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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 870 DE 27 DE MAIO DE 2025

  • prcarne
  • 27 de mai.
  • 23 min de leitura

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 870 | 27 de maio de 2025                              

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

Arroba do boi continua com viés de baixa

Semana abriu com cotações estáveis nas principais praças brasileiras; animal terminado “comum” segue valendo R$ 305/@ em SP, informa Agrifatto. No PARANÁ: Boi: R$300,00 por arroba. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias.

 

Já se nota uma leve recuperação no escoamento dos estoques domésticos de carne bovina, mas os preços da arroba do boi gordo seguem pressionados, informou a Agrifatto, que acompanha diariamente os negócios em 17 praças brasileiras. Pelos números da Agrifatto, o boi gordo “comum” segue valendo R$ 305/@ nas praças de São Paulo, enquanto o “boi-China” é negociado por R$ 315/@. “As 17 praças acompanhadas não apresentaram alteração nas cotações”, ressaltaram os analistas da Agrifatto. Porém, na última sexta-feira (23/5), 6 das 17 praças monitoradas pela Agrifatto registraram desvalorização na arroba (AC, GO, MG, MT, RJ e SC); nas demais, os preços ficaram estáveis. Os analistas identificaram um comportamento variado entre as regiões do País. Nas praças do Pará, Tocantins, Acre e Rondônia (além de outros Estados da região Norte), a oferta de fêmeas gordas permanece alta, pressionando os preços dos machos. Em contrapartida, nas regiões em São Paulo, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Goiás e outros Estados centrais, a disponibilidade de fêmeas para abate é praticamente inexistente, o que mantém os preços do boi terminado e permite aos pecuaristas controlarem melhor a oferta dos lotes, disse a Agrifatto. O indicador CEPEA (praça SP) recuou 1,55% na última semana, na comparação com a semana anterior, para R$ 303,37/@, em média. Na mesma tendência, o indicador Agrifatto ficou em R$ 306,74/@, na média da semana, com 1,41%, e o Datagro teve média semanal de R$ 305,25/@, com desvalorização semanal de 1,24%. Por sua vez, o bezerro foi pressionado na última semana e teve queda de 0,29%, ficando cotado na média da semana em R$ 2.921/cabeça (indicador Cepea, praça MS). Mercado futuro Apesar do movimento baixista observado recentemente, na última semana os contratos futuros do boi gordo, salvo o vencimento de maio/25, registraram valorização semanal na B3. O contrato de junho/25 teve a maior alta, avançando 1,53% na comparação com a semana anterior, para R$ 311,25/@. O papel com entrega em julho/25 subiu 1,42%, encerrando a R$ 321,10/@, enquanto o contrato de agosto/25 avançou 1,20%, cotado a R$ 324,65/@. Cotações do boi gordo desta segunda-feira (26/5), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$305,00 a arroba. Boi China: R$315,00 Média: R$310,00 Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abates de oito dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$295,00. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha R$290,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$295,00 a arroba. Boi China: R$305,00. Média: R$300,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$250,00 Novilha: R$265,00 Escalas de abate de nove dias. PARÁ: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$250,00. Novilha: R$265,00. Escalas de abate de nove dias. GOIÁS: Boi comum: R$280,00 a arroba. Boi China/Europa: R$290,00. Média: R$285,00. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. RONDÔNIA: Boi: R$265,00 a arroba. Vaca: R$245,00. Novilha: R$250,00. Escalas de abate de dez dias. MARANHÃO: Boi: R$280,00 por arroba. Vaca: R$250,00. Novilha: R$255,00. Escalas de abate de oito dias.

Scot Consultoria/Agrifatto/Portal DBO

 

Carne Bovina in natura: Exportações passam de 173 mil t até 4ª semana de maio

Bom ritmo das exportações tem sido determinante na sustentação dos preços

 

Os embarques de carne bovina seguiram registrando bom ritmo até a quarta semana de maio/25, em que foram enviadas 173,8 mil toneladas. De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, o volume exportado ao longo de maio do ano passado foi de 211,9 mil toneladas em 21 dias úteis. A média diária exportada até a quarta semana de maio/25 ficou em 10,8 mil toneladas, alta de 7,6%, quando se compara com a média observada em maio de 2024, que estava em 10 mil toneladas. A média diária até a segunda semana de maio/24 estava em 10,7 mil toneladas, enquanto a terceira semana ficou em 10,6 mil toneladas e a quarta semana ficou em 10,5 mil toneladas. A média diária registrou queda no comparativo semanal, em que no início do mês estava em 11,1 mil toneladas e agora está em 10,8 mil toneladas. De acordo com as informações do Itaú BBA, o bom ritmo das exportações tem sido determinante na sustentação dos preços, sobretudo porque a oferta de gado terminado continua forte neste ano. A consultoria ainda reportou que acredita que as exportações devem seguir firmes, ajudando na absorção da oferta de gado terminado nos próximos dois meses. “O fluxo de embarques segue positivo para a China (+8% ano contra ano), principal comprador, e bastante forte (+130% a/a) para os EUA, o que tende a se manter, dados os altos preços da carne bovina por lá. Contudo, por ser período de safra, os preços do boi devem seguir mais contidos”, destacou o Itaú BBA. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.177 por tonelada na quarta semana de maio/25. Isso representa um ganho anual de 15%, quando se compara com os valores observados em maio de 2024, em que estavam precificados em US$ 4,503 por tonelada. O valor negociado para a carne bovina até a quarta semana de maio ficou em US$ 899,9 milhões, sendo que no ano anterior a receita total foi de US$ 954,4 milhões. A média diária do faturamento ficou em US$ 56,2 milhões e registrou um ganho de 23,7%, frente ao observado no mês de maio do ano passado, que ficou em US$ 45,4 milhões.

