top of page
Buscar
prcarne

CLIPPING DO SINDICARNE Nº 366 DE 04 DE MAIO DE 2023


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 3 | nº 366 |04 de maio de 2023



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Boi gordo: cotações têm nova queda nas principais praças brasileiras

Com o avanço no descarte de fêmeas, preços da vaca gorda registram recuos mais acentuados, elevando a distância em relação aos valores dos machos terminados, informou a S&P Global


Na quarta-feira, 3 de maio, o mercado físico do boi gordo registrou ajustes negativos em quase todas as praças pecuárias monitoradas pela S&P Global Commodity Insights, uma das consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Na praça de Araguaína, no Tocantins, o macho terminado é negociado por R$ 226/@ (prazo), enquanto a vaca gorda caiu para R$ 202/@ (também no prazo) – uma diferença de R$ 24/@, de acordo com dados da S&P Global. Segundo a consultoria, as escalas de abate têm avançado sem grandes dificuldades, enquanto boa parte das unidades frigorificas relatam problemas no escoamento da produção de carne bovina. “Com isso, a opção de algumas plantas industriais é cadenciar os abates diários, o que permite alongar as programações que já avançam até a terceira semana de maio, retirando a necessidade em efetuar novas compras de gado”, ressaltou a S&P Global.

O fraco apetite comprador dos frigoríficos, continua a consultoria, tem como pano de fundo um consumo doméstico irregular, sem grandes expectativas de crescimento neste ano. “Embora as estimativas para exportação de carne bovina brasileira cheguem a sinalizar expansão em 2023, a demanda agregada pela carne bovina não será suficiente para absorver o atual crescimento da produção nacional”, dizem os analistas. Além disso, os preços médios dos cortes bovinos têm recuado no mercado atacadista, o que também forçou o ajuste das operações de abate adotado por parte da indústria, uma tentativa de reduzir os excedentes nos estoques. De acordo dados apurados pela Scot, no mercado paulista, os preços de todas as categorias caíram R$ 5/@ nesta quarta-feira, em comparação ao dia anterior. Com isso, o boi gordo “comum” (direcionado, em grande parte, ao mercado interno) agora vale R$ 262/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são vendidas por R$ 242/@ e R$ 252/@ (preços brutos e a prazo). Para o “boi-China”, a cotação gira em R$ 270/@ no mercado de São Paulo (preço bruto e a prazo), mas há ofertas abaixo desta referência. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 256/@ (à vista) vaca a R$ 231/@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 266/@ (prazo) vaca a R$ 241/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 251/@ (prazo) vaca a R$ 226/@ (prazo); MT-Cáceres: boi a R$ 236/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 236/@ (à vista) vaca a R$ 222/@ (à vista) MT-Colíder: boi a R$ 244/@ (à vista) vaca a R$ 219/@ (à vista) GO-Goiânia: boi a R$ 246/@ (prazo) vaca R$ 222/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 285/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 227/@ (prazo) vaca a R$ 217/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 243/@ (prazo) vaca a R$ 227/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 226/@ (prazo) vaca a R$ 202/@ (prazo); RO-Cacoal: boi a R$ 227/@ (à vista) vaca a R$ 207/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 226/@ (à vista) vaca a R$ 202/@ (à vista).

S&P Global/Scot Consultoria/Portal DBO


SUÍNOS


Mercado de suínos com alta para o animal vivo em SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 120,00/R$ 125,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,40/R$ 9,80 o quilo


Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (2), o preço ficou estável em Minas Gerais, fixado em R$ 6,46/kg, e houve alta somente em São Paulo, na ordem de 1,82%, chegando a R$ 6,73/kg. Foi registrada queda de 1,17% no Paraná, atingindo R$ 5,89/kg, baixa de 0,32% no Rio Grande do Sul, valendo R$ 6,26/kg, e de 0,84% em Santa Catarina, fechando em R$ 5,90/kg.

