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CLIPPING DO SINDICARNE Nº 987 DE 07 DE NOVEMBRO DE 2025

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Sindicato da Indústria de Carnes e Derivados no Estado do Paraná

Ano 5 | nº 987 | 07 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Mercado do boi gordo oscila entre estabilidade e altas graduais

O mercado físico do boi gordo iniciou novembro/25 com altas consistentes, impulsionado por escalas curtas de abate, exportações em níveis recordes e maior consumo interno típico do último bimestre, relatam os analistas da Agrifatto. NO PARANÁ: Boi: R$330,00 por arroba. Vaca: R$295,00. Novilha: R$310,00. Escalas de abate de seis dias. Boi china: PARANÁ: R$ 323,00/@ (à vista) e R$ 327,00/@ (prazo)

 

Na quinta-feira (6/11), porém, todas as 17 regiões monitoradas diariamente pela consultoria registraram estabilidade nos preços do boi gordo. No dia anterior (5/11), 6 praças tiveram reajustes positivos nas cotações da arroba (SP, MS, PR, RJ, RO e SC), de acordo com a Agrifatto. Pelos dados apurados pela Scot Consultoria, na praça paulista, os valores dos animais terminados andaram de lado na quinta-feira, com o boi sem padrão-exportação ainda valendo R$ 320/@, o “boi-China” cotado R$ 325/@, a vaca em R$ 2980/@ e a novilha em R$ 312/@ (preços brutos, no prazo). “A expectativa, ao menos para a primeira quinzena do mês, é de manutenção da tendência de valorização, impulsionada sobretudo pelas negociações com frigoríficos de menor porte, que enfrentam dificuldade na formação das escalas de abate”, prevê a Agrifatto. No mercado futuro, apesar das valorizações observadas no mercado físico, a B3 apresentou queda na quarta-feira (5/11). O papel de curtíssimo prazo (com vencimento em novembro/25) encerrou o pregão cotado a R$ 328/@, com recuo de 1,38% em relação ao dia anterior. O mercado de importação chinesa de carne bovina segue em ritmo lento, com os compradores mantendo cautela e negociando por preços mais baixos e em menor volume, informa a Agrifatto. “Ainda não há sinais consistentes de reação na demanda da China, pois o ambiente é de incerteza, alimentado por rumores sobre possíveis medidas de controle e salvaguardas que podem ser anunciadas após o término das investigações (em relação ao grande volume de importação e possíveis danos ao mercado local), marcada para o final de novembro”, relata a consultoria. “Com isso, os preços médios da carne bovina importada do Brasil recuaram”, diz a Agrifatto, acrescentando que, atualmente, os negócios são fechados entre US$ 5.400 e US$ 5.800 por tonelada. Cotações do boi gordo desta quinta-feira (6/11), conforme levantamento diário da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$330,00 a arroba. Boi China: R$330,00. Média: R$330,00. Vaca: R$295,00. Novilha: R$310,00. Escalas de abates de sete dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$330,00. Boi China: R$330,00. Média: R$330,00. Vaca: R$295,00. Novilha R$310,00. Escalas de seis dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. Média: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$295,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$310,00 a arroba. Boi China/Europa: R$310,00. Média: R$310,00. Vaca: R$290,00. Novilha: R$300,00. Escalas de abate de seis dias. RONDÔNIA: Boi: R$290,00 a arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$275,00. Escalas de abate de nove dias. Preços brutos do “boi-China” nesta quinta-feira (6/11), de acordo com levantamento diário da Scot Consultoria: SÃO PAULO: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). MINAS GERAIS (Exceto região Sul): R$ 308,00/@ (à vista) e R$ 312,00/@ (prazo). MATO GROSSO: R$ 306,00/@ (à vista) e R$ 310,00/@ (prazo). MATO GROSSO DO SUL: R$ 321,00/@ (à vista) e R$ 325,00/@ (prazo). GOIÁS: R$ 306,00/@ (à vista) e R$ 310,00/@ (prazo). PARÁ/PARAGOMINAS: R$ 304,00/@ (à vista) R$ 308,00/@ e (prazo). PARÁ/REDENÇÃO E MARABÁ:  R$ 304,00/@ (à vista) e R$ 308,00/@ (prazo). RONDÔNIA: R$ 291,00/@ (à vista) e R$ 295,00/@ (prazo). ESPÍRITO SANTO: R$ 296,00/@ (à vista) e R$ 300,00/@ (prazo) TOCANTINS: R$ 301,00/@ (à vista) e R$ 305,00/@ (prazo).

