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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 209 DE 08 DE SETEMBRO DE 2022


Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 2 | nº 209 |08 de setembro de 2022



NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL


BOVINOS


Preços do boi gordo ficam estáveis na maioria das praças brasileiras

De acordo com a Scot Consultoria, no interior de São Paulo as cotações do macho terminado e da novilha gorda não sofreram alteração e seguem valendo R$ 288/@ e R$ 282/@, respectivamente


Na terça-feira (6/9) que antecede o feriado nacional em comemoração ao bicentenário da Independência do Brasil, o mercado do boi gordo seguiu travado nas principais praças, com um ritmo moroso nas negociações e sem tendência definida para os preços da arroba, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário. Na maioria das praças brasileiras, as cotações para boiada gorda ficaram estáveis. “Boa parte dos compradores seguem fora das compras, ainda operando com escalas confortáveis”, relata a Scot Consultoria. Nas praças do interior de São Paulo, as cotações para boi e novilha gordos não sofreram alteração na terça-feira, e seguem valendo R$ 288/@ e R$ 282/@ (valores brutos, a prazo), respectivamente, de acordo com apuração da Scot Consultoria. O preço da vaca gorda paulista registrou queda de R$ 2/@ em relação ao dia anterior, e agora vale R$ 268/@ (bruto, no prazo), informa a Scot. O bovino com destino à China, abatido mais jovem (até 30 meses de idade), está cotado em R$ 300/@ no mercado de São Paulo (preço bruto e a prazo). Na avaliação dos analistas da IHS Markit, as escalas confortáveis e o baixo apetite comprador por parte dos frigoríficos brasileiros condicionam a permanência das relações de oferta e demanda desequilibrada, o que fomenta a manutenção do viés baixista na arroba. Esse foi o cenário observado pela consultoria nas praças do Mato Grosso do Sul. Diante da ausência de grande player na região, as ofertas continuam positivas e acima da necessidade de compra por parte das indústrias locais, resultando em novos recuos nas cotações da arroba do boi gordo. Em Dourados, a IHS Markit captou recuo de R$ 275/@ para R$ 270/@ nos valores do macho terminado. Nas praças de Três Lagoas e de Campo Grande, a arroba caiu de R$ 275 para R$ 272. Cotações: PR-Maringá: boi a R$ 290/@ (à vista) vaca a R$ 265@ (à vista); SP-Noroeste: boi a R$ 300/@ (prazo) vaca a R$ 280/@ (prazo); MS-C. Grande: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 260/@ (prazo); MS-Três Lagoas: boi a R$ 272/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT- Cáceres: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-B. Garças: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); MT-Cuiabá: boi a R$ 270/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); MT-Colíder: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista); GO-Goiânia: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca R$ 260/@ (prazo); RS-Fronteira: boi a R$ 315/@ (à vista) vaca a R$ 285/@ (à vista); PA-Marabá: boi a R$ 262/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); PA-Paragominas: boi a R$ 280/@ (prazo) vaca a R$ 270/@ (prazo); TO-Araguaína: boi a R$ 270/@ (prazo) vaca a R$ 255/@ (prazo); TO-Gurupi: boi a R$ 275/@ (à vista) vaca a R$ 255/@ (à vista); RO-Cacoal: boi a R$ 260/@ (à vista) vaca a R$ 240/@ (à vista); MA-Açailândia: boi a R$ 265/@ (à vista) vaca a R$ 250/@ (à vista).

PORTAL DBO


SUÍNOS


Suíno vivo subiu 0,81% no Paraná e em Santa Catarina na terça-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a arroba do suíno CIF ficou estável em R$ 127,00/R$ 133,00, assim como a carcaça especial, valendo R$ 9,40/R$ 9,90 o quilo


Na cotação do animal vivo, conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (5), o preço ficou estável somente no Rio Grande do Sul, fixado em R$ 6,31/kg. Houve queda de 0,14% tanto para Minas Gerais quanto em São Paulo, custando, respectivamente, R$ 6,95/kg e R$ 7,12/kg. De maneira semelhante, foi registrada alta de 0,81% no Paraná e em Santa Catarina, com reporte de preços de R$ 6,25/kg no PR e de R$ 6,26/kg em SC.

