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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 119 DE 03 DE MAIO DE 2022

Atualizado: 23 de mai. de 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 119 |03 de maio de 2022


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: mercado abre com pequenas altas no MT e MS

Na segunda-feira, 2 de maio, a necessidade de compra de boiada gorda por parte de algumas unidades frigoríficas brasileiras permitiu repiques de alta nos preços da arroba em algumas regiões do País, informa a consultoria IHS Markit


O mercado interno vive a expectativa de certa recuperação no consumo de carne bovina, devido às comemorações do Dia das Mães, em 8 de maio, quando teoricamente há uma procura maior pela proteína. Os preços do boi gordo subiram nesta segunda-feira sobretudo nas praças do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, onde os valores da arroba registraram acréscimo diário de R$ 3/@ a 5/@, de acordo com a apuração da IHS Markit. Dados da Scot Consultoria apontam estabilidade nas cotações do boi gordo e demais categorias de abate nas praças do interior de São Paulo. Com isso, a referência para o boi gordo paulista segue em R$ 315/@, enquanto a vaca e novilha gordas continuam valendo, respectivamente, R$ 279/@ e R$ 312/@ (preços brutos e a prazo). O ágio para bovinos destinados ao mercado da China gira hoje em torno de R$ 10/@, informa a Scot. No final de abril, o país asiático suspendeu, temporariamente (por uma semana), as importações de carne bovina de uma unidade da JBS, em Barra do Garças, e uma outra planta da Marfrig, em Tangará da Serra, ambas no Mato Grosso. No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos não apresentaram variações na segunda-feira. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 305/@ (à vista) vaca a R$ 280/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 327/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-Dourados: boi a R$ 294/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MS-C. Grande: boi a R$ 296/@ (prazo) vaca a R$ 271/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); MT-Tangará: boi a R$ 287/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 270/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca R$ 275/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 335/@ (à vista) vaca a R$ 305/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 282/@ (prazo) vaca a R$ 272/@ (prazo); PA- Paragominas: boi a R$ 290/@ (prazo) vaca a R$ 285/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 286/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 265/@ (à vista) RO-Cacoal: boi a R$ 263/@ (à vista) vaca a R$ 253/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 280/@ (à vista) vaca a R$ 260/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suínos: mês começa com leves altas em MG, RS e SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 123,00/R$ 133,00, assim como a carcaça especial, custando R$ 9,70 o quilo/R$ 10,00 o quilo


No caso do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (29), ficaram estáveis os preços no Paraná, custando R$ 5,94/kg, e em Santa Catarina, com valor de R$ 5,77/kg. Houve aumento de 1,19% em Minas Gerais, chegando em R$ 6,79/kg, avanço de 0,72% no Rio Grande do Sul, alcançando R$ 5,63/kg, e de 0,14% em São Paulo, fechando em R$ 7,01/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Frango no atacado e ave resfriada no mercado paulista têm pequenas quedas

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave no atacado cedeu 0,27%, chegando a R$ 7,43/kg, enquanto o frango na granja ficou estável, valendo R$ 6,50/kg

Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço, enquanto Santa Catarina ficou estável em R$ 4,07/kg, assim como no Paraná, custando R$ 5,70/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à sexta-feira (29), a ave congelada ficou com preço inalterado em R4 7,95/kg; já o frango resfriado cedeu 0,13%, chegando em R$ 7,95/kg.

Cepea/Esalq


França sacrifica 16 milhões de aves para conter surto de gripe aviária

A França abateu 16 milhões de aves em granjas, para tentar combater um surto de gripe aviária que vem afetando o setor avícola do país desde o final do ano passado


Fontes do Ministério da Agricultura divulgaram os números na segunda-feira (2) e disseram que havia alguns sinais de contenção da epidemia. Entretanto, com os dados atualizados até sexta-feira (29), houve 1.364 surtos em granjas e 46 casos em animais silvestres. A primeira contaminação dessa onda de casos foi detectada em uma fazenda de galinhas poedeiras no departamento Nord, perto da fronteira com a Bélgica, em 26 de novembro. No dia 16 de dezembro foi confirmado um primeiro surto no sudoeste do país, em uma granja de patos no departamento de Gers. A gripe aviária espalhou-se nas semanas seguintes em duas áreas da região da Nova Aquitânia, uma próxima à fronteira com a Espanha, nos departamentos de Pyrénées-Atlantiques, Hautes-Pyrénées, Landes e Gers; e uma segunda mais ao norte, ao redor de Dordogne e Lot. O terceiro grande foco, e o mais importante de todos até agora, é a costa atlântica, especialmente nos departamentos de Vendée e Loire-Atlantique.