AGRIFATTO/PORTAL DBO/SCOT CONSULTORIA

 

Boi/Cepea: Preços da reposição e da vaca sobem

Os preços dos animais de reposição e da vaca têm registrado avanços consistentes nas principais regiões acompanhadas pelo Cepea.

 

O movimento de alta, inclusive, supera o observado para o boi gordo. Para o bezerro, diante do aumento do interesse por parte de recriadores, muitos pecuaristas buscam recompor o rebanho. Em Mato Grosso do Sul, tradicional na produção de bezerros, o preço médio do animal nelore até 12 está em R$ 2.940/cabeça em novembro, com forte alta de 14% no comparativo com novembro/24 – em termos nominais. No caso das vacas, pesquisadores do Cepea indicam que, com o início da primavera e da estação de monta, a retenção de fêmeas para a reprodução se intensificou. Isso reduz a disponibilidade de vacas e novilhas para o abate. Em Mato Grosso do Sul, a cotação da vaca gorda subiu 2,2% entre outubro e novembro, enquanto a do boi gordo avançou 1,6%.

Cepea

 

Exportações de carne bovina IN NATURA batem recorde em outubro/25 com 320,5 mil toneladas

Volume exportado cresceu 18,6% em relação a 2024, impulsionado pela forte demanda chinesa e pela ampliação de mercados como Filipinas, México e Indonésia.

 

As exportações de carne bovina registraram um novo recorde com 320,5 mil toneladas no mês de outubro/25, informou a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) na quinta-feira (06). Isso representou um avanço de 18,63% frente ao volume enviado em outubro de 2024, que foi de 270,2 mil toneladas em 22 dias úteis. Na comparação mensal, os embarques de carne bovina em setembro registraram aumento de 1,88%, em que foram exportadas 314,6 mil toneladas. Já com relação à média diária exportada, ela ficou em 14,5 mil toneladas e teve um avanço de 18,6% frente ao ano anterior, com 12,2 mil toneladas. O faturamento com as exportações de carne bovina até a quinta semana de outubro de 2025 alcançou US$ 1,775 bilhão, enquanto no mesmo período do ano anterior havia sido de US$ 1,259 bilhão. A média diária do faturamento ficou em US$ 80,7 milhões, ganho de 40,9%, frente ao observado no mês de outubro do ano passado, com US$ 57,2 milhões. Os preços médios pagos pela carne bovina ficaram em US$ 5.538 por tonelada e isso representa um ganho anual de 18,8% sobre o valor médio de 2024 que estava em US$ 4.661 por tonelada. De acordo com a Agrifatto, a China continua sendo o principal destino da carne brasileira, representando 54% das exportações do mês setembro. Mesmo com incertezas relacionadas às investigações chinesas sobre possíveis salvaguardas para o setor, o país asiático segue com forte demanda. “Os dados do atacado chinês mostram três meses consecutivos de alta nos preços da carne bovina, enquanto a carne suína recua devido à sobreoferta. Isso reforça o espaço que o Brasil vem ganhando nesse mercado”, explicou Analista de mercado, Isabella Cavalcante.

SECEX/MDIC

 

SUÍNOS

 

Suínos/Cepea: Disponibilidade cai para o segundo menor volume do ano

A disponibilidade interna de carne suína em outubro foi a segunda menor de 2025 (acima apenas do volume de junho), apontam cálculos do Cepea. 

