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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 747 DE 12 DE NOVEMBRO DE 2024

Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 747 | 12 de novembro de 2024

                                       

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS


Semana abre com calmaria no mercado brasileiro do boi gordo

Preços da arroba registraram estabilidade nas praças pecuárias do País, mas as escalas de abate das indústrias continuam reduzidas, apontam as consultorias. No Paraná, o boi vale R$325,00 por arroba. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de abate de quatro dias.

 

Na segunda-feira (11), a pressão de alta sobre os preços do boi gordo perdeu força, resultando em estabilidade nos valores da arroba em todas as 17 regiões produtoras monitoradas pela Agrifatto. Segundo a consultoria, o volume de negócios continuou insuficiente para estender as escalas de abate além de cinco dias, na média nacional. Pelos dados da consultoria, tanto o boi gordo “comum” quanto o “boi-china” continua valendo R$ 335/@ no mercado paulista. Nas 16 outras regiões acompanhadas pela empresa, a média permaneceu em R$ 307,15/@. “Pelo segundo dia seguido, as 17 praças monitoradas mantiveram suas cotações inalteradas”, ressalta a Agrifatto. Segundo a Scot Consultoria, neste início de semana, muitas indústrias seguem avaliando o desempenho das vendas de carne bovina durante o fim de semana, o que resultou em estabilidade nos preços do boi gordo. Na praça paulista, diz a Scot, os compradores abriram a semana com os mesmos preços da sexta-feira (8/11). “Houve negócios pontuais na sexta-feira para o “boi China” em R$ 340/@, mas tal referência ainda não está consolidada no mercado”, relata a consultoria Com isso, pelos números da Scot, o boi “comum” e “boi-China” estão valendo R$ 335/@ em São Paulo, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 307/@ e R$ 317/@, respectivamente. No mercado futuro, a última sexta-feira (8/11) foi marcada por um predomínio de pessimismo, resultando em desvalorizações em todos os contratos do boi gordo, informa a Agrifatto, com base nos dados da B3. O contrato com vencimento em dezembro/24 apresentou a maior queda, encerrando a semana valendo R$329,50/@, uma desvalorização de 0,86% em relação ao dia anterior. Segundo a Agrifatto, durante a última semana, houve uma diminuição no volume de contratos em aberto de futuros e opções no mercado de boi gordo, com uma queda de 4,66%, resultando em 92,62 mil contratos, o menor nível desde 16 de maio de 2024. “Essa redução foi mais pronunciada nas opções, que recuaram 5,89%, totalizando 56,66 mil contratos, um declínio impulsionado pelas CALLs, que caíram 20,35% entre 31 de outubro e 07 de novembro, enquanto as PUTs aumentaram 8,15%, indicando uma descrença na continuidade do movimento de alta”, relata o relatório da Agrifatto enviado aos seus assinantes. Preços do boi gordo apurados pela Agrifatto na segunda-feira (11/11): São Paulo — O “boi comum” vale R$335,00 a arroba. O “boi China”, R$335,00. Média de R$335,00. Vaca a R$305,00. Novilha a R$315,00. Escalas de abates de sete dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$320,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$325,00 a arroba. O “boi China”, R$325,00. Média de R$325,00. Vaca a R$300,00. Novilha a R$310,00. Escalas de cinco dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de cinco dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$305,00 a arroba. O “boi China”, R$315,00. Média de R$310,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$300,00. Escalas de abate de quatro dias; Pará — O “boi comum” vale R$300,00 a arroba. O “boi China”, R$310,00. Média de R$305,00. Vaca a R$290,00. Novilha a R$295,00. Escalas de abate de cinco dias; Goiás — O “boi comum” vale R$315,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$325,00. Média de R$320,00. Vaca a R$295,00. Novilha a R$305,00. Escalas de abate de cinco dias; Rondônia — O boi vale R$300,00 a arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de sete dias; Maranhão — O boi vale R$300,00 por arroba. Vaca a R$280,00. Novilha a R$290,00. Escalas de abate de cinco dias;

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/Agrifatto

 

Exportação total de carne bovina em outubro supera 300 mil t pelo 3º mês consecutivo

O Brasil exportou um volume recorde de 319,39 mil toneladas de carne bovina em outubro, 34% a mais que o embarcado em igual mês do ano passado, com alta nos preços dos produtos vendidos, segundo dados compilados pela Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo)