Agência EFE


EMPRESAS


Carne suína produzida no Paraná ganha mercado em Singapura

A montagem da primeira carga com destino a Singapura está sendo preparada nesta primeira semana de maio na unidade frigorífica de Ibiporã (PR) do RPF Group – quarto maior produtor de proteína suína do Paraná. A princípio, são 28 toneladas de costela suína com corte selecionado embarcadas


Na análise do Gerente Comercial do RPF Group, Marcos Pezzutti, o envio deste primeiro container é muito significativo para a empresa. “Este embarque representa a chave de uma nova porta que se abre para a RPF e que traz junto a possibilidade de novas expansões nas exportações”, afirma. Com a entrada em Singapura e o potencial de mercado que isso traz, a expectativa do grupo é alcançar um crescimento de 10% em volume nas exportações neste ano. “O mercado interno vem sofrendo um pouco com as grandes altas de milho, soja e combustíveis. Porém, a exportação continua favorável, equilibrando assim as demandas”, explica Pezzutti. Neste ano, o RPF Group já contabiliza um aumento de 6% nas vendas gerais em relação ao mesmo período do ano passado, mas o mercado apresenta valores por quilo menores que os do ano passado. A empresa estima, no entanto, que o ajuste de preço x quilo deve acontecer em breve. O RPF Group foi habilitado a exportar para Singapura após um processo de aprovação que durou cerca de oito meses, realizado junto aos ministérios da Agricultura de Singapura e do Brasil. Outros mercados para os quais o RPF Group já exporta incluem Leste Europeu, Argentina, Uruguai e África do Sul. O grupo tem unidades frigoríficas em Ibiporã e Bocaiuva do Sul, no Paraná, e abate 3.100 cabeças por dia. Já a produção de suínos está concentrada na região de Toledo, oeste do estado.

RPF Group


Minerva exporta, do Uruguai, primeiros produtos com certificação ‘carbono neutro’

Cinco fazendas foram responsáveis pelos primeiros lotes com selo da ONG Preferred by Nature


A Minerva Foods, maior exportadora de carne bovina da América do Sul, informou que embarcou nesta segunda-feira, a partir do Uruguai, os primeiros produtos com o selo “CO2 neutral” concedido pela organização sem fins lucrativos Preferred by Nature. A certificação atesta que, em todas as etapas de desenvolvimento do produto, foi realizada a mensuração de emissões correspondentes aos escopos 1 e 3, com compensação por meio do uso de créditos de carbono. A Minerva é “carbono neutro” no escopo 2 desde 2020. Os escopos 1 e 2 se referem a emissões derivadas das operações diretas da empresa, enquanto o escopo 3 envolve a cadeia de fornecedores. A companhia informou que, em linha com seu Programa Renove, criado para engajar os fornecedores, reuniu informações de fazendas no Uruguai com 4,5 mil hectares de pastagens no total. “Foram contabilizadas informações sobre ocupação da área, atividades e sistemas de produção, raça de rebanho, taxa de estocagem, sistema de manejo, manutenção de pastagens, número médio de animais por idade, sexo e sistema de produção, consumo de combustível e eletricidade, uso de fertilizantes, entre outras informações relevantes para emissões e remoções de gases de efeito estufa na cadeia produtiva”, afirmou a Minerva. Com apoio do Instituto de Manejo e Certificação Florestal e Agrícola (Imaflora) nos cálculos e informações levantadas, cinco fazendas foram responsáveis pelos primeiros lotes que resultaram nos produtos “carbono neutro”. São cortes nobres da marca Ana Paula Black Angus. O volume embarcado inicialmente não foi revelado, mas a Minerva disse que há outras negociações em curso. A MyCarbon, subsidiária da companhia de proteínas, adquiriu os créditos de carbono necessários para a compensação. “A iniciativa está incluída em uma ampla estratégia, que visa inserir 50% de nossos fornecedores de carne bovina no Programa Renove até 2030. Temos o entendimento de que a corrida para emissão líquida zero deve ser um esforço coletivo. Dessa forma, estamos envolvidos em parcerias estratégicas, com objetivo de contribuir para a redução das mudanças climáticas e impulsionar a sustentabilidade do setor, em todos os países onde atuamos”, diz Gracie Selva, Gerente de Sustentabilidade da Minerva Foods, em nota. No ano passado, a receita líquida da Minerva, recorde, somou R$ 26,9 bilhões, quase 40% mais que em 2020. O lucro líquido caiu 14%, para R$ 598,9 milhões.

