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CLIPPING DO SINDICARNE NÂș 983 DE 03 DE NOVEMBRO DE 2025

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Sindicato da IndĂșstria de Carnes e Derivados no Estado do ParanĂĄ

Ano 5 | nÂș 983 | 03 de novembro de 2025

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – BRASIL 

 

Boi gordo sobe R$ 15/@ em outubro em São Paulo; novilha gorda avança R$ 20/@

Com a oferta restrita de animais terminado e o encurtamento das escalas de abate dos frigorĂ­ficos brasileiros, os preços do boi gordo fecharam o mĂȘs com viĂ©s de alta nas principais praças nacionais, informam os analistas da Agrifatto e da Scot Consultoria. No PARANÁ: Boi: R$325,00 por arroba. Vaca: R$295,00. Novilha: R$310,00. Escalas de abate de sete dias. Boi China: R$ 318,00/@ (Ă  vista) e R$ 322,00/@ (prazo)

 

Nas contas da Scot Consultoria, somente no mercado paulista, as cotaçÔes do boi gordo direcionado ao mercado interno e do “boi China” subiram R$ 15/@ em outubro/25, para em R$ 318/@ e R$ 322/@, respectivamente (valores brutos, no prazo). Por sua vez, tambĂ©m no mercado paulista, a vaca gorda e a novilha terminada registraram avanço mensal de R$ 15/@ e R$ 20/@, respectivamente, para R$ 295/@ e R$ 310/@. Segundo o zootecnista Felipe Fabbri, analista da Scot, a valorização do boi gordo Ă© sustentada pelo forte ritmo das exportaçÔes brasileiras de carne bovina in natura, alĂ©m da oferta limitada de boiadas gordas. AlĂ©m disso, diz ele, ao longo do mĂȘs passado, a cotação do dĂłlar sobre o real esteve melhor do que em setembro/25, o que eleva ainda mais a competitividade da carne brasileira no mercado internacional. Segundo Fabbri, a possibilidade de um acordo entre Brasil e Estados Unidos para o fim do tarifaço sobre a carne bovina brasileira tambĂ©m anima o mercado. “AlĂ©m disso, o governo brasileiro indica que hĂĄ diĂĄlogo avançado com o governo do JapĂŁo e que hĂĄ a possibilidade, para um futuro nĂŁo tĂŁo distante, de que o paĂ­s compre carne bovina brasileira”, destaca Fabbri. Em relação Ă  demanda domĂ©stica, o fim de outubro/25 acelerou a procura por indĂșstrias com escalas mais curtas para a aquisição de boiadas – que, com maiores dificuldades, tĂȘm tido que ofertar mais pela arroba. “Nesta virada de mĂȘs, perĂ­odo marcado pelo pagamento dos salĂĄrios, o escoamento interno de carne bovina tende a ganhar força”, acrescenta Fabbri. AlĂ©m disso, demanda interna tambĂ©m pode ficar mais aquecida diante do pagamento da primeira parcela do 13Âș e da aproximação das festas de final de ano, quando hĂĄ uma maior procura pelos cortes prĂłprios para churrasco. CotaçÔes do boi gordo desta sexta-feira (31/10), conforme levantamento diĂĄrio da Agrifatto: SÃO PAULO: Boi comum: R$325,00 a arroba. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$325,00. Vaca: R$295,00. Novilha: R$310,00. Escalas de abates de sete dias. MINAS GERAIS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de oito dias. MATO GROSSO DO SUL: Boi Comum: R$325,00. Boi China: R$325,00. MĂ©dia: R$325,00. Vaca: R$295,00. Novilha R$310,00. Escalas de sete dias. MATO GROSSO: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. TOCANTINS e PARÁ: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$275,00. Novilha: R$285,00. Escalas de abate de sete dias. GOIÁS: Boi comum: R$300,00 a arroba. Boi China/Europa: R$310,00. MĂ©dia: R$305,00. Vaca: R$280,00. Novilha: R$290,00. Escalas de abate de sete dias. RONDÔNIA: Boi: R$285,00 a arroba. Vaca: R$260,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de nove dias. MARANHÃO: Boi: R$290,00 por arroba. Vaca: R$265,00. Novilha: R$270,00. Escalas de abate de oito dias. Preços brutos do “boi-China” nesta sexta-feira (31/10), de acordo com levantamento diĂĄrio da Scot Consultoria: SÃO PAULO: R$ 318,00/@ (Ă  vista) e R$ 322,00/@ (prazo). MINAS GERAIS (Exceto regiĂŁo Sul): R$ 306,00/@ (Ă  vista) e R$ 310,00/@ (prazo). MATO GROSSO: R$ 308,00/@ (Ă  vista) e R$ 310,00/@ (prazo). MATO GROSSO DO SUL: R$ 321,00/@ (Ă  vista) e R$ 325,00/@ (prazo) GOIÁS: R$ 306,00/@ (Ă  vista) e R$ 310,00/@ (prazo). PARÁ/PARAGOMINAS: R$ 301,50/@ (Ă  vista) R$ 305,00/@ e (prazo). PARÁ/REDENÇÃO E MARABÁ:  R$ 301,50/@ (Ă  vista) e R$ 305,00/@ (prazo). RONDÔNIA: R$ 286,50/@ (Ă  vista) e R$ 290,00/@ (prazo). ESPÍRITO SANTO: R$ 294,50/@ (Ă  vista) e R$ 298,00/@ (prazo). TOCANTINS: R$ 301,50/@ (Ă  vista) e R$ 305,00/@ (prazo).