SECEX/MDIC

 

SUÍNOS

 

Preços no mercado de suínos caíram na segunda-feira (26)

Os preços no mercado de suínos na segunda-feira (26) tiveram queda, em sua maioria. Segundo análise do Cepea, no atacado da Grande São Paulo, a carcaça especial suína se desvalorizou levemente nos últimos dias, refletindo o enfraquecimento da demanda doméstica típico deste período do mês (menor poder de compra). 

 

Diante disso, o setor costuma reajustar os preços para baixo, a fim de manter a liquidez nas vendas e evitar acúmulo de estoques. No balanço de maio, porém, as médias seguem acima das do mês anterior. Em relação ao primeiro caso confirmado de Influenza Aviária (IA) em uma granja avícola comercial, registrado na última quinta-feira, 16, no município de Montenegro (RS), agentes da suinocultura consultados pelo Cepea relatam atenção redobrada e certa apreensão. Isso porque, conforme o Centro de Pesquisas, eventuais alterações na oferta doméstica de carne de frango podem impactar os preços da carne suína, dada a relação de concorrência entre as proteínas. Segundo dados da Scot Consultoria, o valor da arroba do suíno CIF em São Paulo teve queda de 1,85%, com preço médio de R$ 159,00, enquanto a carcaça especial ficou estável, fechando em R$ 12,20/kg, em média. Conforme informações do Cepea/Esalq sobre o Indicador do Suíno Vivo, referentes à sexta-feira (23), houve queda de 1,06% em Minas Gerais, chegando a R$ 8,44/kg, baixa de 0,12% no Paraná, alcançando R$ 8,21/kg, recuo de 0,49% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 8,11/kg, retração de 0,25% em Santa Catarina, atingindo R$ 8,07/kg, e de 1,39% em São Paulo, fechando em R$ 8,50/kg.

Cepea/Esalq

 

Em 16 dias úteis, receita com exportações de carne suína brasileira já ultrapassa o total de maio do ano passado

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), do Mdic, as exportações de carne suína até a quarta semana de maio (16 dias úteis), já superaram em faturamento as de maio do ano passado.

 

Segundo o coordenador de mercados da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, "para a carne suína, o resultado das exportações vai seguir muito contundente, agressivo. O Brasil deve chegar perto das 100 mil toneladas novamente em maio". A receita obtida até este momento do mês, US$ 211,5 milhões representa 0,68% a mais do que total arrecadado em todo o mês de maio de 2024, que foi de US$ 210 milhões. No volume embarcado, as 82.226 toneladas representam 89,73% do total registrado em maio do ano passado, com 91.629 toneladas. O faturamento por média diária até a quarta semana de maio foi de US$ 13,2 milhões, quantia 32,1% a maior do que a de maio de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve leve aumento de 0,11% observando os US$ 13,2 milhões, vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 5.139 toneladas, houve elevação de 17,8% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, leve baixa de 0,38%, comparado às 5.159 toneladas da semana passada. No preço pago por tonelada, US$ 2.572, ele é 12,2% superior ao praticado em maio passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa sutil aumento de 0,49% em relação aos US$ 2.559 anteriores.

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Cotações do frango congelado ou resfriado em São Paulo caíram na segunda-feira (26)

Esta segunda-feira (19) foi de quedas ou preços estáveis para o mercado do frango, com queda para a ave congelada ou resfriada em São Paulo

 

De acordo com informações do Cepea, a confirmação de um caso de IAAP (Influenza Aviária de Alta Patogenicidade) em um matrizeiro (de ovos férteis) no município de Montenegro (RS) na quinta-feira passada, 15, mantém o setor nacional em estado de alerta. No Cepea, o levantamento diário de dados mostra que os preços da carne de frango se mantêm estáveis no Rio Grande do Sul. Já no atacado da Grande São Paulo, as cotações estão em queda, mas esse movimento, conforme explica o Centro de Pesquisas, se deve sobretudo ao comportamento sazonal típico de segunda quinzena do mês, quando o poder aquisitivo da população tende a se retrair. De acordo com a Scot Consultoria, o valor do frango na granja em São Paulo caiu 1,64%, custando, em média, R$ 6,00/kg, enquanto a ave no atacado caiu 1,30%, custando, em média, R$ 7,60/kg. Na cotação do animal vivo, o preço ficou estável em Santa Catarina, custando R$ 4,72/kg, assim como no Paraná, valendo R$ 5,25/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, Vivo, referentes à sexta-feira (23), tanto o preço da ave congelada quanto do frango resfriado ficou estável, custando, respectivamente, R$ 8,56/kg e R$ 8,63/kg.

