguardando para descarregar, movimento considerado normal pela administração do porto. Outras 7 embarcações já estão anunciadas para atracar no Porto de Paranaguá, com outras 172 mil toneladas.

FOLHA DE SP


Copel assina carta de compromisso para reduzir emissões de carbono

A Copel assinou uma carta de compromisso do Movimento Ambição Net Zero, iniciativa da Rede Brasil do Pacto Global que pretende colaborar para a redução de emissões de carbono


O movimento desafia e apoia empresas signatárias do Pacto Global para que estabeleçam metas robustas e com base na ciência, a fim de reduzir suas emissões de gases de efeito estufa. Coletivamente, o grupo tem a ambição de reduzir 2 Giga toneladas de CO2 em emissões acumuladas até 2030. “A agenda ESG na Copel tem avançado cada vez mais, abrangendo todas as áreas da empresa em um compromisso conjunto de combate aos efeitos da mudança do clima. Estamos evoluindo juntos em direção à descarbonização, em especial com nossas metas atreladas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável prioritários do setor elétrico brasileiro”, afirma o Diretor de Governança, Risco e Compliance da Copel, Vicente Loiácono Neto. A proposta faz parte da campanha Ambição 2030, iniciativa composta por sete grandes movimentos, criados para acelerar as metas propostas pela Agenda 2030 da ONU. São eles: Mente em Foco, Elas Lideram 2030, Água, Salário Digno, Raça é Prioridade, Ambição Net Zero e Transparência 100%. Todas tratam de questões relacionadas à saúde, direitos humanos, clima, acesso à água e combate à corrupção. No Movimento Ambição Net Zero, as empresas participantes trabalharão nas frentes de engajamento da alta liderança, na construção de capacidades por meio de sessões técnicas e integração de especialistas, na sensibilização de parceiros internos e externos, no envolvimento da cadeia de valor, bem como no monitoramento e visibilidade das melhores práticas. O lançamento da iniciativa aconteceu no fim de abril, quando 150 empresas brasileiras já haviam assinado compromissos públicos com as iniciativas do Pacto Global. O movimento integra o Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 13 - Ação Climática e os objetivos do Acordo de Paris em suas estratégias de negócio. Entre os compromissos das signatárias do Movimento Ambição Net Zero, está a publicação anual de inventário de emissões de gases de efeito estufa, que a Copel realiza desde 2008, como parte de sua Política de Mudança do Clima. Nos últimos quatro anos, o montante de emissões de toneladas de CO2 equivalentes (tCO2) da Copel foi reduzido em 85%. Em 2021, a Copel elaborou seu Plano de Neutralidade de Carbono, que resultará na redução de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e na compensação de emissões residuais do escopo 1 até 2030 para os ativos sob controle operacional da Companhia. Recentemente, a Copel reafirmou seu compromisso com a temática de mudança do clima no evento Race to Zero, que reuniu iniciativas financeiras de todo o mundo comprometidas em acelerar a descarbonização da economia, com uma soma de US$ 130 trilhões de capital privado engajado. As articulações para a formação desta rede iniciaram em abril de 2021, no contexto dos preparativos para a 26ª Conferência sobre Mudança do Clima das Nações Unidas (COP-26). O lançamento no Brasil foi uma promoção da Aliança Financeira de Glasgow para a neutralidade do carbono (GFANZ), em parceria com a Embaixada Britânica no Brasil.

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS


ECONOMIA/INDICADORES


Copom eleva Selic para 12,75%, maior patamar em mais de 5 anos

Com o novo aumento da Selic, o Brasil voltou a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. O juro real brasileiro está agora em 6,69% ao ano.


O Comitê de Política Monetária do Banco Central decidiu elevar a taxa básica de juros pela décima vez seguida para conter a alta da inflação. O Comitê elevou a Selic (a taxa básica de juros) de 11,75% para 12,75% ao ano e sacramentou o mais longo ciclo de aperto monetário ininterrupto da história do comitê, após 10 aumentos seguidos. Com o aumento a 12,75%, a Selic alcançou o maior patamar desde fevereiro de 2017 (13%), para tentar debelar um processo inflacionário que não para de surpreender. O choque de juros neste ciclo, iniciado em março de 2021, já é o mais forte desde 1999, quando o BC elevou a Selic em 20 pontos porcentuais de uma vez só. O aumento do juro básico da economia reflete em taxas bancárias mais elevadas, embora haja uma defasagem entre a decisão do BC e o encarecimento do crédito (entre seis meses e nove meses). A elevação da taxa de juros também influencia negativamente o consumo da população e os investimentos produtivos. A decisão da quarta-feira, 4, era esperada pelo mercado financeiro, após o BC sinalizar no Copom de março vontade de repetir a dose de um ponto percentual no encontro seguinte. Todas as 54 instituições financeiras consultadas pelo Projeções Broadcast previam alta da Selic de um ponto porcentual, para 12,75% ao ano. A alta de juros ocorre no mesmo dia em que o Federal Reserve, o banco central americano, também decidiu elevar a taxa básica do país em 0,5 ponto percentual, para uma faixa entre 0,75% a 1% ao ano. Foi o maior aumento de juros feitos nos EUA desde o ano 2000. Apesar de baixa em comparação com a Selic, a taxa americana tende a subir este ano, uma vez que o Fed ainda está no início do ciclo de aperto monetário. Os EUA, assim como o Brasil, enfrentam uma inflação elevada e o BC americano busca frear a alta de preços elevando os juros. É uma forma de esfriar a demanda na economia, uma vez que a alta de juros torna o crédito mais caros. Com taxas mais elevadas, consumidores tendem a consumir menos e as empresas podem postergar investimentos. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em 6,69% ao ano. Em segundo lugar na lista que considera economias mais relevantes, aparece a Colômbia (3,86%), seguida de México (3,59%). A média dos 40 países avaliados é de -1,73%.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Dólar fecha em queda de 1,26%, a R$4,902 na venda