AGRIFATTO/PORTAL DBO/SCOT CONSULTORIA

 

Agrifatto identifica encurtamento nas escalas de abate em sete praças pecuårias

Entre os frigorĂ­ficos paulistas, as programaçÔes sofreram redução de 2 dias Ășteis no comparativo semanal, encerrando a sexta-feira (31/10) em apenas 6 dias Ășteis

 

Ao longo desta semana encerrada em 31/10, as escalas de abate dos frigoríficos sofreram encurtamento em sete das nove praças pecuårias monitoradas semanalmente pela Agrifatto.

No entanto, na mĂ©dia nacional, as programaçÔes ainda seguem em sete dias Ășteis, o mesmo quadro apresentado no fechamento da semana anterior (24/10), de acordo com a apuração da consultoria. Considerando os nove Estados acompanhados pela Agrifatto, SĂŁo Paulo se destacou nesta semana, apresentando redução nas escalas em dois dias Ășteis no comparativo semanal, encerrando a sexta-feira (31/10) em apenas seis dias Ășteis. Segundo o levantamento da Agrifatto, as praças do ParanĂĄ e de Mato Grosso registraram estabilidade nas programaçÔes de abate, em relação ao quadro da semana anterior (encerrada em 24/10), mantendo os mesmos sete dias Ășteis. Nas praças paraense, sul-mato-grossense e goiana, a consultoria identificou redução em um dia Ăștil nas escalas de abate, finalizando a semana em seis dias de programação cada. Em Tocantins e de Minas Gerais tambĂ©m houve recuo semanal de um dia Ăștil, com ambas finalizando a semana em sete dias de programação. RondĂŽnia terminou a semana com queda de um dia Ăștil nas escalas, fechando em 9 dias.

PORTAL DBO

 

SUÍNOS

 

IndĂșstria nĂŁo consegue repasses e preços da carne suĂ­na caem em outubro

O mĂȘs de outubro foi negativo para os preços da suinocultura brasileira. Segundo o analista e consultor da Safras & Mercado, Allan Maia, o ritmo de negĂłcios ao longo da cadeia evoluiu de maneira truncada.

 

O analista aponta que o cenĂĄrio da carne foi desafiador e a indĂșstria nĂŁo conseguiu repassar preços, o que acabou impactando tambĂ©m a dinĂąmica do vivo. “A indĂșstria atuou com cautela nas compras, entĂŁo por mais que o suinicultor sinalizou que a oferta de animais esteve sob controle, os preços do vivo nĂŁo conseguiram encontrar espaço para altas”, explicou.

Outro ponto positivo, de acordo com Maia, Ă© a exportação. “Os trabalhos continuam apresentando nĂșmeros robustos, favorecendo enxugamento da disponibilidade domĂ©stica”, disse. Maia explica que, olhando para frente, o inĂ­cio de novembro traz uma perspectiva mais otimista. A entrada dos salĂĄrios na economia, somada ao pagamento do 13o e Ă  aproximação das festividades de fim de ano – perĂ­odo tradicionalmente marcado pelo aumento no consumo de carne suĂ­na – tende a favorecer a recuperação da demanda interna. O analista conclui afirmando que o movimento pode contribuir para uma melhora nos preços e para um equilĂ­brio do mercado no curto prazo. Levantamento de Safras & Mercado apontou que o mercado de suĂ­no vivo no Brasil registrou queda nos preços em outubro nas principais praças do paĂ­s. A mĂ©dia de preços do Centro-Sul caiu 1,11%, passando de R$ 7,97 para R$ 7,89 por quilo. A mĂ©dia de preços pagos pelos cortes de pernil no atacado caiu 0,79%, passando de R$ 13,51 para R$ 13,40. A carcaça teve desvalorização de 1,78%, passando de R$ 12,61 para R$ 12,38. A anĂĄlise mensal de preços de Safras & Mercado apontou que a arroba suĂ­na em SĂŁo Paulo foi de R$ 168,00 para R$ 166,00. Na integração do Rio Grande do Sul, o quilo vivo continuou em R$ 6,75 e no interior do estado foi de R$ 8,45 para R$ 8,40. Em Santa Catarina, o preço do quilo na integração seguiu em R$ 6,70 e no interior catarinense de R$ 8,45 para R$ 8,30. No ParanĂĄ, o preço do quilo vivo registrou baixa de R$ 8,60 para R$ 8,40 no mercado livre e, na integração, permaneceu em R$ 6,90. No Mato Grosso do Sul, a cotação em Campo Grande teve decrĂ©scimo de R$ 8,10 para R$ 8,00 e, na integração, estabilidade de R$ 6,70. Em GoiĂąnia, os preços recuaram de R$ 8,10 para R$ 8,00. No interior de Minas Gerais, os preços tiveram desvalorização de R$ 8,40 para R$ 8,30 e, no mercado independente, de R$ 8,60 para R$ 8,50. Em Mato Grosso, o preço do quilo vivo em RondonĂłpolis teve perda de R$ 8,20 para R$ 8,00 e, na integração do estado, continuou em R$ 7,20. As exportaçÔes de carne suĂ­na “in natura” do Brasil renderam US$ 272,360 milhĂ”es em outubro (18 dias Ășteis), com mĂ©dia diĂĄria de US$ 15,131 milhĂ”es. A quantidade total exportada pelo paĂ­s no perĂ­odo chegou a 106,487 mil toneladas, com mĂ©dia diĂĄria de 5,916 mil toneladas. O preço mĂ©dio ficou em US$ 2.557,7.