 

De acordo com o Centro de Pesquisas, esse cenário está atrelado ao avanço nas exportações brasileiras da proteína e à desaceleração no número de abate. Dados do Cepea mostram que, em outubro, foram destinadas ao mercado doméstico 191,5 mil toneladas de carne suína, contra 194 mil toneladas em setembro – em junho, a mínima do ano, foram 185 mil toneladas. Já o pico de 2025 foi observado em julho, quando quase 240 mil toneladas foram disponibilizadas internamente. Quanto às exportações brasileiras de carne, a média diária de embarques esteve em 15,1 mil toneladas em outubro, a maior para o período, considerando-se a série histórica da Secex, o que tende a resultar em escoamento total de 136,1 mil toneladas de carne suína in natura – o fechamento dos números de exportação de outubro deve ser divulgado ainda nesta semana pela Secretaria. Já no que se refere aos abates, estimativas realizadas pelo Cepea com base em dados do Mapa apontam possível redução de 9% em outubro. 

Cepea

 

Suinocultura Independente: Mercado inicia novembro com leves altas em MG e SC

Enquanto São Paulo mantém o preço em R$ 9,33/kg, Minas Gerais e Santa Catarina registram avanços moderados impulsionados pela entrada de recursos e bom ritmo das exportações.

 

De acordo entre suinocultores e frigoríficos, segundo dados da Associação Paulista de Criadores de Suínos (APCS), o preço dos suínos no estado de São Paulo seguiu mais uma semana com estabilidade e segue precificado em R$ 9,33/kg. No mercado mineiro, os preços dos animais tiveram um avanço de 2,41% nesta semana e o valor está ao redor de R$ 8,50/kg no fechamento em mais uma semana, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg). Segundo informações da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS), os preços dos suínos tiveram uma ligeira alta de 0,59% nesta semana, na qual estão precificados em R$ 8,55/kg.

APCS/ Asemg/ ACCS


Com ritmo firme, média diária exportada de carne suína avança 8% em outubro/25

Com avanço nos embarques e leve alta nos preços médios, receita do setor alcança US$ 320,4 milhões até a quinta semana do mês, segundo dados da Secex.

 

Na quinta-feira (06), as exportações de carne suína fresca, refrigerada ou congelada atingiram 125,6 mil toneladas até a quinta semana de outubro/25. De acordo com as informações da Secretaria de Comércio Exterior (Secex), o volume embarcado de carne suína em outubro do ano anterior chegou a 116,3 mil toneladas, em 22 dias úteis. A média diária exportada de carne suína até a quinta semana de outubro ficou em 5,7 mil toneladas e teve um avanço de 8%, frente ao observado em outubro do ano passado, com 5,2 mil toneladas. Com relação ao preço médio, o valor ficou em US$ 2.550 por tonelada, leve avanço de 0,7% frente ao valor negociado no ano anterior, com US$ 2.531 por tonelada. Com relação ao valor negociado para o produto até a quinta semana de outubro/25 ficou em US$ 320,4 milhões, sendo que no ano anterior a receita total em outubro foi de US$ 294,5milhões. A média diária ficou em US$ 14,5 milhões e registrou um avanço de 8,8%, frente ao observado no mês de agosto do ano passado, que ficou em US$ 13,3 milhões. 

SECEX/MDIC

 

FRANGOS

 

Volume exportado de carne de frango cresce 9% em outubro/25, mas preços recuam 12%

Receita total ficou em US$ 794 milhões em outubro

 

Segundo a Secretaria de Comércio Exterior (Secex) o volume exportado de carne de aves in natura ficou em 474,01 mil toneladas até a quinta semana de outubro/25. No ano passado, o volume exportado foi de 434,6 mil toneladas em 21 dias úteis. Isso representou um avanço de 9,07% em relação ao volume embarcado naquele ano. A média diária até a quinta semana de outubro/25 ficou em 21,5 mil toneladas, e isso representa um avanço de 9,1% frente à média diária exportada do ano anterior, que ficou em 19,7 mil toneladas. O preço pago pelo produto até a quinta semana de outubro ficou em US$ 1.675 por tonelada, e isso representa uma queda de 12,1% se comparado com os valores praticados em outubro do ano anterior, que com US$ 1.905 por tonelada. No faturamento, a receita obtida até a quinta semana de outubro ficou em US$ 794,1 milhões, enquanto em outubro do ano anterior o valor ficou em US$ 828,2 milhões. Já a média diária do faturamento ficou em US$ 36 milhões e teve uma queda de 4,1% frente a média diária observada em outubro do ano anterior, que ficou em US$ 37,6 milhões. 