Cepea/Esalq


Novo ciclo da suinocultura chinesa deve ser mais curto, com preços menos voláteis e maior monitoramento do governo

Os drivers deste novo ciclo serão sustentabilidade, tendências de consumo, políticas de governo e novas estruturas na cadeia produtiva


Em análise divulgada na terça-feira (6) pelo Rabobank, um novo ciclo da suinocultura na China iniciou na metade deste ano de 2022, quando os preços dos suínos emergiram de um período que durou cerca de um ano e que causou grandes perdas à indústria local. Ainda segundo os analistas do banco, este novo ciclo deve se caracterizar por ser mais curto, ter uma vigilância maior por parte do governo, e preços menos voláteis. Apesar das perspectivas de melhoria e aumento na produção, o gigante asiático ainda vai seguir importante a proteína, mesmo que em volumes menores. As políticas governamentais continuarão sendo a principal força motriz para o desenvolvimento e direção da indústria, o que deve mostrar de fato as prioridades do governo chinês. A indústria também está mais consolidada que nos ciclos anteriores, e as principais empresas agrícolas aumentaram sua participação de mercado, ajudando a suavizar a volatilidade do ciclo. Um dos pontos importantes citados pelo relatório é a questão da melhoria genética na criação de suínos para incrementar a produtividade e qualidade dos animais, além da implantação de tecnologias e robôs no processo para reduzir custos. Alcançar a sustentabilidade na China requer equilibrar a segurança alimentar e a proteção ambiental, segundo o Rabobank. Grandes áreas de terra para a produção animal serão cada vez mais difíceis de encontrar, além das exigências governamentais em relação aos passivos ambientais gerados a partir da suinocultura, consumo de água, entre outros fatores que serão olhados mais de perto pelos chineses. Os consumidores, por sua vez, estão se tornando mais segmentados e sofisticados; o crescimento do valor é cada vez mais importante como resultado, justifica o banco. Apesar de uma economia "mais lenta" fazer com que o consumidor fique mais atento em como gasta seu dinheiro, neste caso o chinês não abrirá mão da qualidade e conveniência, como produtos prontos ou semiprontos, o que deve dar um impulso na indústria de processados.

Rabobank


Apesar de previsão da queda de 36% nas importações de carne suína pela China, no 2º semestre deve haver necessidade de importações

Descarte de matrizes e enxugamento dos plantéis chineses devem gerar necessidade de importação, mas não em volume que deva reverter os 36% de recuo previstos


Segundo o analista da área de proteínas animais do Rabobank, Wagner Hiroshi Yanaguizawa, neste segundo semestre o gigante asiático ainda deve ter demanda por compras externas. Isso porque desde meados do ano passado, com a desvalorização da carne suína produzida localmente, houve um descarte de matrizes que está se refletindo agora em menos animais para abate. A perspectiva apontada por Yanaguizawa é de um recuo de 36% nas importações de carne suína pela China em 2022, valor próximo ao estimado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) de 39% de redução. Entretanto, na segunda metade do ano é quando a China costuma agregar estoques, seja pelo feriado da "Golden Week", em outubro, ou para o Ano Novo Lunar, em fevereiro. Ainda que deva haver essa demanda por compras externas, ele não acredita que deva reverter a prospecção de queda de mais de 30%. A queda na oferta de animais para abate na China e, consequentemente, aumento no preço da carne produzida localmente, se deve também às dificuldades com os custos de produção e logística, o que têm desestimulado produtores e gerado o enxugamento de planteis. Soma-se a isso o possível aumento dos preços da proteína em âmbito internacional, olhando pelo viés dos casos de Peste Suína Africana em países da União Europeia. Sendo assim, há chances de incremento, ainda que mais tímido, de volumes importados do Brasil e de preços melhores.