Cepea/Esalq

 

Embarques de carne de frango até a 4ª semana de maio ainda não sofreram impactos de restrições por gripe aviária

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Mdic, as exportações de carne de aves in natura até a quarta semana de maio (16 dias úteis), ainda não sentiu os impactos das restrições impostas por importadores da proteína brasileira devido ao primeiro caso de influenza aviária de alta patogenicidade (IAAP) em granja comercial no Brasil, identificado em meados de maio em Montenegro (RS).

 

Segundo o coordenador de mercados da Safras & Mercado, Fernando Henrique Iglesias, ainda não há prejuízos nas exportações da proteína. "A gente precisa colocar aqui que estamos falando de um dado que é a operação financeira completa. Sendo assim, devemos observar a queda das exportações de maneira efetiva no próximo mês (junho), em julho os números devem vir menores. Deve bater 400 mil toneladas as exportações neste mês de maio". A receita obtida, US$ 575,9 milhões, representa 76,60% do total arrecadado em todo o mês de maio de 2024, que foi de US$ 751,8 milhões. No volume embarcado, as 318.529 toneladas representam 75,05% do volume registrado em maio de 2024, quantidade de 424.417 toneladas. O faturamento por média diária até este momento do mês foi de US$ 35,9 milhões quantia 0,5% a maior do que a registrada em maio de 2024. No comparativo com a semana anterior, houve baixa de 1,8% quando comparado aos US$ 36,6 milhões vistos na semana passada. Em toneladas por média diária, foram 19.908 toneladas, houve queda de 1,5% no comparativo com o mesmo mês de 2024. Quando comparado ao resultado da semana anterior, recuo de 1,7% em relação às 20.259 toneladas da semana anterior. Já o preço pago por tonelada, US$ 1.808, é 2,1% superior ao praticado em maio do ano passado. O resultado, frente ao valor atingido na semana anterior, representa leve retração de 0,15% no comparativo ao valor de US$ 1.811 visto na semana passada.

SECEX/MDIC

 

Governo investiga 12 suspeitas de gripe aviária, uma em granja comercial

As demais investigações são em criações de subsistência e aves silvestres. Única suspeita de gripe aviária em granja comercial é investigada em Aguiarnópolis (TO)

 

O Ministério da Agricultura investiga 12 suspeitas de gripe aviária de alta patogenicidade no Brasil. Apenas uma está relacionada a uma granja de produção comercial, em Aguiarnópolis (TO). Já a suspeita sob investigação em Ipumirim (SC) não consta mais no mapa divulgado pela Pasta. As demais, são em criações de subsistência e aves silvestres. Entre as suspeitas em criações de subsistência, o mapa divulgado pelo Ministério, atualizado nesta segunda-feira (26/5), às 8h30, indica que as autoridades descartaram a possibilidade de infecção nos municípios de Abel Figueiredo (PA), Angélica (MS), Barro Alto (GO), Capela de Santana (RS), Concórdia (SC), Gaurama (RS) e Jardim (MS). Permanecem sob análise as suspeitas em Triunfo (RS), Aurelino Leal (BA), Eldorado do Carajás (PA), Salitre (CE) e Quixadá (CE).

Globo Rural

 

CLIMA

 

Primeira onda de frio intenso terá temperaturas na faixa de 0°C no Paraná, diz Simepar

Uma frente fria seguida de uma massa de ar polar se aproxima do Paraná na quarta-feira (28) e vai fazer a temperatura despencar. Na metade Norte do Estado elas devem ficar próximas a 5°C, e na metade Sul poderão ficar negativas.