Em relação a outubro de 2024, houve avanço de 13% no valor médio diårio, alta de 11,9% na quantidade média diåria e elevação de 1% no preço médio. Os dados são da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).

AGÊNCIA SAFRAS & MERCADO

 

Preço médio do suíno cai em outubro, diz Cepea

ApĂłs atingir a mĂĄxima do ano em setembro, o preço mĂ©dio do suĂ­no vivo caiu em outubro, aponta levantamento do Cepea. Segundo o Centro de Pesquisas, a pressĂŁo vem da demanda domĂ©stica enfraquecida, sobretudo nesta segunda quinzena do mĂȘs.

 

A retração da procura de frigorĂ­ficos por novos lotes para abate, por sua vez, pode estar atrelada Ă  maior competitividade das carnes concorrentes, como boi e frango. Para novembro, parte dos agentes consultados pelo Cepea acredita em alta na cotação do suĂ­no vivo, fundamentada na menor disponibilidade interna e no tradicional aquecimento da demanda em final de ano. Por outro lado, alguns agentes estĂŁo receosos de que os valores elevados do animal em setembro sejam repassados Ă  carne, podendo reduzir a procura final por parte da população. De acordo com apuração do Centro de Pesquisas, os preços de comercialização do suĂ­no geralmente apresentam avanços no Ășltimo trimestre do ano.

Cepea

 

FRANGOS

 

Boa reposição ajusta oferta de carne de frango em outubro

A avicultura de corte apresentou um mĂȘs de preços positivos no atacado e mercados independentes do vivo. De acordo com o analista de Safras & Mercado, Fernando Iglesias, no decorrer de outubro foi observado uma oferta ajustada, com boa reposição ao longo da cadeia.

 

“No atacado, preços em alta. Houve boa evolução da demanda, com cortes do frango competitivos frente a produtos concorrentes, principalmente em relação a carne bovina”, disse o analista. Ele explica tambĂ©m que a exportação vem melhorando bem, o que contribui para o ajuste da disponibilidade no interior do paĂ­s. AlĂ©m disso, os agentes ainda estĂŁo na expectativa da China nas compras, o que pode acontecer em breve e que ajudaria ainda mais nos resultados. “O Ășltimo bimestre tende a ser positivo para carne de frango, pelos mesmas variĂĄveis citadas para carne suĂ­na. Teremos festividades e dĂ©cimo terceiro, turbinando a economia”, concluiu Iglesias. Segundo levantamento de Safras & Mercado, no atacado de SĂŁo Paulo, os preços dos cortes congelados de frango tiveram mudanças ao longo do mĂȘs. O preço do quilo do peito teve alta de R$ 10,00 para R$ 11,00, o quilo da coxa de R$ 7,60 para R$ 8,10 e o quilo da asa de R$ 11,00 para R$ 11,10. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve avanço de R$ 10,10 para R$ 11,20, o quilo da coxa de R$ 7,80 para R$ 8,30 e o quilo da asa de R$ 11,20 para R$ 11,30. Nos cortes resfriados vendidos no atacado, o cenĂĄrio da semana tambĂ©m apresentou alteraçÔes nas cotaçÔes durante o mĂȘs. No atacado, o preço do quilo do peito valorizou de R$ 10,10 para R$ 11,10, o quilo da coxa de R$ 7,70 para R$ 8,20 e o quilo da asa de R$ 11,10 para R$ 11,20. Na distribuição, o preço do quilo do peito teve ganho de R$ 10,20 para R$ 11,30, o quilo da coxa de R$ 7,90 para R$ 8,40 e o quilo da asa de R$ 11,30 para R$ 11,40. O levantamento mensal realizado por Safras & Mercado nas principais praças de comercialização do Brasil apontou que, em Minas Gerais, o quilo vivo seguiu em R$ 5,60 e, em SĂŁo Paulo, em R$ 6,40. Na integração catarinense a cotação do frango continuou em R$ 4,75. Na integração do oeste do ParanĂĄ, a cotação permaneceu em R$ 4,90 e, na integração do Rio Grande do Sul, em R$ 4,75. No Mato Grosso do Sul, o preço do quilo vivo do frango teve estabilidade de R$ 5,55. Em GoiĂĄs, a cotação seguiu em R$ 5,55 e, no Distrito Federal, em R$ 5,60. Em Pernambuco, o quilo vivo subiu de R$ 7,00 para R$ 8,00, no CearĂĄ de R$ 7,50 para R$ 8,30 e, no ParĂĄ, de R$ 7,25 para R$ 8,50. As exportaçÔes de carne de aves e suas miudezas comestĂ­veis, frescas, refrigeradas ou congeladas do Brasil renderam US$ 664,259 milhĂ”es em outubro (18 dias Ășteis), com mĂ©dia diĂĄria de US$ 36,903 milhĂ”es. A quantidade total exportada pelo paĂ­s chega a 395,074 mil toneladas, com mĂ©dia diĂĄria de 21,948 mil toneladas. O preço mĂ©dio da tonelada ficou em US$ 1.681,4. Em relação a outubro de 2024, hĂĄ recuo de 2% no valor mĂ©dio diĂĄrio, alta de 11,1% na quantidade mĂ©dia diĂĄria e baixa de 11,8% no preço mĂ©dio. Os dados foram divulgados pela Secretaria de ComĂ©rcio Exterior.

