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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 611 DE 03 DE MAIO DE 2024


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 4 | nº 611 | 03 de maio de 2024


NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL

 

BOVINOS

 

Quinta-feira marcada pela lentidão dos negócios no mercado físico do boi gordo

Retomada das atividades após o feriado de 1º de maio foi marcada pela lentidão dos negócios com boi gordo, característica típica do primeiro dia da semana, destacou a Scot Consultoria. No Paraná, o boi foi cotado a R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias.

 

Na quinta-feira (2/5), o mercado brasileiro do boi gordo retomou as atividades após o feriado de 1º de maio em “ritmo de segunda-feira”, informou a Scot Consultoria. “Os preços da arroba estão firmes e as escalas de abate dos frigoríficos seguem bem-posicionadas”, acrescentou a Scot. Com isso, na praça de São Paulo, o boi “comum” continua valendo R$ 232/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas por R$ 205/@ e R$ 220/@ (preços brutos e a prazo), respectivamente, conforme apuração da Scot. A arroba do “boi-China” (base SP) está sendo comercializada em R$ 235, com ágio de R$ 3/@ em relação ao animal “comum”. Exportações recordes – Até a quarta semana de abril, 203,8 mil toneladas de carne bovina in natura foram embarcadas pelos frigoríficos brasileiros, volume, na média diária, 66,6% superior ao computado em abril/23, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). “Com alguns dias ainda a serem considerados até o fim do mês, abril deve consolidar um novo recorde mensal”, antecipou Felipe Fabbri, analista da Scot. Segundo Fabbri, abril foi um mês de “preços firmes Brasil afora” (para o boi gordo) e, também, no mercado futuro. No entanto, continua o analista, maio, historicamente, é um mês marcado por preços menores frente aos valores históricos de abril, puxado pela desova de fim de safra – “um ponto de atenção aos pecuaristas”, alertou Fabbri. Preços dos animais terminados apurados pela Agrifatto: São Paulo — O “boi comum” vale R$225,00 a arroba. O “boi China”, R$235,00. Média de R$230,00. Vaca a R$205,00. Novilha a R$220,00. Escalas de abates de onze dias; Minas Gerais — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de onze dias; Mato Grosso do Sul — O “boi comum” vale R$220,00 a arroba. O “boi China”, R$230,00. Média de R$225,00. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias; Mato Grosso — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Tocantins — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de dez dias; Pará — O “boi comum” vale R$205,00 a arroba. O “boi China”, R$215,00. Média de R$210,00. Vaca a R$185,00. Novilha a R$190,00. Escalas de abate de doze dias; Goiás — O “boi comum” vale R$210,00 a arroba. O “boi China/Europa”, R$220,00. Média de R$215,00. Vaca a R$190,00. Novilha a R$200,00. Escalas de abate de nove dias; Rondônia — O boi vale R$190,00 a arroba. Vaca a R$175,00. Novilha a R$180,00. Escalas de abate de doze dias; Maranhão — O boi vale R$210,00 por arroba. Vaca a R$185,00. Novilha a R$185,00. Escalas de abate de onze dias; Paraná — O boi vale R$225,00 por arroba. Vaca a R$200,00. Novilha a R$205,00. Escalas de abate de oito dias. 

Scot Consultoria/Portal DBO/S&P Global/AGRIFATTO

 

SUÍNOS

 

Preços dos suínos vivos caem em todo o Brasil em abril

As cotações foram pressionadas pela demanda enfraquecida. Volume de carne suína exportada nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior

 