 

O tempo começa a mudar no fim da terça-feira. O aumento de nuvens nas regiões que fazem divisa com Santa Catarina e fronteira com os países vizinhos traz possibilidade de pancadas isoladas de chuva e algumas trovoadas. “Durante a noite, a frente fria que avança pelo Sul do país alcança o Paraná, trazendo aumento de nuvens e chuvas com temporais localizados e rajadas de vento, não se descartando queda e granizo pontual. Essas instabilidades alcançam todas as regiões paranaenses ao longo da madrugada da quarta-feira”, explica Leonardo Furlan, meteorologista do Simepar. Após a chuva, chega o frio. Assim que a frente fria passar, avançará sobre o Paraná uma massa de ar de origem polar que vai trazer uma queda expressiva nas temperaturas e uma mudança no padrão na quarta-feira, em específico: ao invés do dia começar gelado e as temperaturas subirem, como tem sido costumeiro no Outono, as temperaturas máximas ocorrerão durante a manhã, e ao longo do dia sofrem um forte declínio, ficando abaixo dos 10°C no Sudoeste e Centro-sul do Paraná. “Durante a tarde de quarta os ventos sopram do quadrante Sul e Sudoeste, o que acentua a sensação de frio. As temperaturas mínimas ocorrerão durante a noite”, afirma Furlan. Na quinta-feira (29) os recordes de temperatura mínima para o ano devem ocorrer em todo o Estado. As mínimas vão variar entre 3°C e 7°C desde o Norte Pioneiro até o Noroeste do Estado, e na Região Metropolitana de Curitiba (RMC) e no Oeste. Já no Centro-Sul, Sudeste e Campos Gerais, as mínimas ficam próximas de 0°C, podendo pontualmente ficar negativas. O frio será ainda mais intenso na sexta-feira, principalmente na RMC, no Centro-Sul, Sudeste e Sudoeste. Na RMC temperatura deve chegar a 1°C, mas nas outras três regiões podem ocorrer temperaturas negativas, pontualmente. “Na quinta-feira há previsão de geada de fraca a moderada intensidade nos Campos Gerais. Na sexta-feira o risco é elevado para a geada, principalmente na região Centro-Sul, com moderada intensidade pegando o Sudoeste, a região Central, os Campos Gerais, a região Sudeste e Metropolitana de Curitiba. No Oeste e na faixa Norte do Estado a chance é baixa, mas não está descartada”, lembra Furlan.

SIMEPAR

 

INTERNACIONAL

 

Argentina avança em acordo para exportar miúdos bovinos à China

A Argentina está próxima de fechar um acordo para a exportação de miúdos bovinos para a China. Segundo fontes envolvidas pela Reuters, detalhes técnicos estão sendo finalizados.

 

Em entrevista à agência de notícias, o presidente da Agência Argentina de Promoção da Carne (IPCVA), Georges Breitschmitt, afirmou ainda que não há uma data exata para a aprovação do acordo. À Reuters, fontes anônimas declararam que autoridades chinesas devem visitar a Argentina no dia 8 de junho para dar continuidade às tratativas. As negociações acontecem enquanto a China busca diversificar suas importações agrícolas e aprofundar relações comerciais com o Brasil e a Argentina, em meio à guerra comercial com os Estados Unidos. Atualmente, a Argentina exporta cerca de 30% de sua produção total de carne bovina, sendo que dois terços vão para a China. Miúdos são cortes variados da carne, como órgãos e tecidos internos do boi. As exportações de carne argentina à China caíram no primeiro trimestre de 2025, comparado com os outros anos. Segundo Breitschmitt, a queda foi atribuída, em parte, aos preços baixos oferecidos pelo país asiático, devido aos altos estoques internos. Brasil, Argentina e Austrália estão entre os maiores fornecedores de carne bovina para a China.

Reuters

 

EMPRESAS

 

Frimesa lança Relatório de Sustentabilidade e reforça seu compromisso com a agenda ESG

A Frimesa Cooperativa Central, uma das maiores empresas do setor de alimentos do Brasil, anuncia o lançamento do Relatório de Sustentabilidade de 2024, reafirmando sua transparência a responsabilidade socioambiental e o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva.

 

Com base nas diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI), o relatório traz uma análise abrangente das ações da empresa ao longo do último ano, destacando os principais avanços nos pilares ambiental, social e de governança (ESG). Dentro do cenário do cooperativismo brasileiro, a Frimesa se destaca como pioneira na adoção de práticas ESG. Foi a primeira cooperativa do país a estabelecer metas claras e estruturadas para o desenvolvimento sustentável, por meio do Roadmap Frimesa ESG 2040, lançado em 2023. Entre os destaques do relatório de Sustentabilidade 2024, estão a certificação de 100% das unidades industriais em bem-estar animal e a criação de um Comitê de Sustentabilidade, responsável por orientar e acompanhar as iniciativas da cooperativa relacionadas ao tema. “Mais do que números, este relatório mostra como integramos sustentabilidade à nossa estratégia de negócios, à cultura cooperativista e à forma como nos relacionamos com colaboradores, produtores, parceiros e a sociedade”, afirma o presidente executivo, Elias José Zydek. A unidade Frimesa em Medianeira tornou-se o primeiro frigorífico do Brasil a substituir o GLP por biogás no processo de chamuscagem de suínos, consolidando-se como referência em práticas ambientais inovadoras. Em setembro de 2024, essa iniciativa foi expandida para a Unidade Frigorífica de Assis Chateaubriand, representando um marco adicional na estratégia de descarbonização da empresa. Além disso, a cooperativa aumentou em 23% o reuso de água em suas unidades. No âmbito social, a Frimesa se destacou ao primar pela segurança e bem-estar de seus colaboradores. Em 2024, a cooperativa reduziu os acidentes de trabalho em 15,5% em comparação a 2023.  A Central ainda aumentou em 9% o número de colaboradores em seu quadro geral, chegando à marca de 12.533, com um crescimento de 53% de jovens aprendizes e estagiários. O documento também apresenta indicadores de desempenho, depoimentos de stakeholders e os compromissos da cooperativa para os próximos anos, com metas alinhadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU.