VALOR ECONÔMICO


Justiça bloqueia bens de frigorífico

A Justiça de Trabalho de Rondônia e Acre (TRT 14) estabeleceu um prazo de 24 horas para que a empresa Rio Beef Frigorífico, em Ji-Paraná (RO), pague os salários dos funcionários atrasados desde março deste ano


O descumprimento da medida gera pena de R$ 100 mil por dia. A ação, ingressada pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Alimentação do Estado de Rondônia (Sintra-Intra), relatou que o frigorífico vem descumprindo direitos trabalhistas, além de atrasar os salários e não distribuir cestas de alimentação. Na primeira audiência, a empresa ofereceu um acordo para pagar os funcionários com dinheiro de um empréstimo, mas o Sintra-Intra não aceitou. Ainda na ocasião, a Justiça verificou que a empresa não possui patrimônio. Para evitar a “blindagem patrimonial", que são estratégias jurídicas para proteger os bens, o juiz determinou o bloqueio de até de R$ 3.736.656,00 dos bens dos sócios. Recentemente o Sintra-Intra apontou que os funcionários estão “passando necessidade” por conta dos salários de março que ainda não foram pagos. Na quarta-feira (27), a Justiça deu um prazo de 24 horas para que o frigorífico faça os pagamentos. Porém, segundo o TRT 14, até o sábado (30) não havia nenhuma comprovação no processo de que a empresa tenha feito os pagamentos. Uma nova audiência para ouvir as partes do processo e testemunhas está marcada para acontecer no dia 16 de maio.

G1


INTERNACIONAL


Bloqueio de Xangai desacelera comércio de carne

O bloqueio prolongado em Xangai, o centro financeiro da China, está desacelerando o comércio de carnes do país, normalmente em expansão, com medidas rigorosas contra a COVID-19 causando bloqueios logísticos em toda a indústria de alimentos em um sinal das crescentes interrupções nos negócios


O desafio de transportar alimentos dentro e nos arredores de Xangai, cujos moradores estão em isolamento domiciliar estressante de um mês, destaca problemas semelhantes em muitas outras cidades chinesas, já que Pequim persiste com sua controversa estratégia de zero COVID, apesar dos crescentes riscos para sua economia. A China é o maior comprador de carne do mundo, trazendo mais de 9 milhões de toneladas no ano passado, no valor de cerca de US$ 32 bilhões, e o centro financeiro com um próspero cenário gastronômico responde pela maior parte das importações. Os comerciantes confiam na localização ideal de Xangai para distribuir produtos em todo o país, mas desde que um surto de casos de COVID-19 forçou um bloqueio na cidade no final de março, a movimentação de produtos refrigerados ou congelados se tornou uma dor de cabeça cara. "Descarregar contêineres é realmente bom. A questão real é a logística fora do porto, fazendo com que caminhões e motoristas peguem o produto", disse Soeren Tinggaard, Vice-Presidente do negócio Pinggu Retail & Foodservice para o processador de carne suína Danish Crown. Testes frequentes de COVID, longas quarentenas e longos tempos de liberação para entrar em Xangai mantiveram muitos motoristas afastados, enquanto menos caminhões refrigerados estão disponíveis devido a requisitos especiais de licenciamento. Outros produtos alimentícios, incluindo laticínios e óleos comestíveis, também ficaram presos no porto de Xangai, enquanto as importações de carne bovina para a cidade caíram 23% em março em relação ao ano anterior. Em conjunto com outras cidades sob restrições do COVID-19, os dados sugerem que exportadores de alimentos como Brasil, Estados Unidos e Austrália estão enfrentando pressão em seu comércio com a segunda maior economia do mundo. As exportações australianas de carne bovina para a China caíram 10% ano a ano em março, quando o bloqueio havia acabado de começar, enquanto as importações gerais de carne suína caíram 70%. As importações de carne suína podem cair até 30% este ano por causa dos problemas de logística, em comparação com uma estimativa anterior de 10%, disse Pan Chenjun, analista sênior do Rabobank. A processadora de carne norte-americana Tyson Foods disse nesta semana que desviou os embarques de carne para outros mercados até que a situação melhore. Exportadores brasileiros cancelaram embarques e pararam de reservar novas cargas, disse uma fonte à Reuters.