AGÊNCIA SAFRAS & MERCADO

 

Avicultor paulista atinge poder de compra recorde para o farelo de soja

Cenårio estå atrelado à forte reação das cotaçÔes do frango vivo e à desvalorização do farelo.

Farelo de soja Ă© um dos principais insumos da avicultura

 

O poder de compra de avicultores paulistas em relação ao farelo de soja, um dos principais insumos da atividade, atingiu recorde em outubro. CĂĄlculos do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) indicam que, neste mĂȘs, com a venda de um quilo de frango vivo no Estado de SĂŁo Paulo, foi possĂ­vel adquirir 3,85 quilos de farelo, volume 10% superior ao de setembro e expressivos 49,3% acima do registrado em outubro de 2024, em termos reais (valores deflacionados pelo IGP-DI). Essa foi a maior taxa desde o inĂ­cio da sĂ©rie histĂłrica do Cepea, em julho de 2004. Segundo o Cepea, esse resultado evidencia que, apesar dos desafios trazidos pelo caso de gripe aviĂĄria em maio deste ano em uma granja comercial no Rio Grande do Sul, o setor avĂ­cola nacional se mostrou eficaz, cumprindo todos os protocolos exigidos pelo momento e garantindo uma recuperação rĂĄpida. Pesquisadores explicam que esse cenĂĄrio mais favorĂĄvel ao avicultor estĂĄ atrelado, sobretudo, Ă  forte reação das cotaçÔes do frango vivo no mercado interno, que jĂĄ operam em patamares prĂ©-gripe aviĂĄria, e Ă  desvalorização do farelo de soja.

GLOBO RURAL

 

GOVERNO

 

Brasil abre mercado de farinha de sangue bovino para ColĂŽmbia

Com o anĂșncio, o agronegĂłcio brasileiro alcança 471 aberturas de mercado desde o inĂ­cio de 2023

 

O governo brasileiro e o governo da ColĂŽmbia concluĂ­ram negociação sanitĂĄria para que o Brasil exporte farinha de sangue bovino para aquele paĂ­s. Trata-se de insumo com alto teor proteico, utilizado na produção de ração para animais. A ColĂŽmbia tem cerca de 52 milhĂ”es de habitantes e estima-se que mais da metade das famĂ­lias tĂȘm pelo menos um animal de estimação, o que representa importante mercado para produtores brasileiros do setor. Em 2024, o Brasil exportou mais de US$ 863 milhĂ”es em produtos agropecuĂĄrios para a ColĂŽmbia, com destaque para papel e celulose, açĂșcar refinado, cafĂ© e raçÔes para animais. Com o anĂșncio, o agronegĂłcio brasileiro alcança 471 aberturas de mercado desde o inĂ­cio de 2023.

MAPA

 

MEIO AMBIENTE

 

Brasil pode adicionar até R$ 94,8 bilhÔes ao PIB por ano até 2030 com tecnologias sustentåveis no agro, aponta estudo da FGV

PrĂĄticas agrĂ­colas e pecuĂĄrias de baixo carbono tĂȘm potencial de impulsionar a economia nacional, gerar centenas de milhares de empregos e reduzir emissĂ”es significativas de CO₂ atĂ© 2030.

 

Um novo estudo realizado pelo ObservatĂłrio de Bioeconomia da Fundação Getulio Vargas (FGV), com apoio do Instituto EquilĂ­brio e da Agni, revela que a adoção de tecnologias sustentĂĄveis no campo pode se tornar um dos motores mais relevantes para o crescimento econĂŽmico do Brasil nos prĂłximos anos. De acordo com as estimativas do levantamento “Potencial EconĂŽmico das PrĂĄticas SustentĂĄveis na Agricultura e PecuĂĄria”, o aumento da adoção de quatro tecnologias agrĂ­colas e pecuĂĄrias de baixa emissĂŁo de carbono — biocombustĂ­veis, bioinsumos, sistema de plantio direto e terminação intensiva de gado — pode gerar, isoladamente, um impacto potencial de atĂ© R$ 94,8 bilhĂ”es por ano no PIB brasileiro atĂ© 2030, considerando um PIB de referĂȘncia de 2024 (R$ 11,7 trilhĂ”es). A anĂĄlise foca no impacto isolado de cada uma dessas tecnologias, sem sobrepor seus efeitos, o que reforça a robustez dos resultados. Sozinhos, os biocombustĂ­veis podem gerar R$ 71,4 bilhĂ”es adicionais ao ano, seguidos por R$ 15,2 bilhĂ”es com bioinsumos, R$ 4,7 bilhĂ”es com a ampliação do plantio direto e R$ 3,5 bilhĂ”es com a intensificação da terminação bovina.