Comunicação Frimesa

 

Marfrig e BRF pedem aprovação de fusão ao Cade

Membros do Conselho avaliam que não haverá problemas para a aprovação. Empresas decidiram fazer o pedido ao Cade para evitar ruídos de mercado

 

A Marfrig e a BRF solicitaram oficialmente ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) a aprovação da fusão das companhias. Inicialmente, as empresas avaliavam que não precisariam pedir autorização ao órgão antitruste, mas decidiram por fazê-lo para evitar ruídos de mercado. Inicialmente, os membros do Cade avaliam que não haverá problemas para a aprovação da fusão. Segundo integrantes do Cade ouvidos pela reportagem, como se trata apenas de um rearranjo societário de empresas que já compõem o mesmo grupo econômico, a tendência é de não haver riscos concorrenciais.

Valor Econômico

 

MEIO AMBIENTE

 

Governo brasileiro desaprova e critica a nova classificação de risco ao desmatamento da UE

O Brasil foi enquadrado como país de “risco médio”. A vigência da lei antidesmatamento da UE deve acontecer no dia 30 de dezembro de 2025 para grandes empresas e em junho de médio e pequeno porte

 

O governo brasileiro recebeu com preocupação a nova classificação de risco da Lei Antidesmatamento da União Europeia (EUDR), segundo comunicado divulgado na última sexta-feira (23/5). O Brasil foi enquadrado como país de risco médio. Diante da publicação, o Ministério das Relações Exteriores declarou que segue crítico a respeito das diretrizes europeias e considera a medida “unilateral e discriminatória” por não reconhecer “esforços nacionais e multilaterais para a preservação de áreas florestais e enfrentamento da mudança do clima”. A vigência da lei deve acontecer no dia 30 de dezembro de 2025 para grandes empresas e em junho de médio e pequeno porte. “A medida acarreta ônus significativo e desproporcional aos países que praticam a agricultura tropical de maneira responsável e sustentável como Brasil, com impactos ainda maiores para produtores de menor escala”, disse o governo em comunicado oficial. Para o governo, é natural que a maior parte dos países que detêm áreas de floresta tropical nativa vejam a classificação da UE com estranheza, pois muitos deles estão alocados em uma categoria de risco superior à de países que praticam agricultura de clima temperado, como é o caso dos Estados Unidos, classificado como “risco padrão”. “A lista publicada, a metodologia e as fontes de dados utilizadas serão examinadas de forma detalhada pelo governo brasileiro”, reitera o comunicado. O governo acrescentou que continuará insistindo com autoridades para rever a classificação por meio da coordenação e consulta aos países sobre a especificidade de seus sistemas produtivos.

Valor Econômico

 

GOVERNO

 

BNDES vai elevar recursos para indústria em R$41 bi, diz Mercadante

O apoio do BNDES para a indústria brasileira vai aumentar em R$41 bilhões até o fim de 2026, disse na segunda feira o presidente do banco de fomento, Aloizio Mercadante.

 

Segundo ele, a meta do banco é viabilizar R$300 bilhões para o setor industrial ante um objetivo inicial de R$259 bilhões. "Vamos aumentar em R$41 bilhões nosso orçamento para a indústria até o fim de 2026. Vamos ter que fazer 300 bilhões", disse Mercadante em evento no banco sobre a política industrial Nova Indústria Brasil (NIB). O BNDES já liberou mais R$205 bilhões de empréstimos para setor produtivo desde o início do terceiro mandato do presidente Luis Inácio Lula da Silva, afirmou. "Vamos aumentar nosso orçamento com essa taxa Selic, que é um ponto fora da curva", afirmou Mercadante em referência ao patamar dos juros no país de 14,75%. "É uma coisa que temos que pensar numa transição", afirmou. "Temos o impacto do IOF...que tem papel de contração monetária, mas a Selic gera dívida e o IOF gera receita", disse o presidente do BNDES ao lado do ministro da Fazenda, Fernando Haddad. Na quinta-feira passada, o Ministério da Fazenda anunciou uma série de medidas para cumprir regras fiscais, incluindo uma contenção de R$31,3 bilhões em gastos e a elevação do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) com impacto sobre empresas, operações de câmbio e previdência privada.