REUTERS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Projetos que vão levar o cooperativismo a atingir a meta de R$ 200 bilhões em faturamento no Paraná

Para manter a trajetória de crescimento, o setor debruçou-se na construção de um novo planejamento estratégico, o PRC200, que também tem como meta dobrar a movimentação financeira, atingindo R$ 200 bilhões de faturamento


Em 2021, ainda sob a sombra da pandemia da Covid-19, o cooperativismo do Paraná avançou em números e ações, ultrapassando a meta traçada em seu planejamento estratégico de dobrar o faturamento, passando de R$ 50 bilhões para R$ 100 bilhões. O detalhamento de como o setor pretende atingir as metas do seu novo planejamento estratégico, que incluem, ainda, atingir R$ 10 bilhões de sobras líquidas, 4 milhões de cooperados e 200 mil empregos diretos, foi apresentado na última sexta-feira (29/05), em Curitiba, durante o Fórum Financeiro do Sistema Ocepar. O evento reuniu 87 participantes, entre profissionais que atuam na área financeira das cooperativas do Paraná, agentes financeiros e parceiros econômicos desse setor que, no ano passado, mesmo enfrentando os reflexos da pandemia, movimentou R$ 153,6 bilhões e finalizou o período com 127 mil pessoas empregadas nas 216 cooperativas registradas no Sistema Ocepar. “O objetivo aqui é apresentar uma visão de onde estamos e onde queremos chegar, inclusive com as demandas por investimentos na ordem de R$ 30,3 bilhões até 2026”, disse o Presidente do Sistema Ocepar, José Roberto Ricken. Em sua fala, Ricken detalhou o mapa estratégico do PRC200, que inclui 20 projetos estruturantes que, por sua vez, são sustentados por cinco pilares: representação e defesa, comunicação e relacionamento, cooperação, inovação e socioambiental. Os projetos abrangem áreas como representação institucional, infraestrutura e logística, inovação, alianças estratégicas, comunicação, mercado, governança e gestão. “O objetivo é o desenvolvimento sustentável do cooperativismo paranaense. Existe potencial para atingir as metas planejadas, inclusive, antes do prazo previsto. Estamos bastante otimistas.”

OCEPAR


Consumo de energia elétrica cresce 5,8% no 1º trimestre

O consumo de energia na área de concessão da Copel – que cobre 393 dos 399 municípios do Paraná e atende a 4,95 milhões de unidades consumidoras – mostra retomada econômica do Estado


Nos três primeiros meses do ano, o consumo de energia cresceu 5,8% na comparação com o mesmo período do ano anterior, saltando de 8.041 GWh para 8.510 GWh vendidos. Além disto, a base de clientes, que era de 4,86 milhões, aumentou em 1,7% na comparação dos dois períodos. O crescimento do consumo de energia no Paraná, na comparação dos dois trimestres, foi maior que as expansões do Brasil (0,5%) e da Região Sul (5,6%). Este consumo é o chamado “mercado fio” da distribuidora da companhia e inclui a energia fornecida a consumidores cativos, atendidos pela Copel Distribuição, e a consumidores livres – com demanda a partir de 500 kW, que optam por deixar o mercado regulado para negociar a compra de energia no mercado livre. O maior aumento de consumo de energia foi da classe comercial, com alta de 12% (de 1.500 GWh para 1.705 GWh), sendo 9,6% no mercado cativo e 18,4% no mercado livre. Entre os setores comerciais que mais aumentaram o consumo de energia no primeiro trimestre de 2022 estão o de alimentação, com 15,2%, de comércio varejista, com 11,6%, seguidos pelo setor de comércio por atacado, com alta de 6,6%. O número de clientes aumentou em 2,1% neste setor, sendo 2% no mercado cativo e 22,1% no mercado livre, pulando de 416 mil para 425 mil clientes. O consumo de energia no segmento residencial, a mais numerosa base de clientes da Copel Distribuição, aumentou 7,5% (de 2.108 GWh para 2.267 GWh). Já o número de consumidores residenciais aumentou 2,3% na comparação dos períodos, passando de 3,97 milhões de clientes para 4,06 milhões. No segmento rural, o consumo de energia aumentou em 4% no primeiro trimestre (de 716 GWh para 744 GWh), sendo alta de 3,3% no mercado cativo e de 20,7% no mercado livre. Já o número de consumidores da área rural que compram energia no mercado livre subiu 43,3% nestes primeiros três meses do ano na comparação com o mesmo período de 2021. No setor industrial, o aumento do consumo de energia foi de 2,2% (de 2.880 GWh para 2.944 GWh), em função do crescimento dos setores de fabricação de produtos alimentícios (6,4%) e fabricação de produtos de madeira (5,1%). No segmento industrial, houve aumento de 4,7% no consumo dos clientes que compram energia no mercado livre (de 2.319 GWh para 2.428 GWh) e usam o fio da Copel. O número de clientes industriais que compram energia no mercado livre também cresceu, em 14,4%. O total de energia vendida pelo grupo em todo o Brasil, incluindo, além do mercado fio, também as vendas da Copel Geração e Transmissão e da comercializadora Mercado Livre de Energia também cresceu. Estas vendas alcançaram 17.151 GWh no primeiro trimestre, um crescimento de 9,4% na comparação com o mesmo período do ano passado (de 15.670 GWh).