Cepea/Esalq


FRANGOS


Alta no Frango na granja, congelado e resfriado em SP

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja teve alta de 4,17%, chegando a R$ 5,00/kg, enquanto o frango no atacado ficou estável em R$ 6,50/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. No Paraná, não houve mudança de preço, ficado em R$ 4,83/kg, enquanto Santa Catarina registrou baixa de 11,63%, atingindo R$ 4,33/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à terça-feira (2), houve aumento de 1,39% para o frango congelado, valendo R$ 6,55/kg, e de 1,32% para a ave resfriada, fechando em R$ 6,55/kg.

Cepea/Esalq


Uruguai inicia entrega de vacinas contra a Gripe Aviária

A equipe técnica da Divisão de Saúde Animal do Ministério de Gado, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai iniciou na terça-feira (2) a entrega de 468 mil doses de vacina vetorizada contra a Gripe Aviária aos veterinários responsáveis ​​credenciados pela Pasta


As doses vindas dos Estados Unidos serão destinadas a galinhas poedeiras e reprodutores. No total serão 900 mil doses desta vacina para incubadoras nesta primeira parcela. As vacinas são acondicionadas em 225 frascos de 4.000 doses cada, congelados em garrafas térmicas de nitrogênio líquido a -195°C. A distribuição da vacina inativada destinada a animais adultos do México começa na próxima semana. Durante a atividade, o subsecretário, Ignacio Buffa, acompanhou o processo e disse que a principal defesa para que a doença não entre em granjas comerciais é melhorar as condições de biossegurança, por isso a campanha de vacinação está sendo realizada sob este lema. Ele também acrescentou que: "Não há contraindicação para consumir carnes e derivados devido a esta vacina e convidamos a população a continuar com este saudável costume".

MGAP


MEIO AMBIENTE


Pará avança em rastreabilidade

Projeto Selo Verde-Pará 2.1 cruza 30 bancos de dados e imagens de satélite


Pesquisadores do Centro de Inteligência Territorial (CIT), em parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), desenvolveram uma plataforma que mapeia as cadeias produtivas da soja e da carne bovina no Pará. O algoritmo cruza 30 bancos de dados públicos e utiliza imagens de alta qualidade geradas por satélite para fazer o diagnóstico socioambiental das mais de 280 mil fazendas do Estado. Felipe Nunes, diretor-presidente do CIT, explica que o Selo Verde - Pará 2.1 é provavelmente o primeiro sistema governamental capaz de monitorar os fornecedores indiretos das indústrias - um dos principais imbróglios na luta contra o desmatamento no país. São produtores que vendem gado ou grãos para outras fazendas. O algoritmo tem acesso às Guias de Trânsito Animal (GTAs) que acompanham a movimentação do gado. Devido à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD), o sistema preserva as informações consideradas pessoais e sigilosas dos produtores. “O pulo do gato é que a plataforma faz toda essa análise e apresenta só o diagnóstico”, afirma Nunes. A iniciativa já chamou a atenção de outros Estados da Amazônia Legal, que demonstraram interesse em replicar o projeto, inclusive em outras culturas. “Acreditamos que esse sistema pode ser usado em qualquer Estado do Brasil”, afirma Nunes. A UFMG fechou um acordo de cooperação com o governo do Pará para aplicar tecnologias de monitoramento de cadeias produtivas, combate ao desmatamento e apoio à agenda de sustentabilidade. Com base nos dados obtidos no projeto, Nunes estima que 20% das fazendas paraenses possuam algum tipo de irregularidade ambiental. “É uma minoria que prejudica a imagem do todo, mas a plataforma já apresenta caminhos para que eles possam se regularizar com os mecanismos já existentes”, salienta o diretor do CIT. “São produtores que muitas vezes não têm nem um diagnóstico da própria situação”. O projeto conta com apoio tecnológico e recursos financeiros da gigante Amazon, que doou R$ 1,8 milhão a fundo perdido. A Amazon Web Services (AWS), empresa de computação em nuvem do mesmo grupo, também disponibilizou R$ 500 mil em créditos para hospedagem da plataforma. “A estimativa é que eles possam trabalhar por um ano, pelo menos, com a possibilidade de renovarem [a hospedagem da plataforma]”, explica Paulo Cunha, diretor-geral para o setor público da AWS no Brasil. A empresa também está ajudando na estruturação dos dados para que eles possam se comunicar, ainda que oriundos de fontes diferentes. “E também ajudamos a otimizar o uso da capacidade computacional e gerar automações que facilitem a consulta desses dados”, acrescenta.