Rabobank


Abate de suínos no 2º trimestre de 2022 é o maior desde 1997

Abate de suínos foi recorde da série histórica iniciada 1997


No 2º trimestre de 2022, foram abatidas 14,07 milhões de cabeças de suínos, com alta de 7,2% ante ao mesmo período de 2021 e de 3,0% frente ao 1° trimestre de 2022. O abate de suínos teve altas em 19 das 25 Unidades da Federação participantes da pesquisa. Entre os estados com participação acima de 1,0%, ocorreram aumentos em: Santa Catarina (+270,04 mil cabeças), Paraná (+258,35 mil), Rio Grande do Sul (+108,05 mil), São Paulo (+103,45 mil), Mato Grosso do Sul (+78,29 mil), Minas Gerais (+75,68 mil) e Goiás (+43,49 mil). A queda mais expressiva ocorreu em Mato Grosso (-40,26 mil). Santa Catarina continua liderando o abate de suínos, com 28,4% da participação nacional, seguido por Paraná (20,9%) e Rio Grande do Sul (17,1%).

IBGE


ABPA: Exportações de carne suína registram recorde histórico mensal

Embarque total de agosto alcançou 116,3 mil toneladas


As exportações brasileiras de carne suína (considerando todos os produtos, entre in natura e processados) totalizaram em agosto 116,3 mil toneladas, informa a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). É o maior volume já exportado pela suinocultura brasileira em um único mês, e supera em 27,7% o resultado alcançado em 2021, com 91 mil toneladas. Em receita, as exportações de agosto alcançaram US$ 269 milhões, número 28,7% superior ao registrado no oitavo mês de 2021, com US$ 209 milhões. No acumulado de 2022 (janeiro a agosto), as vendas internacionais de carne suína totalizaram 722,8 mil toneladas, volume 4,5% menor que o registrado no ano passado, com 756,5 mil toneladas. A receita acumulada neste ano alcançou US$ 1,607 bilhão, resultado 11% menor do que o alcançado em 2021, com US$ 1,805 bilhão. No levantamento por país, a China, principal destino das exportações do setor, importaram 49,2 mil toneladas em agosto, volume 16% superior ao registrado no mesmo período de 2021. Também foram destaques os embarques para Filipinas, com 11,5 mil toneladas (+381%), Vietnam, com 6,3 mil toneladas (+48%), Chile, com 6 mil toneladas (+6%) e Tailândia, com 4,8 mil toneladas (+8376%). “A significativa alta das vendas de carne suína para a China em agosto se soma aos bons resultados em mercados como Chile, Tailândia, Vietnam e as Filipinas, que assumiu o segundo posto no ranking de principais destinos das exportações brasileiras em agosto. Os dados reforçam a perspectiva da ABPA de que o segundo semestre terá desempenho significativamente melhor que o registrado nos seis primeiros meses deste ano”, avalia o presidente da ABPA, Ricardo Santin.

ABPA


FRANGOS


Abate de frangos cai 1,4% frente ao 2º tri de 2021

No 2º trimestre de 2022, foram abatidas 1,50 bilhão de cabeças de frangos, com quedas de 1,4% em relação ao mesmo período de 2021 e 2,7% ante o 1° trimestre de 2022