“Pelo terceiro mês consecutivo, a exportação total de carne bovina (produtos in natura e processados) ultrapassou as 300 mil toneladas, garantindo que, em 2024, haverá a maior receita e maior movimentação na história deste produto”, disse a Abrafrigo em nota na sexta-feira (8). A receita com exportações subiu 41% em outubro para US$ 1,38 bilhão, também impulsionada por um aumento de 5,7% no preço médio da carne exportada para US$ 4.321/tonelada. Nos dez primeiros meses de 2024, o Brasil exportou 2,67 milhões de toneladas de carne bovina, alta de 24% na comparação anual. A receita com os embarques subiu 23% para US$ 10,8 bilhões. A China importou 1,09 milhão de toneladas de carne bovina brasileira neste ano, 11,2% a mais que no ano passado. O segundo maior importador, os Estados Unidos, comprou 441,9 mil toneladas, 88,8% a mais que um ano antes. Outros principais importadores da carne bovina brasileira foram os Emirados Árabes Unidos (125,6 mil t, +126,1%) e o Chile (86,1 mil t, +4,7%).

Carnetec

 

Exportações de carne bovina in natura avançam 30% até a segunda semana de novembro/24

Nos primeiros dias de novembro/24, o Brasil exportou 73,5 mil toneladas de carne bovina e registrando alta de 5% no preço médio por tonelada.

 

As exportações de carne bovina in natura alcançaram 73,5 mil toneladas nos primeiros seis dias úteis de novembro/24 de acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). O volume embarcado de carne bovina chegou em 187,9 mil toneladas em 20 dias úteis em novembro/23. A secretária ainda informou que a média diária exportada até a segunda semana de novembro/23 ficou em 12,2 mil toneladas, avanço anual de 30,4%, sendo que a média diária exportada no mês de novembro do ano passado ficou em 9,3 mil toneladas. Com relação ao preço médio, o valor está em US$ 4.822 mil por tonelada, leve avanço de 5% frente ao valor negociado em novembro/23, que estava em US$ 4.592 mil por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto até a segunda semana de novembro/24 ficou em US$ 354,5 milhões, avanço de 10,87% frente ao negociado no ano passado, em que o novembro/23 ficou em US$ 863,2 milhões. A média diária ficou em US$ 59 milhões, avanço de 36,9%, frente ao observado no mês de novembro do ano passado, que ficou em US$ 43,1 milhões.

SECEX/MDIC

 

SUÍNOS

 

Cotações da carcaça suína especial e arroba do suíno CIF iniciaram a semana com novas altas

Preço da carcaça suína especial registrou um avanço de 1,08%, enquanto valores da arroba do suíno CIF tiveram um ganho de 1,08%

 

As cotações dos suínos iniciaram a semana com novas valorizações devido a demanda aquecida da primeira quinzena do mês, principalmente com a proximidade do feriado da Proclamação da República. A Scot Consultoria apontou que a oferta ajustada neste início de mês também está contribuindo para o avanço nas cotações. De acordo com o levantamento da Scot Consultoria, o preço da carcaça suína especial registrou um avanço de 1,08%, em que os valores passaram de R$ 14,70/kg para R$ 14,80/kg. Já os preços médios da arroba do suíno CIF tiveram um ganho de 1,08% no comparativo diário, em que os preços passaram de R$ 185,00/@ e estão sendo negociados em R$ 187,00/@. Segundo as informações da Safras & Mercado, as negociações envolvendo o animal vivo ocorreram em ambiente ajustado, favorecendo as cotações. O analista também apontou que a reposição entre atacado e varejo apresentou boa fluidez, diante das expectativas positivas para o consumo na ponta final nas próximas semanas, além da capitalização das famílias e da aproximação do período de festas. De acordo com o levantamento realizado pelo Cepea na última sexta-feira (08), o Indicador do Suíno Vivo em Minas Gerais registrou alta de 1,63% e está cotado em R$ 9,99/kg. No Paraná, o preço do animal registrou ganho de 0,85% e está precificado em R$ 9,50/kg. Já na região do Rio Grande do Sul, o animal apresentou alta de 2,52% e está precificado em R$ 9,34/kg. Em São Paulo, o valor ficou próximo de R$ 9,83/kg e apresentou avanço de 1,44%. Em Santa Catarina, o valor do suíno registrou incremento de 1,44% e está cotado em R$9,29/kg.