Reuters


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Produção agroindustrial mostra fôlego e cresce pelo terceiro mês seguido

Expansão foi de 3,6%, segundo o FGV Agro; no primeiro trimestre, aumento foi de 1,6%. Indústria de insumos agropecuários foi a que mais cresceu em março

 

Em março, puxada pela recuperação das indústrias alimentícias e pela aceleração das indústrias não-alimentícias, a produção da agroindústria brasileira cresceu 3,6% em relação a março de 2024, segundo o Índice de Produção Agroindustrial (PIMAgro), elaborado pelo Centro de Estudos do Agronegócio (FGV Agro). Com a expansão, a terceira consecutiva, o indicador encerrou o primeiro trimestre com alta de 1,6%. A produção industrial de alimentos e bebidas cresceu 1,4% em março. O melhor desempenho foi o da indústria de alimentos de origem animal, que avançou 2,1%, refletindo o aumento da produção de todos os principais tipos de carne (bovina, suína e de aves), pescados em laticínios. A produção de alimentos de origem vegetal, que cresceu 1,2% em março, teve sua primeira expansão desde novembro do ano passado. O desempenho deveu-se à melhora da atividade das indústrias de conservas, sucos, óleos e gorduras e de moagem de café. Já as indústrias de bebidas tiveram desempenho ainda negativo em março, em virtude do recuo da produção de bebidas alcoólicas, que está em baixa desde setembro de 2024. No geral, a produção de bebidas caiu 0,4% em março. As indústrias de insumos agropecuários e de produtos têxteis seguem entre as mais dinâmicas. A produção de insumos cresceu 39,6% em março. O aumento da demanda por adubos e a estreita base de comparação — há um ano, o segmento teve retração de 30,2% — explicam o forte aumento, segundo o FGV Agro.

Globo Rural

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante o real em sessão de liquidez reduzida

O dólar fechou a segunda-feira em alta ante o real, em uma sessão com liquidez reduzida em função de feriados nos EUA e no Reino Unido e com investidores ainda atentos ao noticiário relacionado ao IOF, após o governo Lula ter voltado atrás em algumas medidas na semana passada.

 

A moeda norte-americana à vista fechou em alta de 0,50%, aos R$5,6757. No acumulado do mês a divisa está praticamente estável, com leve baixa de 0,01%. Às 17h19 na B3 o dólar para junho -- atualmente o mais líquido -- subia 0,36%, aos R$5,6780. O volume de contratos negociados estava pouco acima dos 102 mil -- um número bem abaixo da média registrada em dias normais, sem feriado nos EUA. O feriado do Memorial Day nos Estados Unidos e o feriado bancário da primavera no Reino Unido reduziram a liquidez global nos mercados de moedas, incluindo o brasileiro. Após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter recuado no domingo em sua ameaça de impor tarifas de 50% sobre as importações da União Europeia no próximo mês, o euro sustentou ganhos ante o dólar. Em relação às divisas de emergentes e exportadores de commodities, o dólar apresentava no fim da tarde sinais mistos. Sem a influência forte do exterior, o mercado de câmbio no Brasil operou ainda voltado para o noticiário em torno do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). No Rio de Janeiro, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou pela manhã que o governo tem até o fim desta semana para decidir como compensará a arrecadação que o Executivo deixará de levantar com o recuo em parte dos aumentos das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Na última sexta-feira, o dólar havia fechado em baixa após o governo decidir manter em zero a alíquota de IOF sobre aplicações de fundos de investimento no exterior, revertendo a cobrança de 3,5% anunciada na véspera.

Reuters

 

Ibovespa fecha em leve alta em pregão de liquidez limitada

Além do menor giro financeiro, agentes financeiros permanecem à espera de novidades sobre eventuais novos recuos do governo sobre o aumento do IOF 

 