Agência Estadual de Notícias


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar dispara a R$5,07 antes de decisão de política monetária do Fed

O dólar encerrou o primeiro pregão de maio acima dos 5,07 reais, acompanhando o salto dos rendimentos da dívida norte-americana para os maiores patamares em vários anos nesta segunda-feira, antes da reunião de política monetária desta semana do Federal Reserve


O Banco Central dos Estados Unidos deve elevar os juros básicos em 0,5 ponto percentual ao fim de seu encontro de dois dias, na quarta-feira, o que representaria endurecimento de sua postura no combate à inflação. Em março, o Fed havia subido os juros pela primeira vez desde 2018, mas em dose mais amena, de 0,25 ponto. Essa perspectiva de maior agressividade no aperto monetário impulsionou as taxas dos títulos soberanos dos EUA, com o rendimento do Treasury de dez anos --referência global para investimentos-- chegando a superar 3% pela primeira vez desde dezembro de 2018. Isso, por sua vez, alimentava a alta do índice do dólar contra uma cesta de moedas fortes para perto de um pico em 20 anos atingido recentemente, num movimento que, segundo Felipe Izac, sócio da Nexgen Capital, não é isolado nesta sessão, mas vem desde a última semana. No Brasil, o dólar à vista fechou em alta de 2,58%, a 5,0712 reais na venda. Essa foi a maior valorização diária desde 22 de abril (+4,07%), que havia sido o salto mais intenso da moeda norte-americana desde o início da pandemia de Covid-19. A divisa também registrou o maior patamar para encerramento desde 16 de março passado (5,0917 reais). Na B3, às 17:07 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 2,10%, a 5,1230 reais. Além do Fed, investidores também aguardam a reunião de política monetária do Banco Central do Brasil, que acaba na quarta-feira. Um aumento de 1 ponto percentual na Selic, a 12,75%, é aposta consensual nos mercados, mas ainda há dúvidas sobre quais serão os próximos passos sinalizados pela autarquia no comunicado. No mais recente boletim semanal Focus, a expectativa era de que a Selic chegará a 13,25% até o fim deste ano. Apesar da recuperação vista em abril, o dólar ainda acumula queda de 9% no ano frente ao real.

REUTERS


Ibovespa recua com China e BCs em foco

O principal índice da bolsa brasileira registrou queda superior a 1% na segunda-feira, mesmo com alta em Wall Street, em dia negativo para os ativos domésticos diante de preocupação com a economia chinesa, temor por inflação e expectativa por decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos


B3, Vale e Petrobras foram as principais fontes de pressão sobre o índice. Aéreas também cederam. Na ponta oposta, Suzano e GPA ficaram entre os poucos destaques de alta.

De acordo com dados preliminares, o Ibovespa recuou 1,32%, a 106.449,58 pontos, menor fechamento desde 17 de janeiro. O índice chegou a cair 2,46% no pior momento. O volume financeiro da sessão foi de 25,4 bilhões de reais.