VALOR ECONÔMICO


EMPRESAS


Frimesa faz a 1ª exportação a partir de frigorífico de Assis Chateaubriand

A Frimesa realizou a primeira exportação do frigorífico de Assis Chateaubriand, no Oeste do Paraná, que foi inaugurado em abril deste ano


A carga de 26,5 toneladas de carcaças suínas foi faturada com destino à Geórgia, na Europa. A previsão é de que mais cinco cargas sejam exportadas nas próximas semanas. A empresa investiu R$ 1,45 bilhão para construir o maior frigorífico de abate de suínos da América Latina e com ele espera aumentar as exportações. Hoje, a Frimesa exporta atualmente 25% do volume produzido e deverá chegar a 30% no ano que vem. O principal destino é a Ásia, especialmente Hong Kong, Singapura e Vietnã. “Estamos avançando nos processos de exportação para o Japão, Coréia do Sul, México e Filipinas. Dependemos de o Ministério da Agricultura seguir com os procedimentos legais e formais para que esses mercados sejam liberados. Com o novo frigorífico temos condições de atender todas as exigências dos mercados importadores”, diz o Presidente Executivo da Frimesa, Elias José Zydek.

GAZETA DO POVO


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Governo assina cessão das rodovias e edital de dois lotes do novo pedágio sai dia 16

Uma etapa fundamental para a licitação dos novos pedágios do Paraná foi vencida na quarta-feira (3). O governador Carlos Massa Ratinho Junior (PSD) assinou o documento que formaliza a cessão das rodovias do Estado ao governo federal. E já anunciou a data de publicação dos editais de licitação dos dois primeiros lotes das concessões: 16 de maio. Eles devem ir a leilão entre 24 de agosto e 16 de setembro, a depender de estratégia a ser estudada pelos governos estadual e federal


O convênio de cessão das rodovias é uma das praxes para que os editais de licitação dos dois primeiros lotes sejam publicados dentro do novo modelo de pedágio previsto para as rodovias paranaenses. A assinatura aconteceu a portas fechadas em uma reunião no Palácio do Planalto entre o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), o governador Ratinho Jr. e os ministros dos Transportes, Renan Filho, e da Casa Civil, Rui Costa. Com o convênio, rodovias estaduais e federais ficam sob a gestão do governo federal, que viabiliza as concessões à iniciativa privada e a fiscalização dos contratos nos 3,3 mil quilômetros que compõem o sistema de rodovias integradas do Paraná. O modelo do pregão, que vai acontecer na B3, a Bolsa de Valores de São Paulo, será o de menor tarifa mais aporte. Segundo o governador, as tarifas que irão a leilão devem ser entre 20% e 30% menores que as praticadas na antiga concessão das estradas do Paraná, finalizada em novembro de 2021. “E ainda tem o percentual de desconto que pode haver na briga (pelo arremate) do leilão”, enfatiza. A curva de aporte começa somente a partir de 18% de desconto no valor da tarifa. Ou seja, a concessionária fará o depósito de aporte em valor proporcional à porcentagem de desconto somente se oferecer redução maior que essa. Até este índice, não precisará depositar qualquer quantia. E o fundo formado com o aporte poderá ser usado somente na própria concessão, como garantia para obras previstas no contrato e eventualmente não cumpridas. O Ministro dos Transportes, Renan Filho, informou durante o encontro que nesta quinta (4) fará uma reunião com o conselho da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) para viabilizar a publicação dos editais dos primeiros lotes em 16 de maio. Segundo a ANTT, além da assinatura da delegação das rodovias, viabilizada ontem, a publicação do edital de licitação dos primeiros lotes depende também das análises da diretoria colegiada da agência. Depois de aprovados internamente e publicados no Diário Oficial da União (DOU), os documentos pertinentes aos editais serão disponibilizados na área de downloads da página de cada projeto. Enquanto isso, os governos estadual e federal decidirão se os leilões dos dois primeiros lotes serão realizados numa mesma data ou em separado. “Existe a possibilidade de fazer um lote na última semana de agosto (dia 24) ou os dois lotes em setembro (dia 16). Vamos escolher uma estratégia para que haja um desconto maior, um apetite maior das empresas”, antecipa o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, Sandro Alex. Depois da aprovação pela ANTT, os governos do Paraná e federal pretendem fazer dois roadshows para apresentação dos editais ao mercado. O objetivo é antecipar possíveis questionamentos. “(Os roadshows) serão no Paraná e provavelmente em São Paulo. Será uma grande disputa, com os maiores players do mundo. Vamos mostrar todos os detalhes nestes roadshows nas próximas semanas”, informa o secretário, ainda sem precisar datas. Os investimentos previstos para os 2 primeiros lotes do pedágio no Paraná são de R$ 19 bilhões e, nos 6 lotes, devem totalizar R$ 55 bilhões. Os editais a serem lançados no próximo dia 16 são referentes a dois de seis lotes da nova concessão dos pedágios no Paraná, já aprovados pelo Tribunal de Contas da União (TCU). O parecer para o modelo de concessão dos outros lotes ainda aguarda análise do Tribunal. Segundo o secretário de Infraestrutura e Logística do Paraná, conforme o TCU liberar as análises, o Ministério dos Transportes e o governo do Estado elaborarão em conjunto um cronograma para viabilizar as licitações.