SECEX/MDIC

 

GOVERNO

 

Abertura da Tanzânia para produtos da avicultura e da suinocultura reforça posição exportadora de aves e suínos do Brasil

País africano de quase 70 milhões de habitantes representa nova oportunidade para a proteína animal brasileira

 

A informação foi confirmada pelo Secretário de Comércio e Relações Internacionais, Luís Rua, em evento realizado em Brasília (DF). A decisão das autoridades tanzanianas permitirá a exportação de carne e produtos de aves e suínos, ovos férteis e pintos de um dia, além de outros produtos agropecuários brasileiros, marcando um novo capítulo na ampliação da presença nacional no continente africano. A Tanzânia, com cerca de 70 milhões de habitantes (63% de cristãos e 33% de muçulmanos), é o quarto país mais populoso da África Subsaariana e deverá alcançar 140 milhões de habitantes até 2050, segundo projeções das Nações Unidas. O país também tem um setor de turismo e hospitalidade altamente dinâmicos, que responde por mais de 17% do PIB tanzaniano e emprega 11% da força de trabalho, com destaque para o turismo de safári e os destinos litorâneos - segmento que é um importante canal de demanda para produtos avícolas e suinícolas, impulsionando o consumo fora do lar e o fornecimento a redes hoteleiras e gastronômicas. Em 2024, a Tanzânia importou 8,8 mil toneladas de carne de frango, das quais cerca de 70% tiveram origem no Brasil, 20% vieram dos Estados Unidos e 4% da Turquia. “A totalidade desse comércio se concentrava na região autônoma de Zanzibar.  Com a nova abertura, é ampliado o acesso a todo o território tanzaniano, com potencial de crescimento consistente”, disse a ABPA. No caso da carne suína, há potencial incremento da demanda externa. Segundo dados do Trademap, a Tanzânia importa atualmente cerca de 100 mil toneladas de carne suína por ano, em sua maioria provenientes do Quênia (67%), da União Europeia (26%) e do Reino Unido (3%). A abertura para o produto brasileiro cria um canal de fornecimento competitivo e de alta credibilidade sanitária. Apesar do baixo consumo per capita atual de proteínas – em carne de aves, por exemplo, é estimado em 2 quilos por habitante, conforme a FAO –, o potencial de expansão é significativo, especialmente com o avanço da renda, da urbanização e da modernização do varejo alimentar local.

ABPA


EMPRESAS

 

Capal negocia incorporação da Coopagrícola

A decisão das cooperativas será definida em assembleia de cooperados. Fundada em 1960, a Capal conta com 3,8 mil produtores associados

 

A Capal Cooperativa Agroindustrial, com sede em Arapoti (PR), negocia a incorporação da Coopagrícola Cooperativa Agroindustrial, de Ponta Grossa (PR). De acordo com a Capal, as negociações estão no início. A decisão das cooperativas sobre a incorporação será definida em assembleia de cooperados. Caso seja aprovada, a transação dependerá de aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). Fundada em 1960, a Capal conta com 3,8 mil produtores associados, envolvendo 178 mil hectares de área plantada, distribuídos no Paraná e em São Paulo. A cooperativa recebe 740 mil toneladas de grãos por ano, com destaque para soja, milho, trigo, cevada e café. A Capal também produz 226 mil toneladas de ração por ano e comercializa 12 milhões de litros de leite por mês, além de 34 mil toneladas de suínos por ano. No primeiro semestre, a cooperativa atingiu faturamento de R$ 2,85 bilhões. A originação de café somou 528 mil sacas de café até junho. A produção de soja somou 403 mil toneladas, e a produção de leite atingiu 74,4 milhões de litros. A Coopagrícola foi fundada em 1962 e atua com a comercialização de grãos, insumos e sementes. A área cultivada é de 41,3 mil hectares e a capacidade de armazenagem chega a 94 mil toneladas. Em julho, a Coopagrícola anunciou um acordo de cooperação estratégica com a Frísia Cooperativa Agroindustrial.