Os preços do suíno vivo no mercado independente encerraram o mês de abril com quedas em todas as regiões acompanhadas pelo Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da Esalq/USP. As cotações foram pressionadas pela demanda enfraquecida. A maior queda mensal foi registrada em Santa Catarina. Os preços ao produtor caíram 7,57% em abril, com o indicador Cepea/Esalq fechando o dia 30 a R$ 5,62 o quilo. Já a menor redução ocorreu em Minas Gerais, onde a cotação terminou o mês a R$ 6,37 o quilo, queda de apenas 0,16% no acumulado mensal. Segundo o Cepea, em Minas Gerais, compradores estiveram mais ativos na aquisição de novos lotes de animais, levando suinocultores daquele estado a reajustarem positivamente os valores em vários períodos do mês, o que limitou o tombo no mês. Para a carne, o preço negociado no atacado na Grande São Paulo apresentou cotação média de R$ 9,30 o quilo no dia 30, o que representa uma queda mensal de 1,26%. Apesar da desvalorização das carcaças, agentes consultados pelo Cepea relataram melhora das vendas no final de abril. Quanto às exportações, o volume de carne suína embarcado nos 20 primeiros dias úteis de abril já supera o escoado no mês anterior, interrompendo o movimento de queda observado desde fevereiro. Segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), são 86,8 mil toneladas do produto in natura enviadas ao exterior na parcial de abril, e, caso esse ritmo se mantenha, o total pode chegar a 95,4 mil toneladas, maior volume até então para o ano.

Globo Rural

 

FRANGOS

 

Frango: queda de 16,8% na receita da exportação no primeiro trimestre

De acordo com dados do Agrostat Brasil, do Ministério da Agricultura e Pecuária, no primeiro trimestre de 2024 as exportações brasileiras de carne de frango apresentaram uma queda significativa de 16,8% em termos de faturamento, totalizando US$ 2,105 bilhões, em comparação com o período acumulado de 2023, que registrou US$ 2,531 bilhões.

 

Em relação à quantidade exportada, houve um recuo de 7,4%, com 1.190.027 toneladas em 2024 e 1.285.049 toneladas em 2023. Durante o período analisado, a maior parte das exportações (97,5%) consistiu em carne de frango in natura, enquanto apenas 2,5% foram de produtos industrializados, totalizando 29.466 toneladas.

MAPA

 

GOVERNO

 

Governo vai pedir acesso ao mercado de carne bovina do Japão

De acordo com o Itamaraty, o Japão importa cerca de 70% da carne bovina que consome, o que representa de US$ 3 a US$ 4 bilhões ao ano

 

Transição energética, proteção da Amazônia, recuperação do Cerrado degradado e o acesso do Brasil ao bilionário mercado japonês de carne bovina estão entre os temas que serão discutidos entre o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, nesta sexta-feira (3), em Brasília. O governo brasileiro deve aproveitar a visita do chefe do governo japonês, a primeira desde 2014, para estreitar as relações políticas, ambientais e econômicas, o que inclui a histórica reinvindicação para o Brasil participar do mercado de carne bovina do Japão. “O presidente Lula mencionará essa intenção de diversificarmos as trocas comerciais e eu acho que um grande objetivo é obtermos acesso ao mercado japonês para a nossa carne bovina e a ampliação do acesso à carne suína, a qual, por ora, apenas Santa Catarina está habilitada [a exportar para o Japão]”, destacou o embaixador Eduardo Paes Saboia, secretário de Ásia e Pacífico do Ministério das Relações Exteriores (MRE). De acordo com o Itamaraty, o Japão importa cerca de 70% da carne bovina que consome, o que representa de US$ 3 a US$ 4 bilhões ao ano. Desse total, 80% são importados dos Estados Unidos e da Austrália, históricos aliados do país asiático. O MRE conta que, desde 2005, o Brasil tenta, sem sucesso, entrar no mercado japonês de carne bovina. “Hoje a condição sanitária brasileira é muito melhor do que a de 2005. Inclusive, em matéria de reconhecimento de áreas livres de febre aftosa sem vacinação. Então, essa condição precisa ser reconhecida porque o Brasil exporta para mais de 90 mercados de carne bovina”, completou o embaixador.  Ainda segundo o Itamaraty, o Brasil deve solicitar ao Japão que participe dos investimentos na chamada neoindustrialização brasileira, programa do governo federal criado para aumentar a participação da Indústria na economia, e no novo PAC [Programa de Aceleração do Crescimento], programa de infraestrutura que depende de investimentos privados. O primeiro-ministro Kishida será recebido pelo presidente Lula nesta sexta, às 9h30, no Palácio do Planalto. Ele vem acompanhado por uma comitiva de 35 líderes empresariais japoneses. Em Brasília, estão previstas assinaturas de acordos nas áreas de cibersegurança, ciência e tecnologia, industrial e de cooperação em agricultura e meio ambiente.