GAZETA DO POVO


Produção industrial volta a crescer no Paraná

O Paraná obteve o primeiro resultado positivo do ano na produção industrial, segundo dados de fevereiro divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE. O indicador cresceu 0,4% na comparação com janeiro, 0,6% contra fevereiro de 2022 e, no acumulado do ano, está com alta de 0,1% na comparação com o primeiro bimestre do ano passado


As informações vêm na contramão dos dados nacionais. A produção industrial brasileira recuou 0,2% na variação mensal, já com ajuste sazonal, e também caiu 2,4% contra o mesmo mês do ano passado. No ano, está negativa em 1,1%. Dos seis estados mais industrializados do país, Paraná, Rio de Janeiro e Minas Gerais registram alta este ano. São Paulo, Santa Catarina e Rio Grande do Sul tiveram diminuição da produção nos dois primeiros meses de 2023. No Sul, o estado gaúcho teve a maior retração, 13% menos do que em fevereiro de 2022. Já a produção industrial de Santa Catarina encolheu 4,6%. No ano, já são 10,4 % e 4,7% de recuos registrados na indústria dos dois estados (RS e SC), respectivamente. Alguns argumentos ajudam a entender o comportamento da indústria no Paraná, segundo o analista de Assessoria Econômica e de Crédito da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), Evânio Felippe. “Mesmo que o crescimento da produção não seja tão robusto é importante reverter a tendência de queda que vinha sendo registrada nos últimos meses”, destaca. Outro fator se refere às atividades industriais que puxaram essa alta. Alimentos, celulose e papel, petróleo e móveis tiveram maior influência no resultado. “No primeiro bimestre deste ano, as carnes foram os itens mais exportados pelo estado, com aumento de 19% nas vendas para o mercado internacional”, explica. Segundo Felippe, com a retomada do turismo, aumentou a demanda por diesel, querosene de aviação e gasolina para viagens de ônibus, avião e carro. As exportações de petróleo aumentaram 50% este ano na comparação com o mesmo período do ano passado. E também houve maior necessidade de produção para atender o mercado interno, também com mais feriados este ano. “Os dados revelam que as indústrias destes segmentos tiveram que aumentar sua capacidade de produção para atender o mercado externo e interno, no caso de alimentos e petróleo, mas também para responder ao aumento da demanda no Brasil, como no caso de papel e móveis”, reforça o analista da Fiep. Em fevereiro, petróleo liderou os aumentos de produção com 25% de crescimento na comparação com fevereiro de 2022. Na sequência aparecem celulose e papel (21%), moveleiro (9%) e alimentos (3%). Das 13 atividades avaliadas pelo IBGE, sete tiveram desempenho negativo. Madeira (-35%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-22%), produtos químicos (-16%) e minerais não metálicos (-15%) ficaram abaixo do esperado. Apesar do cenário de incertezas, uma boa notícia foi publicada recentemente pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). Uma pesquisa revelou que 133 indústrias de bens de capital anunciaram investimentos no primeiro trimestre deste ano no Brasil. Juntos, os valores somam R$260 bilhões. “São investimentos que podem dinamizar a economia. O valor é menor do que o anunciado no mesmo período de 2022, mas mostra uma recuperação em relação ao que foi divulgado nos últimos trimestres”, afirma.