Cepea

 

Exportações de carne suína crescem 30% até a segunda semana de novembro/24

Exportações de carne suína registraram aumento de 30% na média diária e avanço de 10,7% no preço por tonelada

 

Os embarques de carne suína in natura chegaram em 35.552 mil toneladas até a segunda semana de novembro/24, conforme reportou a Secretária de Comércio Exterior (Secex). No ano anterior, o volume exportado alcançou 91.130 mil toneladas em 20 dias úteis de novembro/23. A média diária exportada até a segunda semana de novembro/24 ficou em 5,9 mil toneladas e registrou um ganho de 30% frente a média diária embarcada em novembro do ano passado, que ficou em 4,5 mil toneladas. A receita obtida com as exportações de carne suína até a segunda semana de novembro/24 ficou em US$ 90 milhões, sendo que o faturamento de novembro do ano anterior, que foi de US$ 208,3 milhões. A média diária do faturamento até a segunda semana de novembro em US$ 15 milhões e teve um incremento de 44% frente a média diária do ano anterior, que ficou em US$ 10,4, milhões. Já o preço pago por tonelada até a segunda semana de novembro/24 ficou em US$ 2.532 por tonelada e teve um avanço de 10,7% frente ao praticado em novembro do ano passado, que estava sendo negociado em US$ 2.286 por tonelada.

SECEX/MDIC

 

China perde posto de principal destino das exportações de carne suína do Brasil

As Filipinas assumiram, pela primeira vez, a liderança nas exportações de carne suína do Brasil no acumulado do ano, com um total de 206 mil toneladas compradas pelo país asiático (+103,3%), informou a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) na sexta-feira (8)

 

“Após anos como principal destino das exportações de carne suína do Brasil, a China cedeu lugar para as Filipinas, em um momento em que vemos o setor ampliar significativamente a capilaridade de suas exportações”, disse o presidente da ABPA, Ricardo Santin, em nota. De janeiro a outubro, as exportações brasileiras de carne suína (in natura e processada) acumulam alta de 10,7% em volume, alcançando 1,121 milhão de toneladas, segundo a ABPA. A receita de exportações em 2024 também é positiva, com alta de 5,2%, a US$ 2,482 bilhões. A China agora caiu para o segundo lugar entre os maiores compradores no ano, com 199,9 mil toneladas (-40,6%), seguida por Chile (92,5 mil t, +33,9%), Hong Kong (89,4 mil t, -11,8%) e Japão (75,8 mil t, +137,2%). Considerando apenas o mês de outubro, as exportações de carne suína totalizaram 130,9 mil toneladas, o segundo melhor saldo mensal da história do setor, e que supera em 40,7% as exportações registradas em igual mês do ano passado. Em receita, o saldo é recorde: total de US$ 313,3 milhões no mês (+56,4%). “No mês de outubro, dos dez primeiros importadores, apenas dois não registraram crescimentos expressivos, o que coloca a suinocultura exportadora do Brasil em um novo quadro, com maior sustentabilidade comercial”, disse Santin. Segundo estimativa recente do Rabobank, as exportações brasileiras de carne suína deverão registrar um novo recorde em 2025, com alta de 2% a 3% em relação a 2024.

Carnetec

 

FRANGOS

 

Cotações do frango no mercado paulista mantém estabilidade

Os preços do frango no atacado paulista iniciaram a semana em R$ 7,40/kg e sem alteração. Já para o frango na granja, a referência está estável e cotada em R$ 5,50/kg, conforme reportado pela Scot Consultoria

 

A Scot Consultoria ainda reportou que para os próximos dias, a expectativa é que as referências se mantenham firmes, em função do período de primeira quinzena do mês e da proximidade do feriado da Proclamação da República, que acaba gerando antecipação de pedidos. A referência para o animal vivo no Paraná seguiu com estabilidade no comparativo diário, em que está cotado em R$ 4,62/kg. A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) divulgou que o frango vivo seguiu com estabilidade e sendo negociado em R$ 4,49/kg. No levantamento do Cepea, os preços para o frango congelado na última sexta-feira (08) estavam próximos de R$ 7,87/kg e não tiveram alteração. Já os para os valores do frango resfriado não tiveram alteração e estavam precificados em R$ 7,99/kg.

Cepea

 

Média diária de embarques de carne frango aumentou 63,1% até a segunda semana de novembro/24

Preços médios pagos pela carne de frango tiveram alta de 7,9% até a segunda semana de novembro

 

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume exportado de carne de in natura chegou em 174,3 mil toneladas até a segunda semana de novembro/24.  No ano passado, o volume exportado alcançou 356,2 mil toneladas em 20 dias úteis de novembro/23. A média diária até a segunda semana de novembro/24 ficou em 29,05 mil toneladas, sendo que isso representa um aumento de 63,1% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 17,8 mil toneladas. O preço pago pelo produto até a segunda semana ficou em US$ 1.913 por tonelada, isso representa uma alta de 7,9% se comparado com os valores praticados em novembro do ano anterior, que estavam em US$ 1.773 por tonelada. A receita obtida até a segunda semana do mês de novembro ficou em US$ 333,5 milhões, enquanto em novembro do ano anterior o valor ficou em US$ 631,9 milhões. A média diária da receita ficou em US$ 55,5 milhões, avanço de 76,00% frente a média diária observada em novembro do ano anterior, que ficou em US$ 31,5 milhões.  