Agência Brasil

 

Turquia abre três mercados para produtos do agronegócio brasileiro

Agronegócio brasileiro atingiu a marca de 34 aberturas comerciais internacionais apenas neste ano. A Turquia foi o 13º maior destino das exportações agrícolas brasileiras no ano passado

O Ministério da Agricultura informou, na quinta-feira (2/5), a abertura de três novos mercados para produtos do agronegócio brasileiro para a Turquia. As autoridades sanitárias turcas aprovaram o certificado internacional para importação de gelatina e colágeno não comestíveis, ovoprodutos e vísceras organolépticas, os dois últimos destinados à alimentação animal. As aberturas foram oficializadas cerca de 60 dias após uma missão brasileira à Turquia. O ministério disse que elas "reafirmam a confiança internacional no sistema de controle sanitário do Brasil e deverão contribuir para aumentar ainda mais o fluxo comercial entre os dois países", disse em comunicado. A Turquia foi o 13º maior destino das exportações agrícolas brasileiras no ano passado. Em 2023, o Brasil exportou produtos do agronegócio no valor de US$ 2,42 bilhões para o mercado turco, com importante participação do complexo da soja, de produtos têxteis e do café. Com a inclusão dos três novos mercados, o agronegócio brasileiro atingiu a marca de 34 aberturas comerciais internacionais apenas neste ano. Nos últimos 16 meses, foram abertos 112 novos mercados em 50 países.

MAPA

 

Auditores fiscais agropecuários poderão entrar em greve

Categoria vai votar em assembleia-geral um indicativo de greve diante da "inércia" e da falta de respostas do governo federal às demandas dos servidores. Fiscais agropecuários atuam em esquema de 'operação padrão' desde 22 de janeiro

 

Haverá uma intensificação do movimento no restante do país a partir desta sexta-feira (3/5). Estão previstas operações para fiscalizar a condição de higiene dos frigoríficos, semelhante à realizada em fevereiro e que atrasou o abate em várias plantas. Na próxima terça-feira (7/5), a categoria vai votar em assembleia-geral um indicativo de greve diante da "inércia" e da falta de respostas do governo federal às demandas dos servidores. Em nota, o sindicato da categoria (Anffa Sindical) afirmou que os auditores "decidiram suspender a mobilização no Rio Grande do Sul em razão da situação, de forma a não deixar cargas paradas, caminhoneiros nas estradas, e para liberar o máximo possível de importações de alimentos". Os servidores avaliam, inclusive, a possibilidade de realizar uma força-tarefa no Estado para não deixar nenhuma demanda represada, acrescentou a entidade. Já sobre a intensificação da mobilização nos demais Estados e da possibilidade de greve, o sindicato afirma que as medidas são respostas à "inércia" do Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, "que não quer negociar com a carreira", disse o Anffa. A última proposta apresentada pelo governo federal, feita em março, foi recusada por quase 99% dos auditores em assembleia. Desde então, não houve mais tratativas. O Anffa alega que o tratamento tem sido diferente em relação a outras carreiras que foram chamadas outras vezes para negociar. Nesta sexta-feira, além das operações em frigoríficos, os servidores vão fiscalizar as madeiras usadas para armazenar e transportar mercadorias nos portos. No início de março, uma ação semelhante atrasou a liberação de cargas de peças e componentes eletrônicos usados na fabricação de automóveis.

Globo Rural

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

311 cidades do Paraná tiveram saldo positivo na geração de empregos no 1º trimestre

O Estado foi o terceiro no País que mais abriu postos de empregos formais, com um saldo de 69.618 novas vagas nos primeiros três meses do ano. No mês de março, 66% dos municípios tiveram saldo positivo na geração de empregos.