Em um dia de liquidez bastante limitada no mercado acionário local e sem grandes direcionadores, o Ibovespa teve uma sessão volátil e encerrou em leve alta de 0,23%, aos 138.136 pontos, oscilando entre os 137.795 pontos e os 138.800 pontos. O feriado do Memorial Day nos Estados Unidos fechou as bolsas em Nova York e reduziu o volume de negociação em vários mercados, como o de dólar, juros e renda variável. Ações cíclicas e de bancos responderam por algumas das maiores altas do índice na sessão. O volume financeiro do Ibovespa foi de R$ 7,9 bilhões, bem abaixo da média diária de R$ 17,1 bilhões registrada desde o começo do ano até a última sexta-feira. Já na B3, o giro bateu R$ 10,8 bilhões. Além do menor giro financeiro, o mercado permanece à espera de novidades sobre eventuais novas decisões do governo sobre o aumento do IOF. Agentes também monitoram como a equipe econômica irá compensar as receitas perdidas ao voltar atrás sobre a elevação da cobrança sobre o câmbio nas transferências de fundos para o exterior e para remessas destinadas a investimentos. “Acho que o mercado fica ‘machucado’, porque você vê o governo mexendo num decreto e buscando debaixo do tapete uma minúcia para aumentar a arrecadação”, avalia o chefe de Wealth Management do Andbank, Octávio Arruda, que não descarta a chance de novas reversões diante de judicializações já iniciadas sobre o tema. O gestor de renda variável da Western Asset, Guto Leite, também avalia que a leitura do mercado é de que o governo sinaliza a intenção de sempre elevar a arrecadação para cumprir o Orçamento. No entanto, ele destaca a importância de o Ministério da Fazenda ter recuado no aumento da alíquota para aplicações de investimentos de fundos nacionais no exterior. “Você afasta um pouco esse medo de controle de capital. Acho que [se não recuasse] poderia até fazer o estrangeiro se questionar se ele poderia retirar o capital do país”, aponta. Se permanecerem como estão, as mudanças nas alíquotas do IOF poderão afetar varejistas que dependem fortemente de financiamento risco sacado, avalia o Santander. Da mesma forma, companhias altamente alavancadas, que precisam rolar dívidas de curto prazo, também devem ser negativamente impactadas. No cenário global, o recuo da postura mais agressiva de Trump como um fator importante para afastar temores de uma recessão ampla. Em meio às mudanças no cenário internacional, o Brasil se torna cada vez mais atrativo, com valuations interessantes, proximidade do ciclo eleitoral e do fim do aperto monetário, além de ser um mercado de grande porte.

Valor Econômico

 

Mercado eleva expectativa para crescimento do PIB em 2025 no Focus. Queda no dólar

Analistas consultados pelo Banco Central elevaram a projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano, mantendo a previsão para a expansão em 2026, enquanto as expectativas em relação à inflação e à taxa de juros nos dois períodos ficaram inalteradas, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a expectativa para o Produto Interno Bruto (PIB) é de expansão de 2,14% ao fim deste ano, acima da previsão de alta de 2,02% na pesquisa anterior. Para 2026, a projeção para o crescimento econômico do país foi mantida em 1,70%. A mudança ocorreu na esteira da elevação da expectativa do próprio Ministério da Fazenda para o PIB brasileiro em 2025, divulgada na semana passada, com a nova previsão indicando alta de 2,4%, de 2,3% anteriormente. Para 2026, a Fazenda manteve a projeção de crescimento de 2,5%. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda a previsão de que a inflação brasileira, medida pelo IPCA, suba 5,50% neste ano, mesma projeção da semana anterior. Em 2026, a expectativa para a alta dos preços permaneceu em 4,50%. O centro da meta perseguida pelo BC é de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Sobre a política monetária do Banco Central, houve manutenção na expectativa para a taxa básica de juros neste ano e no próximo. A mediana das projeções para a Selic ao final de 2025 é de permanecer no nível atual de 14,75%, enquanto para o término de 2026 a previsão é de que a taxa atinja 12,50%, no que foi a 17ª semana consecutiva de manutenção desse patamar. No Focus da segunda, houve ainda queda ligeira na expectativa para o preço do dólar no final de 2025, a R$5,80, de R$5,82 na pesquisa anterior. Em 2026, o dólar continua sendo projetado em R$5,90. A divisa norte-americana acumula queda ante o real de 8,6% neste ano, em movimento puxado por um processo de correção de preço, após sua disparada no fim do ano passado, e maior incerteza em relação aos planos tarifários dos Estados Unidos.

Reuters

 

Brasil tem déficit em conta corrente de US$ 1,347 bilhão em abril 

No período, segundo dados do Banco Central, o ingresso líquido do Investimento Direto no País somou US$ 5,491 bilhões 

 