SECEX/MDIC

 

GOVERNO

 

Acordo amplia possibilidades de exportação de material genético bovino para a Índia

Brasil também abriu o mercado indiano para derivados de ossos destinados à produção de gelatina. Julio Ramos e Alka Upadhyaya assinaram dois certificados zoossanitários internacionais

Brasil e Índia assinaram dois certificados zoossanitários internacionais que vão ampliar novas possibilidades para exportação de produtos da pecuária brasileira aos indianos. Um dos acordos abre o mercado da Índia para derivados de ossos destinados à produção de gelatina (bone chips). O outro formaliza melhorias nas condições de exportações de sêmen bovino e bubalino, além de embriões bovinos brasileiros para lá. Os temas eram negociados desde 2019, disse o secretário-adjunto de Comércio e Relações Internacionais do Ministério da Agricultura, Julio Ramos, que liderou uma missão à Nova Delhi na última semana, onde os certificados foram assinados. Os novos certificados vão permitir maior agilidade no processo de exportação de material genético brasileiro à Índia. Foram flexibilizados alguns requisitos que também garantirão redução de custos operacionais. A Pasta reforçou que as mudanças não comprometem a qualidade ou a segurança sanitária do produto embarcado nem o status sanitário do país importador. Os novos certificados apresentam alternativas que anteriormente não estavam previstas para a comprovação do atendimento aos requisitos, como testes laboratoriais mais modernos e com melhor custo-benefício, eliminação de exigências e requisitos duplicados e a possibilidade de comprovação de alguns requisitos por meio de um controle mais efetivo e racional em relação ao manejo e histórico dos animais. A equipe brasileira se reuniu com o Departamento de Pecuária e Lácteos do Ministério da Pesca, Pecuária e Lácteos da Índia, representado pela secretária Alka Upadhyaya. Também foi discutido o acesso para diversos produtos brasileiros ao mercado indiano, como material genético avícola, bile não comestível de aves, pet food, ossos desengordurados, chifres, cascos, produtos de reciclagem animal e amireia. Houve avanços nas negociações para a exportação de carne de búfalo da Índia para o Brasil, um produto de relevância para o mercado indiano. O país também quer viabilizar o acesso de produtos como caseína, lactose e leite de camelo no mercado brasileiro. Em outras agendas, a comitiva brasileira discutiu possibilidades para a ampliação do mercado de pulses e a possibilidade de abertura da Índia para as exportações de citrus, erva-mate e castanhas do Brasil. Ainda foram debatidos mecanismos para a redução de tarifas para a entrada de produtos brasileiros na Índia, como algodão, suco de laranja, carne suína e de aves.

Globo Rural

 

INTERNACIONAL

 

Retorno da seca nos EUA atrasa recuperação de rebanho bovino, prejudicando a Tyson Foods

O retorno da seca nas áreas produtoras de gado dos EUA está atrasando os planos dos fazendeiros de expandir a produção depois que o rebanho do país encolheu para o menor nível em sete décadas, disseram fazendeiros e analistas

 