 

A maioria dos municípios paranaenses tem motivo de sobra para comemorar o Dia do Trabalhador. Das 399 cidades, 311 tiveram saldo positivo na geração de empregos no primeiro trimestre do ano, o que equivale a 78% delas. Juntas, elas ajudaram no bom resultado do Paraná no período. O Estado foi o terceiro no País que mais abriu postos de empregos formais, com um saldo de 69.618 novas vagas nos três primeiros meses do ano. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados na terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O levantamento também mostra que, em sete municípios, o número de contratações e de demissões foi o mesmo no período. As outras 81 cidades registraram saldo negativo na geração de empregos. Curitiba respondeu por quase 30% das vagas abertas entre janeiro e março, com 20.390 novos postos de trabalho formais. Entre os 10 maiores empregadores do Estado, também estão Maringá (3.643), Londrina (3.643), Cascavel (2.831), Ponta Grossa (2.523), São José dos Pinhais (2.255), Toledo (1.738), Araucária (1.646), Pinhais (1.035) e Foz do Iguaçu (963). Completam o top 30 na geração de empregos no trimestre as cidades de Guarapuava (939), Colombo (915), Arapongas (878), Pato Branco (877), Francisco Beltrão (862), Ibiporã (831), Assis Chateaubriand (805), Apucarana (778), Irati (741), Campo Largo (703), Palmas (690), Rolândia (635), Medianeira (544), Fazenda Rio Grande (526), Campo Mourão (513), Almirante Tamandaré (490), Mandaguari (439), Paranavaí (404), Paiçandu (402) e Marechal Cândido Rondon (398).

Agência Estadual de Notícias 

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar à vista cai 1,5%após feriado e tom menos agressivo do Fed

Operadores mencionam também a mudança de perspectiva de rating pela Moody’s como um possível apoio adicional ao real nesta sessão

 

O dólar à vista exibiu desvalorização firme, com recuperação tardia da moeda brasileira, depois de, na sessão de ontem (dia de feriado por aqui), uma postura menos conservadora do Federal Reserve (Fed) ter dado margem para depreciação global da divisa americana. Operadores mencionam também a mudança de perspectiva de rating pela Moody’s como um possível apoio adicional ao real nesta sessão, o que teria dado destaque à divisa brasileira no ranking das moedas mais líquidas acompanhadas pelo Valor. Terminadas as negociações, o dólar comercial fechou em forte queda de 1,53%, a R$ 5,1134, depois de ter tocado na mínima de R$ 5,1003 e encostado na máxima de R$ 5,1629. O euro comercial recuou 1,01%, a R$ 5,4853. Perto das 17h15, o índice DXY, que mede a força do dólar contra uma cesta de seis moedas de mercados desenvolvidos, caía 0,38%, aos 105,348 pontos.

Valor Econômico

 

Ibovespa sobe com otimismo externo e Moody's no foco 

As ações do Bradesco e da WEG, porém, destoaram do índice e recuaram após divulgação de balanços trimestrais 

 

O Ibovespa registrou ganhos robustos na volta do feriado, enquanto o mercado reagiu às declarações do presidente do Federal Reserve (Fed), Jerome Powell, e à melhora na perspectiva para o rating soberano do Brasil pela Moody’s. O índice subiu 0,95%, aos 127.122 pontos. Nas mínimas intradiárias, tocou os 125.925 pontos, e, nas máximas, os 127.670 pontos. O volume financeiro negociado na sessão (até as 17h15) foi de R$ 18,39 bilhões no Ibovespa e R$ 24,04 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 subiu 0,91%, aos 5.064 pontos, Dow Jones fechou em alta de 0,85%, aos 38.225 pontos e Nasdaq avançou 1,51%, aos 15.840 pontos. Enquanto os mercados locais se mantiveram fechados ontem por conta de feriado, o Fed manteve estável sua taxa básica de juros, conforme o mercado esperava. A entrevista coletiva de Powell, porém, foi considerada menos "hawkish" (favorável ao aperto monetário) do que agentes econômicos temiam, causando um alívio nos ativos globais que se estendeu à sessão de hoje. Ademais, a melhora na perspectiva para o rating do Brasil pela Moody’s também trouxe viés positivo para os ativos locais. "Desde o pico de otimismo do mercado no fim do ano passado, dados de atividade e inflação dos Estados Unidos provocaram uma mudança importante nas expectativas do mercado, com alguns investidores cogitando até que o Fed pudesse voltar a subir juros. Ontem, apesar do Powell ter dito que as taxas ficarão altas por mais tempo, também afirmou que é improvável que haja novas altas, e o mercado quis ver o copo meio cheio, por isso a reação positiva", diz Pedro Serra, chefe de pesquisas da Ativa Investimentos. O executivo afirma, ainda, que a melhora na perspectiva para o rating local pela Moody's, apesar de não alterar o ceticismo do investidor local, pode ter alguma importância a nível de fluxo estrangeiro. "Pode acabar validando narrativas, diferenciando países e até impactando o mandato de alguns fundos. O investidor local, que acompanha mais de perto, faz suas próprias contas. A piora do mercado local nas últimas semanas ocorreu, também, por conta de ruídos políticos e fiscais."