GLOBO RURAL

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Agropecuária garante superávit de US$ 9,2 bilhões em outubro

Com exportações de US$ 10 bilhões no mês e crescimento de 6,4% no acumulado do ano, setor segue como pilar da economia brasileira. De janeiro a outubro, exportações da agropecuária somaram US$ 110,8 bilhões.

 

O setor agropecuário brasileiro segue sendo um dos principais motores da balança comercial do País. Em outubro de 2025, as exportações do agronegócio atingiram US$ 10,04 bilhões, enquanto as importações ficaram em US$ 0,82 bilhão. Assim, o resultado do setor foi um superávit de US$ 9,22 bilhões. De acordo com dados divulgados pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), nesta quinta-feira, 6, o desempenho positivo foi verificado também na balança comercial geral do País. No mês, o Brasil vendeu ao exterior US$ 32,13 bilhões e importou US$ 19,28 bilhões, registrando superávit de US$ 12,85 bilhões. Olhando o acumulado do ano (janeiro a outubro de 2025), as exportações da agropecuária somaram US$ 110,8 bilhões — alta de 6,4% em relação ao mesmo período de 2024. Já as importações totalizaram US$ 7,2 bilhões. Os resultados geraram um superávit acumulado de US$ 103,6 bilhões — um dos maiores já registrados para o setor.

ESTADÃO/AGRO

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

Dólar cai abaixo de R$5,35 com influência do Copom e do exterior

O dólar fechou a quinta-feira com leve queda no Brasil, pouco abaixo dos R$5,35, após o Banco Central manter a Selic em 15% ao ano e defender uma taxa em nível elevado por “período bastante prolongado”, reforçando a percepção de que o Brasil seguirá atrativo para os investidores.

 

O movimento esteve em sintonia com o exterior, onde a moeda norte-americana também cedeu ante algumas divisas pares do real, como o peso mexicano e o peso chileno. O dólar à vista fechou em leve baixa de 0,23%, aos R$5,3493 na venda. Às 17h04, o contrato de dólar futuro para dezembro -- atualmente o mais líquido no Brasil -- cedia 0,20% na B3, aos R$5,3770. Na noite de quarta-feira, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central manteve a Selic em 15% ao ano, em decisão unânime de seus dirigentes, e reiterou a necessidade de juros em patamar "significativamente contracionista" por um "período bastante prolongado", para que a inflação possa convergir à meta de 3%. De modo geral, o comunicado do Copom, na visão dos analistas, manteve o tom "hawkish" dos documentos anteriores do colegiado, o que praticamente elimina as chances de um corte da Selic já em dezembro. No mercado de câmbio, a manutenção da Selic em 15%, somada ao processo de cortes dos juros nos Estados Unidos, tem favorecido a leitura de que o Brasil segue atrativo ao capital internacional -- algo que tem pesado nas cotações do dólar ante o real. “O Copom manteve a Selic em 15% e deixou claro que os juros vão permanecer nesse nível por um período bastante prolongado. Ou seja, nenhum sinal de corte no curto prazo. Esse tom mais duro reforça o carry trade, atrai capital estrangeiro e dá suporte ao real”, resumiu João Duarte, sócio da One Investimentos, em comentário escrito durante a tarde. No exterior, no fim da tarde o dólar também seguia com leves perdas ante algumas divisas pares do real. Além disso, tinha baixa firme ante as divisas fortes. Às 17h12 o índice do dólar -- que mede o desempenho da moeda norte-americana frente a uma cesta de seis divisas -- caía 0,43%, a 99,701.