FIEP


Paraná gera 13 mil empregos com carteira assinada em março

O Paraná fechou março com saldo de 13.387 vagas de emprego com carteira assinada, melhor resultado do Sul e quinto melhor do país no período, atrás apenas de São Paulo (50.768), Minas Gerais (38.730), Rio de Janeiro (19.427) e Goiás (13.667)


O volume de empregos gerados no terceiro mês do ano é praticamente o mesmo de todo o Nordeste no período. Na comparação com março do ano passado, o crescimento foi de 137% (5.642 vagas em março de 2022, na série com ajuste). Com esse resultado, o Paraná alcançou 44.618 vagas formais no primeiro trimestre do ano (fruto de 481.145 contratações e 436.527 demissões), quarto melhor resultado do Brasil. O país encerrou o trimestre com saldo de 526.173 vagas – ou seja, o Paraná representou quase 8,5% do total. O setor de serviços foi o responsável pelo maior número de vagas abertas em março, com 6.150. Depois, estão a indústria (2.858), comércio (2.561), agricultura (844) e construção (974), com números positivos em todos os segmentos. No segmento de serviços, os destaques foram administração pública (2.813), transporte, armazenagem e correio (1.172), alojamento e alimentação (1.081), informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (617) e artes, cultura e recreação (158).

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar tem queda firme e volta a ficar abaixo dos 5 reais

O dólar à vista fechou em baixa firme ante o real na quarta-feira, com investidores ajustando posições e reagindo ao cenário externo, onde a moeda norte-americana também recuava ante outras divisas e com o Federal Reserve sinalizando possível pausa no ciclo de alta de juros


O dólar à vista fechou o dia cotado a 4,9926 reais na venda, em baixa de 1,06%. A moeda dos EUA recuou durante praticamente toda a sessão, em meio a temores de desaceleração da economia norte-americana. No meio da tarde, o Fed anunciou elevação de 0,25 ponto percentual em sua taxa de juros, para a faixa de 5,00% a 5,25%, mas passou indicações de que pode interromper o atual ciclo de alta. Na B3, às 17:12 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento caía 1,02%, a 5,0170 reais. “O mercado na terça-feira já estava se antecipando à decisão do Fed. A expectativa de que o Fed subiria juros acabou fortalecendo o dólar ontem. Ontem (quarta-feira), houve um movimento de ajuste”, disse a economista Cristiane Quartaroli, do Banco Ourinvest. De acordo com Rafael Pacheco, economista da Guide Investimentos, a reação negativa ao noticiário do setor bancário nos EUA no início da semana, após episódio de intervenção de reguladores no norte-americano First Republic, gerou aversão ao risco na terça-feira, que impulsionou o dólar em todo o mundo. “Nesta quarta, este movimento ficou de lado, e o mercado passou a ver chance de desaceleração da economia norte-americana. Então, o dólar tende a se enfraquecer globalmente”, comentou. O analista Lucas Serra, da Toro Investimentos, chamou a atenção também para a fala do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, após a decisão. Entre outras coisas, Powell afirmou que é “possível” que os EUA passem por uma “recessão leve”. “O mercado estava em dúvida se haveria um aumento adicional de juros nos EUA. Com as falas, muito provavelmente este foi o último aumento”, disse Serra. Os investidores vão estar atentos a possíveis sinalizações sobre quando o BC iniciará o ciclo de cortes da Selic, atualmente em 13,75% ao ano. Pela manhã, o Banco Central vendeu todos os 16.000 contratos de swap cambial tradicional ofertados na rolagem dos vencimentos de junho.