Valor Econômico

 

Reoneração da folha salarial já vale para abril, diz Receita

Órgão considera decisão do ministro do STF Cristiano Zanin de suspender a lei de desoneração

 

A suspensão da desoneração da folha salarial determinada pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Cristiano Zanin começa a valer já para o mês de abril, disse a Receita Federal. "Considerando que a decisão foi publicada em 26 de abril de 2024 e que o fato gerador das contribuições é mensal, a decisão judicial deve ser aplicada inclusive às contribuições devidas relativas à competência abril de 2024, cujo prazo de recolhimento é até o dia 20 de maio de 2024", afirmou, em nota, o órgão. A decisão monocrática de Zanin suspendeu trechos da lei que prorrogou a desoneração da folha de empresas e prefeituras. Ela está por um voto para formar maioria no STF e ser referendada pelo plenário do tribunal. O principal argumento do relator é que a desoneração foi aprovada pelo Congresso sem a demonstração do impacto financeiro, o que violaria a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal) e a Constituição. Zanin atendeu a um pedido assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e pelo chefe da AGU (Advocacia-Geral da União), ministro Jorge Messias. Um pedido de vista do ministro Luiz Fux interrompeu a análise. Ele tem até 90 dias para devolver o caso para apreciação de toda a corte. A decisão de Zanin segue valendo até lá. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou na terça-feira (30) que a Receita busca uma solução para as empresas dos 17 setores afetados pela decisão do STF. "Teremos novidades sobre isso ainda nos próximos dias, mas a Receita está debruçada sobre isso e deve emitir uma nota", disse, sem detalhar as ações. A assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda afirmou na quinta-feira (2) que não há previsão de outra portaria da Receita. A desoneração da folha foi criada em 2011, na gestão Dilma Rousseff (PT), e prorrogada sucessivas vezes. A medida permite o pagamento de alíquotas de 1% a 4,5% sobre a receita bruta, em vez de 20% sobre a folha de salários para a Previdência. A desoneração vale para 17 setores da economia. Entre eles está o de comunicação, no qual se insere o Grupo Folha, empresa que edita a Folha. Também são contemplados os segmentos de calçados, call center, confecção e vestuário, construção civil, entre outros.

Folha de SP

 

OCDE melhora projeção do PIB do Brasil em 2024 e 2025 e cita consumo das famílias

Projeção para esse ano passou de 1,8% para 1,9%, enquanto expectativa para o ano que vem foi de uma alta de 2,0% para 2,1%; estimativa global também foi revisada para cima

 