Apesar das retrações, a pesquisa registrou o melhor mês de maio na série histórica iniciada em 1997. O abate de 21,02 milhões de cabeças de frangos a menos no 2º trimestre de 2022, em relação a igual período do ano anterior, foi determinado pela queda no abate em 17 das 25 Unidades da Federação que participaram da pesquisa. Entre aquelas com participação acima de 1,0%, ocorreram quedas em: Santa Catarina (-5,69 milhões de cabeças), Mato Grosso (-4,28 milhões de cabeças), Rio Grande do Sul (-3,97 milhões de cabeças), Goiás (-3,26 milhões de cabeças), São Paulo (-2,34 milhões de cabeças), Minas Gerais (-1,36 milhões de cabeças), Mato Grosso do Sul (-891,02 mil cabeças) e Bahia (-890,29 mil cabeças). Em contrapartida, ocorreu aumento em: Paraná (+6,90 milhões de cabeças). No ranking das UFs, o Paraná ainda lidera amplamente o abate de frangos, com 34,6% da participação nacional, seguido por Rio Grande do Sul (13,1%) e Santa Catarina (13,0%).

IBGE


Frango no atacado em São Paulo subiu 2,05% na terça-feira

Em São Paulo, de acordo com a Scot Consultoria, a ave na granja ficou estável em R$ 5,80/kg, enquanto o frango no atacado subiu 2,05%, custando R$ 7,45/kg


Na cotação do animal vivo, São Paulo ficou sem referência de preço. Em Santa Catarina não houve mudança de preço, custando R$ 4,25/kg, da mesma forma que no Paraná, fixado em R$ 5,47/kg. Conforme informações do Cepea/Esalq, referentes à segunda-feira (5), tanto a ave congelada quanto a resfriada ficaram estáveis, custando, respectivamente, em R$ 7,92/kg e R$ 7,90/kg.

Cepea/Esalq


Nova onda de gripe aviária atinge região da França

Doença devastou espécies de aves marinhas, alarmando conservacionistas


Uma onda fora de época de gripe aviária na ilha de Rouzic, na costa atlântica francesa, neste verão devastou milhares de aves marinhas, entre elas o ganso-patola, alarmando conservacionistas e avicultores.As mortes ocorreram em torno da costa oeste da França nas últimas semanas. A infecção viral, que geralmente ocorre durante os meses de outono e inverno no Hemisfério Norte, levanta temores de que possa ter se tornado um risco por todo um ano e endêmico para a vida selvagem francesa. A doença é considerada um perigo para a indústria avícola da França, a segunda maior da União Europeia, que foi forçada a abater mais de 19 milhões de aves entre novembro e maio por causa da influenza aviária, como é formalmente chamada a gripe aviária. "A gripe aviária está atingindo as aves marinhas na primavera e no verão, o que é totalmente novo. Tradicionalmente, a gripe aviária atinge principalmente as aves aquáticas durante o inverno", disse Pascal Provost, Diretor da reserva de aves do arquipélago de Sept-Iles, que inclui a ilha de Rouzic. Desde o fim de julho, sete novos surtos de gripe aviária foram confirmados em fazendas francesas, segundo o Ministério da Agricultura. "A situação é excepcional - nunca encontrada na França antes - devido à sua escala e ao período em que os casos estão sendo detectados", disse o ministério em seu site, alertando sobre o risco de contaminação das granjas. A gripe aviária é geralmente transmitida por fezes de aves selvagens migratórias infectadas ou pelo contato direto com alimentos, roupas e equipamentos contaminados.

REUTERS


CARNES


Brasil tem recorde mensal na exportação das carnes suína e bovina em agosto com China

Os frigoríficos brasileiros exportaram volumes recordes para um mês nos setores de carne bovina e suína em agosto, puxados pela firme demanda internacional, especialmente da China, mostraram dados da indústria na terça-feira.