REUTERS


Ibovespa fecha em leve queda com investidores analisando Fed e à espera do Copom

Índice local acompanhou a piora das bolsas de Nova York


Após algumas mudanças de sinal durante o pregão, o Ibovespa encerrou a quarta-feira em leve queda, com as atenções dos investidores divididas entre a temporada de balanços corporativos e a decisão de política monetária do Federal Reserve, que elevou os juros americanos em mais 0,25% ponto percentual, para o intervalo de 5% a 5,25%. Agentes aguardam, ainda, a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil. No fim do dia, o Ibovespa recuou 0,13%, aos 101.797 pontos. O volume financeiro negociado na sessão foi de R$ 15,71 bilhões no Ibovespa e R$ 20,23 bilhões na B3. Em Nova York, o S&P 500 caiu 0,70%, aos 4.090 pontos, Dow Jones fechou em queda de 0,80%, aos 33.414 pontos e Nasdaq registrou piora de 0,46%, aos 12.025 pontos. Após apresentar volatilidade relevante nas primeiras horas de negócios, com movimentações guiadas pelo desenrolar da temporada de balanços, o Ibovespa passou a acompanhar, ao menos em parte, a reação das bolsas de Nova York à decisão de juros do Fed. Após avançar com a perspectiva de que o banco central americano realizou hoje sua última alta de juros do ciclo, os ativos de renda variável voltaram ao campo negativo por conta da falta de indicações sobre quando começarão os cortes. Em uma sugestão de que as autoridades poderiam interromper os aumentos das taxas após o último movimento, o Fed cortou uma frase de sua declaração de política anterior, em março, que dizia que alguns aumentos adicionais de política poderiam ser apropriados. No entanto, durante sua entrevista coletiva, o presidente da autarquia, Jerome Powell, disse que o cenário desenhado pelo banco central não suporta cortes na taxa de referência tão cedo. Em relação à influência na decisão de juros local, o posicionamento da autoridade monetária americana pode dar algum conforto ao Copom de que a inflação global irá recuar.

VALOR ECONÔMICO


Banco Central resiste à pressão do governo e mantém juros em 13,75% ao ano pela 6ª vez seguida

Mesmo com a estabilidade da taxa Selic pela sexta reunião consecutiva, o Brasil continua a ter a maior taxa de juro real (descontada a inflação) do mundo, em uma lista com 40 economias. Cálculos do site MoneYou e da Infinity Asset Management indicam que o juro real brasileiro está agora em 6,82% ao ano. Em segundo lugar na lista que considera as economias mais relevantes, aparece o México (6,13%), seguido da Colômbia (5,13%). A média dos 40 países avaliados é de -0,29%.


O Banco Central resistiu às renovadas pressões do governo e manteve a taxa básica de juros (Selic) em 13,75% ao ano pela sexta vez seguida no Comitê de Política Monetária (Copom). A decisão, que mantém a Selic no maior nível desde janeiro de 2017, já era amplamente esperada pelo mercado financeiro. Desde a última reunião, em março, os membros do Copom têm reiterado que as condições para a queda dos juros básicos ainda não estão postas no Brasil. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, tem dito que a desaceleração da inflação tem sido lenta e que é preciso redução das expectativas inflacionárias, que já “fugiram” muito da meta. No último Boletim Focus, a projeção de inflação para 2023 era de 6,05% – bastante acima do teto da meta de 4,75%, o que aponta para três anos seguidos de descumprimento pelo BC de seu mandato principal, após 2021 e 2022. Para 2024, a previsão de mercado é de 4,18%, o que já supera o centro da meta de 3,00%, mas está dentro do limite máximo de tolerância, de 4,50%.