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) melhorou a sua projeção para o crescimento da economia brasileira neste ano, embora ainda veja uma desaceleração em relação a 2023. O Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil deve ter alta de 1,9% em 2024, acima da estimativa anterior de aumento de 1,8%, conforme relatório do organismo internacional divulgado na quinta-feira (2). No ano passado, o País cresceu 2,9%. Impulsionados pelo crescimento robusto do emprego, os aumentos do salário-mínimo e a diminuição da inflação, espera-se que os gastos das famílias sejam o principal motor do crescimento, especialmente em 2024”, diz a OCDE, em relatório publicado ontem. A organização também melhorou sua expectativa à frente, quando vê a economia brasileira acelerando o passo. A OCDE estima que o PIB do Brasil cresça 2,1% em 2025, ante a projeção anterior de 2,0%. Mas há riscos de baixa para as projeções econômicas do Brasil, alerta. Segundo a OCDE, maiores tensões geopolíticas e o crescimento mais lento na China, um importante parceiro comercial do País, poderiam atenuar a demanda externa, enquanto desequilíbrios fiscais representam ameaças de pressões inflacionárias. “A chave para restaurar a confiança nas finanças públicas está no cumprimento da meta do resultado primário e na implementação do novo arcabouço fiscal”, afirma a organização, no documento. “Uma reforma mais ampla da política fiscal ajudaria a criar espaço fiscal e a melhorar a sustentabilidade da dívida”, acrescenta, mencionando benefícios com ajustes do lado das despesas e não apenas na maior captação. De acordo com a OCDE, as incertezas quanto a recentes medidas fiscais e ainda pressões nas despesas de saúde e educação podem lançar dúvidas quanto à capacidade de o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva entregar a meta de déficit primário zero prometida para este ano. Ela prevê ainda que o endividamento do Brasil deverá aumentar ligeiramente, porque, no ritmo atual, o orçamento primário não é capaz de estabilizar o nível da dívida nos atuais 75% do PIB. A OCDE espera que a inflação no Brasil continue convergindo para a meta neste e no próximo ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve recuar para 4,0% e 3,3%, respectivamente. Em 2023, a taxa oficial de inflação foi de 4,6%. “A tendência geral indica uma provável descida adicional da inflação ao longo do ano”, diz a OCDE. “À medida que a inflação diminui ainda mais, são esperados cortes adicionais nas taxas de juros, reduzindo a Selic para 8,75% até ao fim de 2024 e 8,25% até o segundo semestre de 2025”, projeta a OCDE. A OCDE também elevou sua projeção para o crescimento do POB global em 2024, de 2,9% para 3,1%, segundo o relatório de perspectiva econômica trimestral divulgado ontem. Para 2025, a OCDE também ajustou para cima sua expectativa para a expansão da economia mundial, de 3% para 3,2%.

Estadão Conteúdo

 

Investimento Direto no País (IDP), de março tem o maior resultado para o mês desde 2012

Segundo o chefe do departamento de estatísticas do BC, número acumulado do trimestre, de US$ 23,3 bilhões, é o maior para os primeiros três meses de um ano desde 2017

 

O Investimento Direto no País (IDP) em março foi de US$ 9,6 bilhões, o maior resultado para o mês desde 2012. Os dados foram divulgados na quinta-feira pelo Banco Central (BC). O número acumulado do trimestre, de US$ 23,3 bilhões, é o maior para os primeiros três meses de um ano desde 2017, de acordo com o chefe do departamento de estatísticas do BC, Fernando Rocha. No acumulado de 12 meses, o IDP vem se reduzindo no último ano. Na comparação com o PIB, o indicador ficou US$ 66,5 bilhões (2,98% do PIB) contra US$ 75,2 bilhões (3,76% do PIB) em março de 2023. Rocha ressaltou que a redução do IDP no período é menor do que a do déficit em transações correntes, que está em US$ 32,6 bilhões (1,46% 3/14 do PIB) em março. O chefe do departamento de estatísticas do BC ressaltou que o IDP “continua bastante superior ao déficit”. Segundo Rocha, esse cenário reforça a ideia de que o IDP é a principal fonte de fluxos de financiamento do déficit em transações correntes, “com fluxos de longo prazo e boa qualidade, mostrando ainda por esse outro aspecto a solidez da posição externa do país”.

Valor Econômico

 

IPC-S sobe 0,42% em abril e acumula avanço de 2,84% em 12meses

Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Transportes

 

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) mostrou inflação de 0,42% em abril, ante alta de 0,10% em março, acumulando ganho de 2,84% nos últimos 12 meses, informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV Ibre) na quinta-feira. Das oito classes de despesa componentes do índice, a maior contribuição partiu do grupo Transportes, cuja taxa de variação passou de 0,25% na terceira quadrissemana de abril para 0,52% no fechamento do mês. Nesta classe de despesa, destaque para o item gasolina, cujo preço subiu 1,04%, ante 0,45% na edição anterior do IPCS. Também tiveram avanço em suas taxas os grupos Saúde e Cuidados Pessoais (0,65% para 0,87%), Comunicação (0,23% para 0,57%) e Despesas Diversas (0,11% para 0,13%). Educação, Leitura e Recreação reduziram o ritmo de baixa (-1,37% para -1,24%). Por outro lado, subiram menos Habitação (0,50% para 0,42%) e Vestuário (0,03% para 0,02%). O grupo Alimentação repetiu a taxa de variação de 0,90% da última apuração.

Valor Econômico

 

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