REUTERS


Mercado volta a aumentar projeções de inflação para 2022 e 2023 no Focus

A expectativa de economistas para a alta dos preços ao consumidor neste ano e no próximo voltou a subir, mostrou a pesquisa semanal Focus do Banco Central na segunda-feira


O IPCA deve avançar 7,89% neste ano e 4,10% em 2023, segundo as novas projeções, ante taxas de 7,65% e 4,00%, respectivamente, estimadas antes. A previsão para 2022 emendou sua 16ª alta seguida, enquanto a do ano que vem foi ajustada para cima pelo quarto relatório consecutivo. Ambas as contas indicam que a inflação superará os centros dos objetivos oficiais --que são de 3,50% para este ano e 3,25% para o próximo, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Num contexto de deterioração sucessiva das expectativas de alta dos preços, o mercado manteve estimativa da semana anterior de que o Banco Central elevará a taxa Selic, atualmente em 11,75%, a 12,75% em sua reunião desta semana e a 13,25% até o final deste ano. Houve ajuste para cima na projeção para o patamar dos juros ao fim de 2023, a 9,25%, de 9,00% antes. Apesar da inflação alta e da perspectiva de uma política monetária em níveis ainda mais restritivos, houve leve melhora na conta para a expansão econômica em 2022. Os economistas consultados agora esperam que o Produto Interno Bruto (PIB) avance 0,70% neste ano, contra taxa de 0,65% vista anteriormente. O prognóstico de 2023 foi mantido em crescimento de 1,00%.

REUTERS


Crescimento da indústria do Brasil perde força em abril com pressões de preços, mostra PMI

O crescimento da indústria brasileira perdeu força em abril diante das dificuldades com gargalos globais de logística e do setor automotivo e com as pressões de preços, de acordo com a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) da S&P Global, divulgada nesta segunda-feira


O PMI da indústria caiu a 51,8 em abril de 52,3 em março, quando o setor voltou a crescer depois de quatro meses em território de contração. Leitura acima de 50 indica expansão da atividade. O mês de abril foi marcado por uma expansão mais forte dos fabricantes de bens ao consumidor, mas houve desacelerações para os segmentos de bens de capital e de bens intermediários. A produção aumentou pelo segundo mês seguido, mas o ritmo perdeu força em relação a março, com os entrevistados citando o peso da fraqueza no setor automotivo, a pressão inflacionária e a escassez global de matérias-primas. Além dos preços elevados, a incerteza entre os clientes também restringiu o aumento das vendas, segundo as empresas, e as novas encomendas cresceram pelo segundo mês, mas a um ritmo mais fraco. As vendas internacionais tiveram nova queda em abril, a um ritmo mais acelerado do que em março, com a incerteza global sendo citada como fator para a fraqueza da demanda externa. As empresas também tiveram que lidar em abril com a pressão dos custos dos insumos, em meio à volatilidade nos preços da energia, escassez de matérias-primas e a guerra na Ucrânia. A taxa de inflação desacelerou na comparação com março, mas ainda assim foi substancial segundo os padrões históricos, de acordo com a S&P Global. Os produtores continuaram a repassar aos clientes os custos adicionais, e a taxa de inflação dos preços de venda também foi acentuada. Algumas empresas ainda informaram atrasos no recebimento de itens provenientes da China e Europa, enquanto outras citaram que a demanda doméstica fraca por insumos facilitou a compra de alguns materiais.

REUTERS


Economia volta a crescer em fevereiro, mas abaixo do esperado, mostra BC

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) registrou em fevereiro alta de 0,34% na comparação com janeiro, de acordo como dado dessazonalizado


O indicador, que é um sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), marcou com isso um retorno ao crescimento, após queda de 0,73% em janeiro. O resultado do primeiro mês do ano foi revisado pelo BC de uma contração de 0,99% informada antes. Na comparação com fevereiro de 2021, o IBC-Br registrou ganho de 0,66%, enquanto no acumulado em 12 meses passou a um avanço de 4,82%, de acordo com números observados. O BC retomou a divulgação do IBC-Br depois de um atraso de quase um mês devido à mobilização de servidores, que pressionam o governo por reajustes salariais. A greve chegou a ser suspensa, mas será retomada na terça-feira, segundo o Sindicato Nacional dos Funcionários do BC. A atividade econômica brasileira vem enfrentando um cenário de inflação persistentemente alta, agravada pela invasão da Ucrânia pela Rússia, que eleva preços de commodities e petróleo e afeta ainda o crescimento global. Buscando conter a alta dos preços, o BC vem elevando a taxa básica de juros Selic, que já está em 11,75%, o que tende a restringir a atividade e o consumo. A autoridade monetária volta a se reunir na quarta-feira, e a expectativa é de novo aumento de 1 ponto percentual na Selic, com o mercado de olho nas sinalizações que o BC dará sobre a política monetária diante da alta persistente dos preços. Em fevereiro, a indústria brasileira voltou a crescer, a uma taxa de 0,7%, mas ainda permanecia abaixo do patamar pré-pandemia, enquanto o volume de serviços decepcionou e caiu 0,2%.

REUTERS


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