O ESTADO DE SÃO PAULO


Brasil registra fluxo cambial positivo de US$844 mi em abril, diz BC

O Brasil registrou fluxo cambial total positivo de 844 milhões de dólares em abril, puxado pela entrada de moeda pela via comercial, após encerrar março com entradas líquidas de 3,745 bilhões de dólares, informou na quarta-feira o Banco Central


Os dados mais recentes são preliminares e fazem parte das estatísticas referentes ao câmbio contratado. Pelo canal financeiro, houve saídas de 5,174 bilhões de dólares em abril. Por este canal são realizados os investimentos estrangeiros diretos e em carteira, as remessas de lucro e o pagamento de juros, entre outras operações. Pelo canal comercial, o saldo de abril foi positivo em 6,018 bilhões de dólares. No acumulado do ano até 28 de abril, o Brasil registra fluxo cambial total positivo de 13,533 bilhões de dólares.

REUTERS


Agroindústria registra queda de 3,4% em fevereiro ante mesmo mês do ano anterior, informa FGVAgro

De acordo com a pesquisa mensal do FGV Agro sobre a Agroindústria, em fevereiro de 2023, a produção agroindustrial registrou uma queda de 3,4% frente ao mesmo mês do ano anterior. Trata-se da primeira contração após quatro meses consecutivos de altas interanuais


Essa queda foi derivada tanto do segmento de Produtos Alimentícios e Bebidas quanto, sobretudo, pelo de Produtos Não-Alimentícios, uma vez que registraram contrações em suas produções de, respectivamente, 1,6% e 5,7%. Vale lembrar que, nos últimos meses de 2022, a produção da Agroindústria entrou em uma trajetória de desaceleração, com taxas de crescimento cada vez menores (e, agora, queda). No entanto, é importante destacar que a perda de ritmo da produção da Agroindústria acompanhou o desaquecimento da economia brasileira, não sendo, portanto, um fenômeno exclusivo do setor. Na verdade, a Agroindústria tem demonstrado uma maior resiliência do que outro importante ramo da indústria brasileira: no acumulado no ano, enquanto a queda da produção agroindustrial foi de -1,0%, na Indústria de Transformação a contração foi de -1,9%.

FGVAgro


Monitor do PIB da FGV aponta crescimento de 2,5% em fevereiro ante janeiro

No trimestre móvel encerrado em fevereiro, o PIB teve expansão de 2,7% na comparação anual


O Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro cresceu 2,5% em fevereiro ante janeiro, segundo o Monitor do PIB, apurado pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e divulgado na quarta-feira, 3. Na comparação com fevereiro de 2022, a atividade econômica teve expansão de 2,7% em fevereiro de 2023. “O forte crescimento de 2,5% da economia em fevereiro foi devido, principalmente, à atividade agropecuária. Embora a indústria e os serviços também tenham crescido na comparação com janeiro, o expressivo desempenho agrícola, justificado principalmente pela safra recorde de soja e sua elevada participação no valor adicionado da agricultura, é o grande destaque da economia no mês. Com a maior parte da colheita de soja sendo realizada nos meses de fevereiro, março e abril, este resultado sugere persistência do bom desempenho econômico no início do ano”, afirmou Juliana Trece, Coordenadora do Monitor do PIB - FGV, em nota oficial. O Monitor do PIB antecipa a tendência do principal índice da economia a partir das mesmas fontes de dados e metodologia empregadas pelo IBGE, responsável pelo cálculo oficial das Contas Nacionais. No trimestre móvel encerrado em fevereiro de 2023, o PIB teve expansão de 2,7% ante o mesmo período do ano anterior. Sob a ótica da demanda, o consumo das famílias cresceu 4,4%, puxado pelo consumo de serviços e de produtos não duráveis. “Como já tem sido observado nos meses anteriores, no consumo de serviços há disseminação desse crescimento entre vários segmentos. Já no consumo de não duráveis destaca-se a contribuição do segmento alimentício e, principalmente, o de combustíveis”, apontou a FGV, em nota.

O ESTADO DE SÃO PAULO


POWERED BY

EDITORA ECOCIDADE LTDA

041 3289 7122

041 99697 8868


0 visualização0 comentário

Comments


bottom of page