“O estudo mostra que uma Ășnica tecnologia, como os bioinsumos, pode adicionar atĂ© 0,13% ao PIB por ano. Em um paĂ­s que cresce a 2%, isso Ă© mais de 6% do crescimento total vindo sĂł de uma prĂĄtica de baixo carbono”, explica CĂ­cero Lima, pesquisador responsĂĄvel pelo estudo.

"Este estudo mostra com clareza que a adoção de tecnologias sustentĂĄveis gera valor real para o produtor rural e para a sociedade como um todo. NĂŁo se trata apenas de preservar o meio ambiente — Ă© uma agenda de produtividade, renda e geração de oportunidades. Para transformar esse potencial em realidade, o Brasil precisa de polĂ­ticas pĂșblicas consistentes e mecanismos de financiamento que incentivem essa transição no campo", afirma Eduardo Bastos, CEO do Instituto EquilĂ­brio. AlĂ©m do impacto macroeconĂŽmico, as tecnologias analisadas tambĂ©m tĂȘm efeitos expressivos na geração de emprego. A adoção em larga escala pode criar mais de 700 mil ocupaçÔes diretas atĂ© o fim da dĂ©cada, com destaque para os setores ligados Ă  bioenergia e Ă  produção agrĂ­cola de alta eficiĂȘncia. No caso da pecuĂĄria, a expansĂŁo da terminação intensiva — sistema que antecipa o abate e aumenta o ganho de peso do rebanho — tambĂ©m pode gerar efeitos relevantes. Se a adoção crescer conforme projetado, o nĂșmero de animais em manejo intensivo deve passar de 8 para 13,5 milhĂ”es de cabeças atĂ© 2030. Essa mudança contribuiria para uma redução de 19,3 MtCO₂ e nas emissĂ”es da pecuĂĄria bovina, associada ao menor tempo de permanĂȘncia dos animais no sistema. “A intensificação da pecuĂĄria reduz emissĂ”es sem reduzir produção. Pelo contrĂĄrio: torna o sistema mais eficiente, mais rentĂĄvel e mais sustentĂĄvel”, reforça CĂ­cero Lima. “Os dados mostram que o crescimento verde Ă©, sim, possĂ­vel. Mas mais do que isso, ele Ă© desejĂĄvel e economicamente vantajoso. O desafio agora Ă© transformar esse potencial em polĂ­tica pĂșblica, financiamento e escala”, conclui Eduardo Bastos, CEO do Instituto EquilĂ­brio.

EG8 Comunicação

 

NOTÍCIAS SETORIAIS – PARANÁ

 

Tarifa média por quilÎmetro cai 33% no Paranå com os novos leilÔes

Comparativo refere-se aos contratos anteriores. O desconto aumenta para 52,13% caso os valores fossem atualizados com a inflação. Até 2021, a tarifa base por quilÎmetro rodado tinha valores médios de R$ 0,1919 em pistas simples e de R$ 0,2675 em rodovias duplicadas, que caíram respectivamente para R$ 0,1281 e R$ 0,1793 com as novas concessÔes.

 

Com o Ășltimo leilĂŁo das concessĂ”es rodoviĂĄrias do ParanĂĄ, realizado na quinta-feira (30) na Bolsa de Valores de SĂŁo Paulo (B3), a tarifa mĂ©dia das concessĂ”es no Estado vai ficar 33% mais barata em comparação aos contratos anteriores, encerrados em 2021. O desconto aumenta para 52,13% caso os valores fossem atualizados com a inflação. AtĂ© 2021, a tarifa base por quilĂŽmetro rodado tinha valores mĂ©dios de R$ 0,1919 em pistas simples e de R$ 0,2675 em rodovias duplicadas, que caĂ­ram respectivamente para R$ 0,1281 e R$ 0,1793 com as novas concessĂ”es. O projeto de cada lote levado a leilĂŁo na B3 jĂĄ previa valores menores aos praticados anteriormente, e venceu o certame a empresa que ofereceu o maior desconto na tarifa por quilĂŽmetro rodado. Uma das inovaçÔes do programa paranaense foi manter o desconto como critĂ©rio, sem cobrar a outorga das concessionĂĄrias, onerando menos os usuĂĄrios das rodovias. No Lote1, o Grupo PĂĄtria ofereceu o maior desconto, de 18,25%. Com isso, o valor da tarifa base por quilĂŽmetro rodado ficou em R$ 0,09787 para pistas simples e R$ 0,13703 para pistas duplas. JĂĄ o ConsĂłrcio Infraestrutura PR, do Grupo EPR, ofereceu desconto de 0,08% no Lote2, derrubando as tarifas para R$ 0,11912 (pista simples) e R$ 0,16678 (pista dupla). Os dois contratos estĂŁo em vigĂȘncia desde janeiro de 2024. O Grupo Motiva (antiga CCR S.A.) ofereceu o maior desconto nos leilĂ”es das concessĂ”es rodoviĂĄrias do ParanĂĄ, com redução de 26,6% nas tarifas do Lote3. Com isso, os valores por quilĂŽmetro rodado ficaram em R$ 0,10713 (pista simples) e R$ 0,14999 (pista dupla). Na semana passada, novamente o Grupo EPR arrematou o Lote 4 com desconto de 21,3%, baixando as tarifas para R$ 0,13212 (pista simples) e R$ 0,18497 (pista dupla). O leilĂŁo do Lote 5 aconteceu nesta quinta-feira (30), com mais um trecho arrematado pelo Grupo PĂĄtria com o desconto de 23,83%. Com isso, as tarifas passarĂŁo para R$ 0,13643 (pista simples) e R$ 0,19100 (pista dupla). Por fim, o Lote 6 foi vencido pelo Grupo EPR, que desta vez ofereceu desconto de 0,08%, baixando as tarifas-base para R$ 0,17564 (pista simples) e R$ 0,24590 (pista dupla). Junto com o Lote 3, esse contrato estĂĄ em vigor desde abril deste ano. De acordo com os contratos de concessĂŁo, todos os usuĂĄrios que escolherem pagar as tarifas de maneira automĂĄtica (tag) terĂŁo um desconto de 5% em qualquer praça de pedĂĄgio do ParanĂĄ. Para isso, os veĂ­culos devem ter uma tag eletrĂŽnica instalada no para-brisa, que permite a cobrança automĂĄtica dos valores. Outra novidade Ă© que hĂĄ um percentual de desconto progressivo para usuĂĄrios frequentes. Os contratos preveem redução progressiva nas tarifas de acordo com o nĂșmero de vezes que o usuĂĄrio trafegar em um mesmo trecho. O desconto serĂĄ aplicado progressivamente da 1ÂȘ atĂ© a 30ÂȘ passagem do veĂ­culo e apĂłs isso a menor tarifa possĂ­vel se repetirĂĄ atĂ© o fim do mĂȘs, dependendo do fluxo do motorista. 