A oferta restrita de gado está pressionando os frigoríficos, incluindo a Tyson Foods, que divulga seus lucros trimestrais na terça-feira, e os consumidores que enfrentam altos preços da carne bovina. Os produtores de carne esperavam que as chuvas incentivassem os fazendeiros a começarem a reconstruir os rebanhos em 2024, depois que anos de seca queimaram os pastos e forçaram o envio de mais animais para abate. Em vez disso, a seca piorou nos últimos dois meses, em mais um golpe para os processadores, que precisam pagar para comprar suprimentos limitados de gado. Nos Estados Unidos, 62% do gado estava em áreas que sofriam com a seca no final de outubro, o maior índice desde dezembro de 2022, de acordo com o U.S. Drought Monitor. Mais da metade do rebanho permanecia em zonas de seca na semana passada, depois que as chuvas atingiram as planícies, ante menos de 20% na maior parte do ano e apenas 8% em junho. Em Nebraska, o segundo maior Estado produtor de gado do país, o fazendeiro Chad Engle disse que a seca reduziu as extensas pastagens a palha amarela e quebradiça e liberou nuvens de poeira nos currais que fazem seu gado tossir e respirar com dificuldade. "Tínhamos planos de expandir nosso rebanho, mas não podemos fazer isso em meio a uma seca", disse Engle, acrescentando que abateu 10% a mais de seu rebanho do que o normal no ano passado. Fazendeiros de Oklahoma, o quinto maior produtor de gado dos EUA, geralmente semeiam trigo em setembro, mas a seca atrasou o plantio, privando-os de semanas de pastagem. "A seca é a razão pela qual o tamanho do rebanho diminuiu tanto e é a única coisa que impede os pecuaristas de expandir o rebanho", disse Kristoffer Inton, estrategista de ações da Morningstar. A falta de pasto e os altos preços do gado fizeram com que os fazendeiros enviassem vacas, ou novilhas, e bezerros jovens para confinamento mais cedo do que o normal para serem engordados com grãos. Com menos novilhas retidas nas fazendas para reprodução, uma expansão do rebanho ainda está a anos de distância, segundo analistas. O aumento nos custos do gado está prejudicando os frigoríficos, como a Tyson, cujo negócio de carne bovina, sua maior unidade, teve prejuízo no terceiro trimestre. A expectativa é de que o prejuízo aumente no quarto trimestre, de acordo com a empresa de pesquisa de investimentos CFRA, que previu margens negativas de 2,2%. As entregas antecipadas de novilhas e gado jovem para confinamento irão distorcer a produção de carne bovina em 2025 para o primeiro semestre do ano e resultarão em uma oferta ainda menor no segundo semestre, disse Derrell Peel, economista agrícola da Universidade Estadual de Oklahoma.

Reuters 

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Adapar inicia ciclo de vigilância ativa contra influenza aviária e doença de Newcastle

As ações abrangem 352 propriedades comerciais de aves, distribuídas entre corte, postura e reprodução, além de 80 propriedades de subsistência em todo o Paraná, reforçando a abrangência do monitoramento. O ciclo se estenderá até junho de 2025.

 

A Adapar (Agência de Defesa Agropecuária do Paraná) deu início nesta semana ao ciclo 2024/2025 de "Vigilância Ativa de Influenza Aviária e Doença de Newcastle". Conforme a divisão de Sanidade Avícola da Adapar, o ciclo inclui a colheita de materiais como soro e suabes de cloaca e traqueia em aves. A abertura do ciclo ocorreu na sexta-feira (08) com uma videoconferência conduzida pela Divisão de Sanidade Avícola, reunindo representantes dos escritórios regionais e locais da Adapar para alinhar as diretrizes das ações de vigilância ativa no Paraná. As ações abrangem 352 propriedades comerciais de aves, distribuídas entre corte, postura e reprodução, além de 80 propriedades de subsistência em todo o Paraná, reforçando a abrangência do monitoramento. O ciclo se estenderá até junho de 2025. Em agosto deste ano, como parte das ações de reforço ao atendimento em emergências avícolas, a Adapar promoveu uma capacitação voltada à vigilância e atendimento de emergências. O treinamento contou com a participação de 33 fiscais de defesa agropecuária, médicos-veterinários do Departamento de Saúde Animal, dois assistentes de fiscalização e uma auditora fiscal federal agropecuária. Pauline Sperka de Souza, chefe da Divisão de Sanidade Avícola, disse que a vigilância ativa é fundamental para comprovar a ausência dessas doenças na avicultura industrial e de subsistência do Estado. “A ação demonstra a robustez do sistema, a capacidade de detecção precoce e a transparência do status sanitário das doenças no Paraná”, afirmou. As ações de vigilância ativa, segundo o Departamento de Saúde Animal da Adapar, reforçam o compromisso do Paraná em manter a segurança sanitária da sua avicultura, essencial para a saúde animal, o comércio internacional e o abastecimento interno. A influenza aviária é uma doença viral altamente contagiosa que afeta aves domésticas e silvestres, muitas vezes resultando em graves consequências para a saúde animal, para a economia e o meio ambiente. De alta patogenicidade, é caracterizada principalmente pelo índice de mortalidade de aves, que pode ser acompanhada por sinais clínicos nervosos, digestórios e/ou respiratórios, tais como andar cambaleante, torcicolo, dificuldade respiratória e diarreia. A doença de Newcastle (DNC) é uma enfermidade viral que afeta aves domésticas e silvestres, causando sinais respiratórios, frequentemente seguidos por manifestações nervosas, diarreia e edema da cabeça nestes animais. Dados do Departamento de Economia Rural (Deral) da Secretaria de Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab) apontam que o Valor Bruto da Produção (VBP) do frango atingiu R$ 31,6 bilhões em 2023, o que representa 16% do faturamento da produção agropecuária paranaense. Entre abril e junho deste ano, o Paraná consolidou sua liderança na produção nacional de carne de frango, com o abate de 565,50 milhões de cabeças. O número representa um aumento de 33,24 milhões em relação ao mesmo período de 2023 e foi decisivo para o crescimento nacional, que registrou alta de 50,35 milhões de unidades. Com esse desempenho, o Estado ampliou sua participação na produção brasileira, passando de 34,6% para 35,1%, reafirmando o protagonismo dos granjeiros paranaenses no setor avícola do País. O Paraná tem status de livre de Influenza Aviária de alta patogenicidade e de doença de Newcastle.