O dólar teve uma reviravolta na tarde da quarta-feira e fechou em queda de mais de 1% contra o real, quase 14 centavos abaixo dos maiores patamares da sessão


Isso depois que o chefe do banco central norte-americano jogou um balde de água fria nas apostas mais agressivas do mercado sobre os próximos passos de política monetária do Federal Reserve. O dólar à vista fechou em baixa de 1,26%, a 4,9020 reais na venda, depois de mais cedo chegar a saltar 1,47%, a 5,0377 reais. Na B3, às 17:06 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,08%, a 4,9490 reais.

REUTERS


Ibovespa sobe com NY após Powell descartar alta de 0,75 ponto no juro dos EUA

O principal índice da bolsa brasileira avançou nesta quarta-feira, disparando junto com Wall Street após o presidente do banco central norte-americano, Jerome Powell, dizer que a instituição não considera ativamente uma alta de 0,75 ponto percentual nos juros para segurar a inflação


O Federal Reserve, como esperado pelo mercado, elevou a taxa de juros em 0,5 ponto percentual na quarta-feira e indicou o início da redução de sua carteira de títulos no próximo mês. Os investidores aguardam agora pelo Banco Central brasileiro, que deve elevar nesta quarta-feira a Selic em 1 ponto percentual, segundo projeções do mercado. Petrobras foi a maior contribuição positiva ao índice, enquanto Vale ficou na ponta oposta.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa subiu 1,56%, a 108.191,73 pontos, após três baixas seguidas. O volume financeiro da sessão foi de 23,2 bilhões de reais.

REUTERS


Alimentos pesam e IPC-Fipe acelera alta a 1,62% em abril

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) de São Paulo passou a subir 1,62% em abril após alta de 1,28% em março, com os preços de alimentos pesando com força no índice


Os dados informados na quarta-feira pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) mostram que a alta de 3,38% do grupo Alimentação exerceu o maior peso sobre o resultado do mês, depois de avançarem 2,43% em março. Também se destacaram os avanços de 2,06% dos Transportes em abril, bem como a alta de 1,71% das Despesas Pessoais, depois de altas respectivamente de 1,68% e 0,96% no mês anterior. O IPC-Fipe mede as variações quadrissemanais dos preços às famílias paulistanas com renda mensal entre 1 e 10 salários mínimos.

REUTERS


CNI: Produtividade na indústria caiu 4,6% em 2021

A produtividade do trabalho na indústria caiu 4,6% em 2021, em comparação com 2020, segundo estudo realizado pela Confederação Nacional de Indústrias (CNI), divulgado nesta quarta-feira (4)


Este é o segundo ano consecutivo em que há queda do indicador, que agora está no patamar mais baixo desde 2000, quando começou a ser apresentado. O índice mede a relação entre o volume produzido e as horas trabalhadas na produção. O estudo da CNI apontou que houve um aumento de 9,3% nas noras trabalhadas na produção, enquanto que o crescimento do volume produzido foi menor (4,3%). O que mais impactou a queda na produtividade em 2021 foi a segunda onda de Covid-19, que atingiu o país no primeiro trimestre do ano. “A desaceleração em 2021 reflete os efeitos da segunda onda de Covid-19 e as dificuldades enfrentadas para a retomada dos investimentos e da produção. Há gargalos antigos e problemas com a falta e o alto custo de insumos e de matérias-primas”, explica a Gerente de Política Industrial da CNI, Samantha Cunha. A mudança na composição do mercado de trabalho também influenciou negativamente o indicador. “Houve maior crescimento do setor informal frente ao setor formal, o que indica o avanço de ocupações de baixa escolaridade e menor produtividade”, analisa.

CNI


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