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

 

85% dos municĂ­pios paranaenses tĂȘm saldo positivo de empregos em 2025

Dos 399 municípios do Paranå, 341 registraram um volume de contrataçÔes de empregados com carteira assinada acima das demissÔes entre janeiro e setembro deste ano, segundo dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).

 

Isso significa que mais de 85% das cidades paranaenses tĂȘm saldo positivo de empregos no ano, um reflexo direto dos mais de 121 mil postos de trabalho formais gerados no Estado em 2025. Curitiba lidera no volume total de contrataçÔes com um saldo de 24.983 empregos com carteira assinada – resultado de 449.286 admissĂ”es e 424.303 desligamentos nos nove primeiros meses deste ano. O Ă­ndice foi puxado principalmente pelo setor de serviços, com 17.565 novas vagas abertas, e o comĂ©rcio, com 4.041. O desempenho tambĂ©m coloca a Capital paranaense como a sexta cidade com maior nĂșmero de empregos gerados em 2025. 

A vice-liderança estadual ficou com Londrina, onde foram criados 8.940 novos empregos. A segunda cidade mais populosa do Estado tambĂ©m teve como principal destaque o setor de serviços, com 5.952 postos de trabalho, mas tambĂ©m foi fortemente influenciada pela construção civil (1.320 vagas) e a indĂșstria (1.047). O pĂłdio paranaense Ă© completado por SĂŁo JosĂ© dos Pinhais, na RegiĂŁo Metropolitana de Curitiba (RMC). Dos 5.987 novos empregados em 2025, 3.358 começaram a trabalhar com prestação de serviços e outros 1.254 na indĂșstria. Com exceção da agropecuĂĄria, que manteve nĂ­vel estĂĄvel de empregos, todos os segmentos registraram saldo positivo de contrataçÔes na cidade. A RMC, aliĂĄs, deu uma contribuição expressiva para o volume total de empregos com carteira assinada gerados no ParanĂĄ desde janeiro. AlĂ©m de Curitiba e SĂŁo JosĂ© dos Pinhais, os maiores saldos foram registrados em Colombo (2.675 vagas), Fazenda Rio Grande (2.000), AraucĂĄria (1.974), Pinhais (1.691) e Almirante TamandarĂ© (1.371). Outra regiĂŁo onde o mercado de trabalho estĂĄ mais aquecido Ă© o Oeste do ParanĂĄ. Cascavel lidera com 5.238 novas vagas abertas, seguida por Toledo (4.155), Foz do Iguaçu (2.485), Assis Chateaubriand (995), Marechal CĂąndido Rondon (698) e Medianeira (684). O Sudoeste vive situação parecida, puxado pelo desempenho de Pato Branco (1.783 empregos), Dois Vizinhos (1.583) e Francisco BeltrĂŁo (784). AlĂ©m dos municĂ­pios jĂĄ citados, outras cidades-polo de suas respectivas regiĂ”es tambĂ©m tiveram alta na criação de postos de trabalho. É o caso, por exemplo, de MaringĂĄ, no Noroeste, com 5.209 vagas; Ponta Grossa, nos Campos Gerais (4.155); ParanaguĂĄ, no Litoral (1.544); e Apucarana, no Vale do IvaĂ­ (1.191). 

AGÊNCIA ESTADUAL DE NOTÍCIAS

 

ECONOMIA/INDICADORES

 

DĂłlar fecha dia estĂĄvel, mas encerra mĂȘs com avanço

O dĂłlar teve variaçÔes modestas durante toda a sessĂŁo e encerrou a sexta-feira quase estĂĄvel, em meio Ă  definição da Ptax de fim de mĂȘs e Ă  alta da moeda norte-americana no exterior.