REUTERS

 

Ibovespa reduz fôlego após testar 154 mil pontos, mas assegura maior série de altas desde 1994

O Ibovespa reduziu o fôlego após superar pela primeira vez os 154 mil pontos durante o pregão desta quinta-feira, mas ainda assegurou nova máxima e a 12ª sessão consecutiva com sinal positivo, tendo Rede D'Or entre os principais suportes após resultado acima do esperado.

 

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 0,16%, a 153.543,46 pontos, de acordo com dados preliminares, após marcar 154.352,25 pontos no melhor momento e 153.234,96 pontos na mínima do dia. Com tal desempenho, o Ibovespa registrou a maior sequência de altas desde uma série registrada entre maio e junho de 1994, com 15 altas.

O volume financeiro no pregão da quinta-feira, marcado pela repercussão de uma bateria de resultados, bem como de decisão de política monetária do Banco Central, somava R$22,4 bilhões antes dos ajustes finais.

REUTERS

 

Brasil tem exportações recordes em outubro apesar de forte queda de embarques para os EUA

A balança comercial brasileira registrou um superávit de US$6,964 bilhões em outubro, uma alta de 70,2% sobre o saldo apurado no mesmo mês do ano passado, com exportação recorde para o mês e um recuo nas importações, informou o Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC) na quinta-feira.

 

O saldo comercial de outubro veio acima de expectativas de economistas consultados pela Reuters, que previam superávit de US$6,2 bilhões para o mês. As exportações somaram US$31,975 bilhões no mês passado, uma alta de 9,1% em relação a outubro de 2024. O movimento foi explicado por um crescimento de 10,3% no volume de produtos embarcados para o exterior, apesar de uma queda de 0,9% no preço médio dos itens. No mês passado, as exportações da indústria extrativa avançaram 22%, impulsionadas por petróleo e minério de ferro. Também se destacou a agropecuária, com uma alta de 21% puxada por soja e café, seguida da indústria de transformação, com elevação de 0,7%. No recorte por regiões, os dados mostram perda de participação cada vez maior dos EUA. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, as vendas para o país norte-americano apresentaram recuos de 16,5% em agosto, 20,3% em setembro e 37,9% em outubro. A participação dos EUA no total das exportações brasileiras despencou de 12,2% em outubro de 2024 para 6,9% no mês passado. No mesmo período, a fatia da China subiu de 23,6% para 28,8%. O diretor de Estatísticas e Estudos de Comércio Exterior do MDIC, Herlon Brandão, disse que a retração nos embarques para os EUA não está limitada aos produtos tarifados. "Possivelmente não é só um efeito direto de tarifas... Mesmo produtos que não foram tarifados estão caindo na exportação para os EUA", disse, argumentando ser provável que haja uma demanda menor do país para produtos em geral. "Combustíveis, por exemplo, não foram tarifados e estão caindo as exportações desse produto para os EUA, assim como celulose e ferro gusa, que estão entre as principais quedas. “As importações, por outro lado, caíram 0,8% em outubro, totalizando US$25,011 bilhões. Nesse caso, houve recuo de 2% no volume importado, enquanto o preço médio subiu 0,8%. Brandão disse que o principal determinante para o desempenho das importações é a demanda do setor produtivo nacional, impactada pelo desempenho da economia, que tem apresentado arrefecimento no período recente em meio ao aperto monetário promovido pelo Banco Central. "Na medida em que a economia desacelera, a demanda cai e cai a demanda por importados. Essa desaceleração da importação nos últimos meses está ligada a uma menor atividade econômica", afirmou. No acumulado de janeiro a outubro, o saldo comercial foi de US$52,394 bilhões, uma queda de 16,6% em relação ao observado no mesmo período de 2024. No período, as exportações somaram US$289,731 bilhões (+1,9%), e as importações, US$237,336 bilhões (+7,1%).

REUTERS

 

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