Os embarques totais da proteína bovina, considerando os produtos in natura e processados, somaram 230,19 mil toneladas no mês passado, aumento de 8,6% ante igual período de 2021, informou a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo). A receita cresceu 15,8% no período, para 1,36 bilhão de dólares. "Para a ABRAFRIGO, isso tem a ver com o aumento das compras pela China que, nesta época do ano, começa a preparar seus estoques para as comemorações do Ano Novo Lunar que, em 2023, começa em 22 de janeiro, período em que o consumo é elevado naquele país", disse a entidade em nota. Sozinha, a China comprou 131.884 toneladas de carne bovina brasileira em agosto, mais da metade do volume total enviado pelo país ao exterior, de acordo com a entidade. No segmento de suínos, a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que as vendas externas da carne totalizaram em agosto 116,3 mil toneladas, alta de 27,7% no comparativo anual e o maior volume já exportado pela suinocultura brasileira em um único mês. A receita com os embarques da proteína suína in natura e processada alcançou 269 milhões de dólares no mês passado, número 28,7% superior ao registrado um ano antes. "A significativa alta das vendas de carne suína para a China em agosto se soma aos bons resultados em mercados como Chile, Tailândia, Vietnam e as Filipinas, que assumiu o segundo posto no ranking de principais destinos das exportações brasileiras", afirmou em nota separada o presidente da ABPA, Ricardo Santin. A China, principal destino das exportações do setor, importou 49,2 mil toneladas em agosto, alta de 16% no ano a ano. Já as Filipinas compraram 11,5 mil toneladas, mas com um salto de 381% no comparativo anual. Santin disse que este desempenho reforça a perspectiva da ABPA de que o segundo semestre será significativamente melhor que os seis primeiros meses deste ano, quando justamente a China vinha recuando nas compras após ter seu plantel de suínos recomposto depois de anos com problemas decorrentes da peste suína africana. As exportações de carne bovina acumuladas de janeiro a agosto somam 1,52 milhão de toneladas e a receita atingiu 8,825 bilhões de dólares, crescimentos de 18,4% e 40,7%, respectivamente, segundo a Abrafrigo. Assim como no desempenho mensal, a China é a grande impulsionadora dos embarques no ano. A vendas externas da proteína bovina ao país asiático chegaram a 786.872 toneladas (+31%) no mesmo período, com receita de 5,32 bilhões de dólares (+69,7%). "Com isso, a China é a responsável por adquirir 51,8% das exportações brasileiras do produto, e por 60,3% da receita", ressaltou a associação. Os Estados Unidos continuam elevando suas importações e são o segundo maior cliente do Brasil no setor de bovinos: até agosto compraram 123.123 toneladas (+85,2%). O terceiro principal importador foi o Egito, com alta de 96,8%, para 81.316 toneladas em 2022. No segmento de carne suína, por outro lado, o recuo no apetite chinês ao longo do primeiro semestre pressionou os resultados do ano. A ABPA informou que, entre janeiro a agosto, as vendas internacionais de carne suína do Brasil totalizaram 722,8 mil toneladas, volume 4,5% menor que o registrado no ano passado. Na mesma linha, a receita obtida neste ano alcançou 1,607 bilhão de dólares, queda de 11% ante o resultado dos oito primeiros meses de 2021.

Reuters


INTERNACIONAL


China importa quantidade recorde de carne bovina

O apetite da China por carne bovina está batendo recordes este ano e, segundo analistas. Em julho, a China importou 274.000 toneladas de carne bovina de todo o mundo, avaliadas em um recorde de US$ 1,8 bilhão


O presidente da Global Agritrends, Brett Stuart, disse que os gráficos de carne bovina da China pareciam um avião decolando. “O que é chocante é que quando você olha para o preço médio de importação em julho, foi o preço mais alto de todos os tempos”, disse ele. “Assim, a China não apenas comprou uma quantidade recorde de carne bovina, como também pagou um preço recorde por quilo em seu preço de importação.” Stuart disse que a China está adquirindo a maior parte de sua carne bovina das nações sul-americanas do Brasil, Argentina e Uruguai, mas sua crescente demanda está afetando todas as nações. “Prevejo que em 2023 a China e Hong Kong serão o mercado número um para a carne bovina dos EUA e acho que será o mercado número um para o resto da vida. Não acho que veremos outro país chegar perto,” ele disse. A China é o terceiro maior mercado de exportação de carne bovina da Austrália em 2022 e, apesar de vários abatedouros ainda serem proibidos de exportar para lá, a Austrália até agora exportou 85.000 toneladas, o que representa um aumento de 1% ano a ano. Stuart disse que a Austrália está em uma posição invejável com o aumento da demanda global por carne bovina. “Em todo o mundo, a oferta global de gado está apertada, mas a Austrália está no segundo ano de uma reconstrução maciça do rebanho”, disse ele. “A demanda chinesa fará com que o Japão ofereça mais, fará a Coreia oferecer mais, e o único país configurado para aumentar sua produção de carne bovina é a Austrália”.