 

O dĂłlar Ă  vista fechou com leve baixa de 0,04%, aos R$5,3795. Na semana, a moeda acumulou queda de 0,25%, mas no mĂȘs contabilizou alta de 1,07%. Às 17h05, na B3 o dĂłlar para dezembro – que na sexta-feira se tornou o mais lĂ­quido no Brasil -- cedia 0,15%, aos R$5,4140.

Calculada pelo Banco Central com base nas cotaçÔes do mercado Ă  vista, a Ptax serve de referĂȘncia para a liquidação de contratos futuros. No fim de cada mĂȘs, agentes financeiros tentam direcionĂĄ-la a nĂ­veis mais convenientes Ă s suas posiçÔes, sejam elas compradas (no sentido de alta das cotaçÔes) ou vendidas em dĂłlar (no sentido de baixa). A Ptax foi definida no inĂ­cio da tarde, em R$5,3843 na venda, mas depois disso o dĂłlar Ă  vista pouco se afastou da estabilidade. “O dĂłlar se valorizou ontem com as indicaçÔes do Federal Reserve de que nĂŁo hĂĄ tanta confiança para um novo corte de juros em dezembro nos Estados Unidos”, pontuou Thiago Avallone, especialista em cĂąmbio da Manchester Investimentos. “Hoje, atĂ© o horĂĄrio de fechamento da Ptax, o dĂłlar atĂ© se valorizou um pouco, mas depois caiu”, acrescentou. De fato, Ă s 12h25, quando a Ptax ainda nĂŁo havia sido determinada, o dĂłlar Ă  vista atingiu a cotação mĂĄxima de R$5,4005 (+0,35%). Definida a Ptax, o dĂłlar Ă  vista se reaproximou da estabilidade.

No exterior, após registrar sinais mistos no início do dia, o dólar se fortaleceu ante divisas pares do real, como o rand sul-africano e o peso mexicano, mas os movimentos também eram contidos em função da agenda fraca de indicadores e eventos.

REUTERS

 

Ibovespa fecha acima dos 149 mil pontos pela 1ÂȘ vez com ajuda de Vale

O Ibovespa fechou acima dos 149 mil pontos pela primeira vez na sexta-feira, renovando måximas em todos os pregÔes da semana e confirmando o terceiro ganho mensal, com a performance no dia apoiada principalmente nas açÔes da Vale, após resultado e com expectativas sobre dividendo extraordinårio.

 

Índice de referĂȘncia do mercado acionĂĄrio brasileiro, o Ibovespa avançou 0,51%, a 149.540,43 pontos, nova mĂĄxima de fechamento, completando oito pregĂ”es seguidos de alta. A Ășltima sĂ©rie de oito ganhos aconteceu em agosto de 2024. Uma sequĂȘncia maior, apenas em julho do ano passado, com 11 altas. Na mĂĄxima do dia, o Ibovespa alcançou 149.635,9 pontos, novo pico intradia. Na mĂ­nima, registrou 148.773,79 pontos. Na semana, acumulou uma valorização de 2,3%, assegurando um avanço de 2,26% em outubro -- apĂłs alta de 3,40% em setembro e de 6,28% em agosto. Em 2025, sobe 24,32%. O volume financeiro na bolsa paulista somou R$23,57 bilhĂ”es nesta sexta-feira. Na visĂŁo do analista Sidney Lima, da Ouro Preto Investimentos, o movimento reflete uma confiança na resiliĂȘncia do mercado local, sustentado por lucros corporativos sĂłlidos e por uma visĂŁo de que o ciclo de cortes de juros no Brasil e no mundo deve ganhar fĂŽlego nos prĂłximos meses. "Ainda assim, Ă© um momento que exige atenção: quanto mais o Ă­ndice se aproxima de patamares recordes, maior Ă© a sensibilidade a revisĂ”es de expectativa e movimentos abruptos de correção", ponderou. Em meio a balanços corporativos, agentes financeiros tambĂ©m repercutiram dados mostrando que a taxa de desemprego no Brasil encerrou o terceiro trimestre em 5,6% e que a dĂ­vida pĂșblica bruta do paĂ­s como proporção do PIB fechou setembro em 78,1%, contra 77,5% no mĂȘs anterior.

REUTERS

 

Desemprego segue em 5,6% no 3Âș trimestre e repete menor patamar da histĂłria 

A taxa de desemprego do Brasil manteve o ritmo de estabilidade e fechou o terceiro trimestre em 5,6%, mostram dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica).

O percentual é o mesmo registrado nos dois meses anteriores e reforça a manutenção do desemprego no menor patamar da série histórica da Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), iniciada em 2012.