Agência Estadual de Notícias

 

Paraná mandou produtos para 214 mercados em 2024

Esse aumento representa um crescimento de 48% em comparação aos 145 mercados atendidos no mesmo período de 1997, no início da série histórica, demonstrando o potencial exportador do Estado em mercados variados, dos grandes, como China e Estados Unidos, a economias menores, como Nepal, Mali e Liechtenstein.

 

O Paraná alcançou um novo recorde histórico ao exportar seus produtos para 214 mercados globais, incluindo países e territórios, de janeiro a outubro de 2024. No período, o Paraná exportou US$ 20,05 bilhões em produtos, se consolidando como o principal exportador da região Sul do Brasil, ficando à frente do Rio Grande do Sul (US$ 17,68 bilhões) e Santa Catarina (US$ 9,61 bilhões). Ele foi extraído pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) com base em dados da Secretaria de Comércio Exterior (SECEX) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços. A China segue como o principal destino das exportações do Paraná, com um volume de compras de US$ 5,4 bilhões de janeiro a outubro de 2024. Em seguida, estão os Estados Unidos (US$ 1,2 bilhão), Argentina (US$ 951 milhões), México (US$ 849 milhões) e Paraguai (US$ 526 milhões). No total, as exportações paranaenses superaram os US$ 20 bilhões no período, garantindo ao Estado a quinta posição entre os maiores exportadores do Brasil. O comércio com os EUA cresceu 6,7% no período, saltando de US$ 1,204 bilhão para US$ 1,284 bilhão. Com o Irã, o aumento foi de 157%, saltando de US$ 171 milhões para US$ 441 milhões. Entre os principais produtos exportados, a soja lidera com um montante de US$ 5,1 bilhões em vendas, seguida por carne de frango in natura (US$ 3,2 bilhões), farelo de soja (US$ 1,3 bilhão), açúcar bruto (US$ 1,1 bilhão), papel (US$ 697 milhões) e automóveis (US$ 499 milhões). Em soja, por exemplo, houve um crescimento de 1,8% no volume de vendas em relação ao mesmo período do ano anterior. Em açúcar o salto é ainda maior, de 24,5%. O Paraná já vendeu US$ 12,6 bilhões em produtos alimentícios a outros países em 2024. Com os resultados até outubro, a balança comercial (diferença entre exportações e importações) do Paraná aponta superávit de US$ 3,65 bilhões. O Estado soma US$ 16,3 bilhões em importações, com a pauta dominada por adubos e fertilizantes (US$ 1,8 bilhão), óleos e combustíveis (US$ 1,3 bilhão) e autopeças (US$ 1,072 bilhão).

Agência Estadual de Notícias

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar sobe ante real com receios sobre política de Trump

Em mais um dia de alta global, o dólar desacelerou no restante do dia e encerrou a segunda-feira abaixo de 5,80 em uma sessão novamente marcada por receios quanto ao retorno de Donald Trump à Casa Branca e pela demora do governo Lula em lançar seu pacote fiscal

 