ABC NEWS


NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ


Endividamento dos paranaenses volta a bater recorde em agosto

O endividamento e a inadimplência dos paranaenses vêm aumentando mês a mês. Após bater recorde em julho, a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) voltou a subir no Paraná em agosto, com 95,8% das famílias com algum tipo de dívida. O cartão de crédito segue disparado com o vilão do endividamento no estado


Em julho, 95,1% dos paranaenses estavam endividados. No comparativo de um ano, o endividamento no estado era de 90,2% em agosto de 2021. O levantamento mensal é da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio-PR). No recorte das famílias de menor renda, que vivem com até dez salários mínimos, o índice é maior: 96,4% estão endividadas. Esse é o maior percentual nesse público da série histórica do Peic. Nas famílias de maior renda, o endividamento caiu em agosto, mas segue alto. Em julho, 95,2% das famílias com renda acima de dez salários mínimos estavam endividadas, índice que caiu para 95,2% mês passado. Já a inadimplência dos paranaenses subiu de 24,8% em julho para 26,3% em agosto. As famílias de menor renda, que recebem até dez salários mínimos, são as que têm mais dificuldade de manter as contas em dia no estado, com 28,6% com dívidas em atraso. Entre as famílias de renda maior, acima de dez salários mínimos, a inadimplência dos paranaenses em agosto foi de 16,4%. A pesquisa mostra que 8% dos inadimplentes reconhecem que não terão condições de pagar as contas já atrasadas. Novamente, a dificuldade é maior com as famílias de menor renda, com 9,4% admitindo que não conseguirão pagar os débitos. Entre as de maior renda, 3% reconhecem que não conseguirão arcar com as dívidas. O cartão de crédito é, disparado, a principal dívidas dos paranaenses. 83,7% das famílias paranaenses têm dívidas nessa modalidade de crédito. Em segundo lugar, está o financiamento de carro, com 8,9% das dívidas. Na sequência vêm financiamento da casa (5,2%), crédito consignado (2,3%), crédito pessoal (1,5%), carnês (1,4%) e outros (1,2%).

GAZETA DO POVO


ECONOMIA/INDICADORES


Dólar salta a pico em 1 mês com indicação dura do BC, e exterior ruim

O dólar disparou a uma máxima em mais de um mês na terça-feira e foi acima dos 5,25 reais nos maiores patamares do dia, deixando a moeda brasileira na lanterna global em meio a cenário externo adverso, sinalizações mais duras de autoridades do Banco Central e cautela