 

Desemprego encerrou o terceiro trimestre no menor nĂ­vel da histĂłria. O resultado apurado mostra que 5,6% dos brasileiros buscaram, sem sucesso, uma colocação profissional entre julho e setembro. A taxa repete, pelo terceiro mĂȘs consecutivo, o menor volume de desocupados da sĂ©rie do IBGE. No mesmo perĂ­odo do ano passado, a taxa de desemprego era de 6,4%. Cerca de 6,04 milhĂ”es de brasileiros procuram emprego. O total representa uma renovação do menor patamar da sĂ©rie histĂłrica ao aparecer abaixo do nĂșmero alcançado em agosto, quando 6,08 milhĂ”es de trabalhadores procuravam emprego. Em setembro do ano passado, 6,85 milhĂ”es buscavam por uma colocação profissional. Total de trabalhadores se estabiliza no patamar recorde de 102,4 milhĂ”es. Ao mesmo tempo, o nĂ­vel de ocupação, indicador formado pelo percentual de pessoas ocupadas na população em idade de trabalhar, foi de 58,7% no intervalo entre os meses de julho e setembro. NĂșmero de empregados com carteira de trabalho assinada tambĂ©m renova recorde. Segundo a Pnad, o nĂșmero de profissionais formais no setor privado alcançou 39,229 milhĂ”es. Apesar da leve estabilidade no trimestre, o total cresceu 2,7% (mais 1 milhĂŁo de pessoas) em um ano. Taxa de informalidade do mercado de trabalho equivale a 37,8% da população ocupada. O percentual Ă© o mesmo registrado no perĂ­odo entre abril e junho e corresponde a 38,7 milhĂ”es de trabalhadores. Na comparação com o mesmo perĂ­odo do ano passado, o percentual caiu 1 ponto percentual, o equivalente a 39,2 milhĂ”es de profissionais. Força de trabalho potencial recuou para 5,2 milhĂ”es, menor nĂ­vel desde dezembro de 2015. O IBGE ressalta que, durante a pandemia, no trimestre de maio a julho de 2020, esse indicador havia chegado ao seu auge de 13,8 milhĂ”es. O dado Ă© sustentado pela queda da população desalentada, que caiu para 2,637 milhĂ”es, depois de ter atingido seu maior valor 5,829 milhĂ”es no trimestre finalizado em março de 2021. O nĂșmero Ă© referente Ă queles que haviam desistido de procurar uma colocação. O nĂ­vel da ocupação em patamares elevados nos Ășltimos meses indica a sustentabilidade da retração do desemprego ao longo de 2025> Remuneração dos trabalhadores Ă© a maior da histĂłria para o trimestre. O salĂĄrio mĂ©dio habitual dos trabalhadores no Brasil foi de R$ 3.507, valor mais alto da sĂ©rie para todos os perĂ­odos. O rendimento supera em 0,3% o resultado do segundo trimestre deste ano (R$ 3.497) e Ă© 4% superior ao registrado no mesmo perĂ­odo do ano passado (R$ 3.373).

UOL ECONOMIA

 

IndĂșstria brasileira perde fĂŽlego e despenca em ranking global 

PaĂ­s perde 21 postos em lista e cai para a 59ÂȘ posição no 2Âș trimestre, em cenĂĄrio de juros altos e endividamento das famĂ­lias

O Brasil caiu da 38ÂȘ posição do primeiro trimestre para 59ÂȘ no segundo trimestre em ranking de desempenho da indĂșstria de transformação, em comparação entre 79 paĂ­ses, segundo estudo do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi) antecipado com exclusividade ao Valor. O trabalho foi produzido a partir de dados da Unido (United Nations Industrial Development Organization, agĂȘncia da ONU para promover o desenvolvimento industrial). O juro Ă©, sem qualquer surpresa, a principal razĂŁo citada por economistas para a mudança do posicionamento do Brasil na classificação a curto prazo, alĂ©m do maior nĂ­vel de endividamento das famĂ­lias. A diferença de desempenho da atividade industrial do paĂ­s e de outras naçÔes, no entanto, tambĂ©m Ă© explicada por fatores mais estruturais que tradicionalmente afetam o setor no paĂ­s, como baixa produtividade, burocracia, problemas de infraestrutura e carga tributĂĄria elevada e complexa, apontam. Os dados mostram o desempenho atĂ© o segundo trimestre, mas dados da Pesquisa Industrial Mensal - Produção FĂ­sica (PIM-PF), do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), mostram que a trajetĂłria de desaceleração se manteve nos Ășltimos meses. Para especialistas, o fim de 2025 e o começo de 2026 ainda sĂŁo de apreensĂŁo. E, mesmo que expectativas mais otimistas sobre redução de juros nos primeiros meses de 2026 se confirmem, o efeito positivo ainda deve demorar a aparecer na atividade industrial. “A indĂșstria estava em um bom momento, favorecida pelo crescimento da renda e do emprego, que vinha mobilizando a atividade industrial. SĂł que foi uma puxada grande do juro, de 10,50% para 15% em alguns meses, e deu esse freio na atividade”, afirma o diretor-executivo do Iedi e responsĂĄvel pelo estudo, Rafael Cagnin. Pelos dados da Unido, a indĂșstria de transformação global cresceu 1,1% no segundo trimestre, ante o primeiro, jĂĄ descontados os efeitos sazonais. A variação vai na contramĂŁo do resultado do Brasil, de queda de 0,6%. Como comparação, houve aumento mĂ©dio de 0,5% em AmĂ©rica Latina e Caribe. Esse contraste tambĂ©m aparece na comparação anual. No segundo trimestre, ante igual perĂ­odo de 2024, tambĂ©m com ajuste sazonal, a taxa foi de 4% no mundo e de 0,4% no Brasil. Na mĂ©dia de AmĂ©rica Latina e Caribe, houve expansĂŁo de 2,4%. A taxa para o Brasil Ă© diferente daquela do IBGE porque a Unido faz ajuste sazonal tambĂ©m na comparação anual. 

VALOR ECONÔMICO

 

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