O dólar à vista fechou o dia em alta de 0,58%, cotado a 5,7711 reais. Em novembro, porém, a divisa acumula baixa de 0,18%. Às 17h07, na B3 o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 0,44%, a 5,7795 reais na venda. A segunda-feira foi mais um dia de elevação praticamente generalizada do dólar ante as demais divisas, em meio aos receios quanto à adoção pelos Estados Unidos de tarifas mais elevadas de importação -- uma das promessas de campanha do presidente eleito Donald Trump. A queda de preços do minério de ferro e do petróleo, dois dos principais produtos da pauta exportadora brasileira, na esteira da decepção com notícias sobre estímulos econômicos na China, era outro fator que pesava sobre o real. Na sexta-feira, com os mercados fechados no Brasil, o país asiático já havia divulgado números decepcionantes de inflação. No Brasil, a demora do governo em apresentar seu pacote fiscal, prometido originalmente para depois das eleições municipais, voltou a impulsionar o dólar e as taxas dos DIs (Depósitos Interfinanceiros). Operador ouvido pela Reuters afirmou que cotações acima de 5,80 reais atraíram agentes para a ponta de venda, o que trouxe certo alívio para os preços, ainda que o dólar segue em alta. O feriado do Dia dos Veteranos nos Estados Unidos, que manteve o mercado de Treasuries fechado, também reduziu a liquidez no câmbio no Brasil, segundo o operador. De fato, perto do fechamento do mercado à vista o dólar para dezembro -- o mais líquido atualmente -- somava cerca de 150 mil contratos negociados, bem menos que a média de uma sessão normal. No início do dia, o Banco Central informou no relatório Focus que a mediana das projeções do mercado para o dólar no fim de 2024 passou de 5,50 para 5,55 reais. No caso de 2025, foi de 5,43 para 5,48 reais.

Reuters

 

Ibovespa fecha quase estável em dia de pressão de Vale e Embraer em alta

O Ibovespa fechou quase estável na segunda-feira, resistindo à pressão negativa das ações da Vale, com Embraer entre os destaques positivos após a Suécia escolher o C-390 Millennium como seu próximo avião militar de transporte

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa registrou um acréscimo de 0,03%, a 127.873,7 pontos, tendo marcado 127.306,45 pontos na mínima e 128.095,17 pontos na máxima da sessão. O volume financeiro somou 20,4 bilhões de reais. "Com a queda do Ibovespa no último pregão, o índice perdeu o suporte em 128.120 e voltou a apontar para baixo. Os próximos suportes estão em 124.500 e 123.000 pontos", afirmaram analistas do Itaú BBA no relatório Diário do Grafista, enviado a clientes na segunda-feira. "Do lado da alta, o índice encontrará resistências em 131.400 e 132.300 pontos, que é a referência de curto prazo para a tendência de baixa." Investidores permanecem na expectativa de medidas fiscais, após a última semana terminar sem anúncios. Em entrevista à RedeTV! veiculada no domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que o custo do ajuste nas contas não pode recair sobre as pessoas mais necessitadas. Uma bateria de resultados corporativos também ocupa as atenções nos próximos dias, entre eles os números, Banco do Brasil, B3, BRF e JBS, entre outros.

Reuters

 

Mercado eleva novamente projeção de inflação para 2024, 2025 e 2026, mostra

Analistas consultados pelo Banco Central subiram pela sexta vez consecutiva sua projeção para a alta do IPCA neste ano, elevando também as expectativas para a inflação em 2025 e 2026 e para as cotações do dólar, de acordo com a pesquisa Focus divulgada na segunda-feira.

 

O levantamento, que capta a percepção do mercado para indicadores econômicos, mostrou que a mediana das expectativas para a inflação ao consumidor no Brasil este ano agora é de 4,62%, de 4,59% na semana anterior. Para 2025, também houve aumento, o quarto em sequência, com a projeção do IPCA marcando alta de 4,10%, de 4,03% anteriormente. Os analistas também elevaram pela segunda vez seguida a conta para 2026, chegando a 3,65%, de 3,61%. O centro da meta oficial para a inflação é de 3,00%, com uma banda de 1,5 ponto percentual permitida para cima ou para baixo. A mudança na previsão ocorre na esteira da divulgação de dados do IPCA de outubro na sexta-feira, que mostraram uma aceleração dos preços acima do esperado. A alta do índice foi de 0,56% no mês, de um avanço de 0,44% em setembro. Economistas consultados pela Reuters esperavam um aumento de 0,53%. Nos 12 meses até outubro, o IPCA acumulou avanço de 4,76%, de 4,42% no mês anterior, deixando o índice acima do teto da meta de inflação para este ano e marcando o resultado mais elevado nessa base de comparação desde outubro do ano passado (4,82%). Contribuindo para o aumento das expectativas de inflação, também está o acirramento das preocupações do mercado com o equilíbrio das contas públicas, com investidores na espera de medidas prometidas pelo governo para cumprir as regras do arcabouço fiscal. A pesquisa semanal com uma centena de economistas mostrou ainda um aumento na previsão quanto ao preço do dólar ao fim deste ano, agora em 5,55 reais, de 5,50 reais há uma semana. Em 2025, a expectativa avançou para 5,48 reais, de 5,43 reais antes. Para além dos fatores domésticos, o aumento nas previsões para o preço do dólar ocorre depois da eleição presidencial dos Estados Unidos, que teve uma grande vitória do ex-presidente Donald Trump. Segundo analistas, as promessas do republicano para a economia, incluindo tarifas, têm potencial inflacionário, o que valorizaria a moeda norte-americana ao manter os juros elevados. Em relação à expansão da economia, houve manutenção na expectativa para o crescimento do PIB neste ano em 3,10%. Em 2025, a economia brasileira deve crescer 1,94%, de 1,93% na previsão anterior. Sobre a Selic, foi mantida a expectativa tanto para o fim deste quanto do próximo, com a taxa básica de juros indo a 11,75% em 2024 e a 11,50% em 2025. Na quarta-feira, o Copom acelerou o ritmo de seu aperto monetário, elevando a Selic em 50 pontos-base, depois de uma alta de 25 pontos em setembro. A taxa agora está em 11,25%.