A divisa norte-americana à vista saltou 1,67%, a 5,2395 reais, maior patamar para encerramento desde 3 de agosto (5,2781 reais) e valorização diária mais acentuada desde o último dia 31 (+1,735%). Na B3, às 17:10 (de Brasília), o contrato de dólar futuro de primeiro vencimento subia 1,60%, a 5,2735 reais. o diretor de Política Monetária do Banco Central, Bruno Serra, afirmou na terça que haverá discussão sobre ajuste residual na taxa básica de juros, fala que veio um dia após o presidente do BC, Roberto Campos Neto ter dito que a autarquia pensa em "finalizar o trabalho" de fazer a inflação convergir para as metas. Seus comentários, interpretados pelo mercado como mais "hawkish" (inclinados à restrição da política monetária) do que as comunicações recentes do BC, fizeram as taxas dos principais contratos de DI dispararem e ajudaram a derrubar o Ibovespa em mais de 2%. As falas provocaram aumento de apostas em elevação de 0,25 ponto percentual da taxa Selic na próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), nos dias 20 e 21 deste mês, e adiaram previsões para o início de um ciclo de afrouxamento monetário no Brasil. Até a véspera, a maioria nos mercados financeiros acreditava que o ciclo de aperto do Bacen já havia sido encerrado, com a Selic em 13,75%, e alguns esperavam redução dos juros já na primeira metade de 2023, visão que foi motivo de algum respiro para os ativos locais nas últimas semanas. Mas o dólar também encontrou apoio no exterior, onde seu índice frente a uma cesta de rivais fortes subia acentuadamente, rondando seus maiores níveis em duas décadas. A próxima reunião de política monetária do Fed acontece também nos dias 20 e 21 deste mês, e sua taxa básica provavelmente será elevada em 0,75 ponto percentual pela terceira vez consecutiva.

REUTERS


Ibovespa fecha em queda com exterior e ajuste em expectativa para Selic

O Ibovespa caiu mais de 2% na terça-feira, em meio à aversão a risco com aumento dos rendimentos dos títulos do Tesouro norte-americano e declarações de autoridades do Banco Central no Brasil buscando ajustar expectativas sobre o rumo da Selic


Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em baixa de 2,17%, a 109.763,77 pontos, quebrando uma série de três altas, período em que acumulou ganho de 2,45%. Foi a maior queda percentual diária desde 17 de junho. O volume financeiro no pregão somou 27,3 bilhões de reais. A B3 estará fechada na quarta-feira em razão do feriado pelo Dia da Independência no Brasil. O avanço dos yields dos títulos do Tesouro dos Estados Unidos na volta do feriado, de acordo com o gestor Luiz Adriano Martinez, da Kilima Asset, provocou uma aversão a risco global, o que ajuda a explicar o declínio no pregão brasileiro. O rendimento do Treasury de dez anos atingiu o nível mais alto desde junho nesta sessão, afetado pelas expectativas de que o Federal Reserve continuará elevando sua taxa de juros e uma grande quantidade de oferta de dívida corporativa. No mercado acionário norte-americano, o S&P 500 fechou em baixa de 0,41%. Martinez também chamou a atenção para declarações de membros do BC brasileiro, que foram entendidas pelo mercado como uma probabilidade maior de alta de 0,25 ponto percentual na Selic na próxima reunião do Copom. "O mercado precificava não ter mais altas nas próximas reuniões em função", afirmou. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, disse na segunda-feira à noite que a autoridade monetária não pensa em queda de juros neste momento e que a batalha contra a alta de preços no país não está ganha. Na terça-feira, o diretor de Política Monetária do BC, Bruno Serra, reforçou o tom 'hawkish' ao afirmar que o processo de controle inflacionário no Brasil ainda é bem incipiente e que o BC discutirá um possível ajuste residual na Selic na reunião de política monetária este mês. A reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC acontece nos dias 20 e 21 de setembro.​​ Economistas estimavam que o BC teria encerrado o ciclo de alta da Selic no mês passado, quando a elevou em 0,50 ponto, para 13,75% ao ano, segundo a pesquisa Focus mais recente, que também mostrou previsão de queda do juro em 2023, a 11,25%.

REUTERS


Poupança tem saque líquido de R$22 bi em agosto, diz BC

A caderneta de poupança registrou saque líquido de 22,016 bilhões de reais em agosto, mostraram dados do Banco Central na terça-feira


Desse total, os saques superaram os depósitos no Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo (SBPE) no valor de 19,697 bilhões de reais. Já na poupança rural, as saídas líquidas foram de 2,318 bilhões de reais.

REUTERS


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