O Brasil registrou déficit em suas transações correntes de US$ 1,347 bilhão em abril, conforme divulgado na segunda-feira pelo Banco Central (BC). No mesmo mês de 2024, o saldo da conta corrente foi negativo em US$ 1,723 bilhão. No acumulado de 12 meses, a diferença entre o que o país gastou e o que recebeu nas transações internacionais relativas a comércio, rendas e transferências unilaterais alcançou saldo negativo de US$ 68,5 bilhões, o equivalente a 3,22% do Produto Interno Bruto (PIB) estimado pela autoridade monetária. O relatório do BC trouxe ainda que o ingresso líquido do Investimento Direto no País (IDP) somou US$ 5,491 bilhões em abril. Um ano antes, o IDP tinha somado US$ 3,866 bilhões. Fazem parte do IDP os recursos destinados à participação no capital e os empréstimos diretos concedidos por matrizes de empresas multinacionais as suas filiais no país e vice-versa. O retorno de investimento brasileiro no exterior também integra essas estatísticas. Nos 12 meses encerrados em abril, o IDP somou US$ 69,838 bilhões, ou 3,29% do PIB, contra 2,8% do PIB vistos no mesmo período de 2024. O déficit em conta corrente foi de 3,22% do PIB nos 12 meses. Ainda em abril, a remessa líquida de lucros e dividendos das empresas para o exterior ficou em US$ 3,349 bilhões em abril. Em mesmo mês de 2024, a remessa foi de US$ 3,732 bilhões. Os investimentos estrangeiros em carteira tiveram entrada líquida de US$ 791 milhões em abril, mas, um ano antes, houve saída de US$ 6,509 bilhões. No mercado de renda fixa, entraram liquidamente US$ 2,227 bilhões no quarto mês de 2025. Considerando apenas as negociações no país nesse segmento, o resultado foi positivo em US$ 1,950 bilhões. Já o fluxo de investimentos estrangeiros em ações via bolsas de valores resultou em saída de US$ 803 milhões no mês, considerando tanto aplicações via bolsa brasileira quanto via Bolsa de Nova York. Os brasileiros gastaram em viagens internacionais US$ 1,681 bilhão em abril, contra US$ 1,545 bilhão em igual mês de 2024, segundo o BC. Já os estrangeiros que estiveram no país deixaram US$ 693 milhões, contra US$ 620 milhões um ano antes. Assim, houve déficit na conta de viagens de US$ 987 milhões em abril, contra US$ 926 milhões em mesmo intervalo do calendário anterior. As novas emissões de dívida externa de médio e longo prazo por empresas privadas e estatais somaram o equivalente a 110% das amortizações vencidas ao longo de abril, de acordo com o BC. Rolagem abaixo de 100% mostra que as novas colocações foram insuficientes para cobrir todos os pagamentos. Em abril de 2024, a taxa de rolagem havia sido de 110% também. Para empréstimos tomados diretamente, ou seja, sem emissão de títulos no mercado internacional, a autoridade monetária apurou taxa de rolagem de 109% em abril (103% em abril de 2024). Para emissões envolvendo lançamento de títulos, como bônus, “notes” e “commercial papers”, o percentual foi de 111% no período 235% em abril de 2024).

Valor Econômico

 

Balança comercial registra alta nas exportações

Café, veículos e carne impulsionam vendas externas

 

A Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Secex/MDIC) divulgou na segunda-feira (26) o balanço parcial do comércio exterior referente à quarta semana de maio. De acordo com os dados, a agropecuária registrou crescimento de 4,1% nas exportações, somando US$ 5,94 bilhões. A indústria extrativa teve alta de 2,0%, alcançando US$ 6,02 bilhões. Já a indústria de transformação apresentou avanço de 6,5%, com US$ 12,02 bilhões exportados. Segundo a Secex, “o desempenho combinado dos setores impulsionou o aumento do total das exportações no mês”. Entre os produtos agropecuários, destacaram-se as exportações de animais vivos, com crescimento de 113,9%, café não torrado (40,2%) e especiarias (170,1%). No setor extrativo, os principais aumentos ocorreram nas vendas de minérios de cobre (26,9%) e alumínio (101,7%), além dos óleos brutos de petróleo (1,7%). Na indústria de transformação, os destaques foram carne bovina (23,7%), celulose (20,3%) e veículos automóveis de passageiros (89,4%). Por outro lado, alguns produtos registraram queda nas exportações. Na agropecuária, houve recuos significativos em arroz com casca (-99,9%), milho não moído (-78,2%) e algodão em bruto (-25,7%). No setor extrativo, caíram as exportações de fertilizantes brutos (-90,3%) e minérios de metais preciosos (-87,0%). Na indústria de transformação, tiveram retração os embarques de açúcar e melaço (-33,6%), óleos combustíveis (-32,1%) e aeronaves e partes (-36,1%). Em relação às importações, o relatório mostra desempenho desigual entre os setores. A agropecuária teve queda de 5,4%, somando US$ 360 milhões. A indústria extrativa recuou 40,7%, totalizando US$ 810 milhões. Já a indústria de transformação registrou aumento de 10,1%, com US$ 16,32 bilhões em compras externas. “A elevação das importações foi puxada, principalmente, pela indústria de transformação”, destacou a Secex. Entre os produtos mais importados, a agropecuária teve alta nas compras de cevada (113,3%), milho (61,5%) e borracha natural (61,7%). A indústria extrativa registrou aumento em minérios de alumínio (20,1%) e outros minerais brutos (3,8%). Na indústria de transformação, cresceram as importações de compostos químicos (30,9%), fertilizantes (26,4%) e peças automotivas (23,3%). No entanto, também foram registradas quedas nas importações de produtos como soja (-45,1%), pescado (-13,3%) e hortaliças (-28,5%) na agropecuária. No setor extrativo, recuaram as compras de gás natural (-66,7%), carvão (-32,6%) e petróleo bruto (-34,0%). Já na indústria de transformação, houve redução nas importações de óleos combustíveis (-11,3%) e equipamentos industriais (-98,6%).

SECEX/MDIC

 

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