Reuters

 

Vendas no varejo brasileiro sobem 4% em outubro em base anual, aponta Stone

As vendas no varejo brasileiro se recuperaram em outubro após instabilidade em setembro, com crescimento de 4% em relação ao mesmo período do ano anterior e avanço de 2,5% na margem, mostraram dados da empresa de meios de pagamento Stone divulgados na segunda-feira

 

A variação se aproxima de levantamento da rival Cielo, que mostrou que o faturamento do varejo brasileiro cresceu 1,2% em outubro ante o mesmo período do ano passado, descontada a inflação, e teve alta de 5,5% em termos nominais. "Outubro foi um mês muito positivo para o varejo, com crescimento tanto nas lojas físicas quanto online", afirmou em comunicado o pesquisador econômico e cientista de dados da Stone Matheus Calvelli. "O setor também teve um bom desempenho no recorte regional e entre os segmentos analisados, recuperando boa parte da queda no mês passado", acrescentou. A Stone apura mensalmente o desempenho do setor com base nos comerciantes credenciados a sua plataforma. São consideradas as operações via cartões, voucher e Pix. Os números da Stone mostraram que, em outubro, o setor de tecidos, vestuário e calçados apresentou alta mensal de 1,8%, enquanto o de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo caiu 0,6%. Combustíveis registraram queda mensal de 0,6%, enquanto móveis e eletrodomésticos subiram 1,6% no mês. Outros setores, como livros e papelaria e material de construção, também mostraram recuperação mensal, com 2,5% e 5,1%, respectivamente. A Stone também passou a levantar dados do comércio digital, com o indicador, que analisa cinco setores com um volume significativo de vendas diretas online, subindo 3,2% em outubro, enquanto o comércio físico cresceu 0,4%. "Analisando o desempenho anual, o comércio digital também superou o físico, com crescimento de 4,9% em comparação a 2,7%", adicionou a companhia.

Reuters

 

Dívida pública em setembro chegou a R$ 8,928 trilhões, 78,3% do PIB, diz Banco Central

Apesar de inferior aos 78,5% de agosto, a proporção em relação ao Produto Interno Bruto subiu quase quatro pontos porcentuais desde dezembro, quando estava em 74,42%

 

A Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) subiu de R$ 8,898 trilhões para R$ 8,928 trilhões, de agosto para setembro, segundo o Banco Central (BC). No fim do ano passado, ela era de R$ 8,079 trilhões. Como proporção do Produto Interno Bruto (PIB) a dívida caiu de 78,5% em agosto para 78,3% em setembro, porém ainda assim é quase quatro pontos porcentuais maior do que a de dezembro de 2023, quando estava em 74,42%. O pico da série da dívida bruta foi alcançado em dezembro de 2020 (87,6%), devido às medidas fiscais adotadas no início da pandemia de covid-19. No melhor momento, em dezembro de 2013, a dívida bruta chegou a 51,5% do PIB. A DBGG — que abrange o governo federal, os governos estaduais e municipais, excluindo o Banco Central e as empresas estatais — é uma das referências para avaliação, por parte das agências globais de classificação de risco, da capacidade de solvência do País. Na prática, quanto maior a dívida, maior o risco de calote por parte do Brasil. A Dívida Líquida do Setor Público (DLSP) — que leva em conta as reservas internacionais do Brasil — subiu de 62,0% do PIB em agosto para 62,4% em setembro. Em reais, atingiu R$ 7,117 trilhões.

O Estado de São Paulo

 

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